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Está(ão) correta(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas III.
2. (IFSP) Leia, abaixo, o fragmento da História da Província de Santa Cruz, de Pero de Magalhães Gândavo,
para responder à questão.
Finalmente que como Deus tenha de muito longe esta terra dedicada à cristandade, e o interesse seja o que
mais leva os homens trás si que nenhuma outra coisa haja na vida, parece manifesto querer entretê-los na
terra com esta riqueza do mar até chegarem a descobrir aquelas grandes minas que a mesma terra promete,
para que assim desta maneira tragam ainda toda aquela bárbara gente que habita nestas partes ao lume e ao
conhecimento da nossa santa fé católica, que será descobrir-lhe outras minas maiores no céu, o qual nosso
Senhor permita que assim seja, para glória sua, e salvação de tantas almas.
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. História da Província de Santa Cruz. Org. Ricardo Martins Valle. Introd. e notas Ricardo
Martins Valle e Clara Carolina Souza Santos. São Paulo: Hedra, 2008. p. 115.
a) nos textos de informação estavam consorciados o projeto de exploração das novas terras descobertas e o
de difusão da fé cristã.
b) o autor julga desinteressante a perspectiva de exploração mercantil do Brasil, preferindo a ela o projeto de
difusão da fé cristã.
c) o autor condena os homens ambiciosos e interesseiros, que preferem a exploração mercantil ao projeto
abnegado de difusão da fé cristã.
d) o autor condena a hipocrisia dos que afirmam empreender em nome da fé cristã, mas que apenas se
interessam pelas “grandes minas” a descobrir.
e) havia discrepância e dissenso entre o projeto de exploração das novas terras descobertas e o de difusão da
fé cristã.
I - Os poetas árcades colocavam-se como pastores para realizarem, dessa forma, o ideal de uma vida simples
em contato com a natureza.
II - O Arcadismo brasileiro, embora tenha reproduzido muito dos modelos europeus, apresentou
características próprias, como a incorporação do elemento indígena e a sátira política.
III - O tema do "Carpe diem", em que o poeta expressa o desejo de aproveitar intensamente o momento
presente, fugaz e passageiro, foi ignorado pelos árcades brasileiros, excessivamente racionalistas.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
4. Leia
Carpe Diem.
Que havemos de esperar, Marília bela?
que vão passando os florescentes dias?
As glórias que vêm tarde já vêm frias,
e pode, enfim, mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
aprovei-te o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças,
e ao semblante a graça!
Com base nas características apresentadas pela obra acima, assinale a resposta correta sobre a qual
movimento literário a obra pertence.
a) Barroco;
b) Arcadismo;
c) Romantismo;
d) Realismo;
e) Modernismo.
5. (UFSCar)
Texto 1
Eu quero uma casa no campo
do tamanho ideal
pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
meus discos
meus livros
e nada mais
(Zé Rodrix e Tavito)
Texto 2
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia,
Que da cidade o lisonjeiro encanto;
Aqui descanse a louca fantasia;
E o que té agora se tornava em pranto,
Se converta em afetos de alegria.
(Cláudio Manuel da Costa)
Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos aproximam-se, pois o ideal que
defendem é
a) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante dos centros urbanos.
b) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando as riquezas naturais.
c) a dedicação à produção poética junto à natureza, fonte de inspiração dos poetas.
d) o aproveitamento do dia presente - o carpe diem-, pois o tempo passa rapidamente.
e) o uso da emoção em detrimento da razão, pois esta retira do homem seus melhores sentimentos.
6. (Fuvest/2000)
As duas manas Lousadas! Secas, escuras e gárrulas como cigarras, desde longos anos, em Oliveira, eram
elas as esquadrinhadoras de todas as vidas, as espalhadoras de todas as maledicências, as tecedeiras de todas
as intrigas. E na desditosa cidade, não existia nódoa, pecha, bule rachado, coração dorido, algibeira arrasada,
janela entreaberta, poeira a um canto, vulto a uma esquina, bolo encomendado nas Matildes, que seus
olhinhos furantes de azeviche sujo não descortinassem e que sua solta língua, entre os dentes ralos, não
comentasse com malícia estridente.
(Eça de Queirós, A ilustre Casa de Ramires)
No texto, o emprego de artigos definidos e a omissão de artigos indefinidos têm como efeito,
respectivamente:
a) atribuir às personagens traços negativos de caráter; apontar Oliveira como cidade onde tudo acontece.
b) acentuar a exclusividade do comportamento típico das personagens; marcar a generalidade das situações
que são objeto de seus comentários.
c) definir a conduta das duas irmãs como criticável; colocá-las como responsáveis pela maioria dos
acontecimentos na cidade.
d) particularizar a maneira de ser das manas Lousadas; situá-las numa cidade onde são famosas pela
maledicência.
e) associar as ações das duas irmãs; enfatizar seu livre acesso a qualquer ambiente na cidade.
7. (IFSC/2015)
I. O texto é uma tirinha, veiculada preferencialmente em jornais e revistas; envolve linguagem verbal e não-
verbal, e pretende satirizar o homem brasileiro contemporâneo, o qual é representado por Hagar.
II. No segundo quadrinho, em “O que um plebeu como…”, se o amigo fizesse a pergunta referindo-se a uma
pessoa do gênero feminino, os termos em destaque deveriam ser substituídos por “uma plebeia”.
III. Ao pronunciar a palavra “trono” para dizer ao amigo onde Hagar estava, Helga a utiliza em sentido
denotativo.
IV. No diálogo das personagens, há erro gramatical nas palavras: “cadê” e “tá”, deveriam estar escritos,
obrigatoriamente, na norma padrão da língua, devido ao grau de formalidade da situação.
V. Na pergunta que o amigo de Hagar faz a Helga, “O que um plebeu como o Hagar tá fazendo no trono?”,
os termos em destaque são classificados, respectivamente, como artigo indefinido e artigo definido.
8. (FCM MG/2016)
Na frase do texto “O médico não está sozinho.”, o uso do artigo definido “o” pode se justificar porque
Escolhi a mesinha que estava na calçada e pedi um suco de frutas naturais mas sabendo que viria um suco
com sabor de frutas artificiais, as frutas de laboratório, os bebês de laboratório – mas onde estamos? Enfim,
já anunciaram que temos usinas nucleares, um dia vai chegar um sergipano (ou um paulistano, não tenho
preconceito de região) e vai apertar distraidamente o botão errado. Pronto. O Brasil vira memória. E as
pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha na porta da loja de discos. Também vejo um homem
engraxando o sapato. E, no prédio em frente, passam um filme certamente desinteressante: noto que apenas
um casal está na fila do cinema. Vejo também um velho com o netinho jogando migalhas para os pombos.
Chovem propagandas de produtos comerciais, poluindo a paisagem. Era bom antes, lembra? Quando as
paisagens eram limpas. Mas agora é tarde. É tarde no planeta.
(“É tarde no planeta”, de Lygia Fagundes Telles, no livro “A Disciplina do Amor”. Texto adaptado.)
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da
silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian
Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro.
Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e
comer menos frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da
nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que participam do Programa não praticava nenhum
esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não
é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os
estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já
são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica
Claudia.
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012
(adaptado).
a) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada constituem fatores
relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os adolescentes.
b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de
alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade entre os adolescentes.
c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da população adolescente tem
tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o equilíbrio metabólico.
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das condições de
alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários são preponderantes.
e) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes entre a população
adolescente, por provocar um constante aumento da pressão arterial sistólica.