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CODEVASF
RELATÓRIO FINAL
1455a- R-PEX-MED-01-00
JANEIRO/2011
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES
DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA
RELATÓRIO FINAL
1455a- R-PEX-MED-01-00
Janeiro/2011
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Data da Aprovação
31/01/2011
Inicial:
Controle de Revisões
Aprovação
Revisão n°: Natureza
Data Nome Rubrica
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EQUIPE DO PROJETO
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ÍNDICE
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RELATÓRIO FINAL
1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 1
1.1 Objeto .......................................................................................................................... 2
1.2 Histórico .......................................................................................................................... 2
2 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 5
3 CANAL CP0 ........................................................................................................................ 7
3.1 Dimensionamento Hidráulico ........................................................................................... 8
3.2 Projeto Geométrico ........................................................................................................ 13
3.3 Análises e Considerações Geotécnicas ......................................................................... 14
3.3.1 Considerações Prévias ............................................................................................... 14
3.3.2 Projeto de Terraplenagem .......................................................................................... 14
3.3.3 Análise dos Ensaios Geotécnicos ............................................................................... 18
3.4 Obras Especiais ............................................................................................................. 29
3.4.1 Controle de Nível ........................................................................................................ 29
3.4.2 Obras de Segurança – Vertedores ............................................................................. 31
3.4.3 Tomadas de Água para Lotes, ER e CS-2 .................................................................. 32
3.4.4 Pontes e Passarelas ................................................................................................... 33
3.5 Drenagem ...................................................................................................................... 34
3.5.1 Drenagem Profunda ................................................................................................... 35
3.5.2 Bueiros do CP0 .......................................................................................................... 41
3.5.3 Drenos a Jusante de CP0 ........................................................................................... 43
3.6 Projeto Estrutural ........................................................................................................... 48
3.6.1 Controle de Nível ........................................................................................................ 48
3.6.2 Vertedor...................................................................................................................... 50
3.6.3 Tomadas de Água ...................................................................................................... 50
3.6.4 Bueiros ....................................................................................................................... 51
3.6.5 Ponte Canal ................................................................................................................ 52
4 ADUTORAS DAS ESTAÇÕES DE RECALQUE ER-1 ATÉ ER-5 .................................... 54
4.1 Resultados dos Estudos Pedológicos Complementares ................................................ 55
4.2 Revisão do Parcelamento da Área ................................................................................. 58
4.3 Adutoras das Estações de Recalque ER-1 até ER-5 ..................................................... 60
4.3.1 Demandas Hídricas e Vazões de Dimensionamento das Adutoras ............................ 60
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5.1 Critérios Básicos para a Adequação dos Projetos das Estações de Recalque............... 73
5.2 Adequação do Dimensionamento e Detalhamento dos Equipamentos Hidromecânicos 73
5.2.1 Diretrizes de Projeto das ERs ..................................................................................... 73
5.2.2 Dimensionamento das Peças e Tubulações da Sucção, Descarga e
Barrilete dos Grupos Elevatórios ......................................................................................... 75
5.2.3 Características Principais dos Grupos Elevatórios Selecionados ................................ 78
5.2.4 Cálculo do NPSH das Elevatórias ............................................................................... 84
5.2.5 Equipamento de Proteção contra Transientes Hidráulicos .......................................... 85
5.2.6 Redutor de Velocidade ............................................................................................... 86
5.2.7 Descrição dos Procedimentos Operacionais das ER’s ............................................... 88
5.2.8 Quantidades e Custos ................................................................................................ 92
5.3 Projeto Elétrico das Estações de Recalque.................................................................... 92
5.3.1 Instalações Elétricas da ER-1 ..................................................................................... 92
5.3.2 Instalações Elétricas da ER-2 ................................................................................... 106
5.3.3 Instalações Elétricas da ER-3 ................................................................................... 120
5.3.4 Instalações Elétricas da ER-4 ................................................................................... 134
5.3.5 Instalações Elétricas da ER-5 ................................................................................... 146
5.4 Projeto Estrutural ......................................................................................................... 157
6 MACRODRENAGEM DA ÁREA AGRÍCOLA ................................................................. 160
6.1 Apresentação ............................................................................................................... 161
6.2 Aspectos Climáticos e Pedológicos ............................................................................. 162
6.2.1 Chuvas ..................................................................................................................... 162
6.2.2 Aspectos Pedológicos .............................................................................................. 163
6.3 Parâmetros de Drenagem ............................................................................................ 164
6.3.1 Condicionantes Hidrológicos da Drenagem .............................................................. 164
6.3.2 Função e Localização dos Drenos ............................................................................ 166
6.3.3 Características dos Drenos ....................................................................................... 167
6.4 Metodologia de Cálculo................................................................................................ 169
6.4.1 Aspectos Gerais ....................................................................................................... 169
6.4.2 Dimensionamento dos Drenos e Quedas ................................................................. 170
6.4.3 Dimensionamento dos Bueiros ................................................................................. 178
6.5 Planilhas de Dimensionamento e Quantidades ............................................................ 180
6.6 Quantidades e Custos ................................................................................................. 182
7 REDE VIÁRIA ................................................................................................................. 183
7.1 Estradas Laterais do CP-0 ........................................................................................... 184
7.1.1 Generalidades .......................................................................................................... 184
7.1.2 Projeto Estrutural ...................................................................................................... 184
7.2 Estradas do Longo das Adutoras ................................................................................. 187
7.2.1 Traçado e Projeto das Estradas................................................................................ 187
7.2.2 Terraplenagem e Revestimento das Pistas............................................................... 188
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8.1 Localização .................................................................................................................. 193
8.2 Objetivos ...................................................................................................................... 193
8.3 Características Principais do Projeto............................................................................ 195
8.3.1 Áreas de Projeto ....................................................................................................... 195
8.3.2 Sistema de Captação e Condução d’Água................................................................ 195
8.3.3 Sistemas de Distribuição, Drenagem e Viário ........................................................... 196
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RELAÇÃO DE QUADROS
Quadro 3.1:Dimensionamento Hidráulico do Canal CP0 ........................................................ 9
Quadro 3.2:Características Hidráulicas da Seção do Canal CP0 nas Tomadas
de Água dos Lotes ............................................................................................................... 10
Quadro 3.3:Características Hidráulicas das Tomada de Água ............................................ 11
Quadro 3.4:Dimensões hidráulicas dos bueiros sob o canal CP0 ........................................ 12
Quadro 3.5:Dimensionamento Hidráulico do Extravasor de Emergência e
Descarregador de Fundo ..................................................................................................... 12
Quadro 3.6: Alinhamento do Eixo do Canal CP-0 ................................................................ 13
Quadro 3.7: Ocorrência de Material Rochoso na Fundação (km 27 ao km 42) .................... 16
Quadro 3.8:Dimensões das obras e comportas do controle de nível ................................... 30
Quadro 3.9:Localização do Extravasor e Descarga de Fundo ............................................. 31
Quadro 3.10:Dimensões do Extravasor CP0-EX-04 e Descarga de Fundo.......................... 31
Quadro 3.11: Dimensionamento das Tomadas d’Água ........................................................ 32
Quadro 3.12:Localização e características das pontes ........................................................ 33
Quadro 3.13:Localização e características das passarelas .................................................. 34
Quadro 3.14:Características dos Bueiros sob o Canal CP0 (km 27 até km 42).................... 42
Quadro 3.15:Dimensionamento dos Drenos a Jusante dos Bueiros sob o Canal CP0 ......... 43
Quadro 3.16: Resumo do quantitativo da transição de entrada do CN-03............................ 49
Quadro 3.17: Resumo do quantitativo do controle de nível CN-03 ....................................... 49
Quadro 3.18: Resumo do quantitativo da ponte PO-04 ........................................................ 49
Quadro 3.19: Resumo do quantitativo da transição de saída ............................................... 49
Quadro 3.20: Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água dos
lotes 12, 13, 14 e 15 ............................................................................................................ 50
Quadro 3.21:Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água dos
lotes 16, 20, 21, 22, 27, 29, 33 e 34 ..................................................................................... 50
Quadro 3.22:Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água do
canal CS-02 ......................................................................................................................... 50
Quadro 3.23:Resumo do quantitativo das estruturas do BU-CPO-14................................... 51
Quadro 3.24:Resumo do quantitativo das estruturas do BU-CPO-15................................... 51
Quadro 3.25:Resumo do quantitativo das estruturas do BU-CPO-16................................... 52
Quadro 3.26: Resumo do quantitativo das estruturas do BU-CPO-17 .................................. 52
Quadro 3.27: Resumo do quantitativo das estruturas do BU-CPO-18 .................................. 52
Quadro 3.28:Resumo do quantitativo da ponte canal PC-01................................................ 53
Quadro 4.1:Correlação das Classes de Terra para Irrigação, Unidades de
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Quadro 4.2: Distribuição das Áreas de Terras da Etapa 2 do Projeto Baixio
de Irecê................................................................................................................................ 59
Quadro 4.3: Áreas Irrigadas e Vazões Conduzidas pelas Adutoras das ERs ....................... 61
Quadro 4.4: Características Hidráulicas dos Equipamentos de Medição de Vazões
nas Adutoras e nas Tomadas de Água dos Lotes ................................................................ 62
Quadro 4.5: Características Hidráulicas das Ventosas das Adutoras................................... 65
Quadro 4.6: Características Dimensionais das Descargas de Fundo das Adutoras ............. 66
Quadro 4.7: Valor de “k” dos Blocos de Ancoragem ............................................................ 68
Quadro 4.8:Vazões e pressões das estações de recalque .................................................. 70
Quadro 5.1: Características do Local de Implantação das ERs ........................................... 74
Quadro 5.2:Características Hidráulicas a serem Atendidas pelas ERs ................................ 74
Quadro 5.3: Características a serem atendidas pelas bombas das ERs .............................. 75
Quadro 5.4: Diâmetros das Tubulações de Sucção e Descarga das ERs ............................ 76
Quadro 5.5: Valores de K nas Peças de Sucção ................................................................. 76
Quadro 5.6: Valores de K nas Peças de Descarga .............................................................. 77
Quadro 5.7: Valores de K nas Peças da Adutora próximo a Descarga ............................... 77
Quadro 5.8: Perdas de Cargas Internas nas ERs ................................................................ 77
Quadro 5.9: Alturas Manométricas Adotadas das ERs ........................................................ 78
Quadro 5.10: Características Nominais dos Grupos Elevatórios .......................................... 78
Quadro 5.11: Pressão Mínima de Partida das ER’s ............................................................. 89
Quadro 5.12: Condições Operacionais Mínimas (Rotação e Freqüência) ............................ 90
Quadro 5.13: Condições Operacionais Normais (Rotação e Freqüência) ............................ 91
Quadro 5.14: Faixa de Pressões Operacionais .................................................................... 91
Quadro 5.15: Resumo do quantitativo da ER-1 .................................................................. 158
Quadro 5.16: Resumo do quantitativo da ER-02 ................................................................ 158
Quadro 5.17: Resumo do quantitativo da ER-03 ................................................................ 158
Quadro 5.18: Resumo do quantitativo da ER-04 ................................................................ 159
Quadro 5.19: Resumo do quantitativo da ER-05 ................................................................ 159
Quadro 6.1: Valores de K=f(T) ........................................................................................... 163
Quadro 6.2: Coeficientes de Escoamento C e Valores das Curvas-Número CN para
Estimativa das Vazões de Drenagem do Projeto Baixio de Irecê ....................................... 165
Quadro 6.3: Dimensões da base menor e bordo livre dos drenos para diferentes
classes de vazões ............................................................................................................. 170
Quadro 6.4: Espessuras das paredes e lajes da queda ..................................................... 176
Quadro 6.5: Quedas Hidráulicas e rampas nas entradas dos bueiros sob o
canal CP0 .......................................................................................................................... 177
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Quadro 6.6: Vazões Afluentes aos Bueiros das Estradas ao Longo das Adutoras............. 179
Quadro 6.7: Características Hidráulicas dos Bueiros das Estradas Principais ................... 179
x
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Quadro 6.8: Quantidades de serviços para a implantação dos drenos da Etapa 2
a montante do canal CP0 .................................................................................................. 181
Quadro 6.9: Quantidades de materiais e serviços para a implantação das quedas
nos drenos a montante do canal CP0 ................................................................................ 182
Quadro 7.1: Resumo do quantitativo da passarela PA-03 .................................................. 184
Quadro 7.2: Resumo do quantitativo da passarela PA-03A ............................................... 185
Quadro 7.3: Resumo do quantitativo da passarela PA-04 .................................................. 185
Quadro 7.4: Resumo do quantitativo da passarela PA-05 .................................................. 185
Quadro 7.5: Resumo do quantitativo da passarela PA-06 .................................................. 185
Quadro 7.6: Resumo do quantitativo da ponte PO-03 localizada no km 27+100 ................ 186
Quadro 7.7: Resumo do quantitativo da ponte PO-05 localizada no km28+290 ................. 186
Quadro 7.8: Resumo do quantitativo da ponte PO-06 localizada no km 41+450 ................ 186
Quadro 7.9: Cálculo das Vazões Afluentes às Passagens Molhadas ................................ 189
Quadro 8.1: Distribuição das Áreas e Quantidades de Lotes da Etapa 2 .......................... 195
Quadro 8.2: Principais Características das Estações de Recalque (ER) ............................ 196
Quadro 8.3: Principais Características das Adutoras Pressurizadas .................................. 196
RELAÇÃO DE FIGURAS
Figura 1.1: Localização do Projeto Baixio de Irecê ................................................................ 3
Figura 1.2: Arranjo Geral do Projeto Baixio de Irecê .............................................................. 4
Figura 3.1: Análise Granulométrica da Areia Argilosa (Camada Superficial) ........................ 21
Figura 3.2: Análise Granulométrica da Areia Argilosa (Camada Superficial) ........................ 21
Figura 3.3: Análise Granulométrica da Areia Argilosa (Camada Superficial) ........................ 22
Figura 3.4: Análise Granulométrica da Areia Argilosa (Camada Superficial) ........................ 22
Figura 3.5: Análise Granulométrica do Cascalho Laterítico Argiloso (2ª camada) ................ 23
Figura 3.6: Análise Granulométrica do Cascalho Laterítico Argiloso (2ª camada) ................ 23
Figura 3.7: Análise Granulométrica do Cascalho Laterítico Argiloso (2ª camada) ................ 24
Figura 3.8: Análise Granulométrica do Cascalho Laterítico Argiloso (2ª camada) ................ 24
Figura 3.9: Análise Granulométrica (Fundação do Canal CP-0 km 27+000 ao km
42+000) ............................................................................................................................... 25
Figura 3.10: Gráfico de Trabalhabilidade (Umidade ótima X Umidade campo) .................... 25
Figura 3.11: Classificação Geotécnica H. R. B – Areia Argilosa (camada superficial) .......... 26
Figura 3.12: Classificação Geotécnica H. R. B – Camada de cascalho Laterítico
Argiloso................................................................................................................................ 26
Figura 3.13: Classificação Geotécnica H. R. B – Fundação do Canal CP-0
km 27+000 ao km 42+000 ................................................................................................... 27
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Figura 3.16: Gráfico hót X Expansão (Determinação no Ensaio de ISC)............................... 28
Figura 3.17:Geometria Analisada com Condições de Contorno e Malha de
Elementos Finitos ................................................................................................................ 36
Figura 3.18: Seção Tipo do Dreno Profundo ........................................................................ 37
Figura 3.19: Zonas com diferentes cargas hidráulicas ......................................................... 38
Figura 3.20: Resultados da simulação de fluxo d'água subterrâneo numa
seção típica ......................................................................................................................... 38
Figura 3.21: Detalhe das linhas de drenagem (verde) com as setas direcionando
o fluxo .................................................................................................................................. 39
Figura 3.22: Estimativa de Vazões e Velocidades de Fluxo em Tubo Dreno
Perfurado ............................................................................................................................. 40
Figura 4.1: Distribuição das Classes de Terras para Irrigação na área do
Levantamento Pedológico Complementar ........................................................................... 57
Figura 4.2: Esquema de Instalação de Ventosa de Tríplice Função..................................... 65
Figura 5.1: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação
de Recalque 1 (ER-1) .......................................................................................................... 81
Figura 5.2: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação
de Recalque 2 (ER-2) .......................................................................................................... 81
Figura 5.3: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação
de Recalque 3 (ER-3) .......................................................................................................... 82
Figura 5.4: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação
de Recalque 4 (ER-4) .......................................................................................................... 82
Figura 5.5: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação
de Recalque 5 (ER-5) .......................................................................................................... 83
Figura 6.1: Alternativas de proteção de taludes dos drenos escavados nos
pontos de desemboque de enxurradas .............................................................................. 173
Figura 6.2: Características hidráulicas de queda hidráulica ............................................... 174
Figura 6.3: Queda Hidráulica com Dique Transversal e Desvio de Emergência
(“Bypass”) .......................................................................................................................... 176
Figura 7.1: Seção típica de valeta de proteção das estradas ao longo
das adutoras ...................................................................................................................... 188
Figura 7.2: Passagem molhada (PM-01) na Estrada da Adutora FP.06
(Elevatória ER-4) ............................................................................................................... 190
Figura 7.3: Passagem Molhada (PM-2.1) na Estrada da Adutora FP.04
(Elevatória ER-2) ............................................................................................................... 190
Figura 7.4: Passagem Molhada (PM-2.2) na Estrada da Adutora FP.04
(Elevatória ER-2) ............................................................................................................... 191
Figura 8.1: Localização do Projeto Baixio de Irecê ............................................................ 194
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1 APRESENTAÇÃO
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1 APRESENTAÇÃO
Apresenta-se a seguir o objeto do presente estudo bem como um breve histórico do Projeto
Baixo de Irecê.
1.1 Objeto
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF
dando prosseguimento à implantação das obras do Projeto de Irrigação Baixio de Irecê,
promoveu a licitação relativa à Elaboração do Projeto Executivo do Canal Principal CP-0
entre os km 27,02 e 42,00 e do seu Perímetro Irrigado (Parte A), bem como e ao Apoio à
Fiscalização e Supervisão das Respectivas Obras (Parte B). Essa licitação, vencida pela
Magna Engenharia Ltda., teve o correspondente Contrato firmado em 11/08/2009 com os
seguintes dados:
− Identificação da Concorrência: Edital nº 41/2009
− Data da Licitação: 14/07/2009
− Contrato nº 0.00.09.0065-00
− Data Assinatura do Contrato: 11/08/2009
− Prazo de Execução:
⋅ Parte A: 330 dias, a partir da assinatura do contrato;
⋅ Parte B: 780 dias, a partir da data da emissão da Ordem de Serviço
específica.
− Valor do Contrato:
⋅ Parte A: R$ 1.034.348,03
⋅ Parte B: R$ 3.559.896,95
⋅ Total: R$ 4.594.244,98
Tendo por base a Proposta Técnica da Magna Engenharia Ltda. e as especificações
técnicas contidas nos Termos de Referência do Edital 41/2009 foram desenvolvidos os
serviços de Projeto Executivo das adutoras de distribuição da água, as obras do sistema de
macrodrenagem bem como do sistema viário. O presente relatório se refere à Parte “A” do
Contrato (Projeto Executivo), compreendendo uma área de aproximadamente 13.000
hectares. Esta área refere-se à Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê, localizado nos municípios
de Xique-Xique e de Itaguaçu da Bahia no estado da Bahia.
1.2 Histórico
O Projeto Baixio de Irecê/BA foi concebido inicialmente como um projeto público de
irrigação. Pela concepção original, a forma de exploração agrícola previa a participação de
pequenos produtores em cerca de 20% da área, sendo que o restante da mesma seria
subdividido em lotes para médios produtores e empresários. Os métodos de irrigação
preconizados são predominantemente pressurizados (cerca de 70% da área) e, em menor
escala, irrigação por gravidade, especificamente para algumas áreas exploradas por
grandes empresários. A implantação das obras do Projeto foi prevista para execução em
Etapas, sendo inicialmente definida como prioritária a construção da Etapa 1A (já
concluída), correspondente à tomada d’água junto à margem direita do Rio São Francisco e
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o trecho inicial do canal principal de irrigação (CP-0), numa extensão de 27,02 km. A
presente Etapa 2 representa a continuidade de implantação destas obras. A Figura 1.1 a
seguir apresenta a localização e a Figura 1.2 mostra o arranjo geral do empreendimento.
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PROJETO ÁREA DO
PROJETO
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2 INTRODUÇÃO
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2 INTRODUÇÃO
Conforme mencionado no item anterior, tendo por base a Proposta Técnica da Magna
Engenharia Ltda e as especificações técnicas contidas nos Termos de Referência do Edital
41/2009 a MAGNA ENGENHARIA LTDA realizou o presente Projeto Executivo,
compreendendo uma área de aproximadamente 13.000 hectares.
Esta área, conforme ilustrado no Desenho GER-GER-01, corresponde à Etapa 2 do Projeto
Baixio de Irecê o qual está localizado nos municípios de Xique-Xique e de Itaguaçu no
estado da Bahia.
O presente Volume 1 – Memorial Descritivo está dividido em capítulos onde são
caracterizados os diversos componentes do projeto. Os principais temas abordados no
decorrer deste documento são os seguintes:
− Capítulo 3 - Projeto de trecho do Canal CP0 compreendido entre o km 27,02 e km 42,0
envolvendo suas características dimensionais e estruturais, bem como suas obras de
arte (tomadas de água, controles de nível, obras de segurança, drenagem profunda,
etc.;
− Capítulo 4 - Projeto de cinco adutoras pressurizadas (uma para cada ER) que
conduzirão a água até a entrada dos lotes beneficiados;
− Capítulo 5 - Projeto de cinco Estações de Recalque (ER-01 até ER-05) destinadas à
captação e pressurização da água para abastecimento dos lotes situados afastados
das margens do canal CP0;
− Capítulo 6 - Projeto do sistema de macrodrenagem destinada à condução das
vazões para os bueiros sob o canal CP0 e para os cursos de água que cortam a área
do empreendimento;
− Capítulo 7 - Projeto da rede viária ao longo do canal CP0 e ao longo das adutoras
pressurizadas para permitir as atividades de operação e manutenção das
infraestruturas bem como para o acesso aos lotes agrícolas.
− Capítulo 8 - Ficha Técnica.
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3 CANAL CP0
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3 CANAL CP0
Neste capítulo é apresentado o dimensionamento hidráulico da seção do canal bem como o
dimensionamento hidráulico e estrutural das suas obras de arte. Concomitantemente, são
apresentadas as metodologias utilizadas para os diversos dimensionamentos realizados e
para determinação das quantidades de materiais e serviços.
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Inclinação Base
Coeficiente Lâmina Área Perímetro Raio
Km Km Extensão Q Proj talude do i Velocidade Qcalc
Obra de d'água Molhada Molhado Hidráulico fr
inicial final (m) (m³/s) interno Canal (m/m) (m/s) (m³/s)
Manning (m) (m²) (m²) (m)
(1V:H) (m)
27+000 27+680 680 51,858 0,015 1,50 7,00 0,00006 4,137 54,63 21,92 2,49 0,95 51,858 0,15
27+680 30+400 2.720 51,295 0,015 1,50 7,00 0,00006 4,114 54,19 21,83 2,48 0,95 51,295 0,15
30+400 31+520 1.120 50,721 0,015 1,50 7,00 0,00006 4,091 53,74 21,75 2,47 0,94 50,721 0,15
CN3 31+520 32+100 580 49,517 0,015 1,50 7,00 0,00006 4,042 52,80 21,57 2,45 0,94 49,517 0,15
32+100 34+000 1.900 49,517 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,247 52,54 21,31 2,47 0,94 49,517 0,15
34+000 35+100 1.100 49,008 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,226 52,14 21,24 2,46 0,94 49,008 0,15
35+100 35+800 700 47,573 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,165 51,01 21,02 2,43 0,93 47,573 0,15
35+800 37+760 1.960 47,304 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,153 50,80 20,98 2,42 0,93 47,304 0,15
37+760 38+160 400 46,173 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,104 49,89 20,80 2,40 0,93 46,173 0,15
38+160 38+300 140 44,966 0,015 1,50 6,00 0,00006 4,051 48,93 20,61 2,37 0,92 44,966 0,15
38+300 39+300 1.000 30,268 0,015 1,50 3,00 0,00006 4,006 36,10 17,45 2,07 0,84 30,268 0,13
39+300 39+720 420 29,970 0,015 1,50 3,00 0,00006 3,989 35,83 17,38 2,06 0,84 29,970 0,13
39+720 40+520 800 29,449 0,015 1,50 3,00 0,00006 3,957 35,36 17,27 2,05 0,83 29,449 0,13
40+520 41+240 720 28,923 0,015 1,50 3,00 0,00006 3,925 34,89 17,15 2,03 0,83 28,923 0,13
41+240 41+800 560 28,379 0,015 1,50 3,00 0,00006 3,892 34,40 17,03 2,02 0,83 28,379 0,13
Obra 41+800 42+500 700 27,398 0,015 1,50 3,00 0,00006 3,831 33,50 16,81 1,99 0,82 27,398 0,13
9
_____________________________________________________________________
Quadro 3.2:Características Hidráulicas da Seção do Canal CP0 nas Tomadas de Água dos Lotes
Área Q N Terreno
b h N N h para Cota da
Lote km Lado SAU Tomada NA est NA din eixo do DN A V Altura Folga
(m) (m) Berma Fundo orificio Tomada
(ha) (m³/s) canal
11 27+680,00 329,59 0,202 7,00 4,14 412,59 411,25 411,29 407,16 410,24 0,40 0,13 1,61 0,55 2,50 410,09 0,65
12 27+680,00 588,64 0,361 7,00 4,14 412,59 411,25 411,29 407,16 410,24 0,60 0,28 1,28 0,52 2,50 410,09 0,60
13 30+400,00 557,61 0,574 7,00 4,11 412,59 411,09 411,25 407,14 412,38 0,80 0,50 1,14 0,58 2,50 410,09 0,36
14 31+520,00 518,59 0,533 7,00 4,09 412,59 411,02 411,09 407,00 412,00 0,70 0,38 1,39 0,61 2,50 410,09 0,30
15 31+520,00 651,87 0,671 7,00 4,09 412,59 411,02 411,09 407,00 412,00 0,80 0,50 1,33 0,64 2,50 410,09 0,20
16 34+000,00 495,18 0,509 6,00 4,25 411,84 410,72 410,84 406,59 411,41 0,70 0,38 1,32 0,59 2,50 409,34 0,80
20 35+800,00 439,57 0,270 6,00 4,16 411,84 410,62 410,66 406,49 410,34 0,50 0,20 1,37 0,51 2,50 409,34 0,81
21 37+760,00 508,65 0,523 6,00 4,15 411,84 410,50 410,62 406,46 411,50 0,70 0,38 1,36 0,60 2,50 409,34 0,58
22 37+760,00 590,34 0,607 6,00 4,15 411,84 410,50 410,62 406,46 411,50 0,80 0,50 1,21 0,60 2,50 409,34 0,48
27 39+300,00 486,00 0,298 3,00 4,01 411,84 410,41 410,47 406,46 410,95 0,50 0,20 1,52 0,57 2,50 409,34 0,56
29 40+520,00 510,63 0,525 3,00 3,96 411,84 410,33 410,38 406,42 412,44 0,70 0,38 1,36 0,61 2,50 409,34 0,34
33 41+800,00 479,92 0,494 3,00 3,89 411,84 410,26 410,29 406,40 410,20 0,70 0,38 1,28 0,58 2,50 409,34 0,25
34 41+800,00 473,33 0,487 3,00 3,89 411,84 410,26 410,29 406,40 410,20 0,70 0,38 1,27 0,57 2,50 409,34 0,25
10
_____________________________________________________________________
Cota do Cota do
Nível d'água Cota da 1/2 da base Diâmetro da Cota máxima
fundo do fundo da
Local da dinâmico berma do canal tubulação da geratriz
Tomada Lote Lado Tipo canal tomada b c e
Seção (m) superior na
caixa
A B C D a d
1 11 27680 ELEVADO 411,294 412,59 407,157 410,09 3,5 4,39909 3,75 0,4 2,5 410,66
2 12 27680 ELEVADO 411,294 412,59 407,157 410,09 3,5 4,39909 3,75 0,6 2,5 410,82
3 13 30400 ELEVADO 411,2532 412,59 407,139 410,09 3,5 4,42644 3,75 0,8 2,5 410,82
4 14 31520 ELEVADO 411,09 412,59 406,999 410,09 3,5 4,63651 3,75 0,7 2,5 410,60
5 15 31520 ELEVADO 411,09 412,59 406,999 410,09 3,5 4,63651 3,75 0,8 2,5 410,62
6 16 34000 ELEVADO 410,838 411,84 406,591 409,34 3 4,12408 3,75 0,7 2,5 410,36
7 20 35800 ELEVADO 410,658 411,84 406,493 409,34 3 4,27041 3,75 0,5 2,5 410,14
8 21 37760 ELEVADO 410,616 411,84 406,463 409,34 3 4,31607 3,75 0,7 2,5 410,13
9 22 37760 ELEVADO 410,616 411,84 406,463 409,34 3 4,31607 3,75 0,8 2,5 410,17
10 27 39300 ELEVADO 410,466 411,84 406,46 409,34 1,5 4,32071 3,75 0,5 2,5 409,90
11 29 40520 ELEVADO 410,3808 411,84 406,423 409,34 1,5 4,37486 3,75 0,7 2,5 409,89
12 33 41800 ELEVADO 410,2896 411,84 406,398 409,34 1,5 4,41355 3,75 0,7 2,5 409,82
13 34 41800 ELEVADO 410,2896 411,84 406,398 409,34 1,5 4,41355 3,75 0,7 2,5 409,83
11
_____________________________________________________________________
BU-CP0-14 D-15.4-L4 29+920 72,28 409 407 412,59 404,2 32,79 42,68 BTCC 2 2 0,0062 0,005 0,2 0,95 3,56
BU-CP0-15 D-15.6.1-L3 32+760 69 408,31 406,48 411,84 403,18 44,58 61,98 BDCC 2,5 2,5 0,0058 0,005 0,2 0,96 4,14
BU-CP0-16 D-15.6.3-L3 35+070 69 408 406,43 411,84 403,13 48,97 69,15 BDCC 2,5 2,5 0,0058 0,005 0,2 0,96 4,14
BU-CP0-17 D-15.6.3.1-L3 35+920 71,03 409,01 406,45 411,84 403,15 47,27 64,6 BDCC 2,5 2,5 0,0058 0,005 0,2 0,96 4,14
BU-CP0-18 D-15.6-L5 38+550 68 408,8 406,41 411,84 402,56 137,86 185,36 BQCC 3 3 0,0054 0,005 0,25 0,97 4,68
CANAL OBRA LOCAL m³/s Bueiro TIPO LG HG m³/s NB Fb LT NCO NV HL LT NCO NV HL LC LE I (m/m) HC2 HC1 NC2 NC1
CP0 CP0-EX- 38+550 50 BU-18 BQCC 3 3 4,95 411,84 1 8,14 406,33 411,34 1 8,14 406,33 411,34 1 4,75 12 0,01 0,81 0,76 410,5 410,58
04 3
12
_____________________________________________________________________
3.2 Projeto Geométrico
COORDENADAS
T
PI Km AC R (m) Dc (m)
(m)
N E
PC 33+395,62
28 PI 8.830.555,000 786.564,994 20º55’44” 573,154 209,359 105,859
PT 33+604,98
PC 35+761,03
29 PI 8.828.220,001 786.200,000 47º44’16” 229,250 191,006 101,440
PT 35+952,04
PC 38+444,40
30 PI 8.826.060,002 787.940,000 76º13’47” 229,261 305,023 179,860
PT 38+749,42
PC 39+445,16
31 PI 8.826.499,995 788.880,001 31º37’24” 573,056 316,288 162,285
PT 39+761,45
42+580 foi reposicionado para ser iniciado no km 42+260 e concluída no km 42+380, local
que se mostrou adequado para formar o paramento de jusante da ponte.
13
_____________________________________________________________________
15
_____________________________________________________________________
Quadro 3.7: Ocorrência de Material Rochoso na Fundação (km 27 ao km 42)
Profundidade do
Sondagem de
Trecho (km) Impenetrável Tipo de Material
Referência
(m)
29+450 a 29+550 PI-26 (km 29+500) 3,00 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+050 a 30+150 PI-32 (km 30+100) 2,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+150 a 30+250 PI-33 (km 30+200) 2,50 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+250 a 30+350 PI-34 (km 30+300) 2,60 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+350 a 30+450 PI-35 (km 30+400) 2,00 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+450 a 30+550 PI-36 (km 30+500) 1,70 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+550 a 30+650 PI-37 (km 30+600) 1,70 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+650 a 30+750 PI-38 (km 30+700) 2,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+750 a 30+850 PI-39 (km 30+800) 1,70 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+850 a 30+950 PI-40 (km 30+900) 3,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
30+950 a 31+050 PI-41 (km 31+000) 1,60 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+050 a 31+150 PI-42 (km 31+100) 2,10 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+150 a 31+250 PI-43 (km 31+200) 1,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+250 a 31+350 PI-44 (km 31+300) 2,10 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+350 a 31+450 PI-45 (km 31+400) 1,70 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+450 a 31+550 PI-46 (km 31+500) 0,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+550 a 31+680 PI-48 (km 31+600) 0,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+680 a 31+720 PI-49 (km 31+700) 2,30 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+720 a 31+850 PI-50 (km 31+800) 1,40 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+850 a 31+950 PI-51 (km 31+900) 1,70 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
31+950 a 32+000 PI-52 (km 32+000) 3,00 Cascalho Laterítico Ferroso (Canga). Impenetrável
32+550 a 32+650 PI-58 (km 32+600) 2,80 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
32+650 a 32+750 PI-59 (km 32+700) 3,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
32+750 a 32+850 PI-60 (km 32+800) 1,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+050 a 33+150 PI-63 (km 33+100) 2,90 Cascalho laterítico argiloso cor vermelho claro
33+150 a 33+250 PI-64 (km 33+200) 1,80 Cascalho laterítico argiloso cor vermelho claro
33+250 a 33+350 PI-65 (km 33+300) 0,70 Cascalho laterítico ferroso (canga)
33+350 a 33+450 PI-66 (km 33+400) 2,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+450 a 33+550 PI-67 (km 33+500) 2,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+550 a 33+650 PI-68 (km 33+600) 2,20 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+650 a 33+750 PI-69 (km 33+700) 3,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+750 a 33+850 PI-70 (km 33+800) 0,70 Cascalho laterítico argiloso cor vermelho claro
33+850 a 33+950 PI-71 (km 33+900) 2,20 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
33+950 a 34+050 PI-72 (km 34+000) 1,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+050 a 34+150 PI-73 (km 34+100) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+150 a 34+250 PI-74 (km 34+200) 0,80 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+250 a 34+350 PI-75 (km 34+300) 1,20 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+350 a 34+450 PI-76 (km 34+400) 2,30 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+450 a 34+550 PI-77 (km 34+500) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+550 a 34+650 PI-78 (km 34+600) 0,80 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+650 a 34+750 PI-79 (km 34+700) 1,50 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+750 a 34+850 PI-80 (km 34+800) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+850 a 34+950 PI-81 (km 34+900) 2,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
34+950 a 35+050 PI-82 (km 35+000) 1,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+050 a 35+150 PI-83 (km 35+100) 2,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+150 a 35+250 PI-84 (km 35+200) 1,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
35+250 a 35+350 PI-85 (km 35+300) 3,20 Cascalho laterítico argiloso cor vermelho claro
16
_____________________________________________________________________
35+350 a 35+450 PI-86 (km 35+400) 2,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+450 a 35+550 PI-87 (km 35+500) 0,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+550 a 35+650 PI-88 (km 35+600) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+650 a 35+750 PI-89 (km 35+700) 2,40 Cascalho grosseiro (seixo rolado)
35+750 a 35+850 PI-90 (km 35+800) 2,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
35+850 a 35+950 PI-91 (km 35+900) 3,20 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
35+950 a 36+050 PI-92 (km 36+000) 2,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
36+050 a 36+150 PI-93 (km 36+100) 2,20 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
36+150 a 36+250 PI-94 (km 36+200) 1,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
36+250 a 36+350 PI-95 (km 36+300) 1,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
36+350 a 36+450 PI-96 (km 36+400) 2,30 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro c/ pedregulho grosseiro
36+450 a 36+550 PI-97 (km 36+500) 2,30 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
36+550 a 36+650 PI-98 (km 36+600) 2,00 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
36+650 a 36+750 PI-99 (km 36+700) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
36+750 a 36+850 PI-100 (km 36+800) 1,80 Argila c/ pedregulho cor cinza claro
36+850 a 36+950 PI-101 (km 36+900) 2,20 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
36+950 a 37+050 PI-102 (km 37+000) 2,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
37+150 a 37+250 PI-104 (km 37+200) 3,30 Calcário caatinga cor branco
37+250 a 37+350 PI-105 (km 37+300) 4,00 Argila compacta cor cinza claro c/ calcário caatinga cor branco
37+350 a 37+450 PI-106 (km 37+400) 1,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
37+450 a 37+550 PI-107 (km 37+500) 2,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
37+550 a 37+650 PI-108 (km 37+600) 2,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro c/ pedregulhos grosseiros
37+650 a 37+750 PI-109 (km 37+700 2,80 Cascalho laterítico ferroso (canga)
37+750 a 37+850 PI-110 (km 37+800) 2,50 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
37+850 a 37+950 PI-111 (km 37+900) 1,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
37+950 a 38+050 PI-112 (km 38+000) 1,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
38+050 a 38+150 PI-113 (km 38+100) 2,10 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
38+150 a 38+250 PI-114 (km 38+200) 2,80 Argila compacta cor cinza claro c/ calcário caatinga cor branco
38+250 a 38+350 PI-115 (km 38+300) 2,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro c/ pedregulhos grosseiros
38+350 a 38+450 PI-116 (km 38+400) 2,60 Argila compacta cor cinza claro c/ pedregulhos
38+450 a 38+550 PI-117 (km 38+500) 2,40 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
38+550 a 38+650 PI-118 (km 38+600) 2,10 Argila compacta cor cinza claro (muito dura)
38+650 a 38+750 PI-119 (km 38+700) 3,10 Argila compacta cor cinza claro c/ pedregulhos
38+750 a 38+850 PI-120 (km 38+800) 3,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
38+850 a 38+950 PI-121 (km 38+900) 2,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
38+950 a 39+050 PI-122 (km 39+000) 2,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+050 a 39+150 PI-123 (km 39+100) 2,80 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+150 a 39+250 PI-124 (km 39+200) 3,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+250 a 39+350 PI-125 (km 39+300) 3,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+350 a 39+450 PI-126 (km 39+400) 3,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+450 a 39+550 PI-127 (km 39+500) 3,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+550 a 39+650 PI-128 (km 39+600) 3,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+650 a 39+750 PI-129m (km 39+700) 3,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+750 a 39+850 PI-130 (km 39+800) 3,10 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+850 a 39+950 PI-131 (km 39+900) 3,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
39+950 a 40+050 PI-132 (km 40+000) 2,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
17
_____________________________________________________________________
40+050 a 40+150 PI-133 (km 40+100) 3,30 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+150 a 40+250 PI-134 (km 40+200) 3,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+250 a 40+350 PI-135 (km 40+300) 3,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+350 a 40+450 PI-136 (km 40+400) 3,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+450 a 40+550 PI-137 (km 40+500) 3,20 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+550 a 40+650 PI-138 (km 40+600) 3,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+650 a 40+750 PI-139 (km 40+700) 3,40 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+750 a 40+850 PI-140 (km 40+800) 3,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+850 a 40+950 PI-141 (km 40+900) 2,70 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
40+950 a 41+050 PI-142 (km 41+000) 2,90 Argila compacta cor cinza claro c/ pedregulhos
41+050 a 41+150 PI-143 (km 41+100) 2,60 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
41+150 a 41+250 PI-144 (km 41+200) 3,00 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
41+250 a 41+350 PI-145 (km 41+300) 2,90 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
41+350 a 41+450 PI-146 (km 41+400) 3,50 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
41+550 a 41+650 PI-148 (km 41+600) 2,30 Cascalho laterítico argiloso cor cinza claro
Média: 2,32
18
_____________________________________________________________________
no caso de reaproveitamento em aterros compactados. Os ensaios geotécnicos de campo
consistiram de ensaios de densidade “in seu” e de determinação do teor de umidade natural.
Nas figuras a seguir apresenta-se, sempre que possível, análises comparativas com os
resultados obtidos nos ensaios geotécnicos executados no trecho entre os km 27 e km 32,
km 32 e km 37 e km 37 e 42, sendo que alguns já foram apresentados anteriormente nos
Relatórios RP-01 e RP-02. Desta forma, é possível visualizar eventuais variações ou
continuidade de comportamento dos materiais conforme o trecho considerado. Basicamente,
as sondagens e ensaios geotécnicos mostram a ocorrência quase que constante de duas
camadas terrosas na fundação: uma superficial constituída de areias argilosas e outra
subjacente de característica mais granular, usualmente representada por camada de
cascalho laterítico argiloso ou alteração de rocha calcárea.
A Figura 3.1 mostra os resultados das análises granulométricas realizadas somente com as
amostras da camada de solo superficial (areia argilosa), para resultados do km 27 ao 32. A
Figura 3.2 resgata para fins comparativos os resultados da mesma camada no trecho do km
32 ao km 37, e da mesma forma a Figura 3.3 para o intervalo do km 37 ao 42, onde
verificam-se que duas amostras (km 37+300 e km 40+600) encontram-se deslocadas no
gráfico. A Figura 3.4 resume os resultados da granulometria apresentados nas Figura 3.1 a
Figura 3.3
A Figura 3.5 mostra os resultados das granulometrias da camada subjacente, constituída de
cascalho laterítico argiloso, cuja textura é mais grosseira, no trecho do km 27 ao km 32.
Para fins comparativos, a Figura 3.6 apresenta os resultados obtidos no km 32 ao km 37, e
da mesma forma para o trecho do km 37 ao km 42, na Figura 3.7. A Figura 3.8 resume os
resultados da granulometria apresentados nas Figura 3.5 a Figura 3.7.
A Figura 3.9 mostra a análise comparativa dos resultados das análises granulométricas
totais, do km 27 ao km 42, onde é possível caracterizar as diferenças de textura de ambos
os materiais, sendo que algumas amostras de cascalho laterítico sobrepõem-se a camada
superficial de solo.
A Figura 3.10 mostra o Gráfico de Trabalhabilidade, com o comparativo das umidades
ótimas versus teor de umidade natural, discretizando-se os resultados dos trechos conforme
comentado acima. Neste gráfico, com a ressalva da época seca em que foram executados
os ensaios de campo, e além de não existir variações conforme o trecho analisado, fica
evidente a baixa umidade natural dos solos amostrados, ou seja, há o indicativo da
necessidade de sua umidificação (teor de umidade natural<teor de umidade ótima) no caso
de reaproveitamentos em aterros compactados.
Observa-se que no trecho em questão não foram encontradas quaisquer evidências de
solos potencialmente colapsíveis, tal como ocorrido na Etapa 1A. Isto pode ser evidenciado
pela simples observação dos resultados de densidade natural, que revelaram condições
satisfatórias de densificação, tipicamente acima de 1,350 g/cm3. Exceção ocorre no
km 38+400, no km 38+500 e no intervalo do km 41+800 ao km 42, onde foram detectados
resultados de 1,30 g/cm3, sendo que estes materiais têm uma porcentagem de material
passante na peneira de nº 200>65% (alta porcentagem de finos), ou seja, não possuem
textura típica de solos potencialmente colapsíveis.
A Figura 3.11 evidencia os resultados da classificação geotécnica HRB (Highway Research
Board) para os solos da camada superficial, sendo observado que cerca de 59,1% das
amostras foram classificadas no grupo A-6, 26,5% no grupo A-4 e as demais nos grupos A-
2-4 e A-2-6. Conforme já comentado anteriormente (Relatórios RP-01 e RP-02), do km 27
ao km 32 a maioria das amostras foi classificada como A-4, ao contrário dos demais trechos
onde a maior parte classifica-se com A-6.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
19
_____________________________________________________________________
Na Figura 3.12 onde verifica-se a classificação HRB para a camada de cascalho laterítico
argiloso novamente a maior porcentagem (42,1%) de material foi classificada como A-6,
29,3% como A-2-4, 19,6% como A-2-6, e as demais como A-2-7, A-4 e A-7-6. Conforme já
comentado anteriormente (Relatórios RP-01 e RP-02), do km 27 ao km 37 a maioria das
amostras foi classificada como A-2-4, ao contrário do trecho final onde a maior parte
classifica-se como A-6.
Na Figura 3.13 apresenta-se a classificação geotécnia geral das amostras (camada
superficial e cascalho laterítico) do km 27 ao km 42, sobressaindo-se os materiais
classificados como A-6 (50,6%), A-2-4 (19,6%) e A-4 (16,2%).
Importante destacar que os materiais de fundação, principalmente àqueles da camada de
areia argilosa (superficial), apresentam plasticidade média (IP>7), isto é, são solos com
fração argilosa, não expansivos, e que se prestam plenamente para reaproveitamentos em
aterros compactados.
O resultados dos ensaios de Compactação (Proctor Normal) estão sintetizados na Figura
3.14 onde é possível se observar que a umidade ótima de compactação (hót.) varia entre 7
e 15% na maioria dos casos, enquanto as densidades máximas oscilam entre 1,75 e 2,20
g/cm3. Não se constatou variação significativa ao se comparar os sub-trechos considerados.
Quanto à capacidade de suporte, a Figura 3.15 (Gráfico hót. x ISC) resume a totalidade dos
ensaios de Índice Suporte Califórnia (CBR), também se comparando os segmentos
considerados. Neste gráfico se verifica que a resistência das amostras compactadas pode
variar entre ISC=4% e ISC=24%, aproximadamente, não obtendo-se variação significativa
entre os diferentes trechos analisados. Tais resultados confirmam a possibilidade de
reaproveitamentos em aterros compactados, para os materiais que apresentem ISC>5%.
Por fim, a Figura 3.16 mostra a avaliação comparativa quanto aos resultados de expansão,
determinados pela imersão em água das amostras utilizadas no ensaio de ISC. Observa-se
que os resultados indicam baixa expansão (<2%), ou seja, não foram encontrados materiais
expansivos nos segmentos analisados, onde a maioria das amostras apresentou expansão
menor que 1,25%, concentrando-se até um valor de 0,50%. Exceção ocorre em apenas uma
amostra com expansão superior a 2% (2,36%), sendo esta camada superficial localizada na
estaca 1.485 (km 29+700) no intervalo de 0,30 a 2,50m de profundidade.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
20
_____________________________________________________________________
200 100 60 50 40 30 20 16 10 4 3/8" 1/2" 3/4"1"11/2" 2" 21/2" 4"
100
0
90 10
80 20
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda 90
10 Resultados Canal CP-0
km 27+000 ao km 32+000
100
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda 90
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
21
_____________________________________________________________________
200 100 60 50 40 30 20 16 10 4 3/8" 1/2" 3/4"1"11/2" 2" 21/2" 4"
100
0
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda
90
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
90 10
80 20
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
Legenda 70
30 Resultados Canal CP-0
km 27+000 ao km 32+000
80
Resultados Canal CP-0
20 km 32+000 ao km 37+000
90
Resultados Canal CP-0
10 km 37+000 ao km 42+000
100
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
22
_____________________________________________________________________
200 100 60 50 40 30 20 16 10 4 3/8" 1/2" 3/4"1"11/2" 2" 21/2" 4"
100
0
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda 90
Resultados Canal CP-0
10 km 27+000 ao km 32+000
100
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
40
60 Porcentagem retida (%)
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda 90
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
23
_____________________________________________________________________
200 100 60 50 40 30 20 16 10 4 3/8" 1/2" 3/4"1"11/2" 2" 21/2" 4"
100
0
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
40
50
50
60
40
70
30
80
20
Legenda
90
Resultados Canal CP-0
10 km 37+000 ao km 42+000
100
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
90 10
20
80
30
70
Porcentagem passante (%)
50
50
60
40
70
30
Legenda
80
Resultados Canal CP-0
km 27+000 ao km 32+000
20
Resultados Canal CP-0 90
km 32+000 ao km 37+000
10
Resultados Canal CP-0 100
km 37+000 ao km 42+000
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
24
_____________________________________________________________________
200 100 60 50 40 30 20 16 10 4 3/8" 1/2" 3/4"1"11/2" 2" 21/2" 4"
100
0
10
90
20
80
30
70
40
Porcentagem passante (%)
60
50
70
40
80
30
90
20 100
Legenda
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos grãos (mm)
30
Canal CP-0 - km27+000 ao km 32+000
28 Canal CP-0- km 32+000 ao km 37+000
Canal CP-0- km 37+000 ao km 42+000
26
24
22
20
18
UMIDADE NATURAL (%)
16
14
12
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
25
_____________________________________________________________________
60
55
50
45
40
OCORRÊNCIA (%)
35
59,09
30
25
20
15
10 26,52
5
9,85
0 3,79
H.R.G.
45
40
35
OCORRÊNCIA (%)
30
25
42,11
20
15 29,32
10 19,55
5
0,75 2,26
6,02
0
H.R.B.
26
_____________________________________________________________________
60
55
50
45
40
OCORRÊNCIA (%)
35
50,57
30
25
20
15
10 19,62
16,23
5 11,7
0,38 1,51
0
H.R.B.
2,50
2,00
D Máx. (g/cm3)
1,50
Canal CP-0 - km27+000 ao km32+000
1,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
TEOR DE UMIDADE ÓTIMA - hót (%)
27
_____________________________________________________________________
26
Canal CP-0 - km27+00 ao km32+000
24
Canal CP-0 - km32+00 ao km37+000
22
Canal CP-0 - km37+00 ao km42+000
20
18
16
14
ISC (%)
12
10
8
6
4
2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
TEOR DE UMIDADE ÓTIMA - hót (%)
1,75
1,50
EXPANSÃO (%)
1,25
1,00
0,75
0,50
0,25
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
TEOR DE UMIDADE ÓTIMA - hót (%)
28
_____________________________________________________________________
3.4 Obras Especiais
3.4.1 Controle de Nível
O controle de nível é a principal obra de regulação de canais de irrigação. É constituída de
estrutura de concreto e comportas metálicas sendo posicionada transversalmente ao fluxo
d’água de tal forma que as comportas se abrem ou fecham de acordo com a necessidade de
manutenção dos níveis d’água a montante ou a jusante das mesmas, permitindo assim a
regulação do sistema hidráulico.
O funcionamento do canal é baseado no princípio de uma regulação mista realizada a partir
de comportas de setor autocomandadas sendo possível instalar várias comportas em
paralelo, a fim de atender as vazões unitárias demandadas.
O comando a partir de níveis a montante e a jusante será realizado por um PLC que enviará
a um mecanismo de manobra, as ordens de fechamento ou abertura de uma ou de várias
comportas, de modo que possa ser mantido um nível operacional desejado. Os níveis da
água quais poderão ser ajustados em função de parâmetros externos (escalonamento das
vazões transitadas, estação, noite e dia, etc.). Esse tipo de regulação permite a
armazenagem de água nas cunhas do canal durante as horas sem irrigação.
Ao longo do trecho compreendido entre o km 27,02 e o km 42,00 será implantado apenas
um controle de nível. O local desta obre é o km 32,100. (O controle anterior foi implantado
no km 22,081 e o posterior será implantado no km 44,600).
A obra de controle de nível compreende basicamente uma estrutura em concreto armado e
um conjunto de comportas de setor. Também faz parte da obra um jogo de dois stop-logs
metálicos (um para montante e outro para jusante), constituídos de peças com altura e
largura correspondente ao da abertura das comportas. Estes equipamentos serão utilizados
para eventual manutenção das comportas.
O manuseio dos stop-logs será realizado através de pórticos móveis, um de montante e
outro de jusante, que se deslocam sobre trilhos dispostos em passarelas de concreto,
transversais à estrutura, até uma distância de 3,50 m além dos limites da obra. Os stop-logs
metálicos serão estocados em local abrigado, próximo do controle de nível.
No paramento frontal da estrutura do controle de nível previu-se, além do trecho
correspondente à fixação das comportas, duas soleiras vertentes, uma de cada lado da
obra. Estas soleiras terão a função de permitir o vertimento de parte da vazão excedente
que venha a ocorrer no canal, para o trecho subseqüente.
A cota da soleira vertente do controle de nível é 5 cm inferior à do extravasor de emergência
do trecho considerado, de modo que ao ocorrerem vazões excedentes, estas escoem
primeiro para o trecho subseqüente do próprio canal antes de escoar para o sistema de
drenagem. As soleiras vertentes foram dimensionadas para escoar no máximo 20% da
vazão a ser extravasada, conforme critérios do Manual de Irrigação (BUREC/CODEVASF).
A comporta prevista na estrutura de controle de nível é de setor, acionada por macaco
hidráulico com central de óleo.
No Quadro 3.8, adiante, são apresentadas as dimensões das comportas propostas para o
controle de nível.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
29
_____________________________________________________________________
406,
CN3 32+100 4 49,5 12,38 412,59 411,84 1,00 411,59 410,84 410,99 410,84 406,95 4,64 4,25 7,00 6,00 2,90 3,00 5,00 1,42 3,00 2,95
59
30
_____________________________________________________________________
CP0 CP0-EX-04 38+550 32+100 44+600 49.5 BU-CP0-18 BQCC 3.00 x 3.00
VAZÃO
EXTRAVASOR E VAZÃO COTA FREE- N.A. NÍVEL LÂM. COMPR COMPR COTA Q
NO
DESCARREGADOR EXTRAV BERMA BOARD ESTÁT EXTRAV VERT NECES ADOT LÂMIN PROJ
TRECHO
CP0-EX-
38+550 49.5 4.95 411.84 1.00 410.8 411.34 0.40 10.87 11.00 411.74 5.0
04
31
_____________________________________________________________________
3.4.3 Tomadas de Água para Lotes, ER e CS-2
3.4.3.1Dimensionamento hidráulico das tomadas d´água de lotes
As Tomadas d’Água dos Lotes foram dimensionadas considerando as demandas hídricas
previstas no Projeto Básico e as características hidráulicas do Canal CP-0 nos pontos de
derivação da água para os lotes.
O Quadro 3.11 apresenta os elementos resultantes do dimensionamento, com as cotas e
níveis a serem adotados nos detalhamentos das obras.
L.121 27+680 Elevado 411,29 412,59 407,16 410,09 3,5 4,40 3,75 0,60 2,5 410,82
L.122 30+400 Elevado 411,25 412,59 407,14 410,09 3,5 4,43 3,75 0,80 2,5 410,82
L.123 31+520 Elevado 411,09 412,59 407,00 410,09 3,5 4,34 3,75 0,70 2,5 410,59
L.124 31+520 Elevado 411,09 412,59 407,00 410,09 3,5 4,64 3,75 0,80 2,5 410,61
L.125 34+000 Elevado 410,84 411,84 406,59 409,34 3,0 4,12 3,75 0,70 2,5 410,36
L.130 35+800 Elevado 410,66 411,84 406,49 409,34 3,0 4,27 3,75 0,50 2,5 410,14
L.131 37+760 Elevado 410,62 411,84 406,46 409,34 3,0 4,32 3,75 0,70 2,5 410,13
L.132 37+760 Elevado 410,62 411,84 406,46 409,34 3,0 4,32 3,75 0,80 2,5 410,17
L.136 39+300 Elevado 410,47 411,84 408,46 409,34 1,5 4,32 3,75 0,50 2,5 409,90
L.138 40+520 Elevado 410,38 411,84 406,42 409,34 1,5 4,37 3,75 0,70 2,5 409,89
L.140 41+800 Elevado 410,29 411,84 406,40 409,34 1,5 4,41 3,75 0,70 2,5 409,82
L.141 41+800 Elevado 410,29 411,84 406,40 409,34 1,5 4,41 3,75 0,70 2,5 409,82
32
_____________________________________________________________________
− Cota de fundo do Canal CP-0: 406,412 m
− h = 4,056 m (lâmina d’água)
O dimensionamento da Tomada de Água consistiu na equiparação das velocidades de
escoamento da Tomada com o Canal CS-2, isto é v= 0,99 m/s. Nessa condição, a Tomada
d’Água terá as seguintes características:
− Base = 5,00 m (2 células de 2,50 m)
− h = 2,96 m
− i = 0,0001 m/m
A cota de fundo da tomada será:
− N.A. din. do CP-0 = 410,468m
− “h” água da Tomada = 2,96m
− Cota Fundo = 407,508m
Para o detalhamento da tomada de água para o CS-2 foram desenvolvidas as seguintes
atividades:
− compatibilização dos níveis do Canal CP-0 com o CS-2 e com as estruturas;
− elaboração dos cálculos estruturais;
− definição das dimensões dos stop-logs e da capacidade da monovia.
3.4.4.1 Pontes
Estas estruturas, em razões das grandes dimensões do canal CP0, foram denominadas
pontes. Por estarem situadas em pontos críticos do sistema viário, é imprescindível que
estas obras de cruzamento apresentem dimensões compatíveis com os veículos e cargas
que circulam no interior do Perímetro Irrigado e que sejam executadas dentro das melhores
técnicas, de forma a garantir o trânsito de veículos e pessoas, em qualquer época.
No trecho do canal CP0 compreendido entre o km 27 e km 42 serão implantadas quatro
pontes cuja localização está mostrada no
Quadro 3.12 a seguir.
LOCALIZAÇÃO
33
_____________________________________________________________________
LOCALIZAÇÃO
As pontes propostas apresentam uma largura da pista igual a 6,0 m, sem acostamento. Seu
comprimento será suficiente para cobrir a boca do canal além de parte da berma, conforme
mostrado nos Desenho VIA-GEM-01, VIA-GEM-04, VIA-GEM-05 e VIA-IMP-04.
3.4.4.2 Passarelas
As passarelas foram localizadas, sempre que possível, próximo às obras das Estações de
Pressurização (EP), tomadas de água e outros locais de provável fluxo significativo de
pessoas, de forma a conciliar a necessidade de atender ao trânsito de pedestres e também
do pessoal de operação e manutenção.
As passarelas são estruturas obrigatórias que tem a função de encurtar distâncias para os
pedestres, presentes em grande número num perímetro irrigado. Como o Perímetro foi
preconizado de forma que as moradias dos irrigantes estarão localizadas no próprio lote
agrícola, as passarelas, junto com as demais estruturas de acesso, permitirão que as
pessoas possam se deslocar mais facilmente no interior do Perímetro de Irrigação.
Considerando que haverá outros pontos de travessia (pontes) foram propostas passarelas
espaçadas de aproximadamente 2.000 m entre si conforme mostrado no Quadro 3.13
LOCALIZAÇÃO
3.5 Drenagem
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
Neste item são abordadas a drenagem profunda (no fundo do canal) e os bueiros sob o
canal.
34
_____________________________________________________________________
a) Considerações Prévias
Para o detalhamento dos Poços Coletores foi necessário desenvolver inicialmente um
estudo específico quanto às análises do fluxo d´água subterrâneo a ser captado ao longo
dos drenos coletores subterrâneos. Estes elementos de drenagem, conforme o projeto
básico existente, constituem-se de tubo dreno perfurado de DN 100 mm envolto por camada
granular drenante e envelopamento de geotêxtil.
Caso esse sistema de drenagem subterrânea sob o canal não funcione corretamente,
poderiam ocorrer problemas advindos de subpressão hidrostática no fundo do canal e/ou
base dos taludes internos, e conseqüentemente, o possível “levantamento” das placas de
concreto do revestimento. Um dos princípios básicos para que o sistema funcione está
alicerçado no fato de que o local de saída da drenagem profunda seja dotado de livre
drenagem, sem obstáculos ou retenções de fluxo, ou então de poço de drenagem
(denominado de Poço Coletor, no presente caso).
35
_____________________________________________________________________
A seção do canal considerada e as condições de contorno estão apresentadas na Figura
3.17, onde também encontram-se indicados os valores adotados do coeficiente de
permeabilidade (k) dos materiais da fundação, entre eles:
• Solo da berma do canal (aterro compactado): k = 10-6cm/s;
• Solo argilo-arenoso com pedregulhos ou areia argilosa com pedregulhos: k = 10-6
cm/s;
• Cascalho laterítico ou alteração de rocha calcárea: k = 10-5 cm/s.
O desnível adotado entre o topo e o fundo do canal foi de 5,0 m, a largura da berma é de 4,0
m e a inclinação dos taludes internos e externos é de 1:1,5 (v:h). A Figura 3.17 mostra
também o arranjo da malha de elementos finitos considerada nas análises de fluxo,
conforme descrito em continuação.
A seção tipo do dreno profundo encontra-se apresentada na Figura 3.18, onde se considera
que o fluxo de água subterrânea deverá ser captado e coletado no tubo dreno e na camada
drenante de brita Nº 01, direcionando estas águas para Poços Coletores, onde o nível
d’água deverá ser monitorado, especialmente quando o canal estiver vazio ou com baixa
lâmina d´água (altura menor que 2m). Na análise, para a implantação do dreno coletor
profundo, considerou-se uma declividade longitudinal de, no mínimo, 0,1% para não
aprofundar muito as escavações, minimizando a quantidade de poços e o custo dos
serviços.
Projeto Baixio de Irecê
canal de irrigação
km 27 ao 42
32
30
aterro compactado
k=10-6cm/s
28
26 L = 4,0m
N.A. 1,5 T.N.
1,0
24 solo argilo-arenoso
com pedregulhos
cotas (m)
1,5
22 1,0 k=10-6cm/s
16
14
dreno subterrâneo
12
10
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
distância (m)
Figura 3.17:Geometria Analisada com Condições de Contorno e Malha de Elementos Finitos
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
36
_____________________________________________________________________
37
_____________________________________________________________________
km 27 ao 42
32
30
aterro compactado
28
k=10-6cm/s
26 L = 4,0m
N.A. 25 1,5 T.N.
1,0
24 24 solo argilo-arenoso
1,5 com pedregulhos
23.5
cotas (m)
22 1,0 k=10-6cm/s
23
20
k=10-5cm/s
22
22.5
18
20
20.5
21
21.5
16
14
dreno subterrâneo
12
10
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
distância (m)
d) Resultados Obtidos
Na Figura 3.20, também obtida pelo processamento do SEEP/W, observa-se que surgem
vetores que representam os caminhos preferenciais para o fluxo d'água subterrâneo.
Verifica-se que o fluxo é mais intenso nas proximidades do dreno profundo, onde as setas
estão com maior tamanho. Como esperado, o fluxo d’água subterrâneo direciona-se para o
dreno profundo, que deverá ser capaz de absorver este fluxo e direcioná-lo aos poços
coletores, sendo melhor detalhado na Figura 3.21.
Projeto Baixio de Irecê
canal de irrigação
km 27 ao 42
32
30
aterro compactado
k=10-6cm/s
28
26 L = 4,0m
N.A. 1,5 T.N.
1,0
24 solo argilo-arenoso
1,5 com pedregulhos
cotas (m)
22 1,0 k=10-6cm/s
k=10-5cm/s
18
16
14
dreno subterrâneo
12
10
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
distância (m)
Figura 3.20: Resultados da simulação de fluxo d'água subterrâneo numa seção típica
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
38
_____________________________________________________________________
Figura 3.21: Detalhe das linhas de drenagem (verde) com as setas direcionando o fluxo
Observa-se que a vazão total unitária máxima calculada na seção de interesse é de 1,07 x
10-7 m3/s/m (Figura 3.20), ou seja, aproximadamente 0,00642 l/min/m (0,000107 l/s/m), a
qual deverá ser drenada pelo tubo DN 100mm e pela camada drenante. Deste modo,
considerando-se um trecho de comprimento máximo de 500 m, a estimativa de vazão do
fluxo subterrâneo total em um dreno resulta em 500 x 0,000107 = 0,0535 l/s.
Assim sendo, a estimativa de vazão total de chegada dos drenos profundos no Poço
Coletor, considerando quatro tubos, é da ordem de 4 x 0,0535 l/s = 0,214 l/s, o que é
perfeitamente possível de drenar através de um bombeamento provisório (motobombas).
Para o cálculo da vazão possível pela camada drenante que envolve o tubo, considerou-se
a seguinte fórmula:
Q camada drenante = A× k ×i
Onde:
A = área da seção transversal da camada drenante, em m2;
k = condutividade hidráulica do material envolvente do tubo dreno, em m/s;
i = gradiente hidráulico, em m/m.
Ou seja, para o caso em questão:
Qcamada drenante = A × k × i = 0,60m×,30m × 0,01m / s × 0,001m / m = 1,8 × 10 −6 m 3 / s / m
Qcamada drenante = 0,0018L / s / m
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
39
_____________________________________________________________________
Considerando-se que cada trecho deverá ser esgotado pelo dreno profundo, ou seja, para
500 m de extensão, a vazão total possível de percolar pela camada drenante é de 0,90 l/s.
Conforme a Figura 3.22, que apresenta um quadro de vazões e velocidades de fluxo
estimativas para os tubos drenos, em função da declividade média longitudinal, a vazão
drenada por tubo dreno DN 100 mm e declividade média do dreno (m/m) de 0,1 % é de pelo
menos 0,82 l/s. Nesta figura também estão apresentadas as fórmulas básicas utilizadas
nestes cálculos.
Deste modo, a vazão total possível (dreno profundo) resulta em 1,72 l/s, somando-se a
capacidade do tubo dreno (0,82 l/s) e da camada drenante (0,90 l/s).
A estimativa do fator de segurança (FS) quanto ao esgotamento do fluxo subterrâneo pelo
dreno profundo pode ser avaliada pela relação:
Qdreno profundo
FS =
Qfluxo subterrâneo
Considerando-se tão somente a livre drenagem pelo tubo dreno DN 100mm, tem-se:
Qtubo 0,82
FS = = ≈ 15,33
Qfluxo subterrâneo 0,0535
Considerando-se a totalidade da drenagem propiciada pelo tubo dreno mais a camada
drenante, tem-se:
Qcamada drenante + Qtubo 0,90 + 0,82 1,72
FS = = = ≈ 32,15
Qfluxo subterrâneo 0,0535 0,0535
Ou seja, dadas as incertezas das variáveis que cercam o problema (intensidade de chuvas,
período de execução de obras, variações nas condutividades hidráulicas dos materiais da
fundação, etc), bem com a possibilidade de ocorrência de eventos supervenientes (entre os
quais a possibilidade de infiltrações d´água no contato revestimento x fundação, assim como
fluxos concentrados condicionados pelo regime de fraturas da rocha embasante), considera-
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
40
_____________________________________________________________________
3.5.1.1.2 Detalhes Construtivos dos Poços Coletores
Os Poços Coletores da Drenagem Profunda do CP-0 foram detalhados e constam dos
Desenhos CP0-TER-19, 20 e 21. Os aspectos construtivos foram descritos e estão
detalhados nas Especificações Técnicas ET-00-065.
Q = c . A 2 gh , onde:
− B = base da galeria;
− h = altura da galeria;
− Cd = coeficiente de descarga (0,63).
Os resultados dos cálculos de dimensionamento dos bueiros sob os canais estão
apresentados no Quadro 3.14 a seguir.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
41
_____________________________________________________________________
Quadro 3.14:Características dos Bueiros sob o Canal CP0 (km 27 até km 42)
BU-CP0-14 D-15.4-L4 29+920 72,28 409,00 407,00 412,59 404,20 32,79 42,68 BTCC 2,00 2,00 0,0062 0,0050 0,200 0,95 3,56
BU-CP0-15 D-15.6.1-L3 32+760 69,34 408,31 406,48 411,84 403,18 44,58 61,98 BDCC 2,50 2,50 0,0058 0,0050 0,200 0,96 4,14
BU-CP0-16 D-15.6.3-L3 35+070 69,16 408,00 406,43 411,84 403,13 48,97 69,15 BDCC 2,50 2,50 0,0058 0,0050 0,200 0,96 4,14
BU-CP0-17 D-15.6.3.1-L3 35+920 71,03 409,01 406,45 411,84 403,15 47,27 64,60 BDCC 2,50 2,50 0,0058 0,0050 0,200 0,96 4,14
BU-CP0-18 D-15.6-L5 38+550 67,98 408,80 406,41 411,84 402,56 137,86 185,36 BQCC 3,00 3,00 0,0054 0,0050 0,250 0,97 4,68
42
_____________________________________________________________________
3.5.3 Drenos a Jusante de CP0
Os drenos de jusante do Canal CP-0 foram projetados com a finalidade de possibilitar o
afastamento disciplinado das águas de drenagem superficial do corpo da obra do canal,
após a passagem pelos respectivos bueiros previstos no Sistema de Drenagem. Estes
drenos também recebem as vazões de drenagem provenientes das áreas agrícolas situadas
ao longo de seu percurso até um ponto de deságüe em dreno escavado ou em curso d’água
maior.
Para o dimensionamento desses drenos foram empregadas equações convencionais da
hidráulica que determinaram as respectivas seções de escoamento, conforme indicado no
Quadro 3.15 a seguir.
Quadro 3.15:Dimensionamento dos Drenos a Jusante dos Bueiros sob o Canal CP0
Obras, V
Drenos / Veloc Segmentos (km) L H b B h Am Pm Rh I
Vazão Talude máx
Trechos máx
(m³/s) 1V:1H
(m/s)
Início Fim (m) (m) (m) (m) (m) (m2) (m) (m) (m/m) (m/s)
BU-CP0-14 16,24 1,20 1,00 5.440,0 5.400,0 40,0 2,10 4,50 8,69 2,09 13,81 10,42 1,32 0,00118 1,18
BU-CP0-14 16,24 1,20 1,00 5.400,0 5.380,0 20,0 2,10 4,50 8,69 2,09 13,81 10,42 1,32 0,00118 1,18
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 5.380,0 5.200,0 180,0 2,81 4,50 10,12 2,81 20,55 12,45 1,65 0,00060 0,98
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 5.200,0 5.000,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 5.000,0 4.800,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 4.800,0 4.600,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 4.600,0 4.400,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 4.400,0 4.200,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 4.200,0 4.000,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 4.000,0 3.800,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 3.800,0 3.600,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 3.600,0 3.400,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 3.400,0 3.200,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 3.200,0 3.000,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 3.000,0 2.800,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 0,75 1,00 2.800,0 2.600,0 200,0 3,35 4,50 11,20 3,35 26,30 13,98 1,88 0,00030 0,75
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 2.600,0 2.400,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 2.400,0 2.200,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 2.200,0 2.000,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
43
_____________________________________________________________________
Dados de entrada Produtos de cálculo - seção hidráulica
Obras, V
Drenos / Veloc Segmentos (km) L H b B h Am Pm Rh I
Vazão Talude máx
Trechos máx
(m³/s) 1V:1H
(m/s)
Início Fim (m) (m) (m) (m) (m) (m2) (m) (m) (m/m) (m/s)
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 2.000,0 1.800,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 1.800,0 1.600,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 1.600,0 1.400,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 1.400,0 1.200,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 1.200,0 1.000,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 1.000,0 800,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 800,0 600,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,20 1,00 600,0 400,0 200,0 2,39 4,50 9,27 2,38 16,41 11,24 1,46 0,00108 1,21
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 400,0 200,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
D-15.4-L4 19,96 1,00 1,00 200,0 0,0 200,0 2,74 4,50 9,98 2,74 19,85 12,25 1,62 0,00064 1,00
BU-CP0-15 17,69 1,20 1,00 2.480,0 2.420,0 60,0 2,19 4,50 8,87 2,19 14,62 10,69 1,37 0,00116 1,20
D-15.6.1-L3 19,14 1,20 1,00 2.420,0 2.400,0 20,0 2,32 4,50 9,14 2,32 15,84 11,07 1,43 0,00109 1,20
D-15.6.1-L3 19,14 1,00 1,00 2.400,0 2.200,0 200,0 2,65 4,50 9,80 2,65 18,94 11,99 1,58 0,00067 1,00
D-15.6.1-L3 19,14 0,75 1,00 2.200,0 2.000,0 200,0 3,27 4,50 11,03 3,26 25,34 13,73 1,85 0,00030 0,75
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 2.000,0 1.800,0 200,0 4,32 4,50 13,14 4,32 38,10 16,72 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.800,0 1.600,0 200,0 4,32 4,50 13,14 4,32 38,10 16,72 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.600,0 1.400,0 200,0 4,32 4,50 13,14 4,32 38,10 16,72 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.400,0 1.200,0 200,0 4,32 4,50 13,14 4,32 38,10 16,72 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.240,0 1.200,0 40,0 4,30 4,50 13,10 4,30 37,85 16,67 2,27 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.200,0 1.000,0 200,0 4,31 4,50 13,11 4,31 37,92 16,68 2,27 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 1.000,0 800,0 200,0 4,31 4,50 13,12 4,31 38,00 16,70 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 800,0 600,0 200,0 4,31 4,50 13,12 4,31 37,96 16,69 2,27 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 600,0 400,0 200,0 4,33 4,50 13,15 4,32 38,15 16,73 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 400,0 200,0 200,0 4,32 4,50 13,13 4,32 38,05 16,71 2,28 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 200,0 0,0 200,0 4,31 4,50 13,11 4,31 37,93 16,68 2,27 0,00010 0,50
D-15.6.1-L3 19,14 0,50 1,00 0,0 0,0 4,30 4,50 13,09 4,29 37,76 16,65 2,27 0,00010 0,50
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
BU-CP0-16 22,21 1,20 1,00 1.980,0 1.920,0 60,0 2,54 5,00 10,08 2,54 19,15 12,18 1,57 0,00091 1,17
44
_____________________________________________________________________
Dados de entrada Produtos de cálculo - seção hidráulica
Obras, V
Drenos / Veloc Segmentos (km) L H b B h Am Pm Rh I
Vazão Talude máx
Trechos máx
(m³/s) 1V:1H
(m/s)
Início Fim (m) (m) (m) (m) (m) (m2) (m) (m) (m/m) (m/s)
D-15.6.3-L3 22,21 1,00 1,00 1.920,0 1.800,0 120,0 2,83 5,00 10,66 2,83 22,14 13,00 1,70 0,00060 0,99
D-15.6.3-L3 22,21 0,75 1,00 1.800,0 1.600,0 200,0 3,47 5,00 11,93 3,46 29,32 14,80 1,98 0,00028 0,75
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 1.600,0 1.400,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 1.400,0 1.200,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 1.200,0 1.000,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 1.000,0 800,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 800,0 600,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 600,0 400,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 400,0 200,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
D-15.6.3-L3 22,21 0,50 1,00 200,0 0,0 200,0 4,59 5,00 14,18 4,59 44,00 17,98 2,45 0,00009 0,50
BU-CP0-17 19,84 1,20 1,00 1.280,0 1.220,0 60,0 2,28 5,00 9,56 2,28 16,62 11,45 1,45 0,00105 1,18
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,70 1,00 1.220,0 1.200,0 20,0 3,36 5,00 11,71 3,36 28,04 14,49 1,94 0,00025 0,70
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 1.200,0 1.000,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 1.000,0 800,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 800,0 600,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 600,0 400,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 400,0 200,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 200,0 0,0 200,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
D-15.6.3.1-L3 19,84 0,50 1,00 0,0 0,0 3,95 6,00 13,89 3,95 39,23 17,16 2,29 0,00010 0,50
BU-CP0-18 61,38 1,20 1,00 9.060,0 9.000,0 60,0 3,74 10,00 17,47 3,74 51,30 20,56 2,49 0,00052 1,20
D-15.6-L5 61,38 1,20 1,00 9.000,0 8.800,0 200,0 3,74 10,00 17,47 3,74 51,30 20,56 2,49 0,00052 1,20
D-15.6-L5 61,38 0,75 1,00 8.800,0 8.600,0 200,0 5,37 10,00 20,73 5,36 82,41 25,17 3,27 0,00014 0,75
D-15.6-L5 61,38 0,50 1,00 8.600,0 8.400,0 200,0 7,18 10,00 24,35 7,18 123,2 30,30 4,07 0,00005 0,50
D-15.6-L5 61,38 0,50 1,00 8.400,0 8.200,0 200,0 7,18 10,00 24,35 7,18 123,2 30,30 4,07 0,00005 0,50
D-15.6-L5 61,38 0,50 1,00 8.200,0 8.140,0 60,0 7,18 10,00 24,35 7,18 123,2 30,30 4,07 0,00005 0,50
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 8.140,0 8.000,0 140,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 8.000,0 7.800,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
45
_____________________________________________________________________
Dados de entrada Produtos de cálculo - seção hidráulica
Obras, V
Drenos / Veloc Segmentos (km) L H b B h Am Pm Rh I
Vazão Talude máx
Trechos máx
(m³/s) 1V:1H
(m/s)
Início Fim (m) (m) (m) (m) (m) (m2) (m) (m) (m/m) (m/s)
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 7.800,0 7.600,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 7.600,0 7.400,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 7.400,0 7.200,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 7.200,0 7.000,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 7.000,0 6.800,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 6.800,0 6.600,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 6.600,0 6.400,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 6.400,0 6.200,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 6.200,0 6.000,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 6.000,0 5.800,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L6 61,79 0,45 1,00 5.800,0 5.600,0 200,0 7,71 10,00 25,42 7,71 136,5 31,80 4,29 0,00004 0,45
D-15.6-L7 88,73 0,45 1,00 5.600,0 5.400,0 200,0 9,85 10,00 29,70 9,85 195,5 37,86 5,16 0,00003 0,45
D-15.6-L7 88,73 0,45 1,00 5.400,0 5.200,0 200,0 9,85 10,00 29,70 9,85 195,5 37,86 5,16 0,00003 0,45
D-15.6-L7 88,73 0,45 1,00 5.200,0 5.000,0 200,0 9,85 10,00 29,70 9,85 195,5 37,86 5,16 0,00003 0,45
D-15.6-L7 88,73 0,45 1,00 5.000,0 4.900,0 100,0 9,85 10,00 29,70 9,85 195,5 37,86 5,16 0,00003 0,45
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.900,0 4.800,0 100,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.800,0 4.600,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.600,0 4.400,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.400,0 4.200,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.200,0 4.000,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 4.000,0 3.800,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 3.800,0 3.600,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 3.600,0 3.400,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 3.400,0 3.200,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 3.200,0 3.000,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 3.000,0 2.800,0 200,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
D-15.6-L8 89,54 1,20 1,00 2.800,0 2.700,0 100,0 4,95 10,00 19,90 4,95 74,00 24,00 3,08 0,00039 1,20
46
_____________________________________________________________________
Dados de entrada Produtos de cálculo - seção hidráulica
Obras, V
Drenos / Veloc Segmentos (km) L H b B h Am Pm Rh I
Vazão Talude máx
Trechos máx
(m³/s) 1V:1H
(m/s)
Início Fim (m) (m) (m) (m) (m) (m2) (m) (m) (m/m) (m/s)
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 2.700,0 2.600,0 100,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 2.600,0 2.400,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 2.400,0 2.200,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 2.200,0 2.000,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 2.000,0 1.800,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 1.800,0 1.600,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 1.600,0 1.400,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 1.400,0 1.200,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 1.200,0 1.000,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 1.000,0 800,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 800,0 600,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 600,0 400,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 400,0 200,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
D-15.6-L9 100,5 1,20 1,00 200,0 0,0 200,0 5,41 10,00 20,82 5,41 83,41 25,31 3,30 0,00036 1,19
− a seção hidráulica calculada foi projetada para ser implantada em, pelo menos 300 m de
afastamento do eixo do Canal;
47
_____________________________________________________________________
− a partir de 300 m de distância do eixo do canal, foi admitido que as águas poderiam
extravasar momentaneamente da seção hidráulica, sobre a faixa de domínio do dreno;
− na faixa de domínio do dreno foi previsto a deposição do material escavado na execução
do canal de drenagem, como “bota-fora”, formando estradas para manutenção. Essas
estradas, implantadas lateralmente ao dreno, serão executadas com o próprio material
de escavação do dreno, com o objetivo de formar “pequeno” alteamento do terreno
adjacente, possibilitando empregar a área como local de “bota-fora” e aumentar
lateralmente a seção de escoamento;
− no caso de ocorrerem precipitações que conduzam a escoamentos momentâneos que
ainda extravasam a seção transversal formada, além dos 300 m, não ocorrerão danos às
obras permanentes, pois a inundação temporária recairá somente sobre a área prevista,
afastada de 300 m das obras do Canal CP-0, minimizando os seus efeitos prejudiciais.
Observa-se que a aceitação de inundações temporárias ao longo dos drenos escavados e
causadas por cheias com TR=5 anos considera o tipo de cultivo preconizado no
empreendimento, os graus de tolerância dos cultivos à inundação, o tempo de concentração
e o período que a área permanecerá alagada.
No presente caso, salvo os grandes drenos como a Vereda do Lajedo e similares, o tempo
de concentração será muito curto (no máximo de algumas horas) e, uma vez mantida a
capacidade de escoamento superficial, o efeito do período de transbordamento será
reduzido, não afetando os cultivos de maneira geral, principalmente as plantas perenes.
Como, neste Projeto, foi preconizado o cultivo predominante de frutíferas perenes e cana-
de-açúcar, a influência deste transbordamento será praticamente nula. Os cultivos anuais
(melancia, melão, tomate, etc.) são muito sensíveis ao encharcamento do terreno e, por esta
razão, seu cultivo foi previsto para ser realizado em solos bem drenados e afastados dos
drenos naturais ou artificiais, bem como de áreas sujeitas a alagamentos.
Contudo, após a execução das obras deverão ser tomadas providências para que não
ocorram bolsões alagados como decorrência da implantação dos canais e drenos, através
de aterros em pequenas depressões, com a utilização de materiais de “bota-fora”.
Destaca-se, ainda, que no caso dos drenos de jusante do BU-14 e do BU-15, com faixa de
domínio de 40m, o desenvolvimento do eixo de projeto segue em grande parte por áreas
não irrigáveis ou de preservação ambiental – APP.
48
_____________________________________________________________________
Concreto de Regularização 29 m³
Concreto de Regularização 20 m³
49
_____________________________________________________________________
3.6.2 Vertedor
O vertedor (extravasor de emergência) está localizado junto ao BU-CP0-18 e seu
dimensionamento estrutural está associado àquela obra.
Quadro 3.20: Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água dos lotes 12, 13, 14 e 15
Quadro 3.21:Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água dos lotes 16, 20, 21, 22, 27, 29, 33 e 34
Concreto de Regularização 11 m³
Quadro 3.22:Resumo do quantitativo das estruturas das tomadas d’água do canal CS-02
Concreto de Regularização 16 m³
50
_____________________________________________________________________
3.6.4 Bueiros
Para o projeto estrutural dos bueiros que atravessam o canal CP 0 (BU-CP0-15, BU-CP0-
15, BU-CP0-16, BU-CP0-17 e BU-CP0-18, foram adotadas as dimensões internas e níveis
de acordo como o projeto hidráulico.
As cargas sobre os bueiros são o peso do aterro máximo dos diques do canal ou a soma de
aterro e tráfego sobre as estradas das margens do canal. Para avaliar as solicitações de
tráfego nas estradas adotou-se o veículo Classe 45 t da norma NBR-7188.
Adotaram-se como fundação direta as próprias lajes de fundo da seção transversal e
admitindo uma capacidade de suporte do terreno de σadm = 1 MPa (1,0 kgf/cm²).
A memória de cálculo e o croqui do projeto estrututal dos bueiros será apresentado no
Volume 5 – Memorial de Cálculo. Os quadros a seguir (Quadro 3.23 ao
Quadro 3.27) apresentam um resumo do quantitativo dos bueiros BU-CP0-14, BU-CP0-15,
BU-CP0-16, BU-CP0-17 e BU-CP0-18, respectivamente.
Concreto de Regularização 38 m³
Concreto de Regularização 52 m³
51
_____________________________________________________________________
Concreto de Regularização 51 m³
Concreto de Regularização 48 m³
Concreto de Regularização 90 m³
Concreto de Enchimento 2 m³
52
_____________________________________________________________________
A memória de cálculo e o croqui do projeto estrututal da ponte canal PC-01 será
apresentado no Volume 5 – Memorial de Cálculo.
Concreto de Regularização 11 m³
53
_____________________________________________________________________
54
_____________________________________________________________________
Quadro 4.1:Correlação das Classes de Terra para Irrigação, Unidades de Mapeamento e Classes de
Drenabilidade, Áreas e Porcentagens
55
_____________________________________________________________________
Terras para Unidades de Mapeamento Drenabilidade Área (ha) %
irrigação
56
_____________________________________________________________________
4.2 Revisão do Parcelamento da Área
O parcelamento da área relativa à Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê foi o Projeto Básico
concluído no ano de 2008. De posse dos resultados dos estudos pedológicos
complementares foi realizado um novo parcelamento das terras afetadas pelo mencionado
estudo.
Face à presença de grandes manchas de terras não irrigáveis (Classe 6) as dimensões e
formas dos lotes resultaram muito heterogêneas. A fim de evitar a existência de lotes com
predomínio de terras inaptas para irrigação, decidiu-se pela exclusão das áreas não
irrigáveis que sejam extensas e contínuas. Estas terras não serão atendidas pelo sistema de
irrigação e sugere-se que sejam incorporadas às Áreas de Reserva Legal ou grafadas como
áreas inaptas para irrigação, isolando-as dos lotes de produção.
Desta revisão resultaram três grandes áreas de terras inaptas para irrigação denominadas
cujas áreas somam 3.983,92 ha. As duas áreas inaptas situadas à direita do canal CP-0,
junto aos limites da Reserva Legal da Serra do Rumo, foram incorporadas àquela área de
reserva com a denominação de ARL-01 e ARL-02. A terceira área de terras inaptas,
denominada ANI-01, está situada junto ao canal CS-01 e poderá ter outros usos a serem
definidos futuramente.
Em conseqüência do novo arranjo dos lotes contidos na área do levantamento pedológico
complementar e áreas contíguas, os lotes sofreram alterações em suas áreas originais,
especialmente para aqueles situados nas terras mais altas. Por fim, ajustes no
posicionamento das adutoras das Estações de Recalque ER-3, ER-4 e ER-5 resultaram em
alterações dos limites dos lotes ao longo destas adutoras.
Uma vez definidos estes aspectos gerais foram realizados os ajustes no parcelamento
levando-se em conta, sempre que possível, as premissas básicas do Projeto Básico, quais
sejam:
− a área útil dos lotes será de aproximadamente 500 ha;
− as tomadas de água dos lotes próximos ao canal serão feitas diretamente no mesmo;
− os lotes afastados dos canais de irrigação serão atendidos através de adutoras de baixa
pressão, alimentadas por estações de recalque, localizadas ao longo dos canais; e
− todas as áreas do empreendimento, exceto as três áreas inaptas para agricultura
irrigada e as faixas de domínio de infraestruturas de uso comum, estarão distribuídas
entre os lotes, inclusive pequenas manchas de terras sem aptidão para agricultura
irrigada, as quais poderão ser exploradas com outras atividades, a critério do detentor da
concessão de uso da terra.
Após estabelecidos os critérios de revisão do parcelamento, os limites dos lotes foram
definidos e, através do cruzamento com os limites das novas manchas de classes de terras
para irrigação, foram determinadas as áreas úteis (irrigáveis) de cada lote. Posteriormente,
estas áreas foram utilizadas para determinar as demandas hídricas de cada unidade
agrícola.
O novo parcelamento das terras da Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê está mostrado no
Desenho GER-PAR-01. No mesmo desenho pode ser visualizada a localização das
infraestruturas de apoio (canais, tomadas de água, estações de recalque, adutoras, etc.).
A nova distribuição das áreas dos lotes da Etapa 2 está mostrada no Quadro 4.2, a seguir.
No mesmo quadro está apresentada a distribuição das áreas de terras irrigáveis e não
irrigáveis de cada lote. As áreas inaptas para irrigação e destinadas para Reserva Legal
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
(ARL-01 e ARL-02) bem como a área de terras inaptas para irrigação e destinada para
outros fins (ANI-01) também estão ali caracterizadas.
58
_____________________________________________________________________
O abastecimento dos lotes pertencentes à Etapa 2 será realizado através de tomadas de
água implantadas diretamente no canal CP0 ou através de adutoras pressurizadas
abastecidas por estações de recalque (ER).
No presente capítulo trata-se do abastecimento dos lotes através das adutoras (tubulações
forçadas) denominadas FP-03, FP-04, FS-04.01, FP-05, FP-60 e FP-07. Os lotes atendidos
por tubulações forçadas são os seguintes: L.119, L.120, L.127, L.128, L.129, L.133, L.134,
L.135, L.137 e L.139. Adiante, neste documento, estes lotes serão caracterizados quanto às
demandas hídricas e pressões. O abastecimento dos demais lotes será realizado através de
tomadas implantadas diretamente no canal CP0.
Quadro 4.2: Distribuição das Áreas de Terras da Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê
59
_____________________________________________________________________
açúcar admitiu-se que a irrigação será realizada por aspersão (pivôs centrais ou
equivalentes) e que a planta estará nos mesmos estágios de desenvolvimento em todo o
lote. Isto resulta em demandas hídricas relativamente elevadas. Constata-se que na região
60
_____________________________________________________________________
do empreendimento a colheita é realizada durante um período de aproximadamente seis
meses. Se o produtor irrigante dividir a lavoura (lote) em seis talhões com idades
diferenciadas, haverá uma parcela em colheita com demanda nula enquanto que apenas
uma das demais parcelas do lote estará com a demanda máxima.
Na prática, o produtor irrigante de fruteiras que quiser cultivar cana em seu lote poderá fazê-
lo desde que adote as práticas antes mencionadas e utilize equipamentos de irrigação de
alta eficiência (como tubos gotejadores enterrados). Com isto, a eficiência de irrigação será
muito maior vindo a atender as demandas hídricas da cana-de-açúcar, caso venha a ser
cultivada nestes lotes.
Para a definição das vazões de dimensionamento dos trechos da rede pressurizada, foram
multiplicadas as áreas irrigáveis pela vazão específica para cana-de-açúcar ou fruteiras,
conforme o caso. Por serem lotes de grandes dimensões e destinados unicamente ao
monocultivo (cana-de-açúcar ou fruteiras), calculou-se a vazão a ser fornecida
simplesmente multiplicando a área pela vazão específica. As vazões por trecho de adutora
serão aqueles indicados no Quadro 4.3 a seguir.
Quadro 4.3: Áreas Irrigadas e Vazões Conduzidas pelas Adutoras das ERs
ordem de 7,0 a 10,0 m.c.a. Esta pressão mínima é necessária para permitir o acionamento
de eventuais equipamentos a serem utilizados pelos irrigantes na entrada dos lotes. Como
estes equipamentos serão definidos pelos próprios usuários é necessário haver uma folga
61
_____________________________________________________________________
razoável de pressão no local da tomada. Cada lote terá uma estação de pressurização
própria, a partir da qual a água será pressurizada e distribuída de acordo com as
necessidades de cada caso, em função do equipamento a ser utilizado e da topografia do
terreno.
As vazões bombeadas pelas estações de recalque serão medidas num ponto da adutora
situado imediatamente a jusante do barrilete. Neste local será instalado um medidor
eletromagnético de vazão (macromedição) que permitirá confrontar as vazões bombeadas
com o somatório das vazões medidas em cada tomada de lote.
Toda a água fornecida a cada lote será quantificada através de medidor eletromagnético a
ser instalado em abrigo junto ao limite do lote. Imediatamente antes de cada tomada de
água serão instalados um registro gaveta e uma ventosa. As características dos medidores
eletromagnéticos são discutidas com mais detalhes, adiante, no item 3.2.6.
As características hidráulicas das tomadas de água dos lotes abastecidos pelas adutoras
estão mostradas no Quadro 4.4 a seguir.
Quadro 4.4: Características Hidráulicas dos Equipamentos de Medição de Vazões nas Adutoras e nas Tomadas
de Água dos Lotes
Os diâmetros dos registros e dos medidores de vazão serão iguais aos diâmetros das
tubulações de derivação da tomada. Os diâmetros das tomadas foram reduzidos de forma a
minimizar os custos das peças até que as velocidades neste pontos não excedam a 4,0 m/s.
Os diâmetros das ventosas (Dv) instaladas nas tomadas de água foram escolhidos a partir
de catálogos do fabricante de forma que o diferencial de pressão entre o interior da ventosa
e a atmosfera ficasse entre 2,0 e 4,0 m.c.a. Resultaram diâmetros iguais ou maiores que
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
1/6.DN, onde DN é o diâmetro do trecho da adutora. Os arranjos das tomadas bem como as
características dimensionais das peças estão mostradas no Desenho LRE-HID-04.
62
_____________________________________________________________________
Conforme indicado no Desenho LRE-HID-04, os registros e as ventosas das tomadas de
água serão instalados ao tempo para facilitar as operações de manobra e operação da
adutora e das tomadas de água. A caixa de proteção do medidor eletromagnético será
construída em alvenaria de concreto e assentada sobre o terreno a fim de facilitar as
operações de manobra e a drenagem.
63
_____________________________________________________________________
onde:
− Q = vazão em m³/s;
− D = diâmetro interno em metros;
− C = 130 para ferro fundido ou aço.
A cada trecho (L) da tubulação, em metros, corresponde uma perda de carga igual a:
Com as informações acumuladas até cada trecho da adutora, é possível calcular o nível
piezométrico resultante em cada nó, enquanto a ER pressuriza a água na extremidade de
montante da rede com o valor mínimo exigido em cada lote. As cotas piezométricas bem co
mo as demais características hidráulicas de cada adutora estão indicadas nas planilhas do
Capítulo 8 - Anexos.
Como o FºFº apresenta coeficiente de rugosidade semelhante (normalmente maior) que o
aço, adotou-se por segurança este material no presente dimensionamento. Por ocasião da
aquisição das tubulações, e caso se opte por outro material, será necessário rever o cálculo
das perdas de carga e verificar o efeito sobre o sistema de bombeamento.
4.3.2.1 Ventosas
A fim de proteger as adutoras contra a formação de bolsões de ar bem como a formação de
vácuo durante as operações cotidianas, foram preconizadas ventosas de tríplice função.
Elas terão as seguintes funções:
− expelir o ar deslocado pela água durante o enchimento da linha;
− admitir quantidade suficiente de ar durante o esvaziamento da linha a fim de evitar
depressões e o conseqüente colapso de rede;
− expelir o ar proveniente da pressurização da rede através das bombas.
O ar presente no interior de uma tubulação forçada é arrastado pela água em movimento,
podendo percorrer distâncias grandes, até se acumular em pontos elevados da tubulação,
onde o empuxo sobre as bolhas de ar for maior que a capacidade de arraste da bolha pela
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
água. Foram previstos estes equipamentos em todos os pontos altos do perfil da rede.
Quando o perfil é muito uniforme (plano, ascendente ou descendente) foram preconizadas
64
_____________________________________________________________________
ventosas a cada distância de, no máximo, 500 m. De maneira esquemática, estes
equipamentos serão instalados conforme mostrado na Figura 4.2.
No presente projeto adotaram-se as recomendações de fabricantes, admitindo-se que o
diferencial de pressão entre o interior da ventosa e a atmosfera é da ordem de 2,0 a 4,0
m.c.a. De posse das vazões dos trechos das adutoras e através de ábaco específico
escolheram-se os diâmetros dos equipamentos.
65
_____________________________________________________________________
66
_____________________________________________________________________
67
_____________________________________________________________________
Para efeito de cálculo dos volumes de movimentos de terra, foram considerados materiais
de 1ª categoria os solos ou agregados que não necessitam de escarificação para
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_____________________________________________________________________
escavação. Neste sentido, as valas para assentamento das adutoras apresentarão materiais
de 1ª categoria até, pelo menos, a profundidade amostrada.
Foram considerados como materiais de 2ª categoria as rochas brandas ou agregados que
necessitam de escarificação para escavação. A espessura desta camada poderá variar para
cada trecho e, como os poços de inspeção são compatíveis apenas com materiais de 1ª
categoria, admitiu-se que estas camadas alcançarão 0,50 metros, em média. Esta
espessura é frequentemente constatada em escavações para este tipo de obra.
Os materiais de 3ª categoria são representados pelas rochas muito duras ou rochas sãs,
que necessitam de explosivos ou rompedores para escavação. Admitiu-se que estes
materiais ocorrerão a partir da camada de material de 2ª categoria, uma vez que não foram
constatados nas inspeções realizadas.
A profundidade das valas será a necessária para permitir a colocação da tubulação na
situação e cotas indicadas no projeto, de forma que a espessura mínima de reaterro acima
da geratriz seja maior ou igual a 1,00 m. Esta profundidade decorre do atendimento dos
seguintes premissas: poderá haver carga rodante (sob acostamento da estrada), tubulação
de FºFº (k7), reaterro Tipo 3 e solo Tipo C.
O fundo da vala que receberá a tubulação deverá ser regular e uniforme, sem pontos que
possam resultar em forças desiguais sobre a tubulação. As valas terão sempre um leito de
areia ou material granular com espessura média de 15 cm.
As valas escavadas terão o gabarito conforme o esquema a seguir, que também indica a
forma de preenchimento das cavas.
Material compactado
≥ 1,00
mecanicamente
Material compactado
manualmente
Camada de
DE
assentamento
0,15
1,2DE+0,60
Quanto às tubulações e conexões, estas deverão ser assentadas depois que as valas
estiverem prontas e a camada de assentamento devidamente regularizada bem como
verificadas todas as interferências. Quando a montagem for concluída, deverão ser
realizados os testes de estanqueidade e, posteriormente, iniciado o preenchimento das
valas.
Todos os serviços a serem realizados para o assentamento das tubulações das adutoras
devem atender as Especificações Técnicas pertinentes. Entre outras, são as seguintes:
− ET-00-008 – Escavação de valas para assentamento de tubulações;
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
− ET-00-011 – Reaterros;
− ET-00-038 – Assentamento de tubulações tipo ponta e bolsa.
69
_____________________________________________________________________
4.3.2.6Medidor Eletromagnético de Vazão
No início da adutora será instalado um medidor de vazão, do tipo eletromagnético, um
transmissor de sinal de medição de 4 20 mA. Este sinal será utilizado para controle da
vazão instantânea ou acumulada num determinado período.
O sensor eletromagnético de vazão será à prova de tempo e instalado em caixa de concreto
implantada sob o nível do terreno. Será alimentado a partir do conversor de sinal instalado
junto ao Quadro Geral de Baixa Tensão da Estação de Recalque (ER). Para tal será
utilizado cabo de cobre, fornecido pelo fabricante do equipamento. O conversor de sinal será
alimentado a partir da tensão de comando em 220Vca.
Este sinal, juntamente com as informações de pressão no sistema adutor, serão utilizados
para o controle automático de variação da velocidade e também para regular, conforme as
necessidades momentâneas, a disponibilização de água aos usuários.
O quadro anterior indica que as adutoras são relativamente curtas, os desníveis geométricos
e as AMT também são pequenos. As velocidades estão dentro dos limites usualmente
utilizados em adutoras para irrigação.
A proteção contra transientes hidráulicos das ERs será realizada através da instalação de
Válvulas de Retenção tipo Clasar, não sendo necessária a implantação nas ERs de
Tanques Unidirecional de Alimentação (TAU).
As adutoras serão de ferro fundido e os barriletes em aço. Os equipamentos de segurança
antes apresentados permitirão uma proteção adequada para as adutoras e barriletes se
construídos com estes materiais. Caso venham ser utilizados outros tipos de materiais,
recomenda-se a realização de estudos de transientes hidráulicos para verificar a
necessidade da instalação de equipamentos de proteção adicionais para as mesmas.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
70
_____________________________________________________________________
4.3.4 Quantidades de Materiais e Serviços
Os materiais e serviços necessários para a implantação das obras civis, fornecimento e
assentamento das tubulações e equipamentos das adutoras pressurizadas foram definidos
para cada componente das obras. As quantidades assim obtidas bem como os seus custos
estão apresentadas no Volume 4 – Quantitativos e Orçamentos.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
71
_____________________________________________________________________
72
_____________________________________________________________________
73
_____________________________________________________________________
Para o projeto das ERs foram consideradas as características hidráulicas indicas no Quadro
5.2 válidas após o reparcelamento da área irrigada. Porém não consideram as perdas de
cargas internas nas ERs as quais serão calculadas adiante para obtenção da AMT.
Desnível Geométrico
Cota entre terreno e N.A.
Fundo N.A. N.A Cota
Estaca Berma do Dinâmico
Canal Dinâmico Estático Terreno
ER Canal
Pressão
Perdas de Perdas Perdas
Vazão Desnível Pressão no inicio
ER carga tomada de macrome-
(l/s) Geométrico lote (mca) adutora
adutora água (mca) dição (mca)
(mca)
mínima, que dependerá da bomba a ser adquirida pela CODEVASF, mas que deve
corresponder a, pelo menos, em torno de 20% da vazão prevista para a ER. Essa
74
_____________________________________________________________________
solução indica que o sistema de bombeamento previsto apresenta uma flexibilidade
equivalente a um sistema composto por 5 (cinco) grupos elevatórios.
− A operação das ERs será automatizada a partir da partida inicial do dia e responderá à
demanda da adutora interligada a ela. No entanto, terá um telecomando que possibilitará
o seu desligamento a partir de um Centro Secundário de Teletransmissão.
ER Vazão Total ER (l/s) Nº de Grupos Vazão Bomba (l/s) AMT Bomba (mca)
Entre as curvas de desempenho dos grupos elevatórios dos fornecedores analisados, foi
confirmada para efeito de desenvolvimento do projeto as bombas tipo MN da Worthington,
que de um modo geral apresentam melhor rendimento nos pontos operacionais, instalada
no sentido vertical associado a um motor vertical, o que permitiu diminuir as dimensões da
edificação das Estações de Recalque. Destaca-se que a escolha da bomba da Worthington
objetivou exclusivamente a adoção de um equipamento como paradigma de projeto.
De qualquer maneira, a seleção definitiva do grupo elevatório a ser implantado, será
posteriormente realizada pela CODEVASF através de processo licitatório.
Para o grupo a ser implantado, que deverá atender às características hidráulicas previstas,
deverão ser ajustadas as dimensões e as bitolas de acoplamento dos equipamentos com as
tubulações de sucção e recalque
Os diâmetros selecionados para cada ER estão indicados no Quadro 5.4, no qual constam
as novas vazões após o reparcelamento da área irrigada, com os novos valores das
velocidades correspondentes, as quais estão dentro das Normas Brasileiras.
75
_____________________________________________________________________
Desta forma será mantido o projeto das instalações mecânicas, inclusive todas as
tubulações anteriormente projetadas, independentemente das alterações havidas com as
vazões.
Q DN Di V Q DN Di V Q DN Di V
(l/s) (mm) (mm) (m/s) (l/s) (mm) (mm) (m/s) (l/s) (mm) (mm) (m/s)
1 280 700 692 0,74 280 500 489 1,49 840 900 895 1,34
2 450 700 692 1,20 450 600 591 1,64 1.360 1.000 996 1,73
3 440 700 692 1,17 440 500 489 2,34 1.320 900 895 2,10
4 220 500 489 1,17 220 400 387 1,87 660 600 591 2,41
5 220 500 489 1,17 220 400 387 1,87 660 600 591 2,41
76
_____________________________________________________________________
Quadro 5.6: Valores de K nas Peças de Descarga
Os valores das velocidades correspondentes à vazão nominal que passa nas tubulações,
após o reparcelamento da área irrigada, estão indicados no Quadro 5.4 apresentado
anteriormente.
mais as perdas de carga de todo o conjunto, inclusive nos medidores de vazão. O Quadro
5.9 resume os resultados obtidos.
77
_____________________________________________________________________
Quadro 5.9: Alturas Manométricas Adotadas das ERs
ER-5, sendo alteradas apenas as potências dos motores da ER-4, os quais passarão a
ser de 75 CV.
78
_____________________________________________________________________
Apresenta-se a seguir as características principais dos grupos motor-bomba selecionados
para as ERs após o reparcelamento da área irrigada.
a) ER-1
Grupo:
Bomba de fabricação Worthington, tipo MN, instalada na vertical e acionada por motor
vertical, sendo o modelo da bomba 12 MNC 19 “A”.
Condições operacionais:
− Vazão = 280 l/s (1.008 m³/h);
− AMT = 32,0 m.c.a.;
− Rendimento da Bomba = 85%;
− Potência do motor = 200 CV;
− Rotação 1150 rpm; 60 Hertz.
Obs.: A potência do motor projetada antes do reparcelamento da área irrigada foi, portanto,
mantida.
b) ER-2
Grupo:
Bomba de fabricação Worthington, tipo MN, instalada na vertical e acionada por motor
vertical, sendo o modelo da bomba 14 MNC 24 “A”.
Condições operacionais:
− Vazão = 450 l/s(1.620 m³/h);
− AMT = 31,5 m.c.a.;
− Rendimento da Bomba = 84%;
− Potência do motor = 250 CV;
− Rotação 875 rpm; 60 Hertz.
Obs.: A potência do motor projetada antes do reparcelamento da área irrigada foi, portanto,
mantida.
c) ER-3
Grupo:
Bomba de fabricação Worthington, tipo MN, instalada na vertical e acionada por motor
vertical, sendo o modelo da bomba 14 MNC 24 “A”.
Condições operacionais:
− Vazão = 440 l/s (1.584 m3/h);
− AMT = 20,5 m.c.a.;
− Rendimento da Bomba = 84%;
− Potência do motor = 250 CV;
− Rotação 875 rpm; 60 Hertz.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
Obs.: A potência do motor projetada antes do reparcelamento da área irrigada portanto foi
mantida.
79
_____________________________________________________________________
d) ER-4
Grupo:
Bomba de fabricação Worthington, tipo MN, instalada na vertical e acionada por motor
vertical, sendo o modelo da bomba 12 MNC 19 “A”.
Condições operacionais:
− Vazão = 220 l/s (792 m3/h);
− AMT = 19,0 m.c.a.;
− Rendimento da Bomba = 85%;
− Potência do motor = 75 CV;
− Rotação 865 rpm; 60 Hertz.
Obs.: A potência do motor projetada antes do reparcelamento da área irrigada (40 CV) foi
alterada para 75 CV.
e) ER-5
Grupo:
Bomba de fabricação Worthington, tipo MN, instalada na vertical e acionada por motor
vertical, sendo o modelo da bomba 12 MNC 19 “A”.
Condições operacionais:
− Vazão = 220 l/s (792 m3/h);
− AMT = 19,0 m.c.a.;
− Rendimento da Bomba = 85%;
− Potência do motor = 75 CV;
− Rotação 865 rpm; 60 Hertz.
Obs.1: A potência do motor projetada antes do reparcelamento da área irrigada portanto foi
mantida.
Obs.2: Os grupos motor-bomba da ER-5 são idênticos aos grupos da ER-4, inclusive o rotor
da bomba e motor elétrico.
Apresenta-se a seguir as curvas características das bombas selecionadas para as ERs,
após o reparcelamento da área irrigada, onde estão caracterizados, para cada caso, o
respectivo ponto de operação.
Convém salientar que as curvas características das bombas pertinentes as elevatórias ER-4
e ER-5 são exatamente iguais, inclusive o rotor e o ponto de operação.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
80
_____________________________________________________________________
Figura 5.1: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação de Recalque 1 (ER-1)
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
Figura 5.2: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação de Recalque 2 (ER-2)
81
_____________________________________________________________________
Figura 5.3: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação de Recalque 3 (ER-3)
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
Figura 5.4: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação de Recalque 4 (ER-4)
82
_____________________________________________________________________
Figura 5.5: Curvas características dos conjuntos motor-bombas da Estação de Recalque 5 (ER-5)
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
83
_____________________________________________________________________
5.2.4 Cálculo do NPSH das Elevatórias
A análise dos sistemas de recalque e das curvas de desempenho dos grupos elevatórios
selecionados permitiram verificar a condição de funcionamento das bombas para cada uma
das Elevatórias de Recalque através do comparativo do NPSH requerido com o NPSH
disponível.
O NPSH requerido é uma característica da bomba e o NPSH disponível é uma característica
da instalação.
a) ER-1
Para a ER-1, no ponto de operação, o NPSH requerido é de 7,00m.
O NPSH disponível é obtido através da relação:
− NPSHdisp = Z + Pa - Pv – hf; onde:
− Ζ = (411,29 – 408,07 – 0,35) = + 2,87m
− Pa = 10,33 mca
− Pv = (30ºC) = 0,43 mca
− hf = 0,02 mca
NPSHdisp = 12,75 m maior que 7,00m (condição Ok))
b) ER-2
Para a ER-2, no ponto de operação, o NPSH requerido é de 6,00m.
O NPSH disponível é obtido através da relação:
− NPSHdisp = Z + Pa - Pv – hf; onde:
− Ζ = (410,66 – 407,29 – 0,35) = + 3,02m
− Pa = 10,33 mca
− Pv = (30ºC) = 0,43 mca
− hf = 0,03 mca
NPSHdisp = 12,89 m maior que 6,00m (condição Ok)
c) ER-3
Para a ER-3, no ponto de operação, o NPSH requerido é de 7,00m.
O NPSH disponível é obtido através da relação:
− NPSHdisp = Z + Pa - Pv – hf; onde:
− Ζ = (410,48 – 407,23 – 0,35) = + 2,90m
− Pa = 10,33 mca
− Pv = (30ºC) = 0,43 mca
− hf = 0,03 mca
NPSHdisp = 12,77 m maior que 7,00m (condição Ok).
d) ER-4
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
84
_____________________________________________________________________
− NPSHdisp = Z + Pa - Pv – hf; onde:
− Ζ = (410,38 – 407,35 – 0,25) = + 2,78m
− Pa = 10,33 mca
− Pv = (30ºC) = 0,43 mca
− hf = 0,02 mca
NPSHdisp = 12,66 m maior que 4,00m (condição Ok)
e) ER-5
Para a ER-5, no ponto de operação, o NPSH requerido é de 4,00m.
O NPSH disponível é obtido através da relação:
− NPSHdisp = Z + Pa - Pv – hf; onde:
− Ζ = (410,29 – 407,33 – 0,25) = + 2,71m
− Pa = 10,33 mca
− Pv = (30ºC) = 0,43 mca
− hf = 0,02 mca
NPSHdisp = 12,59 m maior que 4,00m (condição Ok)
comparação.
85
_____________________________________________________________________
5.2.6 Redutor de Velocidade
Em função do regime de consumo de água nos projetos de irrigação, caracterizado por
variações horossazonais, as entidades responsáveis pela implantação, operação e
manutenção dos perímetros irrigados vêm experimentando com êxito a aplicação de
equipamentos redutores de velocidades nos grupos elevatórios, especialmente nos de
pressurização das redes de distribuição de água.
O emprego de equipamentos com variador de velocidades tem por objetivo não só o
atendimento de demandas intermediárias, mas principalmente, garantir a estabilidade da
pressão do sistema independentemente das demandas variáveis, o que garante a máxima
eficiência energética global da ER e por conseqüência a otimização dos custos
operacionais.
Além da redução dos custos de energia, podem ser destacadas as seguintes vantagens de
um equipamento com redutor de velocidades:
− Evita a operação das bombas em pontos e sobrepressões desnecessárias;
− Diminui a freqüência e o aparecimento dos efeitos danosos dos transientes hidráulicos
provocados pela sistemática atividade “liga/desliga” das bombas. A partida e o
desligamento das bombas com redutor de velocidades ocorre de forma suave e gradual;
− Diminui o desgaste dos equipamentos eletromecânicos, aumentando significativamente
a vida útil dos mesmos; e, por conseqüência, ocorre diminuição dos custos de
manutenção dos equipamentos.
Tendo em vista as vantagens técnicas da solução com equipamentos de atuação eletrônica
como redutores de velocidade, foi adotado a solução de inversores de freqüência para
otimizar a operação da estação de pressurização.
O inversor de freqüência, além de ser o mais indicado em todas as situações referidas
acima, tem adicionalmente a vantagem de eliminar todo o sistema de partida do motor (auto
transformador, contatores, etc.).
Condições Especiais de Operação dos Grupos Elevatórios
a) ER-1
Pela análise da Curva de Performance da Bomba para a ER-1, apresentada anteriormente,
pode-se detectar que os grupos elevatórios, quando operarem isoladamente, poderão atuar
com AMT mínima de até 22,0 mca (η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até
422 l/s (1.520 m3/h) na rotação de 1150 RPM e freqüência de 60Hz. Abaixo dessa pressão,
o grupo deverá ser desligado ou o atendimento das vazões deverá ser suprido pelo grupo
com inversor de freqüência.
Da mesma forma, os grupos elevatórios poderão operar com AMT máxima de até 34,5 mca
(η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até 228 l/s (820 m3/h) na rotação de 1150
RPM e freqüência de 60Hz.
O grupo com inversor de freqüência poderá atender menores vazões com a diminuição da
rotação, limitando se a freqüência em 35Hz. Nesse caso, com o inversor de freqüência, a
rotação da bomba será de 700 RPM.
120 x f 120 x 35
RPM = = = 700
6 6
Assim, a vazão mínima correspondente será de 170 l/s (610 m3/h) fornecida pela relação:
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
280 1150
=
Q 700
86
_____________________________________________________________________
As faixas de operação das bombas da ER-1 estarão compreendidas portanto, pelas
seguintes vazões:
− bomba operando com inversor de frequência: de 170 l/s (610 m3/h) a 280 l/s (1.008
m3/h), sempre com 32 mca e rotação de 700 a 1150 RPM;
− bomba operando sem inversor de frequência: 228 l/s (820 m3/h) para 34,5 mca até 422
l/s (1.520 m3/h) para 22,0 mca.
b) ER-2
Pela análise da Curva de Performance da Bomba para a ER-2, apresentada anteriormente,
pode-se detectar que os grupos elevatórios, quando operarem isoladamente, poderão atuar
com AMT mínima de até 24,5 mca (η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até
633 l/s (2.280 m3/h) na rotação de 875 RPM e freqüência de 60Hz. Abaixo dessa pressão, o
grupo deverá ser desligado ou o atendimento das vazões deverá ser suprido pelo grupo com
inversor de freqüência.
Da mesma forma, os grupos elevatórios poderão operar com AMT máxima de até 34,0 mca
(η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até 366 l/s (1.320 m3/h) na rotação de
875 RPM e freqüência de 60Hz.
O grupo com inversor de freqüência poderá atender menores vazões com a diminuição da
rotação, limitando se a freqüência em 35Hz. Nesse caso, com o inversor de freqüência, a
rotação da bomba será de 525 RPM.
120 x f 120 x 35
RPM = = = 525
8 8
Assim, a vazão mínima correspondente será 270 l/s (970 m3/h) fornecida pela relação:
450 875
=
Q 525
As faixas de operação das bombas da ER-2 estarão compreendidas portanto, pelas
seguintes vazões:
− bomba operando com inversor de frequência: de 270 l/s (970 m3/h) a 450 l/s (1.620
m3/h), sempre com 31,5 mca e rotação de 525 a 875 RPM;
− bomba operando sem inversor de frequência: 366 l/s (1.320 m3/h) para 34,0 mca até 633
l/s (2.280 m3/h) para 24,5 mca.
c) ER-3
Pela análise da Curva de Performance da Bomba para a ER-3, apresentada anteriormente,
pode-se detectar que os grupos elevatórios, quando operarem isoladamente, poderão atuar
com AMT mínima de até 17,0 mca (η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até
533 l/s (1.920 m3/h) na rotação de 875 RPM e freqüência de 60Hz. Abaixo dessa pressão, o
grupo deverá ser desligado ou o atendimento das vazões deverá ser suprido pelo grupo com
inversor de freqüência.
Da mesma forma, os grupos elevatórios poderão operar com AMT máxima de até 23,5 mca
(η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até 344 l/s (1.240 m3/h) na rotação de
875 RPM e freqüência de 60Hz.
O grupo com inversor de freqüência poderá atender menores vazões com a diminuição da
rotação, limitando se a freqüência em 35Hz. Nesse caso, com o inversor de freqüência, a
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
rotação da bomba será de 525 RPM, conforme cálculo apresentado para a ER-2.
Assim, a vazão mínima correspondente será 264 l/s (950 m3/h) fornecida pela relação:
87
_____________________________________________________________________
440 875
=
Q 525
As faixas de operação das bombas da ER-3 estarão compreendidas portanto, pelas
seguintes vazões:
− bomba operando com inversor de frequência: de 264 l/s (950 m3/h), a 440 l/s (1.584
m3/h), sempre com 20,5 mca e rotação de 525 a 875 RPM;
− bomba operando sem inversor de freqüência: 344 l/s (1.240 m3/h) para 23,5 mca até
533 l/s (1.920 m3/h) para 17,0 mca;
d) ER-4 e ER-5
Inicialmente convém salientar que as condições operacionais da ER-4 e da ER-5 são
exatamente iguais e consequentemente os grupos motor-bomba também o são.
Pela análise da Curva de Performance da Bomba para a ER-4, apresentada anteriormente
(válida também para a ER-5), pode-se detectar que, nos dois casos, os grupos elevatórios,
quando operarem isoladamente, poderão atuar com AMT mínima de até 13,8 mca (η=80%).
Nessa condição o grupo poderá fornecer até 322 l/s (1.160 m3/h) na rotação de 865 RPM e
freqüência de 60Hz. Abaixo dessa pressão, o grupo deverá ser desligado ou o atendimento
das vazões deverá ser suprido pelo grupo com inversor de freqüência.
Da mesma forma, os grupos elevatórios poderão operar com AMT máxima de até 20,4 mca
(η=80%). Nessa condição o grupo poderá fornecer até 178 l/s, s (640 m3/h) na rotação de
865 RPM e freqüência de 60Hz.
O grupo com inversor de freqüência poderá atender menores vazões com a diminuição da
rotação, limitando se a freqüência em 35Hz. Nesse caso, com o inversor de freqüência, a
rotação da bomba será de 525 RPM, conforme cálculo apresentado para a ER-2
Assim, a vazão mínima correspondente será 134 l/s (480 m3/h), fornecida pela relação:
220 865
=
Q 525
As faixas de operação, tanto das bombas da ER-4 como da ER-5, estarão compreendidas,
portanto, pelas seguintes vazões:
− bomba operando com inversor de frequência: de 134 l/s (480 m3/h) a 220 l/s (792 m3/h),
sempre com 19 mca e rotação de 525 a 865 RPM;
− bomba operando sem inversor de frequência: 178 l/s (640 m3/h) para 20,4 mca até 322
l/s (1.160 m3/h) para 13,8 mca.
88
_____________________________________________________________________
Para o controle do nível no Poço de Sucção das Bombas foi previsto um eletrodo de
medição de nível que envia sinal ao CLP, bloqueando a sucção caso o nível esteja abaixo
do mínimo desejável.
Adicionalmente, foram instalados pressostatos de segurança (redundantes com o transdutor
de pressão) que desligam ou impedem o bombeamento de água caso a pressão ultrapasse
o valor de máxima pressão sobrepressão na adutora ou caia abaixo do valor de mínima
pressão adutora rompida.
• Partida Inicial das ER’s
a) Estado Inicial
Na partida inicial a adutora será encontrada com a tubulação sem água ou parcialmente
cheia. O pressostato de mínima e o transdutor de pressão estarão indicando pressões com
valores menores dos que os indicados no Quadro 5.11.
1 22,0
2 24,5
3 17,0
4 13,8
5 13,8
Quando as tubulações estiverem cheias, a rotação do grupo elevatório irá diminuir até que
sejam atingidas as condições operacionais mínimas indicadas no Quadro 5.12.
89
_____________________________________________________________________
ER 1 2 3 4 5
Freqüência (Hz) 35 35 35 35 35
90
_____________________________________________________________________
Quadro 5.13: Condições Operacionais Normais (Rotação e Freqüência)
ER 1 2 3 4 5
Freqüência (Hz) 60 60 60 60 60
Nessa situação, caso a pressão nominal não tenha sido atingida, um 2º grupo motor bomba
entrará em operação. Após algum tempo de operação do 2º grupo, caso a pressão nominal
não tenha sido atingida, o 3º grupo motor bomba entrará em operação. Dessa forma o
sistema estará com 1, 2 ou 3 grupos motor-bomba em operação e a pressão nominal será
atingida. Caso essa situação não seja configurada (1, 2 ou 3 grupos em operação na
pressão nominal) poderá ter ocorrido o rompimento da rede de distribuição. Os grupos
motor-bombas deverão ser desligados caso a pressão marcada no transdutor de pressão
indicar valores abaixo dos indicados no Quadro 5.11, apresentado anteriormente:
− quando o 2º grupo elevatório entrar em operação, o grupo motor-bomba com inversor de
freqüência irá diminuir a rotação para que seja atingido o equilíbrio operacional dos
grupos com a pressão nominal da ER.
− caso a rotação do grupo com inversor de freqüência atinja valores mínimos, o 2° grupo
será desligado e o 1º grupo (com inversor) buscará a nova configuração do sistema
hidráulico, passando a operar na faixa de pressões indicada no Quadro 5.14.
1 22,0 32,0
2 24,5 31,5
3 17,0 20,5
4 13,8 19,0
5 13,8 19,0
pressão com sinal de saída analógico de 4-20 mA, relé de falta e de desbalanço de fase,
além dos sensores de bloqueio na sucção. O CLP também será o responsável pelo envio à
distância de informações de falha de motores ou na abertura ou fechamento de válvulas, da
91
_____________________________________________________________________
potência consumida pela estação, pressões do sistema, bem como receber comandos de
liga/desliga à distância apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos
de iluminação e tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5
mm²
92
_____________________________________________________________________
• NBR 7288/94 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de
cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para
tensões de 1 kV a 6 KV;
• NBR 15.465/08 Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações
elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho;
• NBR 6689/81 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas
prediais;
• NBR IEC 60.497-2/98 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão;
• NBR IEC 60670-1/05 Caixas e invólucros para acessórios elétricos para
instalações elétricas fixas domésticas e análogas;
• NBR 15626-1/08 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução;
• NBR 14136/08 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até
20 A/250 V em corrente alternada – Padronização.
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do
transformador, temos:
Para a subestação de 750 kVA
Dados:
1. Barra infinita na entrada da instalação;
2. Z% do transformador: 4,5%
3. Potência do transformador: 750 kVA
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
1 750kVA
Icc = x = 25.322,38 A
0,045 3 x0,38kV
93
_____________________________________________________________________
Para a subestação de 15 kVA
Dados:
4. Barra infinita na entrada da instalação;
5. Z% do transformador: 4,5%
6. Potência do transformador: 15 kVA
1 15kVA
Icc = x = 506,44 A
0,045 3 x0,38kV
b) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
• O circuito terminal do motor será unitário – admitindo-se uma queda de tensão total de
7% a partir do transformador até os bornes do motor.
• Os circuitos terminais de iluminação de uso geral serão coletivos, com acionamento da
iluminação através de interruptor instalado em local estratégico – admitindo-se uma
queda de tensão total de 7% a partir do transformador até os equipamentos.
c) Proteções
c1) Contra Sobrecorrentes
Cada circuito (convencional ou de emergência) será protegido individualmente contra as
sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de
dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de
consumo.
c2) Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados à malha de aterramento.
No QGBT será instalado o BEP (barramento equipotencial principal) de onde partirão todos
os aterramentos das instalações.
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_____________________________________________________________________
O sistema de força e comando deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou
surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS, instalados na
entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão. O DSP deverá ser instalado para a proteção das
três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente
de onda na forma 10/50 em 350 µs – classe I combinado com a classe II – tecnologia AEC
da Phoenix (ou similar), com capacidade mínima de 40 kA por fase e tensão residual de 900
V.
Na entrada do Painel de Automação e Controle – P.A.C., também deverá ser instalado DPS
classe II, capacidade de 20 kA e tensão residual de 900 V.
A tensão nominal dos DPSs deverá ser de para uma tensão trifásica de 380V para o QGBT
e para uma tensão de 220V monofásico para o Painel de Automação e Controle – P.A.C.
Formas de Instalação
Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos,
conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas
instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de
alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.
95
_____________________________________________________________________
• Subestações Transformadoras;
• Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT/CCMs - (sistema de proteção, partida e
controle);
• Quadro de Serviços Auxiliares – QSA (sistemas auxiliares e de iluminação e tomadas);
• Distribuição de força, comando/controle e iluminação;
• Sistema de Automação;
• Sistemas de aterramentos.
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_____________________________________________________________________
127 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
Tc’s, tp’s e proteção - Preto 2,5
Terra - Verde 2,5
Instrumentação (blindado) - Preto 1,0
d) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
Os circuitos terminais de motores, tomadas e esperas de uso específico (aquecimento,
manutenção etc.), serão unitários.
Os circuitos terminais de iluminação externa quando existentes serão específicos, com
acionamento através de fotocélula.
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_____________________________________________________________________
g) Código de Cores para Barramentos
Fase A: ....................... Azul escuro;
Fase B: ....................... Branco;
Fase C: ....................... Lilás;
Neutro: ........................ Azul Claro;
Terra: .......................... Verde.
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_____________________________________________________________________
A distribuição dos equipamentos deve ser feita de modo a aproveitar ao máximo a área
disponível e permitir futuras expansões do sistema.
Devem ser observadas as seguintes distâncias mínimas entre os equipamentos:
entre contatores e relés auxiliares: ............................. 5mm;
entre contatores ou relés e calhas .............................. 35mm;
entre régua de bornes e calhas: ................................. 35mm;
entre régua de bornes horizontal e flange: .................. 150mm;
entre controladores (parte inferior e superior) e calhas: 35mm.
l) Barramentos de Cobre
As barras de cobre deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com
decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente
de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas
em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada,
arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais
barramentos preferencialmente na parte superior.
Os barramentos em toda sua extensão deverão ser protegidos do contato direto por placa
de acrílico transparente com fixações independentes e isoladas.
99
_____________________________________________________________________
As paredes da subestação serão de alvenaria de tijolos maciços, rebocadas e pintadas de
acordo com o padrão da arquitetura. O piso e a laje de cobertura serão de concreto armado,
impermeabilizados.
Haverá um cubículo para medição em A.T. fechado por paredes de alvenaria e tela tipo otis
com porta de acesso e dispositivo para cadeado e lacre com chave mestra. Neste cubículo
serão instalados os transformadores de potencial e de corrente para medições em tensão
primária de distribuição. Na porta de acesso será fixada placa de advertência "PERIGO DE
MORTE - ALTA TENSÃO".
A interligação entre os equipamentos de M.T. será feita por meio de vergalhão de cobre
eletrolítico, ligados aos equipamentos através de terminais tipo sapata com parafusos de
aperto, de bronze fosforoso, e suportados através de isoladores de pedestal classe 34,5 kV,
fixados nas paredes dos cubículos através de chapas metálicas próprias.
O transformador de força possuirá tensão primária nominal 34,5 kV e tensão secundária
nominal de 380/220 V, com neutro acessível e solidamente aterrado. Será instalado
diretamente sobre o piso acabado do cubículo de força da subestação.
Será instalada chave seccionadora geral de A.T., no cubículo de proteção, com capacidade
para 400 A de corrente nominal, classe de tensão 34,5 kV, tripolar com acionamento
simultâneo nas três fases através de punho de manobra fixado na tela de proteção.
Também será instalado um disjuntor geral de média tensão, isolado a gás SF6, seccionando
o barramento da subestação. Será equipado com relé microprocessado (incorporados ao
disjuntor) com proteção ANSI 50/51 e 50/51N. Também possuirá bobina de disparo na
tensão de 220V. Os TCs serão externos e fixados na parede do cubículo de proteção sob a
chave seccionadora. Para o seu dimensionamento a concessionária de energia deverá ser
contatada para fornecimento das correntes de curto-circuito.
A interligação elétrica entre o transformador e o quadro de distribuição de força – QGBT
será executada através de cabos de cobre eletrolítico, singelos, isolados em EPR antichama
classe de temperatura 90°C, classe de tensão 0,6/1 kV, 3x240mm² para cada uma das fases
e para o neutro e 3x120mm² para o condutor de proteção. Serão instalados no interior de
eletrodutos corrugados seção 4”.
Na área de circulação será instalado o quadro de Medição em AT com caixa para medição
do padrão COELBA, constituído por caixa metálica de instalação embutida na parede com
abertura voltada para o lado externo da subestação.
Também na área de circulação será instalado o Quadro de Comando e Proteção da
Subestação, metálico, de instalação de sobrepor, contendo no seu interior o No Break com
autonomia de 2 h e as proteções dos circuitos iluminação, tomadas e de comando e
intertravamentos elétricos.
Da área de circulação será também acessível a alavanca de acionamento da chave
seccionadora geral de A.T., através de recorte na tela de proteção do cubículo de proteção.
Ao pé do acionamento será colocado tapete de borracha de 0,50x0,50 m, isolação 34,5 kV.
Para pronto acesso ao cubículo de força foi projetado portão de acesso executado em
armação metálica com tela tipo Otis de arame bitola 12 BWG, zincado e pintado, com
dispositivo para cadeado e placa de advertência semelhante à fixada à porta de acesso ao
cubículo de proteção.
Junto à porta de acesso à subestação, do lado de fora, será instalado extintor de incêndio
de CO2 ou pó químico de 6 kg.
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área lateral externa a subestação. Deverão ser utilizadas tantas hastes quantas necessárias
para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Haverá poços de inspeção constituídos por manilhas de grês, com diâmetro de 300 mm e
profundidade de 600 mm, com tampa de concreto, para inspeção e medição periódica da
resistência do aterramento, em todas as hastes instaladas.
A carcaça do transformador, portões, telas, venezianas, suportes e demais partes metálicas
da subestação não destinadas à condução de corrente elétrica deverão ser solidamente
interligadas à malha geral de aterramento através de cabo de cobre nu 25 mm². O neutro do
transformador será aterrado com cabo de cobre nu de seção 95 mm².
A iluminação artificial da subestação transformadora será de instalação aparente utilizando
lâmpadas fluorescentes compactas de 26W de potência montadas no interior de luminárias
blindadas a prova de tempo e pós. O interruptor de comando da iluminação será montado
no interior de uma caixa de passagem tipo condulete, a uma altura de 1,3m do piso e terá
capacidade mínima de condução de corrente de 10A em 250 V.
Também será instalada tomada de energia a uma altura de 30 cm do piso acabado,
alinhada ao interruptor de luz. Terá capacidade para condução de corrente mínima de 15A
em 250 V e será do tipo universal 2P+T.
O Quadro de Comando e Proteção da Subestação Transformadora será alimentado a partir
de um transformador de potencial de 500VA de potência nominal. Este TP será alimentado a
partir do barramento da subestação, logo após a chave seccionadora geral, e será protegido
na BT por minidisjuntor com corrente nominal de 16 A.
Será instalado sistema de iluminação de emergência, com autonomia mínima de duas
horas, que ascenderá assim que for sentido a falta da energia comercial. Também deverá
ser instalado na subestação transformadora o diagrama unifilar contendo todas as proteções
e características das instalações.
− Características do Transformador a Instalar:
• Potência nominal: 750 kVA
• Classe de tensão:34,5 kV
• Tensão secundária nominal: 380/220 V
• Ligação: triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
• Impedância percentual: 4,5 %
• Líquido isolante: óleo mineral parafínico
• Freqüência nominal: 60 Hz
• Número de fases: 03
• Normas e ensaios aplicáveis: NBR 5356
A partida dos motores principais será através de chave tipo conversores de freqüência e
para os motores dos atuadores elétricos será utilizada partida tipo reversora. O acionamento
102
_____________________________________________________________________
e desligamento dos grupos motor-bomba poderá ser local ou remota, dependendo da
seleção. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os motores deverão
operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os motores
somente deverão operar através dos comandos de liga/desliga na estação. Após comando
de liga a rotação deverá ser ajustada conforme parâmetros previamente definidos na lógica
de cada inversor e conforme os níveis de pressão no barrilete.
A abertura e fechamento dos atuadores poderá ser local ou remota, dependendo da seleção
do operador. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os atuadores
deverão operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os atuadores
poderão, ainda, operarem de forma manual ou automática e de forma individual. Se os
atuadores estiverem selecionados para operar de forma automática, assim que o motor
principal partir, os atuadores iniciam o processo de abertura da válvula. Se os atuadores
estiverem selecionados para operarem de forma manual, a abertura e o fechamento de cada
atuador somente se dará através de comandos existentes nas portas do QGBT/CCMs.
Sempre que um motor principal for desligado, a sua válvula de descargas correspondente,
será imediatamente fechada através do comando do atuador elétrico, sempre este atuador
estiver com a chave de seleção manual/automárico ajustado para operação na condição de
automático.
103
_____________________________________________________________________
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3”.
A alimentação de força para os demais motores dos atuadores elétricos e bombas de
recalque de águas de drenagem de consumo local será através de condutores de cobre,
isolação em PVC 1kV, seção 4x2,5 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígidos de
montagem aparente.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3/4”.
O sistema de iluminação interna na Casa de Bombas (pavimento superior) será composto
por luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W equipadas com reatores
de alto fator de potência, eletrônicos para partida rápida, em instalação pendente, na Sala
de Comando. Demais luminárias serão do tipo blindada, de instalação arandela com ângulo
de 45° com a parede, utilizando lâmpadas fluorescen tes compactas de partida rápida de
26W.
A tubulação será de PVC roscável em montagem aparente, com conduletes de alumínio
apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e
tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
5.3.1.9.1 Introdução
O sistema de automação – PAC – Painel de Automação e Controle, juntamente com o
sistema supervisório, tem por objetivo proporcionar o comando à distância do sistema de
recalque. O PAC será instalado ao lado do QGBT, de onde todo sistema de recalque será
controlado.
Com o objetivo de controlar a distância, será instalado sistema de rádio comunicação que
deverá comunicar-se com o sistema Supervisório que ficará montado em local remoto.
na adutora, bem como controlar todo o sistema elétrico da estação de recalque de água.
Deverão ser controladas as seguintes variáveis de sistema, a saber:
104
_____________________________________________________________________
− Nível mínimo de água em cada câmara de sucção – chave bóia;
− Status dos motores (ligados/desligados/defeito);
− Rodízio automático dos grupos motor-bomba através do número de horas operativas;
− Status das válvulas motorizadas (abertas/fechadas/defeitos);
− Comando automático dos atuadores elétricos;
− Tensão, corrente, potências ativa e reativa no barramento do QGBT;
− Medição de Vazão da Estação de Recalque ER-1;
− Pressão na Adutora – máxima e mínima;
− Presença indesejável da Estação de Recalque – sensores contra intrusão;
− Presença de fumaça – sensores de fumaça no Poço de Bombas e Sala Painéis;
− Nível de água no Poço de Bombas acima do nível permitido – Nível de inundação.
− Deverão ser comandados a distância:
Abertura e fechamento de válvulas motorizadas;
Partida e parada dos motores de recalque.
105
_____________________________________________________________________
acima do mínimo a operação de recalque desta bomba está liberada;
h) A variação de velocidade das bombas será dada conforme a variação de pressão na
descarga, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga tender a cair
o sistema comanda um incremento na rotação do motor de forma a comandar maior
recalque de água. Assim deverá proceder até a máxima velocidade possível para o
motor, quando o sistema partirá, então, outra bomba e tenderá ajustar-se a nova
situação;
Para o processo de desligamento o sistema deverá proceder de forma inversa daquela
descrita no item anterior, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga
tender a aumentar, o sistema incrementa variação de velocidade no motor para baixo, até
que o mesmo atinja a rotação mínima e permitida desligar um dos motores operativos
(quando estiverem mais de um motor funcionando) ou desligamento total do recalque de
água quando a rotação mínima prevista para um motor operando for atingida e
ultrapassada.
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_____________________________________________________________________
• NBR 15626-1/08 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução;
• NBR 14136/08 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até
20 A/250 V em corrente alternada – Padronização.
5.3.2.2Suprimento de Energia
A Estação de Recalque ER-2 será suprida de energia elétrica a partir das redes de
distribuição de energia elétrica primária da Concessionária de Energia local na tensão de
34.500 V, através de circuito trifásico com cabos de alumínio sem alma de aço, bitola 2
AWG. No poste de ancoragem das redes aéreas serão instalados os dispositivos de
proteção, constituídos de pára-raios com desligadores automáticos e chaves fusíveis.
Os pára-raios serão tipo resistor não linear de óxido de zinco, poliméricos, e terão
capacidade de ruptura de 10 kA para uma tensão de 30 kV. As chaves fusíveis, serão para
300 A, constituídas de base “C” e cartucho porta fusível com elo 15K.
Para o atendimento das novas cargas, será necessária a instalação de uma subestação
transformadora de energia do tipo abrigada, conforme a padronização da concessionária.
Será executada subestação transformadora auxiliar em poste, de 15 kVA de potência, para
atendimento das cargas auxiliares de iluminação e tomadas e bombas de drenagem de 0,5
cv de potência.
Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes:
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do
transformador, temos:
Para a subestação de 750 kVA
Dados:
7. Barra infinita na entrada da instalação;
8. Z% do transformador: 4,5%
9. Potência do transformador: 750 kVA
1 750kVA
Icc = x = 25.322,38 A
0,045 3 x0,38kV
Para a subestação de 15 kVA
Dados:
10. Barra infinita na entrada da instalação;
11. Z% do transformador: 4,5%
12. Potência do transformador: 15 kVA
1 15kVA
Icc = x = 506,44 A
0,045 3 x0,38kV
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
107
_____________________________________________________________________
5.3.2.3 Diretrizes de Projeto
a) Potência Instalada - Demandas
No sistema elétrico da Estação de Recalque ER-2 foram consideradas todas as potências
dos motores principais para dimensionamento da subestação abrigada e dos equipamentos
de iluminação e pontos de tomadas destinadas à utilização geral e eventual, além das
bombas de drenagem do poço de bombas e da bomba de recalque da caixa d’água, ambas
de 0,5 cv de potência e de uso esporádico.
As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada
equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda
máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes.
b) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
• O circuito terminal do motor será unitário – admitindo-se uma queda de tensão total de
7% a partir do transformador até os bornes do motor.
• Os circuitos terminais de iluminação de uso geral serão coletivos, com acionamento da
iluminação através de interruptor instalado em local estratégico – admitindo-se uma
queda de tensão total de 7% a partir do transformador até os equipamentos.
c) Proteções
c1) Contra Sobrecorrentes
Cada circuito (convencional ou de emergência) será protegido individualmente contra as
sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de
dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de
consumo.
c2) Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados à malha de aterramento.
No QGBT será instalado o BEP (barramento equipotencial principal) de onde partirão todos
os aterramentos das instalações.
c3) Proteção Contra Surtos
O sistema de força e comando deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou
surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS, instalados na
entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão. O DSP deverá ser instalado para a proteção das
três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente
de onda na forma 10/50 em 350 µs – classe I combinado com a classe II – tecnologia AEC
da Phoenix (ou similar), com capacidade mínima de 40 kA por fase e tensão residual de 900
V.
Na entrada do Painel de Automação e Controle – P.A.C., também deverá ser instalado DPS
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
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Formas de Instalação
Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos,
conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas
instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de
alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.
109
_____________________________________________________________________
5.3.2.6 Serviços Elétricos
Os serviços elétricos compreendem basicamente:
• Lançamento de cabos de força, comando e controle, bem como suas conexões, com os
equipamentos dos quais fazem parte;
• Ligação e execução da medição de energia e redes externas;
• Abertura de valas, colocação de eletrodutos e reaterro;
• Confecção de canaletas ou muretas em concreto ou alvenaria para cabos de potência e
comando, reconstituição do piso;
• Confecção de caixas de passagem;
• Instalação do sistema de aterramento geral das unidades;
• Testes gerais, posta em marcha e operação assistida.
Seção Mínima
Aplicação Tensão Cor
(mm2)
Potência 220 V Preto 2,5
127 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
GND Cinza
Tc’s, TP’s e proteção - Preto 2,5
110
_____________________________________________________________________
Seção Mínima
Aplicação Tensão Cor
(mm2)
Terra - Verde 2,5
Instrumentação (blindado) - Preto 1,0
Seção Mínima
Aplicação Tensão Cor
(mm2)
Potência 380 V Preto 2,5
220 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e 1,0
Terra Verde
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
Tc’s, tp’s e proteção - Preto 2,5
Terra - Verde 2,5
Instrumentação (blindado) - Preto 1,0
d) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
Os circuitos terminais de motores, tomadas e esperas de uso específico (aquecimento,
manutenção etc.), serão unitários.
Os circuitos terminais de iluminação externa quando existentes serão específicos, com
acionamento através de fotocélula.
111
_____________________________________________________________________
Fase C: ....................... Lilás;
Neutro: ........................ Azul Claro;
Terra: .......................... Verde.
l) Barramentos de Cobre
As barras de cobre deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com
decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente
de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas
em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada,
arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais
barramentos preferencialmente na parte superior.
Os barramentos em toda sua extensão deverão ser protegidos do contato direto por placa
de acrílico transparente com fixações independentes e isoladas.
impermeabilizados.
113
_____________________________________________________________________
Haverá um cubículo para medição em A.T. fechado por paredes de alvenaria e tela tipo otis
com porta de acesso e dispositivo para cadeado e lacre com chave mestra. Neste cubículo
serão instalados os transformadores de potencial e de corrente para medições em tensão
primária de distribuição. Na porta de acesso será fixada placa de advertência "PERIGO DE
MORTE - ALTA TENSÃO".
A interligação entre os equipamentos de M.T. será feita por meio de vergalhão de cobre
eletrolítico, ligados aos equipamentos através de terminais tipo sapata com parafusos de
aperto, de bronze fosforoso, e suportados através de isoladores de pedestal classe 34,5 kV,
fixados nas paredes dos cubículos através de chapas metálicas próprias.
O transformador de força possuirá tensão primária nominal 34,5 kV e tensão secundária
nominal de 380/220 V, com neutro acessível e solidamente aterrado. Será instalado
diretamente sobre o piso acabado do cubículo de força da subestação.
Será instalada chave seccionadora geral de A.T., no cubículo de proteção, com capacidade
para 400 A de corrente nominal, classe de tensão 34,5 kV, tripolar com acionamento
simultâneo nas três fases através de punho de manobra fixado na tela de proteção.
Também será instalado um disjuntor geral de média tensão, isolado a gás SF6, seccionando
o barramento da subestação. Será equipado com relé microprocessado (incorporados ao
disjuntor) com proteção ANSI 50/51 e 50/51N. Também possuirá bobina de disparo na
tensão de 220V. Os TCs serão externos e fixados na parede do cubículo de proteção sob a
chave seccionadora. Para o seu dimensionamento a concessionária de energia deverá ser
contatada para fornecimento das correntes de curto-circuito.
A interligação elétrica entre o transformador e o quadro de distribuição de força – QGBT
será executada através de cabos de cobre eletrolíticos, singelos, isolados em EPR
antichama classe de temperatura 90°C, classe de ten são 0,6/1 kV, 3x240mm² para cada
uma das fases e para o neutro e 3x120mm² para o condutor de proteção. Serão instalados
no interior de eletrodutos corrugados seção DN 110mm (Ø 4”).
Na área de circulação será instalado o quadro de Medição em AT com caixa para medição
do padrão COELBA, constituído por caixa metálica de instalação embutida na parede com
abertura voltada para o lado externo da subestação.
Também na área de circulação será instalado o Quadro de Comando e Proteção da
Subestação, metálico, de instalação de sobrepor, contendo no seu interior o No Break com
autonomia de 2 h e as proteções dos circuitos iluminação, tomadas e de comando e
intertravamentos elétricos.
Da área de circulação será também acessível à alavanca de acionamento da chave
seccionadora geral de A.T., através de recorte na tela de proteção do cubículo de proteção.
Ao pé do acionamento será colocado tapete de borracha de 0,50x0,50 m, isolação 34,5 kV.
Para pronto acesso ao cubículo de força foi projetado portão de acesso executado em
armação metálica com tela tipo Otis de arame bitola 12 BWG, zincado e pintado, com
dispositivo para cadeado e placa de advertência semelhante à fixada à porta de acesso ao
cubículo de proteção.
Junto à porta de acesso à subestação, do lado de fora, será instalado extintor de incêndio
de CO2 ou pó químico de 6 kg.
Para aterramento da subestação transformadora será executada uma malha de terra
constituída de hastes de aterramento de 19 mm de diâmetro por 3,0 m de comprimento, de
aço cobreado, interligadas por cabos de cobre nu, seção 95 mm², diretamente enterradas na
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
área lateral externa a subestação. Deverão ser utilizadas tantas hastes quantas necessárias
para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Haverá poços de inspeção constituídos por manilhas de grês, com diâmetro de 300 mm e
114
_____________________________________________________________________
profundidade de 600 mm, com tampa de concreto, para inspeção e medição periódica da
resistência do aterramento, em todas as hastes instaladas.
A carcaça do transformador, portões, telas, venezianas, suportes e demais partes metálicas
da subestação não destinadas à condução de corrente elétrica deverão ser solidamente
interligadas à malha geral de aterramento através de cabo de cobre nu 25 mm². O neutro do
transformador será aterrado com cabo de cobre nu de seção 95 mm².
A iluminação artificial da subestação transformadora será de instalação aparente utilizando
lâmpadas fluorescentes compactas de 26W de potência montadas no interior de luminárias
blindadas a prova de tempo e pós. O interruptor de comando da iluminação será montado
no interior de uma caixa de passagem tipo condulete, a uma altura de 1,3m do piso e terá
capacidade mínima de condução de corrente de 10A em 250 V.
Também será instalada tomada de energia a uma altura de 30 cm do piso acabado,
alinhada ao interruptor de luz. Terá capacidade para condução de corrente mínima de 15A
em 250 V e será do tipo universal 2P+T.
O Quadro de Comando e Proteção da Subestação Transformadora será alimentado a partir
de um transformador de potencial de 500VA de potência nominal. Este TP será alimentado a
partir do barramento da subestação, logo após a chave seccionadora geral, e será protegido
na BT por minidisjuntor com corrente nominal de 16 A.
Será instalado sistema de iluminação de emergência, com autonomia mínima de duas
horas, que ascenderá assim que for sentido a falta da energia comercial. Também deverá
ser instalado na subestação transformadora o diagrama unifilar contendo todas as proteções
e características das instalações.
O cabo geral de B.T. será de cobre, bitola 6mm² para as fases e 6mm² para o neutro, com
isolação em PVC, classe 750 V, tipo antichama, será instalado em eletroduto de aço
zincado, roscável DN 25 mm (Ø 1”), no trecho entre o transformador e o quadro de
115
_____________________________________________________________________
medidores. Os cabos de baixa tensão deverão conter em todas as extremidades terminais
sapata de bronze fosforoso, adequados à bitola dos cabos e serão identificados quanto às
fases em todas as extremidades.
Para aterramento da subestação será instalada uma haste de aterramento de aço cobreada
Ø 19 mm e comprimento 3,0 m, diretamente enterrado no solo. Serão utilizadas tantas
hastes quantas necessárias para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms
em qualquer época do ano.
Haverá poço de inspeção constituído por manilha de grês com tampa removível, para
medição da resistência de aterramento, sendo utilizado em todas as hastes instaladas,
conforme detalhe em planta. Esta malha de aterramento deverá ser interligada com a malha
da Subestação através de cabo de cobre nu seção 25mm².
A carcaça do transformador, o seu neutro, pára-raios e demais partes metálicas não
destinadas à condução de corrente elétrica serão interligados ao aterramento por cabo de
cobre nu seção 25 mm².
O Quadro de Medição constituído por caixa metálica de instalação embutida na mureta de
proteção, com acesso pela parte frontal, será instalado a uma altura de 1.600 mm do piso ao
topo da caixa. Conterá os equipamentos de medição indireta de B.T., de fornecimento e
montagem a cargo da COELBA.
Juntamente ao Quadro de Medição será instalado um compartimento para proteção geral da
B.T., constituído por caixa metálica de instalação aparente com acesso pela parte frontal,
onde será instalado um minidisjuntor com disparador fixo termomagnético, tripolar, de
corrente nominal 25 amperes e capacidade de interrupção mínima de 10 kA simétrico em
380 V.
A partir do compartimento do disjuntor geral, o circuito de B.T. seguirá em caminhamento
aparente até o QSA, instalado na Estação de Recalque ER-2.
A partida dos motores principais será através de chave tipo conversores de freqüência e
para os motores dos atuadores elétricos será utilizada partida tipo reversora. O acionamento
e desligamento dos grupos motor-bomba poderá ser local ou remota, dependendo da
116
_____________________________________________________________________
seleção. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os motores deverão
operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os motores
somente deverão operar através dos comandos de liga/desliga na estação. Após comando
de liga a rotação deverá ser ajustada conforme parâmetros previamente definidos na lógica
de cada inversor e conforme os níveis de pressão no barrilete.
A abertura e fechamento dos atuadores poderá ser local ou remota, dependendo da seleção
do operador. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os atuadores
deverão operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os atuadores
poderão, ainda, operarem de forma manual ou automática e de forma individual. Se os
atuadores estiverem selecionados para operar de forma automática, assim que o motor
principal partir, os atuadores iniciam o processo de abertura da válvula. Se os atuadores
estiverem selecionados para operarem de forma manual, a abertura e o fechamento de cada
atuador somente se dará através de comandos existentes nas portas do QGBT/CCMs.
Sempre que um motor principal for desligado, a sua válvula de descargas correspondente,
será imediatamente fechada através do comando do atuador elétrico, sempre este atuador
estiver com a chave de seleção manual/automárico ajustado para operação na condição de
automático.
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_____________________________________________________________________
A alimentação de força para os motores principais será através de condutores de cobre,
isolação em EPR 1kV, seção 2x120mm², instalados em leitos metálicos e canaletas de piso.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3”.
A alimentação de força para os demais motores dos atuadores elétricos e bombas de
recalque de águas de drenagem de consumo local será através de condutores de cobre,
isolação em PVC 1kV, seção 4x2,5 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígidos de
montagem aparente.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3/4”.
O sistema de iluminação interna na Casa de Bombas (pavimento superior) será composto
por luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W equipadas com reatores
de alto fator de potência, eletrônicos para partida rápida, em instalação plafonier, na Sala de
Comando. Demais luminárias serão do tipo blindada, de instalação arandela com ângulo de
45° com a parede, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas de partida rápida de 26W.
A tubulação será de PVC roscável em montagem aparente, com conduletes de alumínio
apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e
tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
na adutora, bem como controlar todo o sistema elétrico da estação de recalque de água.
Deverão ser controladas as seguintes variáveis de sistema, a saber:
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_____________________________________________________________________
− Nível mínimo de água em cada câmara de sucção – chave bóia;
− Status dos motores (ligados/desligados/defeito);
− Rodízio automático dos grupos motor-bomba através do número de horas operativas;
− Status das válvulas motorizadas (abertas/fechadas/defeitos);
− Comando automático dos atuadores elétricos;
− Tensão, corrente, potências ativa e reativa no barramento do QGBT;
− Medição de Vazão da Estação de Recalque ER-2;
− Pressão na Adutora – máxima e mínima;
− Presença indesejável da Estação de Recalque – sensores contra intrusão;
− Presença de fumaça – sensores de fumaça no Poço de Bombas e Sala Painéis;
− Nível de água no Poço de Bombas acima do nível permitido – Nível de inundação.
Deverão ser comandados a distância:
− Abertura e fechamento de válvulas motorizadas;
− Partida e parada dos motores de recalque.
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_____________________________________________________________________
acima do mínimo à operação de recalque desta bomba está liberada;
p) A variação de velocidade das bombas será dada conforme a variação de pressão na
descarga, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga tender a cair
o sistema comanda um incremento na rotação do motor de forma a comandar maior
recalque de água. Assim deverá proceder até a máxima velocidade possível para o
motor, quando o sistema partirá, então, outra bomba e tenderá ajustar-se a nova
situação;
q) Para o processo de desligamento o sistema deverá proceder de forma inversa daquela
descrita no item anterior, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga
tender a aumentar, o sistema incrementa variação de velocidade no motor para baixo,
até que o mesmo atinja a rotação mínima e permitida desligar um dos motores
operativos (quando estiverem mais de um motor funcionando) ou desligamento total do
recalque de água quando a rotação mínima prevista para um motor operando for
atingida e ultrapassada.
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_____________________________________________________________________
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do
transformador, temos:
Para a subestação de 750 kVA
Dados:
13. Barra infinita na entrada da instalação;
14. Z% do transformador: 4,5%
15. Potência do transformador: 750 kVA
1 750kVA
Icc = x = 25.322,38 A
0,045 3 x0,38kV
Para a subestação de 15 kVA
Dados:
16. Barra infinita na entrada da instalação;
17. Z% do transformador: 4,5%
18. Potência do transformador: 15 kVA
1 15kVA
Icc = x = 506,44 A
0,045 3 x0,38kV
b) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
• O circuito terminal do motor será unitário – admitindo-se uma queda de tensão total de
7% a partir do transformador até os bornes do motor.
• Os circuitos terminais de iluminação de uso geral serão coletivos, com acionamento da
iluminação através de interruptor instalado em local estratégico – admitindo-se uma
queda de tensão total de 7% a partir do transformador até os equipamentos.
c) Proteções
c1) Contra Sobrecorrentes
Cada circuito (convencional ou de emergência) será protegido individualmente contra as
sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de
dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de
consumo.
c2) Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados à malha de aterramento.
No QGBT será instalado o BEP (barramento equipotencial principal) de onde partirão todos
os aterramentos das instalações.
c3) Proteção Contra Surtos
O sistema de força e comando deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou
surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS, instalados na
entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão. O DSP deverá ser instalado para a proteção das
três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente
de onda na forma 10/50 em 350 µs – classe I combinado com a classe II – tecnologia AEC
da Phoenix (ou similar), com capacidade mínima de 40 kA por fase e tensão residual de 900
V.
Na entrada do Painel de Automação e Controle – P.A.C., também deverá ser instalado DPS
classe II, capacidade de 20 kA e tensão residual de 900 V.
A tensão nominal dos DPSs deverá ser de para uma tensão trifásica de 380V para o QGBT
e para uma tensão de 220V monofásico para o Painel de Automação e Controle – P.A.C.
Formas de Instalação
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
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instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de
alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.
• Lançamento de cabos de força, comando e controle, bem como suas conexões, com os
equipamentos dos quais fazem parte;
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• Ligação e execução da medição de energia e redes externas;
• Abertura de valas, colocação de eletrodutos e reaterro;
• Confecção de canaletas ou muretas em concreto ou alvenaria para cabos de potência e
comando, reconstituição do piso;
• Confecção de caixas de passagem;
• Instalação do sistema de aterramento geral das unidades;
• Testes gerais, posta em marcha e operação assistida.
Seção Mínima
Aplicação Tensão Cor
(mm2)
Potência 220 V Preto 2,5
127 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
Tc’s, TP’s e proteção - Preto 2,5
Terra - Verde 2,5
Instrumentação (blindado) - Preto 1,0
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
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Seção Mínima
Aplicação Tensão Cor
(mm2)
Potência 380 V Preto 2,5
220 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e 1,0
Terra Verde
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
Tc’s, tp’s e proteção - Preto 2,5
Terra - Verde 2,5
Instrumentação (blindado) - Preto 1,0
d) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
Os circuitos terminais de motores, tomadas e esperas de uso específico (aquecimento,
manutenção etc.), serão unitários.
Os circuitos terminais de iluminação externa quando existentes serão específicos, com
acionamento através de fotocélula.
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_____________________________________________________________________
h) Procedimento de Montagem de Painéis
Todos os painéis deverão ser montados de acordo com as especificações descritas a
seguir:
• Os cabos internos deverão ser conduzidos em calhas de PVC rígido, ranhuradas,
dimensionadas de forma que a seção ocupada não seja superior a 60% da seção reta.
• Os condutores não poderão conter emendas e derivações e deverão possuir
identificação e terminais apropriados para a conexão a ser realizada em ambas as
extremidades.
• Os condutores que atravessarem chapas metálicas deverão ter sua isolação protegida
por meio de gaxetas de borracha na furação.
• Cada componente dos painéis deverá ter condutor de aterramento independente até o
barramento de terra do painel.
• Todas as conexões entre condutores deverão ser realizadas por bornes identificados do
tipo de estrutura isolante de material termoplástico poliamida e conexão apropriada para
cada tipo de terminal.
• Os bornes não podem ter mais de dois terminais conectados em suas extremidades.
• As réguas de bornes de comando deverão ser separadas das réguas de bornes de força
através de placas de separação. Esta separação deverá ser fisicamente visível no
painel.
• As réguas de bornes devem ser localizadas de modo a facilitar a entrada, distribuição e
conexão das interligações dos equipamentos instalados interna e externamente aos
quadros.
• Deve ser prevista uma reserva de 30% nos bornes dos painéis.
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_____________________________________________________________________
entre controladores (parte inferior e superior) e calhas: 35mm.
l) Barramentos de Cobre
As barras de cobre deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com
decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente
de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas
em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada,
arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais
barramentos preferencialmente na parte superior.
Os barramentos em toda sua extensão deverão ser protegidos do contato direto por placa
de acrílico transparente com fixações independentes e isoladas.
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_____________________________________________________________________
A interligação entre os equipamentos de M.T. será feita por meio de vergalhão de cobre
eletrolítico, ligados aos equipamentos através de terminais tipo sapata com parafusos de
aperto, de bronze fosforoso, e suportados através de isoladores de pedestal classe 34,5 kV,
fixados nas paredes dos cubículos através de chapas metálicas próprias.
O transformador de força possuirá tensão primária nominal 34,5 kV e tensão secundária
nominal de 380/220 V, com neutro acessível e solidamente aterrado. Será instalado
diretamente sobre o piso acabado do cubículo de força da subestação.
Será instalada chave seccionadora geral de A.T., no cubículo de proteção, com capacidade
para 400 A de corrente nominal, classe de tensão 34,5 kV, tripolar com acionamento
simultâneo nas três fases através de punho de manobra fixado na tela de proteção.
Também será instalado um disjuntor geral de média tensão, isolado a gás SF6, seccionando
o barramento da subestação. Será equipado com relé microprocessado (incorporados ao
disjuntor) com proteção ANSI 50/51 e 50/51N. Também possuirá bobina de disparo na
tensão de 220V. Os TCs serão externos e fixados na parede do cubículo de proteção sob a
chave seccionadora. Para o seu dimensionamento a concessionária de energia deverá ser
contatada para fornecimento das correntes de curto-circuito.
A interligação elétrica entre o transformador e o quadro de distribuição de força – QGBT
será executada através de cabos de cobre eletrolíticos, singelos, isolados em EPR
antichama classe de temperatura 90°C, classe de ten são 0,6/1 kV, 3x240mm² para cada
uma das fases e para o neutro e 3x120mm² para o condutor de proteção. Serão instalados
no interior de eletrodutos corrugados seção DN 110mm (Ø 4”).
Na área de circulação será instalado o quadro de Medição em AT com caixa para medição
do padrão COELBA, constituído por caixa metálica de instalação embutida na parede com
abertura voltada para o lado externo da subestação.
Também na área de circulação será instalado o Quadro de Comando e Proteção da
Subestação, metálico, de instalação de sobrepor, contendo no seu interior o No Break com
autonomia de 2 h e as proteções dos circuitos iluminação, tomadas e de comando e
intertravamentos elétricos.
Da área de circulação será também acessível à alavanca de acionamento da chave
seccionadora geral de A.T., através de recorte na tela de proteção do cubículo de proteção.
Ao pé do acionamento será colocado tapete de borracha de 0,50x0,50 m, isolação 34,5 kV.
Para pronto acesso ao cubículo de força foi projetado portão de acesso executado em
armação metálica com tela tipo Otis de arame bitola 12 BWG, zincado e pintado, com
dispositivo para cadeado e placa de advertência semelhante à fixada à porta de acesso ao
cubículo de proteção.
Junto à porta de acesso à subestação, do lado de fora, será instalado extintor de incêndio
de CO2 ou pó químico de 6 kg.
Para aterramento da subestação transformadora será executada uma malha de terra
constituída de hastes de aterramento de 19 mm de diâmetro por 3,0 m de comprimento, de
aço cobreado, interligadas por cabos de cobre nu, seção 95 mm², diretamente enterradas na
área lateral externa a subestação. Deverão ser utilizadas tantas hastes quantas necessárias
para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Haverá poços de inspeção constituídos por manilhas de grês, com diâmetro de 300 mm e
profundidade de 600 mm, com tampa de concreto, para inspeção e medição periódica da
resistência do aterramento, em todas as hastes instaladas.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
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interligadas à malha geral de aterramento através de cabo de cobre nu 25 mm². O neutro do
transformador será aterrado com cabo de cobre nu de seção 95 mm².
A iluminação artificial da subestação transformadora será de instalação aparente utilizando
lâmpadas fluorescentes compactas de 26W de potência montadas no interior de luminárias
blindadas a prova de tempo e pós. O interruptor de comando da iluminação será montado
no interior de uma caixa de passagem tipo condulete, a uma altura de 1,3m do piso e terá
capacidade mínima de condução de corrente de 10A em 250 V.
Também será instalada tomada de energia a uma altura de 30 cm do piso acabado,
alinhada ao interruptor de luz. Terá capacidade para condução de corrente mínima de 15A
em 250 V e será do tipo universal 2P+T.
O Quadro de Comando e Proteção da Subestação Transformadora será alimentado a partir
de um transformador de potencial de 500VA de potência nominal. Este TP será alimentado a
partir do barramento da subestação, logo após a chave seccionadora geral, e será protegido
na BT por minidisjuntor com corrente nominal de 16 A.
Será instalado sistema de iluminação de emergência, com autonomia mínima de duas
horas, que ascenderá assim que for sentido a falta da energia comercial. Também deverá
ser instalado na subestação transformadora o diagrama unifilar contendo todas as proteções
e características das instalações.
− Características do Transformador a Instalar:
• Potência nominal: .................................. 750 kVA
• Classe de tensão: .................................. 34,5 kV
• Tensão secundária nominal: .................. 380/220 V
• Ligação: ................................................. triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
• Impedância percentual: .......................... 4,5 %
• Líquido isolante: ..................................... óleo mineral parafínico
• Freqüência nominal:............................... 60 Hz
• Número de fases:................................... 03
• Normas e ensaios aplicáveis: ................. NBR 5356
Para aterramento da subestação será instalada uma haste de aterramento de aço cobreada
Ø 19 mm e comprimento 3,0 m, diretamente enterrado no solo. Serão utilizadas tantas
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hastes quantas necessárias para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms
em qualquer época do ano.
Haverá poço de inspeção constituído por manilha de grês com tampa removível, para
medição da resistência de aterramento, sendo utilizado em todas as hastes instaladas,
conforme detalhe em planta. Esta malha de aterramento deverá ser interligada com a malha
da Subestação através de cabo de cobre nu seção 25mm².
A carcaça do transformador, o seu neutro, pára-raios e demais partes metálicas não
destinadas à condução de corrente elétrica serão interligados ao aterramento por cabo de
cobre nu seção 25 mm².
O Quadro de Medição constituído por caixa metálica de instalação embutida na mureta de
proteção, com acesso pela parte frontal, será instalado a uma altura de 1.600 mm do piso ao
topo da caixa. Conterá os equipamentos de medição indireta de B.T., de fornecimento e
montagem a cargo da COELBA.
Juntamente ao Quadro de Medição será instalado um compartimento para proteção geral da
B.T., constituído por caixa metálica de instalação aparente com acesso pela parte frontal,
onde será instalado um minidisjuntor com disparador fixo termomagnético, tripolar, de
corrente nominal 25 amperes e capacidade de interrupção mínima de 10 kA simétrico em
380 V.
A partir do compartimento do disjuntor geral, o circuito de B.T. seguirá em caminhamento
aparente até o QSA, instalado na Estação de Recalque ER-3.
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de liga a rotação deverá ser ajustada conforme parâmetros previamente definidos na lógica
de cada inversor e conforme os níveis de pressão no barrilete.
A abertura e fechamento dos atuadores poderá ser local ou remota, dependendo da seleção
do operador. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os atuadores
deverão operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os atuadores
poderão, ainda, operarem de forma manual ou automática e de forma individual. Se os
atuadores estiverem selecionados para operar de forma automática, assim que o motor
principal partir, os atuadores iniciam o processo de abertura da válvula. Se os atuadores
estiverem selecionados para operarem de forma manual, a abertura e o fechamento de cada
atuador somente se dará através de comandos existentes nas portas do QGBT/CCMs.
Sempre que um motor principal for desligado, a sua válvula de descargas correspondente,
será imediatamente fechada através do comando do atuador elétrico, sempre este atuador
estiver com a chave de seleção manual/automárico ajustado para operação na condição de
automático.
isolação em EPR 1kV, seção 2x120mm², instalados em leitos metálicos e canaletas de piso.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3”.
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A alimentação de força para os demais motores dos atuadores elétricos e bombas de
recalque de águas de drenagem de consumo local será através de condutores de cobre,
isolação em PVC 1kV, seção 4x2,5 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígidos de
montagem aparente.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3/4”.
O sistema de iluminação interna na Casa de Bombas (pavimento superior) será composto
por luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W equipadas com reatores
de alto fator de potência, eletrônicos para partida rápida, em instalação plafonier, na Sala de
Comando. Demais luminárias serão do tipo blindada, de instalação arandela com ângulo de
45° com a parede, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas de partida rápida de 26W.
A tubulação será de PVC roscável em montagem aparente, com conduletes de alumínio
apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e
tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
até que o mesmo atinja a rotação mínima e permitida desligar um dos motores
operativos (quando estiverem mais de um motor funcionando) ou desligamento total do
recalque de água quando a rotação mínima prevista para um motor operando for
133
_____________________________________________________________________
atingida e ultrapassada.
5.3.4.2Suprimento de Energia
A Estação de Recalque ER-4 será suprida de energia elétrica a partir das redes de
distribuição de energia elétrica primária da Concessionária de Energia local na tensão de
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
34.500 V, através de circuito trifásico com cabos de alumínio sem alma de aço, bitola 2
AWG. No poste de ancoragem das redes aéreas serão instalados os dispositivos de
proteção, constituídos de pára-raios com desligadores automáticos e chaves fusíveis.
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Os pára-raios serão tipo resistor não linear de óxido de zinco, poliméricos, e terão
capacidade de ruptura de 10 kA para uma tensão de 30 kV. As chaves fusíveis, serão para
300 A, constituídas de base “C” e cartucho porta fusível com elo 6K.
Para o atendimento das novas cargas, será necessária a instalação de uma subestação
transformadora de energia do tipo em poste, de 225 kVA de potência.
Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes:
• Fornecimento de Energia: 34,5 kV
• Tensão de Distribuição de Força: 380/220 V
• Freqüência: 60 Hz
• Cálculo de Curto-circuito na Baixa Tensão:
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do
transformador, temos:
Para a subestação de 225 kVA
Dados:
1. Barra infinita na entrada da instalação;
2. Z% do transformador: 4,5%
3. Potência do transformador: 225 kVA
1 225kVA
Icc = x = 7.596,71A
0,045 3 x0,38kV
5.3.4.3Diretrizes de Projeto
a) Potência Instalada - Demandas
No sistema elétrico da Estação de Recalque ER-4 foram consideradas todas as potências
dos motores principais para dimensionamento da subestação e dos equipamentos de
iluminação e pontos de tomadas destinadas à utilização geral e eventual, além das bombas
de drenagem do poço de bombas e da bomba de recalque da caixa d’água, ambas de 0,5 cv
de potência e de uso esporádico.
As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada
equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda
máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes.
b) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
• O circuito terminal do motor será unitário – admitindo-se uma queda de tensão total
de 7% a partir do transformador até os bornes do motor.
• Os circuitos terminais de iluminação de uso geral serão coletivos, com acionamento
da iluminação através de interruptor instalado em local estratégico – admitindo-se
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
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c) Proteções
c1) Contra Sobrecorrentes
Cada circuito (convencional ou de emergência) será protegido individualmente contra as
sobrecorrentes provocadas por sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de
dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de
consumo.
c2) Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados à malha de aterramento.
No QGBT será instalado o BEP (barramento equipotencial principal) de onde partirão todos
os aterramentos das instalações.
c3) Proteção Contra Surtos
O sistema de força e comando deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou
surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS, instalados na
entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão. O DSP deverá ser instalado para a proteção das
três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente
de onda na forma 10/50 em 350 µs – classe I combinado com a classe II – tecnologia AEC
da Phoenix (ou similar), com capacidade mínima de 40 kA por fase e tensão residual de 900
V.
Na entrada do Painel de Automação e Controle – P.A.C., também deverá ser instalado DPS
classe II, capacidade de 20 kA e tensão residual de 900 V.
A tensão nominal dos DPSs deverá ser de para uma tensão trifásica de 380V para o QGBT
e para uma tensão de 220V monofásico para o Painel de Automação e Controle – P.A.C.
Formas de Instalação
Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos,
conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas
instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de
alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.
extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer
danificações mecânicas;
136
_____________________________________________________________________
• O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios
mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com
dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção,
tais como chaves, fusíveis, etc., Ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas
como conexão;
• Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente
concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;
• Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por
fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;
• Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.
5.3.4.5Etapas da Obra
As instalações elétricas da Estação de Recalque ER-4 compreendem as seguintes Etapas:
• Alimentação de energia elétrica - redes aéreas e medição de energia;
• Subestação Transformadora;
• Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT/CCMs - (sistema de proteção, partida e
controle);
• Quadro de Serviços Auxiliares – QSA (sistemas auxiliares e de iluminação e
tomadas);
• Distribuição de força, comando/controle e iluminação;
• Sistema de Automação;
• Sistemas de aterramentos.
5.3.4.6Serviços Elétricos
Os serviços elétricos compreendem basicamente:
• Lançamento de cabos de força, comando e controle, bem como suas conexões, com
os equipamentos dos quais fazem parte;
• Ligação e execução da medição de energia e redes externas;
• Abertura de valas, colocação de eletrodutos e reaterro;
• Confecção de canaletas ou muretas em concreto ou alvenaria para cabos de
potência e comando, reconstituição do piso;
• Confecção de caixas de passagem;
• Instalação do sistema de aterramento geral das unidades;
• Testes gerais, posta em marcha e operação assistida.
5.3.4.7Procedimentos de Projeto
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
a) Caixas de Passagem
As caixas de passagem terão as dimensões indicadas no projeto.
137
_____________________________________________________________________
Serão executadas em alvenaria conforme desenhos ilustrativos apresentados em prancha.
Todas as caixas terão drenagem, ou seja, através de tubulação em PVC ou manilha
conforme apresentado em projeto.
Tendo em vista as localizações das unidades, bem como, no sentido de evitar-se acidentes
ou danos nos condutores elétricos, as caixas de passagem deverão ter as respectivas
tampas fixadas e vedadas através de massa apropriada e deverão apresentar elevada
resistência mecânica.
b) Padrões de Identificação
Todos os equipamentos e dispositivos necessários para a operação deverão ter suas
funções indicadas em placa de acrílico preta colada. Incluem-se neste caso, painéis,
botoeiras, chaves de comando e comutação, sinalizadores e proteções.
Os condutores deverão ser identificados em ambas às extremidades, com marcadores de
PVC flexível.
127 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
220 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
GND Cinza
138
_____________________________________________________________________
d) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
Os circuitos terminais de motores, tomadas e esperas de uso específico (aquecimento,
manutenção etc.), serão unitários.
Os circuitos terminais de iluminação externa quando existentes serão específicos, com
acionamento através de fotocélula.
extremidades.
139
_____________________________________________________________________
• Os condutores que atravessarem chapas metálicas deverão ter sua isolação
protegida por meio de gaxetas de borracha na furação.
• Cada componente dos painéis deverá ter condutor de aterramento independente até
o barramento de terra do painel.
• Todas as conexões entre condutores deverão ser realizadas por bornes identificados
do tipo de estrutura isolante de material termoplástico poliamida e conexão
apropriada para cada tipo de terminal.
• Os bornes não podem ter mais de dois terminais conectados em suas extremidades.
• As réguas de bornes de comando deverão ser separadas das réguas de bornes de
força através de placas de separação. Esta separação deverá ser fisicamente visível
no painel.
• As réguas de bornes devem ser localizadas de modo a facilitar a entrada, distribuição
e conexão das interligações dos equipamentos instalados interna e externamente
aos quadros.
• Deve ser prevista uma reserva de 30% nos bornes dos painéis.
k) Barramentos de Cobre
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
As barras de cobre deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com
decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
140
_____________________________________________________________________
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente
de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas
em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada,
arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais
barramentos preferencialmente na parte superior.
Os barramentos em toda sua extensão deverão ser protegidos do contato direto por placa
de acrílico transparente com fixações independentes e isoladas.
hastes quantas necessárias para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms
em qualquer época do ano.
141
_____________________________________________________________________
Haverá poço de inspeção constituído por manilha de grês com tampa removível, para
medição da resistência de aterramento, sendo utilizado em todas as hastes instaladas,
conforme detalhe em planta. Esta malha de aterramento deverá ser interligada com a malha
da Subestação através de cabo de cobre nu seção 25mm².
A carcaça do transformador, o seu neutro, pára-raios e demais partes metálicas não
destinadas à condução de corrente elétrica serão interligados ao aterramento por cabo de
cobre nu seção 35 mm².
O Quadro de Medição constituído por caixa metálica de instalação embutida na mureta de
proteção, com acesso pela parte frontal, será instalado a uma altura de 2.200 mm do piso ao
topo da caixa. Conterá os equipamentos de medição indireta de B.T., de fornecimento e
montagem a cargo da COELBA.
Juntamente ao Quadro de Medição será instalado um compartimento para proteção geral da
B.T., constituído por caixa metálica de instalação aparente com acesso pela parte frontal,
onde será instalado um minidisjuntor com disparador fixo termomagnético, tripolar, de
corrente nominal 400 amperes e capacidade de interrupção mínima de 10 kA simétrico em
380 V com regulagem do disparador térmico entre 0,8 a 1 In.
A partir do compartimento do disjuntor geral, o circuito de B.T. seguirá em caminhamento
subterrâneo até o QGBT, instalado na Estação de Recalque ER-4.
− Características do Transformador a Instalar:
• Potência nominal: 225 kVA
• Classe de tensão: 34,5 kV
• Tensão secundária nominal: 380/220 V
• Ligação: triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
• Impedância percentual: 4,5 %
• Líquido isolante: óleo mineral parafínico
• Freqüência nominal: 60 Hz
• Número de fases: 03
• Normas e ensaios aplicáveis: NBR 5356
de liga a rotação deverá ser ajustada conforme parâmetros previamente definidos na lógica
de cada inversor e conforme os níveis de pressão no barrilete.
142
_____________________________________________________________________
A abertura e fechamento dos atuadores poderá ser local ou remota, dependendo da seleção
do operador. Quando selecionados para funcionamento de forma remota, os atuadores
deverão operar conforme as premissas do programa de supervisão e controle ou através de
comandos manuais do operador. Quando selecionado para operação local os atuadores
poderão, ainda, operarem de forma manual ou automática e de forma individual. Se os
atuadores estiverem selecionados para operar de forma automática, assim que o motor
principal partir, os atuadores iniciam o processo de abertura da válvula. Se os atuadores
estiverem selecionados para operarem de forma manual, a abertura e o fechamento de cada
atuador somente se dará através de comandos existentes nas portas do QGBT/CCMs.
Sempre que um motor principal for desligado, a sua válvula de descargas correspondente,
será imediatamente fechada através do comando do atuador elétrico, sempre este atuador
estiver com a chave de seleção manual/automárico ajustado para operação na condição de
automático.
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 2”.
A alimentação de força para os demais motores dos atuadores elétricos e bombas de
recalque de águas de drenagem de consumo local será através de condutores de cobre,
143
_____________________________________________________________________
isolação em PVC 1kV, seção 4x2,5 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígidos de
montagem aparente.
Para interligação entre as partes rígidas da instalação e o motor, os cabos ficarão montados
no interior de eletrodutos flexíveis de aço com cobertura em PVC, aéreos, seção Ø 3/4”.
O sistema de iluminação interna na Casa de Bombas (pavimento superior) será composto
por luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W equipadas com reatores
de alto fator de potência, eletrônicos para partida rápida, em instalação plafonier, na Sala de
Comando. Demais luminárias serão do tipo blindada, de instalação arandela com ângulo de
45° com a parede, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas de partida rápida de 26W.
A tubulação será de PVC roscável em montagem aparente, com conduletes de alumínio
apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e
tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
144
_____________________________________________________________________
− Tensão, corrente, potências ativa e reativa no barramento do QGBT.
Deverão ser comandados a distância:
− Abertura e fechamento de válvulas motorizadas;
− Partida e parada dos motores de recalque.
ultrapassada.
145
_____________________________________________________________________
5.3.5 Instalações Elétricas da ER-5
5.3.5.1 Dados Básicos e Normas Técnicas
Para a elaboração do projeto elétrico foram utilizados os dados básicos fornecidos pelos
projetos hidráulicos, mecânicos e arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas
recomendações de projeto da CODEVASF, bem como nas prescrições das seguintes
entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:
• ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
• COELBA Companhia de Energia da Bahia
• ANSI American National Standard Institute
• NEMA National Electrical Manufacturers Association
• NEC National Electrical Code
• IEC International Eletrotechnical Commission
Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas seguintes normas
técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos materiais e equipamentos:
• NBR IEC 60.439/03 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão;
• NBR IEC 60529/09 Graus de proteção para invólucros de equipamentos
elétricos (código IP);
• NBR 7288/94 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de
cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para
tensões de 1 kV a 6 KV;
• NBR 15.465/08 Sist.de eletrodutos plásticos para instalações elétricas
de baixa tensão - Requisito de desempenho
• NBR 6689/81 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas
prediais;
• NBR IEC 60.497-2/98 Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão;
• NBR IEC 60670-1/05 Caixas e invólucros para acessórios elétricos
para instalações elétricas fixas domésticas e análogas;
• NBR 15626-1/08 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução;
• NBR 14136/08 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até
20 A/250 V em corrente alternada – Padronização.
capacidade de ruptura de 10 kA para uma tensão de 30 kV. As chaves fusíveis, serão para
300 A, constituídas de base “C” e cartucho porta fusível com elo 6K.
146
_____________________________________________________________________
Para o atendimento das novas cargas, será necessária a instalação de uma subestação
transformadora de energia do tipo em poste, de 225 kVA de potência.
Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes:
• Fornecimento de Energia: 34,5 kV
• Tensão de Distribuição de Força: 380/220 V
• Freqüência: 60 Hz
• Cálculo de Curto-circuito na Baixa Tensão:
Considerando-se o pior caso, ou seja, uma barra infinita na entrada dos bornes de M.T. do
transformador, temos:
Para a subestação de 225 kVA
Dados:
4. Barra infinita na entrada da instalação;
5. Z% do transformador: 4,5%
6. Potência do transformador: 225 kVA
1 225kVA
Icc = x = 7.596,71A
0,045 3 x0,38kV
5.3.5.3 Diretrizes de Projeto
a) Potência Instalada - Demandas
No sistema elétrico da Estação de Recalque ER-5 foram consideradas todas as potências
dos motores principais para dimensionamento da subestação e dos equipamentos de
iluminação e pontos de tomadas destinadas à utilização geral e eventual, além das bombas
de drenagem do poço de bombas e da bomba de recalque da caixa d’água, ambas de 0,5 cv
de potência e de uso esporádico.
As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada
equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda
máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes.
b) Circuitos de Distribuição
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
• O circuito terminal do motor será unitário – admitindo-se uma queda de tensão total
de 7% a partir do transformador até os bornes do motor.
• Os circuitos terminais de iluminação de uso geral serão coletivos, com acionamento
da iluminação através de interruptor instalado em local estratégico – admitindo-se
uma queda de tensão total de 7% a partir do transformador até os equipamentos.
c) Proteções
c1) Contra Sobrecorrentes
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
147
_____________________________________________________________________
dispositivo (disjuntor termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de
consumo.
c2) Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados à malha de aterramento.
No QGBT será instalado o BEP (barramento equipotencial principal) de onde partirão todos
os aterramentos das instalações.
c3) Proteção Contra Surtos
O sistema de força e comando deverá ser protegido contra sobrecargas prolongadas e/ou
surtos de manobras através de dispositivos de proteção contra surtos – DPS, instalados na
entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão. O DSP deverá ser instalado para a proteção das
três fases e neutro através de dispositivo capaz de interromper uma sobretensão de frente
de onda na forma 10/50 em 350 µs – classe I combinado com a classe II – tecnologia AEC
da Phoenix (ou similar), com capacidade mínima de 40 kA por fase e tensão residual de 900
V.
Na entrada do Painel de Automação e Controle – P.A.C., também deverá ser instalado DPS
classe II, capacidade de 20 kA e tensão residual de 900 V.
A tensão nominal dos DPSs deverá ser de para uma tensão trifásica de 380V para o QGBT
e para uma tensão de 220V monofásico para o Painel de Automação e Controle – P.A.C.
Formas de Instalação
Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos,
conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas
instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC corrugado de
alta densidade entre caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.
148
_____________________________________________________________________
• Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente
concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;
• Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por
fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;
• Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.
149
_____________________________________________________________________
Tendo em vista as localizações das unidades, bem como, no sentido de evitar-se acidentes
ou danos nos condutores elétricos, as caixas de passagem deverão ter as respectivas
tampas fixadas e vedadas através de massa apropriada e deverão apresentar elevada
resistência mecânica.
b) Padrões de Identificação
Todos os equipamentos e dispositivos necessários para a operação deverão ter suas
funções indicadas em placa de acrílico preta colada. Incluem-se neste caso, painéis,
botoeiras, chaves de comando e comutação, sinalizadores e proteções.
Os condutores deverão ser identificados em ambas às extremidades, com marcadores de
PVC flexível.
127 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
220 V Branco
Neutro Azul
Sinalização, comando e
Terra Verde 1,0
controle
24 Vcc Vermelho
GND Cinza
d) Circuitos de Distribuição
150
_____________________________________________________________________
As cargas dos equipamentos foram divididas em circuitos, de acordo com os seguintes
critérios:
Os circuitos terminais de motores, tomadas e esperas de uso específico (aquecimento,
manutenção etc.), serão unitários.
Os circuitos terminais de iluminação externa quando existentes serão específicos, com
acionamento através de fotocélula.
151
_____________________________________________________________________
• As réguas de bornes de comando deverão ser separadas das réguas de bornes de
força através de placas de separação. Esta separação deverá ser fisicamente visível
no painel.
• As réguas de bornes devem ser localizadas de modo a facilitar a entrada, distribuição
e conexão das interligações dos equipamentos instalados interna e externamente
aos quadros.
• Deve ser prevista uma reserva de 30% nos bornes dos painéis.
k) Barramentos de Cobre
As barras de cobre deverão ser constituídas de cobre eletrolítico, têmpera dura, tratado com
decapante e camada de proteção a base de prata por decomposição química.
Devem ser dimensionados para suportar esforços magnéticos e efeitos térmicos da corrente
de curto-circuito trifásico calculada.
As conexões entre barramentos ou entre barramentos e condutores devem ser realizadas
em parafusos de aço bicromatizado/cadmiado com cabeça sextavada, porca sextavada,
arruelas lisas e arruelas de pressão e terminais apropriados nos cabos.
O barramento de terra deve ser montado na parte inferior dos gabinetes e os demais
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
153
_____________________________________________________________________
topo da caixa. Conterá os equipamentos de medição indireta de B.T., de fornecimento e
montagem a cargo da COELBA.
Juntamente ao Quadro de Medição será instalado um compartimento para proteção geral da
B.T., constituído por caixa metálica de instalação aparente com acesso pela parte frontal,
onde será instalado um minidisjuntor com disparador fixo termomagnético, tripolar, de
corrente nominal 400 amperes e capacidade de interrupção mínima de 10 kA simétrico em
380 V com regulagem do disparador térmico entre 0,8 a 1 In.
A partir do compartimento do disjuntor geral, o circuito de B.T. seguirá em caminhamento
subterrâneo até o QGBT, instalado na Estação de Recalque ER-5.
− Características do Transformador a Instalar:
• Potência nominal: 225 kVA
• Classe de tensão: 34,5 kV
• Tensão secundária nominal: 380/220 V
• Ligação: triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
• Impedância percentual: 4,5 %
• Líquido isolante: óleo mineral parafínico
• Freqüência nominal: 60 Hz
• Número de fases: 03
• Normas e ensaios aplicáveis: NBR 5356
154
_____________________________________________________________________
Sempre que um motor principal for desligado, a sua válvula de descargas correspondente,
será imediatamente fechada através do comando do atuador elétrico, sempre este atuador
estiver com a chave de seleção manual/automárico ajustado para operação na condição de
automático.
por luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W equipadas com reatores
de alto fator de potência, eletrônicos para partida rápida, em instalação plafonier, na Sala de
Comando. Demais luminárias serão do tipo blindada, de instalação arandela com ângulo de
45° com a parede, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas de partida rápida de 26W.
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_____________________________________________________________________
A tubulação será de PVC roscável em montagem aparente, com conduletes de alumínio
apropriados nas mudanças de direção. Os condutores dos circuitos de iluminação e
tomadas serão de cobre rígido, singelos, isolados em PVC 750 V, seção 2,5 mm².
156
_____________________________________________________________________
a) A partida dos grupos motor-bomba deverá ser desenvolvido de forma escalonar, ou seja,
não deverão partir, em hipótese alguma, duas bombas ao mesmo tempo. Na necessidade
de efetuar a partida de mais de uma bomba de recalque de água, este procedimento deverá
ser realizado de forma que a segunda bomba receba permissão de partida somente no
término da partida da primeira e após a entrada em regime de operação com tempo pré-
estabelecido pela equipe de operação da CODEVASF com tempo mínimo de 1 minuto entre
partidas. Este intertravamento deverá ser implementado através da lógica operacional do
Controlador Programável no P.A.C. Quando em comando manual este procedimento deverá
ser realizado pelo operador da Estação;
b) O Controlador Programável deverá manter registros do número de partidas e paradas de
cada grupo motor-bomba, bem como a quantidade de horas que cada grupo permaneceu
ligado;
c) Será instalado “timer” que impedirá a operação da ER-5 durante os períodos de ponta;
d) O controle da variação de freqüência para os grupos motor-bomba será a partir de um
sensor de pressão do tipo inserção que ficará instalado na adutora. Sempre que o nível da
pressão de recalque estiver fora dos parâmetros previstos (acima do máximo ou abaixo do
mínimo) deverá indicar ao operador do sistema, situação de perigo na Estação e desligá-la
totalmente.
e) O sistema deverá monitorar continuamente as correntes de consumo e tensão no QGBT;
f) O sistema de automação deverá receber todas as informações de posição das chaves de
comando automático/manual e bloqueio geral de comando;
g) O sistema de automação estará continuamente verificando o nível no poço de sucção e
implementar as partidas/paradas das bombas conforme o comportamento do nível no
interior do mesmo, ou seja, caso o nível no interior do poço de sucção da bomba estiver no
mínimo a operação desta bomba deverá ser bloqueada. Se o nível de água estiver acima do
mínimo à operação de recalque desta bomba está liberada;
h) A variação de velocidade das bombas será dada conforme a variação de pressão na
descarga, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga tender a cair o
sistema comanda um incremento na rotação do motor de forma a comandar maior recalque
de água. Assim deverá proceder até a máxima velocidade possível para o motor, quando o
sistema partirá, então, outra bomba e tenderá ajustar-se a nova situação;
i) Para o processo de desligamento o sistema deverá proceder de forma inversa daquela
descrita no item anterior, ou seja, quando a pressão no interior da tubulação de descarga
tender a aumentar, o sistema incrementa variação de velocidade no motor para baixo, até
que o mesmo atinja a rotação mínima e permitida desligar um dos motores operativos
(quando estiverem mais de um motor funcionando) ou desligamento total do recalque de
água quando a rotação mínima prevista para um motor operando for atingida e
ultrapassada.
158
_____________________________________________________________________
Quadro 5.20: Resumo dos quantitativos das subestações das estações de recalque ER1, ER-2 e ER3
159
_____________________________________________________________________
6 MACRODRENAGEM DA
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
ÁREA AGRÍCOLA
160
_____________________________________________________________________
6.1 Apresentação
O presente estudo tem o objetivo de revisar o sistema de macrodrenagem de área situada
ao sul do canal CP0, aproximadamente entre a Serra do Rumo e o Riacho das Lajes bem
como realizar o projeto executivo dos drenos e suas obras de arte. A necessidade deste
dimensionamento decorre dos levantamentos topográficos e pedológicos complementares
para a área situada ao sul dos antigos limites do Projeto, abrangendo terras mais altas.
Neste estudo foram mantidos os critérios de projeto adotados por ocasião da elaboração
dos estudos do Projeto Básico.
Numa fase anterior, foi realizada uma restituição aerofotogramétrica da área bem como um
novo levantamento pedológico detalhado com o objetivo de estudar a possibilidade de
incorporar estas terras mais altas ao empreendimento. A área de abrangência da Etapa 2,
inclusive a área dos estudos complementares de Pedologia, está mostrada no Desenho
GER-DRE-01.
Conforme mostrado, estes levantamentos abrangeram, total ou parcialmente, os seguintes
lotes: L.118, L.119, L.120, L.129, L.121, L.123, L.125, L.126, L.127, L.128, L.130, L.131,
L.133 e L.136. Os levantamentos pedológicos indicaram a existência de manchas de terras
inaptas para a agricultura irrigada, havendo a necessidade de redefinir os limites de alguns
lotes bem como a exclusão de áreas inaptas (descartadas para fins de irrigação) resultando
em nas áreas A ina-01 e A ina-03.
Como conseqüência destes resultados pedológicos, as adutoras abastecidas pelas estações
de recalque (ER-1 até ER-5) foram, total ou parcialmente, reposicionadas e em decorrência
deste novo arranjo, alguns drenos e bueiros deixaram de ser necessários e foram
eliminados.
A justaposição dos mapas dos antigos estudos pedológicos e topográficos com os
levantamentos topográficos e pedológicos complementares permitiu a redefinição dos limites
das bacias de drenagem e das áreas a ser efetivamente drenadas.
Este novo estudo foi elaborado buscando soluções que permitam a realização da drenagem
superficial das áreas cultivadas e dar condições para a implantação futura de drenagem
subterrânea, caso ela venha a se fazer necessária. Simultaneamente, estes drenos deverão
contribuir para proteger as obras de infra-estrutura, especialmente os canais e estradas.
Os drenos situados a montante dos bueiros, destinados à remoção do excedente hídrico das
áreas agrícolas e à proteção das obras do canal CP0, foram dimensionados como canais
abertos para a remoção das vazões resultantes de chuvas com TR=5 anos.
Preconizou-se que a seção escavada permitir o escoamento das vazões sem a necessidade
de profundidades de escavações excessivas. Adicionalmente, por segurança, foram
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
utilizadas alturas de bordo livre, variáveis para cada faixa de vazão, de forma que o
incremento da área de escoamento fosse da ordem de 30 a 40%. Com isto a capacidade
dos drenos fica aumentada, permitindo o escoamento de vazões com TR>5,0 anos.
161
_____________________________________________________________________
O terreno natural ao longo do canal CP0 está situado abaixo do nível da berma salvo casos
excepcionais nos pontos mais elevados, onde as vazões serão menores. Assim, caso algum
trecho destes drenos venha a transbordar, numa situação excepcional, não colocará em
risco a segurança do canal de irrigação.
Estes drenos permitirão também a remoção de vazões provenientes do deságüe de drenos
(abertos ou subterrâneos) a ser eventualmente implantados no interior dos lotes. O sistema
foi projetado de forma que todas as parcelas disponham de, pelo menos, um ponto de
drenagem, por onde as águas poderão ser removidas.
Os bueiros sob o canal CP0 ou sob as estradas ao longo das adutoras foram dimensionados
para permitir a remoção das vazões com TR=25 anos sendo verificados para vazões com
TR=50 anos. Os trechos de drenos situados imediatamente a jusante destas obras foram
dimensionados para permitir a remoção destas vazões.
6.2.1 Chuvas
Conforme já mostrado nos textos do Projeto Básico, a determinação das alturas de chuvas
em determinados tempos foi realizada utilizando-se a equação indicada a seguir, derivada
do tratamento dado às observações diárias, em estudo realizado pela PROTECS (Baixio de
Irecê - Estudo das condições de drenabilidade subterrânea das áreas irrigáveis e Prof.
Jaime Taborga Torrico - Práticas Hidrológicas – 1975) em 1981.
onde:
− P= altura da chuva (mm);
− t = duração da chuva em minutos;
− a = 23,7;
− b = 0,895;
− K = f(T);
− T = período de retorno (anos).
A aplicação da fórmula anterior, a partir dos dados calculados sobre 24 h, permite a
determinação de “K”, resultando:
Quadro 6.1.
162
_____________________________________________________________________
Quadro 6.1: Valores de K=f(T)
2 30,07
5 40,76
10 47,85
20 54,57
25 55,56
50 63,31
100 68,89
grandes manchas.
163
_____________________________________________________________________
6.3 Parâmetros de Drenagem
O sistema de drenagem proposto para o empreendimento é composto de drenos naturais
(não escavados) e drenos artificiais (escavados). Os drenos escavados deverão apresentar
seções suficientes para permitir a remoção dos escoamentos excedentes das áreas
cultivadas, dentro de períodos que as plantas não venham a sofrer danos significativos.
Admite-se que trechos de drenos escavados situados em talvegues, tenham seção
suficiente para permitir a drenagem agrícola, porém transbordem durante o escoamento de
enxurradas.
Os drenos de proteção do canal CP0 serão escavados ao longo do lado direito do mesmo a
uma distância média de 30 metros do seu eixo. Terão seção suficiente para remover os
escoamentos com TR=5 anos, taludes 1,0(v):1,5(h) e declividade mínima possível. As
velocidades poderão variar de 0,40 a 1,2 m/s sendo que foram indicadas quedas hidráulicas
sempre que necessário para manter a velocidade dentro dos limites estabelecidos.
onde:
− Qp: vazão de pico, em m³/s;
− C: coeficiente adimensional, relacionado com a parcela de chuva total que se transforma
em chuva excedente;
− I: intensidade da chuva em mm/h, considerada constante durante sua duração;
− A: área da bacia, em km²; e
− k: coeficiente de redução da área sendo k=1 para A<0,30ha, k=0,95 para 30ha<A<50ha
e k=0,9 para A>50ha.
O coeficiente adimensional “C”, chamado de coeficiente de escoamento superficial é função
de uma série de fatores, entre os quais a textura do solo, forma de ocupação da área e
declividade do terreno. Os coeficientes utilizados para as diferentes situações encontradas
estão mostrados no Quadro 6.2 adiante.
A intensidade da chuva (I) foi definida pela relação I=P/Tc, onde P é a precipitação em
mm/24h e Tc é o tempo de concentração. O Tc representa o tempo necessário para que, a
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
partir do início de uma chuva, todos os pontos da bacia de drenagem passem a contribuir
para uma dada seção.
164
_____________________________________________________________________
Para o cálculo do tempo de concentração utilizou-se o método preconizado pelo DNOS (o
qual fornece valores maiores que o método de Kirpich) e é apresentado a seguir.
onde:
− A: área da bacia, em km²;
− L: comprimento do talvegue, em km;
− I: declividade do talvegue, em m/m; e
− k = coeficiente característico do solo e da cobertura vegetal.
Os valores adotados foram os seguintes: k=3,0 para terreno comum, coberto de vegetação,
absorção apreciável, representados pelos arenosos e k=4,0 para terreno argiloso, coberto
de vegetação, absorção média reapresentados pelos solos franco-argilosos a argilosos.
b) Bacias com áreas maiores que 100 ha.
As vazões resultantes da drenagem de áreas maiores que 100 ha foram calculadas através
do método pelo Soil Conservation Service (SCS). O valor para a Curva-Número (CN) foi
determinado para as diversas condições de drenagem de solos que fazem parte das bacias
de drenagem externas e internas à áreas do empreendimento.
Avaliaram-se as condições de drenagem das diversas topologias e agruparam-se os
diferentes tipos de solos, coberturas vegetais e declividades predominantes nas diversas
porções das bacias de drenagem, obtendo-se os valores mostrados no Quadro 6.2.
Quadro 6.2: Coeficientes de Escoamento C e Valores das Curvas-Número CN para Estimativa das Vazões de
Drenagem do Projeto Baixio de Irecê
i = 0 a 5%:
1
0,10(1)
Externas ao
1 CN = 32 (4)
projeto
Arenosa a i = 5 a 10%:
D-14 (parte) (*) 2
areno-argilosa 0,20(1)
Internas ao i = 0 a 5%:
1 3 CN = 58 (5)
projeto 0,30(2)
i = 0 a 5%:
1
0,30(3)
Externas ao
2 CN = 56,5 (6)
projeto
D-14 (parte) e Argilo-arenosa i =5 a 10%:
2
demais drenos a argilosa 0,35(3)
Internas ao i = 0 a 5%:
2 3 CN = 71,2 (7)
projeto 0,40(3)
(*) – As obras relativas às bacias D-12, D-13 e D14 (parte) fazem parte do projeto executivo da Etapa 1ª, já implantado.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
165
_____________________________________________________________________
− (1) solos com textura arenosa, com cobertura vegetal tipo pastagens extensivas (50%)
ou floresta (50%);
− (2) solos com textura arenosa e cultivados;
− (3) solos com textura franca e cultivados;
− (4) solos do grupo hidrológico "A" ocupados com pastagens extensivas (50% da área)
com condição hidrológica boa (CN = 39) e com floresta (50% da área) com condição
hidrológica boa (CN=25), resultando um CN médio de 32;
− (5) solos do grupo hidrológico "A" ocupados com cultivos em fileiras estreitas em
contorno (CN=61) e com cultivos anuais em contorno (CN=55) com condição hidrológica
boa, resultando um CN médio igual a 58;
− (6) solos dos grupos hidrológico predominante "B" (terras mais elevadas e presença de
solos podzólicos) ocupados com pastagens nativas (50%) c/ CN=58 e com florestas
(50%) c/ CN=55, com condição hidrológica boa, resultando em CN=56,5;
− (7) solos dos grupos hidrológicos "B" e "C" ocupados cultivos em fileiras em contorno
(CN 73 a 81), com gramíneas/forrageiras (cana-de-açúcar) ou equivalente a pastagens
(CN 69 a 78) em 80% da área e com floresta em 20% da área (CN=55) com condição
hidrológica boa, resultando em CN=71,2.
167
_____________________________________________________________________
da ordem de 1,5 metros enquanto que nos trechos a jusante dos bueiros esta profundidade
deverá ser suficiente para permitir a operação destas obras para TR=25 anos.
Nestes casos específicos, a seção projetada será menor que a necessária para remover a
vazão com TR=5 anos. Em conseqüência, eles transbordam durante os períodos de pico de
cheia. Mesmo assim, as seções dos drenos propostas permitem a remoção dos excedentes
hídricos dentro de um prazo compatível com a tolerância das culturas ficando a cargo da
calha dos talvegues naturais a condução das vazões que excederem à capacidade da seção
escavada. Neste sentido, conforme mencionado, será reservada uma faixa com, pelo
menos, 40 metros de largura como área de preservação permanente a qual servirá também
de faixa de escoamento de vazões excepcionais. Salienta-se que as áreas cultivadas
estarão situadas além desta faixa.
Pelas características naturais dos talvegues associadas à implantação dos drenos
propostos, o transbordamento não se estenderá por períodos significativos. Como os
tempos de concentração são relativamente curtos (menores que seis horas), a
macrodrenagem mostra-se razoavelmente eficiente, estimando-se que o período de
alagamento das faixas marginais aos drenos não excederá a um período de 12 a 24 horas.
Este período é tolerado pelas culturas preconizadas no plano agrícola, especialmente a
cana-de-açúcar.
Além destes tipos de drenos, poderá haver necessidade de implantar no futuro outros
drenos, à medida que ocorrerem demandas pontuais de drenagem (alagamentos,
encharcamentos, salinização, etc.) nos lotes. Estes drenos terão a função de remover
excessos hídricos através de lotes vizinhos ou áreas de terceiros até os drenos coletores de
uso comum.
Para a implantação destes drenos complementares será deixada uma faixa com, pelo
menos, 10 metros de largura, num dos limites ou nos locais de cotas mais baixas das
parcelas. Esta faixa será demarcada como área de domínio do perímetro, onde será vetado
o cultivo de bens de raiz e edificações de qualquer natureza.
No caso do dreno ter como objetivo atender necessidades de drenagem de áreas
alagadiças, a profundidade do dreno não deverá exceder de 2,0 m em relação ao limite da
depressão. Eventualmente, o fundo do dreno poderá aflorar nestas depressões, limitando-se
o esgotamento ao obtido por essa profundidade.
A partir destes critérios e utilizando-se a cartografia apresentada no Arranjo Geral do
Sistema de Drenagem da área com pedologia complementar posicionaram-se os diversos
tipos de drenos e respectivas faixas de domínio, resultando nas seguintes tipos:
− drenos naturais, sem intervenção na sua calha: D.14, D-15.6.1, D-15.6.3 (parcial);
− drenos agrícolas com seção escavada e com faixa de domínio de 40 m e implantação
com demais infraestruturas: D-15.4, D-15.6.3.1, D-15.6.3 (trechos a montante e a jusante
dos bueiros), D-15.6.6 e D-15.6 (trechos L3 e L4) e D-15.9;
− drenos de proteção do canal CP-0, a serem implantados total ou parcialmente na faixa
de domínio do canal, e
− valas de proteção das estradas ao longo das adutoras, com largura variável (1,0 a
2,0 m), a serem implantadas na faixa de domínio das estradas.
As quantidades (extensões) de drenos de cada tipo são as seguintes:
− drenos naturais (sem intervenções em sua calha): 8970 m;
− drenos agrícolas com seção escavada: 14.060 m;
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
168
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As seções das calhas dos drenos naturais bem como dos drenos indicados para
implantação futura (se houver necessidade) não foram dimensionadas, apenas indicando
suas faixas de preservação de suas margens. As seções típicas destes drenos estão
mostradas no Desenho CAN-DRE-01.
anos e TR=50 anos que passam nos bueiros sob o canal (BU) e estradas (BUE) estão
apresentadas no Volume 5 – Memorial de Cálculo.
169
_____________________________________________________________________
6.4.2 Dimensionamento dos Drenos e Quedas
Os procedimentos de cálculo utilizados neste estudo foram, de maneira geral, os mesmos
adotados no Projeto Básico e são reapresentados a seguir, com eventuais ajustes nos
aspectos julgados necessários para o presente caso.
Quadro 6.3: Dimensões da base menor e bordo livre dos drenos para diferentes classes de vazões
Faixas de vazões (m³/s) Base menor "b" (m) Bordo livre ("fb" (m)
170
_____________________________________________________________________
Faixas de vazões (m³/s) Base menor "b" (m) Bordo livre ("fb" (m)
Para a proteção vegetal dos taludes dos drenos bem como para a vegetação das faixas
situadas ao longo do topo de corte dos mesmos poderá ser utilizado o capim “buffel” ou
171
_____________________________________________________________________
similar, semeado em pequenas covas (escarificações) nos taludes e a lanço nas faixas.
Outros tipos de vegetação altamente resistente à falta de água poderão ser utilizados de
forma complementar.
Os solos a serem protegidos deverão receber adubação orgânica e/ou química em
quantidade suficiente a fim de facilitar a consolidação da vegetação. A fim de proteger a
superficie do solo, permitir a manutenção de umidade e facilitar a germinação das sementes
bem como o desenvolvimento inicial das plantas poderão ser utilizados em locais mais
críticos proteções baseadas em geotexteis, “esteiras” de capim (nativo ou não) ou soluções
similares devidamente fixadas aos taludes,
As características antes apresentadas para as seções dos drenos são usualmente utilizadas
em sistemas de drenagem agrícola e de drenagem para proteção de obras hidráulicas.
Drenos assim implantados tem se comportado razoavelmente bem em diferentes perímetros
de irrigação. Se, apesar da proteção vegetal implantada, venham a ocorrer danos aos
taludes dos cortes, poderão ser utilizadas obras complementares de drenagem as quais
terão a finalidade de captar as vazões de forma parcelada e direcionar as mesmas até o
fundo dos drenos sem erodir os taludes. Estas obras são esquematicamennte mostradas na
Figura 6.1 e podem ser assim descritas:
− valetas de drenagem ao longo dos caminhos de manutenção ou ao logo do topo da
escavação, constituindo-se “drenos de topo”;
− rampas (em degraus ou lisas), em concreto armado ou ciclópico, para a condução com
segurança da água desde o topo da escavação até o fundo do dreno;
− obra de aproximação da água (passagem molhada, bueiro ou similar) para o início da
rampa e proteções em pedra argamassada, de acordo com as condições específicas de
cada caso.
Em razão das seções avantajadas necessárias para a condução das vazões esperadas na
área da Etapa 2 propõe-se que a implantação dos drenos que conduzem as vazões em
direção aos bueiros sob o canal CP0 seja hierarquizada e realizada de acordo com o grau
de importância e de urgência de cada dreno.
Propõe-se que os drenos sejam implantados de forma concomitante com a implantação das
obras de uso comum (canais de irrigação, estradas e bueiros) e com a efetiva ocupação das
terras com lavouras obedecendo a seguinte sequência de prioridade:
1) drenos de proteção ao canal CP0;
2) valetas de proteção das estradas;
3) trechos de drenos imediatamente a montante e a jusante dos bueiros;
4) drenos agrícolas D-15.4, D-15.6.6 e D-15.9; E
5) drenos agrícolas D-15.6.3.1 e D-15.6 (trechos L3 e L4).
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
172
_____________________________________________________________________
Figura 6.1: Alternativas de proteção de taludes dos drenos escavados nos pontos de desemboque de
enxurradas
173
_____________________________________________________________________
dimensões das quedas foi utilizada a metodologia proposta por Gary P. Merkley1 com
pequenos ajustes às condições locais de projeto.
As características dimensionais das quedas estão representadas na Figura 6.2 seguir sendo
que os valores das variáveis foram obtidos conforme descritos na sequência.
onde “hd” é a altura da lâmina de água a jusante da queda. Se o valor de ht calculado não
atende a relação ht≥2,15hc aumentar a largura da queda (Bq) e recalcular a altura crítica (hc).
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
1
Gary P. Merkley - Irrigation Conveyance and Control: Flow Measuremente and Structure Design – Lecture Note 26 –
Energy Dissipation Structures – Utah State University
174
_____________________________________________________________________
− a profundidade da queda (yq) é calculada com base na variação do nível do fundo do
canal sendo que o valor obtido poderá ser menor que zero. Se yq>0 pode-se aumentar a
cota do vertedouro (topo da queda) criando uma parede no fundo do dreno.
− distância da “veia líquida” a partir da parede da queda (xf) para a situação sem bacia de
amortecimento será:
− distância de contato da “veia líquida” com o fundo da bacia, na hipótese de haver bacia
de amortecimento (xs):
− distância média de contato da “veia líquida” com o fundo da bacia (xa) medido a partir da
parede de montante:
− distância desde o ponto de contato definido por “xa” até a face de montante dos blocos
de dissipação no fundo da bacia (xb):
− distância desde a face de montante dos blocos até o final da bacia de dissipação (xc):
175
_____________________________________________________________________
Figura 6.3: Queda Hidráulica com Dique Transversal e Desvio de Emergência (“Bypass”)
Os corpos das quedas (paredes verticais e fundo) serão construídos em concreto armado
enquanto que as paredes e fundos das transições das entradas e saída serão construídas
em concreto ciclópico. Os taludes e fundos dos drenos, imediatamente a montante e a
jusante das quedas serão protegidos com alvenaria de pedra argamassada numa espessura
média de 0,20 m.
Foram definidas três classes de espessuras das paredes e das lajes destas obras em
função das alturas máximas das paredes. Estas dimensões estão mostradas no Quadro 6.4
a seguir.
Quadro 6.4: Espessuras das paredes e lajes da queda
Altura max parede (m) "e" parede estrut (m) "e" parede ciclóp. (m) "e" laje ciclóp. (m)
6.4.2.3 Rampas de Descida até a Entrada dos Bueiros sob o Canal CP0
Os bueiros sob o canal principal CP0 tiveram suas galerias implantadas em níveis muito
profundos em relação aos níveis do terreno natural. Isto demandou o projeto de estruturas
176
_____________________________________________________________________
especiais para conduzir as vazões afluentes com segurança desde o final dos drenos até as
transições de entrada daqueles bueiros.
O final de alguns drenos que concorrem para os bueiros acima poderá demandar queda ou
rampa de descida (em degraus) para alcançar a cota de entrada dos bueiros. Quando o
desnível entre o final do dreno e o fundo do bueiro era maior que 2,0 m utilizaram-se rampas
em degraus.
O Quadro 6.5 a seguir relaciona o tipo de obra demandada em cada situação.
Quadro 6.5: Quedas Hidráulicas e rampas nas entradas dos bueiros sob o canal CP0
Nome do Bueiro Nome do Dreno Vazão (m3/s) Tipo de Obra Desnível (m)
Para definir a largura da rampa foi utilizado o seguinte critério: foram definidas as
características dos bueiros que seriam necessários para conduzir as vazões transportadas
pelos drenos que deságuam nas rampas. De posse destas características (p. ex. BDTC
177
_____________________________________________________________________
ø=120) entrou-se na tabela do DNIT que fornece a largura da rampa (“a”) e a altura útil
sobre o degrau (“b”). A rampa descarregará as vazões diretamente sobre o fundo em pedra
argamassada da grande “caixa coletora” a ser construída em frente à embocadura do
bueiro.
As rampas serão construídas em concreto armado com exceção das transições das suas
entradas que serão construídas em concreto ciclópico.
As dimensões das quedas e das rampas que descarregam nos bueiros BU-14 até BU-18
estão mostradas nos desenhos CAN-DRE-47 até CAN-DRE-52 (plantas) e CAN-DRE-54 até
CAN-DRE-58 (cortes).
178
_____________________________________________________________________
Quadro 6.6: Vazões Afluentes aos Bueiros das Estradas ao Longo das Adutoras
“L”
Dreno Desnív. Área Declivi- Valor C Valor Vazão Vazão Vazão
Nome da talve-
(trecho a talve- drenagem dade (Mét. CN TR=5 TR=25 TR=50
obra gue
jusante) gue (m) (ha) (m/m) Racional) (SCS) (m3/s) (m3/s) (m3/s)
(m)
BU-CS2- D-15.6.6-
1.080 1,0 1.011 0,0009 0,25 71,20 12,14 24,69 32,45
01 L4
BUE-01 D-15.4-L2 2.880 24,5 336 0,0085 0,25 71,20 5,34 11,43 15,27
D-15.6.3-
BUE-02 15.810 98,5 1.760 0,0062 0,25 66,60 8,16 21,28 29,80
L2
BUE-2.1 D-15.6.3.3 640 8,5 7 0,0133 0,25 71,20 0,45 0,61 0,70
BUE-06 D-15.9-L2 4.360 7,5 369 0,0017 0,25 65,54 4,35 8,85 11,62
Local Cota
"L" Cota terr Decliv. Veloc.
Nome do Nome do (km) fundo Tipo de Nº “B” “H”
total mont Tipo
Bueiro Dreno do no eixo bueiro Cél. Cel. Cel. (m/m) (m/s)
(m) (m)
dreno (m)
BU-CS2-01 D-15.6.6 0,255 9,00 411,00 408,80 BDCC C 2 2,0 2,0 0,0060 3,90
BUE-01 D-15.4 2,650 9,00 415,45 413,80 BDCC C 2 1,5 1,5 0,0060 3,20
BUE-02 D-15.6.3 2,585 9,00 416,70 414,50 BDCC C 2 2,0 2,0 0,0055 3,73
BUE-2.1 D-15.6.3.3 0,100 6,00 409,00 407,90 BSCC C 1 1,0 0,7 0,0055 2,29
BUE-06 D-15.9 4,510 8,00 410,84 409,19 BDCC C 2 1,5 1,0 0,0055 3,04
As entradas e saídas dos bueiros serão protegidas por transições (bocas) de concreto, de
forma a ajustar a seção trapezoidal dos drenos para a seção do bueiro. Adicionalmente, foi
preconizada a proteção em pedra argamassada dos taludes escavados a montante e a
jusante dos bueiros.
A seção escavada dos drenos imediatamente a montante ou a jusante dos bueiros será
revestida de pedra argamassada numa extensão de, no mínimo, 2,5 vezes a altura da
lâmina de água do dreno, conforme “Small Canal Structures, Chapter VII”.
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
179
_____________________________________________________________________
6.5 Planilhas de Dimensionamento e Quantidades
A visualização do caminhamento dos drenos bem como de suas diversas interferências
estão identificadas na Planta de Arranjo Geral (Desenho GER-DRE-01).
Os perfis longitudinais dos drenos foram obtidos utilizando-se as informações topográficas e
os perfis geotécnicos. A localização das quedas, a posição do fundo dos drenos, da linha do
terreno e linha da água foi calculada tendo por base as vazões, as seções hidráulicas e o
perfil do terreno. Estas informações estão apresentadas em tabelas no Volume 5 – Memorial
de Cálculo bem como nos desenhos dos drenos.
Para determinar as quantidades de desmatamento, considerou-se que as faixas de
vegetação a serem removidas serão aquelas correspondentes à boca do canal além de 5,0
metros de cada lado do dreno. Estas faixas servirão para implantação da estrada de
manutenção e/ou espaço para depósito temporário de materiais escavados e, ainda, para
trânsito de máquinas e equipamentos.
Para a estimativa dos volumes de escavação de materiais de 1ª categoria utilizou-se como
base as profundidades definidas pelas sondagens realizadas ao longo dos drenos. Para os
drenos de proteção do canal CP0 foram utilizadas as sondagens realizadas para a
implantação do mesmo, uma vez que os drenos serão implantados junto ao limite da faixa
de domínio do canal, a cerca de 30 m do seu eixo. Para os drenos que fluem em direção
aos bueiros sob o canal CP0 foram realizadas sondagens ao longo de seus caminhamentos
através de poços de inspeção que alcançaram a produndidade de 2,0 m ou até o
impenetrável.
O dreno D-15.6.6, que cruza a adutora FP-04, foi a exceção à regra. Ele teve suas
características geotécnicas determinadas a partir das sondagens realizadas ao longo do
eixo da mencionada adutora uma vez que o terreno é plano, homogêneo sob os aspectos
pedológicos e cobertura vegetal, não havendo indícios visuais de alterações geológico-
geotécnicas (dolinas, afloramentos, etc.). As sondagens realizadas indicaram que o terreno
se apresentou impenetrável a uma profundiade média de 0,95 m a qual foi adotada como
limite de transição de materiais de 1ª e 2ª categoria ao longo do perfil deste dreno.
As sondagens realizadas estão apresentadas nos desenhos dos perfis de todos os drenos
que serão escavados permitindo uma confrontação dos tipos de materiais encontrados com
as profundidades de escavação necessárias.
As sondagens foram realizadas a espaçamentos variáveis, em função do gau de
importância das obras e de inspeções de campo. Nos drenos ao longo do canal dispõe-se
de sondagens muito próximas entre si (da ordem de 100 m ou menos). O espaçamento
entre as sondagens adotado ao longo dos demais drenos foi maior, podendo variar desde
100 m nos drenos nos drenos onde as inspeções visuais indicaram maior heterogeneidade
até 400-500 m nos terrenos que se apresentaram visualmente mais homogêneos.
Admitiu-se que a influência de cada sondagem alcança uma distância igual ao espaçamento
entre os poços de inspeção e que neste intervalo as características geotécnicas do terreno
se mantém constantes.
Para efeito de cálculo dos volumes de movimentos de terra, foram considerados materiais
de 1ª categoria os solos ou agregados que não necessitam de escarificação para
escavação. Neste sentido, os drenos apresentarão materiais de 1ª categoria até, pelo
menos, a profundidade amostrada.
Considerou-se que os materiais de 2ª categoria as rochas brandas ou agregados que
necessitam de escarificação para escavação. Sua espessura variará para cada trecho e,
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
como as sondagens realizadas através de poços de inspeção são compatíveis apenas com
materiais de 1ª categoria, admitiu-se que as camadas de solos de 2ª categoria alcançarão
180
_____________________________________________________________________
0,50 metros em média. Esta espessura é frequentemente constatada em escavações para
este tipo de obra.
Os materiais de 3ª categoria são representados pelas rochas muito duras ou rochas sãs,
que necessitam de explosivos ou rompedores para escavação. Admitiu-se que estes
materiais ocorrerão a partir da camada de material de 2ª categoria, uma vez que não foram
constatados nas inspeções realizadas.
A estimativa das quantidades de serviços para implantação dos drenos considerou a
escavação, carga e transporte dos materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias, até a distância de 1,0
km. Considerou-se também uma distância média para momento extraordinário de
transporte, até os locais de utilização ou de bota-fora estimadas em 5,0 km. Admitiu-se que
20% dos volumes escavados serão utilizados a distâncias de até 1,0 km do local de
escavação (principalmente para conformar a estrada de manutenção dos drenos) e que 80%
dos volumes serão transportados por mais 5,0 km até os demais locais de uso ou de bota-
fora.
Para a determinação das quantidades de serviços e de materiais necessários para a
implantação das quedas hidráulicas calcularam-se os volumes adicionais de escavação
mecânica, regularização de taludes e materiais para a confecção das quedas em concreto
armado, pedra argamassada e pedra arrumada.
Da mesma forma, para a determinação das quantidades de materiais e serviços necessários
para a implantação dos bueiros consideraram-se os volumes de escavação de materiais de
1ª, 2ª e 3ª categoria, reutilização de 20% dos materiais escavados até a distância de 1,0 Km
e o transporte para até mais 2,0 km dos demais volumes escavados. As quantidades de
materiais para os bueiros foram determinadas para cada.
No Volume 5 – Memorial de Cálculo são apresentadas as planilhas de dimensionamento
hidráulico dos canais de drenagem, das estruturas de quedas bem como as planilhas com
os quantitativos de movimentos de terra e de obras (quedas e bueiros).
Um resumo das quantidades de serviços para a implantação dos drenos é mostrado no
Quadro 6.8 enquanto que as quantidades de materiais e serviços para as quedas hidráulicas
estão indicadas no quadro Quadro 6.9 a seguir.
Quadro 6.8: Quantidades de serviços para a implantação dos drenos da Etapa 2 a montante do canal CP0
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Quadro 6.9: Quantidades de materiais e serviços para a implantação das quedas nos drenos a montante do
canal CP0
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7 REDE VIÁRIA
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7 REDE VIÁRIA
A Rede Viária da Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê consiste de um conjunto de estradas de
operação e manutenção a serem implantadas ao longo do canal CP-0 bem como ao longo
das adutoras pressurizadas.
7.1.1 Generalidades
Essas estradas deverão ser executadas, sempre que possível com greide colante ao terreno
natural. No entanto, devem ter características geométricas mínimas que possibilitam o
tráfego, tanto no que se refere à seção geométrica transversal, como em relação ao seu
perfil longitudinal.
Com esses objetivos, as seções destas estradas laterais foram detalhadas conforme
apresentado nos Desenhos CP0-TER-02, CP0-TER-03 e GER-VIA-02.
Os pontos definidos como “Interseções” correspondem às obras previstas ao longo do Canal
CP-0 e que estão detalhadas em desenhos específicos.
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Apóio de neoprene 4 un
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Concreto de Regularização 5 m³
Concreto de Regularização 4 m³
Concreto de Regularização 3 m³
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definidas em função do traçado das adutoras, resultando traçados onde as curvas
horizontais contam com pequenos raios de curvatura.
No que se refere à altimetria, buscou-se projetar greides colantes sempre que possível, visto
que a topografia é muito uniforme e praticamente plana. Nas travessias de talvegues, onde
serão implantados bueiros celulares, serão utilizados aterros a fim de atender as
necessidades de recobrimento das obras.
A passagem das vazões de drenagem nos talvegues mais pronunciados, via de regra, será
realizada através de bueiros parcialmente aterrados. Nos casos que os talvegues são muito
suaves e as vazões de pequeno porte foram preconizadas passagens molhadas. Isto
ocorreu ao longo da adutora ER2 e ER4.
7.2.3 Drenagem
As obras complementares destas estradas constituem-se nas valetas de drenagem, nos
bueiros e passagens molhadas.
As valetas de drenagem têm a função de interceptar e remover a água que escoa dos
terrenos a montante em direção às pistas, direcionando-a para locais que não venham a
sofrer erosão. Estas valetas, por estarem situadas em terrenos de baixa declividade
(raramente excedem a 1,0%) terão seus taludes revestidos com grama, não necessitando
de revestimentos especiais como concreto ou pedra argamassada. As seções típicas destas
valetas obedecem aos critérios definidos pelo DNIT, conforme mostrado na Figura 7.1 a
seguir.
Figura 7.1: Seção típica de valeta de proteção das estradas ao longo das adutoras
1455a-R-PEX-MDE-01-00.doc
Os bueiros são obras essenciais para proteger as estradas, pois impedem que estas vias se
tornem barreiras para o escoamento superficial, especialmente nos talvegues e pequenos
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cursos de água que compõem o sistema de drenagem natural. Nos talvegues menos
pronunciados e que drenam pequenas bacias foram propostas passagens molhadas. Ao
longo das adutoras das Estações de Recalque ER1 até ER5 foram previstos cinco bueiros
cujas vazões já indicadas anteriormente no Quadro 6.6, enquanto que as suas
características dimensionais foram mostradas no Quadro 6.7.
O detalhamento hidráulico dos bueiros é apresentado nos Desenhos 1455a-D-BUE-HID-01
até 1455a-D-BUE-HID-01 no Volume 2 - Desenhos.
Priorizando a adoção de um greide de terraplenagem colante, em alguns pontos optou-se
por substituir o uso de bueiros por passagens molhadas executadas em concreto ciclópico,
com o objetivo de diminuir a ocorrência de grandes aterros bem como escavações a jusante
para o escoamento da água. Foram previstas quatro obras.
Tendo em vista a necessidade de adequar as seções das passagens molhadas às curvas
verticais do greide das estradas, foram dimensionadas como canais de seção transversal
parabólica. Elas terão largura da pista de igual largura da estrada e inclinações longitudinais
aproximadamente iguais às das pistas naqueles pontos. O cálculo hidráulico e
características dimensionais destas obras estão mostradas adiante, na Figura 7.2, Figura
7.3 e Figura 7.4.
ga
O Erro! Fonte de referência não encontrada. apresenta o cálculo das vazões de projeto
das passagens molhadas. O detalhamento destas obras está apresentado no Desenho
CAN-DRE-53.
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Figura 7.2: Passagem molhada (PM-01) na Estrada da Adutora FP.06 (Elevatória ER-4)
Figura 7.3: Passagem Molhada (PM-2.1) na Estrada da Adutora FP.04 (Elevatória ER-2)
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Figura 7.4: Passagem Molhada (PM-2.2) na Estrada da Adutora FP.04 (Elevatória ER-2)
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8 FICHA TÉCNICA
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8 FICHA TÉCNICA
Apresentam-se a seguir as principais características da Etapa 2 do Projeto Baixio de Irecê
incluindo a localização, as obras já executadas e as obras a executar. A Etapa 2
corresponde ao trecho do Canal CP-0 desde o km 27,02 até o km 42,00 bem como as
demais estruturas distribuídas ao longo do canal.
8.1 Localização
A área do Projeto Baixio de Irecê compreende uma superfície irrigável de 59.631ha e está
localizada a cerca de 500km da cidade de Salvador, ao norte da região do médio São
Francisco, no Estado da Bahia. Situa-se entre os paralelos 10°24’ e 10°39’ ao Sul, e entre
os meridianos 42°05’ e 42°35’, a Oeste de Greenwich . A Figura 1.1 a seguir ilustra a
macrolocalização da área do Projeto.
A delimitação da área do projeto está inserida, na sua quase totalidade, na bacia do rio
Verde, afluente da margem direita do rio São Francisco, a montante do reservatório de
Sobradinho. A altitude de suas terras varia desde 395m, junto às margens do rio São
Francisco, até 440m na parte mais elevada da área irrigável.
O acesso à área do Projeto se dá principalmente através da rodovia pavimentada BA-052,
que liga a cidade de Xique-Xique a de Feira de Santana, interligando-se então à malha
viária nacional através da BR-116. A ligação existente entre o local do início do projeto
(tomada de água no rio São Francisco) e a cidade de Xique-Xique é realizada através de
estrada vicinal, não pavimentada, numa distância de cerca de 40km.
8.2 Objetivos
O Projeto Baixio de Irecê/BA foi concebido inicialmente como um projeto público de
irrigação, estando entre os três principais projetos da CODEVASF atualmente em execução.
Pela concepção original, a forma de exploração agrícola previa a participação de pequenos
produtores em cerca de 20% da área, sendo que o restante da mesma seria subdividido em
lotes para médios produtores e empresários. Os métodos de irrigação preconizados são
predominantemente pressurizados (cerca de 70% da área) e, em menor escala, irrigação
por gravidade, específicamente para algumas áreas exploradas por grandes empresários.
No entanto, está em análise pelo empreendedor uma adequação do projeto com objetivo de
sua possível inclusão em contratos de Parceria Pública Privada (PPP) que assegurem
recursos financeiros à continuidade da sua implementação.
A implantação das obras do Projeto foi prevista para execução em Etapas, sendo
inicialmente definida como prioritária a construção da Etapa 1A, correspondente à tomada
d’água junto à margem direita do Rio São Francisco e o trecho inicial do canal principal de
irrigação (CP-0), numa extensão de 27,02 km.
A Figura 8.1 a seguir apresenta o arranjo geral das obras executadas.
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PROJETO ÁREA DO
PROJETO
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− Reguladores de nível: 1 unidade
− Extravasores de emergência: 1 unidade
− Tomada para canal secundário CS-02: 1 unidade
− Tomada d’água para estações de recalque (ER): 5 unidades
− Tomadas para médios produtores e empresários: 12 unidades
− Pontes: 4 unidades
− Passarelas: 5 unidades
− Bueiros celulares: 5 unidades.
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O Sistema de Drenagem da Etapa 2 é constituído de drenos abertos, dissipadores de
energia (quedas e rampas) e bueiros. Sua função é permitir a remoção da água de
drenagem das áreas irrigáveis direcionando-as para os bueiros sob o canal CP-0 e
para os talvegues naturais. Alguns drenos naturais (talvegues) não sofrerão
interferência em suas seções enquanto que outros poderão ser implementados em
horizontes de longo prazo, dependendo da ocorrência ou não de problemas de
drenagem nos lotes agrícolas. Complementarmente, os drenos escavados
possibilitarão a implantação de sistemas de drenagem agrícola subterrânea.
Os taludes dos drenos agrícolas (a montante do CP-0) serão 1,0(V):1,5(H) enquanto
que dos drenos de descarga dos bueiros serão 1,0(V):1,0(H).
Obras de drenagem que confluem para os bueiros sob o Canal CP-0:
− drenos naturais (sem intervenções em sua calha): 8.970 m;
− drenos agrícolas com seção escavada: 16.100 m;
− drenos agrícolas com seção escavada (eventual implantação futura): 3.560 m;
− drenos de proteção do canal CP-0: 13.680 m;
− valas de proteção das estradas ao longo das adutoras: 13.445 m;
− bueiros celulares sob as estradas ao longo das adutoras: 5 unidades;
− quedas hidráulicas ao longo dos drenos: 56 unidades;
− transições (com quedas e rampas com degraus) na entradas dos bueiros sob o
CP0: 5 unidades.
Obras de drenagem a jusante dos bueiros sob o Canal CP-0:
− drenos abertos para condução da descarga dos bueiros: 15,342 km.
O Sistema Viário da Etapa 2 é composto de estradas em terra revestidas com material
granular, normalmente laterítico. Os principais tipos de estadas são os seguintes:
− Estrada de Operação e Manutenção (EOM) na margem esquerda do canal CP-0,
com pista de 6,0 m numa extensão de 15,24km;
− Estrada de Acesso aos Lotes (EAL) na margem direita do canal CP-0, com pista
de 4,0 m, e extensão de 13,62 km;
− Estradas Principais de acesso aos lotes ao longo das adutoras pressurizadas, com
pista de 6,0 m e extensão de 13.760 m.
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