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Reúnam-se, meus irmãos e irmãs Garou, ao redor da fogueira e permitam-me contar a história

do jovem Yuri Tvarivich II, há muito tempo, nas terras selvagens e sagradas, nasceu Yuri
Tvarivich II, um lupino Ahroun da nobre Casa Lunar dos Presas de Prata. Desde o momento de
seu nascimento, os membros do Caern perceberam uma presença transcendental envolvendo
o filhote. As estrelas brilharam com intensidade, formando constelações que pareciam dançar
no céu noturno, anunciando a chegada de um líder destinado a grandes feitos. Os Theurges,
sábios conhecedores dos segredos do mundo espiritual, interpretaram esses sinais como uma
mensagem dos antigos espíritos, declarando o nascimento de um ser especial. Os membros do
Caern testemunharam o surgimento desse lobo com sangue puro e ficaram maravilhados com
a promessa que ele trazia consigo.
Desde seu primeiro sopro da Wyld, a lua cheia lançou seu brilho prateado sobre ele, enquanto
os espíritos ancestrais da tribo dos Presas de Prata se materializaram ao seu redor. Essas figuras
etéreas, envoltas em mantos de penas prateadas e com olhos brilhantes como estrelas, o
saudaram e o acolheram em seu seio. Eles sopraram suavemente os ventos da sabedoria em
seus ouvidos, concedendo-lhe a herança ancestral da tribo.

A ascendência de Yuri era extraordinária. Sua linhagem pura remontava ao lendário Rei Yuri
Tvarivich, um líder venerado pelos Presas de Prata. Seus antepassados caminhavam ao lado
dele em sonhos e visões, transmitindo-lhe uma herança de força, coragem e liderança. A
própria Mãe Gaia parecia sorrir ao olhar para Yuri, um escolhido cujo destino estava
entrelaçado com o destino de toda a nação Garou.

Para orientar e moldar esse jovem Garou, os anciãos designaram o Philodox Lucios Tvarivich
como seu mentor. Lucios era conhecido por sua profunda conexão com os espíritos e sua
habilidade de interpretar a vontade dos ancestrais. Ele guiou Yuri em sua jornada espiritual,
ensinando-lhe a importância de ouvir o chamado da Wyld e da Weaver, a equilibrar a
sabedoria e a fúria interior e a manter a honra e a justiça em cada ato.

Certo dia, Yuri foi convocado para lutar ao lado de várias outras matilhas de tribos mistas. Era
uma guerra épica contra as forças da Wyrm, uma batalha entre a escuridão e a luz. Mas a
Wyrm era poderosa, e o campo de batalha se transformou em um mar de caos e morte.

A matilha de Yuri enfrentou uma horda incessante de inimigos grotescos e corrompidos. A cada
golpe desferido, a cada ferida infligida, a fúria de Yuri crescia. Ele testemunhou seus irmãos e
irmãs caindo, seus corações batendo com dor e coragem até o último suspiro.

Enquanto a batalha se desenrolava, um silêncio sagrado pairou sobre o campo. Um grande


espírito ancestral, um dos totems mais antigos e poderosos dos Presas de Prata, surgiu do éter.
Seus olhos brilhavam com a força dos antigos, e seu rugido ecoou pelo campo de batalha, em
um ato de sacrifício supremo, o grande Falcão se lançou contra os inimigos, desencadeando
uma explosão de poder espiritual que abalou o campo de batalha. A energia liberada varreu os
inimigos e envolvido Yuri em uma aura de poder e proteção, criando uma brecha no cerco que
permitiu que Yuri escapasse da morte certa.

Após a tragédia, Yuri foi designado para uma nova matilha. Dessa vez, ele foi abençoado pelo
próprio totem da guerra, o Javali. Essa poderosa entidade espiritual, que outrora pertencera a
uma matilha lendária composta por Garous de posto 5, encontrou em Yuri e seus novos
companheiros a chama ardente da vingança e redenção.
A matilha de Yuri era marcada pela dor, pela tragédia e pela intensa busca por justiça. Cada
membro carregava consigo o peso do sacrifício e a determinação de fazer a Wyrm pagar por
suas transgressões contra a Mãe Gaia. Unidos sob o estandarte do Javali, eles marcharam
adiante, guiados pelos espíritos ancestrais e com o fogo da revolta em seus corações.

E assim, envolvido pelas bênçãos dos espíritos ancestrais, Yuri Tvarivich II segue sua jornada
rumo ao Egito, terra das tribos dos Peregrinos Silenciosos. Lá, ele levará consigo a força de sua
linhagem pura e a sabedoria dos grandes espíritos. Seu nome ecoará pelos séculos, como um
guerreiro destemido, um líder visionário e uma lenda viva entre os Garou.

E assim, meus irmãos e irmãs, encerro esta história da ascensão de Yuri Tvarivich II, um jovem
lobo com sangue puro e um destino grandioso a cumprir. Que suas ações futuras possam
honrar seus ancestrais e levar a tribo dos Presas de Prata à glória que ela merece. Que o totem
do Javali continue a abençoá-lo em sua busca por justiça e redenção. Que suas pegadas na
senda da guerra ecoem nos corações de todos os Garou, inspirando-os a lutar pela Mãe Gaia.
Que assim seja!

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