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LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

Mito, na acepção aqui empregada, não significa mentira, falsidade ou mistificação. Tomo de empréstimo
a formulação de Hans Blumenberg do mito político como um processo contínuo de trabalho de uma
narrativa que responde a uma necessidade prática de uma sociedade em determinado período. Narrativa
simbólica que é, o mito político coloca em suspenso o problema da verdade. Seu discurso não pretende
ter validade factual, mas também não pode ser percebido como mentira (do contrário, não seria mito). O
mito político confere um sentido às circunstâncias que envolvem os indivíduos: ao fazê‐los ver sua
condição presente como parte de uma história em curso, ajuda a compreender e suportar o mundo em que
vivem.
ENGELKE, Antonio. O anjo redentor. Piauí, ago. 2018, ed. 143, p. 24
01) Sobre o sujeito da oração “em que vivem” (L. 12‐13), é correto afirmar:
A) Expressa indeterminação, cabendo ao leitor deduzir a quem se refere a ação verbal.
B) Está oculto e visa evitar a repetição da palavra “circunstâncias” (L. 10).
C) É uma função sintática preenchida pelo pronome “que” (L. 12).
D) É indeterminado, tendo em vista que não é possível identificar a quem se refere a ação verbal.
E) Está oculto e seu referente é o mesmo do pronome “os” em “fazê‐los” (L. 11).
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02) Sobre os recursos sintático-semânticos presentes no texto, a única afirmativa sem suporte gramatical
é a que diz respeito à alternativa
A) As formas verbais “tem assistido” (l. 1) e “está atingindo” (l. 3) indicam, respectivamente, que o fato
se repete, estando muito próximo do presente, e uma ação contínua.
B) O articulador “pelo” (l. 4) introduz uma expressão com uma função sintática, já a introduzida por
“pela” (l. 27) exerce outra.
C) Os pronomes “seu” (l. 16) e “seu” (l. 21) indicam posse de diferentes sujeitos nos contextos em que se
inserem.
D) Os vocábulos “bem” (l. 25) e “bem” (l. 35), tal como se apresentam, pertencem à mesma classe de
palavras.
E) As expressões “de produção” (l. 27) e “de trabalho” (l. 28) possuem valores diferentes: o primeiro é
passivo, e o segundo, restritivo.

03) Em qual das alternativas abaixo, a expressão exerce a função de sujeito?


A) Pai (Primeiro quadrinho).
B) Todas as pessoas do mundo (Primeiro quadrinho).
C) Mafalda (Segundo quadrinho).
D) Preocupada (Terceiro quadrinho).
E) Iguais (Quinto quadrinho).
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LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

03) O sujeito de uma oração é o elemento que pratica a ação ou sofre uma ação ou estado. Assinale a
opção em que a expressão sublinhada corresponde ao sujeito da oração no texto 1.
A) “[...] provocam a dispersão de minerais pesados” (linhas 62-63) — às margens de rios (linha 62).
B) “[...] lançam esgotos domésticos sem nenhum tipo de tratamento” (linhas 44-45) — países
pobres (linha 44).
C) “[...] estão nas proximidades das cidades” (linhas 47-48) — lençol freático (linhas 46-47).
D) “[...] atinge as reservas subterrâneas de água” (linhas 73-74) — um líquido (linha 72).

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31
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Com base no texto 01 da Língua Portuguesa I, responda à questão.


04) Sobre o período “Claro que esse domínio de família não se teria feito sentir sem a base agrícola, em
que repousou entre nós, como entre os ingleses colonizadores da Virgínia e das Carolinas, a colonização”
(linhas 09-10), é correto afirmar que:
A) “base agrícola” (linha 09) é o sujeito da oração adjetiva.
B) “domínio de família” (linha 09) é objeto direto de sentir.
C) “entre nós” (linha 10) é objeto indireto de repousar.
D) o sujeito do verbo repousou é “colonização” (linha 10).
E) existe uma oração causal introduzida por “como” (linha 10).

ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25.
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A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.

05) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce função de núcleo do sujeito.
A) Não havia lugares. (linha 01).
B) como se fossem páginas de um livro. (linha 07).
C) Não disse coisa alguma. (linha 14).
D) que minha fantasia pintara (linha 21).
E) começou o meu “caso de amor” com a velhice (linha 23).

ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25.
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A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


06) Analisando-se as quatro primeiras orações do texto 1, é correto afirmar que:
A) há dois complementos verbais diretos.
B) o predicado é verbal em três das orações.
C) duas das orações possuem verbo intransitivo.
D) em apenas duas delas o sujeito está posposto.
E) todas possuem sujeito simples e determinado.

O animal satisfeito dorme


Mário Sérgio Cortella
O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente
obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na
redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição
humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira
como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa
margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A
satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou
“estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de
mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais
além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse
jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou
texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero
conhecer outras coisas.
Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando,
quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele
que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando
que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela
que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos
e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao
possível da condição do momento.
Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia
esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.) ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando:
por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental
não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos
seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de
ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
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Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar.
Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o
que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos
enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica;
para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando…
Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando;
gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista
e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e
não no presente.
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer
escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…

Excerto do livro “Não nascemos prontos! – provocações filosóficas”. De Mário Sérgio Cortella.
Disponível em:<http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella/>

07) Assinale a única alternativa em que o sujeito é inexistente.


A) Roubaram todas as coisas daquele pobre rapaz.
B) “Do riso fez-se o pranto”, escreveu o poeta.
C) Dolores e Nélson casaram-se durante o verão.
D) Fiz tudo que me foi pedido.
E) Havia muitas pessoas em Barcelona durante a festa.

08) Assinale a única alternativa incorreta em relação à frase: “A menina deu muito amor aos pais durante
a vida toda”.
A) Apresenta sujeito simples.
B) “Muito amor” funciona como objeto direto do verbo dar.
C) “Aos pais” funciona como objeto direto preposicionado do verbo dar.
D) O verbo é transitivo direto.
E) Durante a vida toda funciona como adjunto adverbial.
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Com base no TEXTO, responda à questão


09) A expressão sublinhada nos versos “Animal arisco / Domesticado esquece o risco” (versos 09-10) tem
função de:
A) sujeito.
B) aposto.
C) objeto direto.
D) adjunto adverbial.
E) adjunto adnominal.
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Com base no TEXTO, responda à questão


10) Nos versos “Mas saí ferido” (verso 05) e “Sou fera ferida” (verso 21), os predicados se classificam,
respectivamente, como:
A) verbo-nominal e nominal.
B) nominal e verbo-nominal.
C) verbal e nominal.
D) nominal e verbal.
E) verbal e verbal.

Com base no TEXTO, responda à questão


11) Assinale a alternativa correta quanto à análise da oração fui o alvo perfeito muitas vezes.
A) Fui pede objeto direto.
B) O sujeito é indeterminado.
C) Perfeito é núcleo do objeto.
D) Alvo é predicativo do sujeito.
E) Muitas vezes é adjunto adnominal.

Com base no TEXTO, responda à questão


12) Assinale a alternativa correta quanto à análise da oração fui o alvo perfeito muitas vezes.
A) Fui pede objeto direto.
B) O sujeito é indeterminado.
C) Perfeito é núcleo do objeto.
D) Alvo é predicativo do sujeito.
E) Muitas vezes é adjunto adnominal.
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Leia o texto a seguir e responda à questão:


Ser ou não ser
Na atualidade, a imagem da juventude está marcada ao mesmo tempo pela ambiguidade e pela
incerteza. Digo ambiguidade, pois se, de um lado, a juventude é sempre exaltada na contemporaneidade,
cantada que é em prosa e verso pelas potencialidades existenciais que condensaria, por outro a condição
jovem caracteriza-se por sua posição de suspensão no espaço social, que se materializa pela ausência de
seu reconhecimento social e simbólico.
Seria em decorrência disso que a incerteza é o que se delineia efetivamente como o futuro real para os
jovens, em todos os quadrantes do mundo. É preciso destacar, antes de tudo, que a possibilidade de
experimentação foi o que passou a caracterizar a condição da adolescência no Ocidente, desde o final do
século 18, quando as idades da vida foram construídas em conjunção com a família nuclear burguesa, em
decorrência da emergência histórica da biopolítica.
Nesse contexto, a adolescência foi delimitada como o tempo de passagem entre a infância e a idade
adulta, na qual o jovem podia empreender experiências nos registros do amor e das escolhas profissionais,
até que pudesse se inserir no mercado de trabalho e se casar para reproduzir efetivamente as linhas de
força da família nuclear burguesa. Desde os anos 1980, no entanto, essa figuração da adolescência entrou
em franco processo de desconstrução, por diversas razões.
Antes de mais nada, pela revolução feminista dos anos 1960 e 70, com a qual as mulheres foram em
busca de outras formas sociais de existência, além da condição materna. Em seguida, porque o
deslocamento das mulheres da posição exclusivamente materna foi o primeiro combate decisivo contra o
patriarcado, que forjou nossa tradição desde a Antiguidade. Finalmente, a construção do modelo
neoliberal da economia internacional, em conjunção com seu processo de globalização, teve o poder de
incidir preferencialmente em dois segmentos da população, no que tange ao mercado de trabalho. De fato,
foram os jovens e os trabalhadores da faixa etária dos 50 anos os segmentos sociais mais afetados pela
voragem neoliberal. Com isso, se os primeiros passaram a se inserir mais tardiamente no dito mercado,
os segundos passaram a ser descartados para ser substituídos por trabalhadores jovens e mais baratos, pela
precariedade que foi então estabelecida no mercado de trabalho.
Foi em consequência desse processo que o tempo de duração da adolescência se alongou bastante,
ficando então os jovens fora do espaço social formal e lançados perigosamente numa terra de ninguém.
Assim, graças à ausência de inserção no mercado de trabalho, a juventude foi destituída de
reconhecimento social e simbólico, prolongando-se efetivamente, não tendo mais qualquer limite tangível
para seu término. Despossuídos que foram de qualquer reconhecimento social e simbólico, aos jovens
restaram apenas o corpo e a força física. É por essa trilha que podemos interpretar devidamente a
emergência e a multiplicação das formas de violência entre os jovens na contemporaneidade.
Esse processo ocorre não apenas no Brasil e na América Latina, mas também em escala internacional.
Pode-se depreender aqui a constituição de uma cultura agonística* na juventude de hoje. Assim, a
violência juvenil transformou-se em delinquência, inserindo-se efetivamente no registro da criminalidade.
No Brasil, os jovens de classe média e das elites passaram a atacar gratuitamente certos segmentos sociais
com violência. De mulheres pobres confundidas com prostitutas até homossexuais, passando pelos
mendigos, a violência disseminou-se nas grandes metrópoles do país.
Ao fazerem isso, no entanto, seus gestos delinquentes inscrevem-se numa lógica social precisa e
rigorosa. Com efeito, tais segmentos sociais representam no imaginário desses jovens a decadência na
LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

hierarquia social, sendo, pois, os signos do que eles poderão ser efetivamente no futuro, na ausência do
reconhecimento social e simbólico que os marca. A cultura da força empreende-se regularmente em
academias de ginástica, onde os jovens cultuam os músculos, não apenas para se preparar para os combates
cotidianos da vida real, mas para forjar também um simulacro de força na ausência efetiva de potência,
isto é, na ausência de reconhecimento social e simbólico, lançados que estão aqueles no desamparo.
É nesse registro que se deve inscrever a disseminação do bullying na contemporaneidade. É preciso
dizer, no que concerne a isso, que a provocação e a violência entre os jovens e crianças é uma prática
social antiga. O que é novo, contudo, é a ausência de uma autoridade que possa funcionar como mediação
no combate entre estes e aqueles, o que incrementou bastante a disseminação dessa prática de violência.
Não obstante tudo isso, a juventude é ainda glorificada como a representação do que seria o melhor dos
mundos possíveis. A juventude seria então a condensação simbólica de todas as potencialidades
existenciais. Contudo, se fazemos isso é porque não apenas queremos cultivar a aparência juvenil, por
meio de cirurgias plásticas e da medicina estética, mas também porque o código de experimentação que
caracterizou a adolescência de outrora se disseminou para a idade adulta e para a terceira idade.
Constituiu-se assim uma efetiva adolescência sem fim na tradição ocidental, onde se busca pelo desejo a
possibilidade de novos laços amorosos e novas modalidades de realização existencial. (Joel Birman,
revista Cult n. 157, maio 2011).
*agonística: relativo a luta, conflito, combate.
13) O sujeito de “Finalmente, a construção do modelo neoliberal da economia internacional, em conjunção
com seu processo de globalização, teve o poder de incidir preferencialmente em dois segmentos da
população, no que tange ao mercado de trabalho” é:
A) A construção do modelo neoliberal da economia internacional.
B) A construção do modelo neoliberal da economia internacional em conjunção com seu processo de
globalização.
C) O modelo neoliberal da economia internacional em conjunção com seu processo de globalização.
D) Mercado de trabalho.
E) Em conjunção com seu processo de globalização.

“Aliás versos não se escrevem para leitura de olhos mudos. Versos cantam-se, urram-se, choram-se. Quem
não souber cantar não leia Paisagem nº 1. Quem não souber urrar não leia Ode ao Burguês. Quem não
souber rezar, não leia Religião. Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque Sentimental. Perdoar: a cantiga
do berço, um dos solos de Minha Loucura, das Enfibraturas do Ipiranga. Não continuo. Repugna-me dar
a chave de meu livro. Quem for como eu tem essa chave.”
Mário de Andrade. Literatura Comentada, p.131. Ed. Nova Cultural Ltda.
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14) Tomando como base esse texto de Mário de Andrade, assinale a única alternativa falsa quanto às
classes de palavras e suas flexões no uso da língua.
A) Os verbos “escrever”, “cantar”, “urrar” e “chorar” têm como sujeito o substantivo “Versos”, por isso
estão no plural.
B) Em: “Versos cantam-se, urram-se, choram-se.”, o pronome “se” é índice de indeterminação do sujeito.
C) A vírgula, em: “Quem não souber rezar, não leia Religião.”, de acordo com os aspectos básicos da
pontuação, está empregada indevidamente, uma vez que não se separa o sujeito do predicado.
D) Os substantivos “Escalada”, “Colloque” e “cantiga” são, respectivamente, núcleos dos objetos diretos
do verbo “ler”, subentendido em: “Desprezar: A Escalada. Sofrer: Colloque Sentimental. Perdoar: a
cantiga do berço...”
E) Se substituirmos a preposição “a”, em: “Ode ao Burguês”, pela preposição “de”, teremos o sentido de
finalidade alterado para o sentido de posse.

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em
sala de aula.
Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada
nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao
menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores
instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam
com laboratório de informática.
As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800
alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar
especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os
países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por
aluno.
A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e
habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na
região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com
alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”,
praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.
A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento
dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais
sobre computador e internet do que os docentes.
Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os
contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua
motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.
Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do
professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo-
LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que
mantêm o professor como figura central.
Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país.
Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O
objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas
urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
15) Sobre a estrutura frasal “o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno” é correto afirmar
que:
A) É uma oração que apresenta sujeito simples.
B) É uma oração que apresenta sujeito oculto.
C) É uma oração que apresenta sujeito indeterminado.
D) É uma oração que apresenta sujeito composto.
E) Nenhuma das alternativas.

Leia o texto de João Vicente Ganzarolli de Oliveira para responder à questão


No sentido amplo, a arte é uma atividade produtora, responsável pela criação de seres que, sem a
intervenção humana, não existiriam. Entendendo dessa forma, são frutos da arte tanto um moteto1 de
Palestrina quanto um automóvel; uma ferramenta pré-histórica e um computador. Como a arte, também a
natureza é geradora. Nelas temos duas fontes de existência das criaturas; ambas insurgem- -se contra o
nada. Como diz Étienne Gilson, “A missão do artista é enriquecer o mundo com novos seres. O artista
sente um impulso irresistível de violentar o nada”.
(A humanização da arte, 2006. Adaptado.)
1moteto: tipo de composição musical medieval.
16) O predicativo do sujeito é o termo que qualifica (ou caracteriza) o sujeito da oração.
O termo sublinhado exerce a função de predicativo do sujeito em:
A) “Nelas temos duas fontes de existência de criaturas”
B) “a arte é uma atividade produtora”.
C) “ambas insurgem-se contra o nada”.
D) “O artista sente um impulso irresistível de violentar o nada”.
E) “São frutos da arte tanto um moteto de Palestrina quanto um automóvel”.
LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível
em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan.
2020.
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Com base no texto 01, responda à questão.


17) Assinale a alternativa que classifica corretamente a forma grifada em “Difícil não achar essa afirmação
um exagero” (linhas 24-25).
A) objeto direto.
B) sujeito simples.
C) adjunto adnominal.
D) predicativo do objeto.
E) predicativo do sujeito.

18) A respeito das funções que os elementos da língua exercem no texto, é verdadeiro:
A) O termo “obcecado” (l. 32) é predicativo de “viciado” (l. 31).
B) Apalavra “onde” (l. 12) é um pronome e se refere à palavra “cidade” (l. 11).
C) A palavra “que” na oração “Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida” (l. 37-38) é um
pronome relativo.
D) O sujeito da oração “que idolatra a autossuficiência” (l. 25-26) é “Quem pensa o contrário” (l. 24).
E) A oração “Todos se dão conta” (l. 50) apresenta um sujeito oculto.
LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
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19) A função sintática do que está sublinhado em “Sugeri-lhe que ela o deixasse em consignação.” (linha
38) é
A) adjunto adnominal.
B) adjunto adverbial.
C) predicativo do objeto.
D) objeto indireto.
E) objeto direto.
LISTA DE EXERCÍCIOS – TEMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
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20) A função sintática do que está sublinhado em “Mas a turma está desoladíssima...” (linha 79) é
A) adjunto adnominal.
B) predicativo do sujeito.
C) predicativo do objeto.
D) objeto direto.
E) complemento nominal.
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21) Marque a alternativa cuja oração tem predicado verbo-nominal.


A.”O homem vivia tranquilo” (v.1).
B. “(...)meu filho Pedro / Esteve um ano no Hospício” (v.20/21).
C. “(...) mas é com Z” (v.16).
D. “Numas notas vem escrito / Com S a palavra Brasil” (v.14/15).

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