Você está na página 1de 3

A Força era o campo de energia que unia o universo.

Assim, a distância não era nada quando comparada


à Força, que conectava formas de vida em todo o universo. Além disso, acreditava-se que nada era
impossível para a Força, estando além do poder de qualquer técnica feita pelo homem. Cada forma de
vida no universo tinha um lugar na Força, até mesmo simples insetos. A Força existia em duas formas: a
Força Viva e a Força Cósmica. A Força Viva representava as energias de todas as formas de vida, e
essas energias eram alimentadas na Força Cósmica, que unia a galáxia e comunicava a vontade da
Força através de midi-chlorians. Quando uma forma de vida morresse, ela se tornaria "um com a Força"
tornando-se parte da Força Cósmica, que então fornecia poder à Força Viva.

Místicos e estudiosos há muito debatem as origens da Força, como onde e quando as civilizações
tomaram conhecimento de seu poder, resultando em muitas respostas e nenhuma considerada definitiva.
Diferentes espécies tinham seus próprios nomes para a Força, bem como suas próprias metáforas de
como a percebiam e técnicas para aprender seus poderes. Embora apenas alguns indivíduos fossem
sensíveis à Força, a Força residia dentro de todas as coisas vivas e podia ser extraída. Por causa disso,
os sensitivos à Força podiam sentir uma "perturbação na Força" sempre que havia uma grande perda de
vida. Embora a Força estivesse em todos os lugares, mesmo estando presente em áreas como o espaço
profundo, ela era mais poderosa em áreas que possuíam formas de vida, sendo facilmente notada por
sensitivos à Força em lugares desse tipo. Assim, se um Sensível à Força estivesse em tal local, o
indivíduo não precisava gastar tempo ou energia procurando uma conexão profunda com o campo de
energia, pois essa conexão estava ao seu redor.

A sensibilidade à força geralmente pode ser passada de pai para filho como uma característica
hereditária, embora nem sempre tenha sido o caso. A Força era forte na família Skywalker e também na
família Palpatine. Os gêmeos Ruke Skywalker e Reia Organa nasceram sensíveis à Força como seu pai,
o Escolhido Nobunaga Skywalker. Ao contrário dos membros da linhagem Skywalker, o filho do Imperador
Ieyasu Palpatine – o Lorde Sith Darth Sidious – não herdou a conexão de seu pai com a Força.

O estudo da Força era um compromisso vitalício para os membros do clã Jedi. O Código Jedi servia como
uma espécie de complemento ao bushido. A clã procurou proteger seus membros do medo, raiva, ódio e
outras emoções que eram consideradas perigosas para os Jedi.

Um vínculo da Força era uma conexão entre dois indivíduos sensíveis à Força, o vínculo entre uma díade
da Força era extremamente raro e tão poderoso quanto a própria vida. Uma ligação da Força se estendeu
através do espaço e do tempo, permitindo que os sensitivos da Força ligados se comunicassem por
grandes distâncias.

Diferentes seres viam a Força de diferentes maneiras; enquanto Kriss a via como uma música, o Samurai
Jedi Ezar Mann, pelo menos em parte porque sabia que a Força nunca terminaria, a via como um oceano
infinito, profundo e agitado pela tempestade. O Wookiee Burryaga Agaburry pensou nela como uma
árvore enorme com raízes profundas e galhos altos, enquanto o Jedi Hoku comparou o campo de energia
a uma série interligada de engrenagens feitas de um número infinito de materiais. Mestre Loden sentiu
que usar a Força era como dançar com o vento, enquanto seu Padawan, Bell Zettifar, pensava nisso
como dançar com fogo. Alguns acreditavam que as origens da Força vieram dos Kami Mortis. Alguns
suspeitavam que a própria Força deveria ter criado a galáxia devido à complexidade e beleza vista por
ela, mas a teoria não foi comprovada. Com o tempo, o clã Jedi se tornou a organização mais conhecida
que praticava os caminhos da Força, embora o Império abrigasse muitas outras religiões. Os Jedi
acreditavam ser os instrumentos da vontade da Força, realizando o que sentiam ser à vontade.

Mortis era um reino etéreo dentro da Força que foi sussurrado em lendas e histórias transmitidas através
dos milênios por Jedi, Sith e usuários da Força. Acreditava-se que se tratava de um plano de existência
que servia como a morada das entidades responsáveis pela “criação” da Força. Mortis era um reino da
Força que continha ambientes oníricos; um plano de existência para entidades divinas. Durante “o dia”
criaturas luminosas se moviam por campos verdejantes, montanhas verdes e vistas deslumbrantes.
Florestas densas, cavernas derretidas e montanhas flutuantes acima da superfície estavam entre
algumas das diferentes biosferas. A luz tinha uma qualidade de cura, embora não viesse de nenhuma
estrela. Quando a noite caia, as plantas murcharam e morriam, as criaturas desapareciam e as poucas
estrelas que brilhavam no céu negro eram inidentificáveis. Chuvas escaldantes varreram o terreno,
tornando a sobrevivência sem abrigo quase impossível.

O reino de Mortis era habitado por apenas três seres inteligentes, portadores da Força preços em uma
eterna luta pelo domínio um sobre o outro: o Filho, que representava os aspectos destrutivos e mortais do
reino e estava alinhado com o lado sombrio da Força; a Filha, que representava a paz e a criação em
Mortis e estava alinhada com o lado luminoso da Força; e o Pai, que manteve o equilíbrio da Força entre
os dois. Eles foram os responsáveis diretos pela existência da Força no mundo de Coruscant, e por cauda
disso, eles são adorados e venerados como os Kami da criação do mundo mortal em si.

O “Filho” era um Kami do sexo masculino, uma entidade criada diretamente da vontade da Força e um
membro da família conhecida como “Os Uns”. Ele era filho do patriarca da família, o Pai, e irmão da Filha.
O Filho era um Kami ambicioso da Força, e, como uma divindade da Força, era um poderoso sensitivo à
Força. Ao contrário de sua irmã, no entanto, o Filho se alinhou com o lado sombrio da Força, agindo como
a personificação do egoísmo.

A “Filha” era um Kami do sexo feminino, uma entidade que também pertencia a família conhecida como
Os Uns. Ela era filha do patriarca da família, o Pai, e irmã do Filho. Enquanto seu irmão era a
personificação do lado sombrio da Força, a Filha era a personificação do lado da luz da Força e
encarnava compaixão, serenidade, amor e altruísmo.

O Pai procurou manter o equilíbrio na Força depois de perceber que seus filhos poderiam rasgar o próprio
tecido do universo e, juntos, os “Uns” se retiraram para o mundo do Espaço imaterial de Mortis. Ali, ao
abandonar o mundo material, o Pai conseguiu controlar tanto o Filho quanto a Filha para manter os
irmãos em equilíbrio. Depois que o Filho e sua família adotaram o reino Mortis como seu novo lar, eles
dificilmente interagiam diretamente com os assuntos dos mortais no plano de existência dos Mortais.
Enquanto Mortis agia como um santuário e uma prisão para a família, o reino era considerado o ponto de
origem da própria Força, agindo como um canal para todas as coisas conectadas através dele, o que
permitia o Pai vigiar o equilíbrio da Força em toda a existência.

A Força não era apenas uma energia que conectava os seres com o cosmo, ela também era uma fonte
inesgotável de energia bruta, que poderia ser utilizada para diversas funções. E após décadas, os mortais
aprenderam a utilizar a Força de formas diversificadas, por exemplo, os Jedi descobriram que locais
remotos de foco de Força, criavam em seu solo cristais de pura concentração de “Força”, e canalizando
ambas energias (do Jedi e do cristal), ao atingirem uma sincronia através da Força, o Jedi era capaz de
“acordar o cristal”, fazendo surgir dele uma manifestação física de energia de pura Força. Essa energia
era manifestada através do formato de uma lamina, o que fez com que essas laminas de pura energia
fossem posteriormente conhecidas como “sabres-de-luz”. Apenas os Jedi possuíam o conhecimento
necessário para realizar esse ritual da Força, e por isso essa arma passou a ser um símbolo de status
dentro dos samurais do clã Jedi, sendo eles os únicos samurais capazes de obter tal arma. Por conta
disso, eles passaram a usar suas daisho sendo compostas por uma wakisashi e um sabre de luz, o que
os diferenciavam dos samurais “tradicionais” com suas Katanas. Depois da ruptura dentro do clã e o
surgimento dos Sith, esses por sua vez quebraram a sincronia harmônica que os ligava aos cristais, e por
meio disso eles passaram a impor suas vontades sobre os cristais, ao invés de harmonicamente os
utilizar, e esse ato ficou conhecido como “sangramento”, pois essa violência “espiritual” fazia com que o
cristal “sangrasse”, gerando assim uma energia de coloração vermelha que simbolizava essa violência
sofrida pelo cristal.

Apesar de apenas membros do clã Jedi serem os únicos a conseguirem “despertar” os cristais e os tornar
quase “seres simbiônticos com seus usuários (ao serem despertos os cristais se tornavam uma espécie
de manifestação viva da Força, quase como um ser em si), os outros seres do Império também
descobriram outras maneiras de utilizar o cristal, que em sua forma bruta, pode literalmente ser utilizado
como uma forma de fonte de energia ilimitada. E essa energia dava “vida” a quase todas as coisas que os
mortais poderiam imaginar e criar. E utilizando eles como fonte de energia, os cristais foram batizados de
cristais Kyber, que era o nome do Shogun que conseguiu desbloquear as possibilidades de uso por traz
de tal artefato, e foi graças a ele que armas que produziam disparos de energia foram criadas, e com o
tempo essas armas foram conhecidas como Burasters, que variavam de porte e capacidade destrutiva.
Os cristais também foram utilizados para distribuir energia dentro das grandes cidades do Império, e
aonde antes era utilizada fontes arcaicas de iluminação (lâmpadas, tochas e etc), agora os cristais eram
responsáveis para levar “luz” para escuridão. E por fim, eles também serviram como fonte de energia para
maquinas de guerra e de transporte, que eram capazes de voar graças as propriedades incríveis geradas
pela energia dos cristais Kyber.

Como a energia vital da força Cósmica vivia literalmente dentro dos Cristais, em algumas ocasiões, a
energia deles era capaz de “dar vida” a constructos feitos de metal, e através de alguns rituais, esses
constructos conseguiam ser “programados” por seus respectivos criadores, para executarem alguns tipos
de tarefas que lhes eram designadas. Eles possuíam um intelecto até certo grau, porém não eram “seres
vivos” propriamente dito, e sim algo “animado” utilizando a energia viva da Força somado com
procedimentos ritualísticos que lhes davam seus respectivos propósitos. Suas “personalidades” e funções
variavam de acordo com aqueles que os criavam, pois, parte do ritual exigia que o criador colocasse parte
de sua “essência” dentro do cristal, para que assim o constructo fosse animado. Esses Golem da Força
em sua grande maioria eram utilizados pelas castas mais altas do Império, porém com o passar dos
séculos, as castas de mercadores, comerciantes, artesãos dentre outras, também passaram a utilizar tais
criaturas para ajuda-los em suas tarefas do dia a dia. Durante o período Sengoku, os Separatistas
tentaram criar um exército de Golens, porem o resultado não foi o suficiente para fazer com que eles
vencessem a guerra, e quando Palpatine se proclamou Shogun, ele ordenou que todos os Golem de
batalhas fossem destruídos, porém não se sabe ao certo se nos dias atuais realmente todos foram
destruídos, ou se alguns deles permaneceram “vivos” pelo Império.

Após a formação do Império, a utilização dos cristais passou a ser restritamente controlada pelo Império,
e passou a ser parte da função dos Magistrados locais supervisionarem o uso deles em suas respectivas
cidades, assim como evitar o contrabando do mesmo. Dado seu valor inestimável, os cristais Kyber
passaram a ser os artefatos mais valiosos para os contrabandistas, e piratas do Império, se tornando o
produto mais negociado no submundo do crime de Coruscant. Porém a pena para um criminoso que
fosse pego com um cristal ilegal era a morte, o que inibia os criminosos “corriqueiros” de cometer tais
delitos.

De modo geral, a utilização dos cristais depois que eles eram atribuídos aos seus respectivos usos era
bem simples, porém a transformação do cristal bruto, para algo que fosse se utilizar de sua energia era de
extrema dificuldade, e só os grandes mestres das respectivas áreas de atuação do uso da energia, que
eram realmente capazes de transformar aquela simples “pedra” em algo útil. Sendo que a arte de
transformar um cristal em um sabre de luz era de conhecimento único e exclusivo do clã Jedi (e dos Sith),
assim como era de conhecimento exclusivo a forma de forja do metal raro Beskar pelo clã Mandaloriano.

Você também pode gostar