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Eça de Queiroz
recantodasletras.com.br (Acesso em: 21/08/2022)
1. O texto acima é do escritor Eça de Queiroz (1845-1900) e, apesar de ter sido redigido há muito
tempo, mostra uma temática bem contemporânea por realizar uma crítica sobre
a) uma população que trabalha e desfruta do que é produzido com seu esforço.
b) um povo que trabalha pelo progresso, logo é recompensado pelos governantes.
c) o comportamento das pessoas que se sentem infelizes pelo excesso de trabalho.
d) as dificuldades enfrentadas pelo homem na busca pelo progresso e sustento próprio.
5. A repetição da expressão “Estes homens são o Povo” em várias partes do texto foi utilizada com
a intenção de:
a) distinguir os tipos de progressos obtidos pelo trabalho humano.
b) marcar o início do parágrafo com um sentimento de amargura.
c) destacar uma população que muito trabalha e menos desfruta.
d) criticar os políticos que tratam o povo como seres invisíveis.
6. O fato que o autor quis ressaltar ao escrever “Estes homens são o Povo, e são os que nos vestem”
é mostrar que as pessoas que permanecem nas fábricas estão
a) cansadas por permanecer no sol escaldante.
b) sofrendo pela falta de repouso e conforto da alma.
c) próximas da morte, pois o lugar é sujo e insalubre.
d) doentes e pálidos por estarem longe da família.
8. Segundo o texto, quais são as condições do trabalhador que vive debaixo das minas? Explique.
9. O texto revela que em tempos de guerras e crises, o povo vai à luta em defesa da pátria. Quais
são os desafios que esse povo enfrenta? Escreva.
11. No trecho: “... morrer longe dos filhos e das mães, sem ventura, esquecidos...”, a expressão
grifada significa que o povo é:
a) infeliz. c) revoltado.
b) corajoso. d) indignado.
13. Escreva o trecho do texto que mostra a única recompensa dada ao povo trabalhador proveniente
do povo soberano.
b) Proximidade: _____________________
c) Cultivam: ________________________
d) Abundante: ______________________
e) Superior: ________________________
15. As dificuldades de sobrevivência estão presentes no dia a dia das pessoas. O importante é saber
que podemos lutar por melhores condições de vida e que há leis para dar o amparo legal aos
cidadãos. Em sua opinião, o que pode ser feito para termos um país mais justo com as pessoas?
Explique.
A luta e a lição
Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto
culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para
suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era
considerado ótimo.
As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo
e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que
levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar
mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem
sucedido a vencer desafios assim?
Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu
exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas
cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos
cabelos, como os trogloditas -se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a
heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de
prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança.
Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais
longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário
ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo -e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo
sendo uma luta perdida.
Carlos Heitor Cony
16. Na crônica “A luta e a lição” de Carlos Heitor Cony, um trecho onde o autor exprime o seu
sentimento, é
a) “Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado
ótimo.”
b) “Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo.”
c) “As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda.”
d) “Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade...”
19. No trecho: "... como os trogloditas - se é que os trogloditas faziam isso.", a fala do autor após o
uso do hífen revela que ele
a) acredita que tal situção ocorreu no passado.
b) critica as atitudes dos trogloditas.
c) não tem certeza que tal fato foi particado pelos trogloditas.
d) demonstrou complacência com os trogloditas.