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A lenda da alabarda de cipreste carmesim

(enredo da mesa de mago o despertar segunda edição )

Ao passar próximo a terra em fevereiro de 1986, o cometa Halley trouxe dos confins universo uma
quantidade nunca vista de uma energia cósmica, uma essência muito semelhante ao mana. Mais poderosa, mais
intensa e mais bruta. As linhas de Ley da terra ficaram tão sobrecarregadas que pulsavam aos mais sensíveis a
senti-las. Os mortais encantados com a beleza dessa manifestação cósmica e influenciados pelos picos de energia
das linhas de Ley transbordaram a terra das fadas com verdadeiras tsunamis de glamour. Arcádia estava em festa e
um fenômeno raro aconteceu. Os espinheiros da sebe ficaram floridos. Nem mesmo as fadas verdadeiras mais
antigas lembram a quantas eras atrás isso aconteceu. Além de floridos a sebe deu uma quantidade absurda de
frutas Goblin. Arcádia ficou em festa. Mas nem tudo foram flores e alegrias. Muitas fadas caíram em desvario.
Muitos monstros nasceram dessa loucura. Os espinhos da sebe ficaram verdes de novo. As frutas Goblin
alimentaram muitos monstros ancestrais que estavam ali presos. Para evitar um colapso, Tristânia autodeclarada a
suprema Fäe de Arcádia precisou dispersar esse excedente de energia. Ela ordenou a algumas fadas verdadeiras
acenderam uma fogueira dentro da torre nas terras de Acanthus. Toda Arcádia tremeu. Um grande esfera de luz e
energia irrompeu da torre ultrapassou os mundos, rompeu a membrana e subiu até o mundo superno. As torres
começaram a Ressonar entre si. A energia foi tamanha que grandes caminhos se abriram no abismo para aqueles
que fossem capaz de atender ao chamado. Na cidade de Boston houve um
despertar em massa. As sendas clamaram pelos seus. O que esses despertos
não esperavam e que seus destinos estariam ligados a um mal ancestral.
Voltemos no tempo para entender melhor. Na
aurora da civilização, depois que os exarcas partiram a escada que ligava o
mundo superno ao mundo decaído, Atlântida que fora um reino próspero,
acabou tombando e ruindo ao fundo do mar. Quanto tempo se passou
ninguém sabe ao certo. Mas uma embarcação de atlantes chegou ate o
mediterrâneo. Em uma era pré-dinastia dos faraós, esses atlantes foram
como deuses entre os mortais. Mas mesmo eles tinham um limite e a rainha
deles ultrapassou esse limite. Desafiando as forças do abismo e do
paradoxo, a rainha trouxe um demônio do abismo para esse mundo e esse
demônio apossou-se de seu corpo de forma definitiva e ambos se tornaram
uma maldição morta viva na terra. Maldição essa contida apenas pelo
sacrifício do faraó, que usou da sua essência, da sua alma e do seu sangue, para criar a única coisa que poderia
conter a sua rainha. Uma lança de bronze, e cabo de cipreste foi forjada em chamas embebidas de primórdio, e
tendo seu cabo entalhado de runas na língua sublime em forma de hieróglifos banhados no sangue do próprio
faraó. A rainha foi contida uma vez e a arma foi embebida com seu sangue maldito. A lança viajou para outras
terras. Foi usada como arma de sacrifício, e foi embebida com o sangue de um profeta messias. Ficou ainda mais
poderosa. Quando a rainha ressurgiu e foi subjugada mais uma vez O portador viajou pelo mundo procurando um
local onde pudesse guardá-la em segurança, pois ela havia se tornado uma arma de enorme poder que não deveria
cair nas mãos de nenhum mortal ou sobrenatural. O portador sentiu que essa arma em algum momento despertaria
uma consciência. Ele passou seculos viajando até que conseguiu chegar na Europa central por volta de 600 a.C.
Antevendo que a lança não poderia ser guardada nesse mundo, procurou então seres que pudesse fazer tratos
mágikos. Estes foram selados e a lança permaneceu escondida do mundo, num lugar entre o mundo dos mortais e
a terra Arcádia (conhecida como entre os mortais como Faërun) , local esse conhecido como a Sebe, ou o
espinheiro. E Assim permaneceu durante séculos seguintes.
Voltando a 1986, com a passagem do cometa ondas de energia mistica reverberaram por todo mundo
físico, espiritual e superno. Lucus naturais foram reenergizados, Sacrários transbordaram de mana. O dromo ficou
mais fino e os espinhos da sebe, que envolviam lança perderam deixaram de ser rígidos e indestrutíveis e ficaram
verdes, floridos e viçosos. A lança passou séculos sendo banhada com glamour. A energia natural de Faërun,
alimentada pelos sonhos e desejos dos mortais do mundo decaído. A explosão de energia foi maior do que a
capacidade do espinheiro de absorvê-la. Guiada pela luz do cometa, a lança se libertou dos espinhos e absorveu
todo glamour quanto pode. Rompeu o dromo como um raio, e foi trazida ao mundo decaído mais uma vez, trazida
em uma correnteza de mana numa linha de Ley. Agora consciente, a lança de cipreste carmesim, chama por
alguém que possa chamar de mestre. Ela possui uma senciência e uma alma Aquém dos conceitos de bem e mal. E
assim que começa a jornada que definirá o destino do mundo das trevas

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