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Prof Flávio Martins 04-05-19

Avaliação Sistemática

1. A campanha dos Médicos sem Fronteiras desenvolve sua argumentação na chamada principal,
através de elementos verbais e não verbais, que estão corretamente analisados na alternativa
(A) O uso do imperativo “Ajude”, por meio do sujeito implícito, revela que o público a que ela se dirige
faz parte do contexto evidenciado na imagem.
(B) A contração “daqui” e o advérbio “lá”, presentes no texto, sugerem que o enunciador aborda a
realidade de um espaço do qual está distante, assim como o seu interlocutor, ficando implícito que
esse distanciamento não é empecilho para que se possa apoiar essa organização.
(C) O infinitivo “espalhar” gera, pela ausência de seu objeto direto, um paradoxo com o imperativo
“Ajude”, revelando uma ação oposta e contraditória ao que foi proposto inicialmente.
(D) O demonstrativo “o” faz referência anafórica ao local em que se encontra o locutor, indicando que o
leitor deve divulgar as suas próprias experiências e o cenário em que atua, para que indivíduos de
outros lugares e países possam ter mais exemplos de solidariedade.
(E) A forma verbal “acontece” está no presente do indicativo, apresentando uma comparação entre
fatos que já se concretizaram e práticas futuras, inspiradas na ideia transmitida pelo verbo “ajudar”.

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O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade oral do
português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe social do
falante.

2. Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e cujo registro
seja formal.
(A) Quais as chances de a senhora avaliar a ele com carinho e compreensão?
(B) Quais as chances da senhora avaliar-lhe com carinho e compreensão?
(C) Quais as chances de a senhora lhe avaliar com carinho e compreensão?
(D) Quais as chances da senhora avaliá-lo com carinho e compreensão?
(E) Quais as chances de a senhora avaliá-lo com carinho e compreensão?

Texto I

Nada mais lindo que um açude sangrando [...]. Não há como não se arrupiar todinho diante de tal
fenômeno. Levo essa ideia da chuva para onde for, só a chuva nos importa [...]. A chuva é meu gol, minha
Copa do Mundo, Deus gozando a glória, meu amor.

SÁ, Xico. Chove no sertão e não tem nada mais bonito. El País, 24 fev. 2018.
Disponível em: <https://goo.gl/D2k4eA>. Acesso em: 27 abr. 2018.

Texto II

Oh! Deus,
Perdoe esse pobre coitado,
Que de joelhos rezou um bocado,
Pedindo pra chuva cair,
Cair sem parar.

GORDURINHA; NELINHO. Súplica cearense. In: O RAPPA. 7 vezes. Álbum, 2008.

3. Considere as seguintes afirmações.


I. Em ambos os textos, a palavra Deus é um elemento do predicado.
II. No texto I, a palavra Deus integra o predicativo do sujeito.
III. No texto II, a palavra Deus exerce a mesma função sintática que a expressão “meu amor”, presente no
texto I.
IV. Em ambos os textos, a palavra Deus constitui adjuntos adnominais.

São corretas as afirmações apresentadas em


(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e III.
(D) III e IV.
(E) II, III e IV.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia um trecho do ensaio de Antonio Candido.

Na extraordinária obra-prima Grande sertão: veredas há de tudo para quem souber ler, e nela tudo
é forte, belo, impecavelmente realizado. Cada um poderá abordá-la a seu gosto, conforme o seu ofício;
mas em cada aspecto aparecerá o traço fundamental do autor: a absoluta confiança na liberdade de
inventar.
Numa literatura de imaginação vasqueira, onde a maioria costeia o documento bruto, é
deslumbrante essa navegação no mar alto, esse jorro de imaginação criadora na linguagem, na
composição, no enredo, na psicologia.

(Antonio Candido. Tese e antítese, 1971.)

4. Em “mas em cada aspecto aparecerá o traço fundamental do autor” (1º parágrafo), a expressão em
destaque exerce a mesma função sintática da expressão destacada em:
(A) “nela tudo é forte, belo, impecavelmente realizado” (1º parágrafo).
(B) “Cada um poderá abordá-la a seu gosto, conforme o seu ofício” (1º parágrafo).
(C) “Na extraordinária obra-prima Grande Sertão: Veredas há de tudo para quem souber ler” (1º
parágrafo).
(D) “Na extraordinária obra-prima Grande Sertão: Veredas há de tudo para quem souber ler” (1º
parágrafo).
(E) “onde a maioria costeia o documento bruto” (2º parágrafo).

Fazer 70 anos

Fazer 70 anos não é simples.


A vida exige, para o conseguirmos,
perdas e perdas no íntimo do ser,
como, em volta do ser, mil outras perdas.
[...]
Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!
Nós o conseguimos...
E sorrimos
de uma vitória comprada por que preço?
Quem jamais o saberá?

ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando. São Paulo: Círculo do Livro, 1992 (fragmento).
5. O pronome oblíquo “o”, nos versos “A vida exige, para o conseguirmos” e “Nós o conseguimos”,
garante a progressão temática e o encadeamento textual, recuperando o segmento
(A) “Ó José Carlos”.
(B) “perdas e perdas”.
(C) “A vida exige”.
(D) “Fazer 70 anos”.
(E) “irmão-sem-Escorpião”.

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6. A expressão de vez em quando, no segundo quadrinho, equivale a
(A) precocemente.
(B) ininterruptamente.
(C) impreterivelmente.
(D) repentinamente.
(E) esporadicamente.

7. O artigo é uma palavra variável que se antepõe ao substantivo e concorda com ele em gênero e
número. Levando em consideração essa característica, assinale a alternativa cuja frase com as
palavras destacadas são artigos.
(A) “Aprendi a respeitar as ideias alheias, a deter-me diante do segredo de cada consciência, a
compreender antes de discutir; a discutir antes de condenar” (Norberto Bobbio).
(B) “Imediatamente me veio à cabeça o conselho de Manuel Bandeira a uma jovem, que lhe perguntou
o que ele aconselharia a quem quisesse iniciar-se na literatura: o de não pedir conselhos a
ninguém” (Fernando Sabino).
(C) “A mulher pensava na travessura do filho; não a referiu ao marido, pediu à vizinha que não aludisse
a ela” (Machado de Assis).
(D) “Sonhei que ia por uma estrada sob a luz da lua, quando, a uma curva do caminho, dou com um
casarão estranho, ares de mal-assombrado” (Fernando Sabino).

ESTATUTO DO IDOSO (fragmentos)

Art. 2 – O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
proteção integral 1de que trata esta Lei, 2assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, 3todas as
oportunidades e facilidades, para 4preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral,
intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade 5ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou por omissão, será punido na forma da lei.

www.planalto.gov.br/ccvil_03/leis/2003/L10.741.htm

8. Assinale a opção correta sobre as análises apresentadas.


(A) Na construção “assegurando-se-lhe” (ref. 2) a correção gramatical seria mantida substituindo-se o
pronome “lhe” pela expressão “a eles”.
(B) O termo “todas as oportunidades e facilidades” (ref. 3) classifica-se como sujeito passivo do verbo
“assegurar”.
(C) No Art. 4, a conjunção coordenada “ou” (ref. 5) determina exclusão de ideias.
(D) No trecho “de que trata esta Lei” (ref. 1) a preposição é uma exigência de “proteção integral”
(E) em “preservação de sua saúde” (ref. 4), a preposição “de” é usada para introduzir um adjunto
adnominal

9. Marque a alternativa em que os termos do período foram escritos na ordem direta.


(A) Em canoa furada eu não embarco.
(B) Sempre lutamos com os mesmos objetivos na educação.
(C) Todos os anos, a cena repetia-se na escola.
(D) “Não tem azul nem estrelas a noite que enlutam os ventos”.
(E) Um grande incêndio reduziu a floresta a cinzas mês passado.

Texto 1
Livro
Eu me livro daquele garoto chato
Com um livro enfiado no meu nariz
Fingindo achar a história feliz.
Fonte: MARIA, Selma. Isso isso. São Paulo: Petrópolis, 2010. s/p.

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Texto 2

Disponível em:http://cantinhodebrincar-neidinha.blogspot.com.br/2011/06/tirinhas-de-hq-diversas.html. Acesso: 10 ago. 2014.


10. Considerando a posição da sílaba tônica e as regras de acentuação das palavras, é possível afirmar
que:
(A) As palavras “garoto”, “história”, “feliz” e “nariz”, do Texto 1, são palavras proparoxítonas, e “livro”,
“dicionário”, “terminar” e “nunca”, do Texto 2, são palavras oxítonas.
(B) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, foram acentuadas corretamente, mas
possuem regras de acentuação diferentes porque a primeira é considerada paroxítona e, a
segunda, proparoxítona.
(C) A palavra “história”, do Texto 1, é uma palavra paroxítona e está corretamente acentuada; e “você”,
do Texto 2, é uma palavra oxítona e deve ser acentuada da mesma forma que “café”, “dendê”.
(D) As palavras “nariz” e “feliz”, do Texto 1, deveriam estar acentuadas assim como as palavras
“terminar”, “ler”, “grosso” e “nunca”, do Texto 2, que deveriam receber acento circunflexo.
(E) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, não deveriam estar acentuadas porque
os acentos agudos não fazem mais parte do português brasileiro.

11. Assinale a alternativa em que o se é índice de indeterminação do sujeito na frase.


(A) Não se ouvia o barulho.
(B) Perdeu-se com honra o jogo.
(C) Busca-se dos candidatos militares coragem suficiente.
(D) Construíram-se casas e apartamentos na rua pacata.
(E) levou-se à delegacia.

Considere o trecho abaixo para responder à questão seguinte.

“Esses episódios são lembrados com notável clareza mesmo anos depois, porque nosso cérebro evoluiu
para fazer isto: extrair informação de eventos relevantes e tal conhecimento para guiar nossa resposta a
situações semelhantes no futuro.” (l. 04-07).

12. Assinale a opção na qual a oração “porque nosso cérebro evoluiu” está reescrita sem que tenha havido
alteração de sentido.
(A) “embora o nosso cérebro tenha evoluído”.
(B) “ainda que o nosso cérebro tenha evoluído”.
(C) “conforme o nosso cérebro tenha evoluído”.
(D) “se o nosso cérebro evoluiu”.
(E) “já que nosso cérebro evoluiu”.

13. Observe o trecho: “... pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na
proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses ...”.
Alterando-se a forma verbal “queixam” para “queixassem”, a correção gramatical estará mantida se
alterarmos, também, as formas verbais “possuem” e “estão”.

Assinale a alternativa em que a alteração dessas formas verbais garante essa correção.

(A) “possuíam” – “estavam”;

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(B) “possuiriam” – “estavam”;
(C) “possuiriam” – “estariam”;
(D) “possuíram” – “estiveram”;
(E) “possuíram” – “estariam”.

Leia:

I. Lembrou-se da pátria com saudades e desejou sentir novamente os aromas de sua terra e de sua
gente.
II. A defesa da pátria é o princípio da existência do militarismo.

14. Assinale a alternativa que apresenta correta afirmação sobre os termos destacados nas frases I e II.
(A) As frases I e II apresentam em destaque adjuntos adnominais.
(B) As frases I e II apresentam em destaque complementos nominais.
(C) A frase I apresenta em destaque um objeto indireto e a frase II apresenta em destaque um
complemento nominal.
(D) A frase I apresenta em destaque um objeto indireto e a frase II apresenta em destaque um adjunto
adnominal.
(E) Ambos são objetos indiretos.

15. Assinale a alternativa que classifica corretamente a sequência de predicados das orações abaixo.

- Soa um toque áspero de trompa.

- Os estudantes saem das aulas cansados.

- Toda aquela dedicação deixava-o insensível.

- Em Iporanga existem belíssimas grutas.

- Devido às chuvas, os rios estavam cheios.

- Eram sólidos e bons os móveis.

(A) verbal; verbo-nominal; verbo-nominal; verbal; nominal; nominal


(B) verbal; verbal; verbo-nominal; nominal; verbo-nominal; nominal
(C) nominal; verbal; verbo-nominal; verbal; nominal; verbo-nominal
(D) verbo-nominal; verbal; nominal; verbal; verbo-nominal; nominal
(E) nominal; verbal; verbal; nominal; nominal; verbo-nominal

16. Dígrafo é o grupo de duas letras formando um só fonema. Ditongo é a combinação de uma vogal com
uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Nas palavras “também” e “ontem”, observa-se que
há, para cada palavra, respectivamente,
(A) dígrafo – dígrafo/dígrafo – dígrafo.
(B) ditongo fonético – ditongo fonético/ditongo fonético – ditongo fonético.
(C) dígrafo – ditongo fonético /ditongo fonético – dígrafo.
(D) ditongo fonético – dígrafo/dígrafo – ditongo nasal.
(E) dígrafo – ditongo fonético /dígrafo – ditongo fonético.

Leia:
“Diante dos fatos marcantes da infância, eu não podia acreditar na inocência de meu pai.”
17. As palavras podia e pai apresentam, respectivamente,
(A) ditongo crescente e hiato.
(B) hiato e ditongo crescente.
(C) hiato e ditongo decrescente.
(D) ditongo decrescente e ditongo crescente.
(E) ditongo e ditongo
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18. A publicidade anterior apresenta dois níveis diferentes de compreensão. Na entrevista fictícia, a fala da
verdura pode ser entendida por dois sentidos, um positivo e um negativo, dentre os quais se verifica
que a palavra
(A) “sou” representa tanto uma personificação da verdura quanto uma característica da empresa, que
seleciona com rigor os produtos que vende.
(B) “fresco” pode se referir a uma característica boa, de produto recém-colhido, ou ruim, como se diz
de alguém que não come qualquer coisa.
(C) “assumo” tem como objetivo revelar uma característica inerente à verdura, o frescor, para apelar
para o leitor melhorar a alimentação.
(D) “melhor” indica que o anunciante é quem vende os melhores produtos, ao mesmo tempo que trata
as verduras como seres humanos.
(E) “quem” assume o sentido de alguém importante no processo, pois, como pronome indefinido,
caracteriza um ser em particular.

19. Levando em conta as informações do primeiro quadrinho, a alternativa que apresenta uma palavra que
também sofreu alterações na acentuação gráfica devido à regra mencionada.
(A) Anéis
(B) herói.
(C) Piauí
(D) Heroico
(E) troféu

O promotor de justiça Alexandre Couto Joppert foi afastado temporariamente da banca examinadora de
um concurso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e será alvo de uma investigação da
própria Promotoria. Examinador de Direito Penal, durante uma prova oral, ele narrou um caso hipotético de
estupro coletivo e disse que o criminoso que praticou a conjunção carnal “ficou com a melhor parte,
dependendo da vítima”. A prova é aberta ao público e algumas pessoas gravaram a afirmação do
promotor. “Um (criminoso) segura, outro aponta a arma, outro guarnece a porta da casa, outro mantém a
conjunção – ficou com a melhor parte, dependendo da vítima – mantém a conjunção carnal e o outro fica
com o carro ligado pra assegurar a fuga”, narrou o promotor. Divulgada em redes sociais, a afirmação
causou revolta. Muitas pessoas acusam o promotor de difundir a cultura do estupro. Em nota, o
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procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marfan Martins Vieira, informou ter instaurado
inquérito para apurar a conduta do promotor, além de afastá-lo da banca examinadora “até a conclusão da
apuração dos fatos”. Autor de livros jurídicos, Joppert atua na Assessoria de Atribuição Originária em
Matéria Criminal do Ministério Público, setor subordinado à Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos
Institucionais e Judiciais. O promotor divulgou nota em que afirma ter sido mal interpretado, já que se
referia ao ponto de vista do criminoso. “Ao me referir ao fato do executor do ato sexual coercitivo ter ficado
com a melhor parte”, estava tratando da “opinião hipotética do próprio praticante daquele odioso crime
contra a dignidade sexual”.

Adaptado de: GRELLET, F. Polêmica sobre estupro afasta promotor. Folha de Londrina. 24 jun. 2016.
Geral. p. 7.

20. Com relação aos termos sublinhados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas usadas ao longo do texto marcam o discurso direto do promotor Alexandre Couto Joppert.
II. O termo “que” pertence à mesma classe gramatical nas duas ocorrências apresentadas.
III. A expressão “além de” reforça o caráter aditivo presente no período.
IV. O termo “mal” modifica a palavra “interpretado”, atribuindo-lhe ideia de modo.

Assinale a alternativa correta.


(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

21. Observe o adequado emprego da forma verbal, no trecho: “As ciências humanísticas têm muito a
contribuir para o desenvolvimento das ciências da saúde e da medicina em particular.”
Assinale a alternativa em que a forma verbal empregada está igualmente adequada aos usos da
norma padrão da língua.
(A) A reumanização das ciências da saúde será viabilizada quando vários profissionais verem que ela
é, de fato, necessária.
(B) Já houve tentativas de reumanizar as ciências da saúde, mas outros profissionais interviram, e as
tentativas fracassaram.
(C) Diversos profissionais da saúde defenderam a ideia de reumanização da profissão; outros, porém,
se oporam a ela.
(D) A reumanização das ciências da saúde só será possível se vários profissionais se dispuserem a
discutir e a superar preconceitos.
(E) Sem dúvida, a reumanização das ciências da saúde será efetivada, mas somente quando convir
aos profissionais envolvidos.

Considere o trecho a seguir, para responder às questão.

“Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: o solo
vibra, treme, fica abaulado e se desloca; o ar se enche de estrondos; abrem-se rachaduras; e vidros se
estilhaçam; armários se abrem; livros, pratos e bugigangas caem das prateleiras” (l. 01 - 04).

22. Analise as opções abaixo e assinale aquela que contém uma informação INCORRETA, quanto ao
emprego de palavras, expressões e estruturas linguísticas.
(A) Subentende-se a existência da palavra “solo”, antes de “treme”, “fica abaulado” e “se desloca”.
(B) O sujeito gramatical de “estilhaçam” é difere de “caem”.
(C) No segmento “abrem-se rachaduras”, o sujeito é indeterminado.
(D) Os dois pontos utilizados logo após a palavra “experiência” indicam a explicação dos itens que são
apresentados a seguir.
(E) “abrem-se” (primeira ocorrência) e “caem” possuem sujeitos gramaticais distintos.
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Sexa
“- Pai…
– Hmmmm?
– Como é o feminino de sexo?
– O quê?
– O feminino de sexo.
– Não tem.
– Sexo não tem feminino?
– Não.
– Só tem sexo masculino?
– É. Quer dizer, não. Existem dois sexos. Masculino e feminino.
– E como é o feminino de sexo?
– Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
– Mas tu mesmo disse que tem sexo masculino e feminino…
– O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra “sexo” é masculina. O sexo masculino, o sexo
feminino.
– Não devia ser “a sexa”?
– Não.
– Por que não?
– Porque não! Desculpe, porque não. “Sexo” é sempre masculino.
– O sexo da mulher é masculino?
– Sexo mesmo. Igual ao do homem.
– O sexo da mulher é igual ao do homem?
– É. Quer dizer… Olha aqui: tem sexo masculino e o sexo feminino, certo?
– Certo.
– São duas coisas diferentes.
– Então como é o feminino de sexo?
– É igual ao masculino.
– Mas não são diferentes?
– Não. Ou, são! Mas a palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
– Mas então não muda o sexo. É sempre masculino.
– A palavra é masculina.
– Não. “A palavra” é feminino. Se fosse masculino seria “o pal…”
– Chega! Vai brincar, vai…
O garoto sai e a mãe entra. O pai comenta:
– Temos que ficar de olho nesse guri…
– Por quê?
– Ele só pensa em gramática…”
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
23. Após a conversa de pai e filho sobre a palavra “sexa”, podemos afirmar
(A) o filho achava que o feminino de sexo deveria ser sexa.
(B) o Pai irrita-se facilmente com o menino porque o filho não quer ler a gramática.
(C) a mãe concorda com o filho quanto ao gênero da palavra sexo.
(D) o filho sabe que o Pai jamais poderia responder-lhe qualquer coisa, porque não lia a gramática.
(E) o filho apresenta dúvida sobre o sexo da palavra sexo.

Observe a tirinha:

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24. Considere as proposições.
I O humor da tirinha tem motivo linguístico, pois decorre de um trocadilho ou jogo de palavras.
II Haroldo entendeu que se tratava de uma pessoa mal educada e violenta.
III O motivo do humor da tirinha é próprio da língua falada e não ocorreria na escrita
Estão corretas as afirmações

(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

Analise com bastante atenção a tirinha verificando se há o uso de numeral ou artigo.

25. Pode-se afirmar que na tirinha há:


A. Um numeral e um artigo
B. Dois numerais e um artigo
C. Dois artigos e um numeral
D. Um numeral e nenhum artigo
E. Um numeral e três artigos

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