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INFORMÁTICA

Hardware e Software
Informática

Sumário

1. CONCEITOS DE HARDWARE E SOFTWARE ........................................................................................................ 3


1.1 O que são computadores? ............................................................................................................................... 3
1.2 Tipos de computadores ................................................................................................................................... 3
1.3 Anatomia do Computador ............................................................................................................................... 4
Gabinete ........................................................................................................................................................... 4
Placa-mãe (Motherboard) .................................................................................................................................. 4
HD (Disco Rígido) .............................................................................................................................................. 6
SSD (Drive de Estado Sólido) ............................................................................................................................. 6
Processador ...................................................................................................................................................... 7
Cooler ............................................................................................................................................................. 10
Placa de Vídeo ................................................................................................................................................ 10
Fonte de Alimentação ..................................................................................................................................... 11
Chipset ........................................................................................................................................................... 11
1.4 Barramentos (Interfaces/Portas/Conectores/slots) .......................................................................................... 12
Universal Serial Bus (USB) ............................................................................................................................... 12
Thunderbolt .................................................................................................................................................... 14
HDMI (High-Definition Multimedia Interface) ................................................................................................. 14
DVI (Digital Visual Interface)............................................................................................................................ 14
IDE (Integrated Drive Eletronics – ATA) ............................................................................................................. 15
SATA (Serial Ata) .............................................................................................................................................. 15
Slots de memória RAM .................................................................................................................................... 16
Slots PCI, PCI-E e AGP ...................................................................................................................................... 17
Driver.............................................................................................................................................................. 18
1.5 Memórias Principais ...................................................................................................................................... 18
Memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico). ................................................. 18
Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente de Leitura) ............................................................. 19
Memória Cache ............................................................................................................................................... 20
Disco Rígido (HD ou Hard Disk) ....................................................................................................................... 21

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Memória Virtual .............................................................................................................................................. 21


1.6 Sistema de Medidas ...................................................................................................................................... 22
1.7 Periféricos ..................................................................................................................................................... 23
Periféricos de Entrada ..................................................................................................................................... 23
Periféricos de Entrada e Saída ......................................................................................................................... 23
Periféricos de Saída ......................................................................................................................................... 24
1.8 Sistemas de Proteção..................................................................................................................................... 24
Filtro de Linha ................................................................................................................................................. 25
Estabilizador ................................................................................................................................................... 25
No-Break ......................................................................................................................................................... 25
Módulo Isolador ............................................................................................................................................. 26
Aterramento ................................................................................................................................................... 26
1.9 Processo de Inicialização do Computador ...................................................................................................... 27
1.10 Software ...................................................................................................................................................... 28
Tipos de softwares ........................................................................................................................................... 28

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1. CONCEITOS DE HARDWARE E SOFTWARE

Nos dias atuais os computadores se tornaram essenciais na vida de qualquer pessoa, se fazendo presente em diversas
partes de nosso cotidiano como estudo, trabalho e lazer. E logo se faz necessário saber usá-lo. Mas nosso intuito com essa
apostila não está direcionada a ensinar a usar o microcomputador e sim prepará-lo para conhecer conceitos teóricos para
resolução de questões ligadas a concursos.

1.1 O QUE SÃO COMPUTADORES?

Um computador é uma máquina criada para facilitar as nossas vidas. Esta máquina eletrônica nos permite realizar
várias tarefas que fazem parte da nossa vida cotidiana, como elaborar cartas ou um currículo, falar com pessoas de outros
países, fazer orçamentos, jogar e ainda navegar na internet. Nosso computador executa estas atividades processando e
convertendo dados em informações.
O computador não é uma máquina com inteligência. Na verdade, é uma máquina com uma grande capacidade para
processamento de informações, tanto em volume de dados quanto na velocidade das operações que realiza sobre esses
dados. Basicamente, o computador é organizado em três grandes funções ou áreas, as quais são: entrada de dados, pro-
cessamento de dados e saída de dados.
É necessário conhecer, primeiramente, os elementos do sistema computacional:
- Hardware: parte física do computador, tudo aquilo que é tangível, que pode ser tocado;
- Software: parte lógica do computador, tudo aquilo que é intangível. São as “regras” determinantes do processamento
dos dados, os programas;
- Peopleware: são os usuários do sistema, sejam pessoas comuns, sejam profissionais.

1.2 TIPOS DE COMPUTADORES

Existem muitos tipos de computador. Vamos classificá-los pelo porte, ou seja, pela capacidade de processamento.

Desktop: ou computador de mesa. Para uso pessoal ou tra-


balho. A maioria dos computadores do mundo é do tipo
desktop.

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Notebook ou laptop: É o computador portátil, que pode ser


carregado como uma valise. Trabalha com bateria ou na to-
mada.

Mainframe: Computador de grande porte para trabalho pe-


sado em grandes instituições, como bancos e órgãos de go-
verno.

Supercomputador: responsáveis por cálculos super velozes,


são muito utilizados em centros de pesquisas, previsão do
tempo etc.

1.3 ANATOMIA DO COMPUTADOR

Gabinete

O gabinete, chamado normalmente CPU (implementado de forma errada, pois CPU é a abreviação de Processador) ou
torre é onde se armazena e se protege os componentes internos de um computador (Memória RAM, CPU, HD, Placa Mãe
etc.). O gabinete deve possuir uma alimentação (a fonte pode variar entre AT, ATX ou outros formatos) e uma ventilação
adequadas. A ventilação tem a função de resfriar os componentes internos do computador.

Placa-mãe (Motherboard)

Dentro do gabinete do computador vem acoplada a placa-mãe, responsável em interligar todos os dispositivos do

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computador (memórias, processador e periféricos). Além de permitir o tráfego de informação, a placa também alimenta
alguns periféricos com a energia elétrica que recebe da fonte de alimentação.

A Placa-mãe pode se dividir em 2 (dois) modelos.


1 – On-board: os componentes on-board vêm diretamente conectado aos circuitos da placa-mãe, funcionando em sin-
cronia e usando capacidade do processador e memória RAM quando se trata de vídeo, som, modem e rede.
Vantagem: diminuição do custo da montagem do computador.
Desvantagem: a placa de vídeo, na renderização (processo pelo qual pode-se obter o produto final de um processa-
mento digital qualquer) das imagens, precisa de memória e processamento. Nesse caso, existirá um compartilhamento da
memória RAM com o vídeo. Então, o computador perde capacidade de memória RAM. Por exemplo, computador com 4 GB
de RAM poderia estar usando apenas 3GB, devido a 1GB estar sendo compartilhado com o vídeo.
2 – Off-board: os componentes ou circuitos funcionam independentemente da placa-mãe e, por isso, são separados,
tendo sua própria forma de trabalhar e não usando o processador; geralmente, quando vídeo, som, modem ou rede, o
dispositivo é conectado à placa-mãe usando os slots de expansão.
Vantagens: independência dos componentes. Caso a placa de vídeo, som ou rede queime, basta efetuar a troca facil-
mente. As placas vêm com recursos próprios. Exemplo: na compra de uma placa de vídeo 3D (aceleradora), a placa virá
com um processador próprio (GPU) e memória de renderização (processo pelo qual pode-se obter o produto final de um
processamento digital qualquer) de vídeo própria, não existindo, portanto, a necessidade do compartilhamento com a
memória RAM do computador.
Desvantagem: o custo é mais elevado que o de uma placa On-board.
A placa-mãe pode variar de acordo com o seu fabricante e de acordo com a família de processador da qual ela foi

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projetada. Existe placa-mãe para a família de processadores da Intel e da família AMD. As grandes diferenças serão nos
modelos de chipsets e nos encaixes do processador (socket).

HD (Disco Rígido)

Memória responsável em armazenar o sistema operacional (Windows/Linux) todos os programas instalados e docu-
mentos salvos no computador. Via de regra, tudo que instalamos e/ou salvamos em nosso computador será armazenado
no HD. As principais características de um HD (disco rígido):
- memória Auxiliar / Secundária (memória que não é obrigatória em um computador. Podemos fazer um computador
funcionar perfeitamente sem o uso de um disco rígido, pois o sistema operacional, que é obrigatório, pode ser arma-
zenado em outro dispositivo).
- Winchester, Disco eletromecânico magnético ou memória de massa são sinônimos de disco rígido.
- não volátil (não perde informações quando o computador é desligado).
- dispositivo extremamente lento e ultrapassado (mecanismo mecânico e magnético).
- maior memória (armazenamento) presente em um computador. 512 GB (Gigabytes)... 12 TB (Terabytes)...
- baixo custo.
- memória extremamente durável, longa vida útil.
- tecnologia (modelos): IDE (Pata) e SATA (Serial Ata) – modelo atual.

Como é calculado a velocidade de um disco rígido:


- RPM (rotações por minuto): 5400, 7200 ou até 10.000 RPM.
- IOPS (operações de entrada e saída por segundo): 100IOPS ( 200Mbps (megabits por segundo) – Escrita.  150mbps
– gravação).

SSD (Drive de Estado Sólido)

O SSD (drive de estado sólido) é a tecnologia mais recente que vem substituindo gradativamente o velho e eficiente

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disco rígido. O SSD não utiliza partes mecânicas e móveis, pois opera por meio de chips (circuitos semicondutores) tor-
nando-o mais resistente a quedas e extremamente mais veloz que um HD tradicional.
Como Funciona um SSD? O controlador gerencia a troca de dados entre o computador e a memória flash. Formado por
um processador que executa diversas tarefas no drive, ele é um dos principais responsáveis pela performance de um SSD.
O chip é capaz de gerenciar o cache de leitura e escrita de arquivos, criptografar informações, mapear partes defeituosas
do SSD para evitar corrompimento de dados e garantir uma vida útil maior da memória flash.

EXEMPLO: (CESPE / PC. TO - Agente) O disco rígido ou HD (hard disk) é o dispositivo de armazenamento de dados mais usado
nos computadores. Nele, é possível guardar não só os arquivos como também todos os dados do sistema operacional, im-
prescindíveis para a utilização do computador.
RESOLUÇÃO: Certo. Atualmente, é o mais usado para armazenamento de dados, porém, em um futuro não muito distante,
será substituído pelo SSD.

Processador

O processador é um circuito semicondutor (chip) que tem a função de processar todos os dados e instruções que o
usuário, através dos softwares, envia a ele. O processador faz o processamento, transformando esses dados e instruções
em informações que serão exibidas em nosso monitor. Por mais avançada e complexa a tecnologia e os softwares atuais,
o processador sempre trabalhou com uma única linguagem de processamento, a linguagem binária. Linguagem binária é
baseada em apenas 2 (dois) números, 1 (um) e 0 (zero), em que 0 (zero) representa OFF (desligado) e F (Falso). O 1 (um)
representa ON (ligado) e V (Verdadeiro). A partir do momento que digitamos qualquer caractere em nosso teclado, o pro-
cessador recebe uma combinação de 1 e 0.
Soquete é o lugar onde você encaixa o processador, na placa mãe. Cada soquete tem formatos e pinagem diferentes,
portanto numa placa mãe específica você só pode colocar processadores compatíveis.

Principais características de um processador:


- principal componente do computador – cérebro do computador – motor do computador.
- 3 componentes principais.
- velocidade: HZ(Hertz) – atualmente, gigahertz.

Os 3 (três) componentes principais de um processador são:

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- UC – Unidade de Controle: a unidade de controle controla o funcionamento da unidade lógica e aritmética e também
o funcionamento da memória. Além disso, ela distribui e organiza tarefas, transfere informações da entrada para a
memória e da memória para a saída.
- ULA/UAL – Unidade Lógica e Aritmética: a unidade lógica e aritmética (ULA) é responsável pelas operações elementares
(soma, subtração, multiplicação e divisão) e pelas decisões lógicas (isto é, comparações entre informações; por exem-
plo, decidir se 5 <= 3 ou se 5 > 3).
- Registrador: é um tipo de memória de pequena capacidade, porém, muito rápida, contida no CPU; utilizada no arma-
zenamento temporário durante o processamento. Os registradores estão no topo da hierarquia de memória, sendo
assim, são o meio mais rápido e caro de se armazenar um dado.

EXEMPLO 1: (CESPE / TCU-Técnico) A unidade aritmética e lógica (UAL) é o componente do processador que executa as ope-
rações matemáticas a partir de determinados dados. Todavia, para que um dado possa ser transferido para a UAL, é necessário
que ele, inicialmente, permaneça armazenado em um registrador.
RESOLUÇÃO: Certo. O dado, para ser processado, precisa passar pela memória interna do processador, que é o registrador.

EXEMPLO 2: (FCC / TRE CE-Técnico) A velocidade dos processadores dos microcomputadores atuais é normalmente medida
em
a) Hertz ou Hz.
b) Gigahertz ou GHz.
c) Quilobyte ou Kb.
d) Megabyte ou Mb.
e) Gigabyte ou Gb.
RESOLUÇÃO: Temos 2 (duas) pegadinhas aí! A primeira é o Gigabyte (GB). Escutamos muito o termo Gigabyte em propagan-
das de computadores; então associamos tudo do computador à Gigabyte. Cuidado, Gigabyte é usado como medida de ar-
mazenamento. A segunda é o Hertz, porém, o enunciado pediu a velocidade ATUAL. E, atualmente, o gigahertz é a unidade
de medida de velocidade (frequência). A alternativa B está correta.

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Arquiteturas do Processador

Os processadores são divididos em arquiteturas, vejamos:


• RISC X CISC
– RISC (Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções) – É uma linha
de arquitetura de computadores que favorece um conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximada-
mente a mesma quantidade de tempo para serem executadas.
– CISC (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal, “Computador com um Conjunto
Complexo de Instruções”) – É um processador capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo,
assim, extremamente versátil.
Obs.: Os computadores atuais possuem processadores com arquitetura mista, usam tanto a CISC como a RISC nas suas
instruções.

• Multinúcleos (Multicore)
Com a evolução dos processadores, as grandes fabricantes (Intel/AMD) chegaram a uma barreira. Quanto mais elevasse
a velocidade dos processadores (Frequência/Hz), mais calor seria gerado no chip e mais dificuldade para resfriá-lo;
logo, não haveria recursos técnicos para essa dissipação de calor. Qual foi a saída? Ao invés do processador trabalhar
com apenas 1 (um) núcleo (core) para processar os dados, criaram os processadores com vários núcleos (multicore).
Além da velocidade, que aumentará consideravelmente, os processadores de vários núcleos esquentam menos, pois
as tarefas são divididas por núcleos e gastam menos energia. Os Sistemas Operacionais irão tratar um processador com
2 (dois) núcleos, por exemplo, como se fossem dois processadores diferentes. Com essa divisão de tarefas, o rendi-
mento fica extremamente superior ao single core (processador de 1 (um) núcleo).
Obs.: o fato de um processador ter vários núcleos não significa que será multiplicado pela frequência dele. Exemplo:
Quad-Core 2.5 Ghz. Processador com 4 núcleos operando em 2.5Ghz com a divisão de tarefas entre os 4 (quatro) e não
com 10 Ghz (2.5 x 4). Existem, também, os processadores com núcleos físicos e lógicos.

• 32 bits x 64 bits
Os processadores são divididos também nas arquiteturas de 32 e 64 bits. Essas arquiteturas definem a quantidade de
endereçamentos que um processador usa com a memória RAM e a capacidade de registro. O registro de um processa-
dor é o local onde ele armazena os “endereços” dos dados e instruções que ele precisa acessar mais rapidamente para
funcionar bem. Esses “endereços” são números por meio dos quais o processador pode acessar a informação de que
precisa.
- Processadores de 32-bits: conseguem guardar um total de 232, ou 4.294.967.295 endereços distintos. Esses ende-
reços apontam para a memória RAM, onde as informações de que o processador precisa ficam armazenadas. Por esse
motivo, processadores de 32 bits só conseguem aproveitar, no máximo, 4GB de RAM. A máquina pode até ter mais
memória instalada, mas o processador não conseguirá acessá-la, pois só consegue distribuir endereços para os primei-
ros 4 GB.
- Processadores de 64 bits: conseguem guardar 264, ou 18.446.744.073.709.551.616 endereços. Por isso, podem

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acessar muito mais memória RAM do que os de 32. Eles conseguiriam distribuir endereços para 17 bilhões de GB de
RAM (16 Exabytes).

EXEMPLO 1: (CESPE / Pol. Civil ES - Delegado) Quanto maior a quantidade de instruções contidas em um processador CISC,
mais complexo e mais rápido ele se torna.
RESOLUÇÃO: Errado. Observe que, na arquitetura CISC, ele acrescenta uma característica do RISC, “mais rápido ele se torna...”
O correto seria: “mais versátil ele se torna”. DICA: CISC = complexo e versátil. RISC = reduzido e veloz.

EXEMPLO 2: (CESPE / DPF-Escrivão) Diferentemente de um processador de 32 bits, que não suporta programas feitos para
64 bits, um processador de 64 bits é capaz de executar programas de 32 bits e de 64 bits.
RESOLUÇÃO: Certo. Na Informática, sempre lembre-se dessa frase: “quem pode mais, pode menos, mas, quem pode menos,
não pode mais...” Arquitetura de hardware superior suportará a de software inferior, mas não o contrário.

Cooler

A princípio, a maioria das máquinas vem com dois coolers, um para resfriar o processador e outro para remover calor
da fonte de alimentação. Mas há máquinas que ainda tem outros coolers, para refrigerar a placa de vídeo, placa de som
etc. Depende muito da finalidade do computador. De maneira geral, existem dois tipos de cooler.

O primeiro tipo de cooler existente é o Air Cooler. Como o próprio nome já diz, ele funciona a base de ar. Ele é composto
por um dissipador, que é uma placa de alumínio que absorve o calor gerado pelo processador, e uma ventoinha, um micro
ventilador, que resfria essa placa. Este é o mais comum e mais barato tipo de cooler, pois ele não precisa de nada além de
ar para fazer o seu serviço.
O segundo tipo de cooler mais usado é o Water Cooler. Também como o próprio nome já diz, funciona à base de água,
que na verdade é um líquido específico para resfriar o seu processador.

Placa de Vídeo

É um dispositivo responsável por garantir o aparecimento das imagens em seu monitor de vídeo. As placas mais co-
nhecidas são as da marca AMD e NVIDIA, que fabricam o chip gráfico (GPU - Graphics Processing Unit, um tipo de processa-
dor que gera gráficos principalmente imagens 3D). Existem placas de vídeo no mercado que já vem embutidas em placas-

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mães, são conhecidas como onboard.


Atualmente a demanda por placas de vídeo cada vez mais robustas se deve ao grande mercado de games no mundo,
que exigem um processamento cada vez maior.

Fonte de Alimentação

A fonte de alimentação é o dispositivo responsável por fornecer energia elétrica aos componentes de um computador.
Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e manipulado com cuidado, afinal, qualquer equívoco pode
resultar em provimento inadequado de eletricidade ou em danos à máquina.

Chipset

É um chip (ou conjunto de chips) responsável por controlar os diversos dispositivos de entrada e saída do computador,
como o barramento de comunicação do processador, o acesso à memória, o acesso ao HD, a periféricos on-board e off-
board, comunicação do processador com a memória RAM e entre outros componentes da placa-mãe. Podemos afirmar que
o chipset é a coluna vertebral da placa-mãe. Se ele queimar, por exemplo, a placa-mãe imediatamente para de funcionar.
O chipset é dividido em dois, são eles:
- chipset norte (northbridge): faz a comunicação do processador com as memórias, e com os barramentos de alta veloci-
dade AGP e PCI Express. Ele faz o trabalho mais pesado por interligar ao processador os dispositivos de maior veloci-
dade.

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- chipset sul (southbridge): responsável pelo controle de dispositivos de entrada ou saída (Input/output) como as inter-
faces IDE e SATA, que ligam os HDs, os drives de CD-ROM e os drives de DVD-ROM ao processador. Controlam também
os dispositivos on-board, como o som. É responsável pelos dispositivos de menor velocidade.

EXEMPLO: (FCC / Governo do Maranhão - Engenheiro) É a placa mais importante de um computador. Nela estão localizados
o processador, a memória e diversas interfaces. É conhecida por
a) storage.
b) motherboard.
c) slot.
d) driver.
e) Bios.
RESOLUÇÃO: Usou o termo placa-mãe em inglês (motherboard). Alternativa B.

1.4 BARRAMENTOS (INTERFACES/PORTAS/CONECTORES/SLOTS)

Agora iremos abordar o conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos como a
CPU, a memória e outros periféricos.

Universal Serial Bus (USB)

USB é a sigla de Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples e fácil a conexão de diversos
tipos de aparelhos (câmeras digitais, drives externos, modems, mouse, teclado etc.) ao computador, evitando o uso de um
tipo específico de conector para cada dispositivo. O barramento USB é o mais adotado pelos computadores de todo o
mundo.
Características da USB:
- é possível instalar e remover dispositivos sem reiniciar o S.O.
- aceita até 127 dispositivos simultaneamente.

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- plug and play (tecnologia desenvolvida pela Intel que permite conectar o dispositivo no barramento e. imediatamente.
ele é reconhecido e instalado pelo Sistema Operacional).
- transmissão de dados e energia elétrica. (podemos carregar nossos celulares, tablets e iPods na entrada USB).
- a USB evoluiu com o passar do tempo. Essa evolução basicamente consiste no aumento da velocidade e, em alguns
casos, na entrega de energia elétrica. Podemos observar que houve um aumento considerável na velocidade de trans-
missão da USB:
– USB 1.0 (12Mbps)
– USB 2.0 (480Mbps)
– USB 3.0 (4.8Gbps)
– USB 3.1 (10Gbps)

Obs.: é possível conectar um dispositivo USB 1.0 a um computador 3.0? É possível sim, pois as entradas são as mesmas.
Porém, será obedecida a velocidade menor. Com exceção do padrão USB 3.1, que mudou o seu formato para um formato
menor e compatível com qualquer lado do cabo que o usuário ligar. Para ligar um dispositivo USB 1.0, 2.0 ou 3.0 na
entrada USB 3.1, será necessário o uso de um adaptador. Vejamos:

EXEMPLO: (FCC / CEAL-Técnico) O termo barramento refere-se aos contatos físicos que transportam sinais entre o processador
e qualquer dispositivo periférico. Atualmente, existe um padrão de barramento de dados que permite a conexão de vários
periféricos externos ao computador, através de uma única interface e um único protocolo, eliminando a necessidade de
instalação e configuração de placas extras. Trata-se do barramento
a) PCI.
b) USB.
c) SCSI.
d) DDR.
e) ISA.
RESOLUÇÃO:
a) PCI: barramento interno para ser usado em placas.
b) Correta. Observe os termos usados pelo examinador no enunciado: “padrão de barramento...”, “vários periféricos exter-
nos...” “através de uma única interface...”, tudo isso leva à conclusão de que é a USB.
c) SCSI: barramento já ultrapassado, usado para a conexão de: discos rígidos, unidades CD-ROM, impressoras e scanners.
Hoje, substituído pela USB.
d) DDR: Padrão da memória RAM atual.

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e) ISA: barramento interno para a conexão de placas diversas (vídeo, rede, som...) que já está, também, ultrapassado.

Thunderbolt

Barramento ultrarrápido criada pela Intel em parceria com a Apple para conectar dispositivos que demandam uma
banda de tráfego extremamente alta, como monitores de alta definição e dispositivos multimídia.

Principais características:
- conecta dispositivos multimídia e monitores de vídeo.
- altíssima velocidade.
- substituto do Firewire (antigo barramento de alta velocidade usado para dispositivos multimídia).
- transmissão de dados e energia elétrica.
- adotados, primeiramente, por equipamentos da Apple.
Versões: 1.0 – Velocidade de 10 Gbps; 2.0 – Velocidade de 20 Gbps; 3.0 – Velocidade de 40 Gbps.

HDMI (High-Definition Multimedia Interface)

Barramento totalmente digital, capaz de transmitir em altíssima resolução; vídeo e áudio não comprimidos.

Principais características:
- vídeo em altíssima resolução – HD (720p), Full-HD (1080P), Ultra-HD, (4K)...
- substituto dos antigos barramentos VGA e o Super Vídeo.
- vídeo e áudio no mesmo cabo.

DVI (Digital Visual Interface)

Barramento de vídeo (analógico/digital), que também vem substituindo os padrões VGA e Super Vídeo.

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Principais características:
- transmissão apenas de vídeo. HDMI se torna superior por transmitir tanto vídeo como áudio.
- substituto dos antigos barramentos VGA e o Super Vídeo.

IDE (Integrated Drive Eletronics – ATA)

Barramento interno usado na conexão do HD (disco rígido) e os drives internos como o drive de CD e DVD. Necessita
de um cabo flat.
Principais características:
- ultrapassado, substituído pelo padrão SATA.
- utiliza cabo FLAT (cinza e achatado) em suas conexões.

SATA (Serial Ata)

O sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o padrão SATA transferem os dados em série, e não em paralelo
como o ATA. Como ele utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isto reduz (ou quase eli-
mina) os problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferên-
cias.
Principais características:
• substituto do padrão IDE (ATA).
• já está na versão SATA 2.
• mais rápido e econômico que o IDE.
• facilidade de manutenção, além de maior resistência dos cabos com relação ao IDE.
• conecta os atuais drives de HD, CD, DVD e Blu-Ray...

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EXEMPLO: (FGV / SEFAZ RJ-Fiscal) Nos dias atuais, cresce a importância dos microcomputadores como recurso indispensável
ao aumento da produtividade. Os discos rígidos mais modernos empregam uma tecnologia com melhor desempenho e as
impressoras são conectadas aos microcomputadores por meio de um barramento que possibilita maiores taxas de transfe-
rência, da ordem de 480 Mbps. Essa tecnologia e esse barramento são conhecidos, respectivamente, pelas siglas
a) DDR e USB.
b) DDR e AGP.
c) SATA e AUI.
d) SATA e AGP.
e) SATA e USB.
RESOLUÇÃO: Cobrou 2 (dois) barramentos: HDs atuais = SATA. Impressoras = USB. Alternativa E.

Slots de memória RAM

A memória RAM é instalada no micro através de slots, onde a memória deve ser instalada, conforme o tipo de memória
suportado pela placa mãe. Existem placas mãe que possuem slots para dois tipos de memória, criando maior compatibili-
dade com a evolução das memórias no mercado, porém nunca se deve utilizar dois tipos de memória simultaneamente.
Se sua placa mãe possuir slots para memórias DDR2, DDR3 ou DDR4, você deve escolher uma das duas para instalar em
seu micro, nunca as duas tecnologias.

Além das diferentes tecnologias de memórias, existe um modo de operação chamado de “Dual-channel”. O modo dual-
channel também possui especificações técnicas que alteram seu modo de trabalho. Em placas mãe com 4 slots dual-chan-
nel que aceitem memórias do mesmo tipo (DDR4 por exemplo), geralmente 2 slots são de uma cor e 2 de outra, diferen-
ciando os slots que conseguem trabalham em conjunto. Para instalar memórias e usufruir da tecnologia dual-channel, os
módulos devem ser instalados em slots da mesma cor.

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Slots PCI, PCI-E e AGP

O PCI (Peripheral Component Interconnect) é o barramento interno usado na conexão de placas de expansão, como as
placas de vídeo, som, rede, TV, adaptadoras...
Principais características:
- substituto do barramento ISA.
- plug and play.
- foi utilizado por praticamente todas as placas de expansão de um computador.
- foi substituído pelo padrão PCI-E.

Já o AGP (Accelerated Graphics Port) é uma porta aceleradora gráfica e um barramento usado EXCLUSIVAMENTE na
conexão de placa de vídeos. Devido à exigência, cada vez maior, das placas de vídeo aceleradoras (placas 3D), houve a
necessidade do desenvolvimento de um barramento específico.
Principal característica:
- desenvolvido exclusivamente para placas de vídeo aceleradoras (placas 3D).
- maior velocidade em relação ao padrão PCI.

O PCI-E (PCI Express), por sua vez, é um barramento de alta velocidade substituto dos barramentos PCI e AGP. Isso
acontece porque o PCI Express está disponível em vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x, 16x e o 32x.
Principais características:
- substituto dos barramentos PCI e AGP.
- possui vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x, 16x e o 32x.
- os padrões 16 e 32x são utilizados para as placas de vídeos aceleradoras (placas 3D).
- por substituir o AGP, é usado nas conexões das placas de vídeo aceleradoras (placas 3D) atuais.

EXEMPLO: (AOCP / EBSERH-Técnico) ISA, AGP, PCI, PCI Express e AMR são tipos de
a) protocolos.
b) roteadores.

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c) barramentos.
d) switches.
e) sistemas operacionais.
RESOLUÇÃO: Siglas que parecem nomes de partidos políticos, porém, são todos barramentos. AMR (audio modem riser): foi
desenvolvido para ser usado especialmente para funções de modem e áudio. Alternativa C.

Driver

Para todo e qualquer dispositivo funcionar em um computador, é necessário que o Sistema Operacional tenha o seu
DRIVER correspondente. Driver é um arquivo (executável/programa) responsável pela comunicação de um dispositivo com
o Sistema Operacional. Nenhum equipamento irá funcionar em seu computador sem o driver especifico. Cada fabricante
é responsável em desenvolver o driver para o seu equipamento e para o Sistema Operacional que ele irá oferecer suporte;
Windows, Linux ou OS/X, por exemplo.
Obs.: Não confundir DRIVER com DRIVE:
- Driver: software – responsável pela comunicação entre o dispositivo e o sistema operacional.
- Drive: hardware – leitores de disco (drive de CD, DVD, Blu-ray), HDD (drive de disco rígido), Pen Drive...

1.5 MEMÓRIAS PRINCIPAIS

Memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico).

- DDR: A DDR ou, Double Data Rate (taxa dupla de transferência) é mais um para a lista dos aperfeiçoamentos na enge-
nharia das memórias RAM. Essa funcionalidade possibilita a transferência de dois dados simultaneamente.
A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferente-
mente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos
conteúdos quando requeridos. Ou seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomenclatura em inglês de Random Access
Memory (Memória de Acesso Aleatório).
Esta memória somente fica ativa enquanto o computador estiver ligado e os conteúdos devem ser salvos, pois quando
ele for desligado, tudo o que estiver armazenado nesta memória perde-se. Ela tem uma capacidade de armazenamento
que varia entre 1Gb (gigabytes) a 128 Gb (gigabytes).

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- Dual Channel: As memórias têm evoluído muito e agregado cada vez mais funcionalidades para aplicarem suas capa-
cidades e o Dual Channel é uma delas.

A característica dá a possibilidade do chipset ou o processador de comunicarem-se com duas vias de memória ao


mesmo tempo. O resultado é o fornecimento do dobro de largura de dados do barramento.

Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente de Leitura)

Memória responsável pelo armazenamento permanente dos dados, Esses dados não podem ser apagados ou altera-
dos, apenas se forem utilizados procedimentos específicos. Quando a energia acaba ou o computador é desligado os dados
não se perdem, sendo uma memória não volátil.

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Existem vários tipos de memória ROM, a depender de como a leitura pode ser construída:
- Mask-ROM: fabricado sob encomenda, é gravado na fábrica do circuito integrado e não há como apaga-lo ou regravá-
lo.
- PROM (Programmable ROM): é igual à Mask-ROM, mas a gravação não é feita na fábrica do circuito integrado e sim
pelo fabricante do periférico que usará o circuito.
- EPROM (Erasable Programmable ROM): também gravado pelo fabricante do periférico, mas seu circuito pode ser apa-
gado e regravado através da exposição à luz ultravioleta.
- EEPROM (Eletric Erasable Programmable ROM): também conhecida como E²ROM, diferencia-se da EPROM por ser gra-
vada e regravada através de impulsos elétricos.
- Flash-ROM: igual à EEPROM, mas o processo é feito em tempo mais curso, pois utiliza baixas tensões para apagar os
dados. Permite a reprogramação via software.

Memória Cache

A memória cache é um tipo de memória de acesso randômico mais rápida que armazena os dados mais utilizados pelo
processador. Para processar dados, ele verifica primeiramente na memória cache se esses dados estão armazenados lá, se
os encontra (proveniente de leituras anteriores desses mesmos dados) não necessita obtê-los de outra memória mais lenta
(memória RAM).
A memória cache é dividida em alguns níveis, conhecidos como L1, L2 e L3 (L significa Level, em inglês). Eles dizem
respeito à proximidade da memória cache das unidades de execução do processador. Quanto mais próxima ela estiver da
unidade de execução do processador, menor será o seu número.
Assim, o cache L1 é o mais próximo possível. O L2 é um pouco mais distante e o L3 é ainda mais distante. Sempre que
a unidade de busca do processador precisa de um novo dado ou instrução, ela procura inicialmente no cache L1. Se não
encontrar, parte para o L2 e depois para o L3. Se a informação não estiver em nenhum dos níveis de memória cache, ela
terá de ir até a memória RAM.
- Cache de nível 1 (cache L1) - pequena memória estática, extremamente rápida e com valor elevado, localizada no
mesmo chip do processador, sendo a primeira acessada por ele.
- Cache nível 2 (cache L2) - serve para agilizar o carregamento de instruções para entrada no processador. Tem um valor

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mais popular, porém um pouco mais lenta que a primeira. Inicialmente era localizado na placa mãe, mas atualmente
se encontra encapsulado pelo processador.
- Cache nível 3 (cache L3) - terceiro nível de cache presente em apenas alguns modelos de processadores.

A memória cache também é uma área especial chamada “cache de disco” que contém os dados mais recentes lidos do
HD. Ela deve ser aprimorada a medida que são desenvolvidos novos processadores.

Disco Rígido (HD ou Hard Disk)

É um tipo de disco de grande capacidade para armazenamento de dados permanentes ou até que sejam removidos
do computador. Ela é mais lenta para acesso, porém muito mais barata. Nela se armazenam todos os dados e programas
que devem permanecer no computador, mesmo estando ele desligado. Sua capacidade de armazenamento geralmente
varia de 250Gb (gigabytes) a 1 Tb (terabyte). Para seu correto funcionamento é necessário que hajam interfaces de controle,
como IDE (Integrated Drive Electronics), SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer System Interface).
Atualmente estão sendo substituídos pelo SSD (Solid State Drive ou Drive de Estado Sólido)

Memória Virtual

Memória virtual é uma técnica que permite a simulação da existência de mais memória RAM do que o micro real-
mente tem. Essa simulação é feita no disco rígico, através do uso do “arquivo de troca” (swap file). Essa memória não vem
do hardware, mas sim de software (daí o nome de virtual). O gerenciamente da troca de dados entre o swap file e a memória
RAM propriamente dita é feito com o uso de diversas técnicas:
- Mapeamento: divide a memória em blocos e mapeia diretamente um endereço real para um endereço virtual.
- Paginação: técnica que faz uso de blocos de tamanho fixo tanto no espaço virtual (páginas) como no espaço real (fra-
mes).
- Segmentação: técnica de gerenciamento que possibilita aos programas serem subdivididos logicamente em blocos
distintos.

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Para facilitar, observe a pirâmide da hierarquia das memórias, com as mais rápidas no topo:

1.6 SISTEMA DE MEDIDAS

Atualmente estamos cercados pelas nomenclaturas da informática, em especial aos que se referem as unidades de
medida, tais como: MB e GB que são os mais comuns. Quando vamos comprar uma câmera digital e lá tem o seu cartão de
memória, pendrives, HDs, entre outros meios.

Unidades de Medida da Informática


Unidade Símbolo Valor
Bit b
Byte B 8 bits
Kilobyte KB 1024 Bytes
Megabyte MB 1024 Kilobytes
Gigabyte GB 1024 Megabytes
Terabyte TB 1024 Gigabytes

Além disso, existem outros elementos que são conectados à placa-mãe. As placas-mães possuem um software de con-
trole localizado no chip da memória ROM que armazena todas as informações do hardware relativas à data e hora do com-
putador. Esse software é chamado de BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída), uma bateria
de níquel e cádmio (ou lítio) que conserva as configurações, mesmo se o sistema for desligado.

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EXEMPLO: (CESPE / TRF1-Técnico) Em um sistema de computação, um bite é composto de oito baites e corresponde à menor
unidade utilizada para representar os dados e informações.
RESOLUÇÃO: Conceito está invertido. O examinador usou as palavras bit e byte em português, bite e baite. 1 byte é composto
de 8 bits e corresponde à menor unidade de informação. Assertiva errada.

1.7 PERIFÉRICOS

Os periféricos são aparelhos ou placas de expansão que enviam ou recebem informações do computador. Existem 3
(três) classificações para os periféricos:
- periféricos de entrada (input): responsáveis pelo envio dos dados ao processador (CPU).
- periféricos de saída (output): responsáveis pelo recebimento das informações processadas pelo processador (CPU).
- periféricos de entrada e saída (Input/output): responsáveis pelo envio dos dados e recebimento das informações. Fa-
zem as 2 (duas) funções.

Periféricos de Entrada

- Teclado/Mouse: são dois dispositivos típicos de entrada, porque permi-


tem que você insira dados/informações no computador. O primeiro, au-
xilia na digitação e sua combinação de teclas podem facilitar em jogos
e outros aplicativos. Já o segundo, é representado por um cursor na tela
do computador para você 'clicar' em lugares específicos.

- Escaner: Um digitalizador é um periférico de entrada responsável por


digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um
processo inverso ao da impressora.

- Microfone: O microfone é um transdutor que converte o som em sinais


elétricos. Microfones são usados em muitas aplicações como telefones,
gravadores, aparelhos auditivos, shows e na transmissão de rádio e te-
levisão.

Periféricos de Entrada e Saída

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- Drive de disquete: dispositivos de entrada e saída de de dados. Atual-


mente, os drivers de disquete são caros e estão em desuso. O disquete é
um tipo de envoltório que armazena o disco magnético, onde são gravadas
as informações. Ele tem capacidade de até 1,44 MB de armazenamento.
- Drive de CD/DVD-ROM: dispositivos de entrada e saída de de dados capaz
de ler e gravar CDs e DVDs-ROM. Antigamente havia apenas os leitores de
CDs. Podem ser do tipo CD-ROM (apenas leitor de CDs); CD-RW(funciona
como leitor e gravador de CD-R e CD-RW); CD-RW/DVD (leitor e gravador de
CD e leitor de DVD); DVD-RW (leitor e gravador de CDs e DVDs). Estão sur-
gindo no mercado computadores que suportem a leitura de Blu-Ray.

Periféricos de Saída

- Monitor de Vídeo: dispositivo de saída que envia ao usuário as informações


impressas na tela. Antigamente haviam os monitores CRT (Cathode Ray
Rude), hoje existem os monitores de LCD (Liquid Crystal Display), de LED
(Diodo emissor de luz) e OLED (diodo emissor de luz orgânica). As telas po-
dem ser mais largas (widescreen) e possuem diversos tamanhos, calculados
em polegadas.
- Impressora: Impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que,
quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem
a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer
outro resultado de uma aplicação. Podem ser matricial, a jato de tinta, a la-
ser, a cera ou térmica. Atualmente há as impressoras 3D.

- Plotter: Um plotter é uma impressora destinada a imprimir desenhos em


grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como por exemplo ma-
pas cartográficos, projectos de engenharia e grafismo.

1.8 SISTEMAS DE PROTEÇÃO

Nem sempre a energia elétrica que alimenta nosso micro é “limpa”, ou seja, livre de intercorrências que alteram a
forma de onda do sinal elétrico. Existem vários tipos de problemas que podem ocorrer na rede elétrica tais como: ruídos,
transientes, picos de tensão, quedas de tensão (subtensão), elevação da tensão (sobretensão), falta de energia, etc.

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Filtro de Linha

Os filtros de linha, também chamados popularmente de “réguas”, são dispositivos equipados com um fusível, varisto-
res, capacitores e indutores. O objetivo deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes para os aparelhos nele
conectados.

Estabilizador

Os estabilizadores são equipamentos eletrônicos responsáveis por corrigir a tensão da rede elétrica para fornecer aos
equipamentos uma alimentação estável e segura. Eles protegem os equipamentos contra sobretensão, subtensão e tran-
sientes. Uma pequena margem de estabilizadores também possuem um filtro de linha interno.

No-Break

Os No-breaks são os equipamentos que fornecem o maior grau de proteção contra problemas na rede elétrica. Na
verdade, para simplificar, podemos considerar o No-break como sendo o conjunto de um estabilizador associado a uma
bateria. Enquanto o estabilizador presente no No-break estiver trabalhando dentro da faixa, a bateria fica ociosa.

Se a energia fornecida sai da faixa, a bateria entra em ação complementando ou fornecendo a energia necessária para
o funcionamento do micro. Por isso o No-break possui uma “autonomia”, ou seja, tempo em que suporta fornecer energia.

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Como possui estabilizador embutido, ele também protege contra sub/sobretensão. Quase todos possuem também um
filtro de linha embutido.

Módulo Isolador

O Módulo Isolador é um equipamento microprocessado que, por meio de um circuito eletrônico, consegue simular
aterramento a partir de uma ligação elétrica. Muito utilizado em computadores residenciais, nos quais a instalação de
aterramento pode não ser um processo simples.

Aterramento

Muitos já ouviram falar sobre o aterramento e usa importância em uma rede elétrica. No entanto, a maioria das pessoas
não sabe como, e quanto, ele influencia no funcionamento dos aparelhos eletrônicos, como o computador. Antes, precisa-
mos ter uma noção melhor sobre a eletricidade.

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O “terra” é um conector que possui valor igual a zero Volt absoluto, ou seja, seu valor não se altera, diferentemente do
neutro. Dessa forma, ele é o responsável por eliminar a “sujeira” elétrica dos componentes, pois toda carga eletrostática
acumulada neles é descarregada para a terra (é daí que surgiu seu nome).
O sistema de aterramento consiste em uma viga cravada na terra que é conectado a um fio, geralmente de cor verde e
amarela, que percorre toda a casa. Ele tem como objetivo diminuir a variação de tensão de uma rede elétrica, eliminar as
fugas de energia e proteger os usuários de um possível choque elétrico.

1.9 PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO COMPUTADOR

Para que o computador saiba “o que fazer” ao ser ligado é necessário que alguns programas que estão gravados na
memória ROM sejam executados. Esse processo de inicialização da máquina é chamado de BOOT e os programas de inici-
alização são chamados de firmware. São eles:
- BIOS (Basic Input/Output System): programa que possibilita a comunicação do processador com os periféricos mais
básicos do sistema. Testa se as principais entradas e saídas de dados estão funcionando adequadamente.
- POST (Power-On, Self-Test): programa que executa um auto teste sempre que o micro é ligado, verificando se as peças
principais estão presentes e se estão se comunicando entre si. Em caso afirmativo, busca o Sistema Operacional e o
ativa na memória RAM. Só a partir daí é que é possível usar a máquina.
- SETUP (Configuração): é o programa que permite a configuração do hardware. Esta configuração fica armazenada na
memória de configuração (CMOS), que fica na placa mãe. Essa memória é volátil, para que as configurações não se
percam ao se desligar o micro.

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BIOS POST

1.10 SOFTWARE

Os softwares são programas inseridos dentro hardware que realizam diversas tarefas. Ela é a parte lógica do computa-
dor e são compostos por comandos e declarações de dados. Quando ocorre a interpretação dos dados, ele realiza as funções
das quais foi projetado. Um processador de texto é um software, assim como um jogo de computador. Eles podem ser
desenvolvidos para pessoas particulares personalizados ou para o mercado geral, genéricos ou comerciais.
Considere a seguinte situação: um pianista é o hardware e sua partitura musical é o software. Se você remover uma
nota e colocá-la em outro lugar na partitura, sairá uma música diferente.

Tipos de softwares

- Software Básico: são programas utilizados para o funcionamento do sistema. Ele é capaz de gerar um ambiente de
interação entre máquina e usuário. Ex.: sistema operacional, linguagens de programação, compiladores, etc.
- Sistema Operacional: É o software mais importante do computador. Ele é instalado em uma área especial dentro do
disco rígido e é carregado (para a memória RAM) toda vez que o computador é ligado. É ele que controla todos os
recursos do computador. Ex.: Unix, Linux, Debian, Windows, etc. Conheça mais sobre Sistema Operacional lendo o
artigo “Noções de Sistema Operacional: Windows e Linux”
- Software Aplicativos: são programas utilizados pelos usuários para auxiliar nas tarefas realizadas no dia a dia. Ex.: edi-
tores de texto, navegadores, planilhas eletrônicas, programas gráficos, etc.
- Softwares Utilitários: são programas que permitem ao usuário realizarem tarefas adicionais àquelas oferecidas pelo o
sistema operacional. Ex.: Winzip, antivírus, desfragmentação de unidades de discos, vírus, etc.
- Software Firmware: firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um
equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware.

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