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DRENAGEM PLUVIAL E
OLEOSA
November 8, 2023
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HISTÓRICO DE REVISÕES
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ÍNDICE
1 OBJETIVO........................................................................................................................... 5
2 ELEMENTOS PARA O PROJETO......................................................................................5
2.1 Estudos Topográficos................................................................................................... 5
2.2 Estudos geotécnicos..................................................................................................... 5
2.3 Área de Contribuição da Bacia.....................................................................................5
3 ESTUDO HIDROLÓGICO................................................................................................... 6
3.1 Metodologia.................................................................................................................. 6
3.2 Dimensionamento hidráulico......................................................................................10
3.3 Documentos a serem gerados no projeto...................................................................13
4 DRENAGEM OLEOSA...................................................................................................... 15
4.1 Escopo de atividades.................................................................................................. 15
4.2 Normas Aplicáveis...................................................................................................... 15
4.3 Bacia de Contenção................................................................................................... 15
4.4 Caixa separadora de água e óleo...............................................................................15
4.5 Dispositivos de supressão de chama.........................................................................16
4.6 Documentos gerados para projeto..............................................................................16
4.6.1 Desenho............................................................................................................. 16
4.6.2 Memória de Cálculo............................................................................................ 16
4.7 Anexos........................................................................................................................ 18
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1 OBJETIVO
A drenagem consiste na execução de projeto executivo com escavação e preparação das valas
por onde a água deverá passar pelas valetas definidas em projeto executivo.
A drenagem deve ser realizada no sentido de direcionar o fluxo da água em torno dos platôs da
estrutura fotovoltaica e proteger o entorno para que não haja danos para as propriedades
vizinhas.
Deve ser realizada uma aerofotogrametria com georreferenciamento das bacias hidrográficas
adjacentes que venham a contribuir na área da UFV.
Descrição geográfica
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3 ESTUDO HIDROLÓGICO
Os estudos tem como objetivo avaliar as características da hidrologia da região, de forma a
obter dados pertinentes para o desenvolvimento dos projetos executivos de drenagem. Neste
capítulo deve ser apresentada a caracterização pluviométrica e hidrológica da região, a
determinação das descargas máximas prováveis, resultantes das áreas de contribuição aos
diversos dispositivos de drenagem, e também, a avaliação do escoamento superficial de
regime permanente ou intermitente, definindo as vazões de contribuição, essenciais ao
dimensionamento hidráulico dos componentes do sistema de drenagem
3.1 METODOLOGIA
a
K x TR
i m= c
(t+b)
Onde:
Determinar a duração da chuva com o intuído de gerar o maior pico de vazão possível. Para
isso,
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Deverá ser feita uma análise de risco e econômica que possibilite adotar o valor mais
adequado, nunca inferior a 50 (cinquenta) anos.
tc=57 x ¿
Onde:
tc - tempo de concentração (em min);
L - comprimento do curso d’água principal da bacia (em km);
H - diferença de elevação entre o ponto mais remoto da bacia e o exutório (em m).
Será considerado nesse projeto que o tempo de duração da chuva para aplicação do método
racional seja limitado a um valor mínimo de 6 min. Assim, em pequenas bacias, quando se
obtiverem valores menores, esse mínimo será dotado.
Por definição coeficiente de runoff é a razão entre o volume total de escoamento superficial no
evento e o volume total precipitado (Tucci, RBRH,2000).
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Com base nos estudos da cidade de Columbus, Ohio, o professor Plínio Tomaz definiu a
equação do coeficiente Runoff (C) em função de CN:
C = 0,02082 x CN – 1,147
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Deve ser realizada uma análise macro de onde a Usina está inserida, para avaliar as
contribuições externas.
Cxix A
Q= 4
36 x 10
Onde:
2 1
1
V = x R 3 x i 2 - Fórmula de manning
n
Q= A x V - Equação de continuidade
Onde:
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As valetas devem ser revestidas com concreto ou grama, em função das vazões e velocidades
máximas admissíveis.
Deve ser utilizado coeficiente de rugosidade n igual a 0,016 e as velocidades, para a vazão de
projeto, devem estar compreendidas entre 0,50 m/s e 6,00 m/s
Estas valetas devem ser revestidas com grama tipo batatais (Paspalum notatum) em placas
que correspondam à curva tipo D para comprimento médio das ramas, variando entre 0,05 m e
0,15 m, com conservação regular cujo gráfico consta da publicação Drenagem Superficial e
Subterrânea de Estradas, de Renato G. Michelin(1).
Com base nas curvas de retardância e nas seções tipo das valetas de proteção, obtém-se os
coeficientes de rugosidade médios em função da declividade longitudinal de escoamento,
conforme a seguir apresentados:
I<1% n = 0,065
1%≤I<2% n = 0,046
2%≤I<3% n = 0,041
3%≤I<5% n = 0,038
I≥5% n = 0,035
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boa coesão
Solo siltoso ou solo com
1,30
média coesão 1,10
Solo arenoso ou solo com
0,60 0,80
baixa coesão
Velocidades Recomendadas na publicação Roadside Drainage Channels, do U.S
Departamento of Transportation
3.2.2.1 Valetas
As valetas de cada bacia devem ser dimensionadas em função da vazão total, e resultarem em
seções a favor da segurança.
Resultados
Os resultados devem ser apresentados em quadro, conforme padrão abaixo:
No do ponto à jusante
No do ponto à montante
Para o número de Froude até 1,7, não há necessidade de preocupações, pois haverá apenas
pequena turbulência superfície da água.
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Para o número de Froude entre 1,7 e 2,5 e entre 4,5 e 9,0 o efeito amortecedor para o ressalto
que se forma pode ser feito através de uma bacia de amortecimento horizontal lisa de concreto,
que deve ter seu cálculo demostrando na memória de cálculo.
y2 1
= ( √1+ 8 F r −1)
2
y1 2
1
y 2= y 1 x ( √ 1+ F r −1)
2
2
y2 = altura de jusante
y1 = altu ra de montante
Fr = Número de Froude
v
Fr= 1
(g x y 1) 2
3.2.2.3 Resultados
Quando não houver espaço para que a água da bacia de amortecimento saia sem causar
erosão no vizinho, deve ser prevista um bacia de infiltração com dispositivo de dissipação.
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Ainda assim, recomenda-se uma inclinação máxima na borda dos taludes de 3 (H):
2(V), para garantir a estabilidade do talude das drenagens. Recomenda-se que valas abertas
sejam revestidas com vegetação ou concreto para evitar processos de erosão e assoreamento.
3.3.1 Desenho
Planta com a sub-bacias com tabela das áreas de contribuição
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3.3.2.1 Objetivo
3.3.2.7 Dimensionamento
Ver item 3.2
3.3.2.8 Conclusão
4 DRENAGEM OLEOSA
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4.3.4 A bacia de contenção deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a
projeção do equipamento.
4.4.1 Deve ser construída uma caixa separadora de água e óleo com o objetivo de
armazenar o óleo e drenar a água proveniente da chuva.
4.4.2 A caixa separadora de água e óleo pode ser interligada a mais de uma bacia
de contenção e deve ser construída de forma a conter, no mínimo, o volume de óleo
do maior.
4.4.3 equipamento interligado a caixa mais o volume necessário para manter o selo
hídrico.
4.4.4 A saída de água da caixa separadora deve ser interligada, por meio de um selo
hídrico, ao sistema de drenagem ou dreno para solo (ver Figura 1).
4.4.5 A caixa separadora de água e óleo deve permitir a retirada do óleo pela boca
de visita.
4.4.6 Todo o conjunto deve estar dimensionado para conter no mínimo 110% do
volume de óleo do maior equipamento e drenar eventual contribuição das águas de
chuva, de sistemas de supressão de incêndio ou atividades manuais de combate ao
incêndio.
4.5.1 A pedra britada pode ser usada como dispositivo de supressão de chama nos
sistemas de contenção de óleo.
4.5.2 A pedra britada utilizada nos sistemas de contenção deve ter diâmetro entre 25
e 50mm( brita 3).
4.5.3 As bacias coletoras devem ser projetadas de forma que o nível máximo de óleo
(assumindo descarga total) fique no mínimo 100mm abaixo do topo da camada de
pedra britada, e a profundidade da camada de pedra britada deve ser no mínimo
300mm (ver figura 2).
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4.6.1 Desenho
Planta baixa da bacia de contenção e caixa separadora de água e óleo
4.7 Anexos
Figura 1
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Figura 2
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