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TRÊS CORAÇÕES / MG
Setembro/2019
Arquivo: 08146138-AA-BS-01-UTR-BAS01-MD-001-0-ENG-2019.doc
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
TRÊS CORAÇÕES / MG
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
CONTRATO: 4600046138
RESUMO:
Este documento apresenta o Projeto Básico da Unidade de Tratamento de Resíduos - UTR que será implantada na
Estação de Tratamento de Água – ETA, na cidade de Três Corações – Minas Gerais.
PROJETISTA:
EQUIPE TÉCNICA:
Eng.º João José Figueiredo de Oliveira – Responsável Técnico
Eng.º Walace Heron – Coordenação de Projetos
Eng.ª Gizelda de Melo Machado – Engenheiro Civil
Eng.º José Alfredo Carneiro dos Santos – Engenheiro Civil
Eng.º Gleides Aparecida Silva – Engenheiro Civil
VOLUME:
Setembro/2019
Arquivo: 08146138-AA-BS-01-UTR-BAS01-MD-001-0-ENG-2019.doc
VOLUME IV - PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
SUMÁRIO
TOMO I – DESENHOS
VOLUME VI – ORÇAMENTO
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VOLUME IV - PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 6
2 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE PROJETO ................................................................. 7
2.1 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DO MUNICÍPIO DE TRÊS CORAÇÕES ........................................ 7
2.2 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROJETO........................................................................................ 8
3 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL EXISTENTE......................................... 9
3.1 ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS ............................................................................................. 9
4 SISTEMA PROPOSTO .................................................................................................... 10
4.1 TANQUE DE SEDIMENTAÇÃO COM CAPACIDADE DE 150 M³.................................................10
4.2 ELEVATÓRIAS DE RECALQUE ...................................................................................................11
4.2.1 Elevatória de Lodo do Tanque de Sedimentação............................................................. 11
4.2.2 Elevatória de Lodo Final ..................................................................................................... 11
4.3 REMOVEDORES DO LODO SEDIMENTADO NOS DECANTADORES ......................................11
4.4 CASA DE QUÍMICA PARA PREPARO E DOSAGEM DE POLÍMERO - PADRÃO COPASA
17.03.001/0 .............................................................................................................................................12
4.4.1 Preparação e Dosagem de Polímero ................................................................................. 12
4.5 PÁTIO DE DESÁGUE DE LODO COM DOIS BAG’S - PADRÃO COPASA 17.05.020/0..............12
4.5.1 Bag’s ..................................................................................................................................... 12
5 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO ................................................................. 13
5.1 DADOS DA ETA.............................................................................................................................13
5.2 PARÂMETROS DOS FILTROS .....................................................................................................13
5.3 PARÂMETROS DOS DECANTADORES ......................................................................................13
5.3.1 Velocidade de recalque ....................................................................................................... 13
5.3.2 Perdas de cargas contínuas e localizadas ........................................................................ 14
5.3.3 Altura Manométrica ............................................................................................................. 14
5.3.4 Potência da bomba .............................................................................................................. 14
5.3.5 Redes e Interligações .......................................................................................................... 15
6 CÁLCULOS INICIAIS....................................................................................................... 16
6.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA TOTAL DE SÓLIDOS RETIDA DIARIAMENTE ..........................16
7 DIMENSIONAMENTO DA UTR........................................................................................ 17
7.1 PRODUÇÃO DE SÓLIDOS NOS FILTROS ...................................................................................17
7.2 VOLUME DE ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS .....................................................................17
7.3 DIMENSIONAMENTO DO TANQUE DE SEDIMENTAÇÃO .........................................................17
7.3.1 Dimensões do Poço de Lodo do Tanque de Sedimentação ........................................... 18
7.4 VAZÕES DE ESGOTAMENTO DE CLARIFICADO E DE LODO ..................................................18
7.4.1 Esvaziamento do Tanque de Sedimentação ..................................................................... 18
7.4.2 Vazão de Descarga do Clarificado do Tanque de Sedimentação ................................... 18
7.4.3 Vazão de Esgotamento do Lodo Sedimentado no Tanque ............................................. 20
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
7.5 REMOÇÃO DO LODO PRECIPITADO NOS DECANTADORES ..................................................21
7.6 DIMENSIONAMENTO DOS BAG’S ...............................................................................................21
7.7 ELEVATÓRIA DE LODO SEDIMENTADO DO TANQUE DE SEDIMENTAÇÃO .........................22
7.8 ELEVATÓRIA DE LODO FINAL ....................................................................................................36
7.9 CASA DE QUÍMICA - PREPARO E DOSAGEM DE POLÍMERO ..................................................50
7.10 SALA DE DOSAGEM E PREPARO DE POLÍMERO .....................................................................50
7.10.1 Armazenagem de Polímero................................................................................................. 50
7.10.2 Preparo do polímero ............................................................................................................ 51
7.10.3 Dosagem do Polímero ......................................................................................................... 51
8 RECOMENDAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DA UTR ........................... 55
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VOLUME IV - PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
1 ........................................................................................................................... A
PRESENTAÇÃO
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
De acordo com informações do IBGE, a população do município, estimada para o ano de 2018,
foi de 78.913 habitantes. No último censo (2010), a população do município era de 72.765
habitantes, com densidade demográfica de 87,88 hab./km². A Figura 2.1 a seguir apresenta a
localização do Município de Três Corações no Estado de Minas Gerais.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
A ETA de Três Corações possui 04 filtros rápidos de fluxo descendente, leito filtrante de dupla
camada, areia e antracito, lavados em contracorrente com o apoio de um reservatório elevado.
Sua geometria em planta é retangular, tendo sido construídos em concreto armado, integrados
à estrutura da ETA.
A limpeza rotineira dos filtros consiste na aplicação de água no sentido ascensional, causando
expansão do meio granular e liberação do material sólido retido na camada filtrante. Os quatro
filtros são lavados individualmente, possuindo carreira de aproximadamente 30 horas, de
acordo com informações obtidas em campo, ou seja, um filtro lavado a cada 7,5 horas,
aproximadamente.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
4 SISTEMA PROPOSTO
O lodo efluente na lavagem rotineira dos 04 filtros da ETA de Três Corações será encaminhado
para o Tanque de Sedimentação, possibilitando a sedimentação dos sólidos (partículas sólidas
sedimentáveis). O lodo de origem dos filtros, já sedimentados no fundo do tanque de
sedimentação, é então recalcado para o poço de sucção da Elevatória de Lodo Final, que por
sua vez faz seu bombeamento para os bag’s de desidratação, instalados no "Pátio de Deságue
do Lodo". O material retido nos bag’s permanecerá encapsulado até o preenchimento do bag,
quando ficará disponível para sua disposição final em Aterro Controlado Licenciado, a ser
definido pela COPASA/MG.
A UTR da ETA de Três Corações será composta pelas seguintes unidades descritas a seguir.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Para o tratamento dos efluentes da ETA de Três Corações, será necessária a implantação de
02 elevatórias, sendo uma responsável pelo recalque do lodo acumulado no poço de sucção do
tanque de sedimentação e a outra responsável pelo recalque do lodo efluente dos
removedores de lodo dos decantadores e do tanque de sedimentação. A Elevatória de Lodo do
tanque de sedimentação recalca para o poço de sucção de Elevatória Final que, por sua vez,
recalca o lodo para os Bag’s instalados no pátio de desaguamento.
A Elevatória de Lodo Final fará o recalque do lodo afluente (removido dos decantadores e
sedimentado no tanque de sedimentação) até os Bag’s instalados no pátio de desaguamento.
A elevatória será equipada com dois conjuntos motobomba submersíveis, sendo 1 (um) para
reserva e/ou rodízio.
Cada decantador será equipado com um conjunto para remoção do lodo precipitado no fundo
dos decantadores, aproveitando-se da carga hidráulica disponível nos decantadores, para sua
transferência para a Elevatória de Lodo Final. A estrutura metálica responsável pela remoção
do lodo possuirá largura de 5,80 m, compatível com a dimensão dos decantadores. A vazão
estimada de extração de lodo, em cada decantador, será de Q = 348 L/min, ou seja, 5,8 L/s.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
A Casa de Química é o local onde será realizado o preparo e dosagem da solução (aglutinante)
a ser misturada ao lodo sedimentado, tanto nos tanques de sedimentação, como no fundo dos
decantadores, antes de promover seu lançamento nos bag’s do Pátio de Deságue do Lodo.
O Pátio de Deságue do Lodo é o local onde serão instalados os bag’s para desidratação do
lodo efluente da ETA. Receberá o lodo sedimentado nos tanques de sedimentação, resultante
na lavagem rotineira dos filtros e também o lodo extraído no fundo dos decantadores. Os bag’s
promovem sua desidratação e, depois de atingida sua capacidade nominal, devem ser
preparados para encaminhamento a sua destinação final.
4.5.1 Bag’s
O bag destina-se ao deságue do lodo da lavagem dos filtros e do lodo precipitado nos
decantadores, funcionando pelo princípio da separação de líquidos e sólidos, de maneira mais
ágil, econômica e ambientalmente viável, uma vez que requer investimento baixo, evita os
níveis elevados de odores causados pela secagem tradicional de sólidos em leitos de secagem
e está de acordo com as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos ambientais.
Na UTR serão utilizados dois bag’s com 15,00 metros de comprimento, largura de 3,40 metros
e altura máxima de enchimento de 1,70 metros, ou seja, capacidade volumétrica para 67,50
m³.
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Nº de filtros: 04 unidades;
Dimensões de cada filtro: 3,95 m x 4,50 m;
Área: 17,78 m²;
Velocidade de lavagem: 1,00 m/min (a Norma Técnica NBR 12.216/1992, no item 5.12.9.1,
recomenda velocidade mínima de 0,60 m/min);
Tempo de lavagem dos filtros adotado: 8 minutos;
Carreira de filtração adotada: 24 horas.
Nº de decantadores: 03 unidades.
Q
As velocidades de sucção e recalque foram obtidas por meio da expressão: V
A
Em que:
V: velocidade (m/s);
Q: vazão (m³/s);
A: área da seção da tubulação (m²).
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Em que:
Em que:
Em que:
P = potência (cv);
Q = vazão (L/s);
Hman = altura manométrica (m);
η = rendimento global do conjunto elevatório (%);
75 = fator de correção para cv.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
P COPASA 062 - PV Tubular, com balão de Ø 600 mm, em anéis de concreto, adotado
para profundidade até 2,50 m e diâmetros até 300 mm;
P COPASA 039 - PV Normal, com balão de Ø 1.000 mm e pescoço de 600 mm, em anéis
de concreto, adotado para profundidades superiores a 2,50 m ou diâmetros da rede
superiores a 300 mm.
A distância máxima entre poços de visita para tubulações com diâmetro ≤ 375 mm será 80,00
m e, para tubulações com diâmetro > 375 mm será 100,00 m.
Em que:
V = velocidade (m/s);
RH = raio hidráulico (m);
I = declividade de assentamento da tubulação (m/m);
n = Coeficiente de rugosidade de Manning, independente do material, igual a 0,013.
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6 CÁLCULOS INICIAIS
A partir da vazão nominal e da concentração média de sólidos totais presentes nos processos
de tratamento de água na ETA de Três Corações será possível determinar a carga de sólidos
diária presente nos efluentes da lavagem diária dos filtros.
Para estimar a massa de sólidos totais produzidas na ETA a partir da vazão e da concentração
de sólidos suspensos, utilizou-se a equação a seguir:
Massa de sólidos totais (kg/h) = (25 g/m³ x 972 m³/h) ÷ 1000 g/kg = 24,3 kg/h.
A massa de sólidos produzida por dia nos filtros será de 51,03 kg/dia e por filtro será 127,6
kg/dia.
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7 DIMENSIONAMENTO DA UTR
Á água de lavagem de cada filtro será encaminhada para o Tanque de Sedimentação, com
capacidade volumétrica de 150 m³, determinado a partir da velocidade ascensional da água de
lavagem dos filtros (V = 1,0 m/min), da área de cada filtro (A = 17,78 m²), e do tempo de
filtração (T = 8 minutos), ou seja:
Adotou-se tanque de sedimentação com uma câmara com capacidade para 150 m³ - Padrão
Copasa 17.01.030-0.
Para receber o volume de água de lavagem de cada filtro, foi estabelecida a implantação do
Tanque de Sedimentação de Lodo, padrão 17.01.030/0 da COPASA, com capacidade
volumétrica de 150 m³. Suas características são:
Número: 01;
Largura: 6,00 m;
Comprimento: 12,00 m;
Altura Útil Máxima: 2,50 m;
Declividade do Fundo: 8% (0,080 m/m).
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Sendo a largura do prisma de 2,50 m, o volume total útil do poço de sucção da elevatória será
10,52 m³.
Para a saída do clarificado foi projetada uma tubulação que funciona como vertedor formado
por um tubo vertical, com elevação da soleira no NA mínimo do tanque de sedimentação, que
coincide com o NA máximo do poço de sucção da elevatória de lodo sedimentado no tanque. A
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Q C d S 2 gH
Sendo:
Como tanto a área superficial do espelho d’água, como a carga hidráulica a montante do
orifício variam à medida que o tanque vai se esvaziando, a expressão de orifícios pode ser
reescrita usando-se a metodologia seguinte.
V A H A H
Q C d S 2 gH
t t t
Sendo:
Para cada pequena variação na carga hidráulica disponível (dh), será necessário um intervalo
de tempo (dt). Assim, rearranjando a expressão anterior, tem-se:
A H
dt dh
C d S 2 gH
Sendo:
Não existindo uma função analítica contínua que descreva essa variação da área do espelho
d’água dentro do tanque, em vez de desenvolver a integração analítica da expressão,
procedeu-se à discretização da fórmula, obtendo-se assim, o modelo utilizado para
determinação diâmetro a ser adotado para a tubulação de descarga do clarificado.
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dt ti 1 ti t dh H i 1 H i
H i 1 H i
A H A H i H
2
A modelagem do esvaziamento do tanque de sedimentação, então, pode ser expressa da
seguinte maneira, para cada instante “i”:
A H i
t H i 1 H i
H i 1 H i
Cd S 2g
2
Optou-se pela adoção do diâmetro de 150 mm, para a tubulação de descarga do clarificado do
tanque de sedimentação (tempo de esvaziamento de 43 minutos, menor que o limite de 60
minutos), sendo a vazão inicial de descarga Q = 85,46 L/s.
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O tempo necessário para uma viagem de ida e volta em cada decantador será:
2 L 2 25
T 100 minutos, ou seja: 1,7 horas.
V 0,5
Para o procedimento de limpeza dos três decantadores, seriam necessárias 5,1 horas, o que
permite a limpeza diária de todos os decantadores da ETA, não havendo a necessidade de
operação simultânea dos raspadores. Mesmo porque, a limpeza simultânea dos decantadores
provoca o aumento da vazão de entrada nos bag’s de desaguamento, ultrapassando o valor
recomendado de 10 L/s.
A massa total de sólidos produzida na ETA por dia é 237,60 kg/dia. Admitindo que no interior
de cada bag a concentração do lodo atinja 25%, tem-se volume diário de lodo correspondente:
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O Projeto prevê a instalação no Pátio de Deságue de Lodo de 02 bag’s com capacidade para
conter 67,5 m³ cada. Assim, o tempo aproximado de enchimento de cada bag será 33 dias.
A partir da equação de Bresse tem-se diâmetro de 59 mm. Foi adotado diâmetro de 80 mm. E
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a velocidade do escoamento calculada foi 0,70 m/s, portanto atende a Norma Técnica.
Curva do Sistema
Vazão Altura
manométrica
(l/s) m³/h m
1,7 6,0 5,00
2,8 10,0 4,50
4,2 15,0 4,20
5,6 20,0 3,80
6,9 25,0 3,30
8,3 30,0 2,80
9,4 34,0 2,20
10,0 36,0 2,00
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Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
1,7 6,0 3,02 4,07
2,8 10,0 3,15 4,20
4,2 15,0 3,40 4,45
5,6 20,0 3,75 4,80
6,9 25,0 4,15 5,20
8,3 30,0 4,66 5,71
9,4 34,0 5,13 6,18
10,0 36,0 5,41 6,46
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.1.
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 12,5 m3/h = 3,47 L/s Hmanmáx: 4,20 mca
Q máxima: 20,0 m3/h = 5,56 L/s Hmanmín: 3,80 mca.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Vazão Altura
manométrica
(l/s) m³/h m
0,0 0,0 5,20
1,0 3,6 5,05
2,0 7,2 4,85
3,0 10,8 4,50
4,0 14,4 4,10
5,0 18,0 3,65
6,0 21,6 3,20
7,0 25,2 2,85
8,0 28,8 2,45
9,0 32,4 2,00
10,0 36,0 1,55
11,0 39,6 0,00
12,0 43,2 0,90
13,0 46,8 0,60
Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
0,0 0,0 2,91 3,79
1,0 3,6 2,94 3,82
2,0 7,2 3,02 3,90
3,0 10,8 3,15 4,03
4,0 14,4 3,33 4,21
5,0 18,0 3,56 4,44
6,0 21,6 3,83 4,71
7,0 25,2 4,15 5,03
8,0 28,8 4,52 5,40
9,0 32,4 4,92 5,80
10,0 36,0 5,38 6,26
11,0 39,6 5,88 6,76
11,0 39,6 5,88 6,76
12,0 43,2 6,42 7,30
13,0 46,8 7,01 7,89
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.4.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 13,9 m3/h = 3,86 L/s Hmanmáx: 4,15 mca
Q máxima: 18,4 m3/h = 5,11 L/s Hmanmín: 3,55 mca.
PCalculada = 4,15 m x 3,86 L/s / (75 x 13,2%) = 1,62 cv x 50% (Margem de segurança
recomendável: 50%) = 2,4 cv - Potência comercial: 3 cv.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Altura
Vazão
manométrica
(l/s) m³/h m
0,0 0,0 4,80
1,0 3,6 4,60
2,0 7,2 4,40
3,0 10,8 4,30
4,0 14,4 4,10
5,0 18,0 4,00
6,0 21,6 3,80
7,0 25,2 3,60
8,0 28,8 3,40
9,0 32,4 3,20
10,0 36,0 3,00
11,0 39,6 0,00
12,0 43,2 2,60
13,0 46,8 2,40
14,0 50,4 2,20
15,0 54,0 2,00
16,0 57,6 1,80
17,0 61,2 1,60
Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
0,0 0,0 2,91 3,79
1,0 3,6 2,94 3,82
2,0 7,2 3,02 3,90
3,0 10,8 3,15 4,03
4,0 14,4 3,33 4,21
5,0 18,0 3,56 4,44
6,0 21,6 3,83 4,71
7,0 25,2 4,15 5,03
8,0 28,8 4,52 5,40
9,0 32,4 4,92 5,80
10,0 36,0 5,38 6,26
11,0 39,6 5,88 6,76
11,0 39,6 5,88 6,76
12,0 43,2 6,42 7,30
13,0 46,8 7,01 7,89
14,0 50,4 7,64 8,52
15,0 54,0 8,31 9,19
16,0 57,6 9,03 9,91
17,0 61,2 9,79 10,67
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.7.
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 13,1 m3/h = 3,64 L/s Hmanmáx: 4,15 mca
Q máxima: 21,2 m3/h = 5,88 L/s Hmanmín: 3,80 mca.
PCalculada = 4,15 m x 3,64 L/s / (75 x 13%) = 1,55 cv x 50% (Margem de segurança
recomendável: 50%) = 2,3 cv - Potência comercial: 3 cv.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
A partir da equação de Bresse tem-se diâmetro de 96 mm. Foi adotado diâmetro de 100 mm. E
a velocidade do escoamento calculada foi 1,18 m/s. Portanto, atende a Norma Técnica.
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Curva do Sistema
Altura manométrica máxima = 1,56 + 0,36 + 0,054 + 0,54 + 0,34 + 0,10 + 0,21 = 3,16 m
Altura manométrica mínima = 0,56 + 0,36 + 0,054 + 0,54 + 0,34 + 0,10 + 0,21 = 2,16 m.
Vazão Altura
manométrica
(l/s) m³/h m
1,9 7,0 7,10
2,8 10,0 7,00
4,2 15,0 6,60
5,6 20,0 6,00
6,9 25,0 5,60
8,3 30,0 5,10
9,7 35,0 4,70
11,1 40,0 4,00
12,5 45,0 3,30
13,9 50,0 2,70
15,3 55,0 2,00
Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
1,9 7,0 0,62 1,62
2,8 10,0 0,68 1,68
4,2 15,0 0,83 1,83
5,6 20,0 1,04 2,04
6,9 25,0 1,28 2,28
8,3 30,0 1,59 2,59
9,7 35,0 1,96 2,96
11,1 40,0 2,39 3,39
12,5 45,0 2,86 3,86
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.10.
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 42,5 m3/h = 11,81 L/s Hmanmáx: 3,65 mca
3
Q máxima: 47,0 m /h = 13,06 L/s Hmanmín: 3,05 mca.
PCalculada = 3,65 m x 11,81 L/s / (75 x 44,40 %) = 1,29 cv x 50% (Margem de segurança
recomendável: 50%) = 1,94 cv - Potência comercial: 2 cv.
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TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Vazão Altura
manométrica
(l/s) m³/h m
0,0 0,0 8,00
1,0 3,6 7,10
2,0 7,2 6,40
3,0 10,8 5,80
4,0 14,4 5,30
5,0 18,0 4,80
6,0 21,6 4,30
7,0 25,2 3,70
8,0 28,8 3,10
9,0 32,4 2,40
10,0 36,0 1,60
10,8 38,9 1,00
Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
0,0 0,0 0,56 1,56
1,0 3,6 0,58 1,58
2,0 7,2 0,64 1,64
3,0 10,8 0,70 1,70
4,0 14,4 0,81 1,81
5,0 18,0 0,94 1,94
6,0 21,6 1,11 2,11
7,0 25,2 1,30 2,30
8,0 28,8 1,52 2,52
9,0 32,4 1,77 2,77
10,0 36,0 2,05 3,05
10,8 38,9 2,29 3,29
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.13.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 31,0 m3/h = 8,61 L/s Hmanmáx: 2,65 mca
Q máxima: 34,5 m3/h = 9,58 L/s Hmanmín: 1,92 mca.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Vazão Altura
manométrica
(l/s) m³/h m
0,0 0,0 6,78
1,0 3,6 6,50
2,0 7,2 6,30
3,0 10,8 6,10
4,0 14,4 5,90
5,0 18,0 5,70
6,0 21,6 5,50
7,0 25,2 5,22
8,0 28,8 5,00
9,0 32,4 4,80
10,0 36,0 4,50
11,0 39,6 0,00
12,0 43,2 4,00
13,0 46,8 3,80
14,0 50,4 3,60
14,4 51,8 3,50
Altura manométrica
Vazão
Mínima Máxima
(L/s) m³/h m m
0,0 0,0 0,56 1,56
1,0 3,6 0,58 1,58
2,0 7,2 0,64 1,64
3,0 10,8 0,70 1,70
4,0 14,4 0,81 1,81
5,0 18,0 0,94 1,94
6,0 21,6 1,11 2,11
7,0 25,2 1,30 2,30
8,0 28,8 1,52 2,52
9,0 32,4 1,77 2,77
10,0 36,0 2,05 3,05
11,0 39,6 2,35 3,35
11,0 39,6 2,35 3,35
12,0 43,2 2,69 3,69
13,0 46,8 3,05 4,05
14,0 50,4 3,44 4,44
14,4 51,8 3,60 4,60
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Os pontos de operação da bomba são definidos pelo ponto de interseção da curva da bomba
com a curva do sistema, conforme apresentado na Figura 7.17.
Portanto, os pontos de operação serão: Q mínimo: 45,0 m3/h = 12,50 L/s Hmanmáx: 3,90 mca
Q máxima: 51,0 m3/h = 14,17 L/s Hmanmín: 3,50 mca.
PCalculada = 3,90 m x 12,50 L/s / (75 x 42,08%) = 1,54 cv x 50% (Margem de segurança
recomendável: 50%) = 2,32 cv - Potência comercial: 2 cv.
P Calculada=3,50 m x 14,17 L/s/(75 x 42,08%) = 1,57 cv x 50% = 2,36 cv Potência comercial: 2 cv.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Será fornecido em sacas de 25 kg, que serão mantidas no interior da casa de química,
devendo ser abertas à medida em que forem sendo utilizadas.
Massa de Sólidos gerados nos filtros: 51,03 kg/dia (12,76 kg/dia por filtro)
Massa de Sólidos gerados nos decantadores: 459,27 kg/dia
Concentração Filtro: 12,76 kg/dia ÷ 10,52 m³ = 1,21kg/m³ = 1.212,90 mg/L = 0,12%.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Esta rede será implantada com diâmetro de 600 mm, partindo de sua conexão com a rede
existente DN 300 mm.
A rede seguirá pelo pátio da área de implantação da UTR, onde será conectada ao tanque de
sedimentação.
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Q= A x U
Em que:
Assim, temos:
A= 17,78 m²
Q= 17,78 m² x 1 m/min = 17,78 m³/min = 17,78 x 1000 /60 = 296,33 L/s
Q= 296,33 L/s (Vazão da rede de saída dos filtros até o tanque de sedimentação)
A vazão total da rede de descarga da ETA foi calculada adotando-se a somatória da vazão
produzida na lavagem rotineira de cada filtro, acrescida da vazão de remoção do lodo de fundo
dos decantadores, assim, temos:
Portanto, a vazão total da rede de descarga do decantador e filtro será de 302,13 L/s.
Sobre a rede DN 600 mm, foi projetada uma caixa de passagem denominada CP-01
(manobra), dotada de sistema de “Stop-Log”, que será responsável pelo redirecionamento do
fluxo e sua interligação no PV-07 projetado.
Assim, temos:
Para o filtro:
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Para o decantador:
10,643 L
hcontinuo ( ) Q1,85
+ C 1,85 D 4,87
Para o filtro:
10,643 59,04
hcontinuo ( 1,85 ) 0,29631,85
130 0,6 4 ,87
hcontínuo = 0,098m
Para o decantador:
10,643 45,38
hcontinuo ( 1,85 ) 0,00581,85
130 0,2 4,87
hcontínuo =0,011m
Como o desnível geométrico de 0,26 m é maior que a perda de carga total, existe carga
hidráulica suficiente no sistema para transportar os efluentes até o lançamento no Tanque de
Sedimentação.
Admitindo que a tubulação de esgotamento de água clarificada trabalha como Tubo Curto, tem-
se:
Q = Cd S
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Q = vazão (m³/s);
Cd = Coeficiente de descarga;
S = área do tubo (m²);
h = altura útil do tanque de sedimentação (m);
Ar = área interna do tanque de sedimentação.
Q (m³/s) Q
h (m) Cd S (m²) máxima
Q = Cd S
(L/s)
2,78 0,61 0,0707 0,3185 318,5
Tempo de esgotamento:
t = (2 Ar/Cd A )x
t= 1.413,96 s, ou seja,
t= 23,57 min
Tanque de Sedimentação/Elevatória de Lodo Total 131,15 909,100 909,444 905,61 904,845 3,49 4,6 318,5 0,014 1,4 4,5
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VOLUME IV – PROJETO BÁSICO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TOMO I: MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E MÉMORIAS DE CÁLCULO
Além disso, previamente à execução das obras da UTR da ETA de Três Corações recomenda-
se que sejam confirmadas / verificadas:
A melhor dosagem de polímero deverá ser estabelecida pelo Setor de Operação da ETA de
Três Corações, após teste do lodo com dosagens diferentes de polieletrólitos.
O Pátio de Deságue do Lodo da UTR da ETA de Três Corações irá contar com 02 bag’s para a
desidratação do lodo.
Após a constatação do preenchimento completo do bag com a carga de sólidos (lodo fluído) e,
quando o mesmo atingir o teor de sólidos mínimo de 25%, deverá ser providenciada a sua
retirada.
Deverá retirar o lodo desidratado no bag rompido com auxílio de pá carregadeira e caminhão,
tomando cuidado para não danificar a camada drenante do Pátio de Deságue do Lodo da UTR
da ETA de Três Corações.
Os sólidos retirados nos bag’s deverão ser encaminhados para locais adequados, como aterros
sanitários licenciados. O local de disposição final do lodo desidratado será definido pelo Distrito
Operacional da COPASA / MG.
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