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CAPÍTULO 1
Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2.
1. O texto propõe um cenário fantástico; ele constrói sua literalidade baseando-se em uma situação que fere a lógica e desafia
o leitor a “aceitar” o faz de conta como condição de sentido para o texto. Que situação é essa?
a) Uma pessoa enviar uma carta endereçada a si mesma.
b) Uma pessoa enviar-se dentro de uma carta.
c) Um carteiro não conseguir encontrar um endereço.
d) Uma prateleira para cartas amareladas existir.
e) Uma carta extraviar-se para nunca mais ser encontrada.
2. O nome “Narciso”, citado no texto, reporta-se a um mito grego. Em uma das versões, Narciso fica tão fascinado por sua
própria imagem que se atira em uma lagoa e morre afogado, dando origem a uma bela flor.
Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/Narcissus-Caravaggio_%281594-96%29.jpg . Acesso
em: 16 jan. 2018.
Que relação se pode estabelecer entre a personagem de O homem que se endereçou e o mito grego de Narciso?
a) A personagem apaixonou-se por si mesma.
b) A personagem mergulhou fundo para se conhecer.
c) A personagem estava condenada a buscar a si mesma.
d) O homem impôs a si mesmo uma aventura única.
e) O homem perdeu-se ao supervalorizar sua própria imagem.
3. O fato de uma pessoa apresentar determinada deficiência física não impede que ela desfrute de atividades sociais plenas.
No futebol para cegos, por exemplo, um sinete é colocado dentro da bola do jogo a fim de que o deficiente visual possa ouvir
e direcionar-se em campo; é uma forma de comunicação que compensa a deficiência e estimula outro sentido ativo: a
audição.
4. Considere o cartaz:
9. Analise os quadros a seguir e assinale a alterativa incorreta com relação à comunicação entre Mônica e Cebolinha.
Disponível em: <www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira31.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
a) No 1º quadro, Cebolinha não tem um canal disponível para a comunicação com a Mônica.
b) No 2º quadro, o canal continua falhando e a comunicação não acontece.
c) No 3º quadro, falta a Cebolinha um receptor e um canal.
d) No 4º quadro, Cebolinha tem um canal e um receptor, mas não um código.
e) Mônica não interagiu em nenhum momento como interlocutora do Cebolinha.
CAPÍTULO 2
Leia o poema de Cassiano Ricardo para responder às questões 1 e 2.
1. No texto, um importante momento histórico foi reconstruído com arte: a nomeação do Brasil. Segundo o poema,
a) o nome Ilha de Vera Cruz foi dado ao Brasil por causa dos índios que aqui viviam.
b) o nome Ilha de Vera Cruz veio de um canto dos pajés que aqui habitavam.
c) o nome Terra de Santa Cruz denota como os índios, primeiros habitantes, viam sua terra: uma terra santa.
d) o nome “Brasil” foi dado a essa terra por causa de seus guerreiros em tangas e onças ruivas.
e) o nome “Brasil” deriva de uma madeira muito vermelha como brasa, cor de sangue.
2. Ao tratar de um momento histórico no formato de um poema, o autor emprega a linguagem em duas funções
predominantes. Quais são elas?
a) Emotiva e metalinguística.
b) Emotiva e poética.
c) Poética e referencial.
d) Metalinguística e referencial.
e) Fática e emotiva.
Pixinguinha conviveu
Com artistas populares
Candinho Trombone, Pinguça
Entre tantos outros pares
Com Irineu de Almeida
Musicava pelos ares…
[...]
Disponível em: <www.ablc.com.br/cordel-para-pixinguinha/>. Acesso em: 22 nov. 2017
O cordelista cria versos para contar a história de Pixinguinha, importante músico brasileiro. Além da função poética,
predomina em seu texto a linguagem:
a) emotiva.
b) conativa ou apelativa.
c) metalinguística.
d) fática.
e) referencial.
8. Considere o cartaz:
Como propaganda, sabemos que o foco da linguagem neste cartaz é mover o leitor, cumprindo sua função apelativa (ou
conativa). A frase que melhor exemplifica tal função no cartaz é:
a) Desse jeito ele vai reinar!
b) O pernilongo quer mais é estender seus domínios por toda parte.
c) Você é parte fundamental na luta contra essa epidemia.
d) Dengue mata!
e) Elimine os criadouros do mosquito e não deixe ele reinar!
Razão de ser
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Disponível em: <www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/>. Acesso em: 22 nov. 2017.
A função predominante no poema é:
a) emotiva.
b) conativa ou apelativa.
c) metalinguística.
d) poética.
e) referencial.
10. Leia a tirinha:
GABARITO
1- E
2- C
3- D
4- B
5- B
6- A
7- E
8- E
9- C
10- D
CAPÍTULO 3
O texto a seguir faz parte de uma entrevista concedida pelo escritor moçambicano Mia Couto à Revista Época. Leia-o para
responder às questões 1 e 2.
Luís Antônio Giron – O uso do português em várias nações gerou diferenças de vocabulário e uso. O português
está se transformando a ponto de se desfigurar?
Mia Couto – O português é uma língua viva, não porque ela seja especialmente diferente. Mas ela viveu essa coisa que
se chama Brasil. Vive a África que está se apropriando dela com cinco países africanos que o fazem de modo diverso.
É evidente que é preciso um cuidado para que a língua continue com uma identidade e um fundamento. As diferenças
do português em vários países não são sentidas como um problema. Salvo alguns intelectuais conservadores do Brasil
e de Portugal, que têm um certo gosto de se apropriar da pureza da língua. De resto, existe nos países lusófonos até
um gosto de visitar essas diferenças. O que está acontecendo de forma inelutável é que a variante brasileira será
dominante. O português do Brasil vai dominar.
Luís Antônio Giron – Por quê?
Couto – Por causa do tamanho do Brasil e da capacidade que o país tem de exportar a si próprio, por via da novela de
televisão. Há coisas que estamos pegando de vocês brasileiros que vocês nem notam. É o caso da expressão “todo
mundo”. É uma expressão típica brasileira. Nos outros países dizemos “toda gente”. Mas hoje “todo mundo” é comum
em Moçambique. [...]
Disponível em: <www.elfikurten.com.br/2016/06/mia-couto-entrevista.html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
1. No texto, Mia Couto defende a ideia de que “o português do Brasil vai dominar”. Qual seu argumento central em
relação a isso?
a) O português que se fala no Brasil é uma língua viva.
b) O português que se fala na África é diversificado.
c) Os intelectuais conservadores do Brasil mantêm a língua a salvo.
d) O brasileiro tem na língua expressões que pegam, como “todo mundo”.
e) O brasileiro exporta sua língua por meio de seus produtos culturais.
2. Considere a seguinte frase do texto:
O que está acontecendo de forma inelutável é que a variante brasileira será dominante.
Há na palavra em destaque um prefixo cujo sentido é o mesmo que aparece em:
a) Imigrante.
b) Induzir.
c) Irredutível.
d) Ingerido.
e) Importado.
7. A palavra “festival” é formada pelo radical + sufixo. Qual a única palavra listada a seguir que não possui sufixo?
a) Literatura.
b) Música.
c) Gastronomia.
d) Cidadania.
e) Timorense.
GABARITO
1- E
2- C
3- D
4- C
5- A
6- B
7- B
8- B
CAPÍTULO 4
Poeminho do contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
Disponível em: <www.revistabula.com/2329-os-10-melhores-poemas-de-mario-quintana/>. Acesso em: 22 nov. 2017.
1. Como um autor modernista, o poeta se permite inventar palavras que oficialmente não existem para fazer poesia. Ao criar
a palavra “poeminho” como título para seu texto, o autor considerou o morfema “-o” final como:
a) vogal temática.
b) vogal de ligação.
c) desinência de gênero.
d) desinência modo-temporal.
e) desinência número-pessoal.
O verbo “ver” é empregado na tirinha em diferentes modos e tempos: vejo, vissem, veem.
Analisando tais formas do verbo “ver”, podemos afirmar que:
a) “ver” é um verbo regular, já que o radical “v-” permanece inalterável ao longo de suas conjugações.
b) em “veem”, verbo conjugado no presente, há expressado a vogal temática “e”.
c) “vissem” possui desinência modo-temporal “ssem”, própria do imperfeito do subjuntivo.
d) em “vejo”, a desinência modo temporal é Ø, como em todo presente do subjuntivo.
e) nas três formas – vejo, vissem, veem –, há a desinência número pessoal de plural.
4. Considere a charge a seguir:
O português na Ásia
Embora nos séculos XVI e XVII o português tenha sido largamente utilizado nos portos da Índia e sudeste da Ásia, atualmente
ele só sobrevive na sua forma padrão em alguns pontos isolados:
- no Timor leste, território sob administração portuguesa até 1975, quando foi invadido e anexado ilegalmente pela Indonésia.
A língua local é o tetum, mas uma parcela da população domina o português;
- em Macau, território chinês que esteve sob administração portuguesa até 1999. O português é uma das línguas oficiais, ao
lado do chinês, mas só é utilizado pela administração e falado por uma parte minoritária da população;
- no Estado indiano de Goa, possessão portuguesa até 1961, onde vem sendo substituído pelo konkani (língua oficial) e pelo
inglês.
Disponível em: <www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.5.php>. Acesso em: 22 nov. 2017.
6. A desinência modo-temporal do particípio de um verbo é “-do”. O particípio transmite a ideia de uma ação verbal já
concluída. Das formas apresentadas, a única que NÃO está no particípio é:
a) invadido.
b) utilizado.
c) falado.
d) sendo.
e) substituído.
7. Como editorial, o texto tem a liberdade de opinar sobre o assunto que desenvolve. É o que de fato ocorre, por exemplo,
na frase:
a) Só nos três primeiros anos, desde a sua inauguração em 20 de março de 2006, mais de 1,6 milhão de pessoas visitaram
o espaço.
b) O acervo fixo do museu continha uma linha do tempo de 33 metros que reconstituía todo o caminho da língua portuguesa,
africana e ameríndia até se encontrar no Brasil.
c) Além disso, o museu notabilizou-se pelas excelentes exposições de expoentes de nossa literatura.
d) O governador de São Paulo se manifestou prontamente prometendo a restauração do prédio, que possui seguro contra
incêndio da ordem de R$ 45 milhões.
e) O Museu da Língua Portuguesa não tinha o Alvará de Funcionamento da Prefeitura de São Paulo nem o Auto de Vistoria
do Corpo de Bombeiros.
8. Assinale a alternativa que identifica e classifica corretamente os morfemas apresentados por alguns dos verbos do texto:
A ordem correta é:
a) 1,3,4,2,5.
b) 4,3,1,5,2.
c) 2,1,4,3,5.
d) 3,2,1,4,5.
e) 4,5,1,3,2.
GABARITO
1- C
2- D
3- B
4- A
5- B
6- D
7- C
8- E
9- B
10- B