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ESCOLA ESTADUAL JOÃO HEMÉTRIO DE MENEZES

NATUREZA DA ATIVIDADE: Prova de progressão ANO ESCOLAR: 2°


parcial
DISCIPLINA: Língua Portuguesa TURMA:
PROFESSOR: Sinval Félix VALOR: 40,0
PEDAGOGO: José Raimundo MÉDIA: 24,0
ALUNO: NOTA:

Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que
amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha
entrado na história.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html>

1) De acordo com esse texto, a personagem Lili


A) casou-se com Joaquim.
B) casou-se com J. Pinto.
C) foi para o convento.
D) morreu de desastre.
E) suicidou-se de tristeza.

Fonte: http://clubedamafalda.blogspot.com – 18 dezembro, 2007 - Tirinha 417 – Acesso em: 30/10/08.

2) A expressão no último quadrinho “Como se fosse para perdoar” denota:


A) O sentimento de culpa de Mafalda.
B) O presente simbolizando o fato de Mafalda perdoar os pais.
C) Uma tentativa de aproximação por parte de Mafalda.
D) O interesse de Mafalda por bens materiais.

Fórmula do sorriso
Mais importante que o sabor do creme dental é o seu agente terapêutico, a fórmula química
que serve para controlar as bactérias que provocam as cáries. Segundo a professora Lenise
Velmovitsky, da Universidade Federal Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de dentes em
sua tese de doutourado, a substância mais eficaz na escovação é o tricloson, um antimicrobiano
presente nas pastas de ação total ou global. O flúor recalcifica os dentes e também combate as
cáries. O bicarbonato de sódio é um abrasivo e remove manchas, mas em excesso desgasta os
dentes. A dentista recomenda o uso de escovas macias e uma quantidade de pasta equivalente
ao tamanho de uma ervilha, pelo menos três vezes ao dia. Além de fio dental.
Veja. 10 abr. 2002.
3) Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de bicarbonato de sódio por causa
A) das bactérias das cáries.
B) das remoções das manchas.
C) do controle das bactérias.
D) do desgaste dos dentes.
E) do sabor do creme dental.

Estes procedimentos, ao longo dos anos,


Textos para a questões 4 e 5. levaram à extinção de várias espécies
vegetais e animais, à erosão e à poluição do
Texto 1 meio ambiente em geral.

Brasil de Todos os Santos Fonte:


Brasil, meu Brasil de todos os Santos http//www.geocities.com/naturacia/desmatam
Descobrir a sua cara de espanto ento.html - Acesso em: 15/05/06.
Descobrir o seu encanto em um segundo
Um país que sonha ser o Novo Mundo 4) Na comparação dos textos I e II, pode-se
Matas, praias, céu, diamante e chapadas afirmar que:
Transamazônicas estradas te percorrem A) Os dois textos tratam do mesmo assunto –
Feito rios de águas e florestas meio ambiente.
Transformando sua paisagem numa festa B) As nossas riquezas estão sendo bem
Nas suas avenidas todas coloridas tratadas ao longo dos anos.
Desfilam homens e mulheres C) O Brasil é rico pela sua natureza, pelo seu
(...) povo.
D) A vida do homem é mais importante que a
Fonte: http://www.lyricstime.com/laura- natureza.
campan-r-brasil-de-todos-os-santos-
lyrics.html – Acesso em: 30/10/08. 5) Com relação aos textos Brasil de Todos os
Santos e Desmatamento, é correta a
Texto 2 alternativa:
A) Ambos enaltecem a paisagem natural do
Desmatamento território brasileiro.
Desde a ocupação portuguesa, o Brasil B) Os dois textos abordam o meio ambiente
enfrenta queima de vegetação original e sob pontos de vista opostos.
desmatamento com o intuito de aumentar as C) Ambos apontam para a transformação
áreas de cultivo e pastagens, bem como causada pela poluição.
facilitar a ocupação humana e, D) Os dois textos responsabilizam a
conseqüentemente, a especulação ocupação portuguesa pelo desmatamento.
imobiliária.

“Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”.

6) Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:


A) À menina. B) Ao menino.
C) Às duas crianças. D) Aos sentimentos.
Por que a ida é sempre mais demorada que “Acendemos o sinal amarelo”, diz o
a volta? pesquisador Alberto Setzer, do Instituto
Essa sensação acontece com todo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É
mundo que viaja – desde que tenham sido cedo para soar o alarme, mas o temor é que,
feitos trajetos idênticos, na mesma se a estiagem que atinge a região continuar,
velocidade, em sentidos opostos. Isso porque os próximos meses sejam enfumaçados. Há
o nosso cronômetro interno não funciona outros dois motivos de inquietação. Os focos
com perfeita regularidade e muitas vezes atuais se concentram no norte de Mato
engana a noção de tempo. As estruturas Grosso, sul do Pará e leste do Tocantins,
neurais que controlam a percepção temporal todos com forte atividade agrícola. E todas as
estão localizadas na mesma área do cérebro reservas florestais nacionais registraram
que comanda a nossa concentração. casos de incêndio.
Isso significa que, se a maior parte
dessa área estiver voltada a prestar atenção Fonte: Revista Superinteressante. nº 482, 13
no caminho, nas placas e na paisagem, não de agosto de 2007.
conseguimos nos concentrar no controle de
tempo. E aí não saberemos quanto tempo,
8) De acordo com o texto anterior, pode-se
de fato, a viagem levou. Na ida, a
inferir que:
descobertade novos lugares influi na
A) As queimadas na Amazônia Legal
percepção de distância, e achamos que
ocorrem com maior freqüência antes do
estamos demorando mais. Nossa
mês de agosto.
preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na
B) Se a frase na linha 3 “acendemos o sinal
volta, com o caminho já conhecido, a
amarelo” for alterada para “ o sinal
concentração se dispersa e a percepção de
amarelo será acendido”, não haverá
tempo é alterada para menos, dando a
mudança no sentido do texto.
impressão que o trajeto passou mais
C) O clima seco auxilia na propagação dos
depressa.
focos de incêndio.
D) Os focos de incêndio podem apresentar
Rafael Tonon
riscos às florestas brasileiras.
Fonte: Revista Superinteressante - Edição
241 - Julho de 2007, pág. 50. Leia o trecho do romance Vidas Secas de
Graciliano Ramos e responda:
7) O texto acima permite concluir que a
sensação de que a ida é sempre mais “Iam-se amodorrando e foram despertados
demorada por Baleia, que trazia nos dentes um preá.
que a volta, se deve: Levantaram-se todos gritando. O menino
A) À distância existente entre o ponto de mais velho esfregou as pálpebras, afastando
saída e o ponto de chegada. pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o
B) Ao tempo gasto no trajeto. focinho de Baleia, e como o focinho estava
C) À concentração que não se situa na ensangüentado, lambia o sangue e tirava
mesma área cerebral da percepção de proveito do beijo”.
tempo.
D) Ao funcionamento irregular do Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 32
“cronômetro interno” dos seres humanos. ed. São Paulo: Martins, 1974. p.47- 9.

Cinzas na Amazônia 9) Neste fragmento do texto:


Agosto marca o início tradicional das A) O narrador é Sinhá Vitória.
queimadas na Amazônia Legal. Mas os B) O narrador é o menino mais velho.
primeiros dias deste mês foram C) O narrador é o cachorro Baleia.
preocupantes. O número de focos de fogo na D) O narrador não é um personagem da
região é 40% maior que em 2006. história.
10) O efeito de humor na tira, é reforçado devido:
A) Ao fato de Jon adquirir um celular.
B) Ao tamanho do celular.
C) À ironia no pensamento do Garfield.
D) Ao tamanho do manual.

Agradecendo a Deus
Um turista viaja para um safári na África. Durante a excursão na savana, se perde e acaba frente
a frente com um leão feroz. Ao vê-lo avançando em sua direção, pede a Deus que um espírito
cristão tome posse daquele leão. Nisto, ouve-se um trovão, seguido de um grande clarão no céu.
O leão ajoelha-se diante do assustado turista e começa a rezar, dizendo:
- Obrigado Senhor, por mais essa refeição!

Fonte: Piadas e pára-choques nº1 – RDE – Revista das Estradas.

11) O texto acima tem a intenção de provocar risos, é um texto humorístico. O que torna o texto
engraçado?
A) O trovão que clareia o céu tornando o leão bonzinho.
B) O desespero do turista frente a frente com o leão.
C) A forma como o leão agradece a refeição.
D) A atitude do leão ao agir como cristão.

Texto para as questões 12 a 16.

O menino e o arco-íris
Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as
mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava
certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais
interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era
alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino
(que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais
interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra.
Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e
continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade. Quando
pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível,
ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que
modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o
trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o
menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra
margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema,
não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram
coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!
Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando
alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar
que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio. E daí?

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)

12) “Mas logo se acostumou a todos eles”. O termo em destaque refere-se no texto a
A) animais no quintal. C) cadeiras e mesas.
B) sapatos e copos. D) jogos de azar.

13) Pode-se concluir que o tema do texto é


A) a curiosidade. C) a insatisfação.
B) a natureza. D) a saudade.

14) De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por


A) alguma coisa surpreendente. C) galinhas e plantas interessantes.
B) um arco-íris. D) banhos de mar.

15)“E daí?” A frase final da crônica demonstra que a opinião do narrador sobre o destino
do menino é de
A) pena e desespero. C) simpatia e aprovação.
B) indiferença e conformismo. D) esperança e simpatia.

16) “Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!” No trecho, os sinais de pontuação
empregados assinalam
A) o tédio do menino. C) a surpresa do menino.
B) a dúvida do narrador. D) o comentário do narrador.

17) O autor quer mostrar como são eficientes as associações protetoras de animais nos
Estados Unidos, por isso foi possível fazer a piada.
Sobre a tirinha de Charles Brown & Snoopy, pode-se AFIRMAR que
A) O texto não verbal é capaz de traduzir a mensagem pretendida sem o texto verbal.
B) O uso reduzido de texto verbal é suficiente para desconstruir o humor no texto.
C) O autor, para tornar o texto dinâmico, dá preferência à linguagem não verbal.
D) A ausência de texto verbal se dá, pois uma das personagens é um animal.
18) Que palavra MELHOR substituiria o adjetivo “quente” no título?
A) Insinuante.
B) Incessante.
C) Polêmico.
D) Desastroso.

Texto para as questões 19 e 20.

As cocadas

Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do
tempo.
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco.
Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do
ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando cortada em losangos. Saiu uma
cocada morena, de ponto brando, atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo,
carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo
mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez mesmo.
Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível de noite, sonhava com as cocadas. De
dia, as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto,
ajudando nas quitandas, esperando, aguardando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava a gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava
na boca do forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló.
Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do
seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão,
no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas
de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma
penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um
perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido e abanando a cauda. Farejou os doces sem
interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas.
Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida – de
não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado
das cocadas bolorentas com o cachorro.
CORALINA, Cora. O Tesouro da Casa Velha. 3. ed. São Paulo: Global, 2000.p.85-6.

19) De acordo com esse texto, a menina


A) botou a terrina em cima da mesa.
B) chamou o cachorro para comer as cocadas.
C) cortou a cocada em losangos.
D) estendeu o papel sujo no chão e despejou a terrina.
E) ficou sem coragem para enfrentar os adultos.

20) “...aqueles adultos negligentes ...”


De acordo com o texto, o antônimo para o termo sublinhado é:
A) Desatentos.
B) Desleixados.
C) Cuidadosos.
D) Preguiçosos.

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