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História:

Em um mundo onde o nascimento dita o destino, Straff é uma exceção à regra, um


meio-elfo em uma terra de Eladrins puros, onde sua mera existência é uma provocação
à ordem estabelecida. Ele não caminha pelas trilhas da graça e do privilégio, mas
pelas sombras da eficiência e da resiliência. Sua armadura, marcada pelas batalhas
e pela determinação inflexível, é um escudo não só contra os golpes físicos, mas
contra os olhares que buscam definir ou rejeitá-lo por sua herança.

O elmo de Straff, nunca removido, é mais que uma peça de metal: é a negação da sua
identidade feérica, uma rejeição da necessidade de pertencer. Por baixo dele, um
rosto que nunca se revela, não por vergonha, mas por escolha. Ele sabe que a
batalha não é vencida por aqueles que buscam reconhecimento ou adulação, mas por
aqueles que persistem, inabaláveis, diante de qualquer adversidade.

Straff não é um herói em busca de redenção, nem um protetor dos fracos. Ele é um
sobrevivente, um guerreiro que se impõe pelo poder de sua lâmina e pela dureza de
seu espírito. Em sua jornada, ele encontrou aqueles que tentaram decifrá-lo,
inimigos que confundiram seu silêncio com fraqueza, apenas para serem desfeitos por
sua brutalidade descompromissada. Cada confronto é uma demonstração de sua
capacidade de prevalecer não importa as circunstâncias, e é assim que Straff deixa
sua marca no mundo.

Em meio às sombras de uma velha estante no porão da casa de seu tio eladrin, Straff
descobriu um relicário esquecido. Dentro dele, um símbolo enigmático que pulsava
com uma energia fria e sombria, um lembrete silencioso de uma conexão distante com
a Rainha da Noite Invernal. Este símbolo, um elo com a divindade que personificava
o inverno e a escuridão, começou a sussurrar segredos e visões que Straff tinha
vontade de saber, marcando o início de uma jornada que iria mudar seu destino para
sempre.

Há rumores, sussurros entre aqueles que testemunharam ou ouviram falar das façanhas
do meio-elfo. Eles falam de uma noite sem lua, quando Straff silenciou um grupo de
bandidos que ameaçavam uma vila isolada. Nenhum bandido foi poupado, e quando o sol
raiou, a vila estava segura, mas não por misericórdia. Ele havia agido para
eliminar uma ameaça futura, para que nenhum perigo iminente perturbasse seus planos
ou sua missão.

Naquela noite, enquanto a lua minguante se escondia atrás das nuvens, Straff sentiu
o relicário em seu bolso pulsar. Um sussurro etéreo escapou dele, prometendo poder
e aceitação. Um vislumbre da Rainha da Noite Invernal apareceu em sua mente,
sinalizando o início de uma relação enigmática e poderosa.

Os poucos que conhecem seus feitos não os celebram com canções ou histórias
grandiosas; eles simplesmente acenam com reconhecimento quando seu nome é
mencionado, sabendo que Straff é a encarnação da luta implacável, do indivíduo que
não se curva diante do medo, da dor ou do impossível. Ele é um conceito encarnado:
a vontade de suportar e prevalecer, não importa o custo.

Durante suas jornadas solitárias, Straff começou a ter sonhos vívidos, nos quais a
Rainha da Noite Invernal aparecia como uma figura sombria e majestosa. Ela falava
de um destino entrelaçado com o dela, um caminho de poder e isolamento. Esses
sonhos, apesar de perturbadores, enchiam Straff de um propósito renovado, guiando-o
ainda mais para longe da luz e mais perto das sombras.

Num momento crítico de batalha, quando Straff estava cercado e a derrota parecia
iminente, ele clamou por qualquer ajuda. Foi então que uma aura gélida e escura o
envolveu, afastando seus inimigos com um medo primitivo. A Rainha da Noite Invernal
havia respondido ao seu chamado, concedendo-lhe um vislumbre do verdadeiro poder
que ele poderia possuir, assim selando um acordo com ele, uma lealdade que não
ferisse sua lealdade com a corte do verão, em troca de poder.

Os encontros com feéricos do Feywild tornaram-se mais frequentes. Eles olhavam para
Straff com uma mistura de curiosidade e respeito, murmurando sobre sua aura incomum
e sua inegável conexão com a Rainha da Noite Invernal. Estes encontros deixaram
Straff refletindo sobre sua verdadeira natureza e o caminho que estava trilhando.

Straff não busca a fama, mas ela, às vezes, o encontra. No entanto, ele permanece
distante, um solitário cuja história não é escrita em livros, mas gravada na
memória de quem o viu em ação. E em cada memória, ele é o soldado incansável, o
meio-elfo com a força de um exército, cujo elmo nunca é removido, cujo caminho
nunca é obstruído. Ele é a prova viva de que, mesmo nas sombras da rejeição e do
preconceito, um indivíduo pode se erguer, não como um herói, mas como uma força da
natureza, implacável e indomável.

Diante de uma escolha decisiva, Straff se viu dividido entre o poder absoluto
oferecido pela Rainha da Noite Invernal e a lealdade para com a sua corte(verão). A
escolha que fez naquele momento definiu não apenas seu destino, mas também a
natureza de sua alma. Ele se tornou o paladino da Rainha da Noite Invernal, um ser
de poder e escuridão, mas ainda carregando um vestígio de quem ele costumava ser.
No entanto, sua jornada estava longe de terminar.

Enquanto Straff contemplava seu novo papel e destino, um evento cataclísmico


começou a desenrolar-se, ameaçando a existência e a estabilidade do mundo que ele
conhecia. Uma crise mágica de proporções épicas, reminiscente da terrível
Spellplague, irrompeu devido a um acontecimento misterioso e desconhecido. Esta
crise abalou as fundações de Feywild e reverberou por todos os reinos, causando
distúrbios mágicos e desastres naturais.

Os superiores de Straff no exército da Corte do Verão, cientes de suas habilidades


únicas e conexões com poderes além do entendimento comum, ordenaram-lhe que
deixasse Feywild. Sua missão: encontrar uma solução para esta crise avassaladora.
Mas não foram apenas os comandantes que impulsionaram Straff. Os cidadãos de
Feywild, aqueles que ouviram falar de seus feitos heróicos, também clamaram por sua
ajuda. Eles viam nele não só um guerreiro formidável, mas um símbolo de esperança
em tempos desesperadores.

Assim, Straff partiu de Feywild, atravessando o véu entre os mundos. Agora, ele
vaga pelo mundo material, um lugar vasto e desconhecido, cheio de perigos e
maravilhas. Em sua busca, Straff procura não apenas por respostas e soluções para a
crise mágica, mas também por oportunidades para aumentar seu próprio poder. Ele
sabe que a magnitude do desafio que enfrenta exigirá mais do que habilidade e
coragem; exigirá um poder imenso e conhecimento arcano.

Straff não busca a fama, mas ela, às vezes, o encontra. No entanto, ele permanece
distante, um solitário cuja história não é escrita em livros, mas gravada na
memória de quem o viu em ação. E em cada memória, ele é o soldado incansável, o
meio-elfo com a força de um exército, cujo elmo nunca é removido, cujo caminho
nunca é obstruído. Ele é a prova viva de que, mesmo nas sombras da rejeição e do
preconceito, um indivíduo pode se erguer, não como um herói, mas como uma força da
natureza, implacável e indomável.

Acontecimentos passados:

Incidente Silencioso:
Em uma noite enevoada, Straff avançava silenciosamente por um beco estreito, onde
cada sombra poderia esconder um inimigo ou uma testemunha indesejada. Seu corpo
movia-se com a precisão de um predador, atento a cada movimento ao seu redor. De
repente, um homem — errado no lugar e no momento — viu o que não deveria. Seus
olhos se encontraram por um único e fatal segundo. O pobre homem, um mero camponês,
poderia desencadear uma cadeia de eventos perigosa com seu conhecimento acidental.

Straff sabia que não podia se dar ao luxo de dúvidas ou hesitação. Caminhou em
direção ao homem, que já palidecia ao entender o que viria. Com uma rapidez
desumana, Straff o alcançou e, com um golpe preciso e brutal, apagou a vida do
homem como quem apaga uma vela. O corpo caiu sem som, e Straff desapareceu na
neblina, tão silenciosamente quanto havia surgido. Ele não sentia prazer na morte,
mas a via como uma necessidade — um meio para um fim.

Encontro na Estrada:

Em outra ocasião, um grupo de viajantes cruzou o caminho de Straff. Eles tinham


ouvido histórias sobre um soldado fantasma, uma sombra que trazia morte. Ao
reconhecer a figura sinistra, o medo os acometeu. Straff, percebendo o grupo,
preparou-se para o que poderia ser mais um confronto inevitável. Mas, para seu
cálculo frio, a violência não era uma ferramenta para ser empregada sem
discernimento.

Os viajantes, compreendendo a reputação sombria do meio-elfo, sabiamente abriram


caminho, seus olhares fixos no chão, um silêncio pesado entre eles. Straff avaliou
a situação e, vendo que não precisava de sangue desnecessário, seguiu seu caminho.
A violência é uma opção, sim, mas apenas quando absolutamente necessária. Seu
caminho era sempre direto, sua missão sempre clara, e ele deixava o destino dos
outros em suas próprias mãos, contanto que não se intrometessem.

Traição e Consequência:

Durante uma missão particularmente tensa, Straff havia firmado um pacto frágil com
um grupo de mercenários — uma trégua temporária em prol de objetivos mútuos. Em seu
percurso, descobriram um artefato antigo, vibrando com uma energia que Straff sabia
poder ser crucial para salvar seu lar. No entanto, o grupo também percebeu o valor
da relíquia, e um vislumbre de cobiça tomou seus olhos.

Straff, direto e resoluto, declarou sua intenção de reivindicar o artefato para si.
O grupo discordou, desejando a peça para seus próprios fins. Straff tentou
brevemente convencê-los, argumentando a importância daquele objeto para sua causa
maior. Quando ficou claro que palavras seriam insuficientes, ele aceitou que a
discussão havia terminado.

Com uma resolução gélida, Straff convocou a escuridão e desembainhou sua espada. A
frágil aliança se desfez em violência. Os mercenários, embora muitos e habilidosos,
não estavam preparados para a fúria implacável de um guerreiro lutando por algo
maior do que qualquer riqueza pessoal. Um a um, caíram, cada golpe de Straff um
testemunho de sua vontade inabalável.

Quando o último adversário jazia ao chão e a escuridão se dissipava, Straff


permanecia sozinho, o artefato em mãos — um símbolo sombrio de que, para ele, não
havia maior prioridade do que sua missão. Os fins justificavam os meios, e sua
determinação era inquebrantável.

Descrição Física de Straff:


Straff é um meio-elfo de estatura alta, com 1,85 metros, envolto em uma armadura
élfica de placas feita de metal curvilíneo. A armadura é marcada pela história, com
peças não originais e amassados reparados, vestígios claros de inúmeras batalhas.
Sobre a armadura, ele veste trapos que já foram uma capa com o brasão dos Eladrins
da corte de verão, agora desgastados e sem cor. Não porta armas visíveis, mas sua
presença é ameaçadora. Seus olhos, que raramente piscam, e a postura sempre ereta,
sugerem um estado constante de alerta. Seu corpo atlético e bronzeado é marcado com
cicatrizes, contando histórias de conflitos passados, a mais proeminente
estendendo-se do pescoço até o maxilar.

Personalidade:

Straff é um indivíduo definido pela resoluta determinação e um pragmatismo


implacável. Ele é alguém que vive à margem do que muitos considerariam moralmente
aceitável, transgredindo limites em nome de objetivos que ele julga superiores. Seu
compromisso com a missão que ele acredita ser crucial para salvar seu lar supera
qualquer laço de lealdade ou código de conduta social.

Ele é um solitário por natureza, não por uma inclinação romântica à solitude, mas
porque sua missão e métodos o isolam. Sua capacidade de infligir violência é
calculista e eficiente; ele não busca prazer no sofrimento alheio, mas também não
demonstra hesitação ou remorso quando considera a violência necessária. Straff é um
homem de poucas palavras, que prefere ações diretas a discursos, e quando fala, é
com a intenção de alcançar um fim específico.

Sua visão de mundo é intrinsecamente utilitária, julgando as ações não por seu
valor intrínseco, mas pelos resultados que elas produzem em relação à sua causa. A
morte e a brutalidade são, para ele, meras ferramentas a serem empregadas sem
emoção quando o resultado a ser alcançado o exige.

No entanto, Straff não é um assassino sádico; ele não mata por ódio ou por prazer,
mas como um meio de preservar o que resta do mundo que ele se esforça para
proteger. Ele é um paradoxo ambulante, um protetor que destrói, um salvador que
condena. Em sua essência, Straff é um homem que carrega o peso de suas ações, uma
entidade que se tornou o que o mundo necessitava — não um herói, mas um instrumento
de uma vontade indomável, disposto a sacrificar qualquer coisa, inclusive sua
humanidade, pelo que acredita ser um bem maior.

Exemplos de Ações e Escolhas:

Violência Calculada:
Em uma ocasião, ao perceber que havia sido visto durante uma missão secreta, Straff
tomou uma decisão rápida e impiedosa. A potencial ameaça de um simples camponês
tornou-se uma certeza silenciosa de morte. Sem espaço para risco, Straff eliminou a
testemunha, mantendo a integridade de sua missão.

Pragmatismo em Confronto:
Em outro momento, quando viajantes cruzaram seu caminho e optaram por não
interferir, Straff escolheu não agir. Ele não busca conflito sem necessidade,
evidenciando sua capacidade de distinguir entre obstáculos que requerem eliminação
e aqueles que podem ser ignorados.

Defesa do Ideal:
Straff mostrou sua lealdade inabalável à sua missão ao enfrentar um grupo de
mercenários que se recusou a ceder um artefato poderoso. Após uma tentativa breve e
fútil de convencê-los, ele recorreu à força letal, exterminando o grupo sem
hesitação para reivindicar o que precisava.
Cada uma dessas histórias destila a essência de Straff: um ser moldado pelas
sombras da rejeição e do preconceito, que emergiu não como um herói, mas como um
instrumento da vontade implacável, pronto para enfrentar qualquer desafio em nome
do que ele acredita ser o bem maior.

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