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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

Sistemas de Computação

Tema:
"Estrutura e organização do computador".

Tutor:
Ricardo Januário Uainda

Discente:
Dosmito João Desma
01.2077.2021

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Tutor:
Ricardo Januário Uainda

Discente:
Dosmito João Desma
01.2077.2021

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Índece
Introdução...................................................................................................................................................5

1. Modelo hipotético de um computador...............................................................................................6

1.1. Constituição e funções das partes do computador hipotético....................................................6

2. CPU - A unidade central de processamento - (Central Processing Unit)..............................................6

2.1. Funções e sua composição...............................................................................................................6

2.2. Funcionamento.................................................................................................................................7

3. Memórias............................................................................................................................................8

3.1. Memória Interna..............................................................................................................................8

3.1.1 Memória Principal......................................................................................................................9

3.1.2. Memória de Leitura.................................................................................................................10

3.1.3. Memória Cache........................................................................................................................11

3.2. Memória externa (memória secundária)........................................................................................11

3.3. Estrutura da memoria principal......................................................................................................12

3.4. Comunicação entre a memoria principal e a CPU...........................................................................12

4. Teclado..............................................................................................................................................13

4.1. Funcionamento do Teclado............................................................................................................14

5. Estudo do Rato (Mouse)....................................................................................................................15

5.1. Funcionamento dos mouses...........................................................................................................15

5.2. Conexão dos mouses ao computador.............................................................................................16

6. Monitor e suas características...........................................................................................................18

6.1. Tipos de monitores.........................................................................................................................18

7. Unidades de Disquetes e outros dispositivos de armazenamento....................................................20

7.1. Armazenamento primário: RAM (Random Access Memory)..........................................................20

7.2. Armazenamento secundário: HDD (unidade de disco rígido) e SSD (unidade de estado sólido)....21

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7.2.1. HDDs (unidades de disco rígido)..............................................................................................21

7.2.2. SDDs (unidades de estado sólido)............................................................................................21

7.2.3. Dispositivos de armazenamento externo................................................................................22

7.2.4. Dispositivos de memória flash.................................................................................................22

7.2.5. Dispositivos de armazenamento ótico.....................................................................................23

7.2.6. Disquetes.................................................................................................................................23

7.3. Armazenamento na nuvem............................................................................................................23

8. Conclusão..........................................................................................................................................25

9. Bibliografia.........................................................................................................................................26

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Introdução

Dois conceitos fundamentais no estudo dos sistemas de computação são o de Arquitetura e


Organização de computadores. O termo arquitetura refere-se aos atributos do ponto de vista do
programador, e portanto, têm impacto direto sobre sobre a execução lógica de um programa. O
termo organização, refere-se às unidades operacionais e suas interconexões. Desta forma, uma
mesma arquitetura pode ser implementadas por meio de diferentes organizações.

A arquitetura de um sistema computacional estabelece o modelo da organização e funcionamento


de um sistema de processamento, com todas suas partes, divididas em seções, interagindo entre
si.

As funções básicas de um computador são o processamento de dados, armazenamento de dados,


transferência de dados e controle. Para desempenhar essas funções o computador precisa
executar um conjunto de instruções (programa).

O presente trabalho visa analisar e detalhar de uma forma clara, explicariva e exaustiva dos
seguintes pontos:

 Modelo hipotético de um computador


 CPU
 Memória Central
 Teclado e seu funcionamento
 Estudo do Rato (Mouse)
 Monitor e suas características
 Unidades de Disquetes e outros dispositivos de armazenamento

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1. Modelo hipotético de um computador

Um modelo Hipotético de Computador é um modelo baseado em elementos de um escritório


fictício e tem por finalidade servir de base para o desenvolvimento de conceitos sobre a estrutura
e o funcionamento de computador típico.

1.1. Constituição e funções das partes do computador hipotético

• Operador – Só faz o que for ordenado, não toma decisões;


• Caixa de entrada – Receber cartões de fora;
• Conjunto de escaninhos – Com capacidade para um cartão cada;
• Máquina de calcular – executar operações;
• Máquina de escrever – Para dar saída as informações/resultados;
• Arquivo – Armazenamento de dados.

2. CPU - A unidade central de processamento - (Central Processing Unit)

A unidade central de processamento ou CPU (Central Processing Unit), também conhecida


como processador, é a parte de um sistema computacional, que realiza as instruções de
um programa de computador, para executar a aritmética básica, lógica, e a entrada e saída de
dados.

2.1. Funções e sua composição

O papel da CPU pode ser comparado ao papel de um cérebro no funcionamento de um


computador. Isto é, realiza operações lógicas, cálculos e processamento de dados.[2]

A estrutura básica de uma CPU é dividida entre três partes principais:

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 Unidade Lógica e Aritmética (ULA ou ALU): a encarregada de executar as quatro
operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) e operações lógicas de
Álgebra Booleana (IF, AND e OR);
 Unidade de Controle (UC): responsável por extrair dados da memória, decodifica-los e
executa-los, consultado a ULA quando necessários;
 Registradores: unidades de memória da CPU, as mais rápidas e consequentemente, as
mais caras de sua categoria, sendo reservadas ao uso apenas em CPU, que dependem de
velocidades de acesso altas.

2.2. Funcionamento

Os processadores modernos funcionam com um oscilador a cristal, que utiliza o efeito


piezoelétrico (emissão de tensão elétrica por pressão mecânica) para sincronizar e informar a
medida de tempo de transferência de dados.
Essa velocidade é medida em ciclos por
segundo ou Hertz (Hz), sendo atribuída à
velocidade do processador em si. Nós
também costumamos chamar essa
velocidade do processador de “clock”.

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Quando um processador traz impresso nele um clock de 2 GHz, isso significa que ele transfere
dados a uma velocidade de 2 bilhões de ciclos por segundo. No entanto, a potência do
componente depende de outros fatores além do clock, como largura dos barramentos, a
quantidade de memória cache, a arquitetura e etc.

3. Memórias

A memória de um computador nada mais é que um circuito "eletrônico" ou um "meio


magnético", com capacidade de armazenagem de dados, os quais são imprescindíveis ao
processamento: dados de entrada, programas, sistemas operacionais, arquivos, softwares de
aplicação, de suporte e básico, e instruções gerais para um bom funcionamento do computador.
Existem dois grandes grupos de memória:

 Memória Interna/Central (memória primária)


 Memória Externa/de Massa (memória secundária)

3.1. Memória Interna

Memória interna é a memória diretamente ligada aos componentes da CPU, como por exemplo a
memória principal (RAM), a memória de leitura (ROM) e a memória cache.

 Memória Principal
 Memória de Leitura
 Memória Cache

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3.1.1 Memória Principal

A memória principal também é conhecida como memória central, é uma memória de rápido
acesso e que armazena os dados /informações (programas, objetos, dados de entrada e saída,
dados do sistema operacional, etc.).

A memória principal é um circuito eletrônico integrado do tipo "DRAM" (Dynamic Randon


Access Memory) e é designada de "banco de memória"(memory board).

Apesar de ter acesso extremamente rápido, permitir ser gravada, desgravada e lida, a memória
principal, apresenta um grande inconveniente: ela é volátil. Ser volátil significa dizer que se
gravamos uma série de informações e o computador for desligado por qualquer motivo, ela
"esquece" todo o seu conteúdo.

A grande velocidade da memória principal, deve-se ao fato de ser uma memória do tipo
"RAM"(Dynamic Randon Access Memory ou Memória de Acesso Aleatório), que permite um
acesso aos dados necessários de forma direta, sem que obrigatória a leitura em todas as áreas.
Isto devido a três registros, dois deles associados a operações de leitura e gravação e o outro aos
endereços.

1º REGISTRO - Memory Address Register

Guarda o endereço onde se encontra ou será colocado um dado/informação.

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2º REGISTRO - Memory Buffer register

Tem como função efetuar o seguinte controle:

 Se a operação desejada for de leitura, ele recebe a informação localizada pelo registro de
endereço e a envia ao processador;
 Se a operação desejada for uma saída(gravação),ele transfere o dado para a posição de
memória indicada pelo registro de endereço.

3º REGISTRO - Conector de Ligação

Conecta o buffer (armazenador de dados utilizado para compensar a diferença de velocidade


entre dois dispositivos), após cada operação (leitura/gravação), à posição de memória indicada
pelo registro de memória, permitindo assim a comunicação (transferência) de dados em ambos os
sentidos.

3.1.2. Memória de Leitura

Outro tipo de circuito integrado de memória é não-volátil. Estes circuitos conservam os dados
que estavam sob sua custódia mesmo que a máquina esteja desligada. Em compensação o
microcomputador em operação normal não consegue escrever nenhuma neles, apenas lê-los é
possível. É o circuito do tipo "ROM" (Read Only Memory ou Memória Apenas para Leitura).

Este tipo de memória já vem instalada de fábrica na placa-mãe (motherboard) e traz gravadas em
seus circuitos as informações básicas para o funcionamento da máquina, ativando os dispositivos
necessários para a inicialização das tarefas.

Há várias espécies de memória do tipo ROM, a saber:

PROM (Programmable Read Only Memory ou Memória Programável Exclusiva para Leitura) =
pode ser programada através de um equipamento específico e gravada uma única vez;

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EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory ou Memória Exclusiva para Leitura
Programável Eletricamente) ou (Eraseble Programmable Read Only Memory ou Memória
Exclusiva para Leitura, Programável e Apagável) pode ser gravada, apagada e regravada, por
equipamento espacífico;

EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory ou Memória Alterável Eletricamente) seus
dados podem ser alterados;

EEROM (Electrical Eraseble Programmable Read Only Memory) seu conteúdo pode ser
apagado através de processos elétricos.

Os componentes de hardware que vem gravados de fábrica ou que possibilite gravação


permanente (que não pode ser mudada) é considerado como uma fusão de hardware e software.

3.1.3. Memória Cache

Esta memória está localizada na placa-mãe e é formada por vários circuitos integrados RAM do
tipo "SRAM" (Static RAM) e é muito mais rápida que a do tipo "RAM" convecional,porque não
usa o método capacitivo de armazenamento e sim dispositivos de dois estados como os Flips-
Flops (circuito eletrônico que pode assumir um de dois estados, determinados por uma ou duas
entradas).

Por ocuparem mais espaço de armazenamento, tornam-se mais caros, motivo pelo qual são
utilizados em tamanhos reduzidos, em relação à memória do tipo "DRAM". Sua capacidade varia
de 8 Mb a 1024 Kb,sendo o mais utilizados é 256 Kb, 512 Kb.

Para a identificação rápida dos dados,a memória cache utiliza-se de um dispositivo, localizado
geralmente ao lado de seu banco de chips, chamado de SRAM TAG, que é onde estão
localizados os caracteres de identificação rápida dos arquivos.

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3.2. Memória externa (memória secundária)

Memória externa ou memória auxiliares (external memory) é aquela que se vale de meios
magnéticos externos à CPU, como fitas, disquetes, discos zip, CD-Rom's, etc., para armazenar
informações, as quais não são possíveis serem gravados na memória principal, pelo fato da
mesma ser volátil.

Esses meios ficam ligados indiretamente à CPU e podem ser rapidamente acessados por eles,
operam com velocidade menor do que a RAM, porém, têm uma capacidade de armazenamento
infinitamente maior, não são voláteis e podem ser desconectados físicamente do computador e
transportados para outro local, sem que seja causado prejuízo nas informações armazenadas.

Os tipos de memórias auxiliares (secundárias) mais comumente utilizados são: disquetes, discos
rígidos, cartuchos e fitas.

3.3. Estrutura da memoria principal

A estrutura da memória em um computador abrange vários dispositivos que armazenam dados e


aplicações, que são processados pela unidade de processamento central. A estrutura de memória
tem um impacto significativo sobre a velocidade de qualquer sistema de computador porque
processadores operam em um ritmo muito mais rápido do que a memória comum. 

3.4. Comunicação entre a memoria principal e a CPU

O controlador de memória é parte do chipset que se encarrega de governar o fluxo de informação


entre a memória e o processador.

Quando o CPU precisa de informação da memória, ele envia um pedido que é tratado pelo
controlador de memória. O controlador de memória, por sua vez envia o pedido para a memória
e "avisa" o CPU quando a informação está pronta para ser lida. Todo este ciclo, desde o CPU até

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ao controlador de memória e deste até à memória e de volta ao CPU passando novamente pelo
controlador de memória, pode variar conforme a velocidade da memória e a velocidade do BUS.

4. Teclado

O teclado de computador é um dispositivo que possui uma série de botões ou teclas, utilizado
para inserir dados no computador. É um tipo de periférico de entrada utilizado pelo usuário para
a entrada manual no sistema de dados e comandos.

A maioria dos teclados contam com pelo menos 5 grupos de teclas.

Teclado numérico:
Serve para introduzir dados numéricos de forma rápida. As teclas estão agrupadas da mesma
forma que aparecem numa calculadora.

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Teclas de digitação ou teclado alfanumérico:
Estão incluídos neste grupo as teclas com letras, números, símbolo e pontuação. São teclas que
se encontram normalmente em uma máquina de escrever.

Teclas de navegação e teclas especiais:


Estas teclas servem para você navegar por documentos ou páginas web e editar texto. Entre elas
estão End, Home, Page up, Page Down, Insert e as teclas de direção.

Teclas de Controle:
São utilizadas sozinhas ou em combinação com números para ativar certas funções ou realizar
determinadas ações. As mais conhecidas e mais usadas são: Ctrl, Alt, Esc e a tecla com o logo
do Windows.

Teclas de Função:
É a primeira linha de teclas, localizada na parte superior do teclado. Estão representadas por F1,
F2, F3 e servem para realizar uma função específica ou para acessar os atalhos dos programas.

4.1. Funcionamento do Teclado

O teclado possui um microprocessador em seu interior, que interpreta a forma como as teclas são
pressionadas. Comumente, os teclados são formados por teclas paralelas em uma estrutura plana,
horizontal, sobre a qual o utilizador posiciona as mãos a fim de pressionar, com os dedos, as
teclas necessárias.

Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de teclas ou botões. Cada botão tem um
ou mais caracteres impressos ou gravados na face, sendo que cerca de cinquenta por cento dos
botões produzem caracteres gráficos.

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As teclas são ligadas a um chip dentro do teclado,
responsável por identificar a tecla pressionada e por
enviar as informações para o computador. O meio de
transporte dessas informações entre o teclado e o
computador pode ser sem fio (via rede sem
fio, bluetooth ou infravermelho) ou a cabo (os
conectores mais comuns são PS/2 e USB, mas
computadores mais antigos utilizavam padrão DIN).

O número de teclas em um teclado padrão varia de 101


a 104 teclas, entretanto, considerando-se teclas de
atalho e outros recursos, é comum encontrar teclados
de até 130 teclas. Os arranjos mais comuns em países ocidentais se baseiam no
padrão QWERTY e variantes próximas, como o plano de AZERTY francês.

5. Estudo do Rato (Mouse)

Depois do teclado, o mouse é o dispositivo mais usado para a execução das mais variadas tarefas
em um computador. Em sua essência, o mouse nada mais é do que um dispositivo que controla
um cursor (ou ponteiro) na tela da máquina, servindo como uma espécie de extensão das mãos de
uma pessoa e, mais precisamente, como meio de comunicação entre o homem e o computador.

5.1. Funcionamento dos mouses

Explicar o funcionamento dos mouses não é tão simples por um único motivo: não existe apenas
um tipo de mouse. Há várias categorias disponíveis no mercado, mas esse artigo irá se concentrar
apenas em dois:

os mouses com esfera (popularmente conhecidos como "mouse de bolinha") e 

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os mouses ópticos (e sua variação, os mouses à laser).

O mouse é um aparelho que se comunica com o computador para mover um cursor em sua tela.
Esse cursor serve para manipular e mover determinados recursos exibidos. Para isso, o cursor
deve se movimentar na tela conforme a movimentação do mouse feita pelo usuário. Este último
também pode acionar funcionalidades ou modificar recursos através dos botões existentes no
mouse. Quando o usuário pressiona qualquer desses botões para executar uma determinação
ação, diz-se que ele efetuou um clique.

Sendo assim, um mouse deve, basicamente, permitir a movimentação de um cursor e a execução


de determinadas ações através de cliques. O que torna os vários tipos de mouse diferentes entre
si são justamente as técnicas utilizadas para permitir a movimentação do cursor e os cliques.

5.2. Conexão dos mouses ao computador

Na época em que os computadores utilizam o padrão AT, a conexão dos mouses à máquina era
feita através de conectores seriais, como mostra a imagem abaixo:

Conector serial de um mouse

Com o passar do tempo, o mercado conheceu o padrão ATX que, entre outras várias
características, incluiu conexões especificas para o teclado e para o mouse, chamadas portas

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PS/2. Como os conectores dessas portas são iguais, convencionou-se a indicar o conector do
teclado com a cor roxa e o conector do mouse com a cor verde:

Portas serial e PS/2

Os mouses PS/2 substituíram os mouses seriais, mas não fizeram isso sozinhos: algum tempo
depois do seu surgimento, mouses que utilizam interface USB também se tornaram populares.

Adaptador USB / PS/2

Mas há um outro tipo de mouse que está se tornando comum: mouses sem fio, também
chamados de mouses wireless. Para funcionar desse modo, boa parte dos modelos sem fio utiliza

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tecnologias de radiofrequência para transmitir os dados do mouse para o computador. Neste
caso, um receptor é conectado à máquina, geralmente em uma porta USB (mas há modelos em
que o receptor é ligado à porta PS/2). Para funcionar, geralmente o mouse utiliza pilhas ou
baterias recarregáveis e a tecnologia de captação de movimentos é óptica (LED ou laser).

6. Monitor e suas características

Um monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao


utilizador através da imagem. Também pode se considerar um unidade de Entrada/saída, sigla
E/S (em inglês: Input/output, sigla I/O) se o monitor tem Tela Touch ou multitáctil. Um monitor
dispõe de vários pontos que devem ser considerados para sua distinção em termos de usabilidade
e qualidade. Em princípio, os pixels ou a unidade mínima responsável, como também o tamanho
do ponto ou "dot pitch", que é o espaço entre dois fósforos colorados de um pixel.

6.1. Tipos de monitores

Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na


formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são três: CRT , LCD e plasma. À superfície
do monitor sobre a qual se projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.

CRT - Os monitores CRT funcionam como as antigas televisões: um tubo de raios na parte
posterior exibe a imagem na tela e, por isso, as maiores também ocupam uma grande
profundidade. A tela é coberta de uma camada de
pontos de fósforo que brilham quando são atingidos
por um raio elétrico. As imagens na tela são formadas
por dezenas de milhares de pequenos pontos
brilhantes. Estes pontos são chamados pixels e, quanto

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mais próximos, melhor a qualidade da imagem. A maioria dos monitores têm uma distância entre
pixels de 0.28 milímetros ou menos.

Este tipo de monitor tem como principais vantagens:

 longa vida útil;


 baixo custo de fabricação;
 grande banda dinâmica de cores e contrastes; e
 grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em diversas resoluções, sem que
ocorram grandes distorções na imagem).

LCD - Um monitor de cristal líquido é uma tela fina e plana


usada para exibir informações, seja em computadores ou em
outros aparelhos eletrônicos. Apesar de ser uma tecnologia
disponível por muitos anos, só recentemente começou a ser
usada para exibir imagens coloridas e em grande tamanho.

Tem como vantagens:
 O baixo consumo de energia;
 As dimensões e peso reduzido;
 A não-emissão de radiações nocivas;
 A capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável, sem cintilação, que
cansa menos a visão - desde que esteja operando na resolução nativa;

Plasma - Um display de plasma é uma tela plana normalmente usada para televisores muito
grandes ou algumas telas de computador. Ao contrário do LCD, tem um limite mínimo de
tamanho. É formado por muitas células pequenas, presas entre dois paineis de vidro, contendo
uma mistura de gases nobres que são transformados em um plasma que emite luz ultravioleta
que, por sua vez, faz com que o fósforo emita luzes visíveis. São normalmente confundidas com

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as LCD porque são finas e têm alta qualidade de imagem, porém, a diferença é o processo de
formação da imagem.

7. Unidades de Disquetes e outros dispositivos de armazenamento.

Um dispositivo de armazenamento é uma peça de hardware que é usada principalmente para


armazenar dados. Cada desktop, laptop, tablet e smartphone terá algum tipo de dispositivo de
armazenamento dentro dele, e você também pode obter unidades de armazenamento externas
independentes que podem ser usadas em vários dispositivos.

O armazenamento é necessário não apenas para salvar arquivos, mas também para executar
tarefas e aplicativos. Qualquer arquivo que você crie ou salve no computador é salvo no
dispositivo de armazenamento do computador, assim como quaisquer aplicativos que você use,
bem como o sistema operacional no qual o computador é executado.

Conforme a tecnologia avançou ao longo do tempo, os dispositivos de armazenamento de dados


também evoluíram de maneira importante. Hoje em dia, os dispositivos de armazenamento vêm
em muitas formas e tamanhos, e existem alguns tipos diferentes de dispositivo de
armazenamento que atendem a diferentes dispositivos e funções.

Um dispositivo de armazenamento também é conhecido como meio de armazenamento ou mídia


de armazenamento, e o armazenamento digital é medido em megabytes (MB), gigabytes (GB) e,
atualmente, em terabytes (TB).

Alguns dispositivos de armazenamento de computador são capazes de armazenar informações


permanentemente, enquanto outros só podem armazenar informações temporariamente. Cada
computador tem armazenamento primário e secundário, com o armazenamento primário atuando
como memória de curto prazo de um computador e o secundário como memória de longo prazo
de um computador.

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7.1. Armazenamento primário: RAM (Random Access Memory)

A memória de acesso aleatório, ou RAM, é o armazenamento principal de um computador. A


RAM é uma memória volátil, o que significa que não pode reter informações quando o sistema
for desligado. A RAM possibilita ao computador acessar dados em uma ordem aleatória e,
portanto, lê e grava muito mais rápido do que o armazenamento secundário de um computador.

7.2. Armazenamento secundário: HDD (unidade de disco rígido) e SSD (unidade de


estado sólido)

Além da RAM, cada computador também tem outra unidade de armazenamento que é usada para
armazenar informações em uma base de longo prazo, e isso é conhecido como armazenamento
secundário. Existem dois tipos de dispositivos de armazenamento usados como armazenamento
secundário em computadores: HDD e SSD.

Os dispositivos de armazenamento secundários geralmente são removíveis, portanto, você pode


substituir ou atualizar o armazenamento do computador ou mover a unidade de armazenamento
para outro computador.

7.2.1. HDDs (unidades de disco rígido)

A unidade de disco rígido (HDD) é o disco rígido original. São dispositivos de armazenamento


magnético que existem desde a década de 1950, embora tenham evoluído muito ao longo do
tempo.

Uma unidade de disco rígido é composta por uma pilha de discos metálicos chamados pratos.
Cada disco giratório contém trilhões de pequenos fragmentos que podem ser magnetizados para
representar bits (1s e 0s no código binário). Um braço atuador com cabeçote de leitura/gravação
escaneia os pratos giratórios e magnetiza os fragmentos para gravar informações digitais no
HDD ou detectar carga magnética para ler as informações.

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7.2.2. SDDs (unidades de estado sólido)

As unidades de estado sólido surgiram muito mais recentemente, nos anos 90. Os SSDs não
dependem de ímãs e discos, em vez disso, usam um tipo de memória flash chamado NAND. Em
um SSD, os semicondutores armazenam informações alterando a corrente elétrica dos circuitos
contidos na unidade. Isso significa que, ao contrário dos HDDs, os SSDs não exigem peças
móveis para operar. Por conta disso, os SSDs não só funcionam mais rápido e mais suavemente
do que os HDDs (os HDDs demoram mais tempo para coletar informações devido à natureza
mecânica de seus pratos e cabeçotes), mas também geralmente duram mais do que os HDDs
(com tantas peças móveis intrincadas, os HDDs são vulneráveis a danos e desgastes).

7.2.3. Dispositivos de armazenamento externo

Além da mídia de armazenamento contida em um computador, há também dispositivos de


armazenamento digital que são externos aos computadores. Eles são comumente usados para
expandir a capacidade de armazenamento quando um computador está com pouco espaço, para
permitir mais portabilidade e para permitir transferências fáceis de arquivos de um dispositivo
para outro.

7.2.4. Dispositivos de memória flash

Mencionamos a memória flash anteriormente ao discutir SSDs. Um dispositivo de memória flash


contém trilhões de células de memória flash interconectadas que podem armazenar dados. Essas
células contêm milhões de transistores que, quando ligados ou desligados, representam 1s e 0s
em código binário, permitindo que um computador leia e grave informações com base na
corrente elétrica dos transistores. Também é conhecido como um “pen drive” ou simplesmente
um” USB," esses pequenos dispositivos de armazenamento portáteis têm sido uma escolha
popular para armazenamento extra em computador.

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Além das unidades USB, os dispositivos de memória flash também incluem cartões SD e de
memória, que você reconhecerá como o meio de armazenamento usado em câmeras digitais.

7.2.5. Dispositivos de armazenamento ótico

CDs, DVDs e discos Blu-Ray são usados para muito mais do que apenas reproduzir músicas e
vídeos, eles também atuam como dispositivos de armazenamento e, coletivamente, são
conhecidos como dispositivos de armazenamento óptico ou mídia de disco óptico.

O código binário é armazenado nesses discos na forma de minúsculas saliências ao longo de uma
trilha que espirala para fora do centro do disco. Quando o disco está em operação, ele gira a uma
velocidade constante, enquanto um laser contido na unidade de disco escaneia as saliências no
disco. A maneira como o laser reflete ou rebate uma saliência determina se ela representa um 0
ou um 1 em código binário.

O CD pode armazenar até 700 MB de dados, o DVD-DL pode armazenar até 8,5 GB e o Blu-
Ray pode armazenar entre 25 e 128 GB de dados.

7.2.6. Disquetes

Embora possam ser maioritariamente obsoletos neste momento, não podemos falar de
dispositivos de armazenamento sem pelo menos mencionar as humildes disquetes. As disquetes
foram os primeiros dispositivos de armazenamento removíveis e portáteis amplamente
disponíveis. Eles funcionam da mesma maneira que as unidades de disco rígido, embora em uma
escala muito menor.

A capacidade de armazenamento das disquetes nunca excedeu 200 MB antes de CD-RW e drives
flash se tornarem a mídia de armazenamento preferida.

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7.3. Armazenamento na nuvem

Embora não seja exatamente um dispositivo em si, o armazenamento em nuvem é o mais novo e
versátil tipo de armazenamento para computadores. “A nuvem” não é um só lugar ou objeto, mas
sim uma enorme coleção de servidores alojados em centros de processamento de dados ao redor
do mundo. Ao salvar um documento na nuvem, você está armazenando-o nesses servidores.

Como tudo é armazenado on-line, o armazenamento em nuvem não usa nenhum armazenamento
secundário do seu computador, permitindo economizar espaço.

O armazenamento em nuvem oferece capacidades de armazenamento significativamente maiores


do que as unidades flash USB e outras opções físicas, evitando que você tenha que pesquisar
cada dispositivo para chegar ao arquivo que você está procurando.

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8. Conclusão

O Processador É considerado o cérebro do computador. É ele que executa os programas, faz os


cálculos e toma as decisões, de acordo com as instruções armazenadas na memória. Ligando-se
um microprocessador a alguns chips de memória e alguns outros chips auxiliares, construiu-se
um computador inteiro em uma única placa de circuito, chamada placa mãe dos
microcomputadores.

A unidade de controle (UC) assume toda a tarefa de controle das ações a serem realizadas pelo
computador, comandado todos os demais componentes de sua arquitetura. É a UC que deve
garantir a correta execução dos programas e a utilização dos dados corretos nas operações que as
manipulam. Memória, Constitui de um conjunto de circuitos capazes de armazenar os dados e os
programas a serem executados pela máquina.

A placa mãe contém quase toda a memória de um microcomputador, mas outras placas também
podem conter memórias, do tipo RAM e do tipo ROM. A placa de vídeo contém uma ROM com
a sua própria BIOS e uma RAM chamada de memória de vídeo

Dispositivos de Entrada e Saída ou Periféricos São equipamentos utilizados como portadores das
informações que o computador irá processar. Através desses dispositivos, o computador pode
armazenar, ler, transferir e receber dados.

CPU comunica-se com os periféricos através de circuitos chamados interfaces ou portas de E/S,
que implementam a transmissão de dados segundo duas políticas:

 comunicação paralela: impressora;


 comunicação serial: mouse, modem.

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9. Bibliografia

 ALMEIDA, M. G. de. Fundamentos de Informática. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.


 STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Tradução da 8a
edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2002.
 TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. Tradução da 5a
edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2007.
 MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores, 5a edição. Editora
LTC, 2007.
 MORIMOTO, Carlos E. Manual de Hardware Completo. 3ª Edição. Junho de 2002.
Disponível na Internet em: http://www.hardware.com.br/livros/hardware-manual/ .
Acessado em: 09/04/2012.

 http://www.cultura.ufpa.br/dicas/progra/arq-uni.htm
 http://www.danilovalerio.com.br
 https://www.magazineluiza.com.br/portaldalu/monitores-a-historia-da-sua-tela/3179/
 https://www.infowester.com/lcd-oled-amoled.php
 https://pt.slideshare.net/xikofonseca/caractersticas-dos-monitores
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Monitor_de_v%C3%ADdeo
 https://blog.benq-latam.com/br/3-tipos-monitores-profissionais-caracteristicas

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