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Nascido em uma ninhada de filhotes do alfa da sua alcateia, “Silver Storm” teria sido destinado

à glória, nascido com um tamanho descomunal em comparação aos seus irmãos, todos
esperavam que ele fosse ser uma referência aos destruidores da Wyrm. Ele havia nascido no
dia de uma grande profecia, e sua semelhança física há um herói do passado era
inquestionável. Ele era muito maior que seus companheiros de ninhada e, apesar de lutar
bravamente e dilacerar os agentes da Wyrm aonde quer que eles estivessem, ele foi
condenado a estar no final da hierarquia de sua Alcateia devido a fatores que ocorreram no
seu “Rito de Passagem”. Devido a profecia, ele foi apressadamente “forçado” a atravessar o
ritual de passagem, e em seguida lhe foi dado a liderança de uma alcateia que foi enviada para
uma importante missão na Umbra, aonde eles deveriam destruir um “Hellhole” usando suas
habilidades natas de batalha. O sept dele tinha completa certeza de que ele completaria a
missão e retornaria triunfante, porem ele estava longe de estar preparado para missão, e uma
alcateia de Dançarinos da Espiral Negra estavam a sua espera, fato esse que ele deveria ter
antecipado. Eles acabaram sendo emboscados num desfiladeiro antes mesmo de alcançarem o
local que deveriam alcançar, que era uma caverna no fim daquela “trilha”. Ele falhou na
missão e todos os membros da alcateia morreram em agonia ou foram forçados a “andar a
espiral negra”, sendo que ele mesmo só havia conseguido sobreviver, porque durante a
batalha ele acabou sendo atirado desfiladeiro a baixo, e consequentemente devido à queda
ficou “quase morto” por dias, até que conseguisse se recuperar o bastante para poder no
mínimo se mover, e apenas por isso ele não teve o mesmo destino que seus companheiros.
Após isso seus anciões de Sept decidiram que a profecia ou poderia estar errada, ou que ela
não se tratava de dele, decidindo após isso joga-lo na posição mais baixa que se poderia
pertencer numa alcateia.

À medida que ele desenvolvia uma força surpreendente, tendo tido até mesmo o privilégio de
ter tido um espirito da tempestade (no seu caso uma tempestade de neve, muito presente no
território siberiano em que ele vivia) imbuído nas cicatrizes que ele havia adquirido em sua
batalha contra a Wyrm em seu braço, parecia que sua posição mudaria, mas parecia que algo
nunca permitiria que ele fosse o alfa novamente. Seus dois irmãos disputaram o cargo quando
seu pai morreu, porém, seus irmãos se recusaram a aceitar o seu domínio. Em um ato que o
assombrará pelo resto de seus dias, após ter sido desafiado pelos seus irmãos mais novos pelo
posto de Alfa da antiga alcateia de seu pai, ele acabou matando em combate seus dois irmãos,
que em um momento de fúria perderam a “razão” durante o combate (após ver o primeiro
entrar em frenesi e acabar sendo morto, o outro irmão se inflamou mais ainda e acabou
sucumbindo a fúria também), após isso ele assumiu a Alcateia. Porém desde sua derrota para
os Dançarinos que ele vem paralelamente caçando e tentando descobrir o paradeiro daquela
Alcateia, com intuito de se vingar pelas mortes de seus antigos companheiros, pois ele se
sentia culpado pelo fato de que seu despreparou foi o causador da morte de seus irmãos.
Quando ele finalmente teve alguma pista em relação a eles, ele resolveu seguir a tal pista,
porem ele jamais colocaria em risco seus atuais membros de alcateia devido sua vingança
pessoa, e tendo isso em vista ele abdicou de seu posto de Alfa, para seguir sozinho nessa
empreitada, deixando a alcateia sobe a liderança de um jovem Presa de Prata que
demonstrava todas as qualidades de um verdadeiro líder.

Seu breve período no “topo” terminou e após uma busca vazia e sem frutos ele retornou para
seu Sept, porem ele se encontrava novamente no fundo da hierarquia. Um enorme Ahroun,
ele não tinha escolha a não ser seguir o alfa e seus anciãos e fazer o que pudesse para ajudá-
los na luta contra Wyrm. Esse status de “subordinado” tornou-se demais para ele suportar, e
então, ele desafiou o alfa pelo direito de liderar a Alcateia. Humilhantemente derrotado, ele
foi parcialmente expulso da alcateia. Ele tolerou sua nova “posição” por um curto período de
tempo, mas fatalmente acabou deixando completamente a alcateia. Agora ele vagueia
sozinho, fazendo humanos e Garou temerem seu território. Um tipo forte e solitário, ele não
“sofre” por ninguém. Rápido em julgar os outros, ele ainda é capaz de fazer uma boa distinção
entre o “bem e o mal”, pois em algum lugar dentro dele existe tolerância e bondade, mas ele
nunca permite que esses traços se manifestem, pois, ele vive a vida de um lobo sem alcateia.
Os humanos da sua tribo costumam chama-lo de “Fantasma” pelas costas, devido ao fato de
sua situação atual de reclusão, porém Silver Storm tem uma natureza “fria”, não deixando se
agravar pelos comentários feitos pelos humanos de sua tribo, até porque ele considera os
humanos como tendo em sua grande maioria um padrão de comportamento muito estranho,
e ele reconhece que é diferente da maioria dos outros lúpus Garou, porem só o fato de seu
pelo branco já o “marca” como um escolhido de Gaia. Ainda assim, nos caminhos da Wyld, há
pouco espaço para os maneirismos humano, e ele está sempre ouvindo os Garras Vermelhas e
o que os outro lobos-Garou tem a dizer, e isso faz com que eles reconheçam o seu lugar na
Wyld.

Os ventos congelantes do Norte da Sibéria sopram através do seu pelo grosso, a luz da lua
transforma a neve sob seus pés em mil pontadas de luz. Deve ter sido assim que os “antigos”se
sentiam, quando um lobo podia correr por uma “temporada” inteira sem ver sinais da Wyrm
ou Weaver. Agora essas forças sufocam a Wyld sob um cobertor de veneno e concreto, porem
ele e os Garras Vermelhas, e alguns outros Lupus de outras tribos percorrem a Wyld matando
todo e qualquer emanação da Wyrm onde quer que ela se encontre.

Postura no Roleplay: Silver Storm tem confiança absoluta em si mesmo, apesar das
derrotas passadas. Ele rapidamente dimensiona aqueles que conhece, ignorando a existência
daqueles que ele julga como sendo mais fracos, e contestando aqueles que ele julga ser mais
forte. Não há lugar para sutileza ou subterfúgio no seu vocabulário, por isso ele é sempre
direto e claro em suas ações. Fora dos combates ele evita a companhia de outros lobos, Garou
e humanos, nunca se envolvendo diretamente nas questões de nenhuma alcateia que ele
auxilie. Porem quanto está numa “missão” ele defende cada envolvido como se eles fossem
parte de sua “família”, não importando se eles são Metis, lobos, humanos, de outras tribos,
auspícios e etc...para ele é indiferente, fazendo de tudo para ajuda-los e protege-los, fazendo
de tudo para que eles não morram. Porém se lhe é questionado algum assunto, ele deixa as
questões para serem responsabilidade do Alfa da alcateia em questão, ou simplesmente se
abstém completamente da questão. Mas algumas vezes seus instintos tomam contam e ele
acaba “uivando” uma “ordem” ou uma sugestão para o curso de uma ação em especifico,
porém ele rapidamente se lembra de seu lugar e sua situação atual, optando por permanecer
em silencio novamente. Em algum lugar no interior do seu subconsciente ele se pergunta o
que exatamente aquela profecia deveria ter realmente significado, e o que supostamente ele
deveria ter sido a personificação segundo aquela mesma profecia.

Situação Atual na História: Durante uma de suas caminhadas pelas geleiras siberianas
Silver Storm foi contatado pelo “Pai Falcão”, aonde nesse encontro lhe foi passado que ele
deveria ir ao resgate de uma jovem Garou da tribo dos Uivadores Brancos que teria um destino
muito importante no contexto geral do Apocalipse que estaria por vir (ou não). Assim que ele a
encontrasse, ele deveria encontrar uma carta que estaria de posse de agentes da Wyrm, essa
carta teria questões que “ditariam” as próximas ações que eles deveriam tomar. Lhe foi
passado que a tal jovem estaria em Nova York, e uma breve manifestação da imagem de uma
jovem de cabelos avermelhados foi imbuída em sua mente. Antes que a conversa se
encerrasse ele também tomou conhecimento de que deveria contatar um Garou membro da
tribo dos Fiannas, e que ele seria o link para que ele pudesse achar a suposta Uivadora. Ao
indagar sobre qual seria o nome dela, tudo que lhe foi revelado era que ela era conhecida
como “Caninos Brancos”.

Após essas revelações, Silver Storm viu essa como sendo uma possibilidade de redenção de
seu nome, e uma provação incontestável de seu valor para nação Garou. Ele então buscou
contatos que o pudessem ajudar em descobrir o paradeiro do Fianna, e para sua sorte ele se
encontrava também em NY. Usando a ajuda de seus poucos conhecidos hominídeos, ele
conseguiu chegar a NY, assim também como conseguiu localizar o respectivo Fianna que ele
deveria encontrar, e com a ajuda dele, após alguns dias, eles conseguiram encontrar a
Uivadora, que se chamava Brenda “Caninos Brancos” (como era ela conhecida na sociedade
Garou). Ela estava há anos vivendo sobe a tutela de uma tribo de Fianna que vivia ao norte dos
EUA, e havia se mudado recentemente para NY em busca de uma “carta” que seria a ponte
que iniciaria sua jornada e culminaria em seu destino (que para ela ainda era desconhecido).
Silver Storm e Caninos Brancos passaram cerca de 2 anos juntos e inseparáveis em busca da tal
carta, e essa aproximação fatalmente acabou culminando em um sentimento que com tempo
se desenvolveu em um relacionamento entre os dois, relacionamento esse que era uma
preocupação para ambos, pois poderia colocar em risco respectivamente seus objetivos
futuros, já que ele traria desgraça e vergonha para ambos, caso fosse descoberto. Porem
graças a esse relacionamento Silver Storm teve uma compreensão maior da sociedade humana
e consequentemente sua natureza, assim também como Brenda passou a ter uma
compreensão maior da natureza da Wyld e seus respectivos aspectos. Era bem comum ambos
passaram meses numa respectiva forma e vice-versa, para que suas visões sobre um prisma
geral de suas reais naturezas pudessem de fato ser conquistado, porem Silver Storm não
passava pouco mais do que algumas horas durante um dia em especifico em sua forma
hominídea, se recusando sempre a manter por muito tempo esse “aspecto” de sua natureza,
optando sempre em se manter na sua forma de Lupus ou até mesmo Crinos, quando se
encontrava na natureza, que por sinal era aonde eles passavam a maior parte de seu tempo, já
que em sua busca eles nunca ficavam nas cidades, até mesmo para evitarem contatos com
outras criaturas sobrenaturais, especificamente os vampiros que eram os senhores das selvas
de concreto.

Fui então que o Fianna que ele havia conhecido anos atrás conseguiu entrar em contato com
eles, e relatou que possuía informações sobre certas cartas que poderiam (ou não) serem
aquilo que eles estavam procurando, e que se assim eles desejassem, e lhes passou
informações que lhes auxiliaria na tentativa de investigar aquilo. Tendo essa nova informação
em vista, eles retornaram para NY para tentarem descobrir o conteúdo dessas cartas, na
tentativa de saber se elas seriam ou não aquilo que eles estavam procurando, ou se até
mesmo caso não fosse, se aquilo poderia ser utilizado como uma pista que apontasse para um
novo caminho de procura que eles deveriam seguir.

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