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Redes Industriais:

Meios Físicos

Professor: Alexandre Baratella Lugli

Novembro/2006
Evolução automação industrial

Automação com PLC’s


20 anos atrás

Alguns cartões de I/O em


PLC

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


Evolução automação industrial
● Cresce a variedade de cartões de I/O em
PLC.

Automação com PLC’s


10 anos atrás
Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45
Evolução da automação industrial
Rede Industrial
1 único cabo interliga
elementos de campo

Automação com PLC’s


Situação atual

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


Evolução da Automação Industrial
. . . .
I/O & Dados

INTERBUS
I/O & Dados
cabeamento . . transmitidos serialmente
paralelo . . . . via REDE.

. . .......
....... ..
..

....... ..
....... ..

 Redução do custo total:


Um cabo simples ao invés de vários multicabos.

 Aumento da flexibilidade e capacidade da planta:


Um único cabo para todos os sinais;
Mesmo cabo tanto para I/O como para dispositivos
inteligentes.
Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45
Topologia de Rede

Linha

Anel Árvore

Estrela Ponto a ponto


Barramento

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Cabos

• Ao montar uma rede de comunicação com a


utilização de um cabo flat (fios paralelos),
verificou-se que a quantidade de erros nesta
rede era muito grande devido a sobreposição
de sinais em linhas adjacentes.
Cabos
• Cabo de pares trançados não blindados
( UTP ):
• Quando sinais CA ou pulsantes são
transmitidos em um par de fios de um cabo
multipar, é possível que se sobreponham
sinais em pares adjacentes. Isto é chamado
cross-talk. Para prevenir isto, cada par no
cabo deve ser trançado. A trança cancelará
os sinais não desejados.
Cabos

• Cabo de pares trançados blindados


( STP ):
• Tem a mesma característica do cabo UTP,
com o acréscimo de um malha de fios
metálicos ou material poliéster metalizado,
normal mente combinado com fio de dreno
com terminação para terra, para se prevenir
contra correntes induzidas por componentes
elétricos.
Cabos

• Cabos coaxiais:
• Possuem um condutor central envolvido por
um condutor externo, tipo tubo. Tem
vantagens nítidas sobre pares trançados
quando altas freqüências e bandas largas
são características do sistema de
transmissão (largura de banda é função do
número de sinais que devem ser
manipulados por uma rede em um dado
período).
Cabos
• Elemento físico utilizado para a
propagação de dados
Jacket of PVC or Teflon

Jacket made of PVC or Teflon


Cabo de Par Trançado

Cabo Coaxial

Fibra Óptica
Radio Freqüência

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1. Meio Físico ?

● Possibilita a adequação do sinal trafegado pela rede em


determinados padrões para evitar ruídos e aumentar
comprimento da rede;
● Esses padrões conseguem uma maior eficiência na
distância da rede;
● Grande imunidade a ruídos eletromagnéticos (EMC).
2. Principais Meios Físicos
Principais meio físicos das redes industriais:
TTL
RS-232 – Comunicação ponto a ponto;
RS-485 ou RS-422 – Profibus DP, Modbus, Interbus;
CAN – DeviceNet;
Manchester/APM – AS-i, Foundation Fieldbus e Profibus PA;
Ethernet – Ethernet Industrial;
Fibra Óptica – Profibus DP;
Wireless – substituição do RS-485 ou CAN.
SINCRONIZAÇÃO DE BITS

Devido aos problemas gerados pela ligação paralela, a


ligação serial tornou-se a mais utilizada. Porém, quando
somente um condutor transporta a informação, existe um
problema de sincronização entre o emissor e o receptor, ou
seja, o receptor não consegue distinguir os caracteres
(sequências de bits) porque esses bits são enviados
sucessivamente. Existem dois tipos de ligação que permitem
sincronizar os bits e sanar esse problema, são elas:
ligação síncrona
e
ligação assíncrona.
LIGAÇÃO SÍNCRONA

O emissor e o receptor são sincronizados pelo mesmo relógio, ou seja, o


receptor recebe continuamente as informações no mesmo instante em
que o emissor as envia. Para isso, é necessário que o emissor e o
receptor estejam sincronizados na mesma velocidade. Além disso,
informações suplementares são inseridas para garantir a ausência de
erros na transmissão. Nesse caso, os bits são enviados de maneira
sucessiva, sem separação entre cada caractere, sendo necessário inserir
elementos de sincronização.

O principal inconveniente da ligação síncrona é o reconhecimento das


informações por parte do receptor, podendo existir diferenças entre os
relógios do emissor e do receptor. Desse modo, cada envio de dados
deve-se realizar em um período bastante longo, de maneira que o
receptor o distinga. Assim, a velocidade de transmissão não pode ser
muito elevada em uma ligação síncrona.
LIGAÇÃO ASSÍNCRONA

Para esse tipo de ligação, cada caractere é emitido de maneira


irregular no tempo. Somente um bit é transmitido durante um longo
período de tempo, porém, o receptor não consegue determinar se
esses caracteres são 01010010, 10100100 ou 01010100.

Para resolver esse problema, cada caractere é precedido de uma


informação que indica o início da transmissão do caractere,
denominado bit start, e termina com o envio de uma informação de
fim de transmissão, denominada bit stop.
TTL (binário Puro)
TTL significa transistor, transistor, lógica.

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


TTL (binário Puro)

Neste tipo de protocolo se o cabo for partido, o receptor receberá ZERO


continuamente, ou seja, ele não terá como saber que o cabo está partido,
Ele irá julgar que o emissor está enviando ZERO todo o tempo.

Além disto é um protocolo assíncrono, ou seja, é necessário que a taxa de


transmissão seja definida nos dois extremos da rede para que cada BIT
possa ser interpretado corretamente.

Este protocolo não é imune a ruídos, qualquer ruído irá deslocar o sinal
prejudicando a interpretação do sinal.

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4. RS-232
A sigla RS é a abreviação de Recommended Standard.
O RS 232 foi criado no início dos anos de 1960, pela
Electronic Industries Association (EIA), a RS-232
representa a troca de dados digitais entre um computador
central (mainframe) e os terminais de computadores
remotos ou, ainda, entre dois terminais sem o envolvimento
de um computador.
É considerada uma interface comum, de padronização para
comunicação de dados entre equipamentos.
O padrão RS-232 especifica as tensões, temporizações e
funções dos sinais, em um protocolo para troca de
informações nas conexões mecânicas.
4. RS-232
Características
● Sistema desbalanceado – sinal trafegado está referenciado ao terra
no positivo e negativo;
● Distância máxima = 16,66 metros;
● Taxa de transmissão máxima = 19,2kbps.
RS-232

• Distância máxima = 16,66 metros;


• Taxa de transmissão máxima = 19,2 kbps.

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RS-232
• RS = Recommended Standard (norma
específica para cada meio físico);
• No padrão RS232, o nível 1 está associado a
uma tensão de –3V a –25V enquanto o 0
está associado a uma tensão de 3V a 25V.
• Qualquer tensão dentro destas faixas será
entendida como 1 ou 0, respectivamente.
• Isto implica em um certo grau de imunidade a
ruído.
RS-232
• Também conhecido por EIA RS-232C ou
V.24, o RS-232 é um padrão bastante
antigo mas que continua sendo bem
utilizado por sua simplicidade e
confiabilidade

EIA - Electronic Industries Alliance


RS-232
• Como qualquer dispositivo de transmissão serial
, os bits são enviados um a um,
sequencialmente, e normalmente com o bit
menos significativo primeiro (LSB).
• Por ser um protocolo assíncrono isto é, sem
uma linha de relógio (clock), é responsabilidade
do transmissor e do receptor efetuarem controle
de tempo para saber quando a informação inicia
e finaliza.
RS-232
• Na sua forma padrão o RS-232 utiliza dois sinais de controle, o RTS
(ready to send) e o CTS (clear to send) para efetuar o controle de
fluxo via hardware. Basicamente, quando o transmissor deseja
começar um envio ele sinaliza através do pino RTS. O receptor, ao
perceber que o transmissor deseja enviar algum dado, prepara-se
para recebê-lo e seta o pino CTS. Apenas depois de receber o sinal
CTS o transmissor pode começar a transmissão.
RS-232
• É uma transmissão assíncrona, tendo a
velocidade de comunicação ajustada nos
dois dispositivos inicialmente.
• Cada um deles sabe quanto tempo um bit
demora para ser transmitido, e é com
base nisto que a identificação dos bit é
possível.
RS-232
• No transmissor o envio basicamente resume-se
à enviar um bit de início (start bit), aguardar um
tempo, e enviar os próximos 8 bit + bit de
parada (stop bit), com o mesmo intervalo de
tempo entre eles.
RS-232
• Após a primeira borda de descida (nível
lógico de "1" para "0“ - start bit), o receptor
sabe que uma sequência de mais 8 bit de
dados + stop bit será enviada. O receptor
também conhece a velocidade de
transmissão, então tudo que ele precisa
fazer é aguardar o tempo de transmissão
entre cada bit e efetuar a leitura. Após
receber o stop bit, a recepção encerra-se e
ele volta à aguardar o próximo start bit.
Os dois
conectores
mais
utilizados
no padrão
RS-232:
DB25 e
DB9
RS-232
• Grande parte da confiabilidade do RS 232
deve-se à sua boa imunidade à ruídos,
por ter níveis elétricos diferenciais em
suas linhas. Mesmo assim, o padrão RS-
232 é destinado à aplicações de curto
alcance. Outras interfaces, como RS-485
são mais recomendadas quando grandes
distâncias são necessárias
RS-485 ou RS-422
RS 485 é a tecnologia de transmissão mais utilizada.
É indicada para áreas que necessitam uma alta taxa de
transmissão, mas com uma instalação simples e de baixo
custo. Assim, um par trançado de cobre blindado com um
único par condutor é suficiente nesse caso. A tecnologia
de transmissão RS-485 é muito fácil de manusear, pois o
uso de par trançado não requer conhecimento ou
habilidade especial.
A topologia, por sua vez, permite a adição e a remoção de
estações do tipo passo a passo, sem afetar outras
estações.
RS-485 ou RS-422
• Transmissão do sinal:

1. Quando o sinal do terminal A é negativo em


relação ao terminal B – bit em 1

2. Quando o sinal do terminal A é positivo em


relação ao terminal B – bit em 0

A imunidade a ruído deste protocolo é maior do


que a do RS 232.
RS-485 ou RS-422
• Criado 10 anos depois do RS-232
• Sistema balanceado – o sinal trafegado é a diferença
entre os sinais dos dois canais de comunicação (A e B);

O gráfico mostra a transmissão do


conteúdo binário 01101 no
barramento RS-485.

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RS 485
EIA-485, também conhecido como RS-
485, é um padrão que define as
características elétricas de drivers e
receivers para uso em sistemas digitais
multipoint equilibrados.
O padrão é publicado pela ANSI
Telecommunications Industry
Association / Electronic Industries
Alliance (TIA/EIA).
RS 485

Redes de Comunicação Digital usando o


padrão RS 485, podem ser usadas
efetivamente a longas distâncias e em
ambientes eletricamente ruidosos.
Suas características o tornam indicado
para ambientes industriais e aplicações
semelhantes.
RS 485
EIA-485 só especifica características
elétricas do driver e do receiver. Não
especifica ou recomenda qualquer
protocolo de comunicação.
EIA-485 habilita a configuração de redes
locais baratas e configuração multidrop.
Oferece transmissão de dados em 35 Mbit/s
até 10 m e 100 kbit/s até 1200 m.
RS 422
• EIA-422 (anteriormente RS-422) é um protocolo
de comunicação de dados serial. Fornece
transmissão de dados balanceada com linhas
de transmissão unidirecionais/não reversíveis,
terminadas ou não terminadas.

• Ao contrário de RS-232, que é multi-point, EIA-


422 é multi-drop, não permitindo mútiplos
drivers somente múltpilos receivers.
MULTIDROP

• Conexão através da qual um computador


principal (Driver) se comunica com vários
computadores secundários (Receivers).
USB
• As portas USB (Universal Serial Bus) foram desenvolvidas
há alguns anos, e provavelmente substituirão as portas
seriais e paralelas completamente. Atualmente os
computadores e notebooks não possuem mais a porta serial
de comunicação RS-232, que está sendo substituída pela
porta USB, por ser mais rápida, possuir conectores simples
de utilizar e ter melhor suporte para software.
• Em periféricos comerciais, essa comunicação ainda é
utilizada em caixas registradoras e leitores de códigos de
barra. Porém, sua maior utilização, juntamente com RS-485,
continua sendo na área industrial, principalmente, nos
equipamentos e dispositivos de controle.
Comparação
ESPECIFICAÇÃO EIA232 EIA485
Modo de operação desbalanceado balanceado
Num. Dispositivos 2 dispositivos 32 dispositivos

Máx. 16,667 m 1200 m


Comprimento do
cabo
Máx. Taxa de 20 kbits/seg 100 kbits/seg até
transmissão 10 Mbits/seg
Utilização Comunicação entre Redes industriais de
PC’s e periféricos sensores
Custo Baixo Médio

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MODOS DE LIGAÇÃO
De acordo com o sentido das trocas entre os
componentes, distinguimos três modos de ligação

• SIMPLEX

Esse tipo de ligação é útil quando os dados não têm


necessidade de circular nos dois sentidos. Ela se
caracteriza por uma ligação na qual os dados circulam
em um único sentido, ou seja, do emissor para o
receptor, como, por exemplo, a ligação de um
computador para uma impressora.
MODOS DE LIGAÇÃO

• HALF-DUPLEX
A ligação half-duplex emite um sinal em cada
extremidade por vez, permitindo uma ligação bidirecional
que utiliza a capacidade total da linha. Também
denominada ligação de alternância ou semiduplex,
caracteriza-se por uma ligação na qual os dados circulam
nos dois sentidos, mas nunca simultaneamente, como,
por exemplo, a comunicação entre computadores.
MODOS DE LIGAÇÃO
• FULL-DUPLEX

Os dados circulam de maneira bidirecional e


simultaneamente, de modo que cada extremidade da
linha possa emitir e receber dados ao mesmo tempo. Se
um esmo
suporte de transmissão for utilizado para as duas
transmissões, isso significa que a banda concorrida está
dividida em duas partes, uma para cada sentido de
missão dos dados, como, por exemplo, as comunicações
telefônicas.
CAN - Control Area Network
● Criado e normalizado pela Bosh na década de 80;
● Sistema balanceado – referenciado ao terra no positivo e no negativo (o sinal
trafegado é a diferença entre CANH e CANL);
● Distância máxima = 500 metros (para 125kbps);
● Taxa de transmissão máxima = Até 1Mbps (mais comum até 500kbps).

Linhas: CANHigh e CANLow

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CAN

• Controller–area network (CAN ou CAN-


bus) é um protocolo criado para permitir
que microcontroladores e equipamentos
se comuniquem dentro de um veículo sem
a necessidade de um computador.
CAN

• CAN é um protocolo baseado em


mensagens, criado especificamente para
aplicações automotivas mas agora
também usado em outras áreas tais como
automação industrial e equipamentos
médicos.
CAN
• O desenvolvimento do CAN começou em
1983 no Robert Bosch GmbH. O protocolo
foi oficialmente lançado em 1986 no
congresso Society of Automotive
Engineers (SAE) em Detroit, Michigan.
• O primeiro chip controlador usando CAN,
produzido pela Intel e Philips, chegou ao
mercado em 1987. A Bosch publicou as
especificações do CAN 2.0 em 1991.
• O CAN é um dos 5 protocolos usados
para diagnóstico de veículos.
CAN
• Um automóvel moderno pode ter 70 unidades de
controle eletrônico, para vários subsistemas.
Tipicamente o maior processador é a unidade de
controle do motor, outras são usadas para
transmissão, airbags, sistema ABS, vidros
elétricos, retrovisores elétricos, etc. A
comunicação entre estes sistemas é essencial.
Um sistema pode precisar controlar atuadores ou
receber informação de sensores.

• O CAN foi criado para suprir estas necessidades.


CAN
• O CAN hoje em dia é usado na
automação em geral, principalmente
devido ao baixo custo dos controladores e
processadores para este protocolo.
CAN
• CAN é um barramento multi-mestre
broadcast serial usado para conectar
unidades de controle eletrônico.

• Cada nó está habilitado para receber e


mandar mensagens, mas não
simultaneamente. Uma mensagem
consiste basicamente de um ID, que
representa a prioridade da mensagem.
A mensagem é transmitida serialmente.
CAN
• Os equipamentos conectados pelo protocolo
CAN são normalmente sensores, atuadores e
outros equipamentos de controle. Estes
equipamentos não são conectados diretamente
no barramento mas através de um processador
e de um controlador CAN.
• Se o barramento está livre, qualquer nó pode
começar a transmissão. Se dois ou mais nós
começam a transmitir ao mesmo tempo, a
mensagem com ID dominante será transmitida.
• Mensagens com valor menor de ID tem maior
prioridade e são transmitidos primeiro.
CAN

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5. CAN
Características
Manchester/APM (Alternate Pulse Modulation)
● A codificação Manchester/APM é um código de linha que tenta manter a
integridade da informação;

● Evita uma seqüência longa do mesmo bit e com isso evita a perda de
sincronismo. Consiste em substituir o sinal NRZ (não retorna a zero). O bit
‘0’ por ‘10’ e ‘1’ por ‘01’;

● O sinal codificado é modulado em APM, onde o sinal digital é convertido em


variações de fase de um sinal analógico;

● Taxa de transmissão típica = 31,25 kbps (podendo chegar até 167,5 kbps);

● Distância = depende do cabo utilizado (pode chegar até 1900 metros no


Foundation Fieldbus);

● Transmitido sobre um sinal DC de 31,5V (rede com apenas 2 fios).

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Manchester/APM
Características

0 0 1 0 0 1

TTL

Manchester

APM

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Manchester/APM
• Bastante imune a ruído elétrico pois
trabalha sobre um sinal CC de 31,5V.
• Devido a isto é muito usado para tráfego
de dados analógicos e em locais onde há
muita interferência.
• Devido ao sinal de 31,5V usa uma fonte
especial.
• A rede ASI usa Manchester. Devido ao
ASI ser uma rede de campo muito
suscetível a ruído, usa-se uma fonte
especial.
7. Ethernet
Características

● Vem se tornando um padrão na área industrial;


● Três redes principais: Profinet (SIEMENS), Ethernet/IP e HSE (High Speed
Ethernet - SMAR);
● Ethernet é, na realidade, o nome da primeira camada (rede) do padrão TCP/IP;
● Norma IEEE802.3;
7. Ethernet -Características
Name Cable Max. segment Nodes per
length segment

10Base5 Thick Coaxial 500m 100

grosso

10Base2 Thin Coaxial 185m 30


fino

10BaseT Twisted Pair 100m 1024

trançado

10BaseF Optical Fibre 2km 1024

Possíveis meios físicos para padrão Ethernet.


7. Ethernet
Características

Twisted Pair
Thick Coaxial
“coaxial torcido”
“coaxial grosso”

Thin Coaxial
“coaxial fino”
8. Fibra Óptica
Características

● Utilizado para rede Profibus DP ou Ethernet;


● Objetivo: Aumento da distância da rede em até 30km e imunidade a ruídos
eletromagnéticos;
● Fibra tipo monomodo – 650nm ou 850nm;
● Conexão:
8. Fibra Óptica
Características
8. Fibra Óptica
Topologias

Estrela
Árvore

Anel Linha
8. Fibra Óptica
Aplicação real

Conversor Cabo/Fibra – Phoenix Contact

Transmissor fibra – HFBR-1528 – Agilent Receptor fibra – HFBR-2528 – Agilent


9. Wireless
Características

● Muito utilizado na área de Telecomunicações;


● Em Automação não é muito confiável devido a fácil distorção do sinal
pelo ruído;
● Pode ser aplicado no Profibus DP, DeviceNet ou Modbus;
● Deve ser considerada a atenuação do meio, freqüência para
transmissão, potência de transmissão e obstáculos entre transmissor e
receptor.
9. Wireless
Características

Padrões Wireless:
ZigBee
WISA
BlueTooth
802.11

Utilizado na Automação
Industrial
9. Wireless
Características

Características WISA:
● WISA = Wireless Interface to Sensors and Actuators;
● Distância máxima utilizada = 20 metros (sala de controle);
● Potência de transmissão = até 1mW;
● Tempo de resposta máximo da rede = 20ms;
● Número máximo de equipamentos = 120;
● Freqüência de transmissão = 2,45GHz (portadora);
● Taxa de transmissão = 750kbps.
9. Wireless
Características
IEC 61158 Fieldbus Standard

• A IEC 61158 - Comunicação Digital para Medição e Controle Fieldbus para


uso em Sistemas de Controle ndustrial - considerou um padrão multi-opção,
que inclui oito protocolos de campo.

(Type 1) - Fieldbus Foundation H1


(Type 2) - ControlNet
(Type 3) - PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
(Type 4) - P-Net
(Type 5) - Fieldbus Foundation HSE (High-Speed Ethernet)
(Type 6) - SwiftNet
(Type 7) - WorldFIP
(Type 8) - Interbus-S

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Classificação das Redes de
Dispositivos
Comunicação Redes
Nível 4
Administração Corporativa Nível 2 - DataBus
Computadores (Hosts)
Nível 3
Gerenciamento de Produção Nível 1 - FieldBus
Dispositivos Inteligentes
Nível 2
Sistemas de Supervisão Nível 0.5 - DeviceBus
I / O e Periféricos
Nível 1
Dispositivos de Controle Nível 0 - SensorBus
Dispositivos
Nível 0
Sensores / Atuadores

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Nível 0 - SensorBus
• Sensores e Atuadores
tipicamente discretos
• Mensagens de dados de
alguns bits
• Frequência de
comunicação de dezenas
de milisegundos
• Distância de dezenas de
metros

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


Nível 0.5 - DeviceBus
• Distribuição de periféricos
de controle
• Mensagens de dados de
bytes ou words
• Frequência de
comunicação de dezenas
de milisegundos
• Distância de centenas de
metros

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Nível 1 - FieldBus
• Integração entre unidades
inteligentes
• Mensagens de dados de
words ou blocos
• Frequência de
comunicação de centenas
de milisegundos
• Distância de centenas de
metros

Modbus+

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Nível 2 - DataBus
• Transferência maciça de
dados entre equipamentos
• Mensagens de dados de
blocos ou arquivos
• Frequência de
comunicação de segundos
ou minutos
• Grandes distâncias.

ETHERNET

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DataBus
Modbus

FieldBus

DeviceBus
ETHERNET

SensorBus

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Modelo OSI
• Modelo ISO/OSI

O modelo OSI (Open System Interconnect) foi criado em


1977 pela ISO
(International Organization for Standartization) com o
objetivo de criar padrões de conectividade para a
interligação de sistemas de computadores.
Modelo OSI
• Camada 1 – Física:
A camada 1 compreende as especificações do hardware
utilizado na rede (em seus aspectos mecânicos, elétricos e
físicos).
A unidade de informação utilizada pela camada física é o bit
(um bit de cada vez em transmissões seriais e n bits de
cada vez em transmissões paralelas).
Esta camada está fortemente padronizada, o que torna
possível que equipamentos de vários fabricantes possam
ser fisicamente conectados entre si, sem problema de
incompatibilidade física entre conectores ou
incompatibilidade entre os sinais elétricos gerados pelos
equipamentos de transmissão.
Modelo OSI
• Camada 2 – Enlace:
Esta camada é responsável basicamente pelo acesso lógico
ao ambiente físico da rede. Em outras palavras, é a
camada que controla como e quando a camada física irá
transmitir alguma informação para a rede.
A camada de enlace também é responsável pelas funções de
controle/correção de erros de transmissão que,
porventura, ocorram na camada física e também pelo
controle de fluxo. O controle de fluxo é um mecanismo que
possibilita ao transmissor saber se o receptor está
habilitado a receber dados
A unidade de informação tratada por esta camada é o quadro
(frame) ou bloco de informação.
informação
Modelo OSI

• Camada 3 – Rede:
A camada de rede fornece mecanismos para o
estabelecimento da conexão entre dois nós da rede que
desejem se comunicar.
As principais funcionalidades práticas são a adição da
capacidade de endereçamento e roteamento de
informações na rede.
A unidade de informação utilizada é chamada de pacote.
Modelo OSI
• Camada 4 – Transporte:
A camada de rede não garante que um pacote chegue ao
seu destino, e também não garante que os pacotes
recebidos estejam na ordem correta.
A camada de transporte acrescenta informações que
permitem que este controle seja realizado para prover
um serviço de transmissão realmente confiável.
Esta camada irá isolar as camadas superiores dos
problemas relativos a transmissão dos dados na rede.
Modelo OSI
Camada 6 – Apresentação:
• A função da camada de apresentação é realizar
transformações nos dados a serem transmitidos. Por
exemplo: compressão de dados, criptografia, conversão
de códigos, etc.
• Esta camada se preocupa basicamente com o
reconhecimento, interpretação e alterações nos dados a
serem transmitidos.
Modelo OSI
• Camada 7 – Aplicação:
Esta camada trata dos protocolos de aplicação
propriamente ditos. Não define como a aplicação deve
ser, mas sim o protocolo de aplicação correspondente.
Oferece aos processos de aplicação os meios para que
estes utilizem os recursos fornecidos pelas demais
camadas.
Os processos de aplicação são o usuário do ponto de vista
do modelo OSI.
Modelo OSI
Nesse modelo pode-se notar que as funcionalidades de um
sistema de comunicação foram divididas em dois
domínios:
• o da rede, referente à conectividade entre os
computadores, descritos pelas camadas 1 a 3 (Física,
Enlace e Rede),
• e o da aplicação, referente à comunicação entre os
programas que fazem uso da rede, descrito pelas
camadas 5 a 7 (Sessão, Apresentação e Aplicação).
A camada 4 (Transporte) é a camada que faz a ligação
entre os programas de aplicação e os recursos das
redes de computadores.
Estrutura das Redes - Modelo OSI
Exemplo

Utilização da Rede Protocolo de Rede


Aplicação (serviços) Industrial
Formatação e codificação de Linguagem comum
Apresentação dados

Alocação de recursos para Enquanto um fala o outro


Sessão a aplicação e sincronização escuta

Transferência de informações Central telefônica


Transporte
Roteamento de informações Sistema de comunicação
Rede
Estruturação, acesso e Conversão da voz em
Ligação checagem de erros sinal modulado

Transmissão de dados binários


Física através do meio de comunicação Sinal elétrico e linha telefônica

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Estrutura da Rede Ethernet TCP/IP (DataBus)

A Ethernet foi criada antes do modelo OSI

Aplicação

Apresentação

Sessão

Transporte Transmission Control Prot.


Rede Internet Protocol

Ligação CSMA - CD

Física Par Trançado / Coaxial /


FO

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Estrutura Típica Sensor/Device/FieldBus
• As camadas estão implementadas em componentes
padronizados e intrínsecos aos dispositivos
simplificando a estrutura a apenas três níveis.

Aplicação

Apresentação
Drivers / Software
Sessão

Transporte

Rede ASIC / Chip Set

Ligação

Física Multiplos Meios Físicos

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AS-i (Actuator Sensor Interface)

• Classificação: SensorBus
• Ampla oferta de produtos
• Topologia: Barramento / Anel / Estrela / Arvore
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): 4.7ms
• Max. número de nós 248 I/O (31 dispositivos)
• Distância Máxima: 100 metros / 300 c/ repetidor
• Meio físico: Manchester

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


Arquitetura Típica AS-i
Gateway

Máquina

Sensores

Interfaces de Operação

7 8 9
4 5 6

Fonte
1 2 3

Interfaces
+ 0 -

Painel
2

3
4

Sensores Partida de
Inteligentes Motores

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Acessórios típicos AS-i
Cabo

Derivador p/ dispositivo ASi

Derivador p/ dispositivo convencional

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Arquitetura Típica AS-i

Cabo plano
AS-i

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Frame de dados ASi

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InterBus

• Classificação: Devicebus
• Mais de 400 fornecedores de equipamentos
• Velocidade de transmissão: 500kbits/s full duplex
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): 1.8 ms
• Max. número de nós: 256
• Distância Máxima: 400m / segmento - 12.8 km total
• Mestre-Escravo c/ total transferência de frame

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DeviceNet

• Classificação: Devicebus
• Mais de 300 fornecedores de equipamentos
• Topologia: Barramento
• Velocidade de transmissão: 500 - 250 - 125 kbits/s
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): 2.0 ms
(configuração mestre / escravo)
• Max. número de nós: 64
• Distância Máxima: 500m (Dependente do Baudrate) – 6 km
com repetidores
• Meio físico: CAN

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DeviceNet é:
Uma das três tecnologias abertas e padronizadas
de rede, cuja camada de aplicação usa o CIP
(Common Application Layer). Ao lado de
ControlNet e EtherNet/IP, possuem uma
estrutura comum de objetos. Ou seja, ele é
independente do meio físico e da camada de
enlace de dados. Essa camada de aplicação
padronizada, aliada a interfaces de hardware e
software abertas, constitui uma plataforma de
conexão universal entre componentes em um
sistema de automação, desde o chão-de-fábrica
até o nível da internet.
Frame de dados DeviceNet

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Cabos
Há 4 tipos de cabos padronizados: o grosso, o médio, o fino e o chato. É mais
comum o uso do cabo grosso para o tronco e do cabo fino para as derivações.
Cabos
Cabos
Cabos
Os cabos DeviceNet mais usados (fino e grosso) possuem
5 condutores identificados e utilizados de acordo
com a tabela seguinte:
Cor do fio Sinal Cabo redondo Cabo chato

Branco CAN_H Sinal DN Sinal DN

Azul CAN_L Sinal DN Sinal DN

Fio nu Dreno Blindagem Não usado

Preto V- Alimentação Alimentação

Vermelho V+ Alimentação Alimentação


Conectores DeviceNet
Há três tipos básicos de conectores: o aberto, o selado mini e o selado micro
Ligação dos resistores de
terminação
Profibus DP / PA

PROFIBUS (PROcess Field BUS) é um


padrão para comunicação field bus em
tecnologia de automação e foi utilizado em
1989 pela BMBF (Departamento Alemão
de Educação e Pesquisa) e não deve ser
confundido com PROFINET, padrão para
Ethernet Industrial.

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ProfiBus DP
• Esta rede é de alta velocidade e
especializada na comunicação entre
sistemas de automação e periféricos
distribuídos.
ProfiBUs PA

• É uma rede para a interligação de


instrumentos analógicos de campo tais
como transmissores de pressão, vazão,
temperatura, etc.
Conexão da rede
Fieldbus PA à rede Fieldbus DP
• Existem duas maneiras de se realizar a conexão das duas redes:

• Via coupler, que é um acoplador de segmento DP/PA link.


Acopladores são conversores de sinais que adaptam os sinais RS-
485 para o nível de sinal do IEC 1158-2. Não possuem endereço de
rede e permitem endereçar os dispositivos das sub-redes
diretamente. Sua maior desvantagem é limitar a velocidade da rede
DP a 93.75 kbps (na verdade em 45.4 kbps para a maioria dos
fabricantes.

• Via link, que é um equipamento que se conecta na rede DP a


12Mbps e na rede PA na velocidade nominal da rede H1 (31.25
kbps). O link possui um endereço na rede DP e é um dispositivo
inteligente. Eles representam todos os dispositivos conectados à
rede IEC 1158-2 (PA), como um único escravo no segmento RS-
485 (DP).
Arquivo GSD
General Slave Data
• O GSD é uma ficha de dados eletrônica disponibilizada por cada
fabricante de dispositivos Profibus.
• O GSD se divide em três partes:

especificações gerais,
gerais que definem informações do fabricante,
velocidade de comunicação, pinagem de conectores, etc.

informações relacionadas ao mestre (para dispositivos mestres), que


definem o número máximo de escravos permitidos e opções de
upload e download.

informações relacionadas ao escravo.


escravo definem os parâmetros do
escravo: número e tipo de canais de I/O, especificação de textos de
diagnósticos, etc.
Profibus

• O Profibus (Process FieldBus) é, atualmente, um


dos padrões de rede mais empregados no mundo
todo. Essa rede foi desenvolvida por volta de
1987, em uma iniciativa conjunta de alguns
fabricantes e usuários, com o apoio do governo
alemão. De início, essa rede foi estabelecida como
uma norma alemã, chamada DIN 19245,
incorporada na norma europeia Cenelec EN
50170. Em 1999, foi incluída nas normas IEC
61158 / IEC 61784.

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Profibus DP / PA

• Classificação: Devicebus
• Mestre – Escravo (aceita modo multimestre)
• Mais de 300 fornecedores de equipamentos
• Topologia:Linha / Estrela / Barramento
• Velocidade de transmissão: DP - Máx: 12 Mbps ; PA - Max:
31.25 kbps
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): < 2.0 ms
(dependente da configuração)
• Max. número de nós: 127
• Distância Máxima: 100m entre segmentos (12Mbaud) ; 24km
(Dependente do meio e do Baudrate)
• Meio de transmissão: DP / RS-485, PA / Manchester.

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MESTRE
Os dispositivos mestres, também chamados de estações ativas, determinam a
comunicação de dados no barramento. Um mestre pode enviar mensagens,
sem uma requisição externa, sempre que possuir o direito de acesso ao
barramento (token), isto na configuração multimestre.

ESCRAVO
Os escravos, também chamados de estações passivas, não possuem o direito
de acesso ao barramento, apenas confirmam o recebimento de mensagens
ou respondem a uma mensagem enviada por um mestre. Os escravos são
dispositivos remotos (de periferia), tais como módulos de entrada e saída
(I/O), válvulas, acionamentos de velocidade variável e transdutores.
Arquitetura Típica
Profibus DP/PA

Profibus DP Profibus PA
Distributed Peripherals Process Automation

Coupler

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• Fibra ótica pode ser utilizada para
aumentar a imunidade ao ruído ou para
alcançar maiores distâncias.

• Segmentos Profibus utilizando fibra ótica


como meio físico devem adotar uma
topologia em estrela ou anel.
ProfiBus FMS
Fieldbus Message Specification

• É uma rede de grande capacidade para


comunicação de dispositivos inteligentes
tais como computadores, CLPs ou outros
sistemas inteligentes que impõem alta
demanda de transmissão de dados.
• FMS vem perdendo espaço para a rede
Ethernet IP.
• O protocolo DP utiliza as camadas 1 e 2 e
a camada de usuário. Esta arquitetura
otimizada assegura uma transmissão de
dados eficiente e rápida. A suite FMS
possui apenas as camadas 1, 2 e 7. A
camada 7 corresponde ao Fieldbus
Message Specification (FMS).
World FIP

• Classificação: Devicebus
• Inúmeros fornecedores de equipamentos
• Topologia: Barramento
• Velocidade de transmissão: Máx 2.5Mbps / 6Mbps (Fibra)
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): 2ms
(1 Mbps)
• Max. número de nós: 256
• Distância Máxima: 40km

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ModBus
• Criado na década de 1970 pela Modicon. É um dos mais
antigos protocolos utilizados em redes de Controladores
lógicos programáveis (PLC) para aquisição de sinais de
instrumentos e comandar atuadores.
• A Modicon (atualmente parte do grupo Schneider
Electric) colocou as especificações e normas que
definem o Modbus em domínio público (protocolo
aberto). Por esta razão é utilizado em milhares de
equipamentos existentes e é uma das soluções de rede
mais baratas a serem utilizadas em Automação
Industrial.
Modbus Plus
Modbus+
• Classificação: Fieldbus
• Inúmeros fornecedores de equipamentos
• Topologia: Barramento
• Velocidade de transmissão: 1 Mbps
• Tempo de Ciclo: 20.000 registros p/ segundo
• Max. número de nós: 32 Nós por segmento - Máx: 64 Nós
• Distância Máxima: 14 km - Fibra
• “Peer to peer”
• Meio físico: RS-485, Ethernet.

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Modbus RTU
• Neste modo os dados são transmitidos em
formato binário de oito bits, permitindo a
compactação dos dados em pequenos pacotes.
RTU - Remote Terminal Unit.
• No modo RTU, os endereços e valores podem
ser representados em formato binário. Números
inteiros variando entre -32768 e 32767 podem
ser representados por 2 bytes. O mesmo
número precisaria de quatro caracteres ASCII
para ser representado (em hexadecimal).
Frame de dados ModBus RTU

O protocolo Modbus-RTU permite apenas um mestre , o acréscimo de


um segundo poderá tornar o funcionamento da rede intermitente ou, ainda,
impedir totalmente o funcionamento do sistema, ocasionando falhas que podem
por em risco a segurança e a integridade dos envolvidos.

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ModBus
• Sistema: binário com 8 bit por Byte
1 start bit + 8 bits de dados, o menos
significativo é enviado primeiro + um bit de
paridade + 1 stop bit.
• Sinal de alimentação junto com a
comunicação. Para evitar o uso de dois
cabos em toda a rede, há estudos para uso
da alimentação sobre o sinal de
comunicação, chamado de “Power over
Ethernet (Poe)”.
ModBus
• O modbus utiliza o RS-232, RS-485 ou Ethernet
como meios físicos. O mecanismo de controle
de acesso é do tipo mestre-escravo ou Cliente-
Servidor. A estação mestre (geralmente um
PLC) envia mensagens solicitando dos escravos
que enviem os dados lidos pela instrumentação
ou envia sinais a serem escritos nas saídas
para o controle dos atuadores. O protocolo
possui comandos para envio de dados discretos
(entradas e saídas digitais) ou numéricos
(entradas e saídas analógicas).
MODBUS TCP/IP

Permite encapsular as tramas Modbus na Ethernet.


Foi-lhe atribuído uma porta específica de serviço
Ethernet: 502.
É o protocolo de maior difusão Ethernet no meio
industrial (standard).
Possibilita a utilização de anéis (redundância) com
equipamento específico.
ControlNet

• Classificação: Fieldbus
• Poucos fornecedores de equipamentos
• Topologia: Barramento / Arvore / Estrela
• Velocidade de transmissão: 5 Mbps
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): 0.5ms
• Max. número de nós: 99
• Distância Máxima: 1km (coaxial) - 2 Nós / 250m - 48 Nós / 3km
(fibra) / 30km (fibra com repetidores)

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Foundation Fieldbus

• Classificação: Fieldbus
• Crescente número de fornecedores de equipamentos
• Topologia: Barramento / Estrela
• Velocidade de transmissão: 31.25 kbps
• Tempo de Ciclo c/ 256 Discretas (16 Nós c/ 16 I/O): < 100 ms
• Max. número de nós: 240 /segmento - 65.000 segmentos
• Distância Máxima: 1900m
• Meio físico: Manchester

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


ETHERNET TCP/IP
Atualmente, não podemos falar de redes sem falar do
TCP/IP. O conjunto de protocolos, originalmente
desenvolvido pela U.S. Departament of Defense Advanced
Research Projects Agency, tornou-se o principal protocolo
de indústrias como: IBM (SNA), Microsoft
(NetBIOS/NetBEUI) e Novell (IPX/SPX).

O fato de não ter nenhuma grande empresa ligada ao


desenvolvimento do TCP/IP, pode ter sido a principal razão
de seu sucesso, pois possibilitou o emprego em diversos
tipos de hardware e sistemas operacionais.
ETHERNET TCP/IP
Algumas organizações desenvolveram, a partir dos seus
protocolos, níveis de aplicação para Ethernet TCP/IP.
Atualmente, os mais conhecidos são:

• Modbus/TCP (Modbus sobre TCP/IP);


• EtherNet/IP (ControlNet/DeviceNet sobre TCP/IP);
• Foundation Fieldbus High Speed Ethernet;
• Profinet (Profibus sobre Ethernet).
Ethernet
ETHERNET

• Classificação: Databus
• Vários fornecedores de equipamentos e chips
• Topologia: Estrela
• Velocidade de transmissão: 10/100 Mbps
• Tempo de Ciclo: Dependente do “application layer”
• Distância Máxima: Ilimitada

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


A Ethernet industrial, embora seja semelhante à Ethernet normal,
é mais robusta em termos de componentes e testes, pois foi
projetada para ser utilizada em fábricas.
A ligação entre equipamentos pode ser feita por meio de diversos
meios físicos:

• ligação em cobre: a ligação física em cobre mais utilizada é o 10


Base-T ou 100 Base-TX, que utiliza cabo UTP (não blindado) ou
STP (blindado) com fichas RJ45.

• ligação ótica: a fibra ótica é formada por um fio fino de vidro que
conduz vibrações de raio de luz. Esse tipo de cabo não transmite
frequências elevadas. A perda de energia ao longo do cabo é
mínima.
A fibra ótica é imune a interferências eletromagnéticas. A ligação
pode ser com fibra monomodo (até 15 km) ou multimodo (até 3
km).
Frame de dados Ethernet

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


HART
• O protocolo HART foi introduzido pela Fisher em
1980 e é um acrônimo de “Highway Addressable
Remote Transducer”.
• Em 1990 o protocolo foi aberto à comunidade e
um grupo de usuários foi fundado.
• A grande vantagem oferecida por este protocolo é
possibilitar o uso de instrumentos inteligentes em
cima dos cabos 4-20 mA tradicionais. Como a
velocidade é baixa, os cabos normalmente
usados em instrumentação podem ser mantidos.
Os dispositivos capazes de executarem esta
comunicação híbrida são denominados smart
(inteligentes).

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


O sinal HART
• O sinal Hart é modulado em FSK (Frequency Shift Key)
e é sobreposto ao sinal analógico de 4..20 mA. Para
transmitir 1 é utilizado um sinal de 1 mA pico a pico na
freqüência de 1200 Hz e para transmitir 0 a freqüência
de 2400 Hz é utilizada. A comunicação é bidirecional.

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


HART
Paridade
Num processo de transmissão ou armazenamento de dados,
pode haver erros no processo. Um "0" é enviado e devido
ao ruído é interpretado como "1".
Um dos métodos mais simples é adicionar um bit a
transmissão ou armazenamento e fazer com que a soma
de todos os bits "1" seja um número par (Paridade par) ou
seja um número ímpar (paridade ímpar). Se na hora de
receber ou ler este bit e paridade der errado, é de
conhecimento que houve erro no processo.
Exemplo:
- Se formos transmitir o byte "01101101", podemos contar
5 bits "1", então adicionamos um bit "1" para que tenha
paridade par (6) "011011011“
Paridade ímpar é análogo, sendo que a soma dá um número
ímpar, obviamente.
Paridade

O método de paridade só detecta a inversão


de um bit, se dois bits inverterem,
precisaremos de métodos mais eficientes.
Endereçamento

Docente: Jonhnatan Dryellison 13:45


• Redes industriais para automação
industrial
• AS-i, Profibus e Profinet

• Sistemas fieldbus para automação


industrial
• Devicenet, CANopen, SDS e Ethernet

Alexandre Baratella Lugli


Editora érica

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