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E.E.

“MANOEL MACHADO FRANCO” – P035C3


AVALIAÇÃO DE ESTUDOS INDEPENDENTES DE LÍNGUA
PORTUGUESA
PROFESSOR: DELVANIA DATA___/___/2015 VALOR:55,PTS
NOTA:____
ALUNO: SÉRIE: 8°
TURMA : NÚMERO:
VALOR DE CADA QUESTÃO: 2,2 pts

Bilhete ao futuro
Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro da
Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a intenção
de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de mensagens que seriam abertas em 2089, nas
quais os brasileiros expressariam suas esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso
futuro. Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou de frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de vez o
século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será um exercício de vida. O que
projetar para amanhã? (...)
Affonso
Romano de Sant’Anna
b) o amanhã é algo imprevisível; sempre haverá
1) Os dois parágrafos acima fazem parte do texto momentos tumultuados.
cujo autor é Affonso Sant’Anna.
Esse tipo de produção textual é chamado de
crônica, porque:
a) defende um tema.
b) tenta ludibriar o leitor. c) o estímulo à fuga da hipocondria político-social
c) faz o registro do dia a dia. seria a oportunidade que a redação do bilhete
d) conta uma história antiga. oferece.
d) o povo não queria se comprometer com as
2) O acontecimento que originou esse texto está políticas sociais da década.
relacionado:
a) à promoção do reitor da Universidade de
Brasília. 5) A frase que exprime a conclusão do cronista
sobre o significado de escrever um bilhete ao futuro
b) à realização do reitor como mestre da é:
Universidade de Brasília. a) “O futuro e o presente só interessam ao
c) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às passado.”
pessoas de Brasília. b) “O passado é importante e, no futuro, seja o que
d) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Deus quiser.”
Brasília aos brasileiros.
c) “O presente é hoje e não é necessário
3) Segundo o cronista, o bilhete ao futuro: preocupação com o futuro.”
a) incitaria as pessoas a “sair da hipocondria d) “Pensar o futuro é um exercício de vida.”
político-social”.
b) incitaria as pessoas à revolta social e política no 6) As mensagens que as pessoas enviariam ao
presente e no futuro. futuro são representadas, no texto, pelas palavras:
c) incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as a) belezas e possibilidades
ideias do século XX e do século XXI. b) esperanças e perplexidades
d) incitaria as pessoas a escreverem mensagens de c) angústias e esperanças
desilusão. d) realizações e lembranças.

4) Segundo o cronista: 7) O tratamento adequado para se referir ao reitor


a) futuro jamais deverá ser pensado pelos de uma Universidade é:
hipocondríacos político-sociais. a) Ilustríssimo Senhor
b) Vossa Magnificência
c) Excelentíssimo Senhor. a) explicação b) contrariedade

8) As duas vírgulas que aparecem na primeira frase c) adversidade d) enumeração


foram empregadas para expressar uma:

9) Um ser humano que sofra de hipocondria, segundo o texto, e considerando o sentido conotativo, é assim
conhecido por:
a) apresentar obesidade descontrolada c) ser extremamente romântico
b)possuir seríssimos problemas de saúde d) isolar-se socialment

10) O pronome ela, destacado no texto, relaciona-se à palavra:


a) mensagem c) esperança
b) hipocondria d) ideia

ESOPO
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.
Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo
foi chamado a dar a sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:
-- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está á venda no mercado.
-- Como? – perguntou o amo, surpreso – Tens certeza do que estás falando? Como podes afirmar tal coisa?
-- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos, voltou carregando um pequeno
embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua e, enfurecido, deu ao escravo
uma chance para se explicar.
-- Meu amo, não vos enganei – retrucou Esopo --- A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela
podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os
conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar
essas verdades, meu amo?
-- Boa, meu caro – retrucou o amo – Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?
-- É perfeitamente possível, senhor. E com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá
trarei o pior vício de toda Terra.
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote, semelhante ao
primeiro. Ao abri-lo, o amo encontrou novamente pedaços de língua. Desapontado, interrogou o escravo e
obteve dele surpreendente resposta:
-- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa
sublime virtude, quando relegada a planos inferiores, se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as
intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser
corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as
discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio
social. Acaso podeis refutar o que digo? – indagou Esopo.
Impressionado com a inteligência invulgar do serviçal, o senhor calou-se, comovido, e, no mesmo instante,
reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.
Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade,
cujas histórias até hoje se espalham por todo o mundo.
(Autor desconhecido)
11) Essa narrativa tem como protagonistas:
a-( )o amo e o patrão. c-( ) o companheiro e o patrão

b-( ) o chefe militar e o escravo d-( ) o servo e o escravo

12) A passagem “indagou Esopo” pode ser escrita, mantendo-se o mesmo sentido, como:
a-( ) respondeu Esopo; c-( ) perguntou Esopo;
b-( ) percebeu Esopo; d-( ) assegurou Esopo;
13) Segundo o texto, a língua tanto serve para as virtudes quanto para os vícios do mundo. Como exemplo de
virtude e vício, respectivamente, podem-se citar:

a-( ) ensinamentos filosóficos e conceitos c-( ) rede de intrigas e desentendimentos;


religiosos; d-( ) ensinamento das verdades santas e criação de
b-( ) discussões infrutíferas e obras literárias; anedotas vulgares;

14) Em “impressionado com a inteligência invulgar do serviçal...”, o adjetivo destacado significa:


a-( ) rara c-( ) impopular
b-( ) medíocre d-( ) respeitosa

15) Em “Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?”, a oração destacada tem o
sentido de:
a-( ) finalidade b-( ) condição
c-( ) causa d-( ) consequência

16) De acordo com o texto, quando a língua é mal utilizada, intrigas e violências verbais podem ser:
a-( ) confrontadas b-( ) armadas
c-( ) superadas d-( ) rejeitadas

17) Em “por ela mesma ensinadas...”, a palavra destacada está no feminino plural em concordância com:
a-( ) “violências” b-( ) “anedotas”
c-( ) “verdades” d-( ) “discussões”

18) Em “Ao abri-lo”, o pronome foi usado para substituir a seguinte palavra:
a-( ) pacote
b-( ) amo
c-( ) primeiro
d-( )esopo

19) O sentido de negação, em determinadas palavras, é dado por prefixos, como em:
a-( ) “impressionado” e “intrigas” c-( ) “desapontado” e “inteligência”
b-( ) “infrutíferas” e “desentendimentos” d-( ) “interrogou” e “ensinadas”

20) Nessa história, a libertação do escravo se deve ao fato de Esopo:

a-( ) fazer boas compras c-( ) falar muito bem


b-( ) ser educado d-( ) ter grande sabedoria

21). Leia os períodos para identificar o tipo de Temos, respectivamente, as seguintes variedades
variedade linguística. linguísticas:
I -Antigamente, as moças chamavam-se a) popular, histórica, gíria e popular.
mademoiselles, farmácia era pharmácia e Você b) regional, histórica, padrão formal e linguajar
era Vossa Mercê. caipira.
II -Não troco meu ôxente pelo ok de ninguém. c) linguajar caipira, gíria, histórica e regional.
III- E aí, galera! Vamos dá um rolé na night e d) histórica, regional, gíria, padrão forma
catá umas minas?!
IV -Senhor Prefeito, permita-me parabenizá-lo
pela excelente administração do dinheiro
público.
Por que choramos ao cortar cebola?
Não importa quem está no comando das artes culinárias, mesmo o mais bravo dos mestres-cucas se debulha
em lágrimas diante de uma cebola! Se você já passou pela experiência de cortar uma, sabe que não se trata de
emoção de cozinheiro e, sim, de ardência nos olhos mesmo. Mas por que a cebola faz qualquer um chorar?
A explicação está na química. Dentro das células da cebola existem compostos de uma substância chamada
enxofre, que é responsável pelo cheiro característico do vegetal. Quando as células se rompem pela ação da faca,
esses compostos se transformam em gases que são liberados no ar e chegam até os nossos olhos, fazendo-os
arder.
Sentimos o desconforto na visão porque os gases liberados pela cebola se transformam em ácido quando
entram em contato com a lágrima natural que lubrifica nossos olhos. Como o tal ácido é um composto estranho
para o corpo, nosso organismo logo dá um jeito de se proteger, ativa as nossas glândulas lacrimais – os nossos,
digamos, para-brisas oculares -, que produzem mais lágrimas para lavar a irritação e expulsar o ácido indesejado.
Quer dizer que toda vez que precisamos cortar uma cebola vai ser esse chororô? Nada disso! Aqui vai uma
dica preciosa que você pode espalhar para os adultos: lave bem a cebola e corte-a debaixo da torneira. Desse
modo, o ácido irá se formar quando entrar em contato com a água e não com os seus olhos. Mas é preciso ser ágil
para evitar o desperdício desse líquido tão precioso!
GOMES, Alexandre Leiras. Publicado em 01 dez. 2010/Atualizado em 01 dez. 2010

22. De acordo com a estrutura do texto apresentado, 23.Com base no texto lido, informe a finalidade desse
ele pode ser classificado como um: gênero textual.
a) Transmitir conhecimentos; expor um conteúdo de
a) resumo. natureza científica.
b) conto fantástico. b) Descrever ações; ensinar como se faz alguma
c) relatório de experiências. coisa.
d) texto de divulgação científica. c) Narrar uma história ficcional.
d) Relatar experiências pessoais.

Releia os parágrafos para responder a próxima questão.


I – “Quando as células se rompem pela ação da faca...” (l. 5 e 6)
II – “Mas é preciso ser ágil...” (l. 14)
III- “Se você já passou pela experiência... (l. 2)
IV- “Sentimos o desconforto na visão porque os gases liberados...” (l. 8)

24. Os termos destacados nos trechos acima são elementos que estabelecem coesão ao texto, exprimindo,
respectivamente, os valores semânticos de:
a) tempo, oposição, condição e explicação.
b) explicação, adição, oposição e conclusão.
c) tempo, adição, conclusão e adição
d) tempo, explicação, oposição e adição.

25. Assinale a alternativa em que período está corretamente pontuado:


a) Gameleira, 12 de junho de, 2013
b) Gameleira 12, de junho, de 2013
c) Gameleira 12 de junho, de, 2103
d) Gameleira, 12 de junho de 2013

BOA AVALIAÇÃO!
Gabarito
1C
2D
3A
4C
5D
6B
7B
8D
9D
10A
11A
12C
13A
14 A
15D
16B
17 C
18A
19-b
20-d
21 D
22D
23A
24 A
25 A

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