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REVISÕES
VOLUME I
JANEIRO/2020
SUMÁRIO
DECLARAÇÃO...............................................................................................................5
APRESENTAÇÃO..........................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................8
2. MEMORIAL DESCRITIVO.....................................................................................9
2.1 Descrição dos Trechos.............................................................................................9
3. DESCRIÇÃO GERAL DA SINALIZAÇÃO NÁUTICA......................................48
3.1 SINALIZAÇÃO FLUTUANTE (Boias)...............................................................48
3.1.1 Lanternas.......................................................................................................54
3.1.2 Sistema de Fundeio.......................................................................................55
3.2 FAROLETES........................................................................................................55
3.3 PLACAS DE MARGEM......................................................................................59
3.4 PLACAS E LANTERNAS DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS DE ARTE............59
3.4.1 Lanternas de Ponte........................................................................................60
4. RESUMO DOS QUANTITATIVOS.......................................................................61
4.1 SINALIZAÇÃO FIXA E FLUTUANTE..............................................................61
4.2 PLACA DE SINALIZAÇÃO DE MARGEM.......................................................63
4.3 PLACAS DE PONTE...........................................................................................63
5. PARÂMETROS DE PROJETO...............................................................................64
5.1 SISTEMA DE FUNDEIO DAS BOIAS...............................................................64
5.1.1 Cálculo das Forças Estatísticas Ambientais...................................................64
5.1.2 Resistência da Boia ao Fluxo.........................................................................65
5.1.3 Tensão de Arrasto Horizontal (Tho)...............................................................66
5.1.4 Esforços na Boia, na Poita e na Amarra.........................................................66
5.1.5 Reserva de Flutuabilidade de Boia................................................................69
5.1.6 Dimensionamento das Poitas ........................................................................70
5.1.7 Dimensionamento das Amarras.....................................................................72
5.2 VISIBILIDADE DOS SINAIS.............................................................................72
5.2.1 Alcance visual dos sinais...............................................................................73
5.2.2 Capacidade visual do observador..................................................................73
5.2.3 Visibilidade das Boias...................................................................................75
5.2.4 Visibilidade das Placas Fixas de Margem (Placas)........................................77
5.2.5 Visibilidade das Placas de Sinalização de Obra de Arte.................................79
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
DECLARAÇÃO
Declaramos que todos os posicionamentos dos sinais existentes na Hidrovia do Rio Paraná foram
atualizados, com as modificações e acréscimos ocorridos depois da elaboração do Projeto
Executivo do EVTA do ano de 2014 e estão registrados no documento Cadastro de Sinais
(Volume II - Tomo III em anexo), elaborado quando do encerramento dos contratos de
Manutenção do Balizamento dos trechos I, II e III em julho de 2018 e do trecho IV no mês de
setembro de 2018.
Como referência técnica, foram utilizados os projetos do Estudo de Viabilidade Técnica,
Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia do Rio Paraná
Em xx de xxxxx de 2020.
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A Hidrovia do Rio Paraná desde a sua concepção foi dividida em quatro trechos,
conforme apresentado na Tabela 1, abaixo:
2. MEMORIAL DESCRITIVO
Trecho I:
Nota: Dos afluentes do Trecho I onde existe navegação, apenas o Rio Guabiroba foi levantado à
época da realização do EVTEA.
INÍCIO TÉRMINO CURVA RETA LARGURA
LOCALIZAÇÃO TRECHO
PC PT RAIO (m) COMP. (m) COMP. (m) (m)
Rio Paraná Reta 1 000+000 000+310 310 300
Rio Paraná Curva 1 000+310 000+490 1.500,00 179,80 300
Rio Paraná Reta 2 000+490 000+710 220 300
Rio Paraná Curva 2 000+710 000+940 1.500,00 231,00 300
Rio Paraná Reta 3 000+940 001+090 150 300
Rio Paraná Curva 3 001+090 001+290 1.215,10 200,70 300
Rio Paraná Reta 4 001+290 001+570 280 300
Rio Paraná Curva 4 001+570 001+630 1.215,10 61,10 300
Rio Paraná Reta 5 001+630 002+100 470 300
Rio Paraná Curva 5 002+100 002+220 1.215,10 119,90 300
Rio Paraná Reta 6 002+220 002+840 620 300
Rio Paraná Curva 6 002+840 003+000 1.215,10 158,90 300
Rio Paraná Reta 7 003+000 004+520 1520 300
Rio Paraná Curva 7 004+520 004+570 1.215,10 50,40 300
Rio Paraná Reta 8 004+570 005+630 1060 300
Rio Paraná Curva 8 005+630 005+810 1.215,10 182,70 300
Trecho II:
Extensão total Trecho II: 260 Km ( HN-900 Rio Paraná= 245 Km + Afluentes=
15 Km).
Nota: Nos afluentes do Trecho II acima citado onde existe navegação, não foi realizado
levantamento batimétrico à época da realização do EVTEA.
Trecho III:
Localizado entre a UHE de Porto Primavera e a foz do Rio Tietê. Seus principais
afluentes são: HN-909 Rio Pardo, Rota do Porto XV, Rio Verde e Rio Sucuriú.
Extensão total do Trecho III: 330 Km (HN-900 Rio Paraná = 290 Km +
Afluentes= 40 Km).
A Tabela 04 apresenta as principais características do Trecho III.
Nota: Dos afluentes do Trecho III onde existe navegação, apenas o HN-909 Rio Pardo foi
levantado à época da realização do EVTEA, por ser o único previsto no Termo de Referência.
Não foram levantados também os 20km do HN-900 Rio Paraná situados á montante da UHE de
Jupiá.
Trecho IV:
Localizado entre as UHE ´s de Ilha Solteira no HN-900 Rio Paraná, São Simão
no HN-916 Rio Paranaíba e Água Vermelha e no HN-915(código reservado) Rio Grande,
sendo estes dois últimos rios, os formadores do HN-900 Rio Paraná.
Extensão total Trecho IV: 300 Km (HN-900 Rio Paraná= 50 Km + Formadores=
250 Km).
A Tabela 05 apresenta as principais características do Trecho IV.
Nota: Além do HN-900 Rio Paraná no Trecho IV foram levantados também seus formadores
HN-916 Paranaíba e HN-915(código reservado) Rio Grande perfazendo a distância total de
300Km.
Em virtude das grandes dimensões dos reservatórios das usinas hidrelétricas e das
distâncias que o canal navegável apresenta em relação às margens, adotou-se as boias
modelo “DNIT II”. Já no trecho em regime de corrente livre (rio natural), onde o canal
de navegação encontra-se próximo das margens, são utilizadas boias de menores
dimensões, modelo “DNIT I”.
Este projeto, teve como referência diversos modelos de boias em uso em todo o
mundo, criando-se assim, padrões ideais para atender as necessidades da sinalização da
Hidrovia do Rio Paraná, em seus reservatórios navegáveis e trechos em corrente livre.
Chegou-se a versão final, após comprovação por testes efetuados nas mais
diversas condições de uso, e submetidos aos mais variados tipos de esforços conhecidos,
em pontos diversos da Hidrovia do Rio Paraná. E além dos testes em campo, este modelo
de boia foi conduzida aos Tanques de Prova do Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT,
da Universidade de São Paulo, sendo ali também aprovada para desenvolver as funções
esperadas.
implantadas a bombordo (esquerda) de quem sobe o rio serão verdes, com sufixo par e as
implantadas a boreste (direita) de quem sobe o rio serão encarnadas, com sufixo ímpar.
As plantas com a identificação no derroteiro náutico e a localização de todos os sinais
náuticos implantados na Hidrovia do Rio Paraná estão apresentadas no Volume II Tomo
IV Cadernos de Navegação. A identificação, descrição e respectiva coordenadas UTM e
Geográficas de todos os sinais flutuantes são apresentadas no Volume II Tomo III
Cadastro de Sinais.
3.1.1 Lanternas
3.2 Faroletes
A navegação noturna era mais prejudicada pois, ao tentar orientar-se por luzes
existentes nas margens, as embarcações distanciavam muito da rota de navegação,
sujeitando-se a encalhes e batidas em troncos submersos existentes nas antigas margens
dos rios.
Esses sinais são constituídos por chapas de aço e suportes de apoio cravados no
terreno natural. As placas são pintadas e recebem aplicação de película refletiva de grau
de alta intensidade. O desenho do detalhamento das placas é apresentado no Volume II.
para sinalização em pontes, são utilizadas as cores branca, encarnada e verde para a
sinalização noturna. As lanternas são do tipo marítimo, com alcance mínimo de 2 milhas
náuticas, com regulador de fases e características programáveis, que atenda as
especificações das Normas Internacionais da IALA e NORMAN 17 da Marinha do Brasil.
Novas lanternas de ponte deverão ser fornecidas completas incluindo lente e fonte
luminosa (LED), bateria, painel solar, célula fotoelétrica, sistema de ajuste de fase
detalhada, formando um corpo estanque único. No caso de substituição das lanternas
existentes, caso necessário, deverão ser fornecidos todos os acessórios necessários para a
sua instalação no vão navegável da ponte, como suporte, parafusos, etc.
Nas Tabelas apresentadas nos itens a seguir, que representam os quantitativos dos
elementos componentes dos Sinais Náuticos instalados na Hidrovia do Rio Paraná,
deverão ser considerados os percentuais de sobressalentes igual a 30% conforme norma
da Marinha do Brasil MAR505/024A de dezembro de 1996. Ressalta-se que para o
resumo dos quantitativos não foram considerados os itens sobressalentes existentes.
Tabela 19: Quantitativo de materiais por placa de sinalização de margem (boreste e bombordo)
ITENS MATERIAIS UNID. QUANT.
1 Chapa de aço n. 16 (tratada) m² 4,0000
2 Cantoneira aço abas iguais (qualquer bitola), E = 1/8" kg 26,5700
3 Rebite de alumínio vazado de repuxo, 3,2 x 8 mm (1kg = 1025 unidades) kg 0,1171
4 Chumbador PBA 5/16" x 3.1/4" com porca e arruela und 8,0000
5 Película refletiva, GT 7 anos para sinalização vertical m² 2,5600
6 Tinta esmalte sintético semi-fosco l 2,1200
5. PARÂMETROS DE PROJETO
A boia é sustentada pela amarra que, fixada a uma poita no fundo do rio, a impede
de ser arrastada por ação do vento e da correnteza. A força horizontal na boia devida ao
vento, Fv, é dada por:
Sendo:
Tho = Fv + Fc
Portanto, seguindo a metodologia acima temos:
Onde:
𝑇ℎ𝑜 𝛿 𝑇𝑣𝑜
𝑀≥𝐾 +
𝑔(𝛿 − 𝜌𝑤 )𝑡𝑎𝑛 𝑔
Onde:
De acordo com a Figura 09, para solos compostos por “Silte arenoso a areia fina
siltosa ou argilosa, silte arenoso” o ângulo de atrito deve ser definido entre 14° e 17°.
Portanto, adotou-se = 14º em favor da segurança.
Com base nos parâmetros adotados, o cálculo retorna o valor do peso mínimo de
poita apresentado na tabela 27. Salienta-se que no cálculo do peso mínimo da poita, não
foi considerado a influência de ondas, o acúmulo de plantas aquáticas e galhadas,
fenômenos extremamente relevantes no caso da Hidrovia do Rio Paraná. Portanto, tendo
em vista a experiência técnica da AHRANA, será adotada a poita SICRO de 1500Kg. Este
cálculo não se aplicou à boia de amarração, pois esta boia tem a finalidade de fundear
comboios de diferentes dimensões e em diferentes situações da via.
Tal condição é a favor da segurança neste projeto, tendo em vista que o cálculo
considera um fator de segurança K = 2,0, visando assim garantir que a poita suporte os
esforços oriundos das ações externas no sistema de fundeio. Considera-se também o
ângulo de catenária para a profundidade máxima de instalação igual 13°, obtido pela
correlação arco-tangente entre a Tensão de Arrasto Horizontal (Tho) e a Tensão Vertical
(Tvo).
20,0
𝐿𝑎 = 𝐻
28,0
Sendo:
Onde:
Área da projeção do sinal “d” (obtido pelo projeto da boia)
Transparência atmosférica “T” igual a 0,69 (média nacional).
Contraste intrínseco “Co” igual a 0,25.
Visibilidade meteorológica “V” igual a 8,1 MN.
K igual a 0,021.
A partir das dimensões das marcas de tope das boias bombordo e boreste
calcularam-se as distâncias de identificação de cada boia, apresentadas a seguir.
Boia Sinal Especial – DID = 500 x Altura DID = 500 x 0,58 m = 290 m
Onde:
Onde:
Área do painel “d²” igual 2,00 m2.
Placas de Sinalização de Margem – DID = 500 x Altura DID = 500 x 0,50 m = 250 m
Onde:
DID é a distância limite para identificação de formas.
Altura do desenho da placa.
Onde:
Área do painel “d²” igual a 1,0 m2.
Transparência atmosférica “T” igual a 0,69 (média nacional).
Contraste intrínseco “Co” igual a 0,25.
Visibilidade meteorológica “V” igual a 8,1 MN.
K igual a 0,021.
Obtém-se um alcance máximo de 2,25 MN (4.165 m).
Onde:
Área do painel “d²” igual a 4,0 m2.
Transparência atmosférica “T” igual a 0,69 (média nacional).
Contraste intrínseco “Co” igual a 0,25.
Visibilidade meteorológica “V” igual a 8,1 MN.
K igual a 0,021.
Obtém-se um alcance máximo das placas de bombordo e boreste de 5,25 MN (9.720 m).
Placas de Águas Seguras – DID = 833 Altura DID = 833 x 0,80 m = 666 m
Onde: