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Sumário

1. O QUE É INFORMÁTICA........................................................................................................2
2. PROCESSAMENTO DE DADOS...............................................................................................3
2.1 Estrutura Interna da CPU....................................................................................................3
2.2 Unidades de Medida do Computador................................................................................5
2.3 Sistema Operacional...........................................................................................................5
2.3.1 Processo de Boot.........................................................................................................6
2.4 Periféricos..........................................................................................................................6
3. HARDWARE E SOFTWARE.....................................................................................................7
4. SISTEMA DE ARQUIVOS........................................................................................................8
5. O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS................................................................................10
5.1 Versões do Windows 10...................................................................................................10
5.2 Características do Windows.............................................................................................10
5.3 Principais Componentes e Operações do Windows.........................................................11
6. APLICATIVOS......................................................................................................................17
6.1 Suítes de Aplicativos de Escritórios..................................................................................17
6.1.1 MS-Word...................................................................................................................18
6.1.2 MS-Excel....................................................................................................................30
6.1.3 MS-PowerPoint..........................................................................................................59
7. REDES DE COMPUTADORES...............................................................................................85
7.1 Classificação das Redes....................................................................................................85
7.2Equipamentos Para Conexão Em Rede..............................................................................85
8. INTERNET...........................................................................................................................88
8.1 Histórico...........................................................................................................................88
8.2 Estrutura da Internet........................................................................................................88
8.3 Servidores na Internet......................................................................................................89
8.4 Clientes na Internet..........................................................................................................90
8.5 Protocolo TCP/IP..............................................................................................................90
8.51 Camadas do Protocolo TCP/IP....................................................................................91
8.5.2 Portas TCP.................................................................................................................92
8.3 HTML................................................................................................................................93
8.4 URL...................................................................................................................................94
8.5 Intranet............................................................................................................................94
8.6 Extranet............................................................................................................................95
8.7 Termos Importantes de Internet......................................................................................95
1. O QUE É INFORMÁTICA
A informática é a ciência que trata do armazenamento, transmissão e processamento de
dados, por meio dos chamados dispositivos computacionais.

Estes dispositivos podem ser computadores, celulares, smartvs, notebooks, tablets etc. Hoje
em dia temos dispositivos computacionais em muitos lugares. Os automóveis por exemplo,
contam com computadores de bordo, que processam informações para o melhor desempenho
da máquina e para dar informações ao motorista, como dados de consumo, pressão dos pneus
etc.

Para unificar o nome desses dispositivos, vamos chamá-los nesta apostila de computadores,
somente.

A história dos computadores começa na II grande guerra, quando o exército dos Estados
Unidos construiu o ENIAC, um computador que ocupava cerca de 600m² e possuía 18.000
válvulas. Apesar desse tamanho, seu poder de processamento era igual a uma calculadora dos
dias atuais. Seus principais componentes eram válvulas, equivalentes aos chips de hoje em dia.

Nos anos 1950 foi inventado o transistor, um pequeno componente semicondutor de silício,
que substituiu as válvulas com mais eficiência e permitiu a redução do tamanho físico dos
computadores.

Os transistores foram ficando cada vez menores e unificados em estruturas chamadas chips.
São pastilhas semicondutoras também chamadas de circuitos integrados. Os chips atuais têm
um poder de processamento centenas de milhares de vezes maior que as válvulas do Eniac,
em um pequeno dispositivo, temos a possibilidade de processar milhões de informações em
fração de segundos, ver vídeos, fazer chamadas de vídeos, jogar games realistas e uma série
de ações inimagináveis há algumas décadas. Uma evolução que não tende a parar.

Mas a filosofia é a mesma: processar informações para dar um resultado.

Vamos iniciar pelos conceitos básicos de informática: dados, informação e conhecimento.


2. PROCESSAMENTO DE DADOS
Para que os comutadores façam as operações que queremos, eles precisam processar os
dados.

Essa operação é feita conforme a seguinte figura:

Vamos explicar a figura acima.

A entrada de dados é feita por um periférico de entrada. Tais periféricos são geralmente o
teclado, o mouse, um scanner (digitalizador) etc. É feita pelo usuário do computador. Os dados
entrados pelo usuário são armazenados e m memória, o que veremos mais adiante.

O processamento é feito por meio da CPU – Central Process Unit, Unidade Central de
Processamento. É neste ponto que o computador executa as tarefas internas para exibir o
resultado ao usuário. Por exemplo, em uma planilha de cálculos, o processamento ocorre
quando o usuário insere uma fórmula e clica em calcular.

A saída é feita por um periférico de saída. São em geral, as telas, impressoras e alto-falantes.
Eles exibem o resultado do processamento.

E o nome periférico? Ele vem do termo periferia que significa algo que está em volta de um
elemento principal. No caso dos computadores, o elemento principal é a CPU, que recebe a
entrada de dados, os processa e executa a saída. Os periféricos são usados para entrar e para
receber a saída do processamento.

2.1 Estrutura Interna da CPU


O computador tem um componente chamado placa-mãe. Uma grande placa de circuitos.

Ele liga todos os componentes responsáveis pelo processamento, como os chips, pentes de
memória, processadores e os discos rígidos (HD). É o coração do computador. Veja na figura
abaixo:
Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento
de todas as informações. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse
foi movido, quando um som está sendo executado etc. É o “cérebro do computador.

Memória RAM: conjunto de chips que acumulam as informações enquanto estão sendo
processadas. Toda e qualquer informação que estiver sendo processada, todo e qualquer
programa que esteja sendo executado está na memória RAM. A memória RAM é vendida na
forma de pequenas placas chamadas “pentes”. RAM significa Randon Alleatory Memory
(Memória de Acesso Aleatório), ou seja, o computador altera seu conteúdo constantemente,
sem permissão dela. Seu conteúdo é esvaziado quando desligamos o computador, ou seja, é
um conteúdo volátil.

Memória cache: memória que está entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso
à RAM seja mais veloz. Normalmente é formada por circuitos dentro do processador, para que
sua velocidade seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser
acessada mais uma vez na RAM, o computador vai buscá-la na Cache, pois já estará lá.

Disco Rígido: também conhecido como HD (hard disk), é um dispositivo de armazenamento


magnético na forma de discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas
de forma permanente, para que possamos acessá-las sempre que precisarmos. As informações
gravadas nos discos rígidos (ou pen-drives) são chamadas arquivos.

Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a
informação viajar dentro do computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas
externas que se encaixam na placa-mãe.

Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo,
som, rede, etc.

Abaixo um esquema do funcionamento desses componentes:


Conforme a figura acima, a informação é inserida no computador através de um dispositivo de
entrada, que pode ser um teclado, um mouse, um scanner ou uma câmera, entre outros.

Esta informação segue direto para o processador, que reconhece a informação e a guarda na
memória RAM, para só então depois disso, jogá-la no monitor (se for o caso). Caso o usuário
deseje gravar a informação permanentemente, ela será jogada numa unidade de disco à
escolha dele (como mostrado na figura com o HD).

2.2 Unidades de Medida do Computador


O Bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida pelo
computador.

Um bit pode assumir somente dois valores: 0 ou 1. Embora os computadores tenham


instruções (ou comandos) que possam testar e manipular bits, geralmente são idealizados para
armazenar instruções em múltiplos de bits, chamados bytes. Um byte tem oito bits. Existem
também termos para referir-se a múltiplos de bits usando padrões como quilobit (kb), megabit
(Mb), gigabit (Gb) e Terabit (Tb). A notação para bit utiliza um "b" minúsculo, para byte
usamos um "B" maiúsculo (KB, MB, GB, TB).

Veja a tabela de equivalência dessas medidas:

MEDIDA REPRESENTA:
Bit (b) 0 ou 1 - menor unidade de dado
Byte (B) Conjunto de 8 bits ou 1 caractere
Kilobyte (KB) 1024 bytes
Megabyte (MB) 1024 Kilobytes
Gigabyte (GB) 1024 Megabytes
Terabyte (TB) 1024 Gigabytes
2.3 Sistema Operacional
O sistema operacional – ou SO – é o primeiro software que o computador executa assim que é
ligado. Ele tem várias atribuições, entre elas o reconhecimento dos comandos do usuário,
controle do processamento do computador, gerenciar a memória.

Ou seja, é o SO que controla toda a operação do computador, sem ele a máquina não
funciona.

Seu componente principal é o Kernel (núcleo, em inglês), que faz a comunicação entre os
diversos softwares e os componentes de hardware (memória, placas etc.). As
responsabilidades do núcleo incluem também gerenciar os recursos do sistema.

Existem diversos sistemas operacionais. Nos computadores, os mais usados são o Windows (da
Microsoft), o Mac OS (para computadores da Apple) e o Linux, que é um SO gratuito e de
código aberto, por isso tem diversas distribuições (ou versões). Em celulares, os SO mais
conhecidos são o Android (da Google) e o IoS (da Apple, para celulares Iphone).

O Windows é um produto comercial, com preços diferenciados para cada uma de suas versões.
É o sistema operacional mais utilizado em computadores pessoais no mundo. O impacto deste
sistema no mundo atual é muito grande devido ao enorme número de cópias instaladas. Por
isso é que se deve ter conhecimentos ao menos básico do uso desse SO, já que está presente
em cerca

2.3.1 Processo de Boot


Quando ligamos o computador, um chip chamado BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída)
entra em ação. A função dele é apenas ligar o resto do computador, fazer um diagnóstico dos
componentes existentes e então executar o Sistema Operacional.

O BIOS é um tipo de memória ROM (Memória Somente para Leitura). Isso significa que todo o
conteúdo do BIOS já foi, na fábrica, gravado neste chip e não pode ser mais alterado. Uma
memória do tipo ROM só pode ser lida, utilizada, mas seu conteúdo não pode ser alterado
pelos usuários. Um programa gravado em uma memória ROM é chamado de Firmware.

A BIOS deixa de funcionar assim que o SO termina de carregar.

2.4 Periféricos
Chamamos de periféricos, Interfaces ou Acessórios todo equipamento utilizado pelo
computador para intercambiar dados ou se comunicar com seu usuário ou com outros
computadores. O monitor, teclado, modem, impressora, mouse, etc. são periféricos de nosso
computador, pois é por meio deles que há comunicação.

Quando uma mensagem é exibida na tela de seu monitor, por exemplo, o computador está se
comunicando com você. Por outro lado, quando digitamos algo no teclado, estamos nos
comunicando com ele.

Por isso existem três tipos de periféricos: entrada, saída e mistos

Periféricos de entrada

São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem mão única do usuário para a
CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.
Periféricos de saída

Dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor,
impressora, Caixas de Som, Data Show (Projetor), entre outros.

Periféricos mistos

Periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Por exemplo: Pen-
drives, Disco Rígido, Modem, Placa de Rede, as Memórias (RAM e CACHE). Nestes dispositivos,
a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).
3. HARDWARE E SOFTWARE
O HARDWARE É a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos e
peças.

O SOFTWARE são os programas que têm conjuntos de procedimentos básicos que fazem com
que o computador seja útil executando alguma função.

É a combinação de Hardware e Software que faz nosso computador funcionar como


conhecemos, tomando forma e fazendo as coisas acontecerem, como se tivesse vida. Sem um
ou outro componente, o computador não funciona.
4. SISTEMA DE ARQUIVOS
Cada sistema operacional gerencia os arquivos do computador de uma maneira. Estas
maneiras são os chamados sistemas de arquivos.

Tais sistemas são obrigatórios para que o SO localize e recupere os dados dos arquivos. São
usados em discos rígidos e pen-drives.

No Windows, o sistema de arquivos se chama NTFS – New Technology File Systems (nova
tecnologia de sistema de arquivos) que vem sendo o sistema usado desde a versão NT do
Windows (ano 2000). Ele possui recursos como criptografia e recuperação de dados em casos
de acidentes.

O sistema de arquivos é um conjunto de estruturas de software que o SO utiliza para ter


acesso e gerenciar os dados gravados no disco ou pen-drive. Ele define como os arquivos serão
gravados no disco e como o SO terá acesso a esses dados.

Esse esquema pode ser visualizado abaixo:

No Windows, a quantidade de sistemas de arquivos é restrita. Nos anos 1990, usava um


sistema de arquivos chamado FAT16. Depois evoluiu para o FAT32 e nos anos 2000 surgiu o
NTFS, ainda mais flexível e com mais recursos, que é usado ainda hoje.

Nos sistemas LINUX, como existe uma grande diversidade de distribuições, existem mais tipos
de sistemas de arquivos. Os mais conhecidos são o EXT3 e EXT4, além do ReiserFS, do XFS e
JFS. Cada qual com suas características.

As primeiras versões do Windows usavam o sistema FAT 16. Fat significa em inglês Fat
Allocation Table, ou, tabela de alocação de arquivos. Ele tinha uma tabela que representava
um mapa de utilização do disco. O 16 fazia referência às posições do disco, onde cada uma
ocupava um espaço variável de 16 bits. Esse sistema trabalhava com “setores de alocação”,
chamados clusters. Cada um desses espaços tinha um tamanho específico, conforme a
capacidade do HD. Mas o FAT16 não conseguia trabalhar com discos maiores que 2GB de
tamanho e como os clusters eram grandes, o resultado era desperdício de espaço.
Para resolver esse problema, foi lançado o FAT32, usado a partir do Windows 95 até o ME (ano
2000). Os clusters eram menores, não havendo tanto desperdício de espaço, em contrapartida
era mais lento que o FAT16. Além disso, não conseguia ter partições superiores a 32GB, não
reconhecia arquivos maiores de 4GB e apresentava problemas de segurança.

Por isso foi lançado o NTFS, que é mais seguro, possui funcionalidades de recuperação de erros
no HD, suporta discos de grande capacidade, recursos melhores de permissões, além de
criptografia. Por exemplo, no NTFS é possível atribuir permissões por arquivo individual. O
NTFS não usa sistema de clusters, não desperdiça espaço. Por tudo isso, o NTFS é usado até os
ias atuais (Windows 10) pela Microsoft.

Arquivos e Pastas

Todo e qualquer software ou informação gravada no computador será gravada em uma


unidade de disco. Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são
transformadas em arquivos.

Arquivo é a nomenclatura que usamos para definir Informação gravada. Quando digitamos um
texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável
pela operação dá o direito de gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a
gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum lugar nos discos. Essa é a

No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos


pede duas informações para prosseguir com o salvamento: O nome do arquivo e a pasta
(diretório) onde ele será salvo.

Pasta é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. São estruturas que dividem o disco em
várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter
arquivos e outras pastas.

Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando
solicitamos trabalhar com um arquivo anteriormente gravado (esse processo chama-se abrir o
arquivo), o arquivo permanece no disco e uma cópia de suas informações é jogada na memória
RAM para que possamos editá-lo. Ao abrir um arquivo, pode-se alterá-lo indiscriminadamente,
mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. Quando salvamos um
arquivo pela segunda vez em diante, ele não nos solicitará mais um nome e um local, isso só
acontece na primeira gravação.
5. O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS
O sistema operacional Windows é um programa fabricado para Computadores PC (o formato
de computadores mais comum) pela Microsoft, uma empresa norte-americana, fundada por
Bill Gates em 1975.

Ele é uma evolução do DOS – Disk Operating System (sistema operacional de discos), que a
Microsoft fabricou nas décadas de 70 e 80. O DOS era um sistema caractere, ou seja, os
usuários tinham de decorar comandos e digitá-los.

O Windows foi lançado no início dos anos 1990 e foi uma revolução nos SO, pois é totalmente
gráfico, usa o mouse para apontar e clicar em ícones e – como o nome diz – é baseado em
janelas que exibem as informações gravadas no computador. Bem mais fácil para os usuários
leigos e isso ajudou a impulsionar a computação pessoal.

No Windows os nomes de arquivos e pastas podem conter até 256 caracteres (letras,
números, espaço em branco, símbolos), com exceção destes / \ | > < * ? : “ que são reservados
pelo SO.

O Windows passou por várias versões e hoje está na versão 10.

5.1 Versões do Windows 10


O Windows 10 tem várias versões, a depender da necessidade e do tipo de trabalho do usuário
e suas necessidades. Confira essas versões:

Windows 10 Home

Versão mais simples, para usuários domésticos que utilizam PCs, notebooks, tablets e
dispositivos 2 em 1.

Windows 10 Pro: também é destinada para os PCs, notebooks, tablets e dispositivos 2 em 1. A


versão Pro difere-se do Home em relação à certas funcionalidades que não estão presentes na
versão mais básica. Essa é a versão recomendada para pequenas empresas, devido a recursos
de segurança, suporte remoto, produtividade e uso de sistemas na nuvem.

Windows 10 Enterprise: destinada ao mercado corporativo. Tem recursos de segurança digital


apropriadas para perfis corporativos.

Windows 10 Education: é destinada a atender as necessidades do meio educacional, seu


método de distribuição é baseado através da versão acadêmica de licenciamento de volume.

Windows 10 IoT Core: edição do Windows 10 baseadas no Enterprise e Mobile Enterprise


destinados a dispositivos como caixas eletrônicos, terminais de autoatendimento, máquina de
atendimento para o varejo e robôs industriais, ou seja, voltado à IoT – Internet Of Things,
internet das coisas.

5.2 Características do Windows


Vejamos as principais características do sistema operacional Windows:

1. Gráfico: significa que ele é baseado em imagens, e não em textos.


2. Multitarefa preemptiva: possui a capacidade de executar várias tarefas ao mesmo
tempo, graças a uma utilização inteligente dos recursos do Microprocessador. Por
exemplo, é possível mandar um documento imprimir enquanto se altera um outro.
“Preemptiva” significa que as operações não acontecem exatamente ao mesmo
tempo, o SO gerencia o tempo de utilização do processador, dividindo-o
racionalmente, entre os programas.
3. 64 bits: significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe
enviando e recebendo 64 bits de dados por vez
4. Plug n’ Play: em inglês significa Conecte e Use, e designa uma forma em que
equipamentos e programas devem ser fáceis de instalar e usar por leigos, sem
necessidades de muitas configurações.
5. Atualização automática: como praticamente todos os PCs estão ligados na internet, a
Microsoft disponibiliza atualizações do Windows que podem ser baixadas e instaladas
automaticamente
6. Multiusuário: O Windows permite que se tenha um computador disponível para várias
pessoas cada um com suas configurações, arquivos e particularidades, baseados numa
conta individual (login e senha) para cada pessoa

5.3 Principais Componentes e Operações do Windows


Veremos agora os principais componentes e operações do Windows 10.

Menu iniciar

O Windows 10 trouxe de volta o menu iniciar que se divide em duas partes. A esquerda traz
ícones com os programas mais usados, como ocorria no Windows 7, um atalho para a lista com
todos os outros recursos do computador e os botões de desligar e suspender, entre outros.

A partir desse menu, chamado no ícone do Windows, na parte inferior esquerda da tela, temos
acesso a todas as pastas e arquivos do computador.

Na direita estarão os ícones de aplicativos em estilo de pequenas caixas, introduzidos com o


Windows 8:
Explorador de Arquivos

O “Windows Explorer” é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar
os objetos gravados nas unidades de disco, ou seja, todo e qualquer arquivo que esteja
gravado no computador (ou pen-drives) e toda pasta que exista nele pode ser vista pelo
Windows Explorer. Tem uma interface fácil e intuitiva, segue abaixo uma imagem com o
explorer destacado no quadro vermelho:

No lado esquerdo, vemos um painel, com todas as pastas e recursos do computador,


organizado na forma de “árvore”, com a hierarquia bem definida. No painel direito (o maior)
vê-se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta-raiz do disco C:/. Para
acessar o Windows Explorer, selecione Iniciar > Programas > Windows Explorer.

Vamos conhecer as principais operações que podem ser feitas pelo Explorer.

Copiando arquivo e pastas:

Para copiar um arquivo:

1. Selecione-o no painel do conteúdo


2. Arraste-o para a pasta de destino com a tecla CTRL pressionada.

Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o
arrasto. Depois do processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra
na pasta de destino.

Renomeando arquivos e pastas

Para alterar o nome de arquivos e pastas, siga esses passos:


1. Selecione a pasta/arquivo desejado
2. Fazer o comando de renomear, que pode ser feito dessas maneiras:
a. Clicar no nome do arquivo/pasta e pressionar a tecla F2
b. Na aba Início do Explorador, clicar no botão “Renomear”
c. Clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Renomear”
3. Digite o novo nome
4. Confirme pressionando <Enter> ou clicando em um ponto qualquer da janela

Caso já exista uma pasta/arquivo com o mesmo nome no local, o Windows mantém o mesmo
nome e adiciona “(2)” ao final. Repetindo essa operação, adicionará um terceiro arquivo/pasta
com “(3)” ao final e assim por diante.

Existem alguns caracteres que não são permitidos em nomes de arquivos/pastas, são eles:

\ / | < > * : “

Importante observar que esses três comandos só funcionam em conjunto, ou seja, o comando
“copiar” não irá fazer nada enquanto não se fizer o comando “colar”. O mesmo vale para o
comando “mover”, que só funciona depois de fazer o comando “recortar” e depois fazer o
comando “colar” na pasta de destino.

Em suma, a sequência de uso destes comandos é a seguinte:

1. Selecione o arquivo ou pasta que deseja copiar ou mover


2. Faça o comando “recortar” ou “copiar”, dependendo do que se queira fazer
3. Selecione a pasta de destino
4. Faça o comando “colar”

Podemos fazer essas operações ainda usando os ícones no painel de controle, abaixo um
resumo deles:

Aba / Comando - Tecla de atalho Ícone Função

Aba Início / Comando Recortar Inicia o processo para MOVER um ou mais


arquivos selecionados. Basta selecionar
Tecla de Atalho: CTRL+X
o(s) arquivo(s) e então fazer este comando.

Aba Início / Comando Copiar Inicia o processo para COPIAR um ou mais


arquivos selecionados. É feito da mesma
Tecla de Atalho: CTRL+C
maneira que o comando Recortar.

Aba Início / Comando Colar Finaliza os processos iniciados pelos


comandos anteriores. Ou seja, para um
Tecla de Atalho: CTRL+V
MOVER ou COPIAR arquivos é necessário
fazer o comando inicial, e, posteriormente,
acionar o comando COLAR.

Excluindo arquivos e pastas

Para excluir arquivos e pastas, os passos são os seguintes:


1. Selecione o arquivo ou pasta a ser excluído
2. Selecione o comando para excluir. Aqui existem essas maneiras:
a. Clicar no botão Excluir, na aba Início
b. Pressionar a tecla DEL (ou DELETE, dependendo do modelo do teclado)
c. Clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Excluir”.
3. Confirme a exclusão (o Windows pergunta se realmente quer a exclusão)

Se o arquivo ou pasta estiver em um dos discos do computador, ele na verdade será movido
para uma pasta especial chamada “Lixeira” e poderá se recuperado posteriormente, se o
conteúdo da lixeira não for apagado. Para excluir sem diretamente sem ir para a lixeira,
devemos fazer as ações acima enquanto se pressiona a tecla “Shift”.

Lembrando que arquivos e pastas em pen-drives são excluídos diretamente, não vão para a
lixeira. Assim, deve-se ter cuidado quando excluir itens nesses dispositivos.

Por fim, se excluirmos uma pasta, estamos excluindo todos os arquivos e subpastas na árvore
abaixo dessa pasta.

Navegador Edge

O Microsoft Edge, é um navegador de internet que permite escrever notas diretamente sobre
páginas da internet e compartilhá-las entre outras opções. Permite fazer buscas na barra de
endereços. É uma alternativa ao Google Chrome e ao Mozilla.

Painel de Controle

Um dos principais componentes do Windows é o painel de controle.

O painel de controle é um aplicativo importante do Windows que nos permite fazer uma série
de operações e ajustes no sistema operacional, desde acertar a data e a hora correntes até
ações mais técnicas, por exemplo alterar o local dos endereços virtuais do mouse.

O painel de controle do Windows 10 pode ser visto na figura a seguir:


Vejamos alguns de seus principais recursos:

 Data e Hora: permite ajustar a data e hora correntes, além de itens como moeda e
idioma
 Gerenciador de dispositivos: aqui se pode alterar as configurações dos hardwares da
máquina
 Programas e recursos: onde se pode conferir os softwares instalados e desinstalar
aplicativos
 Dispositivos e impressoras: exibe a lista de recursos de periféricos instalados e pode-
se alterar configurações destes e das impressoras
 Mouse: aqui é possível alterar as configurações de uso do mouse
 Segurança e manutenção: opções para resolver problemas no computador
 Central de rede e compartilhamento: altera e configura status da rede e define as
preferências de compartilhamento de arquivos e impressoras
 Contas de usuários: configurações das contas de pessoas que podem acessar o
computador
 Sistema: configurações gerais do Windows
 Teclado: permite ajustar algumas as configurações do teclado, como a velocidade de
repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT (disposição) das teclas.
 Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como cores dos
componentes do SO, papel de parede, proteção de tela, qualidade da imagem e
configurações mais técnicas referentes à placa de vídeo e monitor.

Acessórios

São aplicativos com funções práticas do dia a dia do usuário. Os principais são:
Calculadora: simula uma calculadora, pode ser básica ou no formato científico; não salva suas
operações, mas permite copiar o que está na tela e usar em outros aplicativos.

Paint: programa para fazer desenhos e imagens mais básicas.

Bloco de Notas (NotePad): um editor de texto para arquivos de texto simples, com poucas
formatações; são os arquivos de extensão TXT e são úteis para gravar lembretes.

Agendador de tarefas: permite criar, editar e agendar tarefas, por exemplo o usuário pode
agendar algo como um enviar um e-mail ou abrir um certo programa em determinado dia e
hora, entre outros.

Lixeira: local de armazenamento temporário para arquivos excluídos. Quando se exclui um


arquivo ou pasta, ele não é excluído imediatamente, vai para a Lixeira. Assim permite
recuperá-lo, caso necessário (ele retorna para sua pasta de origem nesse caso).
6. APLICATIVOS
O computador pessoal não teria qualquer função se não pudéssemos utilizar programas
chamados “aplicativos”, que têm funções específicas para nossas atividades no cotidiano,

Os aplicativos são classificados em categorias, de acordo com sua função. As principais


categorias são:

1. Processadores de Texto
2. Planilha de Cálculos
3. Editores de apresentações
4. Bancos de Dados
5. Programação
6. Jogos
7. Editores Gráficos
8. Softwares específicos

Vamos conhecer os principais.

6.1 Suítes de Aplicativos de Escritórios


Suíte de escritório são conjuntos de softwares aplicativos voltados para as tarefas de
escritório, como editores de texto, planilhas eletrônicas, editores de apresentações,
aplicativos, agendas, contatos etc. Sua finalidade é facilitar as tarefas do dia-a-dia de um
escritório.

Existe uma série de suítes de escritórios no mercado, desde soluções gratuitas até pagas.

A solução gratuita mais conhecida é o BR-Office, muito usada por usuários de sistemas
operacionais Linux. Na nuvem, os mais usados são os aplicativos da Google (Docs, Sheet,
Presentation).

O mais conhecido e usado, no entanto, é o MS-Office, da Microsoft. O seu editor de textos o


MS-Word, sua planilha de cálculo MS-Excel e o editor de apresentações MS-PowerPoint se
tornaram padrões de mercado, os demais procuram ser bem parecidos.

O MS-Office tem, dependendo da versão, alguns outros aplicativos como o aplicativo para
notas (One Note), programa para e-mails (Outlook), banco de dados (Access) e diagramação
(Publisher). Abaixo as versões do MS-Office e os componentes de cada uma:
Vamos entrar nos detalhes dos principais aplicativos da suíte MS-Office:

6.1.1 MS-Word
Quem nunca utilizou um editor de textos? Eles são muito úteis para confeccionar um currículo,
escrever uma carta, realizar trabalhos acadêmicos, fazer um convite de aniversário,
casamento, enfim, escrever diversos documentos.

O editor de texto mais usado é o da Microsoft, o MS-Word. É ele que iremos começar a
estudar

O Microsoft Word é um processador de texto que oferece várias ferramentas para que o
usuário possa formatar um texto, imprimir documento, formatar página, inserir figurar,
agregar tabela, dentre outros recursos.

Para iniciar o Word, clique no botão Iniciar, após clique em Todos os Programas, Microsoft
Office e clique no Microsoft Word.
Esta é a tela do Word, assim que o programa é aberto.

Uma das características do Word é a formatação do texto, como criar estilos, tamanho, fonte.
Seu objetivo é deixar o texto claro e agradável para se ler.

E o que é exatamente formatar caracteres? Significa que podemos deixar as letras de nosso
texto em um estilo visual específico. Uma das formatações principais de textos se refere ao
tipo da fonte, isto é, das letras que aparecerão no documento.

Na operação de formatar os caracteres, o usuário pode destacar uma palavra para modificar a
fonte, aumentar e reduzir seu tamanho, alterar a cor etc. Há uma série de possibilidades.

Para começarmos a formatar um texto, primeiro devemos abrir um documento novo. Você
pode escrever um texto, como uma carta, por exemplo, só para começarmos a praticar. Com o
texto na tela, clique na Guia Página Inicial e, após, em Fonte, que aparecem na figura a seguir.

Uma observação importante: sempre que for fazer alguma formatação no texto, deve-se
selecionar o trecho no qual desejamos trabalhar. Veja o quadro com o conjunto de opções de
formatação do Word.

Por meio dos comandos do menu mostrado na imagem acima, você pode:

 alterar o tipo da fonte;

 alterar o tamanho;
 aumentar ou diminuir a fonte;

 definir a cor da fonte;

 determinar um estilo da fonte - normal, itálico, negrito ou negrito itálico;

 escolher o estilo do sublinhado;

 aplicar efeitos - tachado, tachado duplo, sobrescrito, subscrito, sombra, contorno,


relevo, baixo-relevo, versalete, todas em maiúscula e oculto

 aplicar uma cor de realce ao texto.

Tamanho dos Caracteres

O tamanho da palavra/caractere se refere a altura da letra, e é medida em pontos. Exemplo:


10,5; 11; 13; 17 etc.

Observe abaixo o tamanho das palavras. Para alterar um tamanho de fonte, devemos
selecionar o trecho a alterar, clicar na guia Página Inicial, no tamanho da fonte, na caixa
Tamanho da Fonte e escolher o tamanho. Veja alguns exemplos:

tamanho: 11,5

tamanho: 18

tamanho: 32

Você também pode alterar o tamanho da fonte (aumentar ou diminuir) clicando nas caixas
conforme mostra a figura a seguir. O comando aparecerá na caixa de tamanho da fonte:
Estilo da Fonte

O usuário pode alterar o estilo para: negrito, itálico, sublinhado ou a combinação de quaisquer
estilos. Veja o exemplo a seguir.

NEGRITO

ITÁLICO

SUBINHADO

NEGRITO ITÁLICO

Para isso pode-se também selecionar o trecho do texto e usar as teclas de atalho:

CTRL + N = negrito

CTRL + I = itálico

CTRL + S = sublinhado

CTRL + N + I = negrito e itálico

Cor das fontes

Clique na Guia Página Inicial, após clique no grupo Fonte, na seta ao lado de Cor da Fonte e
escolha uma cor. Não se esqueça de selecionar o texto para obter as modificações.

AZUL VERMELHO AMARELO VERDE

Formatação de Parágrafos

Vamos conhecer e praticar os recursos de formatação de parágrafos que são formatações


muito importantes e necessárias para qualquer documento que criamos no Word.

Quando estamos confeccionando um documento é imprescindível que utilizemos os recursos


de formatação de parágrafos, pois torna o texto limpo e legível.

Repare que o Word usa os mesmos conceitos que a gramática e ortografia de nosso idioma (e
de outros também), logo ele também apresenta o conceito de parágrafos e permite trabalhar
com este elemento textual. A definição de parágrafo – de maneira ampla e geral, no idioma – é
a divisão de um texto escrito, indicada pela mudança de linha, cuja função é mostrar que as
frases ali contidas mantêm maior relação entre si do que com o restante do texto.

Essa definição é útil quando estamos escrevendo nosso texto no Word. Mas para o editor de
textos, um parágrafo é aberto quando teclamos <enter> após um conjunto de frases ou
caracteres. Por exemplo, este trecho (desde “Essa definição” até o ponto final) é para o Word,
um parágrafo.

Na guia Página Inicial há um grupo de Parágrafos por meio do qual podemos formatar o
alinhamento e posição do texto, espaçamentos entre as linhas, recuos, cores e outras
formatações.

Vamos começar entendendo o alinhamento do texto.

O alinhamento significa como as bordas esquerda e direita do texto vão estar com relação às
bordas esquerda e direita da folha. No que se refere ao alinhamento dos parágrafos temos as
seguintes opções:

 alinhamento esquerdo: o texto fica alinhado à esquerda, dando um efeito irregular ao


final da linha, pois não estará alinhado à direita.

 alinhamento direito: o texto fica alinhado à direita, dando um efeito irregular no início
da linha, pois não estará alinhado à esquerda.

 alinhamento centro: o texto fica alinhado no centro da página, ou seja, desalinhado


tanto a esquerda quanto à direita.

 alinhamento justificado: o texto fica alinhado tanto à direita quanto à esquerda,


evitando o efeito irregular nas linhas, uma vez que todas as linhas iniciam e terminam
no mesmo lugar.

Veja como ficam os alinhamentos em parágrafos, de forma visual.

Este texto está alinhado À ESQUERDA, pois note que no final da linha, ele não vai terminar
exatamente na última posição da folha.
Este texto é o contrário, está alinhado À DIREITA, veja como no lado esquerdo as palavras não
iniciam na mesma posição.

Já este texto está CENTRALIZADO. Neste alinhamento, cada linha estará centralizada na
página, tendo as distâncias do primeiro caractere para o lado esquerdo da folha e do último
caractere para o direito são iguais.

Por fim, este parágrafo está JUSTIFICADO, ou também chamado de alinhado à esquerda e à
direita. Todas as linhas iniciarão rente à borda esquerda e o último caractere de cada linha
terminará bem na última posição da borda direita (visualmente será um retângulo).

Caso você deseje fazer uma formatação do parágrafo em cada parágrafo de forma
diferenciada, basta apenas selecionar um parágrafo de cada vez e aplicar as formatações, mas
se a formatação for para todos os parágrafos, selecione todos os parágrafos e aplique as
alterações desejadas.

Imagine que você queira personalizar o alinhamento dos parágrafos. Recuar os parágrafos da
margem esquerda ou da margem direita da página. Simples. Primeiro você colocará o cursor
(ponto de inserção) no lugar que você deseja recuar, após pressione a tecla Alt + P e, em
seguida, pressione as teclas I, L e, na área Recuo, na caixa Esquerdo, digite o número em
polegadas e finalize para aplicar as alterações, pressionando Enter.

Recuo

Recuos são espaços, ou seja, distâncias entre os parágrafos em relação às margens direita e
esquerda. A utilização dos recuos tem uma grande vantagem, de limitar o texto onde o usuário
quiser e quantas vezes achar necessário.

E as margens podem aumentar ou diminuir o recuo do parágrafo ou de vários parágrafos.

Um dos recursos mais usados nos recuos é a régua, conforme figura abaixo, esse símbolo que
controla o recuo tanto à esquerda quanto a esquerda, em deslocamento e na primeira linha.

Observe abaixo o exemplo de recuos: Os recuos negativos, onde se recua a margem para a
esquerda e os recuos positivos, onde se recua a margem para a direita.

Exemplo:

+1,5 cm positivo = Direita

-1,5 Cm negativo = Esquerda


Espaçamentos

No que se refere a espaçamento entre parágrafos é utilizado para fazer um destaque entre os
parágrafos ou fazer um controle de distância entre um parágrafo e outro. O espaçamento é
medido em pontos, por exemplo: uma linha inteira é 12, portanto, 6 é meia linha, 18 é uma
linha e meia, 24 são duas linhas e assim por diante. E os espaçamentos são medidos de duas
formas: antes e depois de um parágrafo.

É importante espaçar um parágrafo do outro, isso deixa o texto de mais fácil leitura.

Vejamos os tipos de espaçamentos:

 antes: quantidade de espaço antes de um parágrafo.


 depois: quantidade de espaço após um parágrafo
 espaçamento entre linhas: quantidade de espaços entre as linhas do texto antes e
depois. Você pode escolher: simples, 1,5 linha, duplo e múltiplo.

Marcadores, numeração e numeração de vários níveis

É muito comum que em textos técnicos, reportagens, relatórios etc. algumas informações
sejam exibidas em tópicos. Normalmente estes tópicos são números, marcadores (pequenos
círculos), símbolos em forma de v, traços e outros.

É um recurso que facilita e ordena a leitura do documento, destacando as informações do


texto e ordenando-as. E é claro que o Word tem esse recurso.

Marcadores são tipos de tópicos com diversas opções de diferenciação e para adicionarmos
marcadores a uma lista, a primeira ação que devemos fazer é selecionar os itens que
desejamos adicionar a formatação. Feita essa seleção, clique na Guia Página Inicial, clique no
grupo Parágrafo e após clique em Lista com Marcadores:
Veja como fica um texto com marcadores:

Listagens dos Capítulos a ler:

 Capítulo I
 Capítulo II
 Capítulo III

O destaque com o número 1 são os marcadores e o destaque com o número 2 é a numeração:

O Word tem uma série de marcadores pré-definidos e também permite que sejam adicionados
símbolos específicos para serem usados como marcadores. Não precisamos nos restringir aos
símbolos mais usados.

Ao clicar em Definir Novo Marcador, conforme explicado acima, será aberta uma tela onde
podemos selecionar:

 símbolos
 imagens

Isto nos dá muito mais opções de marcadores. Nesta tela ainda podemos definir o
alinhamento do símbolo de marcação (esquerdo, centralizado ou à direita), a distância do
marcador para a borda da página e do texto, além de outras opções.

Em uma lista, é possível que incluir subníveis em uma marcação. Algo como abaixo:

1. Capítulo 1

1.1 Assunto 1.1

1.2 Assunto 1.2

1.3 ...

Para que apliquemos uma lista com vários níveis utilizamos a mesma dinâmica dos itens
anteriores, sempre selecionando o texto ou a lista, em seguida clique na guia Página Inicial, no
grupo Parágrafo, após clique na seta ao lado de Lista de Vários Níveis, conforme figura abaixo
e em seguida clique em Definir Nova Lista de Vários Níveis.

No canto inferior esquerdo acesse a caixa de diálogo e escolha o nível de lista que deseja
alterar. Por padrão o Word deixa selecionado a lista 1. Feita escolha das suas alterações, clique
em Lista inteira, deste ponto em diante ou Parágrafo atual.

Veja como é fácil e sem ter formação específica na área, você consegue deixar o seu texto
muito personalizado para a leitura.
Na imagem abaixo você pode modificar uma lista de um nível para vários níveis, basta que
você selecione o item que deseja fazer a alteração e após clique em acesse a guia página
inicial, no grupo parágrafo, clique em marcadores seta para baixo ou Numeração seta para
baixo, após clique em Alterar nível de lista e, escolha o nível desejado.

Veja como fica um trecho de texto usando este recurso:

1. Capítulo 1

1.1. Item 1

1.2. Item 2

1.2.1. Sub-Item 1

1.2.2. Sub-Item 2

1.2.2.1. Sub-Item 3

Guias e Operações Comuns no Word

Note que existe um menu superior, com guias e ao clicar em cada guia uma barra de opções é
aberta logo abaixo, permitindo fazer uma série de ações, veremos as principais guias.
Guia Arquivo

Esta guia abre opções para gerenciarmos os documentos em nosso computador. Suas
principais opções são:

Novo (ou CTRL+O): abre novo documento em branco

Abrir (ou CTRL+A): abre um arquivo já existente que esteja no disco, em pen-drive, HD externo
ou nuvem

Salvar: grava o documento em uma unidade de disco; “Salvar como” e “Salvar” tem o mesmo
efeito quando feito na primeira vez em um arquivo novo. Depois de salvo, ao fazer o comando
‘salvar’, apenas salva alterações. Clicando em “Salvar como”, selecionando “Ferramentas” e
“Opções gerais”, é possível definir uma senha de proteção e gravação. A senha de proteção
protege o arquivo contra a sua abertura não autorizada e a senha de gravação deixa o arquivo
apenas para leitura. Senhas de proteção e de gravação não evitam exclusão acidental ou não
autorizada do arquivo. É possível salvar arquivos em diferentes formatos:

 DOCX: são os arquivos usuais do Word.


 DOTX: sados para manter um modelo ou padrão preservado; um documento sempre
usa um modelo
 HTML: o Word pode editar páginas para websites. Estes arquivos têm as
extensões .htm,.html, .mht, .mhtml
 RTF: o Rich Text Format (formato rico de texto) ou RTF consegue utilizar a maioria dos
recursos do Word; é um formato criado pela Microsoft com o objetivo de realizar a
transferência de documento entre diferentes programas, que não apenas o Word.
 PDF: a partir de sua versão 2013, o Word exporta e abre arquivos no formato pdf
permitindo edição.
 TXT: formato de texto simples, que pode ser lido pelo Bloco de Notas

Imprimir (ou CTRL+P): envia o documento para uma impressora ligada ao computador
Guia Página Inicial

Recortar (ou CTRL+X): recorta o trecho do documento que está selecionado.

Copiar (ou CTRL+C): copia o trecho que está selecionado.

Colar (CTRL+V): cola o trecho de texto que foi recortado ou copiado.

Pincel: copia a formatação (tamanho, tipo de letra, cor) de um trecho para outros trechos; não
copia caixa alta (maiúsculo); para desativar o pincel, deve-se clicar nele novamente ou
pressionar a tecla ESC. Estes comandos podem ser feitos também ao se fazer os comandos:

 Ctrl+Shift+C – copiar formatação


 Ctrl+Shift+V – colar formatação

Guia Inserir

Esta guia disponibiliza recursos que ainda não estão presentes no documento, como por
exemplo, uma tabela ou imagem. Entre essas opções está o Inserir hiperlink (ou CTRL+K) que
associa uma palavra qualquer a um website ou a um objeto no computador (pasta).

Guia Layout da Página

Contém funções que alteram a estrutura visual do documento, tais como tamanhos de
margens, quantidade de colunas, espaçamentos de parágrafos etc.

Guia Referências

Permite referenciar trechos com outros elementos. Aqui se pode incluir e manter sumários,
índices, notas de rodapé, índice de ilustrações etc.
Guia Revisão

Esta guia contém opções para corrigir a ortografia do documento, inserir e responder
comentários no texto entre outros. A ortografia pode ser executada teclando F7.

Guia Exibição

Guia que tem diversas opções de alterar a forma como os documentos são exibidos. As
principais funções são:

Dividir: permite dividir a tela em dois painéis, podendo assim visualizar duas partes diferentes
do mesmo documento.

Zoom: amplia ou reduz o tamanho da página do documento, mas não muda a formatação.

Desfazer (ou CTRL+Z): desfaz as ações realizadas, da mais recente para a mais antiga, mesmo
depois do arquivo salvo; quando fechamos o arquivo e abrimos novamente, não é possível
desfazer as ações.

Macros: o Word permite automatizar tarefas realizadas frequentemente, por meio de macros.
As macros são séries de comandos e instruções agrupados como um único comando para
realizar uma tarefa de forma automática. Normalmente usa-se macros para agilizar tarefas
costumeiras de edição e formatação. Por exemplo, num documento de formulário de dados
pessoais, pode-se ter uma macro que, ao abrir o documento, preencha o campo ‘Nome’, com
o nome do usuário (uma informação gravada pelo Windows).

Operações comuns no MS-Word

Veja algumas ações bastante comuns ao editar documentos do Word.

Cabeçalho e Rodapé: áreas que ficam em cima e embaixo das páginas; têm por função repetir-
se em todo o documento para não ser necessário escrever uma mesma informação em todas
elas; normalmente usados para documentos timbrados, onde aparecem o nome e dados da
empresa; para acessar este comando, vá à guia Exibir, e selecione a opção CABEÇALHO ou
RODAPÉ. As duas áreas se abrirão e será possível digitar nelas da mesma maneira como se
digita em qualquer parte da página.
Números automáticos de página: na parte inferior, temos numeração automática de páginas,
conseguida a partir da guia Inserir, opção Número de Página. Escolhemos se o número vai
aparecer no cabeçalho ou no rodapé, se ele estará à esquerda, à direita ou centralizado e o seu
estilo e formatação.

Ferramentas para localização de trechos e palavras: as opções Localizar (CTRL+L) e Substituir


(CTRL+U) na guia Página Inicial são utilizadas, respectivamente, para localizar palavras ou
expressões no documento e substituir palavras ou expressões por outras automaticamente.
Isso agiliza o trabalho. Por exemplo, vamos supor que todos os meses precise ser enviado um
documento com um valor monetários descrito e esse valor se altera a cada mês, o restante do
documento não muda. Nesse caso, usam-se os comandos Localizar e Substituir, informando o
Word para substituir todos os locais onde há o valor antigo pelo valor novo.

Modos de Exibição do Word

Um documento no Word pode ser visualizado de várias maneiras, quando mudamos o seu
modo de exibição. Esta alteração da forma de ver o documento não afeta o documento
impresso, essa alteração é somente em tela. Veja os modos possíveis:

Normal: exibe a tela do Word toda branca, sem as margens do papel e sem mostrar duas
páginas quando se move de uma para outra; para isso apresenta uma linha tracejada para
mostrar que a página chegou ao fim.

Layout de Impressão: exibe o documento exatamente como ele vai ser impresso (com
margens, cabeçalhos, rodapés, numeração de página, etc.).

Layout da Web: permite visualizar o documento do Word como se ele fosse uma página para a
internet. Este modo é interessante apenas quando o documento tem como objetivo a web.

Estrutura de Tópicos: mostra apenas os tópicos (títulos), não apresentando o conteúdo


propriamente dito. É útil para livros, apostilas ou documentos muito extensos, assim pode-se
navegar pelo documento, encontrar o tópico desejado e ver seu conteúdo.

6.1.2 MS-Excel
O Excel ou MS-Excel é o aplicativo da Microsoft para edição de planilhas eletrônicas. É
considerado a melhor solução para criação de planilhas. Muitas empresas hoje sobrevivem
com base em uso destas planilhas, tanto que é o aplicativo mais popular e usado da suíte MS-
Office.

O Excel foi criado pela empresa Microsoft, em 1985, para computadores pessoais da empresa
MacIntosh. Dois anos depois, ele foi lançado para o sistema operacional 2.0 Windows. Embora
já existissem outros sistemas de planilhas eletrônicas, o Excel se popularizou e hoje é o
software de planilhas mais utilizado no mundo. Ele tem uma vasta gama de recursos, o que o
torna muito versátil para vários perfis de usuários.
Tal como o Word, os demais aplicativos de planilhas de cálculos se baseiam no padrão do
Excel. Possui recursos muito avançados de cálculos aritméticos, financeiros, científicos e
estatísticos.

Abaixo a tela principal do Excel:

Algumas considerações sobre a estrutura do MS-Excel:

 Um arquivo do Excel é chamado de Pasta de Trabalho


 Uma pasta de trabalho é composta por uma ou mais planilhas.
 Ao abrir uma pasta de trabalho haverá única planilha (Plan1)
 Pode-se relacionar dados entre as planilhas de uma pasta de trabalho.
 As planilhas possuem 1.048.576 linhas e 16.384 colunas nas versões de 2013 em
diante do Excel

Cada planilha é formada por uma grade composta de linhas e colunas. A interseção de uma
linha com uma coluna é chamada de célula. Para identificarmos uma célula, normalmente
utilizamos a letra da coluna seguida da letra da linha. Por exemplo, se pegarmos a coluna A e a
linha 10, nessa interseção teremos a célula A10.

As guias e opções dos menus do Excel são bastante similares ao do Word, com a diferença que
algumas dessas guias são específicas para fórmulas e cálculos.

Os exemplos de utilizações são inúmeros, por exemplo:

 criar controles pessoais;


 manter orçamentos;
 criar gráficos para apresentação de dados;
 fazer gestão de projetos;
 automatizar tarefas variadas e realizar cálculos.

Célula ativa e intervalo de células


Ao trabalharmos em uma planilha Excel, teremos sempre uma “célula ativa”, que é onde está o
cursor, sendo que ela apresenta uma borda mais escura que as demais. É na célula ativa que
fazemos as operações e digitamos os dados, fórmulas ou funções. Podemos nos mover entre
as células por meio das teclas “home”, “end”, “enter” ou pelas setas. Confira:

No exemplo acima, note que a célula B3 é a ativa. Se for feita uma edição, será armazenada
nela.

Um recurso muito interessante no Excel é a seleção de um “intervalo de células”. O intervalo


também é identificado por um endereço, obtido por meio da célula superior esquerda, de um
sinal de dois pontos e da célula inferior direita do intervalo. Por exemplo, o intervalo B3:C7, é
composto das células B3, B4, B5, B6, C4, C5, C6 e C7. Perceba que o sinal de dois pontos
significa “até”. Logo, no exemplo citado, devemos ler “de B3 até C7”.

A seleção de intervalos é bastante útil para realizar operações de uma vez só em várias células,
como formatações, alinhamentos, copiar, apagar etc. O comando escolhido se aplicará a todas
as células do intervalo.

A base do trabalho no Excel são as células, dispostas em linhas e colunas. As células podem
armazenar números, fórmulas, funções ou textos puros. Os dados nas células podem ser
classificados, filtrados, usados em cálculos em outras células ou para gerar gráficos. Vamos
entender os recursos básicos do Excel.

Criar pasta de trabalho

O Excel permite que sejam criadas quantas pastas de trabalho forem necessárias em um
arquivo. Para isso, siga o passo a passo:

1. crie um arquivo Excel


2. clique em Arquivo > Novo
3. selecione a opção Pasta de trabalho em branco

Inserindo Dados
Para inserir dados:

1. clique em uma célula sem conteúdo


2. digite números ou um texto na célula
3. tecle “enter” ou “tab” para ir à célula seguinte

Salvando o trabalho

Para salvar o arquivo Excel, existem várias maneiras. A primeira delas é clicar no menu
“Arquivo” e selecionar a opção “Salvar” ou “Salvar como”. Uma forma mais rápida é clicar no
ícone de disquete, no canto superior esquerdo. Um terceiro modo é pressionar ao mesmo
tempo as telas CTRL + B.

Imprimir

Para imprimir:

1. clique Arquivo > Imprimir (ou pressione as teclas Ctrl + P)


2. na tela que se abre, visualize as páginas a serem impressas (pode-se mudar as margens
e adicionar quebras de páginas).
3. selecione a opção Imprimir.

O Excel por si só não executa cálculos. É preciso que informemos o que ele deve fazer para
ativar suas funcionalidades. Podemos informar o Excel que ele deve realizar um cálculo por
meio de fórmulas e funções. Mas qual a diferença entre elas?

Uma fórmula é um cálculo feito pelo próprio usuário. Para isso, ele utiliza os valores das células
e os operadores aritméticos: soma (+), subtração (-), divisão ( / ) e multiplicação ( * ), além de
outros como exponenciação ( ^ ) e porcentagem ( % ).

Já as funções são fórmulas prontas para uso no Excel. Elas têm nomes, tais como SOMA,
MÉDIA, MÁXIMO, MÍNIMO etc. Há uma infinidade de funções no Excel para cálculos
aritméticos, financeiros, estatísticos, trigonométricos e outros. Podemos dizer que a função é
uma ampliação da fórmula.

As fórmulas no Excel podem ser criadas livremente pelo usuário, a partir de referências de
células ou simplesmente números. No entanto, existem algumas regras que devemos observar
para que as fórmulas funcionem corretamente. São elas:

 Iniciar a fórmula pelo sinal de igualdade (=).


 Utilizar os operadores aritméticos.

Confira os operadores aritméticos que podem ser empregados:

SINAL OPERAÇÃO
+ SOMA
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
% PERCENTAGEM
^ EXPONENCIAÇÃO

Como utilizar então uma fórmula no Excel? Posicione o cursor na célula desejada, digite o sinal
de igual e escreva a fórmula:

Na figura acima, temos a fórmula para multiplicar 25 por 4 e depois somar o resultado com 50.
Ao terminar de digitar essa fórmula e teclar “enter”, ou mudar o foco para outra célula, o
resultado é exibido. Confira:

As fórmulas no Excel empregam as mesmas precedências de operadores da aritmética,


inclusive com a utilização parênteses para alterá-las.

No exemplo anterior, vimos uma fórmula que utilizou números diretos. O uso mais comum das
fórmulas, entretanto, é por referência. Em outras palavras, ao invés de números, usamos
endereços de células que contêm valores numéricos. Para exemplificar, iremos mostrar a
mesma fórmula utilizando células de referência. Veja:
No exemplo, o usuário inseriu três números nas células A1, A2 e A3. Na célula C1, ele digitou
uma fórmula que faz referência às três células da coluna A. Assim, o Excel vai calcular a
fórmula e exibir o resultado 150, de maneira idêntica ao primeiro exemplo, no qual foram
inseridos diretamente os números na fórmula.

A vantagem da fórmula por referência é que basta alterarmos as fontes dos valores da fórmula
(no caso, os números na coluna A) para que a célula que contém a fórmula a recalcule a exiba
o novo resultado automaticamente.

É possível utilizar referências e valores em fórmulas. Por exemplo, podemos ter uma célula
com a fórmula =C3*5. Esta fórmula irá pegar o número que estiver na célula C3 e multiplicar
por 5, exibindo o resultado. Devemos apenas ter o cuidado de inserir um número na célula C3,
caso contrário a célula exibirá uma mensagem de erro.

O usuário deve digitar corretamente os dados de uma fórmula a fim de fazer com que a
ferramenta execute corretamente o cálculo. Caso seja digitada de forma errada, ao invés do
resultado da fórmula, o Excel exibirá um erro.

As fórmulas são maneiras interessantes de obtermos resultados de cálculos no Excel, mas


existe uma maneira ainda mais poderosa: as funções. Vamos conhece-las.

Funções

As funções fazem basicamente as mesmas coisas que as fórmulas, ou seja, executam cálculos,
mas de maneira bem mais poderosa. Sabemos que as funções são fórmulas prontas ou pré-
definidas. Elas executam os cálculos por meio de valores específicos, chamados de
argumentos. Esses argumentos devem estar em uma ordem ou estrutura determinada, caso
contrário sua execução resultará em erro.

Tal como as fórmulas, as funções são usadas para cálculos simples ou complexos. A estrutura
de uma função é chamada de sintaxe. Veja como é essa sintaxe na figura a seguir:
 NOME DA FUNÇÃO - toda função no Excel tem um nome, que deve ser digitado
corretamente
 ARGUMENTOS - podem ser números, textos, matrizes, valores lógicos (verdadeiros ou
falso), referências de células, valores de erros (por exemplo, #N/D), fórmulas e até
mesmo outras funções. O essencial é que esse argumento deve produzir um valor
válido

Ao terminar de digitar a função, devemos clicar “enter” para que ela execute o cálculo e
coloque o resultado na célula onde a função foi inserida. Veja:

Imagine que o usuário queira informar na célula A5 o somatório dos números nas células A1,
A2, A3 e A4. Ele poderia escrever na célula A5 uma fórmula =A1+A2+A3+A4, e o resultado seria
100. Ele pode usar a função SOMA, na célula A5, digitando nela o seguinte: =SOMA(A1:A4).
Note que usamos a sintaxe correta da função, iniciando com o sinal de igual, o nome da função
e seus argumentos entre parênteses. No caso, os argumentos são os endereços das células
cujos números queremos que participem da somatória, ou seja, o intervalo de células que vai
de A1 até A4. Veja como fica a função digitada na planilha:
Ao teclar “enter” após digitar a função, o número 100 (resultado da soma dos números no
intervalo informado na função) será automaticamente exibido:

Repare que se selecionarmos a célula com a função, mesmo ela já exibindo seu resultado,
podemos ver a função na barra de fórmulas, acima da planilha.

Ao se digitar uma função em uma célula, o Excel abre uma janela com as funções que contém
em seus nomes o texto digitado. É possível clicar em uma dessas sugestões e ver a sintaxe da
função.

Existem funções de nomes diferentes, mas de propósitos bem parecidas no Excel. Por exemplo
as funções Mínimo e Menor retornam o menor número dentro de um intervalo de células. A
diferença é que a função Mínimo retorna o menor valor; a função Menor tem um argumento
que retorna o 1º menor, o 2º menor etc.
Como vimos, existem inúmeras funções úteis no Excel. Mas como saber como usar cada uma
delas? É o que veremos nos tópicos a seguir.

Assistente de Função

Normalmente, os usuários memorizam a sintaxe das funções mais utilizadas. Mas o que fazer
quando sabemos existir uma função para aquilo que precisamos calcular sem ter certeza de
sua sintaxe?

Existe um recurso do Excel chamado assistente de função. Ele permite que você pesquise as
funções do Excel, por meio de critérios como a ação desejada, o tipo da função (sua categoria)
ou simplesmente navegue pela lista de funções.

É um recurso bastante útil para aprender e usar as funções, pois, além de exibi-las, ele ensina
como utilizar cada uma.

Se o usuário souber utilizar uma função corretamente, ele pode apenas digitar a função em
uma determinada célula e o cálculo será feito (desde que ele não cometa nenhum erro ao
digitar a sintaxe). Mas se ele não souber o nome da função ou não lembrar de sua sintaxe,
pode usar o recurso do assistente de função.

Exemplo:

Na célula A5, queremos inserir a função que soma os valores de A1 até A4, mas imagine que
não saibamos qual é essa função ou seus argumentos e sintaxe. Nesse caso, posicionamos o
cursor na célula A5, selecionamos a guia FÓRMULAS, na parte superior do Excel, e clicamos em
Inserir função, no canto superior direito. Fazendo isso, o programa vai abrir uma janela.
Observe na Figura 6, a seguir:
Repare que essa janela permite que se pesquisem as funções do Excel, por meio da descrição
do que se deseja, pelo tipo da função (matemática, data e hora, financeiras etc.) ou
percorrendo a lista de funções. Também é exibida a sintaxe básica da função selecionada e
uma descrição do que ela faz.

Mas o assistente faz mais. Ao clicar duas vezes sobre uma função da lista, é aberta outra janela
em que o usuário pode inserir os argumentos exigidos pela função, podendo ver seu resultado
antes de efetivamente inserir a função na planilha. Tendo em mente o exemplo acima, imagine
que foi clicado duas vezes sobre a função CONT.NUM da lista.

O Excel vai abrir uma janela como esta:

Observe que os argumentos obrigatórios são listados em negrito e os opcionais (muitas


funções podem ter argumentos opcionais) em fonte normal. Inseridos os argumentos, basta
clicar “OK” que a função será calculada e seu resultado colocado na célula. No exemplo,
utilizamos a função CONT.NUM, que retorna a quantidade de células com números em um
intervalo, no caso, quatro células. Observe o resultado final:

O assistente de função, portanto, é um recurso que permite encontrar funções para aquilo que
se deseja calcular, auxiliando na identificação da sintaxe das funções, possibilitando pesquisa-
las por diversos critérios e inserir os argumentos.

Um dos recursos mais poderosos do Excel é a formatação condicional. É o que vamos entender
agora.

Formatação condicional

É inevitável que, ao trabalhar com uma planilha do Excel, você queira formatar as células para
dar algum destaque à informação. O Excel, por ser um componente da suíte de aplicativos MS-
Office, tem recursos de formatação de cores, tamanhos e estilos de fonte. Também é possível
formatar as bordas e fundo das células, com corres e estilos diversos. Tudo isso ajuda a dar
uma aparência melhor às planilhas, deixando-as visualmente mais agradáveis e destacando as
principais informações. Uma boa formatação faz com que a planilha seja melhor visualizada e
compreendida.

Mas existe alguma forma de formatar as células de uma forma mais automática? Sem precisar
usar os menus de formatação? Sim. As formatações condicionais. Ou seja, veremos como o
Excel faz formatações automáticas, dependendo das condições que nós mesmos informamos
na ferramenta.

A formatação condicional usa um recurso chamado função lógica. É fundamental entender


esse conceito para se trabalhar com a formatação condicional.

A formatação condicional no Excel permite que você formate os dados que atendam apenas
certos critérios ou condições. A formatação condicional pode ser aplicada em uma única
célula, linha, coluna ou na planilha inteira. A base (condição) é o valor da célula.

Imagine o seguinte exemplo: uma célula que contém um valor monetário pode ficar vermelha
se o valor for negativo, azul se for positivo e amarelo, caso seja zero.

Como usar a formatação condicional

Primeiro, devemos selecionar os dados que receberão a formatação condicional. Na aba


“Página Inicial”, selecione o item Formatação Condicional, como na figura:
Ao clicar nesse botão, perceba que existem uma série de condições pré-programadas
chamadas “Categorias”, sendo que cada uma delas abre uma série de condições. Observe na
figura:

Repare que cada categoria tem condições específicas. Por exemplo, a categoria “Realçar regras
das células” tem as condições: É maior do que; É menor do que; Está entre etc. Percorra cada
categoria para ver as condições pré-formatadas. Se não houver uma regra que o atenda, você
pode criar as próprias regras.

Até a versão 2007 do Excel, as formatações condicionais permitiam apenas fórmulas e até três
níveis de regras. A partir dessa versão, a funcionalidade ganhou muitas regras pré-definidas e
64 níveis.

Imagine uma planilha com a evolução dos preços de quatro automóveis ao longo de quatro
anos:
Selecionamos os dados. No caso, as células com os preços:

Em seguida selecione o menu Formatação Condicional, categoria Escala de cor. Clique em uma
das opções:

Ao selecionar a opção de paleta de cores, os dados passarão a apresentar uma formatação


condicional: as células de valores próximos têm uma tonalidade de cor igual, facilitando a
visualização dos valores conforme a faixa de preço:

Podemos alterar a regra utilizada na formatação condicional? Sim, vamos ver como no tópico a
seguir.
Gerenciador de regras de formatação condicional

As regras pré-existentes da formatação condicional podem ser alteradas para se adaptar ao


que queremos. Vejamos um exemplo de uma planilha de alunos, na qual utilizamos a cor
vermelha para um aluno reprovado e verde para aprovado. A planilha ficou assim:

Para relembrar: criamos a planilha, selecionamos os valores da coluna J, acessamos a


formatação condicional, categoria “Realçar regras das células”, condição “Texto que
contém...”. Esta opção abre a janela onde dizemos que se a célula tiver o texto aprovado, o
Excel deve preencher com fundo verde e texto verde-escuro.

Em alguns tipos de formatação condicional, é necessário fazer a operação acima mais de uma
vez para formatar todas as células desejadas. No exemplo acima, ela foi feita para as células
APROVADO e para as células REPROVADO (com cores diferentes).

E se quisermos alterar essa regra? Para isso, selecionamos novamente o intervalo, acessamos
o menu Formatação condicional e selecionamos o menu Gerenciar regras:

Esse menu vai abrir a tela em que poderemos alterar várias formatações, editando a
formatação pré-definida:
Para alterar a regra basta clicar em “Editar regra” e modificar os parâmetros desejados.

Podemos alterar o intervalo de células, alterar a própria regra, as cores, as fontes etc. Também
podemos consultar as regras de toda a planilha (não apenas das células selecionadas), criar
regras ou excluir regras existentes.

Funções Lógicas

Funções lógicas no Excel são uma extensão das formatações condicionais. Elas permitem
tomar algumas decisões para preencher uma célula. Elas são formadas por operadores lógicos,
como:

> Maior que

< Menor que

>= Maior ou Igual a

<= Menor ou Igual


a
= Igual

<> Diferente

As funções lógicas dependem de testes lógicos ou condições. A função deve retornar um valor
dependendo de um critério estabelecido. As principais funções lógicas no Excel são:

Função E

Sintaxe: = E(Lógico;…;Lógico)

Retorna verdadeiro se todas as condições forem verdadeiras. Como em:


=E(1<30;30< >20;32>10)
Em outras palavras, 1 é menor do que 30, 30 é diferente de 20 e 32 é maior do que 10. Todas
as condições são verdadeiras, então o retorno da função será VERDADEIRO.

Função OU

Sintaxe: =OU(Lógico;…;Lógico)

É o contrário da função E, isso é, basta que uma das condições seja verdadeira para retornar
verdadeiro. Para retornar falso, todas as condições devem ser falsas. Por exemplo:

=OU(10>45;45>55;6<2)

Todas as condições são falsas, a célula será preenchida com FALSO. Mas as funções E e OU são
ainda mais poderosas se usadas fazendo referências às células. Veja alguns exemplos:

 =E(A2>100;B5< >50;C12=17)
 =OU(F2=18;G19>20)

Também podemos usar fórmulas dentro das funções, como em:

=E(A2+A3>10;B5/A5<6)

Neste caso, as fórmulas serão calculadas primeiro e seu resultado é que servirá para o teste.

Outra possibilidade é usar as funções E e OU juntas. Observe:

=E(A2>10;OU(C2>5;C3<12))

Neste caso, a função OU retornará um resultado (VERDADEIRO ou FALSO) que será o resultado
do segundo teste da função E. A função OU será calculada primeiro.

Função SE

Sintaxe: =SE(teste_lógico;Valor_se_Verdadeiro;Valor_se_Falso)

A função SE é uma das mais populares no Excel. É versátil e permite que usemos valores
numéricos e textos. Ela basicamente pondera que: SE acontecer algo, ENTÃO faça tal coisa,
SENÃO faça outra coisa. Isso não só testa se a condição é verdadeira ou falsa, mas podemos
indicar o que fazer em cada retorno.

Imagine que, na célula A3, há a função: =SE(A2 > 7,0;”APROVADO”;”EM RECUPERAÇÃO”)


Aqui, se a célula A2 tiver um número maior que 7, a célula A3 vai exibir a palavra “APROVADO”
(valor_se_verdadeiro). Caso contrário, exibirá “EM RECUPERAÇÃO” (valor_se_falso).

Lembre-se de que o argumento valor_se_falso não é obrigatório. O uso da função SE é


bastante útil em planilhas em que há células que precisam apresentar valores diferentes
dependendo da configuração da planilha. Exemplos são:

 orçamentos
 planilhas de vendas
 notas de alunos etc.

Claro que não existem somente essas funções lógicas no Excel. Vimos as mais usadas e
populares, mas temos há muitas outras:

FUNÇÃO O QUE FAZ


=FALSO Retorna o valor falso.
=SEERRO Retorna um valor específico em caso de erro; se não houver erro,
retorna o resultado do cálculo.
=VERDADEIRO Retorna o valor verdadeiro.
=NÃO Inverte o valor do argumento.
=SOMASE Soma valores em um intervalo desde que atendam critérios específicos.

Referências Absolutas

Normalmente quando o usuário cria uma fórmula, esta não poderá ser utilizada para fazer o
cálculo apenas naquela célula, mas também pode ser copiada para linhas ou colunas inteiras.
Quando essa cópia de fórmula é feita em meio às células, o Excel pode realizar esta tarefa de
duas maneiras: copiando os endereços de células de forma relativa ou absoluta. Não apenas as
fórmulas se beneficiam destes recursos, mas também as funções.

Vamos entender os conceitos de endereços absolutos e relativos, quando é mais interessante


utilizar essas funcionalidades e a maneira de usá-las nas fórmulas e funções.

Endereço relativo

O conceito de endereços relativos é mais simples do que o de endereços absolutos por dois
motivos. Primeiro porque é normal, ao copiarmos uma fórmula de uma célula para outras, o
Excel usar endereços relativos no processo de colagem da fórmula nas demais células. Em
segundo lugar porque basicamente usa diretamente os endereços de células, coluna e linha.

Podemos fazer uma planilha simples, com valores em duas colunas, sendo que a terceira
coluna apresenta a soma dos valores das duas primeiras colunas, em cada linha. Para ajudá-lo
a entender melhor, observa a figura a seguir:
Note que inserimos uma fórmula na célula C3, indicando que esta célula deve ter a soma dos
valores nas células A3 e B3. O endereço das células usados na fórmula se refere à linha 3 e
colunas A e B. Se copiarmos o conteúdo de C3 e colarmos nas células desde C4 até C10, o Excel
irá automaticamente adaptar a fórmula, alterando o endereço de cada célula. Uma das
maneiras mais comuns de fazer é selecionar a célula a ser copiada, clicar no canto inferior
direito onde há um pequeno quadrado maior e, sem soltar o botão do mouse, arrastar até o
final do intervalo que desejamos.

Ao fazer a cópia da fórmula, veja como fica a planilha:

O Excel automaticamente calculou e exibiu corretamente em cada célula a soma dos valores
nas colunas A e B da mesma linha. Se clicarmos para conferir a fórmula que está, por exemplo,
em C6, veremos que o Excel a criou como =A6+B6.
Isto acontece porque, ao copiarmos a fórmula em C3 para as demais células abaixo, o Excel
usou a referência relativa. Ele sabe que queríamos fazer o somatório das células A e B na
mesma coluna. Se desejarmos que as células não sejam copiadas com a referência relativa, o
Excel também permite.

Endereço absoluto

Os endereços absolutos se comportam de maneira contrária à dos endereços relativos. Ao


copiar uma célula com fórmula ou função que faz referência a uma célula, as células coladas
não irão variar a referência.

A utilização do endereço absoluto é o recurso que indica quais partes da fórmula ou função
não devem ser alteradas no processo de copiar/colar. Fazemos isso através do caractere cifrão
($).

Vemos a seguir uma planilha com preços de produtos, onde temos a cotação do Dólar.
Queremos que o Excel exiba os preços em Real de alguns produtos:
Observe que para o preço do smartphone, a fórmula em C5 irá funcionar, mas se a copiarmos
e arrastarmos para C6 e C7, não funcionará corretamente. Isso porque o Excel vai inserir
referências relativas e os preços ficarão errados.

Para que isto não aconteça, usamos as referências absolutas.

No exemplo, para que a fórmula seja copiada de modo certo para as outras células, usamos
uma referência absoluta ao valor do Dólar no mês de janeiro (célula B2). Fazemos isso
posicionando o cursor sobre o valor respectivo à B2 e teclamos [F4].

Também é possível digitar o $ diretamente na fórmula. O símbolo de cifrão será exibido


automaticamente. Veja a figura a seguir?

Se copiarmos a fórmula em C5 para C6 e C7, funcionará corretamente?


Existem várias formas de endereços absolutos no Excel. Depende de onde inserimos o $.

 $A$1 – Referência absoluta. Tanto a linha quanto a coluna são endereços absolutos.
Ao copiar, a linha e a coluna ficam inalteradas (vimos no exemplo acima).
 A$1 – Referência mista. A linha é absoluta e a coluna é relativa. Ao copiar, a linha não
altera, mas a coluna sim.
 $A1 – Referência mista. A linha é relativa e a coluna é absoluta. Ao copiar, somente a
coluna altera.

Saber porquê e quando usar referências relativas e absolutas depende basicamente do tipo do
cálculo a fazer e do assunto de que a planilha trata. As referências relativas são adequadas
quando temos a necessidade que a fórmula ou função se altere ao copiar para outra célula.
Exemplos clássicos são planilhas de pedidos de produtos.

Em planilhas de pedidos, geralmente temos uma linha para cada produto, tendo seu nome,
seu preço unitário, a quantidade comprada e, ao final, uma célula que calcula o preço total
(fórmula com o preço unitário multiplicado pela quantidade comprada). Ao copiarmos esta
célula da fórmula para os demais produtos, seus preços totais também serão calculados
corretamente e cada célula de preço total de cada produto terá a fórmula correta.

Já as referências absolutas são mais recomendáveis quando temos planilhas onde existe um
único valor que precisa ser calculado em várias células; mas este valor não pode ser, ao copiar
a fórmula/função que o referencia, alterado para as células coladas.

Um exemplo acontece em planilhas financeiras, onde existem índices financeiros em células e


há fórmulas/funções em outros pontos da planilha que referenciam este índice e que são
copiados para outras células.

Como usar referências relativas e absolutas em fórmulas e funções do Excel

Usar referências relativas em fórmulas é muito simples. Basta inserirmos uma fórmula em uma
célula, copiar esta célula e colar nas células desejadas.

Por exemplo: inserimos na célula A5 a fórmula: =A1+A2-(A3*A4). Se copiarmos esta célula e


colarmos nas células B5, C5, D5 e E5, teremos as seguintes fórmulas nestas células:
 B5 => =B1+B2-(B3*B4)
 C5 => =C1+C2-(C3*C4)
 D5 => =D1+D2-(D3*D4)
 E5 => =E1+E2-(E3*E4)

Podemos usar as referências relativas também em funções. Vamos ver um exemplo usando a
função SE em uma planilha de notas de alunos com uma função para exibir se o aluno foi
aprovado ou reprovado:

Ao copiarmos a função da célula C3 para as células abaixo, o Excel automaticamente fez a


referência à célula para onde foi copiada, basta clicar em uma das células de C4 até C10 e
verificarmos:

Já para usar as referências absolutas, lembre-se que devemos inserir o caractere $ na célula
onde há a fórmula ou função que desejamos fixar, isto é, não variar se copiarmos para outras
células.
Suponha que na célula A5 tenhamos a fórmula: =A1+A2-(A3*A4). Agora queremos copiá-la
para as células B5, C5, D5 e E5, mas sem variar a célula A4. Assim, na fórmula em A5, fixamos a
célula A4 que fica assim: =A1+A2-(A3*$A$4). Copiando para as demais células, temos:

 B5 => =B1+B2-(B3*$A$4)
 C5 => =C1+C2-(C3*$A$4)
 D5 => =D1+D2-(D3*$A$4)
 E5 => =E1+E2-(E3*$A$4)

Nas funções, ocorre o mesmo. Suponha que temos uma função SE na seguinte forma:
=SE(A2>5;$B$3+A2;$B$5-A2)

É possível usar, na mesma função, referências mistas; ou seja, fixar apenas linhas e em outros
argumentos fixar apenas colunas. Em =MÉDIA(A5;A10>5;D$3+F2;$G5-A3), ao copiarmos a
célula que contém esta função para outras células, apenas F2 irá variar, a referência de D3
permanecerá a mesma.

O Excel também faz validação de dados, vamos entender:

Validação de Dados

Você já deve ter usado algum software que impedia que você digitasse um dado não esperado
em um determinado campo, certo? Por exemplo, em um campo para informar números onde
o usuário digita, sem querer, um texto. Ao tirar o foco daquele campo ou dar um comando
para uma gravação ou mudança de tela, o software exibe uma mensagem de alerta,
informando que o dado preenchido não é apropriado.

Em formulários de sites na internet essas validações também são muitos comuns. São as
chamadas validações de dados. No Excel temos um recurso semelhante, que existe justamente
para forçar que o usuário informe, em determinadas células, apenas informações específicas.

Validação de dados é útil quando se quer compartilhar a planilha entre várias pessoas e é
necessário que os dados informados por todos sejam consistentes. É muito usada nas
seguintes situações:

 Restringir entradas de dados por meio de uma lista. Exemplo: limitar as seleções de
departamento de uma empresa: RH, financeiro etc.
 Restringir números fora de um intervalo determinado. Exemplo: uma célula para
valores percentuais aceitar somente números entre 1 e 100.
 Restringir datas fora de um dado período. Exemplo: impedir que uma célula tenha
uma data anterior ao período necessário.
 Restringir horários. Exemplo: uma célula de horário de reunião pode restringir horários
entre 08h30 e 17h00.
 Limitar o número de caracteres. Exemplo: impedir que o texto digitado em uma célula
tenha mais de 100 caracteres.

Podemos ter em uma lista de valores de cidades para preencher uma célula. Assim evita-se
que se preencha S.Paulo e São Paulo. Em termos de dados, são duas informações diferentes,
embora queiram significar a mesma coisa (a capital paulista).
Vamos a um exemplo:

Selecione as células que receberão as notas dos alunos, ou seja, o intervalo de B2 a B6. Depois
selecione o guia Dados e a opção Validação de dados:

Como utilizar a validação de dados

É simples utilizar a validação de dados do Excel. Veja um exemplo prático: uma planilha com
notas de alunos. Para iniciar crie uma planilha similar à da figura a seguir:

A janela que será aberta permite que informemos as condições para a restrição de dados do
intervalo B2:B6:
Veja que esta tela tem várias configurações. Para nosso exemplo, vamos escolher a opção
Decimal na lista do campo Permitir, pois as notas dos alunos podem ser números decimais:

O campo Permitir oferece as seguintes opções:

 Qualquer valor: valida números inteiros, textos e outros tipos de digitação.


 Número inteiro: valida apenas números inteiros.
 Decimal: validação de números decimais.
 Lista: validação de dados em uma lista na planilha ou em um menu suspenso.
 Data: utilizado para validar datas.
 Hora: utilizado para validar hora.
 Comprimento do texto: valida quantos caracteres podem ser digitados na célula.
 Personalizado: permite uma validação personalizada. Por exemplo: números de
telefone, CEP e outros.

Selecionada a opção (em nosso exemplo, Decimal), será aberta a tela onde podemos informar
quais os valores mínimos e máximos que estas células podem receber. No caso, notas entre
zero e dez. Veja como preenchemos:

Esta tela também permite que, no campo Dados, possamos especificar outros critérios, além
de um valor mínimo e máximo. Como, por exemplo, validar se a célula tem um valor maior,
menor ou diferente de um certo número.

Após configurarmos os valores válidos para as notas, podemos inserir uma mensagem de erro
para ser exibida se o usuário informar um valor diferente do que especificamos (por exemplo,
um texto ou um número maior que 10). Para isso selecionamos a guia Alerta de erro,
escolhemos o ícone desejado, damos um título para a mensagem e redigimos o texto que
queremos exibir:
Clique em OK e veja como é exibida a mensagem se um valor diferente de decimais entre zero
e dez for digitado nas notas:

Como validar dados a partir de uma lista

O recurso de validação de dados é importante para restringirmos o tipo de dado que pode ser
informado em uma célula ou grupo de células e vai além. Nós podemos exibir uma lista de
valores ao usuário, para que ele selecione um deles e o valor selecionado preencha a célula.

Por exemplo, podemos ter uma planilha de empregados e ao lado do nome de cada um, o
setor onde trabalha. Para não ter que digitar o nome do setor (e incorrer em erros de
semântica, como RH, Rec. Humanos e Recursos Humanos), a célula pode apresentar uma lista
com os nomes dos setores a fim de que o usuário apenas selecione o que quiser.

Em uma planilha em branco, vamos digitar na aba Plan2 os nomes dos departamentos e digitar
o nome Departamentos no campo acima da coluna A, conforme a figura:

Na aba Plan1, temos a seguinte planilha:

Vamos inserir a validação de dados nas células onde devem ser informados os setores de cada
funcionário. Selecionamos então o intervalo de C3 até C8, escolhemos a guia Dados e a opção
Validação de dados. No campo Permitir, vamos escolher a opção Lista:
No campo Fonte, digitamos o sinal de igual e o nome do intervalo da aba Plan2, ou seja,
=Departamentos, em seguida clicamos em OK.

Quando selecionamos uma célula referente ao setor de funcionários, aparece na tela uma lista
com os departamentos criados na outra aba. Basta o usuário clicar no nome de um setor e este
preenche automaticamente a célula:

Veja como fica a planilha, após escolhermos valores da lista para todas as células:
6.1.3 MS-PowerPoint
O PowerPoint é o mais utilizado software para edições de apresentações. Ele conta com
muitos recursos, como objetos gráficos, textos, símbolos, imagens, vídeo etc., que podem
deixar sua apresentação mais interessante.

Vamos entender a estrutura do PowerPoint começando pelos temas.

Temas no PowerPoint

Temas são esquemas de cores, fontes e fundos pré-formatados que definem o estilo visual dos
slides. Eles são muito úteis para ganhar tempo quando se criam apresentações, pois você
apenas escolhe um desses temas para dar padrão visual à apresentação.

Para selecionar um tema, abra o PowerPoint e selecione a opção Apresentação em branco:

Na tela inicial, clicamos na guia Design. Veja que há uma lista de temas no menu superior:

Cada tema tem pano de fundo diferente, esquema de cores específico e outros aspectos
visuais. Esse menu é composto por:

 temas: são os planos de fundo propriamente ditos;


 variantes: variações dentro de um tema, em que podemos selecionar cores, fontes
diferentes para o tema selecionado;
 tamanho do slide: pode-se alterar o tamanho padrão do slide para widescreen ou
tamanhos personalizados;
 formatar plano de fundo: permite inserir e configurar texturas, degradês ou imagens
para serem usadas nos planos de fundo do tema.
Agora, vamos selecionar um tema e ver como fica:

A apresentação seguirá o estilo visual definido no tema selecionado. Repare que há uma cor de
fundo, estilo, cores de fontes etc.

Nesse ponto, salvamos o arquivo da apresentação e podemos inserir conteúdo. Veja a seguir
como criar os slides na apresentação.

Slides no PowerPoint

Os slides são as telas das apresentações no PowerPoint, neles, inserimos os diversos tipos de
conteúdo que desejamos exibir.

Quando criamos uma apresentação, o PowerPoint automaticamente cria o primeiro slide.

Mas como fazer para inserir mais slides? É simples. Temos até mais de uma maneira de fazer
isso. Veja como:

1) Pela guia Inserir: clique em Inserir e selecione a opção Novo Slide, à esquerda do
menu:
2) Pelo botão direito do mouse: clique com o botão direito na área de guia de slides (à
esquerda da tela) e selecione a opção Novo Slide:

Feito isso, o PowerPoint vai inserir um novo slide:

Note que, quando clicamos com o botão direito do mouse na área de guia de slides, o menu
aberto permite outras opções como duplicar, excluir ou alterar o layout do slide.
3) Teclas de Atalho: as teclas Ctrl+M têm o mesmo efeito das operações mostradas, se
você as pressionar simultaneamente criará um novo slide na apresentação.

Uma dica é clicar e arrastar os slides no painel, os reposicionando na apresentação. No painel,


ainda podem-se recortar e colar slides. Pelo menu superior, é possível ocultar slides.

Salvar o arquivo durante a edição evita que você tenha transtornos em casos de imprevistos.
Veja a seguir como salvar suas apresentações.

Salvando as Apresentações

Para salvar uma apresentação, temos as seguintes maneiras:

1) Pelo menu Arquivo: clique na guia Arquivo, será aberto o menu principal, nele, escolha
a opção Salvar ou Salvar como;
2) Pelo ícone de disquete: ele está no canto superior esquerdo da tela. Se clicar nele,
salva-se a apresentação;
3) Pelas teclas de atalho: as teclas CTRL+B, quando simultaneamente pressionadas,
salvam o arquivo.

A primeira vez em que você salvar sua apresentação, deve-se nomear o arquivo.

Vamos agora entender como inserir o texto em uma apresentação.

Adicionando e formatando textos nos slides

Um dos componentes da apresentação em PowerPoint é o texto. Como usá-lo em sua


apresentação? Eles são inseridos dentro de caixas de texto, e isso pode ser feito de várias
maneiras.

Textos em espaços reservados

Quando você seleciona um tema para a apresentação, é comum que ele já venha com caixas
de texto prontas para que se digite o texto. Veja no exemplo um tema em branco em que há
caixas de texto para títulos e subtítulos.
Note que se exibe nas caixas de texto a instrução para o usuário, ou seja, basta clicar dentro da
caixa de texto e digitar o que se deseja:

Adicionar uma caixa de texto

Não é necessário usar apenas as caixas de texto pré-existentes nos temas (podemos inclusive
deletá-las). Você pode inserir caixas de textos em qualquer slide. Para isso, siga os seguintes
passos:
1) Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Caixa de Texto.

2) Clique no slide e arraste o ponteiro para desenhar a caixa de texto.


3) Clique dentro da caixa inserida e digite (ou cole) o texto:

Os textos no PowerPoint podem ter diversas formatações, as quais são feitas selecionando-se
o texto que queremos formatar, acessando a guia Página Inicial e escolhendo as configurações
de formatação de textos. Pode-se copiar um texto e colar na caixa, esta última ação, por meio
das teclas ALT+CTRL+V, o texto terá o formato do PowerPoint, e não do texto original.

Lembrando que os comandos de formatação de textos ficam desabilitados quando caixas ou


textos não estão selecionados.

Inserido o texto, verifique a ortografia e a gramática pela guia Revisão. Isso é importante para
dar credibilidade à apresentação.

Além dos textos, podemos (e devemos) inserir imagens e até mesmo vídeos para deixar a
apresentação mais interessante. Veja a seguir como fazer isso.

Inserindo imagens e vídeos

As apresentações do PowerPoint ficam mais interessantes com imagens, fotos, clip-arts etc.
Vamos aprender a fazer essas ações.

Inserindo Imagens

Você pode adicionar uma ou várias imagens em um slide. Veja como:


1) Clique em qualquer ponto do slide, selecione a guia Inserir e clique em Imagens.

2) Selecione uma imagem do computador (ou outro local de armazenamento).


3) Clique em inserir e a imagem será incluída no slide.

Quando a imagem é inserida, ela fica automaticamente selecionada e a guia Formatar é


selecionada no menu superior. Por essa guia, você formata a imagem de várias formas quanto
ao tamanho, posição no slide, efeitos etc.

Inserir vídeos

Vídeos também são elementos interessantes para enriquecer sua apresentação. O PowerPoint
permite inseri-los de duas maneiras: selecionando um vídeo gravado em alguma unidade de
armazenamento ou um vídeo on-line.

Primeiro, veja como inserir um vídeo gravado em uma unidade de armazenamento.

1) Na guia Inserir, selecione a opção Vídeo


2) Selecione a opção Vídeo em meu PC... e, na janela aberta, selecione o arquivo do
vídeo.

3) Observe o vídeo incluído no slide.

Ao inserir o vídeo, a guia Arquivo é selecionada e nela há várias opções para alterar as
características do quadro do vídeo e do próprio vídeo.

Veja também que, no rodapé do vídeo, o PowerPoint insere uma barra com comandos para
iniciar e pausar o vídeo, além de informar o tempo de execução e controle de volume do
vídeo. Agora veja como inserir vídeos informando um link externo. Na opção Vídeos (guia
Inserir), selecione a opção Vídeo On-line. Veja como é a tela que será aberta:
Podemos inserir vídeos do OneDrive (serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft),
pesquisar um vídeo no YouTube ou na rede social Facebook ou informar um código de
inserção de vídeo de um site da internet.

Nesta forma de inserção de vídeos, não há a barra de execução ao rodapé do vídeo. Para
executá-lo, temos de clicar em Executar, localizado no menu superior, bem ao lado esquerdo.

Em ambos os casos, repare que existe a guia Reprodução, ao lado direito do menu superior.
Essa guia apresenta opções interessantes, a principal delas é como o vídeo será executado, se
de forma automática, quando o slide for exibido, ou se acionando o comando de reprodução
do vídeo. Observe:

Modos de Exibição

O MS-PowerPoint, que permite diferentes formas de visualização das apresentações. Cada


uma das maneiras é adequada para um tipo de tarefa. Veremos como ativar cada modo de
visualização e quando usar cada um. Assim, sempre que você fizer uma apresentação e estiver
trabalhando em sua edição, saberá qual modo usar em cada situação.

Os modos de exibição definem como cada pessoa vê o conteúdo da apresentação. Existem


modos específicos para edição, para auxílio ao apresentador e para a plateia (ou audiência).
Como usar esses recursos?

Os modos de exibição no PowerPoint estão localizados na guia Arquivo, no menu à esquerda.


Veja na figura a seguir:

Nos aplicativos do MS-Office, o rodapé tem outras opções, no caso do PowerPoint, é possível
escolher no rodapé – também chamado de barra de tarefas – as formas de visualização de
uma maneira mais direta, apenas clicando sobre a forma desejada:

Você vai notar que, no menu superior, existem cinco modos de exibição. Nesta aula, vamos
nos ater aos três principais. Para iniciar, no próximo tópico, veremos o modo mais comum: o
modo de visualização chamado normal.

Inserindo o modo de exibição normal

O modo de exibição Normal é acessado pela barra de tarefas, você pode clicar no primeiro
botão da barra de tarefas ou na guia Exibir da faixa de opções, neste caso, é o primeiro botão à
esquerda.

O modo de exibição Normal é o modo no qual você trabalhará com mais frequência para editar
suas apresentações.

Na figura a seguir, há um slide no modo de exibição Normal, veja que, à esquerda, ele exibe as
miniaturas da apresentação; ao centro, uma janela maior com o slide corrente; abaixo, uma
seção na qual o PowerPoint permite digitar anotações do orador para cada slide:
Os slides têm um tamanho restrito, assim, na apresentação, você pode não lembrar de tudo
que deve falar durante a exibição de um slide, para isso, o modo de anotações é um bom
recurso. Vamos ver como ele funciona.

Inserindo o modo de exibição –anotações

Durante uma apresentação, o mais comum é que você use os slides como um guia para o
conteúdo que deseja transmitir à plateia. É impossível inserir todo o conteúdo em um slide.
Apresentações muito longas, com muitos textos ou com quantidade demasiada de slides
podem ser cansativas, não é mesmo?

Dessa forma, se você precisar lembrar de aspectos importantes quando estiver em um


determinado slide, poderá contar com esse recurso. Contudo, lembre-se de que esses aspectos
(dicas, na verdade) não devem ser visíveis à plateia, devem estar contidos apenas na sua tela.

Nesse modo de exibição, um pequeno editor de textos é visível abaixo do slide. Nesse “editor”,
podem-se escrever anotações que auxiliam a apresentação ou o leitor dessa, assim, ele é mais
utilizado para a edição da apresentação.

Normalmente, as apresentações são exibidas por meio de um projetor em uma tela ou parede,
ficando com um tamanho bem maior do que a tela do computador. Os computadores de hoje
permitem que, em determinados momentos, se bloqueie o conteúdo do projetor e fique
somente na tela do computador (só você verá). Esse é o momento em que poderá ver no
modo normal as suas anotações, em seguida, volte à tela grande (em modo de apresentação,
que veremos adiante) para continuar sua apresentação.

Muitas apresentações têm textos em títulos ou textos maiores em caixas. A edição desses
textos pode ser trabalhosa: clicar no slide, dentro da caixa de texto e editar o conteúdo.

Para isso, há o recurso de Anotações. Para exibir as anotações, há duas formas:


1) No modo de visualização Anotações: clique na guia Exibição e selecione o modo
Anotações. O slide e as suas anotações são exibidos em uma folha única, veja como é:

2) No modo de visualização Normal ou Estrutura de Tópicos: aqui, é possível exibir ou


esconder as anotações do orador pelo botão Anotações na parte inferior do slide ou
acessar a guia Exibição do menu de opções:
Quando ligado, o painel de anotações fica abaixo da janela do slide. Quando desligado, esse
painel é ocultado. Caso você queira ver as anotações somente do slide corrente, deve clicar
com o botão direito do mouse sobre a área branca da página, selecionar a opção “layout das
anotações” e desmarcar a opção “Imagem do slide”.

Continue a leitura e entenda como funciona o modo de exibição em estrutura de tópicos.

Inserindo o modo de exibição – estrutura de tópicos

Às vezes, não é um pouco desgastante editar os textos de cada slide separadamente? O modo
de exibição em estrutura de tópicos permite que os textos da apresentação sejam visualizados
na guia de slides – em formato de lista. Como isso vai te ajudar?

Uma das vantagens desse modo de visualização é que podemos editar os textos de maneira
mais fácil, alterando tamanhos e fontes. Apenas cores não podem ser editadas nesse modo,
veremos sempre em preto. Atente-se ainda ao fato de que objetos gráficos e desenhos não
são exibidos nesse modo.

Para acessar o modo de visualização de estrutura de tópicos, clicamos na guia Exibição e


depois na opção Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos no menu. Veja na figura a seguir:

Para editar os textos dos slides, basta clicar no texto na guia de slides à esquerda:
Outra vantagem desse modo de edição é que a edição é exibida em tempo real no slide. Além
disso, em slides com mais de uma caixa de texto, pode-se expandir ou recolher os títulos e
subtítulos na guia slides e alternar as fontes entre as originais usadas no slide ou fonte normal
do estilo da apresentação.

Mas e a plateia? Qual o modo ideal para o momento da apresentação? Veja no tópico
seguinte.

Inserindo o modo de exibição – apresentação de slides

Uma das grandes dúvidas de quem está iniciando o aprendizado de PowerPoint é como fazer
com que uma apresentação exiba apenas o slide inteiro para a plateia, sem os menus e outros
elementos do aplicativo.

Aliás, esse é o grande objetivo do PowerPoint, afinal, a audiência não está interessada em
visualizar as guias, menus e outros elementos do aplicativo, os quais só interessam ao editor
da apresentação.

Para isso, existe o modo de apresentação de slides, que faz com que o ele fique inteiro na tela,
sem outros elementos desnecessários.

Veja um slide no modo normal:


A maneira mais fácil de selecionar o modo de apresentação de slides é selecionar o seu ícone
no rodapé da apresentação, destacado a seguir:

No exemplo, ao clicar no ícone no rodapé, veja como o slide é visualizado:

Para retornar aos demais modos de visualização, basta pressionar a tecla Esc.

Durante a apresentação à plateia, basta usar as teclas de setas (esquerda, direita, superior e
inferior) para navegar pelos slides de acordo com o andamento da aula ou palestra. Também
podemos usar os dispositivos remotos conectados aos projetores ou ao computador usado na
apresentação. Outra dica interessante no modo de apresentação de slides é usar as teclas
CTRL+S, que abre uma janela para navegação nos slides.
No menu superior, ainda há outras duas formas de se exibir o modo de apresentação de slides,
as opções Do começo e Do slide atual possibilitam que o modo de apresentação seja iniciado
no slide corrente ou no primeiro slide da apresentação.

Podemos ainda salvar no formato Apresentação de Slides do PowerPoint. O arquivo terá a


extensão PPS e, quando aberto, já exibirá no modo de apresentação. Ao finalizar uma
apresentação, salve-a nos dois formatos. Quando for apresentar, pode abrir diretamente o
arquivo PPS, economizando tempo.

Slide Mestre

Um recurso muito útil do PowerPoint é o slide mestre. Mas você sabe o que faz essa
ferramenta e como usá-la? Sua principal função é fazer com que não se precise formatar slides
individualmente, pois uma vez definido e editado o slide mestre, toda a apresentação seguirá
esse modelo. Vamos agora aprender como usar esse recurso.

Um slide mestre é uma espécie de slide modelo dentro de uma hierarquia de slides, ele
permite que os slides de uma apresentação sigam um modelo de cores, fontes, planos de
fundo, efeitos, tamanhos dos espaços reservados, posicionamentos de textos etc. Podemos
dizer que o slide mestre é um molde que os slides da apresentação irão seguir.

Toda apresentação tem pelo menos um slide mestre. Sim, podemos ter vários slides mestres
em uma apresentação. Eles economizam muito tempo, pois não precisamos digitar as mesmas
informações em todos os slides.

Para ver o slide mestre de uma apresentação, faça o seguinte:

1) abra o PowerPoint;
2) selecione um tema para sua apresentação;
3) selecione a guia Exibição e a opção Slide Mestre.

Repare que, dependendo do tema, há vários slides mestres. Veja:


Toda modificação feita no slide mestre é replicada para os demais slides associados à sua
hierarquia. São as personalizações, sobre as quais aprenderemos a seguir.

Personalizando um slide mestre

Ao personalizar o slide mestre, você pode inserir um logotipo, mudar o estilo da fonte ou do
marcador, alterar a formatação de espaço reservado, tamanhos e posições de textos e outras
formatações. Veja como fazer isso.

Alterando cores

Clique com o botão direito sobre o slide mestre e selecione a opção Formatar Plano de Fundo.
Um menu ao lado direito vai ser aberto, nele, podem se alterar esquemas de cores (gradientes,
cores sólidas etc.).

Alterando fontes

Clique em um dos textos nas caixas do slide, selecione a guia Página Inicial e altere nos menus
superiores o tipo, o tamanho, as cores, os alinhamentos e os demais estilos de fontes.
Removendo elementos do slide mestre

Um slide mestre pode ter vários elementos. Para removê-los, siga os seguintes passos:

1) na guia Exibição, selecione Slide Mestre;


2) selecione o slide mestre (o primeiro da hierarquia);
3) clique em Layout Mestre no menu superior.

Veja que será aberta uma pequena janela com os seus elementos:

Os elementos do slide mestre (título, texto, número do slide etc.) estão marcados, você pode
remover qualquer um deles, basta desmarcar aquele que pretende ocultar.
Outra maneira de deletar elementos é selecionando-os e pressionando a tecla Del.

Planos de fundo no slide mestre

Uma das utilizações mais interessantes do slide mestre é a inserção de imagens como plano de
fundo. Sem dúvida, ela dá um aspecto bastante profissional às apresentações. É comum que
empresas usem padrões de apresentações do PowerPoint com imagens com a sua logomarca
no plano de fundo dos slides.

Veja um exemplo:

Como isso foi feito?

Bem, a primeira ação é selecionar o tema Personalizado para editar o slide mestre. Isso é feito
ao clicar no botão Temas do menu superior:

Em seguida, remova todos os elementos (caixas de textos etc.) do slide mestre, de modo que
ele fique todo branco.
Por fim, clique com o botão direito no slide mestre e selecione a opção Formatar Plano de
Fundo.... Essa opção vai abrir um menu ao lado direito da apresentação, com o nome Formatar
Plano de Fundo:

Nesse menu, selecione a opção Preenchimento com Imagem ou Textura. Essa opção exibe um
botão por meio do qual podemos selecionar uma imagem do computador:

No exemplo anterior, selecionou-se a imagem, agora, você já tem um plano de fundo para a
sua apresentação com a imagem selecionada. Interessante, não? Lembrando que a imagem
não precisa ocupar todo o slide. Cada design vai definir aquilo que é mais adequado.

A última função que mostramos também permite incluir texturas, gradientes, cores sólidas e
outros modos visuais como plano de fundo:
Cada opção de preenchimento de plano de fundo abre alternativas para sua formatação. Use a
que melhor se adaptar ao que precisa.

O slide mestre é algo tão importante no PowerPoint que tem um modo de exibição só dele.
Vamos ver como funciona.
Modo de exibição Slide Mestre

Para trabalhar com os slides mestres, deve-se selecionar a opção de exibição específica de
slide mestre.

Na guia de slides, são exibidos o slide mestre do tema (o primeiro slide) e, abaixo dele, os
slides associados a ele. Por isso, é chamado de hierarquia do slide mestre.

Para acessar essa função, selecione a guia Exibição e, em seguida, a opção Slide Mestre no
menu superior. O slide mestre e os slides associados (layouts) serão exibidos na guia slides à
esquerda da tela, e cada slide desse, quando for selecionado, será exibido na área de slides, ao
centro.

A partir daí você pode alterar os elementos, esquemas de cores, fontes, planos de fundo etc.
do slide mestre ou dos seus slides associados (layouts). Você também pode criar mais slides
mestres ou adicionar slides associados.

Para sair do modo de exibição do slide mestre, clique no botão Fechar Modo de Exibição
Mestre (no menu superior) ou escolha outro modo de visualização.

Layouts de slides associados ao slide mestre

Os layouts podem ser considerados como “slides associados” ao slide mestre do tema em
questão. Ao selecionarmos um tema, quando editamos o modo de exibição de slide mestre,
este slide mestre e os layouts dele são exibidos no menu lateral esquerdo.

O exemplo a seguir exibe um slide mestre único do tema Austin e três slides associados:
Cada layout tem um esquema de cores similar ao slide mestre, contudo alguns elementos têm
designs, tamanhos e posições diferentes. O slide mestre tem as diretrizes principais e os seus
layouts têm variações nos elementos.

É bem possível que você precise de todos os layouts fornecidos. Pode escolher entre esses
layouts apenas os que serão mais úteis à sua apresentação. Para deletar um layout, basta clicar
com o botão direito sobre ele, na guia slides, e selecionar Excluir Layout.

Você também pode sentir falta de um layout específico não fornecido com o tema. Crie um
assim:

1. na guia Exibição, clique em Slide Mestre;


2. na guia slides, encontre o layout mais similar ao desejado e clique sobre ele;
3. caso não encontre um design que atenda, clique em Inserir Layout. Um layout será
adicionado ao final da lista de slides associados, já selecionado.

Agora você pode personalizar o layout desse slide, fazendo uma destas ações:

 remover espaços reservados ou padrões indesejados (cabeçalhos, rodapés, data,


hora);
 adicionar um espaço reservado (por meio da guia Slide Mestre, clicando em Inserir
Espaço Reservado e selecionando um tipo de espaço reservado na lista);
 renomear o layout: na lista de miniaturas de layouts, clique com o botão direito no
layout que você personalizou e selecione Renomear Layout.

Salve seu layout personalizado em um modelo, selecionando a opção Salvar Como. Nas opções
de gravação, selecione Modelo do PowerPoint.

Se você tem vários layouts em um tema associados ao slide mestre, como usar cada um desses
layouts em sua apresentação? Simples, quando estiver editando seu arquivo, ao criar um slide,
você terá a opção de selecionar qual desses layouts o slide seguirá. Os passos são estes:

1. na apresentação (em modos de edição como o modo Normal por exemplo), crie um
novo slide;
2. clique com o botão direito no slide recém-criado e escolha a opção Layout;
3. serão exibidos os layouts do tema, basta escolhermos o layout preferido;
4. o slide assumirá esse layout.

Veja na figura a seguir:


7. REDES DE COMPUTADORES
Redes de computadores são estruturas físicas (equipamentos) e lógicas (programas,
protocolos) que permitem que dois ou mais computadores possam trocar informações.

Quando um computador está conectado a uma rede, pode ter acesso às informações que
chegam a ele e às informações presentes nos outros computadores ligados a ele na mesma
rede, o que permite um número muito maior de informações.

7.1 Classificação das Redes


 LAN (Local Area Network – Rede de Área Local): liga computadores próximos
fisicamente (mesmo prédio ou prédios próximos) ligados por cabos chamados de
cabos de rede. São as redes presentes nas empresas em geral.
 WAN (Wide Area Netowrk – Rede de Área Extensa: são redes que vão além das
proximidades físicas de prédio. Exemplos: redes ligadas por satélite, via rádio etc.
Empresas que possuem unidades em várias cidades, estados ou mesmo países
costumam ter WANs. Podemos dizer que uma WAN é uma interconexão de várias
LANs.

7.2Equipamentos Para Conexão Em Rede


Para conectar computadores em rede são necessários a estrutura física de conexão (cabos,
linhas etc.), além de equipamentos nos computadores que farão parte dessa rede.

Nos computadores, esse equipamento principal é a Placa de Rede, cujas velocidades padrão
são 10Mbps até 10 Gbps. É também chamada adaptador de rede ou NIC, sigla de Network
Interface Card (cartão de interface de rede), em inglês. A placa de rede controla o envio e
recebimento de dados de um computador conectado a uma rede, através de ondas
eletromagnéticas (Wi-Fi), cabos metálicos ou cabos de fibra óptica. Cada arquitetura de rede
pode exigir um tipo específico de placa de rede.

Quanto ao padrão de transmissão das placas de rede, temos dois tipos:

 Fast Ethernet: transfere dados em taxas de até 100 Mb/s e é suportado por qualquer
dispositivo de rede disponível no mercado, já que é o mais antigo dos padrões; por isso
também é mais fácil de ser encontrado e suas placas são mais baratas; também são de
mais fácil instalação; normalmente usam cabos de rede do tipo RJ-45 (os cabos
“azuis”).
 Gigabit EthernetI: surgido em 1999, este padrão (também chamado de 10/100/1000) é
o mais recente dos tipos de rede. Ele pode alcançar velocidades de até 1 Gb/s. São
mais caros e exigem mais conhecimentos para instalação e configuração; são
apropriados para redes com cabos de fibra óptica

Em redes locais, também é comum existirem equipamentos chamados HUBs, um ponto de


convergência dos cabos vindos dos computadores e que permitem que estes sejam
conectados. É uma caixinha onde todos os cabos de rede, vindos dos computadores, serão
encaixados para que a conexão entre eles aconteça. Veja abaixo algumas ilustrações de placas
de rede e hubs:
Placa de Rede

HUB

Em redes maiores, que abrange vários prédios e muitos computadores, existem ainda outros
equipamentos, como Switchs (algo como mudador) e Routers (roteadores), que funcionam de
forma semelhante ao HUB. Mas existem diferenças entre eles, vejamos:

Hub: tem por função interligar os computadores de uma rede local. É mais simples se
comparado ao switch e ao roteador, pois apenas recebe dados vindos de um computador e os
transmite às outras máquinas.

Switch: sua diferença em relação ao Hub é que os dados vindos do computador de origem
somente são repassados ao computador destino. Eles criam uma espécie de canal de
comunicação exclusiva entre a origem e o destino. Assim a rede não fica "presa" a um único
computador no envio de informações. Logo, aumenta o desempenho da rede já que a
comunicação está sempre disponível. Também diminui a ocorrência de erros (colisões de
pacotes de dados, por exemplo).

Roteador: utilizado em redes de maior porte. Ele é mais "inteligente" que o switch, pois além
de fazer a mesma função, também seleciona a melhor rota que um determinado pacote de
dados deve seguir para chegar ao computador de destino. É como se a rede fosse uma cidade
grande e o roteador escolhesse os caminhos mais curtos e menos congestionados. Aumenta o
desempenho da rede.

Hoje em dia nas r4edes domésticas, é comum haver um equipamento chamado


modem/roteador, que uni as funções de modem com as de um roteador. Isso porque é normal
as residências terem celulares, tablets, smartvs e mais de um laptop ligados na mesma rede
doméstica.

Veja duas ilustrações, de um switch e de um roteador:


Switch

Roteador
8. INTERNET
A internet – algo hoje tão comum nas nossas vidas como a água ou a luz elétrica – é uma rede
de computadores interligados mundialmente.

Podemos dizer que é uma rede de redes.

Cabe dizer que a internet é “apenas” mais uma das redes de computadores existentes. Ela, no
entanto, cresceu e prosperou mais que as outras por ter um caráter público, ou seja, é possível
se conectar a ela sem ter que necessariamente pertencer a uma organização ou governo.

Logo, existem ainda redes privativas, que conectam setores de uma empresa, entidades e
outras organizações, que não são acessíveis para quem não faz parte dos entes da rede.
Entretanto esse tipo de rede – muito comum antes da abertura comercial da internet nos anos
90 – está cada vez mais em desuso, já que a facilidade de conexão à internet faz com que
redes privativas particulares não tenham mais muito sentido.

8.1 Histórico
Em 1969 foi criada uma conexão, através de um cabo, entre dois grandes centros de
Informática, de unidades militares dos Estados Unidos. Nascia assim a primeira “rede” de
computadores.

Essa rede foi crescendo, sendo ampliada para Universidades e Centros de Pesquisa dos EUA,
nos anos 70, até formar uma rede chamada ARPANET. O acesso a essa rede era limitado aos
professores, certos alunos e alguns militares. Também não havia os computadores pessoais
parecido com os de hoje, nem sistemas operacionais gráficos. Porém a base da rede (seus
protocolos, padrões e arquitetura) já estava lá e seriam evoluídos para a internet que
conhecemos hoje.

Nos anos 80 e 90 a rede cresceu, se tornou popular e foi aberta para uso comercial. Daí o
progresso foi enorme e hoje mais de 3 bilhões de pessoas no mundo têm acesso à rede. O
fenômeno da mobilidade causado pelos smartphones a partir da segunda década do séc. XXI,
impulsionou seu uso.

Atualmente é quase impossível pensarmos em nosso cotidiano sem a internet. Boa parte de
nossas necessidades são supridas pelo acesso à rede, que conta com uma infinidade de
serviços, desde e-mails até compras online. Podemos nos informar, trabalhar, ter lazer, nos
comunicarmos, consumir, tudo usando a rede mundial de computadores.

8.2 Estrutura da Internet


A Internet está fisicamente estruturada de forma “quase” centralizada.

Isto é, não há um “computador central” na rede que a controle. O que existe uma conexão de
altíssima velocidade que interliga vários centros de informática e telecomunicações de várias
empresas. Esta “infovia” é chamada Backbone (algo como coluna vertebral). Veja na figura
abaixo uma representação da estrutura física da Internet. Seríamos um dos nós que está na
ponta das linhas externas:
Na parte cinza há o Backbone, a interligação entre grandes empresas em todo o mundo, assim
como os meios pelos quais elas trocam informações entre si. Elas usam vários meios para isso:
satélites, cabos submarinos, linhas telefônicas etc.)

As pequenas bolas brancas são empresas chamadas de provedores. Elas “compram” o acesso à
rede e o revendem.

Os usuários (eu e você) estamos na ponta das linhas que saem dos provedores, em geral
conectados por linhas telefônicas. Contudo pode haver outros meios de conexão, como rádio,
sub-redes em condomínios, fibras ópticas etc.

Se olharmos atentamente a figura, o usuário A, do Brasil, faz parte da mesma rede que o
usuário B, que está no Japão. Na teoria, ambos possuem acesso às mesmas informações. Logo,
também podem se comunicar via E-mail, redes sociais, aplicativos de mensagens etc. Pode ser
via texto, imagens e até mesmo por vídeo-chamadas.

8.3 Servidores na Internet


Servidor é o nome de um computador que “serve” a outros computadores. Servidores
trabalham em tempo integral e estão inteiramente ou parcialmente dedicados à realização de
certas tarefas para manter um determinado serviço funcionando.

Servidores executam aplicações servidoras, ou seja, programas que tem por função executar
as tarefas solicitadas pelos computadores dos usuários. Muitos servidores ne mesmo têm
teclados e vídeos, ele funciona sem um usuário o operando.

Uma empresa pode ter vários servidores, para variadas funções: um servidor somente para e-
mail, outro para os websites, outro para arquivos etc. Ou seja, para cada serviço que uma rede
dispõe, podemos ter um servidor dedicado a tal serviço. Também existem servidores que
executam dois ou mais serviços, depende do tamanho da empresa e suas políticas de
informática.

Qualquer servidor tem um endereço, tal como todos os computadores ligados na rede. Esse
endereço é formado por um conjunto de quatro números. Ele se chama endereço IP, uma
convenção a partir das regras que formam o Protocolo TCP/IP, base de comunicação na
Internet (o que veremos mais adiante).
8.4 Clientes na Internet
Programas clientes são aqueles que solicitam tarefas aos servidores. Trata-se dos
computadores pessoais, especialmente, ligados à rede.

Por exemplo, para que o serviço de Correio Eletrônico funcione a contento, deve haver uma
aplicação no servidor de e-mail operando sem erros. Na máquina de cada usuário deve ter
uma aplicação cliente que solicite o serviço ao servidor, recebe a resposta deste e o entanda,
executando assim o que o usuário cliente pediu. Quando um e-mail é recebido, ele não chega
diretamente ao computador do usuário, ao programa cliente. Qualquer mensagem que
recebemos fica no servidor, até que as solicitemos. Quando enviamos uma mensagem, ela fica
na nossa máquina até o momento em que requisitamos seu envio ao servidor, que deve
autorizar essa tarefa.

Os servidores só se comunicam entre si e com os clientes porque conseguem identificar o


endereço IP de cada máquina. Ou seja, a Internet é uma grande rede do tipo Cliente-Servidor,
onde a comunicação é requisitada por clientes (programas que os usuários executam) e
realizada por aplicações nos servidores, dedicadas ao objetivo de executá-la. Vale para
qualquer serviço, não apenas para o serviço de e-mail.

Essa comunicação é feita usando-se os protocolos Internet.

8.5 Protocolo TCP/IP


O TCP/IP é o principal protocolo de envio e recebimento de dados na internet. TCP

Essa sigla significa Transmission Control Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP


quer dizer Internet Protocol (Protocolo de Internet). No mundo da informática, protocolo é
uma linguagem utilizada para que dois computadores consigam se comunicar.

O protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol) tem como
característica principal o fato de que cada computador ligado à Rede deve possuir um
endereço, chamado endereço IP, diferente dos outros. O Endereço IP é formado por quatro
números, que variam de 0 a 255, separados por pontos. Por exemplo: 203.13.4.125;
4.254.254.1; 18.16.2.204.

Dois computadores não podem ter, ao mesmo tempo, o mesmo endereço IP. O endereço IP é
como uma “impressão digital” do computador. Se houvesse ocasionaria problemas no
recebimento da informação. Para certificar-se que não há dois computadores com o mesmo
endereço IP na Internet, foi desenvolvido um sistema de atribuição automática desse
endereço. Funciona da seguinte forma.

Quando um computador se conecta à Internet, por meio de um provedor, essa máquina


recebe o endereço IP de um servidor localizado na empresa que fornece esse acesso. Este
servidor não vai atribuir aquele endereço IP a nenhum outro computador que se conectar
enquanto este ainda estiver conectado. Depois da desconexão do computador, o endereço IP
poderá ser atribuído a um outro computador. Nas redes internas de empresas, em geral os
endereços IP são fixos, isto é, cada máquina já tem seu endereço. Cabe ao administrador da
rede gerenciar esses endereços para evitar conflitos com os demais computadores na rede.

O protocolo TCP/IP é formado por “camadas”. Vamos entender.


8.51 Camadas do Protocolo TCP/IP

Camada de Aplicação

 SMTP – Simple Mail Transfer Protocol (protocolo simples de gerenciamento de correio)


é utilizado para a comunicação entre serviços de correio eletrônico na Internet.
 POP – Post Office Protocol (protocolo de correio) usado para recuperação de
mensagens de correio eletrônico via Internet, configurado em programas de correio
eletrônico (Outlook, Outlook Express etc.) nas máquinas clientes.
 IMAP - Internet Message Access Protocol (protocolo de acesso a mensagens de
internet) também é utilizado para recuperação de mensagens de correio eletrônico via
Internet, mas com recursos mais avançados que o POP.
 HTTP – Hyper Text Transfer Protocol (protocolo de transferência por hiper texto)
utilizado para a publicação de sites na Internet e gerencia o acesso as páginas por meio
de programas clientes chamados de navegador (Edge, Mozilla Firefox, Google Chrome,
Opera etc.)
 HTTPS – Hyper Text Transfer Protocol Secure (protocolo seguro de transferência por
hiper texto) é uma variação do protocolo HTTP que opera sobre uma camada adicional
de segurança ; essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por
meio de uma conexão criptografada, verificando a autenticidade do servidor e do
cliente, por meio de certificados digitais.
 FTP – File Transfer Protocol (protocolo de transferência de arquivos), utilizado para
transferência de arquivos na Internet (downloads – de servidor para o cliente - e
uploads – do cliente para o servidor)
 TELNET – TELecommunications NETwork (rede de telecomunicações) é um protocolo
de rede utilizado na Internet ou redes locais para facilitar comunicação baseada em
texto interativo
 DNS – Domain Name System (sistema de nomes de domínios) é um sistema de
gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou
qualquer recurso conectado à Internet ou em uma rede privada. Ele baseia-se em
nomes hierárquicos e permite a inscrição de vários dados digitados além do nome do
servidor e seu IP; funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes
de domínios. É graças ao DNS que podemos digitar www.website.com.br no navegador
para acessar o site, não precisamos decorar os números e pontos de um endereço IP.
 SSH – Secure Shell (concha segura) é, ao mesmo tempo, um programa de computador
e um protocolo de rede que permitem a conexão com outro computador na rede de
forma a permitir execução de comandos de uma unidade remota; permite a
administração remota de servidores do tipo; é similar ao TELNET, com a vantagem de
ter criptografia na conexão entre o cliente e o servidor.
 DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol (protocolo de configuração dinâmica de
servidores), fornece e gerencia endereço IP em uma rede; uma conexão TCP/IP pode
utilizar um servidor DHCP para obter um endereço IP automaticamente
 SMNP - Simple Network Management Protocol (protocolo simples de gerenciamento
de rede) é usado para gerenciar redes TCP/IP e fornecer o status sobre o servidor em
uma rede.
Camada de Transporte

 TCP – Transfer Control Protocol (protocolo de controle de transferência) é um dos


protocolos básicos da Internet; ele verifica se os dados são enviados de forma correta,
na sequência apropriada e sem erros, pela rede, é, portanto, um protocolo orientado à
conexão.
 UDP - User Datagram Protocol (protocolo de datagramas de usuário) trata-se de um
protocolo simples da camada de transporte, sem qualquer tipo de garantia que o
pacote irá chegar ou não, logo, não é orientado a conexão.

Camada de Rede

 IP – Internet Protocol (protocolo de internet) é um protocolo de comunicação usada


entre duas ou mais máquinas em rede para transmissão dos dados. Existem duas
versões do Protocolo IP, o IPV4 e o IPV6.

8.5.2 Portas TCP


Portas de comunicação são as entradas e saídas de dados que existem nos computadores.

Normalmente quando se fala em portas, lembramos das portas físicas (USB, serial etc.). Mas
para esse contexto de internet, vamos falar sobre as portas TCP e UDP

A função das portas TCP (Transmission Control Protocol) á basicamente a comunicação de


dados pela web. Por meio dessa porta são usados vários protocolos que levam e trazem dados
para o computador. A porta TCP trabalha junto com o protocolo IP, daí o termo TCP/IP.

Já a a porta UDP (User Datagram Protocol) é um tipo de porta que faz o mesmo trabalho da
porta TCP porém de uma forma mais simples e assim é menos segura.

Portanto podemos dizer que são através dessas portas de comunicação que os dados saem e
entram em nossos computadores pela internet. Se uma porta está fechada a comunicação não
poderá ocorrer. Uma porta desprotegida cria a possibilidade de invasão por hackers. A
segurança dessas portas é feita normalmente pelo firewall, mecanismo de proteção de
computadores.

Por fim, as portas existem tanto nos servidores quanto nos clientes.

Por padrão, os sistemas operacionais designam números de portas específicas, conforme o


serviço internet. Estes números até podem ser alterados, mas isso não é conveniente,
justamente por ser um padrão. Veja na tabela, quais esses padrões:

PORTA PROTOCOLO ASSOCIADO DESCRIÇÃO


20 ftp-data Porta de dados do FTP
21 ftp Porta do Protocolo de Transferência de Arquivos
(FTP); por vezes usada pelo Protocolo de Serviço de
Arquivos (FSP - File Service Protocol)
22 ssh Serviço Secure Shell (SSH)
23 telnet O serviço Telnet
25 smtp Protocolo de Transferência de Correspondência
Simples (SMTP- Simple Mail Transfer Protocol)
PORTA PROTOCOLO ASSOCIADO DESCRIÇÃO
53 DNS Serviços de nome de domínio (tal como BIND)
80 http Protocolo de Transferência de HíperTexto (HTTP)
para serviços WWW (World Wide Web)
143 imap Protocolo de Acesso à Mensagem via Internet
(Internet Message Access Protocol, IMAP)
220 imap3 Protocolo de Acesso a Mensagens via Internet versão
3
443 https Protocolo de Transferência de Hypertexto Seguro
(HTTPS – Secure Hypertext Transfer Protocol)
547 dhcp Protocolo de Configuração da Máquina Dinâmica
(DHCP – Dynamic Host Configuration Protocol) versão
5 Serviço
587 smtp Coibir spam
993 imaps Protocolo de Acesso a Mensagens da Internet sobre a
SSL (IMAPS - Internet Message Access Protocol over
Secure Sockets Layer)
994 ircs Internet Relay Chat sobre Secure Sockets Layer (IRCS)
995 pop3s Protocolo do Post Office versão 3 sobre SSL (POP3S -
Post Office Protocol version 3 over Secure Sockets
Layer)

8.3 HTML
O HTML, sigla em inglês de hyper text mark-up language (linguagem de marcação por
hipertexto) é uma das linguagens utilizadas para desenvolver websites.

O HTML é a liguagem básica na internet. Praticamente toda página de website tem códigos
html.

História do HTML

O HTML foi criado em 1991, por Tim Berners-Lee, no CERN (European Council for Nuclear
Research) na suíça. Inicialmente o HTML foi projetado para interligar instituições de pesquisa
próximas e compartilhar documentos com facilidade. Em 1992, foi liberada a biblioteca de
desenvolvimento WWW (World Wide Web), uma rede de alcance mundial, que junto com o
HTML proporcionou o uso em escala mundial da WEB.

Funcionamento do HTML

O HTML é uma linguagem de marcação. Estas linguagens são constituídas de códigos que
delimitam conteúdos específicos, segundo uma sintaxe própria. O HTML tem códigos para criar
páginas na web. Estes códigos que definem o tipo de letra, qual o tamanho, cor, espaçamento,
e vários outros aspectos do site. A cada nova versão, o HTML fica mais fácil de utilizar e
adquire mais funções. É uma linguagem de fácil aprendizado.

O HTML foi a primeira linguagem de nível mundial, porem não é a única. Existem muitas outras
linguagens para criação de páginas da web, porém o HTML ainda prevalece. Atualmente já é
possível integrar várias linguagens na mesma página da Web, sendo possível usar duas ou mais
linguagens no mesmo site.

HTML5 é a versão mais recente da linguagem. Com seu surgimento em 2007, certas melhorias
foram introduzidas, mas foi apenas por volta 2010 que esses novos recursos começaram a ser
utilizados com mais frequência.

8.4 URL
URL é a sigla de Universal Resource Locator (localizador universal de recursos). Refere-se ao
endereço de rede no qual se encontra algum recurso, como por exemplo um arquivo ou um
periférico (impressora, equipamento multifuncional, unidade de rede etc.).

Essa rede pode ser a Internet, uma rede corporativa (uma intranet) etc. É a representação
alfanumérica do endereço real, que é o endereço IP.

A composição de uma URL é na forma: protocolo://rede.dominio.tipo do domínio.país

Exemplo: http://www.google.com.br

Os tipos de domínio indicam a finalidade do website. Os principais tipos são:

 com – comercial
 edu - educação
 net – rede.
 gov – instituição do governo.
 org – organizações e fundações
 mil – forças armadas

No entanto existem muitos outros tipos. No site https://registro.br/dominio/categoria.html é


possível consultarmos a lista de todos os domínios possíveis na internet brasileira.

O país indica onde o site foi registrado. Cada país tem uma sigla, determinada pela norma
internacional ISO 3166-1, que é parte da norma ISO 3166 que sugere códigos para os nomes de
países e dependências. Por exemplo, sites brasileiros têm a sigla br. Os sites britânicos, a sigla
uk. No Japão, jp. Existem algumas siglas que não são propriamente de países, como eu de sites
pertencentes à União Europeia.

Uma curiosidade são os sites norte-americanos, que não usam em geral a extensão us (que
está disponível para sites dos EUA). Isso porque como a internet se desenvolveu inicialmente
naquele país, os recursos inicialmente não tinham o nome do país, porque praticamente todos
os recursos internet estavam nos EUA.

8.5 Intranet
Intranet é uma rede privada que se baseia na mesma tecnologia da Internet, mas que é
utilizada para agilizar e incrementar a comunicação e a produtividade dentro de uma empresa.
É uma Rede projetada segundo os padrões da Internet, utilizando a família de protocolos
TCP/IP. Suas vantagens em relação à Internet são a maior privacidade e velocidade.

Normalmente a intranet é usada pelas organizações para disseminar informações e


disponibilizar sistemas que devem ser acessados somente pelos seus colaboradores.
8.6 Extranet
Quando alguma informação dessa intranet é aberta a clientes ou fornecedores dessa empresa,
essa rede passa a ser chamada de extranet. Se a empresa tem uma intranet e seu fornecedor
também e ambas essas redes privadas compartilham uma rede entre si, para facilitar pedidos,
pagamentos e o que mais precisarem, essa rede compartilhada é conhecida como extranet.
Ainda, se a empresa abre uma parte de sua rede para contato com o cliente, ou permite uma
interface de acesso dos fornecedores essa rede com ela é chamada de extranet.

8.7 Termos Importantes de Internet


A seguir uma compilação dos termos mais usados quando falamos de internet.

 Backbone: espinha dorsal da Internet que fazem a conexão entre roteadores em alta
velocidade.
 Browser: programa utilizado para ler as páginas na internet, o mais utilizado no
momento é o Google Chrome.
 Cookies: são muito utilizados para rastrear e manter as preferências de um usuário ao
navegar pela internet (arquivos de textos que são gravados na máquina do usuário
para identificar o acesso ao determinado site).
 Freeware: programas que são distribuídos gratuitamente na Internet.
 Home page: página de apresentação de um site.
 Internet2: é uma rede paralela à internet formada por universidades para desenvolver
aplicações avançadas para a área acadêmica e de pesquisa
 Link (Hyperink): area especial em um documento de internet que, quando acionada
por um clique, nos leva diretamente a outra parte do documento, ou até mesmo a
outro documento. Hyperlinks podem ser textos ou figuras.
 Malware: proveniente do inglês "malicious software" ("software malicioso mal-
intencionado"), é um software destinado a infiltrar-se em um sistema de computador
alheio de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou roubo de
informações (confidenciais ou não).
 Página Inicial: é aquela configurada pelo usuário em ferramentas opções de internet, é
a primeira página que é aberta quando o navegador é executado.
 Páginas Dinâmicas: tem seu conteúdo alterado na conexão ou por uma ação do
usuário.
 Páginas Estáticas: tem seu conteúdo predefinido
 Páginas: subdivisões de um site.
 Pop-up: pequena janela que pipoca na tela do navegador, geralmente com fins de
anúncio e propaganda.
 Provedor: empresa que está conectada permanentemente à Internet e distribui este
acesso para usuários finais (normalmente com fins lucrativos).
 Ransomware: é um tipo de malware que restringe o acesso ao sistema infectado e
cobra um valor de "resgate" para que o acesso possa ser reestabelecido
 Shareware: programas que são distribuídos gratuitamente pelas empresas fabricantes
e que, no geral, apresentam alguma limitação (ou estão incompletos ou funcionam por
um determinado período de tempo) em relação às versões originais comercializadas.
 Site: conjunto de páginas possíveis de serem acessadas por uma URL por meio de um
navegador.
 Sites de busca: sites que servem para procurar outros sites na rede por assunto. Caso
não saibamos em que endereço se encontra determinada informação, vamos a um
Site de Busca e solicitamos que este procure pelo assunto desejado.
 Vírus: vírus de computador são pequenos programas desenvolvidos para se espalhar
de um computador a outro e interferir no funcionamento do computador. Um vírus
pode corromper ou excluir dados do computador, usar o programa de e-mail para se
espalhar para outros computadores ou até mesmo apagar todos os dados do disco
rígido.
 VPN – Virtual Private Network (Rede Virtual Privada): permite fazer a conexão entre
computadores em longa distância, utilizando a rede pública (Internet), ou até mesmo
fazer a comunicação entre duas intranets.

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