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Ayrenn saiu das profundezas das ruínas anãs com algumas ideias fixas em sua mente.

O que ela mais almejava no momento é restaurar a glória de sua casa, os Aldmeri, e
quem sabe subjugar aqueles que tomaram as terras de seus ancestrais, mas esse
objetivo é algo que vai depender de seu humor, das ameaças e de sua perspectiva dos
atuais governantes, sejam eles que forem ou seja lá como for o mundo atual. Ayrenn
é a última filha da nação élfica de dois milênios atrás, membro da casa Aldmeri,
filha de sangue de Merondil, o Cintilante e sobrinha de Mithrill, o Fiel. Ela
considera o seu tio Mithrill mais merecedor do título de pai do que Merondil, uma
vez que ela passou séculos com ele em suas expedições mundo a fora, buscando por
relíquias perdidas em ruínas antigas, conhecendo partes do mundo conhecido e de seu
novo continente. A derrota da Frota Imortal durante a guerra dos elfos e anões foi
a virada de página em sua vida, pois, como parte do tratado de rendição dos elfos
ela teria de se casar com o regente dos anões para selar a paz, porém, antes mesmo
da cerimônia de casamento os humanos chegaram ao continente, e junto deles uma
terrível doença. Nem anões, nem elfos, ninguém estava a salvo e todos estavam
perecendo aos poucos, e seu tio num ato de desespero fez um pacto com os seus
poucos aliados anões que ainda tinha. Gorin, o Selador, se propôs a estudar a
engenharia antiga e tentou forjar uma câmara que isolaria e possivelmente salvaria
Ayrenn da doença, mas o tempo era curto e não houve tempo para experimentos, a
única chance dela se salvar precisaria mais de fé do que de ciência. Os elfos
lentamente sumiram, os anões que se isolaram em sua fortaleza em Thormund morreram,
e a história dos antigos foi lentamente sendo esquecida no tempo. A marca de seu
ancestral feérico são as suas escleras negras ao invés de brancas, que se contrapõe
as íris cor de fogo azul. Além disso, ela carrega uma característica peculiar de
seus primos distantes, os quais mudavam a cor de seus cabelos conforme o seu humor,
enquanto ela altera a cor de seus cabelos conforme as estações; tendo loiro ouro
durante o verão, cinza prata durante o inverno, vermelho fogo durante o outono e
violeta negra durante a primavera. A sua peculiaridade élfica é que as chamas
surgidas ou criadas a até 5 metros de distância dela se tornam azuis. Enquanto
explorava o mundo e algumas ruínas com o seu tio, em busca dos mais variados tipos
de relíquias e de nadas, já que nem sempre encontravam algo, Ayrenn desenvolveu
astúcia e sagacidade para que conseguisse sobreviver aos ambientes hostis pelos
quais ela e seu tio vagavam, além de incrementar as suas capacidades de exploradora
e de pessoa sorrateira, afinal de contas andar descuidadamente por ruínas é o
prelúdio de armadilhas. Mas nem tudo é para sempre, pelo menos daquilo que pode se
considerar trivial, e assim foram as suas últimas aventuras com seu tio Mithrill,
que tevê de levá-la novamente ao reinado a pedido de seu pai. E por lá ela ficou,
aprendendo dia após dia as mais variadas coisas de sua cultura; sua origem e a de
outras criaturas conhecidas até então; a relação dos elfos com o seu ancestral
feérico e a magia; além de estratégia e diplomacia, coisas que até então ela achava
entediante. As aulas de combate corpo a corpo com um guarda real fizeram bem a ela,
não que ela fosse uma exímia guerreira, mas cada golpe e cada hematoma eram um bom
aprendizado sobre o campo de batalha. A desertificação chegou ao seu auge em pouco
tempo, os elfos começaram a adentrar aos territórios anões, e iminentemente um
conflito se instaurou, a guerra entre elfos e anões que teve seu desfecho na
batalha da baía sangrenta. Embora Mithrill sempre caçoa-se de Ayrenn pelos momentos
alheios em que ela ficava "admirando" a paisagem dos belos elfos que ficavam
vagando pelas cidades, ela nunca chegou a se envolver com ninguém, até porque ela
nunca foi boa em flertar e não tinha cabeça para se envolver com alguém, nem que
fosse por uma noite, mas isso mudou com Alisiv Eidhi. Alisiv Eidhi era uma elfa de
cabelos curtos escuros como a noite, uma pessoa que parecia estar sempre alerta e
cheia de pretensões, que iam das mais bondosas às mais maliciosas, ela era astuta
como uma raposa e ágil como um lobo, dona de uma língua afiada e patrulheira das
florestas élficas que ainda não haviam ruído pela desertificação. As duas se
encontraram pela primeira vez a luz do sol em uma cachoeira de águas azuis como a
safira, Ayrenn se banhava para se limpar do sangue de sua última caçada e Alisiv
patrulhava fazendo a sua ronda rotineira, o diálogo entre ambas foi agridoce,
hostil por parte de Ayrenn que sentiu a sua privacidade violada e contemplativo por
parte de Alisiv que vislumbrava uma pérola ao mar. Ali nasceu uma nova amizade, que
a cada encontro elas compartilhavam o seu dia a dia e os seus respectivos
conhecimentos, foi Alisiv quem ensinou Ayrenn a arte da arquearia, arte essa que
ela se apaixonou. A partir dessa amizade surge um romance, que ia de encontros
fulgazes e calorosos a luz do dia aos encontros deleitosos e fogosos da noite,
todos realizados escondidos até mesmo dos olhos mais atentos. Mas esse romance
chegou ao fim com o desfecho da guerra, no qual pelo pacto de rendição a princesa
dos elfos deveria se casar com o regente anão, e assim Ayrenn foi obrigada a ir até
Thormund, acompanhada de seu tio Mithrill para uma nova página de sua vida. Porte
de Idiomas do Shadow pro D&D: Idioma Comum = Idioma Comum. Idioma Élfico = Idioma
Élfico. Idioma Anão = Idioma Anão. Idioma Alto Arcaico = Idioma Draconiano. Dialeto
Sombrio = Idioma Abissal. Árvore da Família: Merondil Uranum Aldmeri + Flyssa
Uranum Aldmeri = Aruwëin Arano Aldmeri. O primogênito dos Aldmeri, e provavelmente
o sucessor preferido ao trono na época, um exímio guerreiro que se destacava nas
artes da poesia, arte e diplomacia, mas que encontrou o seu fim numa expedição
ambiciosa para derrotar um dragão vermelho. A fera foi abatida, mas ao custo de sua
vida e de 2/3 de seus homens. Nirwën Arani Aldmeri. O segundo filho da família
Aldmeri, uma idealista que acreditava na paz e coexistência das raças, um sábio em
vários campos acadêmicos, foi totalmente contrário a guerra contra os anões e
decidiu se isolar em algum lugar. Há boatos de que ele se retirou para Aiko, ou
fugiu para Koram ao norte e até que tenha ido a Drackar por motivos de pesquisa e
estudos. Há quem diga que as desavenças com o seu pai foram o motivo dele ter sido
expulso da família Aldmeri ou que ele mesmo tenha renunciado ao seu nome de origem,
tomando outro nome para si e outra aparência, ora sendo um sábio homem na meia-
idade, ora sendo uma jovem e esbelta moça.

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