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Bibliografia ..............................................................................................................................49
I.1.1 - CARACTERÍSTICAS
Basicamente, um controlador programável apresenta as seguintes características:
• Hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou reprogramação,
• com a mínima interrupção da produção;
• Capacidade de operação em ambiente industrial;
• Sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e substituição;
• Hardware ocupando espaço reduzido e apresentando baixo consumo de energia;
• Possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou sistema, através da
comunicação com computadores;
• Compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e saída;
• Capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que consomem
correntes de até 2 A;
• Hardware de controle que permite a expansão dos diversos tipos de módulos, de acordo
com a necessidade;
• Custo de compra e instalação competitivo em relação aos sistemas de controle
convencionais;
• Possibilidade de expansão da capacidade de memória;
• Conexão com outros CLP’s através de rede de comunicação.
I.2.1 - EVOLUÇÃO
Desde o seu aparecimento at. hoje, muita coisa evolui nos controladores lógicos. Esta
evolução está ligada diretamente ao desenvolvimento tecnológico da informática em suas
características de software e de hardware.
O que no seu surgimento era executado com componentes discretos, hoje se utiliza de
microprocessadores e microcontroladores de ultima geração, usando técnicas de
processamento paralelo, inteligência artificial, redes de comunicação, fieldbus, etc.
TERMINAL DE PROGRAÇÃO
PROCESSADOR
FONTE Unidade Central de
DE Processamento MEMÓRIA
ALIMENTAÇÃO (UCP)
INTERFACE
DE E/S
CARTÕES CARTÕES
DE DE
ENTRADA SAÍDA
Fim
Um dado importante de uma UCP. o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto para a
execução de uma varredura. Este tempo est. relacionado com o tamanho do programa do
usuário (em media 10 ms a cada 1.000 instruções).
Processamento por interrupção
Certas ocorrências no processo controlado não podem, algumas vezes, aguardar o ciclo
completo de execução do programa. Neste caso, ao reconhecer uma ocorrência deste tipo, a
UCP interrompe o ciclo normal de programa e executa outro programa chamado de rotina de
interrupção.
Esta interrupção pode ocorrer a qualquer instante da execução do ciclo de programa.
Ao finalizar esta situação o programa voltar. a ser executado do ponto onde ocorreu a
interrupção.
Uma interrupção pode ser necessária, por exemplo, numa situação de emergência onde
procedimentos referentes a esta situação devem ser adotados.
Início
Fim
Interrupção
Rotina de Interrupção
INICIALIZAÇÃO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
INICIALIZAÇÃO
No momento em que é ligado o CLP executa uma serie de operações pré-programadas,
gravadas em seu Programa Monitor:
• Verifica o funcionamento eletrônico da C.P.U., memorias e circuitos auxiliares;
• Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;
Me. Engº Robson Luiz Manfredi 7
• Verifica o estado das chaves principais (RUN / STOP, PROG, etc.);
• Desativa todas as saídas;
• Verifica a existência de um programa de usuário;
• Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe.
VERIFICAR ESTADO DAS ENTRADAS
O CLP lê os estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O
processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura (Scan) e normalmente é de alguns
microssegundos (scan time).
TRANSFERIR PARA A MEMÓRIA
Apos o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de
memoria chamada de Memoria Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser
um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memoria ser. consultada pelo CLP no
decorrer do processamento do programa do usuário.
COMPARAR COM O PROGRAMA DO USUÁRIO
O CLP ao executar o programa do usuário, apos consultar a Memoria Imagem das
Entradas, atualiza o estado da Memoria Imagem das Saídas, de acordo com as instruções
definidas pelo usuário em seu programa.
ATUALIZAR O ESTADO DAS SAÍDAS
O CLP escreve o valor contido na Memoria das Saídas, atualizando as interfaces ou
módulos de saída. Inicia - se então, um novo ciclo de varredura.
MEMÓRIA DO MEMÓRIA
PROGRAMA IMAGEM
MONITOR DAS E/S
CIRCUITOS MÓDULOS DE
BATERIA
AUXILIARES ENTRADA
255 377 FF
Arquitetura de memória de um CP
A arquitetura de memoria de um controlador programável pode ser constituída por
diferentes tipos de memoria.
A memoria do computador é onde se armazenam os dados que devem ser manipuladas
pelo computador (chamada memoria de dados) e também onde est. armazenado o programa
do computador (memoria de programa).
Aparentemente não existe uma diferença física entre as memorias de programa, apenas
utilizam-se memorias fixas para armazenar dados fixos ou programas e memorias que podem
As memorias ROM são designadas como memoria de programa por serem memorias
que não podem ser alteradas em estado normal de funcionamento, porem têm a vantagem
de não perderem as suas informações mesmo quando é desligada sua alimentação.
Tipo de Memória Descrição Observação
- Volátil
- Gravada pelo usuário
RAM ESTÁTICA Memória de Acesso Aleatório - Lenta
- Ocupa pouco espaço
- Menor custo
- Volátil
- Gravada pelo usuário
RAM DINÂMICA Memória de Acesso Aleatório - Rápida
- Ocupa pouco espaço
- Maior custo
- Não Volátil
ROM MÁSCARA Memória somente de leitura - Não permite apagamento
- Gravada pelo fabricante
- Não Volátil
Memória programável
PROM Somente de leitura
- Não permite apagamento
- Gravada pelo usuário
- Não Volátil
Memória programável/apagável
EPROM Somente de leitura
- Apagável por luz ultravioleta
- Gravada pelo usuário
- Não Volátil
EEPROM Memória programável/apagável
- Apagável eletricamente
FLASH EPROM Somente de leitura - Gravada pelo usuário
Estrutura
Independente dos tipos de memorias utilizadas, o mapa de memoria de um controlador
programável pode ser dividido em cinco áreas principais:
⇒ Memória executiva
⇒ Memória do sistema
⇒ Memória de status dos cartões de E/S ou Imagem
⇒ Memória de dados
⇒ Memória do usuário
MEMÓRIA EXECUTIVA
MEMÓRIA DO SISTEMA
MEMÓRIA DE STATUS
MEMÓRIA DE DADOS
MEMÓRIA DO USUÁRIO
Memória Executiva
É área de memoria onde se encontra o Programa Monitor que . o responsável pelo
funcionamento geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades
do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memorias do tipo PROM,
EPROM ou EEPROM (E2PROM). Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional
CIRCUITOS AUXILIARES
São circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do CLP. Alguns deles são:
➨ POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é
possível prever o estado logico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento
indevido de uma saída, que pode causar um acidente existe um circuito encarregado de
desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o
microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito . desabilitado.
➨ POWER - DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente
desenergizado. O conte.do das memorias pode ser perdido. Existe um circuito responsável
por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor desta cair abaixo de um limite
pré-determinado, o circuito é acionado interrompendo o processamento para avisar o
microprocessador e armazenar o conte.do das memorias em tempo hábil.
➨ WATCH-DOG-TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, o programa
não entre em “loop”, o que seria um desastre, existe um circuito denominado “Cão de
Guarda”, que deve ser acionado em intervalos de tempo pré-determinados. Caso não seja
acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando uma falha geral.
MÓDULOS OU INTERFACES DE E/S
Os dispositivos de entrada e saída são os circuitos responsáveis pela interação entre o
homem e a máquina; são os dispositivos por onde o homem pode introduzir informações na
máquina ou por onde a máquina pode enviar informações ao homem. Como dispositivos de
entrada podemos citar os seguintes exemplos: leitor de fitas magnéticas, leitor de disco
magnético, leitor de cartão perfurado, leitor de fita perfurada, teclado, painel de chaves,
conversor A/D, mouse, scaner, etc. Estes dispositivos têm por função a transformação de
dados em sinais elétricos codificados para a unidade central de processamento.
Como dispositivos de saída podemos citar os seguintes exemplos: gravador de fitas
magnéticas, gravador de discos magnéticos, perfurador de cartão, perfurador de fita,
impressora, vídeo, display, conversor D/A, canal de som, etc. Todos eles têm por função a
transformação de sinais elétricos codificados pela máquina em dados que possam ser
manipulados posteriormente ou dados que são imediatamente entendidos pelo homem.
Estes dispositivos são conectados à unidade central de processamento por intermédio
de "portas" que são interfaces de comunicação dos dispositivos de entrada e saída.
A estrutura de E/S (entradas e saídas) é encarregada de filtrar os vários sinais recebidos
ou enviados para os componentes externos do sistema de controle. Estes componentes ou
dispositivos no campo podem ser bot.es, chaves de fim de curso, contatos de relés, sensores
analógicos, termopares, chaves de seleção, sensores indutivos, lâmpadas sinalizadoras,
display de LED’s, bobinas de válvulas direcionais elétricas, bobinas de relés, bobinas de
contatores de motores, etc.
Em ambientes industriais, estes sinais de E/S podem conter ru.do elétrico, que pode
causar operação falha da UCP se o ru.do alcan.ar seus circuitos. Desta forma, a estrutura de
E/S protege a UCP deste tipo de ru.do, assegurando informações confiáveis. A fonte de
alimentação das E/S pode também constituir-se de uma .nica unidade ou de uma série de
fontes, que podem estar localizadas no próprio compartimento de E/S ou constituir uma
unidade à parte.
Os dispositivos do campo são normalmente selecionados, fornecidos e instalados pelo
usuário final do sistema do CLP. Assim, o tipo de E/S . determinado, geralmente, pelo nível
de tensão (e corrente, nas saídas) destes dispositivos. Os circuitos de E/S são tipicamente
fornecidos pelos fabricantes de CLP’s em módulos, cada um com 4, 8, 16 ou mais circuitos.
Além disso, a alimentação para estes dispositivos no campo deve ser fornecida
externamente ao CLP, uma vez que a fonte de alimentação do CLP’s é projetada para operar
somente com a parte interna da estrutura de E/S e não dispositivos externos.
Figura 2
Devemos atentar para o fato que no código BCD usamos para cada digito do display
apenas 4 bits, ao passo que utilizamos 7 bits no caso de usarmos diretamente os seguimentos
de cada dígito do display.
Devemos alterar também para que não se confunda os números formados a cada 4 bits
(BCD) com números formado pelo conjunto dos 16 bits. Neste caso, este último número nada
tem a ver com a codificação BCD usada. No exemplo acima, o número formado pelos
dezesseis bits é 24.
Relembrando: cada quatro bits, no código BCD, formam um número decimal de um dígito,
sem nenhuma relação com o próximo conjunto de 4 bits, e assim por diante.
BOTÃO
CHAVE
PRESSOSTATO
FLUXOSTATO
TERMOSTATO CARTÕES
CHAVE FIM DE CURSO
SENSOR INDUTIVO
CPU
SENSOR CAPACITIVO DISCRETOS
TECLADO
CHAVE BCD
FOTOCÉLULA
OUTROS
A entrada digital com fonte externa . o tipo mais utilizado, também neste caso a
característica da fonte de alimentação externa depender. da especificação do módulo de
entrada. Observe que as chaves que acionam as entradas situam-se no campo.
campo
PSH
fonte
As entradas dos CLP’s têm alta impedância e por isso não podem ser acionadas
diretamente por um triac, como é o caso do acionamento por sensores a dois fios para CA,
em razão disso é necessário, quando da utilização deste tipo de dispositivo de campo, o
acréscimo de uma derivação para a corrente de manutenção do tiristor. Essa derivação consta
de um circuito resistivo-capacitivo em paralelo com a entrada acionada pelo triac, cujos
valores podem ser encontrados nos manuais do CLP, como visto abaixo.
ENTRADA 1
fonte
COMUM
Se for ser utilizado um sensor capacitivo, indutivo, .óptico ou indutivo magnético, saída
. transistor com alimentação de 8 a 30 VCC, basta especificar um cartão de entrada 24 VCC
comum negativo ou positivo dependendo do tipo de sensor, e a saída do sensor será ligada
diretamente na entrada digital do CLP.
A entrada digital do tipo, contato seco, fica limitada aos dispositivos que apresentam
como saída a abertura ou fechamento de um contato. É bom lembrar que em alguns casos
TACO GERADOR C. A.
TERMOPAR C. A.
CPU
TERMO RESISTÊNCIA C. A.
SENSOR DE POSIÇÃO C. A.
OUTROS C. A.
PSH
PSH PSH ENTRADA 2
PSH ENTRADA 2
fonte fonte
COMUM COMUM
ENTRADAS DIGITAIS: São aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, ligado ou
desligado, e alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são:
➨ Botoeiras; ➨ Termostatos;
➨ Chaves (ou micro) fim de curso; ➨ Pressostatos;
➨ Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos; ➨ Controle de nível (boia);
➨ Chaves comutadoras; ➨ Etc.
As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24
VCC) ou em corrente alternada (110 ou 220 VCA). Podem ser também do tipo N (NPN) ou do
tipo P (PNP). No caso do tipo N, . necessário fornecer o potencial negativo (terra ou neutro)
da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada. No caso do tipo
P é necessário fornecer o potencial positivo (fase) ao borne de entrada. Em qualquer dos tipos
é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação
é feita normalmente através de optoacopladores.
As entradas de 24 VCC são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada
e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos
acidentais.
Exemplo de circuito de entrada digital 24 VCC:
C.P.U.
ENTRADA 24 VCC
C.P.U.
4 à 20 mA
SOLENÓIDE
CONTATOR
CARTÕES
CPU SINALIZADOR
DISCRETOS
RELÉ
SIRENE
DISPLAY
carga
SAÍDA 1 fonte
SAÍDAS DIGITAIS
INDEPENDENTES carga
SAÍDA 2 fonte
carga
SAÍDA 1
COM PONTO
COMUM SAÍDA 2
fonte
COMUM
ATUADORES ANALÓGICOS
TRANSMISSORES
TACO GERADOR
CARTÕES TERMOPAR
CPU
ANALÓGICOS TERMO RESISTÊNCIA
SENSOR DE POSIÇÃO
OUTROS
SAÍDA 1
SAÍDA 2
SAÍDAS DIGITAIS
COM PONTO
COMUM
PSH PSH
COMUM
SAÍDA
C.P.U.
SAÍDA
C.P.U.
C.P.U. SAÍDA
8 bits C.P.U.
SAÍDA 4 à 20 mA
I.11.1 - FUNCIONAMENTO
Ao ser energizado, estando o CP no estado de execução, o mesmo cumpre uma rotina
de inicialização gravada em seu sistema operacional. Esta rotina realiza as seguintes tarefas:
- Limpeza da memória imagem, para operandos não retentivos;
- Teste de memória RAM;
- Teste de executabilidade do programa.
Após a execução desta rotina, a UCP passa a fazer uma varredura (ciclo) constante,
isto é, uma leitura sequencial das instruções em loop (laço).
Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado . a leitura dos pontos de entrada.
Com a leitura do último ponto, irá ocorrer, a transferência de todos os valores para a chamada
memória ou tabela imagem das entradas.
Após a gravação dos valores na tabela imagem, o processador inicia a execução do
programa do usuário de acordo com as instruções armazenadas na memória.
Terminando o processamento do programa, os valores obtidos neste processamento,
serão transferidos para a chamada memória ou tabela imagem das saídas, como também a
transferência de valores de outros operandos, como resultados aritméticos, contagens, etc.
Ao término da atualização da tabela imagem, será feita a transferência dos valores da
tabela imagem das saídas, para os cart.es de saída, fechando o loop. Neste momento é
iniciado um novo loop.
Para a verificação do funcionamento da UCP, é estipulado um tempo de processamento,
cabendo a um circuito chamado de Watch Dog Time supervisioná-lo. Ocorrendo a
ultrapassagem deste tempo máximo, o funcionamento da UCP ser. interrompido, sendo
assumido um estado de erro.
O termo varredura ou scan são usados para um dar nome a um ciclo completo de
operação (loop).
O tempo gasto para a execução do ciclo completo . chamado Tempo de Varredura, e
depende do tamanho do programa do usuário, e a quantidade de pontos de entrada e saída.
- Limpeza de Memória
- Teste de RAM
- Teste de Execução
Não
Ok?
Sim
Atualização da
Tabela Imagem das Entradas
Execução do
Programa do Usuário
Atualização da
Tabela Imagem das Saídas
Transferência da
Tabela para s Saída
- 00
- 01
- 02
- 03
- 04
- 05 1 0
- 06
- 07
IN
IN 00 IN 03 OUT 04
- 00
S
- 01
A
- 02 Í
- 03 D
A
- 04 S
- 05
- 06 0
- 07
OUT
Código Binário
Endereço Conteúdo
0000000000000000 00111110
0000000000000001 10000000
0000000000000010 11010011
0000000000000011 00011111
0000000000000100 00100001
0000000000000101 00000000
0000000000000111 01111110
0000000000001000 00100011
0000000000001001 10000110
0000000000001010 00111111
0000000000001011 00000001
0000000000001111 11011010
0000000000010000 00000000
0000000000010001 11011010
Código Hexadecimal
Endereço Conteúdo
0000 3E
0001 80
0002 D3
0003 1F
0004 21
0005 00
0006 10
0007 7E
0008 23
0009 86
000A 27
000B D3
000C 17
000D 3F
E3
I 0.4 >=1
Q 0.2 & Q 0.2
I 0.6
ou BOBINA
Percebe-se, pois, que pode ser usada chave externa de qualquer tipo, desde que no
Ladder se utilize o contato de tipo conveniente. Mesmo assim, por questão de segurança, não
se deve utilizar chave externa NF para ligar nem NA para desligar.
Desenvolvimento do Programa LADDER
INÍCIO
ELABORAÇÃO DO PROGRAMA
USUÁRIO
TESTE DO PROGRAMA
USUÁRIO ALTERAÇÕES
DO
FUNCIONA? NÃO PROGRAMA
SIM
INSTALAÇÃO
DOS EQUIPAMENTOS
E LIBERAÇÃO PARA USO
FIM
Ao ser fechada a CH1, a bobina K1 ser. energizada, pois será estabelecida uma
continuidade entre a fonte e os terminais da bobina.
O programa equivalente do circuito anterior, na linguagem Ladder, será o seguinte.
E1 S1
0 0
T T
1 1
S1 S1
0 0
T T
CIRCUITO UTILIZANDO E1 NORMALMENTE ABERTO CIRCUITO UTILIZANDO E1 NORMALMENTE FECHADO
X0 X1 : A I 1.0
: A I 1.1
: = Q 2.1
: ***
Y0
EXPRESSÃO ALGÉBRICA
: A I 1.0
Q 2.0 = I 1.0 : = Q 2.0
: ***
I 1.0
I 1.0 Q 2.0
I 1.0 Q 2.0
Q 2.0
I 1.0 Q 2.0
I 1.0 Q 2.0
Q 2.0
I 1.1
: A I 1.0
Q 2.0 = I 1.0 + I 1.1 : O I 1.1
I 1.0 : = Q 2.0
: ***
I 1.0 Q 2.0
I 1.0
I 1.1 Q 2.0
I 1.1
Q 2.0
I 1.1
: A I 1.0
Q 2.0 = I 1.0 + I 1.1 : ON I 1.1
I 1.0 : = Q 2.0
: ***
I 1.0 Q 2.0
I 1.0
I 1.1 Q 2.0
I 1.1
Q 2.0
I 1.1
I 1.0
S : A I 1.0 SET:
: S Q 2.0 Q 2.0 = 1
: A I 1.1
: R Q 2.0 RESET:
I 1.1 Q 2.0 : A Q 2.0 Q 2.0 = 0
R Q : = Q 2.0
: ***
Temporizador tipo SP
T1
I 3.0 : A I 3.0 A constante de tempo KT, para o
: L KT 010.2 temporizador tipo SP, é obtida
1
: SP T 1 utilizando um fator multiplicativo
10.2 :AT1 associado ao parâmetro de
TV BI
: = Q 3.0 contagem definido a seguir.
DE
: *** 1. → 0,01024 s
Q 3.0 2. → 0,1024 s
3. → 1,024 s
R Q
Exemplo:
KT = 10.3 => 10 x 1,024 = 10,24 s
Saída de
Disparo
(I)
Sinal de
Reset
(R)
Saída
(Q)
Temporizador tipo SE
T2
I 3.1 : A I 3.1 A constante de tempo IW, para o
1 V : L IW 15 temporizador tipo SE, é obtido
: SE T 2 utilizando um número natural
IW 15 TV BI :AT2 inteiro e positivo.
DE : = Q 4.1
Exemplo:
: ***
IW = 15 => 15 s
Q 4.1
R Q
Sinal de
Reset
(R)
Saída
(Q)
= dt = dt = dt = dt < dt
Temporizador tipo SD
T3
I 3.0 : A I 3.0 A constante de tempo KT, para o
1 V : L KT 009.2 temporizador tipo SP, é obtido
: SD T 3 utilizando um fator multiplicativo
KT 9.2 TV BI :AT3 associado ao parâmetro de
DE : = Q 3.0 contagem definido a seguir.
: *** 1. → 0,01024 s
Q 3.0 2. → 0,1024 s
R Q 3. → 1,024 s
Exemplo:
KT = 10.3 => 10 x 1,024 = 10,24 s
Saída de
Disparo
(I)
Sinal de
Reset
(R)
Saída
(Q)
= dt = dt = dt < dt < dt
Temporizador tipo SS
T4
I 3.3 : A I 3.3 A constante de tempo DW, para o
T S : L DW 21 temporizador tipo SS, é obtido
: SS T 4 utilizando um número natural
DW 21 TV BI :AT4 inteiro e positivo.
DE : = Q 4.3
Exemplo:
: ***
DW = 21 => 21 s
Q 4.3
R Q
Saída de
Disparo
(I)
Sinal de
Reset
(R)
Saída
(Q)
= dt = dt = dt = dt
T5
I 3.0 : A I 3.0 A constante de tempo FW, para o
: L FW 13 temporizador tipo SF, é obtido
0 T
: SF T 5 utilizando um número natural
FW 13 :AT5 inteiro e positivo.
TV BI
: = Q 3.0
DE Exemplo:
: ***
FW = 13 => 13 s
I 3.2 Q 3.0
R Q
Saída de
Disparo
(I)
Sinal de
Reset
(R)
Saída
(Q)
= dt < dt = dt < dt
C1
I 4.1 : A I 4.1
: L IW 5 : A I 4.2
CU
: A I 4.1 :RC1
I 4.0 :SC1 : A I 4.1
CD : A I 4.0 :SC1
: CD C 1 : A I 4.1
I 4.1
: A I 4.1 : CU C 1
S :SC1 : A I 4.0
IW 5
: A I 4.1 : CD C 1
CV BI
: CU C 1 : = Q 3.0
DE
I 4.2 Q 3.0 : ***
R Q
R Q
CD
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
: != F
!= : = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
: >< F
><
: = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
BLOCO OU INSTRUÇÃO MAIOR QUE: Esta instrução permitem a comparação entre dois
números situados na faixa de –32.768 a +32.767, que são carregados nos acumuladores V1
e V2, onde a saída assumirá nível lógico 1 somente quando V1 for maior que V2.
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
:>F
> : = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
BLOCO OU INSTRUÇÃO MENOR QUE: Esta instrução permitem a comparação entre dois
números situados na faixa de –32.768 a +32.767, que são carregados nos acumuladores V1
e V2, onde a saída assumirá nível lógico 1 somente quando V1 for menor que V2.
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
:<F
< : = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
: >= F
>=
: = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
IB 19 V1 F : L IB 19
: L IB 20
: <= F
<= : = Q 3.0
Q 3.0 : ***
IB 20 V2 Q
END
BLOCO OU INSTRUÇÃO - ORB (OR BLOCK): A instrução ORB não tem parâmetro físico
de contato, é uma sequência de lógicas AND, em paralelo com várias outras sequências de
lógica AND. A função ORB é uma ferramenta de programação para a criação de funções OR
complexas.
A : A I 1.0
A C : A I 1.2
I 1.0 I 1.2 Q 2.0
: O(
B : AN I 1.1
C : AN I 1.3
:)
I 1.1 I 1.3 D : = Q 2.0
: ***
B
C D
BLOCO OU INSTRUÇÃO ANB (AND BLOCK): A instrução ANB não tem um parâmetro físico
de contato, é uma união de múltiplas sequências de lógicas OR/NOR em série. É uma
ferramenta para criação de funções AND complexas.
A : O I 1.0
A C B : ON I 1.2\1
I 1.0 I 1.2 Q 2.0 A+B+E
: A(
B : O I 1.2
C : O I 1.3
E F C+D=F
F+E=G :)
I 1.1 I 1.3
H : = Q 2.0
: ***
B D
G H
: A(
: A I 1.0
: AN I 1.1
:O(
: AN I 1.3
: A I 1.4
:)
: A I 1.2
:)
X0 X1 X2 X3 X4 : = Q 2.0
: ***
Me. Engº Robson Luiz Manfredi 39
BLOCOS LÓGICOS DIAGRAMA DE CONTATOS
I 1.0 I 1.1 Q 2.0
Q 2.0 = { [ ( I 1.0 . I 1.1 ) + ( I 1.3 . I .4 ) ] . I 1.2 }
I 1.3 I 1.4
Início
Fim
Início
Cabos de
comunicação
Controlador
Lógico Microcomputador executando Software
Programável de Supervisão (intouch) e comunicação
Processo enviando (Driver GEFANUC SERIES 90)
e recebendo sinais
do CLP
P S
S C
A
N
E
R
BLOCOS DE I/O
MOTOR DO
AGITADOR
VÁLVULA DE
ENTRADA
SENSOR DE
NÍVEL MÁXIMO
SENSOR DE
NÍVEL MÍNIMO
PAINEL
SENSOR DE LIGA
TANQUE VAZIO
VÁLVULA DE DESL.
SAÍDA
VÁLVULA DE
ENTRADA
SENSOR DE
NÍVEL MÁXIMO
SENSOR DE
PAINEL NÍVEL MÍNIMO
LIGA
DESL.
3: Controle de Mistura.
LEITE GLUCOSE ESSÊNCIA GORDURA
V1 V2 V3 V4
VÁLVULA DE MOTOR DO
ENTRADA AGITADOR
LIGA
VÁLVULA
DES. DE SAÍDA
Figura 1
PAINEL DE CONTROLE
ATUADA
DEFEITO C1 DEFEITO C2 DEFEITO C3 DEFEITO C4
EMERGÊNCIA
RECONH.
LIGA DESLIGA ALARME
Figura 2
Figura 3
Saídas digitais
+24Vcc
0Vcc
0Vcc
Def. C1 Def. C2 Def. C3 Def. C4 Emergência Reserva Reserva Reserva
atuada
Figura 4
MANUAIS
• Programmable Controlller - Manual do usu.rio - Allen Bradley - 1984;
• Programming of Control Sistems in STEP 5 - Basic Software - Siemens - 1980;
• Simatic S5 - STEP 5 / MT - Basic Package - Siemens - !991;
• Simatic S5 - Aut.mata Programable - S5-90U / S5-95U - Manual del Sistema - Siemens -
1992;
• Programa..o Ladder S.rie H -Actsip - H - Hitachi - 1996;
• Manual de Opera..o do CPW-A080 - Weg - 1989;
• Hardware Manual - FXo / FXon - Mitsubihi Eletric - 1997;
• Manual do Melsec FX - Mitsubishi Eletric - 1997;
• Manual do Melsec A1S - Mitsubishi Eletric - 1997;
• Manual do programador Altus AL3800 - Altus - 1994.
• Manual do programa Lookout - Evaluation Guide - National Istruments
• FOLHETOS / MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DOS SEGUINTES CLPS / FABRICANTES
• FP1-C14 / FP3 / FP10S / FP-M - Aromat - Matsushita Group;
• MPC-504 / MPC-506 / MPC-710 / MPC-910 / MPC-1200 - Atos;
• S.RIE EC / H-BOARD / H-200 /250/252 / H-300-2002 - Hitachi;
• CPW-A080 - Weg;
• LPC-40 / LPC-42 / PS-306 / PS-22 - Indumatic;
• PS-22 - Klockner-Moeller;
• D50 - Cutler - Hammer;
• S.RIES 90 / 90-30 / 90-70 - G.E. - Fanuc Autotion;
• MICRO-1 / FA-3S / FA-2 / FA-1J / FA-2J - Idec - Digi -Mec;
• BCM 1086 / BCM 2085-A / BCM 740-IHM-LCD - BCM;
• MIDA 24 - Icon;
• PICOLOG / PICOFACE - C.O.M.P. Suprasonic;
• MICRO-DX S.RIE 100 - Dexter;
ARTIGOS
• Micro-DX - Controlador Program.vel - Revista Saber Eletr.nica n.s 258 / 259 - 1994;
• Construa um CLP com o Basic Stamp - Revista Saber Eletr.nica - n. 288 - 1997;
• Controladores L.gicos Program.veis - Revista Saber Eletr.nica - n.s 303 / 304 / 305 - 1998;
• Sistema Micro - PLC - Revista Elektor Eletr.nica - Portugal - maio - 1996;
• Programa..o PLC - Revista Elektor Eletr.nica - Portugal - maio/junho - 1996;