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LAUDO PERICIAL
AUTOS Nº 0308027-22.2017.8.24.0045/SC
OBJETIVO:
Setembro de 2020
MICHEL SCAFF
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS CONHECIMENTO A SERVIÇO DA JUSTIÇA
FICHA RESUMO
Autos Nº 0308027-22.2017.8.24.0045
Cidade/UF: Palhoça/SC
ASSISTENTES TÉCNICOS
michelscaff@yahoo.com.br
(48) 99868-6878
Página i
MICHEL SCAFF
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS CONHECIMENTO A SERVIÇO DA JUSTIÇA
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
2 SOLICITANTE ............................................................................................ 5
3 INTERESSADOS ........................................................................................ 6
5 OBJETIVO DA AVALIAÇÃO...................................................................... 8
11 DIVERGÊNCIAS EXISTENTES................................................................ 47
Página ii
MICHEL SCAFF
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS CONHECIMENTO A SERVIÇO DA JUSTIÇA
16 CONCLUSÃO ........................................................................................... 97
Página iii
MICHEL SCAFF
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS CONHECIMENTO A SERVIÇO DA JUSTIÇA
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Página iv
MICHEL SCAFF
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS CONHECIMENTO A SERVIÇO DA JUSTIÇA
1 INTRODUÇÃO
Cumpre ressaltar que a avaliação de um bem envolve estudos estatísticos, que devem
contemplar aspectos quantitativos, qualitativos, situação mercadológica, bem como
metodologia adequada às características do bem avaliando.
2 SOLICITANTE
3 INTERESSADOS
5 OBJETIVO DA AVALIAÇÃO
O presente laudo foi elaborado de acordo com o preconizado na norma ABNT NBR
13752/1996 - Perícias de engenharia na construção civil; e demais normas pertinentes
ao tema.
7.1 DA VISTORIA
A vistoria do imóvel foi realizada a partir das 14 horas do dia 02 de julho de 2020, na
presença do Perito do Juízo, eng. civil Michel Scaff, do assistente técnico do Réu - Sr.
Martin Carlos Resener, e da procuradora dos Autores - Dra. Fabiana Pereira,
conforme registro a seguir e Lista de Presença (Anexo I). Salientamos que o
procedimento transcorreu dentro da normalidade e as partes representadas
expuseram argumentos e observações que serão abordadas no decorrer deste
trabalho pericial.
Abrangida por um dos maiores mangues da América do Sul, Palhoça possui uma área de
aproximadamente 395 km2 com população de 171.797 habitantes, segundo estimativa do
IBGE do ano de 2019, sendo décimo município mais populoso do estado de Santa
Catarina. Integrante da região da Grande Florianópolis, o município faz limite com as
cidades de São José (norte), Santo Amaro da Imperatriz (oeste) e Paulo Lopes (sul),
sendo banhado pela baía sul da Ilha de Santa Catarina e o Oceano Atlântico.
As áreas objetos localizam-se entre a BR 101 (km 240) e a SC 433 que leva a Praia da
Pinheira, região com vocação para atividades rurais, porém com restrições ambientais em
razão do Zoneamento Municipal e do Parque da Serra do Tabuleiro.
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
BR 101
SC 433
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
→ SERVIDÃO CIVIL:
Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), Parte Especial, Livro III –Do direito da
Coisas; Título V – Das servidões, artigos 1.378 a 1.389
→ SERVIDÃO ADMINISTRATIVA:
Art. 40. O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma da Lei.
Art.1º As concessões para o aproveitamento industrial das quedas d’aguas, ou, de modo geral, para
a produção, transmissão e distribuição de Energia elétrica conferem aos seus titulares o direito de
constituir as servidões administrativas permanentes ou temporárias, exigidas para o
estabelecimento das respectivas linhas de transmissão e distribuição.
“...procedimento através do qual o poder público, compulsoriamente, por ato unilateral, despoja uma
pessoa de um bem certo, fundado em necessidade pública ou interesse social, mediante
indenização, prévia e justa, pagável em dinheiro”.
Assim, foi considerado pela RÉ - Eletrosul em seu cálculo, o Imóvel com 457.053,69
m2 (transcrição nº 26.511 e registro anterior transcrição nº 26.265) com área de
servidão de 24.721,00 m2 onde foram implantadas duas (2) torres, conforme visualiza-
se na imagem ilustrativa a seguir.
Conforme projeto, as bases das Referidas torres ocupam 47,61 m2 cada (6,90m x
6,90m), totalizando 95,22 m2 da área de Servidão sobre o imóvel.
Conforme projeto, as bases das Referidas torres ocupam 32,49 m2 (5,70m x 5,70m) e
31,36 m2 (5,60m x 5,60m) totalizando 63,85m2 da área de Servidão sobre o imóvel.
Destarte, foi considerado pela RÉ em seu cálculo, a área total do imóvel com
6.188.350,00 m2 (matrícula nº 315) após as vendas averbadas (AV-1). A área de
servidão é de 49.758,00 m2 (48.949,00 + 809,00), onde foram implantadas 05 (cinco)
torres, conforme se visualiza na imagem ilustrativa a seguir.
05 TORRES
IMPLANTADAS
DIVISAS
ILUSTRATIVAS
11 DIVERGÊNCIAS EXISTENTES
Existem relevantes divergências quanto às áreas totais de cada gleba atingida pela
Servidão, bem como, às suas localizações. Senão vejamos.
A seguir, quadro resumo das diferenças existentes (áreas) entre os dados utilizados
pela RÉ em 2013 e os dados enviados pela AUTORA para a presente Perícia.
PERICIA EM
ANDAMENTO
EM OUTRO
PROCESSO
LOCALIZAÇÃO DA GLEBA
MATRÍCULA Nº 1.610 CONSIDERADA
NO LEVANTAMENTO ATUAL DA
AUTORA COM BASE NA PERICIA DO
PROCESSO Nº 0003145-
95.2014.8.24.0045 PRODUÇÃO
ANTECIPADA DA 2ª VARA CIVEL
CÍVEL DA COMARCA DE PALHOÇA
LOCALIZAÇÃO CONSIDERADA
PELA RÉ-ELETROSUL PARA
GLEBA MATRÍCULA Nº 1.610 EM
2013, COM ANUÊNCIA TECNICA
DA AUTORA A ÉPOCA.
Tal dificuldade foi reiterada e exposta pela RÉ - Eletrosul na sua resposta datada de
21/08/2020 ao questionamento feito pela perícia Judicial sobre o tema, conforme
trecho de e-mail recebido a seguir colacionado (grifamos).
Em conversa via telefone, no dia 26/08 às 10:46 com o profissional responsável pelo
referido Levantamento, Topógrafo Joareis de Freitas, a Perícia Judicial o questionou
sobre a informação que consta na planta (anexo III) com relação ao critério adotado
para delimitação das glebas.
LIMITES ESTIMADOS
Portanto, as áreas ali expressas (levantamento topográfico de 2020 – anexo III) não
correspondem a possível realidade fática de ocupação, ou ainda à área contida na
documentação indicada como transcrição 26.414.
PERICIA EM
ANDAMENTO
EM OUTRO
PROCESSO
Alinhamento
da servidão
12 METODOLOGIAS APLICÁVEIS
A NBR 14.653-1/2019 orienta que dentre outros critérios de avaliação podem ser
adotados a utilização do critério “antes e depois” ou o critério do “valor unitário médio
do imóvel primitivo”, para definição do valor do m2 de terra nua. (grifamos)
Aqui, a Norma Brasileira 14.653-3/2019 não sugere uma metodologia específica para
levantamento dos valores indenizatórios relativos à implantação de servidão de
passagem.
Apenas cita em seu texto, que referido prejuízo pode corresponder ao valor presente
líquido da perda de renda causada ao imóvel ou alternativamente pode o Profissional
utilizar-se de métodos que indiquem percentuais (Coeficientes de servidão)
aplicáveis sobre o valor do m2 da terra nua para definição do quantum indenizatório.
(grifamos)
Dessa forma, ao longo dos anos vários métodos foram desenvolvidos, descritos em
artigos publicados ou objeto de discussão em Congressos de Engenharia de
Avaliações e utilizados para apuração do valor das perdas pela ocupação,
Por sua vez, como exemplos dos métodos que calculam o Coeficiente de Servidão
(Cs), analisando os impactos e utilizando-se de fatores de ponderação temos o
método adotado pela RÉ (evento 21 INF38) e a metodologia expressa em quesito da
AUTORA que tem como base o trabalho realizado por GHANDI FURTADO
MARCONDES Eng. Msc, em “Avaliação de Danos em Servidão de Passagem” (2008),
alicerçado em conceitos de JOSE CARLOS PELLEGRINO em seu livro “Engenharia
de Avaliações” (1983) e que na atualidade diversos Peritos engenheiros a utilizam
em Periciais Judiciais nas esferas Estadual e Federal.
Da mesma forma que o método utilizado pela RÉ, o de Marcondes (2008) não aplica
apenas percentuais pré estabelecidos. Tecnicamente a mesma permite uma análise
customizada através de um Coeficiente de Servidão para cálculo dos danos
específicos a cada imóvel atingido, levando em consideração vários possíveis
impactos e a relação existente entre a área da servidão e a do imóvel (por óbvio,
quanto maior for a servidão em relação a área primitiva do imóvel, maior a
possibilidade de impacto danoso), além de eventual desvalorização dos
remanescentes.
→ RESTRIÇÕES DE USO: Como regra, admitem apenas a escolha entre as alternativas sim
(1) e não (0), à exceção dos itens que podem afetar significativamente a exploração
econômica da propriedade, tais como posição da faixa desapropriada e desvalorização do
remanescente. Para estes a escala é de 0 a 3 conforme a intensidade percebida pelo Perito
avaliador.
Como já abordado no item 12.1 do presente Laudo Pericial ambos critérios, “antes e
depois” e o “do m2 médio da área primitiva” citados na Norma exigem para sua correta
aplicação o conhecimento da área total e localização de cada gleba, para juntamente
com a análise de outras variáveis, chegarmos ao valor do m 2 de terra nua avalianda,
após aplicação da Inferência estatística através da Regressão Linear Múltipla, com
um banco de amostras fidedigno e determinação do modelo estatístico ajustado ao
comportamento imobiliário da Região.
Na falta dos elementos essenciais que os critérios demandam, resta como alternativa
tecnicamente viável a arbitragem de um valor referencial para o m2 de terra nua por
parte da Perícia Judicial, tendo como base publicações regionais ou ainda a validação
do valor praticado pela Concessionária RÉ após comparativo com estes e o próprio
mercado. Tal critério é permitido pela NBR 14.653/2019, em situações atípicas (item
a seguir).
Assim, é possível arbitrar um valor referencial do m2 de terra nua para glebas (e não
para terrenos com áreas diminutas) e aplica-lo diretamente sobre a área de servidão,
respeitando fatores de localização quanto a estar dentro dos limites do Parque ou fora
deste, não levando, portanto, em consideração a área total de cada gleba e sua
localização, o que permitirá calcular a contento o valor indenizatório.
“Os preços das terras são valores referenciais do município, por isso, estão sujeitos
a grandes variações, principalmente, devido à localização do imóvel, topografia e
qualidade do solo, grau de aproveitamento agrícola, etc. Não está entre os objetivos,
informar preços de terras para balizar negócios com terras ou referenciar
arbitragens. Desta forma, para os casos que necessitam maior grau de precisão, o
Epagri/Cepa recomenda a realização de levantamentos específicos, por intermédio de
peritos em avaliações de imóveis rurais. A utilização errônea dos preços não é de
responsabilidade desta empresa.
Frisa-se que contamos com o auxílio do Eng. Agrônomo José Schülter, CREA/SC
1478-2, integrante da equipe de trabalho deste Perito. Este profissional possui vasta
experiência na área tendo sido supervisor Regional da Acaresc (hoje Epagri) nas
regiões de Criciúma, Tubarão, Concórdia e Florianópolis.
Colaciona-se a seguir trechos dos contratos onde são descritos os valores das
negociações e as áreas desapropriadas. (Grifos nossos)
Praça de
Pedágio
gio
No quadro resumo a seguir, visualiza-se que o valor médio do m2 da terra nua das
transações ocorridas foi de R$ 233,87.
➢ Na Enseada de Brito.
Sem considerar outras variáveis valorativas observa-se que o valor do m2 da oferta está
em R$ 151,39 para uma gleba de 39.631,00 m2. (R$ 6.000.000,00/39.631,00m2)
Oferta
Servidão
➢ No Km 243 da BR 101
➢ Local Morretes
MORRETES – PALHOÇA - SC
DIMENSÕES: 360 M² (12 X 30)
VALOR: 75.000,00
M²: R$ 208,33
Fonte: https://www.vivareal.com.br/imovel/lote-terreno-guarda-do-embau-ens-brito-
bairros-palhoca-450m2-venda-RS75000-id-2490130302/
➢ Local Morretes
MORRETES – PALHOÇA - SC
DIMENSÕES: 1.031 M²
VALOR: 149.000,00
M²: R$ 144,51
Fonte: http://www.invistaaqui.com.br/Terreno-Morretes-PALHOCA-Frente-Estrada-
Geral-da-Guarda-do-Embau-i1162.html
➢ Local Morretes
MORRETES – PALHOÇA - SC
DIMENSÕES: 1.500 M²
VALOR: 360.000,00
M²: R$ 240,00
Fonte: https://zuleicaimoveis.com.br/imovel/1114822-lindo-terreno-para-chacara-
morada-perto-da-praia?operacao=VE
A base das ofertas dos imóveis no mercado é o preço médio do m2 da área primitiva
(área total do imóvel). Basta olhar todas as ofertas existentes para se concluir isto.
Isto posto, por certo não se pode aplicar o valor do m2 médio de terra nua de pequenos
terrenos à Glebas com grandes áreas, para fins de cálculo indenizatório.
A título ilustrativo, para demonstração do valor praticado para terrenos com áreas
maiores, sem levar em consideração atributos específicos, citamos duas Glebas
atualmente a venda na região (uma dentro do Parque e outra fora)
Valor do m2
Área de 25 mil m2
Valor do m2
Área de 90 mil m2
Considerando que:
a) Pelas razões expostas no item 13.1 não é possível a determinação técnica do valor
do m2 da terra nua pelos critérios citados na Norma diante da incerteza das
dimensões e localizações das Glebas atingidas pela Servidão;
c) Dessa forma, após estudos pertinentes, a Perícia Judicial faz a validação técnica
do valor de R$ 43.011,40 / hectare) constante no limite superior do intervalo de
confiança para o hectare de terra nua apresentado pela RÉ- Eletrosul,
devidamente atualizado de 01/03/2013 para 31/08/2020 em 62,02% via IGP-M
FGV, por considerá-lo mais adequado tecnicamente a situação posta. O que resulta
em R$ 69.687,07/ hectare (R$ 6,97 / m2).
Como já abordado, para o cálculo dos prejuízos causados pela servidão, tanto o
método utilizado pela RÉ – Eletrosul, quanto aquele indicado pela AUTORA em seu
quesito (MARCONDES), não poderão ser utilizados em função da ausência de
elementos essenciais que são a certeza da área de cada gleba atingida, suas
dimensões e localização.
(...)
Como visto, a implantação da servidão gera uma série de restrições sobre o terreno,
porém, de intensidades diferentes. No caso onde existe apenas a passagem das
linhas de transmissão, o proprietário ainda poderá transitar ou fazer a ocupação da
área em questão para pastagens nativas e criação de animais, podendo utilizá-la para
Por outro lado, o mesmo não acontece nas áreas onde estão fixadas as torres, o que
restringe totalmente sua utilização. Neste caso, considera-se que o coeficiente de
servidão equivale a 1, ou seja, o valor indenizatório destas pequenas áreas será
equivalente aplicação do valor integral do valor do m2 da terra nua.
Dados:
• Situação geográfica: Fora dos limites do Parque Estadual
• Valor do m2 de terra nua arbitrado: R$ 8,29 /m2
• Área total da servidão: 24.721,00 m2 Número de Torres: 2 (T02 e T03)
• Área ocupada pelas Torres: 95,35m2 CServidão Torres = 1,00
• Área ocupada pelas Linhas de transmissão: 24.625,65m2
• Coeficiente de Servidão da linha de transmissão adotado (CServidão Linhas = 0,63)
Indenização= (Áreaservidão Linhas x CServidão Linhas x Valorm2) + (Área torres x C servidão torres x Valor m2)
Dados:
• Situação geográfica: Fora dos limites do Parque Estadual
• Valor do m2 de terra nua arbitrado: R$ 8,29 /m2
• Área total da servidão: 13.281,00 m2 Número de Torres: 2 (T04 e T05)
• Área ocupada pelas Torres: 63,85m2 CServidão Torres = 1,00
• Área ocupada pelas Linhas de transmissão: 13.217,15m2
• Coeficiente de Servidão da linha de transmissão adotado (CServidão Linhas = 0,63)
Indenização= (Áreaservidão Linhas x CServidão Linhas x Valorm2) + (Área torres x C servidão torres x Valor m2)
Dados:
Situação geográfica: Fora dos limites do Parque Estadual
Valor do m2 de terra nua arbitrado: R$ 8,29 /m2
Área total da servidão: 809,00 m2 Número de Torres: nenhuma
Área ocupada pelas Torres: nenhuma CServidão Torres = 1,00
Área ocupada pelas Linhas de transmissão: 48.726,39m2
Coeficiente de Servidão da linha de transmissão adotado (CServidão Linhas = 0,63)
Indenização= (Áreaservidão Linhas x CServidão Linhas x Valorm2) + (Área torres x C servidão torres x Valor m2)
Dados:
• Situação geográfica: Dentro dos limites do Parque Estadual/proibição de construção/culturas.
• Valor do m2 de terra nua arbitrado: R$ 5,30/m2
• Área total da servidão: 48.949,00m2 Número de Torres: 5 (T06 a T10)
• Área ocupada pelas Torres: 222,61m2 CServidão Torres = 1,00
• Área ocupada pelas Linhas de transmissão: 48.726,39m2
• Coeficiente de Servidão da linha de transmissão adotado (CServidão Linhas = 0,33)
Indenização= (Áreaservidão Linhas x CServidão Linhas x Valorm2) + (Área torres x C servidão torres x Valor m2)
QUADRO RESUMO
COMPARATIVO Área total de Valor total
servidão(m2) indenizatório
Indenização proposta pela
RÉ -Eletrosul em mar/2013 87.752,00 R$ 137.606,85
Cálculo indenizatório da
Pericia Judicial set/2020 87.752,00 R$ 263.763,82
16 CONCLUSÃO
Após estudos e diligências concluímos que o justo valor indenizatório pelos danos
causados pela Instituição de Servidão de Passagem nos imóveis atingidos perfaz:
R$ 263.763,82
(Duzentos e sessenta e três mil setecentos e sessenta e três reais e oitenta e dois centavos)
2 - Qual a área total dos imóveis dos Requeridos atingidos pela linha de
transmissão?
Resposta:
Ver capítulo 11 – Divergências.
7 - Em caso positivo, queira o Sr. Perito identificar a área, valor, tipo, etc.
Resposta:
Prejudicado. Ver o corpo do Laudo, em especial o capítulo 11 – Divergências
(...) de construir benfeitorias ou acessões de qualquer espécie, tais como açudes; cultivar
e plantar cana-de-açúcar, capim colonião e outras culturas similares; realizar queimadas
de campos ou de quaisquer outras culturas; limpá-la por meio de processos que possam
dar origem a problemas de erosão ou de atividades que modifiquem o perfil do terreno;
efetuar qualquer espécie de reflorestamento; cercar de qualquer modo a faixa de servidão
ou impedir de qualquer forma os trabalhos de instalação, construção, manutenção ou
reconstrução, da referida linha de transmissão; ficando permitido, porém, somente a
ocupação da área em questão para pastagens nativas e criação de animais, podendo
utilizá-la para culturas, plantas herbáceas e árvores frutíferas que, quando completamente
desenvolvidas, não ultrapassem 3,00m (três metros) de altura; e ficando, ainda, ciente os
autores de que a Ré, por si e seus sucessores, no exercício do direito da servidão ora
estabelecida, tem assegurado o acesso de seu pessoal ao longo da linha de transmissão,
bem como de veículos para o transporte de todo o material necessário, para a execução
dos serviços de construção, inspeção, conservação, manutenção ou reconstrução
18 - Qual o valor da justa indenização que o Sr. Perito estima pelos prejuízos
causados aos Requerentes?
Resposta:
A justa indenização perfaz R$ 263.763,82 conforme quadro a seguir.
Resposta:
Ver capítulo 11 – Divergências.
Resposta:
Ver capítulo 11 – Divergências.
Resposta:
Ver capítulo 11 – Divergências.
Resposta:
Sim. Ver Capítulo 10 - Histórico
Resposta:
Área de preservação permanente-APP
Resposta:
As propriedades em tela encontram-se parte dentro dos limites do referido Parque
Estadual.
Resposta:
Não existe desenvolvimento de atividade econômica nos imóveis atingidos pela
Servidão.
Resposta:
Prejudicado. Atualmente não existe desenvolvimento de atividade econômica nos
imóveis atingidos pela Servidão.
Resposta:
Ver razões técnicas expostas no capítulo 13 e 14.
Resposta:
Ver detalhamento por segmento nos capítulos 14 e 15 do presente Laudo.
Resposta:
A justa indenização perfaz R$ 263.763,82 conforme quadro a seguir.
19 ANEXOS
20 ENCERRAMENTO