Dreadgod (Cradle Book 11) Parte2

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própria vida para liberar esse poder. Bilhões de fantasmas irromperam no espaço, buscando
vingança, procurando um inimigo…
Eles foram exterminados em um instante. Esfregado limpo. Apagados, como se nunca
tivessem sido.
“Coloque todas as mortalhas e véus,” Gerravon comandou. Ele estava suando como um
mortal.
Cada Silverlord individual tinha poderes únicos e suas próprias maneiras de se esconder.
Até mesmo alguns dos transportes estavam equipados com artefatos ou equipamentos
insubstituíveis que os ajudariam a se esconder dos olhos de Abidan.
Como um, milhares de mecanismos diferentes acionaram o sigilo. Eles criaram iscas de
futuros divergentes, manipularam a probabilidade para se tornarem menos propensos a
descobertas ao acaso, limparam-se da mente e da consciência, dispersaram assinaturas de
energia... empregaram todos os métodos para se esconder e se disfarçar.
E, contra as expectativas de Gerravon, seu transporte passou pelo portal Void.
Ele soltou um suspiro de alívio, e alguém lhe deu um tapinha no ombro.

Ele assumiu que era um dos tripulantes da ponte até que, com um calafrio, percebeu que
sua Presença não havia detectado ninguém próximo a ele.
Lentamente, o velho Silverlord virou a cabeça para a direita.
Ozriel estava ao lado dele em armadura preta, cabelos brancos fluindo atrás dele,
um sorriso satisfeito no rosto. “Então Daruman te disse que eu era fraco, não é?”
Gerravon fechou os olhos e lembrou-se de sua vida.
"Mais fraco", disse o Ceifador. “Ele deveria ter dito mais fraco.”
“Você me pouparia se eu pedisse?”
“Você prefere enfrentar julgamento por saquear mundos e deixá-los morrer?”
Gerravon considerou isso. Então ele condensou todas as suas Cem Mãos em um único
golpe que destruiria este transporte, toda a sua frota e a maior parte do Spawn para deixar
uma rachadura naquela armadura preta imaculada.
Em vez disso, ele sentiu seu poder se dissolvendo junto com a própria origem de sua
existência.
“Foi o que pensei”, disse Ozriel. “Adeus, Gerravon. Tenho negócios com seus amigos.
Iteração 075: Beira
Suriel se envolveu em um cabo de guerra cósmico com um grupo de Vroshir.

Os transportes em Verge já haviam se afastado da Iteração quando ela chegou, e ela
continuou puxando-os de volta pelo espaço enquanto tentava fechar a saída.
Mas eles tinham reforços poderosos.

O portal levava apenas um pequeno salto através do Vazio. Do outro lado, ela podia ver – e
sentir – seu destino.
Amorenthus, um dos planetas de origem Vroshir. Uma concentração de seu poder. Parecia
um mito, uma lenda de fadas comum a muitos mundos, um paraíso idílico de céus de arco-íris,
ilhas flutuantes e água brilhante.
Os poderes construídos no mundo suplantaram os esforços de seus inimigos, blindando-os
contra sua autoridade. Ela segurou alguns dos transportes para trás, mas vários escaparam de
suas mãos enquanto ela se concentrava.
Até que Ozriel chegou.
Para alguém que adorava aparecer inesperadamente onde não era desejado, ele poderia
fazer uma entrada tão grande quanto qualquer um. Por toda a Iteração, sentidos sobrenaturais
gritavam que o fim havia chegado.
Ele não tinha sua foice com ele, mas ele estendeu a mão sobre o
golfo de espaço e falou um comando.
Suriel sentiu muitos poderes hostis morrerem em um instante. Vários dos transportes
diminuíram a velocidade, a energia que os impulsionava foi eliminada. Ela os agarrou e os puxou
de volta para Verge.
Com menos Silverlords para se opor a Suriel, seus portais começaram a se fechar. Ela afastou
a influência de Amorenthus e aproveitou os portais, curando a lágrima no mundo que levava ao
Vazio.
Até que Ozriel passou pelo portal de fechamento atrás do Vroshir.
Ela o olhou boquiaberta enquanto segurava apressadamente o portal no lugar. A Presença
dela revelou possíveis motivações para suas ações: ele estava desertando, estava cometendo
suicídio, estava oferecendo um acordo ao Vroshir em troca de sua liberdade.
Havia vários pontos contra cada possibilidade, mas Suriel suspeitava

ela sabia o que ele realmente estava fazendo.
Ele não estava saindo ou desistindo. Ele estava fazendo seu trabalho.
Imprudentemente.
Ela o seguiu apenas até o portal do Vazio, sem vontade de se mover.

ainda mais no Vazio. "O que você está fazendo?" ela gritou atrás dele.
Ele acenou com a mão atrás dele. "Eu volto já!"
Mesmo Ozriel não poderia invadir uma fortaleza como esta.
“Eu não posso tirar você de lá!”
Por um momento, ela considerou ordenar que ele parasse. Por causa do
algemas, ele teria que obedecê-la.
Mas ela não o fez.
“Tenho fé em você”, disse Ozriel. Ele ultrapassou alguns dos originais
transporta e emergiu na luz dourada do mundo natal dos Vroshir.
Instantaneamente, uma rede de satélites e guardiões em todo o mundo
avistado nele. Uma barragem como essa poderia penetrar até mesmo em sua armadura.
Uma luva preta recuou. “Eu tenho algo para eles.”
A mão de Ozriel desceu.
Explosões iluminaram o céu de Amorenthus como joias alaranjadas enquanto milhões de
instalações de guardiões detonavam. Ozriel deu as costas para eles e piscou para ela, o céu
atrás dele um pano de fundo de chamas. “Faz muito tempo desde que viram minha assinatura.”
Ele saiu do universo assim que o portal deles se fechou. Se ele tivesse sido pego, ele não
teria conseguido escapar, não com seu poder restrito como estava.
Claro, ele não estava fora ainda.

A força distorcida explodiu do Vazio onde o portal esteve uma vez, como caudas
transparentes. Ele resistiu, erguendo barreiras, mas ainda estava muito perto de Amorenthus.
Seus escudos se quebraram, seus movimentos ficaram mais lentos e o padrão de ataques dos
tentáculos não tinha lacunas. Um por um, os futuros potenciais, incluindo sua fuga, foram
fechados.
Até que Suriel uniu seu poder ao dele. Ela o cobriu até que ele escapasse do Vazio, e só
então ela poderia costurar Verge mais uma vez.
Ozriel colocou a mão no peito e exalou. “Uau. Isso foi perto, não foi?”
“O que isso conseguiu?” perguntou Suriel. Soou sarcástico, mas ela quis dizer isso. Ela
podia sentir os fluxos mais amplos do Destino se curvando de acordo com suas ações.
“Você é o único que ainda tem acesso irrestrito ao Hound. Você me diz."
"Vou precisar de tempo para desvendar isso."
“Eu pretendia esticar o relacionamento entre o Rei Louco e os Senhores da Prata e fazer
com que eles retirassem seu apoio, embora eu duvide que isso vá conseguir tanto. Realisticamente,
isso reduzirá as escolhas de Daruman.”
Possibilidades futuras giraram diante dos olhos de Suriel enquanto ela olhava para o Destino.
O Rei Louco era difícil de observar nos melhores momentos, distorcendo o Destino por sua própria
presença, mas ela podia vê-lo sendo empurrado para um grupo menor de possibilidades.
Mesmo cego, Ozriel ainda tinha um toque de mestre.

O que a deixou ainda mais irritada.
"Você pode fazer isso, mas não poderia encontrar uma maneira melhor de nos salvar do que
arriscar tudo?"
Ozriel soltou um suspiro e passou a mão pela cabeça. “Quando eu saí, eu
estava confiante de que era a coisa certa a fazer. Agora... eu não sei.
Isso dificilmente atendia à raiva de Suriel, mas pedaços de uma lua quebrada passaram por
ela e a lembraram da Iteração ferida em que descansavam.
"Vou contar a história completa de você", disse ela. “Até lá, temos pessoas para salvar.”
LINDON DESEJAVA QUE YERIN ABRIR SUA CHAVE VOID PARA QUE ELE
POSSA DAR uma olhada lá dentro. “Então você tem as duas construções de
mensageiro? E os portões?
Yerin estava visivelmente lutando para manter um sorriso no rosto, mas ela
respondeu gravemente. “Estou todo arrumado.”
“Você tem suas armas de reserva...” Lindon se certificou disso ele mesmo; ele
e Dross haviam projetado que o Arauto e o Sábio encarregados do Salão Lua
Vermelha poderiam ter contramedidas para uma arma Archlord que funcionava em
grande parte em madra de sangue, então Yerin estava trazendo algumas outras
espadas. Eles não eram tão bons, mas deveriam servir se Netherclaw fosse
desativado.
Com os lembretes de Dross, Lindon passou por sua lista mental. “Você deve
ter muitas balanças. A construção do Executor que fiz para o Rei Silencioso também
funcionará contra outros ataques mentais.”
A sombra de uma enorme nave-nuvem passou sobre eles.
Uma arqui-dama com sua sombra de sangue na forma de uma cobra pousou
em um penhasco próximo e gritou para eles. “Yerin Arelius, você é esperada!
Revele suas armas e solte seus véus para uma inspeção de segurança!”
“A pior coisa que vai acontecer é que eu não vou conseguir me impedir de
cortar o nariz de alguém”, disse Yerin.
Seu tom dizia que ela não estava preocupada com isso, mas essa era a pior
coisa que poderia acontecer. Por mais bem preparados que estivessem, ela estava
se colocando nas mãos de duas pessoas que poderiam dominá-la.
Ela e Dross – e até mesmo Eithan – contaram a ele sobre o Sábio de Sangue.
O homem não era exatamente confiável, mas era previsível. Se ela cooperasse e entregasse o
processo pelo qual Ruby havia sido criado, o Sábio de Sangue seria seu maior aliado.
Era só se ele pensasse que poderia obter mais dela dissecando-a que causaria um
problema. O juramento da alma que prendia Yerin também vinculava a Fé Vermelha... embora
não o Arauto que uma vez fora sua Sombra de Sangue.
Foi Lindon quem sugeriu esse curso de ação, que Dross esperava ter uma chance
“razoável” de dar certo. E agora que ele estava na frente dele, isso parecia um risco terrível
demais.
Little Blue estava velada e enrolada dentro do espaço da alma de Yerin, mas Lindon podia
sentir que ela só estava segurando sua coragem graças à sua própria confiança. Se ele
duvidasse muito do plano, ela poderia entrar em pânico.
Havia mais Emissários de Redmoon Hall cercando-os agora, suas Sombras de Sangue
em várias formas, mas Lindon não os escutava.
Até onde ele percebeu, eles estavam em pânico com a falta de resposta e tentando obter
algumas garantias de que Lindon e Yerin não estavam prestes a matá-los.
Eles podiam esperar.

Lindon fingiu que eles não existiam e deu um beijo de despedida em Yerin, o que ele
achou que o ajudaria a aceitar a situação. Não funcionou. Ele se inclinou sobre ela e murmurou:
“Tem que haver uma maneira menos arriscada de fazer isso. Como você se sentiria sobre a
substituição de seu braço?”
Yerin olhou para sua mão Remnant. “Isso é um pensamento. Talvez chamemos isso de
backup. Ainda tenho a Ponte como minha passagem; ele não pode me impedir de sair quando
eu quiser.”
“Sim, ele pode”, disse Lindon. “É chamado de bloqueio espacial, e é por isso que você tem
os portões. Se ele bloquear o espaço, você deve ser capaz de estressar o campo jogando a
pedra, então use a Moonlight Bridge enquanto o bloqueio é interrompido. Sabe, agora que
penso nisso, um portão e um extra provavelmente não é...
A voz do próximo Emissário da Lua Vermelha sacudiu o desfiladeiro em que eles estavam
como um trovão. A areia dançava como gordura estourando em uma panela. “Vazio Sábio!
Overlady Yerin Arelius! Exigimos o reconhecimento de suas intenções!”
Irritado, Lindon olhou para o homem sem tirar o véu. Ele falou baixinho. “Perdão, mas
quem exige isso?”
O homem, um Overlord, não vacilou. “O Sábio da Fé Vermelha!”
“Então traga-o para fora.”

“O Sábio chegará em breve! Ele nos instruiu a mantê-lo aqui e determinar suas
intenções!”
“Nossas intenções são pacíficas, então por que não esperamos todos aqui pelo Sábio?
Silenciosamente."
“Nós temos que determinar—”
“Silêncio,” Lindon ordenou.
A boca do homem se moveu e sua garganta funcionou, mas nenhum som saiu.
Yerin deu um assobio baixo. “Isso foi divertido!”
“Eu tenho praticado. Há um truque para isso. Se eu ordenasse que ele não falasse, ele
poderia interromper o trabalho. Então eu removo o som assim que sai da boca dele.”
O Overlord parecia horrorizado, e os outros membros do Redmoon Hall

não havia dito outra palavra.
“Isso vai desaparecer em um minuto ou dois”, continuou Lindon. "Eu estava planejando
usá-lo em Eithan."
Yerin suspirou. “Provavelmente não teria funcionado.”
“Acho que ele estava ansioso para que eu tentasse. Encontrei várias construções em
seu manto externo antes que ele as velasse. Ele gravou as respostas com antecedência.”
“Às vezes eu...” Yerin começou, mas foi interrompida pela chegada do Sábio da Fé
Vermelha. Seu espírito apareceu na nave-nuvem sobre suas cabeças, que ele deve ter
usado para ancorar as coordenadas de seu transporte.
Um momento depois, ele caiu do céu.
Lindon só tinha visto o Sábio de Sangue em algumas ocasiões, e o homem parecia um
esqueleto com o mínimo de pele e carne para se qualificar como “vivo”. Ele era magro a
ponto de morrer de fome, com longos cabelos brancos e linhas escarlates escorrendo de
seus olhos como lágrimas de sangue.
Ele caiu de cócoras e não se endireitou, perfurando Yerin com olhos rosados. “Você
chegou, como eu sabia que deveria. Ninguém pode resistir à canção do verdadeiro poder
por muito tempo.”
“Eu te disse que eu estava vindo, não disse?” Ela olhou de volta para Lindon. “Meu
amigo aqui confia em você quase tanto quanto eu, então ele quer sua palavra.
Você não vai me matar, vai?”
Os olhos do Sábio se arregalaram. “Matar você? Enquanto você está me ajudando a
entender sua experiência, você está muito mais seguro comigo do que com um jovem Sábio
que mal explorou seus poderes. Você está mais seguro do que um pássaro em seu
ninho da mãe. Eu não apenas deixarei você ileso, mas também o protegerei até
mesmo da própria Fênix.”
Yerin coçou um ponto sobre o olho. "Sim, agora eu não tenho certeza sobre isso
também."
“Você também deve considerar que eu testemunhei a ascensão de seu mentor,
Eithan Arelius, aos céus. Claramente ele é uma figura proeminente e poderosa entre
os Abidan que possuem uma autoridade que não consigo compreender. Eu arriscaria
provocá-lo apenas para prejudicá-lo? Se eu te tratar bem, ele pode até descer mais
uma vez e fornecer sua visão sobre meu projeto. Desconfie de mim como deve, mas
não sou tolo.
Yerin se virou e colocou a mão no braço esquerdo de Lindon. “Mais seguro do
que enfrentar um Dreadgod, verdade?” Ela piscou para ele e saltou além do Sábio de
Sangue, voando pelo ar até aterrissar na borda da nave-nuvem Redmoon Hall.
Deixando Lindon cara a cara com o Sábio de Sangue.

Lindon inclinou a cabeça. “Fé Vermelha”.
“Estrelas Gêmeas”. O Sábio de Sangue bateu as duas pontas dos dedos. “Eu não
seria avesso à sua opinião sobre este projeto. Você foi a testemunha mais próxima de
vários estágios, e sua perspectiva poderia me fornecer mais informações. Sua própria
composição única de madra também me interessa.
Sem mencionar seu braço, que é um tesouro único cuja utilidade eu temo que você
não aprecie totalmente.
Lindon ficou tentado. Se ele e Yerin estivessem juntos, então o Sábio não poderia
tentar nada muito louco.
“Gratidão, mas tenho outros negócios. Eu preferiria não ter mais
inimigos, então espero poder confiar em você.”
Red Faith piscou em óbvia confusão. “Você não ouviu o que eu disse um momento
atrás? Prejudicar Yerin seria totalmente irracional, sem mencionar que a única
verdadeira inimizade entre nós é entre você e o Monarca Leão.
Ou ela e a Fênix. Meus interesses pessoais são separados do meu relacionamento
com qualquer uma das entidades.”
Lindon inclinou a cabeça. "Gratidão. Eu não queria ligar de volta para o Eithan tão cedo.
O Sábio de Sangue cambaleou para trás, mas antes que pudesse questionar
qualquer coisa, Lindon pulou em uma Nuvem de Mil Milhas e voou de volta para o
labirinto.
Yerin olhou para o convés da nave-nuvem Redmoon Hall e ajustou a espada no cinto.
Artistas sagrados em vestes pretas e vermelhas fervilhavam por toda parte, embora parassem
e se curvassem quando a viram.
Agora que ela estava a bordo da nave, ela podia sentir a presença do outro líder do
Redmoon Hall: o Herald que se chamava Redmoon.
Esse nome era desnecessariamente confuso, na mente de Yerin.
Ela espiou por cima da borda e viu Lindon e Red Faith trocando
palavras, o que a fez se sentir estúpida por pular aqui tão cedo.
Mas ela havia se resolvido. Havia apenas uma maneira de tratar Redmoon Hall, e era
assumir o controle e não mostrar fraqueza.
Yerin olhou para os Emissários. Alguns tremeram ao ver
ela, e outros pareciam estar a um centímetro de desembainhar espadas.
“Não quero começar tocando a música errada,” Yerin disse, “mas o
A próxima pessoa que me esfaquear com os olhos vai ganhar uma viagem grátis ao mar.”
Ela provavelmente não teria se safado disso em outras circunstâncias. A maioria dos
Emissários aqui não valia a pena mencionar, mas havia um casal que poderia pelo menos
manter seu próprio peso em uma batalha.
Mas se eles começassem uma briga e a Red Faith descobrisse, o melhor que eles
poderia esperar era ser deixado para trás.
Sem mencionar que Lindon ainda estava por perto, e os dois juntos poderiam causar
algum dano real a esta nave-nuvem brilhante.
Os Emissários de Redmoon Hall encontraram outras coisas para olhar.
As paredes do labirinto pararam de se confundir e Lindon conduziu Orthos e Ziel até a saída.
Ele poderia transferi-los diretamente, da mesma forma que moveu os exércitos de Reigan
Shen para longe do Vale Sagrado, mas era muito mais fácil mover as salas do labirinto uma
de cada vez. Enquanto ele estivesse lidando com poucas pessoas o suficiente para caber na
mesma sala, ele planejava fazer isso.
Ziel liderou o caminho para fora do salão superior, que aqui era um antigo corredor de
pedra que parecia não ter sido tocado em séculos. A poeira cobria tudo em uma camada
espessa.
Ele empurrou as teias de aranha sem reconhecê-las. Algumas teias se enroscaram

em seus chifres, mas não pareciam incomodá-lo, então Lindon não as mencionou.
Quando eles chegaram lá fora, eles se encontraram na camada mais alta de uma
pirâmide romba que lembrava Lindon das Ruínas Transcendentes de Deolate Wilds. Eles
podiam ver por milhas.
Não que houvesse muito para ver.
O sol se pôs sobre uma mesa plana e ensolarada. A pirâmide estava cercada por
ruínas de pedra desmoronadas – uma cidade que havia surgido ao redor da entrada do
labirinto, então morreu depois que a entrada foi fechada.
Essas ruínas dificilmente estavam sem vida, no entanto.
“Dreadbeasts,” Orthos disse, enojado. Ele soprou fumaça nas manchas que
rastejavam dentro e fora das ruínas. “O que há para descobrir aqui? Eles estão comendo
pedras?”
A pergunta foi pontuada pelo barulho de Orthos mordendo uma pedra.
Ziel bloqueou o sol poente com a mão enquanto olhava para longe. “Acho que é para
onde estamos indo.”
Orthos apertou os olhos e falou com a boca cheia de cascalho. "Onde?"
Lindon e Ziel o identificaram imediatamente, mas os olhos de Orthos não foram
temperados com fogo da alma tantas vezes. Lindon apontou para seu benefício.
“Desculpas, é difícil ver com o sol tão perto. Você deve ser capaz de decifrar seu
contorno.”
“Está coberto de espinhos,” Ziel ofereceu.
Com seus olhos de Archlord, Lindon não teve dificuldade em ver seu destino em
detalhes. O antigo castelo era fortificado com paredes negras que pareciam pertencer a
Moongrave, elevando-se a picos pontiagudos. Ele já foi cercado por uma grande cidade,
mas ao contrário das ruínas ao redor do labirinto, essa cidade foi reduzida a pó há muito
tempo.
Apenas o castelo permaneceu, protegido pelas correntes que o prendiam.
“Shatterspine Castle foi o lar de um dos últimos imperadores dragões negros que
governaram o Império da Chama Negra. Infelizmente, os registros são escassos, mas
parece que ele era um Arauto que tinha uma grande rivalidade com um Sábio no Caminho
do Último Juramento. Suas batalhas ao longo dos anos ajudaram a reduzir esta terra a
Wastelands, mas ela acabou vencendo criando o Grand Oath Array. Ela selou seu
Remanescente ao invés de lutar contra ele, junto com grande parte de sua família.”
Orthos grunhiu, e Lindon não sabia dizer se podia ver o castelo ou

não.
“Por que um monarca não saqueou o lugar?” perguntou Ziel.
Lindon suspirou. “A versão completa do Grand Oath Array foi descoberta por Northstrider
pelo menos duzentos anos atrás. Ele usou alguns de seus princípios para ajudar a projetar
mundos de bolso, mas não achava que o Array valesse muito além do estudo acadêmico.
Sem uma visão de runas como as do fundo do labirinto, você não pode usar a Matriz, muito
menos reconstruí-la.”
“Qualquer um que consiga avançar nessas runas sem sangrar os olhos tem minha
admiração”, disse Ziel. “Isso não é uma piada. Tentei reproduzi-los ontem à noite com base
em meus esboços e meus olhos começaram a sangrar.”
Dross apareceu ao lado de Lindon e encarou Ziel. [Diga. Não poupe os detalhes.]
Olhos sangrando eram muito mais do que Lindon esperava, mas Ziel parecia bem,
então ele continuou com seu discurso. “Emala morreu na Guerra do Medo, mas primeiro ela
quebrou um de seus Arrays para manter o selo ao redor do Castelo Shatterspine. Você está
atrás dessas peças e tanto de sua madra quanto você pode encontrar. Mesmo que não
consigamos recriar a Matriz, você deve se beneficiar muito ao estudar suas técnicas.”
Ziel olhou para a massa fervilhante de feras e pedras arruinadas ao pé da pirâmide.

“Eu sei algo sobre ela.” O Juramento do Caminho do Amanhecer de Ziel era um
desdobramento do Caminho do Último Juramento de Emala, então Lindon não esperava
menos. “Seus roteiros ainda podem estar intactos, mas não poderei aprendê-los sem
orientação.”
[Esta é a minha maior contribuição para a causa. Você ficará preso em cadeias de
dívidas comigo pelo resto de sua vida mortal.]
“Dross encontrou isto,” disse Lindon. Ele jogou uma pedra polida para Ziel, que estava
coberta de padrões brancos como teias de aranha. “É um tablet dos sonhos contendo todas
as memórias que pudemos obter de seu eco no labirinto.
Desculpas; não é nada como sua herança completa, mas deve ajudar um pouco.”
Ziel pegou o tablet com uma expressão estranha no rosto. “Não demorou muito
atrás que fui eu quem recomendou os tablets dos sonhos para o seu treinamento.”
“Estou feliz por poder retribuir de alguma forma”, disse Lindon.
Orthos bufou fumaça.
[Nós o enviamos agora para a boca de um castelo esquecido dos dragões negros,
bloqueado no tempo pelo trabalho de um Monarca com habilidades além da compreensão
mortal. Se vocês dois puderem sugar apenas a fração do poder interior, vocês voarão para
os céus...
Ziel assentiu. "Sim."

Orthos olhou para Dross. “Gostei mais de você do outro jeito.”
“Idealmente, você vai querer encontrar e prender o Herald Remnant,” Lindon lembrou a
Orthos. “O problema é que o Remanescente de um dragão negro Arauto será esmagador
para você. Você sentiu o que é para mim.
Comece com Truegolds ou Underlords mais fracos do que você, e só suba depois de
esmagar suas vontades completamente. te deixei o
—”
Orthos virou a perna dianteira esquerda, onde um recipiente escrito como um medalhão
havia sido amarrado ao seu membro. Uma chave vazia pendia de seu pescoço também, e
ele resmungou incessantemente sobre se decorar como um dragão de ouro. “Você fez tanto
barulho para Yerin quando a deixou?”
Lindon limpou a garganta e ignorou a pergunta. “Você terá que lutar contra o testamento
dos Remanescentes e suas memórias com sua mente intacta. As construções que deixei
para você ajudarão nisso, mas os espíritos vão lutar com você. Não posso fazer nada sobre
isso, porque você tem que estabelecer sua própria autoridade sobre os Remanescentes.
“Eu não sou uma Jade,” Orthos retumbou. “Eu não preciso de instruções para receber
um Remanescente.”
“Esse processo na verdade não está relacionado ao avanço para Lowgold, e é por isso
que você tem o—”
"Eu entendo!"
Lindon teve que aceitar que se preparou o máximo que pôde, e se pretendiam avançar
mais rápido do que qualquer outra pessoa, tinham que estar preparados para correr alguns
riscos. Ele respirou fundo e olhou para os dreadbeasts.
Eles ignoraram a pirâmide até agora, mas agora eles estavam olhando para a nova
carne e babando. Bestas medonhas parecidas com lagartos do tamanho de lobos corriam
sobre as ruínas.
“Pelo menos eu posso limpar aqui antes de levar você,” disse Lindon.
Ziel imediatamente se sentou em uma pedra próxima.
"Nós podemos lidar com nós mesmos", disse Orthos. “Só que muitos não podem nos
parar.”
Lindon abriu as malas que havia preparado para este momento. Poderosos tesouros
naturais de fogo e destruição irradiaram, e ele teceu esses fios de aura juntos em um furacão
giratório de chamas escuras.
Em momentos, a Dança do Dragão do Vazio desceu sobre a pirâmide. Enquanto os três
permaneceram no olho da tempestade, um fogo negro queimou a camada superficial de todas
as ruínas ao redor. Milhares de monstros foram varridos antes que tivessem a chance de gritar.
Orthos calou a boca. "Acho que foi mais rápido", ele permitiu.
Lindon deixou a técnica se dispersar e, quando as nuvens de fogo e cinzas se dissiparam,
não havia sinais de monstros medonhos em nenhum lugar na superfície.
Até mesmo a maioria das rochas menores havia sido destruída, deixando os pedaços maiores
de pedra nas ruínas arredondados para baixo, como se tivessem sido erodidos por décadas
em um rio.
Isso tinha sido relativamente fácil, mas agora Lindon tinha que tentar algo mais difícil. Ele
enquadrou sua madra e concentrou sua vontade.
Então ele estendeu a mão direita, que rosnou no limite de seu controle. E ele abriu um
vazio no espaço.
“Abra,” Lindon ordenou.
Com dedos brancos, Lindon despedaçou o mundo.
Como ele estava abrindo um portal que não levava muito longe, era relativamente fácil,
mas o esforço ainda o cansava. Seu portal também tremeu nas bordas e já havia começado a
encolher.
“Perdão, mas devemos avançar rapidamente. Lamento dizer que minhas habilidades
precisam ser trabalhadas.”
“Ainda humilde demais, mesmo abrindo um buraco no próprio mundo,” Orthos resmungou
enquanto caminhava. “Mantenha sua cabeça erguida e anuncie com orgulho o que você fez!”
“Talvez quando eu tiver mais prática”, disse Lindon.

Ziel passou sem dizer uma palavra. Seu martelo e escudo estariam em uma chave vazia,
já que Lindon ainda podia sentir a construção mental protetora em seu espaço de alma, mas
ele ainda não podia deixar de se preocupar.
"Você tem o seu escudo?" Lindon perguntou, enquanto seguia Ziel pelo portal e deixava
o brilhante portal se dispersar. “E as armas que deixei para você?”
"Eu estava lutando com Sábios antes de você ser um cobre", respondeu Ziel.
“Então, novamente, eu perdi. Então não importa. Sim, eu tenho as armas.”
Orthos estava esticando o pescoço para olhar a lateral do castelo de obsidiana que se estendia
sobre eles. "Incrível. Posso sentir a dignidade de meus ancestrais em cada pedra.”
Lindon ficou igualmente impressionado, mas por um motivo diferente.

Séculos atrás, grãos de areia passaram pela entrada deste castelo.
Eles ainda estavam lá, congelados no meio da rajada. As nuvens no alto estavam trancadas no
lugar, e um pássaro em um dos telhados abriu as asas para decolar. Estava nessa posição há quase
mil anos.
Lindon chamou uma pedra para sua mão com aura de terra e a jogou no campo em torno do
tempo congelado. Ele bateu contra uma parede invisível e caiu no chão.
[Você poderia ter testado a barreira com a mão] Dross disse, desapontado. [Talvez tivéssemos
sido sugados para dentro e congelados por dez mil anos, emergindo apenas para encontrar os
resíduos arruinados de tudo o que amamos.]
Você vê, esse é o resultado que eu estava trabalhando para evitar.

[Tedioso.]
Ziel ajoelhou-se, roçando o chão duro e estendendo sua percepção espiritual para baixo.
“Espero que você tenha uma chave, porque não estamos quebrando esse script.”
A mão direita de Lindon se esticou contra sua vontade e ele sentiu sua própria fome aumentar
em resposta. As runas no pano preto ao redor de seu braço brilharam, esticando ainda mais o pano.
O adereço de Malice não estaria lá para ajudá-lo por muito mais tempo. Ele tinha que esperar que
ele pudesse lidar com toda a força do braço do Slumbering Wraith quando o selo se desgastasse.
“Felizmente, eu tenho uma chave”, disse Lindon. Então ele se ajoelhou ao lado de Ziel e
pressionou a mão no chão.
Lindon começou a Consumir.
Havia vários lugares como o Shatterspine Castle no Wasteland. Campos de batalha há muito
abandonados por antigos especialistas e potências que poderiam mudar fortunas. Uma vez, Sábios
e Arautos competiram para encontrar o caminho para este lugar. Eles acharam o trabalho do Grand
Oath Array impossível de desvendar, e a força bruta não os aproveitou.
Talvez eles tivessem conseguido se tivessem continuado seus esforços por mais tempo,
se tivessem trabalhado juntos, ou se Northstrider tivesse se dignado a ajudar.
Mas no final, eles passaram para tesouros mais fáceis de reivindicar. Por mais útil que
fosse um Herald's Remnant, ele estava trancado dentro de sua própria prisão separada. O
Grand Oath Array em si não estava nem dentro, apenas pistas e fragmentos que poderiam
levar à compreensão de seus mecanismos. O esforço não valeu a recompensa.
Para eles.
Lindon forjou a força madra em vez de exalá-la, e um orbe perfeito de cinza nublado
apareceu em sua mão esquerda. Ele irradiava tanto poder que Orthos e Ziel deram um passo
para trás, mas Lindon o deixou cair e continuou absorvendo.
Dross soltou uma gargalhada áspera, e Lindon não sabia dizer se estava encantado ou
com dor. Ele estava separando a vontade residual que permaneceu dentro da técnica, mas
mesmo se espalhando entre Lindon e Dross, ainda os empurrava como se tentasse estourá-
los por dentro.
Uma segunda pérola de força madra rolou atrás de Lindon, depois uma terceira.
Quando Lindon estava ensopado de suor e prestes a fazer uma pausa, o campo
vacilou. A areia passou lentamente, como se flutuasse debaixo d'água.
Quando caiu, o pássaro finalmente decolou do telhado e voou para o céu. Ele parou
muito rapidamente, girando como se quisesse se orientar.
Não era um animal sagrado, apenas um pássaro, mas Lindon suspeitava que ainda
devia estar muito confuso.
Lindon voltou a ficar de pé e prendeu a respiração. "Perdão.
Vou deixar o resto com você.”
Ziel olhou para as pérolas da força madra. “Não sei o que mais você está
fazendo, mas parece que você poderia manter tudo aqui para si mesmo.”
“Eu poderia”, disse Lindon, e Orthos riu.
“É mais assim!” a tartaruga disse com aprovação.
“Quero que vocês dois herdem o que puderem”, continuou Lindon. “Para você ter
autoridade sobre isso, você deve conquistá-lo. Qualquer coisa que eu recuperasse e
entregasse a você traria pouco benefício.
“Faz sentido, desde que não tenhamos que compartilhar.” Ziel estendeu um dedo. “E
acho que encontramos um amigo.”
Uma mancha no céu estava se aproximando rapidamente. Não demorou muito para Lindon
identificá-lo como um abutre que parecia arrastar consigo um manto de sombras.
[O presságio da morte aparece, atraído pela nossa profanação de uma escrita antiga!] Dross
disse.
Lindon suspirou.
Passaram-se mais alguns minutos antes que o abutre sombrio finalmente chegasse. Isto
empoleirado em uma parede próxima e levou um momento para ajeitar suas penas.
“Eu me lembro de você, Lorde Ziel,” o abutre disse, em uma voz surpreendentemente clara
e feminina. "O Rei das Feras terá o prazer de vê-lo em forma de luta mais uma vez."
Ziel sentou-se e apoiou o queixo em uma mão. “Não me lembro de você.”
“Prazer em conhecê-lo,” Lindon disse sobre uma reverência. “Eu sou Wei Shi Lindon Arelius.”
Ele não tinha certeza se ainda deveria usar o nome "Arelius" agora que Eithan se foi, mas ele
supôs que Eithan tinha mais direito de entregar o título do que qualquer um.
O abutre inclinou a cabeça, curvando-se para trás. "E quem é você,

descendente dos dragões negros?”
Orthos ergueu o queixo com orgulho. “Eu sou Orthos! Venho encontrar a tumba de meus
ancestrais e reivindicar sua herança.”
“Uma tartaruga de sua linhagem deve ser ambiciosa. O Rei Besta está ocupado em sua
batalha contra os Dreadgods, mas ouço sua voz em minha alma. Ele comemora o retorno do
jovem Archlord da Seita Dawnwing. Ele me enviou para garantir que você chegasse em
segurança, mas vejo que você tem a proteção de um Sábio.”
Orthos olhou para Lindon, e os dois compartilharam um momento de resolução através de

seu vínculo antes de Orthos responder. “Em breve, não precisaremos mais dele.”
“Você tem a arrogância dos dragões, se nada mais.” O abutre bateu as asas e estendeu o
pescoço, olhando Orthos de outro ângulo. “Se você puder avançar rápido o suficiente para nos
ajudar contra os Dreadgods, ficaríamos gratos, embora eu pessoalmente não veja por que você
se incomodaria.
Avançar com pressa é para os humanos.”
Orthos bufou. “Um dragão”, disse ele, “não recua diante de um desafio”.
A MAIORIA DO TRABALHO DE MERCY NÃO ENVOLVE AS ARTES SAGRADAS. ELA ERA

CONHECIDA como representante de sua família, e o mais próximo de sua mãe que a maioria
das pessoas jamais chegaria, então ela estava lá para ouvir e tranquilizar mais do que
qualquer outra coisa.
Ela nunca diria isso em voz alta, mas ela era melhor em ouvir e
segurança do que qualquer um de seus parentes que a superavam.
Mesmo que o tio Fury ainda estivesse aqui, ele era fundamentalmente incapaz de ouvir
qualquer coisa que parecesse chata. O que significava a maioria das coisas. Sua versão de
segurança era "Não se preocupe, eu vou matá-lo!"
Tia Charity era uma ótima ouvinte, mas as pessoas tendiam a achá-la enervante. Era
raro que eles saíssem mais tranqüilos do que pressionados.
Sua mãe... era outra questão inteiramente.

Havia Archlords e Overlords em toda a família que podiam desempenhar essa função,
mas significava algo diferente quando a filha de um Monarca recebia as pessoas
pessoalmente.
Ela conheceu um membro do Conselho de Moongrave e assegurou-lhe que não haveria
mais danos à cidade, e que o clã cobriria as despesas. Ela perguntou sobre sua família e
descobriu que sua filha mais nova não só havia chegado a Lowgold, mas também estava
se mostrando muito promissora ao aplicar suas artes sagradas a um negócio de entregas
incipiente.
Parentes distantes que eram apenas tecnicamente membros do clã Akura vieram até
ela com perguntas, mas o que eles realmente queriam saber era que tinham acesso ao
chefe da família. Ela respondeu suas perguntas, ouviu
seus problemas, e deu detalhes sobre suas situações para mostrar que ela estava
prestando atenção.
As seitas locais queriam saber que o clã as apoiava. Emissários estrangeiros da
Ninecloud Court e Dreadnought City reclamaram que não conseguiram entrar em
contato com seus monarcas. Ela até autorizou a realocação de recursos para abrigar e
cuidar daqueles que foram deslocados pelo Titã.
Isso era bastante normal, mas havia duas coisas com as quais todos estavam
preocupados, e isso tornava o fardo de Mercy muito mais difícil de carregar.
Por um lado, todos os Dreadgods estavam acordados ao mesmo tempo. A maioria

das pessoas não sabia que eles eram mais poderosos ou inteligentes do que o normal,
mas todos os quatro não se agitaram ao mesmo tempo desde a Guerra do Medo. Isso
deixou as pessoas compreensivelmente chateadas, especialmente porque todos na
cidade viram o Titã Errante tentar atravessar um portal para atacar Moongrave.
Essa era a preocupação mais imediata, mas havia outro desastre que todos haviam
testemunhado. Todos tinham visto o céu escurecer e o mundo tremer. Nem todos
compreendiam a batalha nos céus, e nem todos perceberam que o estilhaçamento das
estrelas era uma ameaça além dos Monarcas, mas todos viram.
Alguns perguntaram a ela se isso tinha sido obra de um quinto Dreadgod. Outros
ainda supunham que Malice havia embainhado o mundo nas sombras porque estava
descontente com eles, ou porque estava lutando com outro monarca.
Mercy se encontrou com todos que pôde, mantendo-se vaga sobre a causa do
incidente, mas espalhando a notícia de que sua mãe estava pessoalmente mantendo-
os seguros.
A maioria de seus visitantes foi embora de bom humor, o que agradou
sua. Ela preferia quando podia mandar as pessoas embora felizes.
Mas sua própria confiança foi abalada quando um construto mensageiro entrou em
seu quarto na forma de um falcão branco. Explodiu enquanto transmitia sua mensagem
em uma voz masculina alta.
“O Titã mudou de rumo. Não ficou para se alimentar da Torre. Repito, o Titã Errante
não permaneceu no local para se alimentar. Está marchando para noroeste. Nós
projetamos que está em um curso em linha reta para Moongrave. Eu repito…"
O mensageiro não se identificou, mas tecnicamente não era necessário. Ele era
claramente um dos batedores do clã que eles deixaram para observar o
Os movimentos de Titã.
Mercy fez uma nota mental para descobrir qual time havia enviado a mensagem primeiro
e recompensá-los, mas ficou em um canto distante de sua mente. A maioria de seus
pensamentos estava zumbindo.
Ela lutou contra um Titã enfraquecido, e ela hesitaria antes de fazer isso novamente.
Agora estava vindo para cá, para a cidade onde ela havia nascido, com todo o seu poder.
Mercy encerrou suas visitas do dia e desativou as luzes rúnicas em seu escritório. As
persianas deslizaram sobre as janelas até que ela estivesse na escuridão. A aura das
sombras era forte aqui, e ela teve facilidade em conjurar seu Livro da Noite Eterna.
A construção flutuou na frente dela enquanto ela folheava suas páginas grossas. A
quinta página continha seu Sonho da Escuridão, e ela passou a maior parte de seu tempo
de treinamento mergulhando na técnica.
O que era como se banhar em pesadelos, então ela ansiava por
dominando essa técnica para que ela pudesse deixar a página para trás.
Desta vez, ela enviou sua consciência espiritual para a sexta página. A madra de nível
Archlord era demais para ela lidar agora, e tia Charity a aconselhou a alcançar lentamente
o pico de Overlord antes de seguir em frente.
Ela já havia avançado mais rápido do que sua tia pensava ser sábio, então agora ela
não podia expressar interesse na sexta página sem causar problemas. Mas ela podia espiar
sozinha...
Da escuridão da sala, Akura Malice saiu.
A mãe de Mercy estava vestida com um vestido violeta e usava correntes de prata no
cabelo e no pescoço, tudo decorado com ametistas. Seu cabelo flutuava como parte das
sombras, e ela batia nos lábios pretos com unhas de cristal roxo enquanto caminhava.
Em estado de choque, Mercy fez seu livro desaparecer como uma criança enfiando um biscoito no
sua boca para escondê-lo.
Imediatamente depois, ela percebeu que a faria parecer menos culpada se ela tivesse
deixado o Livro pairando ali, mas então já era tarde demais.
Malícia sorriu. “Olhando para frente, estamos?”

"Eu sinto Muito. Eu ouvi sobre o Titã.”
"Sim." Seu sorriso torceu em uma careta. “Foi uma semana agitada, não foi? É difícil
lembrar de uma época que eu odiei mais desde que avancei para
Monarca."
Mercy hesitou em perguntar, mas todos na cidade estavam preocupados com o Dreadgod.
Incluindo ela. “Quanto perigo estamos correndo?”
“Menos do que éramos dos invasores celestiais.” Malice puxou uma cadeira da escuridão e
se sentou nela. “É difícil avaliar a escala das ameaças mundanas quando se vê as estrelas
desaparecerem, não é?”
“É por isso que eu estava olhando para a sexta página. não gosto desses horríveis
coisas acontecendo quando eu não posso fazer nada sobre elas.”
“Nem você deveria. Deixe que essa fraqueza e esse desamparo o conduzam, e em breve
você nunca mais será fraco ou indefeso novamente.” Ela mordeu um canto do lábio.
“Ou assim eu pensei.”
Mercy apreciava qualquer oportunidade de falar com sua mãe como pessoa, e não como
monarca, mas estava assustada com o quanto a guerra nos céus havia perturbado Malice.
Assustado, porque aquele tinha sido Eithan.

E ela se preocupava com o que aquele sentimento de impotência levaria sua mãe a fazer.
“Tenho certeza de que Lindon e Yerin não sabiam”, disse Mercy.

"Eu não tenho dúvidas. Estou preocupado sobre como Eithan pode tê-los posicionado sem
seu conhecimento. Como ele pode ter posicionado todos nós.”
Mercy tentou apelar mais uma vez. "Eu conheço-os. Posso garantir que eles continuem
sendo nossos amigos.
“Você pode fazer amizade com qualquer um”, disse Malice, “desde que não esteja
competindo. Eles são aliados valiosos para nós, e se eles nos ajudarem a enfrentar esta crise e
se juntarem ao seu mestre nos céus, então eu os lembrarei com carinho.”
“Eles estariam mais propensos a cooperar se eu pudesse falar com eles.”

Malícia suspirou. “Vamos supor que, por qualquer motivo, eles começaram a me ver como
um rival.”
A boca de Mercy caiu aberta. Por que Lindon e Yerin considerariam Malice uma rival? Mesmo
que eles avançassem para Monarch, eles nunca demonstraram desejo de conquistar território. Se
qualquer coisa, eles veriam Malice como uma aliada.
“Qual será o primeiro movimento deles?” perguntou Malícia.
Mercy sabia que resposta sua mãe estava procurando, mas também sabia o que Yerin e
Lindon fariam primeiro. “Avante,” ela disse imediatamente.
“Eles não fazem muito mais. Será a primeira solução para qualquer problema.”
Malice inclinou a mão para Mercy, concedendo o ponto. "E depois? Se eles têm você ao lado
deles?”
“Eu sei que você acha que eles me usariam para chegar até você,” Mercy disse relutantemente.
“Ou me vire contra você. Mas isso não é verdade! Yerin nem pensaria nisso, e Lindon…”
Ela suspeitava que Lindon não viria até ela com um plano para derrubar Malice. Ele a manteria
no escuro e planejaria ao redor dela, ou a avisaria e então seguiria em frente com seu plano de
qualquer maneira.
“Como eu disse, não estou preocupado com os planos dele. Mesmo que ele seja um Sábio
agora, ele é jovem e, na maioria das vezes, nossos interesses se alinham. Eu me preocupo com os
planos de Eithan , que Lindon pode nem compreender.”
“Isso é...” Mercy tentou protestar, mas era muito provável. "... não, eu poderia acreditar nisso."
“Dado tudo isso, você pode ver por que estou menos do que emocionado que Lindon está a
caminho de nossos portões.”
Isso pode ter sido um choque maior para Mercy do que descobrir o Titã
estava vindo. "O que? Ele está aqui?"
“Em seu caminho. O ramo mais próximo do labirinto fica a vários dias de vôo
daqui. Eu poderia trazê-lo agora, mas não consigo ver por que o faria.
Ela estava inspecionando Mercy para uma reação, mas Mercy estava pasma.
“Por que eles—”
“Não eles. Ele está sozinho.”
Só havia uma razão para que Mercy pudesse pensar que Lindon viria aqui sozinho. Ele tinha
ouvido falar sobre o avanço do Titã Errante e estava vindo para se preparar.
“O Titã destruiu sua cidade natal”, disse Mercy. “Ele está procurando uma maneira de matar os
Dreadgods. Nós poderíamos usar a ajuda dele.”
— Talvez seja isso — murmurou Malice. “Eu admito, eu estava ansioso para usar o labirinto
para nossos próprios fins. Por que não vamos ver se ele está aqui para o Titã, hm?
"Você está nos levando até ele, ou trazendo-o aqui?"

“Vamos dividir a diferença.”
A escuridão do escritório de Mercy desapareceu, e Mercy descobriu que agora eles estavam
sentados em uma nuvem escura com vista para as paredes externas de Moongrave.
As paredes, como a maioria das outras partes da cidade, eram pretas e pontiagudas. Eles se
erguiam sobre as terras vizinhas, e os portões locais eram guardados por enormes Remanescentes
semelhantes a lagartos, tão avançados que pareciam bestas sagradas.
Esses Remanescentes andavam como homens, usavam armaduras e carregavam armas, e
foram criados artificialmente para terem força comparável aos Arautos.
Eles eram oponentes mortais.
Normalmente, o tráfego de fora fluía pelos portões entre eles;
até o tráfego aéreo foi interrompido aqui e obrigado a voar pelos portões.
Agora, com os portões fechados, a maioria das pessoas havia sido redirecionada para outras
entradas. Ninguém estava se aproximando por quilômetros.
Até que as sombras se contorceram no ar e uma fortaleza de nuvens apareceu.
A base da nuvem de Windfall era de um azul profundo, e a maior parte dela era ocupada por
um jardim de ervas sagradas do tamanho de um campo arado. Tinha um par de árvores, uma
piscina de água cristalina e uma casa de três andares... bem como uma pequena cabana onde
Eithan supostamente tinha feito sua casa.
Mercy não sentiu a presença de Lindon a bordo, mas esse era o ponto dos scripts de
segurança dos quais Lindon tanto se orgulhava. Em teoria, nem mesmo o Malice poderia escanear
a fortaleza sem antes quebrar ou desabilitar os scripts.
A nuvem levou um momento para diminuir a velocidade, momento em que os guardas se
levantaram no ar para encontrá-la. Eles ficaram em silêncio e não apontaram suas armas, mas
apenas por sua presença, eles ameaçaram destruir a fortaleza.
— Por que não o trouxemos para dentro? perguntou Misericórdia.
Malice ainda descansava em sua cadeira, observando. “Quero ver o que ele vai fazer.”
Apenas um momento depois, Lindon surgiu pela porta da frente de sua casa.
Ele caminhou calmamente até a borda da nuvem e fez uma reverência na direção dos dois guardas.
Ele usava um manto externo da Seita das Estrelas Gêmeas, e o seu era azul claro com
destaques que faziam fronteira entre laranja e vermelho. Sua grande estrutura era ofuscada pelos
homens-lagarto, mas ele apertou os punhos sem pressa.
“Sou Wei Shi Lindon Arelius”, anunciou. “Acredito que o homenageado
Monarch está me esperando, e estou grato pelo transporte até aqui.”
Akura Justice tinha trabalhado mais do que talvez qualquer um em todo o clã nos últimos dias,
então Mercy esperava que um subordinado dele aparecesse, mas aparentemente ele foi avisado
por Malice com antecedência.
O velho Archlord levantou-se de trás das paredes com as mãos vestidas de preto
atrás de suas costas. Ele baixou a cabeça para Lindon quando se encontraram.
“Sábio das Estrelas Gêmeas, eu sou Akura Justice e saúdo você em nome do
Monarca.”
“Justiça de Akura. Um prazer reencontrá-lo. Gratidão por sua
assistência no torneio Uncrown King.”
De cima, Mercy viu Justice apertar as mãos atrás das costas. Pelo que ela
descobriu, Justice não esperava muito de Lindon antes do torneio. Ele deve ter feito
ou dito algo de que se arrependeu agora.
“Foi uma honra”, disse Justice. “Seja muito bem-vindo a Moongrave. Com todo
o respeito ao Sábio, posso solicitar que você nos diga o propósito de sua visita?
Lindon olhou para o céu, e Mercy sentiu seu sentido espiritual deixar a proteção
de seu roteiro. A malícia devia estar velando-os, porque a percepção de Lindon
varreu Mercy e sua mãe como se eles não estivessem ali.
Apenas um momento depois, Lindon voltou sua atenção para Justice. "Do
curso. Estou aqui para solicitar uma audiência com Akura Mercy, se puder.”
As costas de Mercy endureceram.
Malice riu da reação dela, então falou para o lado. "Diga-lhe não", disse ela.
"Mãe!"
Justice ouviu claramente o comando, porque ele congelou por um momento,
então se virou ligeiramente para olhar na direção deles. Ele tinha uma expressão
perturbada e acariciou a barba, visivelmente procurando as palavras certas.
“Minhas desculpas ao Sábio, mas parece que Mercy está atualmente consumida
por seus deveres. Você pode ter ouvido, mas muito recentemente soubemos que o
Titã Errante está a caminho da nossa cidade.”
O rosto de Lindon escureceu a tal ponto que Mercy pensou que ele
ciclismo Blackflame. “Notícias indesejadas. Quando irá chegar?"
“Receio que eu não tenha muitos mais detalhes. Se você me seguir até a
cidade, tenho certeza de que ficaríamos felizes em contar com sua ajuda.
Malice olhou para Mercy. "Não aqui para o Titã, então."

Então Lindon ficou sabendo que Mercy estava proibida de sair e foi até ela. Isso
elevou seu ânimo consideravelmente... ou teria , se sua mãe não estivesse
chamando a atenção para isso de maneira tão direta. Suas bochechas esquentaram.
“Você está tornando isso maior do que é,” Mercy protestou.

“Talvez eu esteja. Talvez ele tenha se entediado com uma garota que só sabe brandir uma
espada.” Antes que Mercy pudesse dizer qualquer coisa em defesa de Yerin, Malice continuou:
“Ou talvez seja como eu temia, e ele está tentando chegar até mim através de você.”
Misericórdia aproveitou isso. "Por que ele faria isso?"

"Quem sabe?"
Justice estava levando Lindon adiante enquanto Windfall os seguia,
presumivelmente alimentado por Lindon remotamente e pilotado por Dross.
“Mudei de ideia”, disse Malice nas sombras. “Mantenha-o fora da cidade. Invente alguma
desculpa.”
“Não, espere!” Misericórdia chorou. "O que você está fazendo?"
“O que ele vai fazer, você acha?”
"Eu não faço ideia!"
"Nem eu. Vamos descobrir juntos."
Justice parecia ter sido convidado a se jogar na lama.
Com rigidez, como uma marionete, ele estendeu uma mão. Lindon parou atrás da mão, confusão
em seu rosto. Os portões tinham se aberto apenas pela metade.
"Eu... peço desculpas," Justice ralhou. “Houve um... problema... com nossos guardas, e
eles... inexplicavelmente... decidiram identificar você como um intruso. Como não posso garantir
sua entrada segura, não posso permitir que você entre na cidade.
Tardiamente, os dois Remanescentes reptilianos se moveram para flanquear Lindon. Eles

ergueram lanças, que brilhavam em vermelho, mas não atacaram.
Era uma desculpa frágil, mas não terrível . Os restos eram notoriamente caóticos, e Mercy
tinha ouvido histórias deles identificando pessoas erroneamente. No entanto, aqueles que
seguiram ordens não pararam de repente por nenhum
razão.
Lindon olhou de Justice para os dois guardas, e de repente ele estava com a expressão que
um dia fora seu padrão: como se estivesse procurando alguém para dar um soco.
“Entendo,” Lindon disse suavemente. “Então eu suponho que se não houver ameaça ao meu
segurança, podemos prosseguir.”
Akura Justice protestou, mas Lindon disparou pelo ar.
Uma lança o varreu como um cajado, em um borrão que Mercy só foi capaz de seguir
quando parou. Resfriado. Contra a mão direita de Lindon.
O impacto levantou um vento que rasgou as vestes de Lindon e levantou areia por um
quilômetro e meio atrás dele, e Mercy quase engasgou. Ele não tinha usado
qualquer uma de suas técnicas de Enforcer de corpo inteiro.

Malícia ergueu uma sobrancelha. “Ele tem o físico impressionante para um Sábio.”
"Mãe!" Mercy não gostou do olhar no rosto de Malice.

“Não se preocupe, ele é muito jovem para mim.” Ela olhou para o lado novamente.
"Mas não para você..."
"Mãe!"
O guarda Remanescente puxou sua lança para longe quando Lindon começou a consumir
o poder da arma. Mas não atacou novamente, e o outro apenas posou ameaçadoramente.
“Eles não parecem tão agressivos”, observou Lindon.

"Eles estão... forçando os limites de suas restrições", disse o juiz.
disse. "Por favor! Eu não poderia suportar a punição se você fosse ferido aqui!”
“Terei cuidado,” prometeu Lindon. Ele se inclinou para frente, mas então Malice sussurrou
algo nas sombras.
A justiça correu na frente de Lindon. "Não há necessidade! Me disseram que o problema
foi... resolvido, e agora você tem permissão para entrar em Moongrave com nossas desculpas.
“Gratidão,” Lindon disse enquanto os guardas se afastavam. “E Misericórdia?”

“Ah, ela ainda está ocupada.”
"Perdão, mas onde ela está ocupada?"
"Você pode dizer a ele", disse Malice.
Como Justice disse a Lindon onde Mercy trabalhava, Mercy virou-se para sua mãe.
"Estou confuso. Posso vê-lo ou não?”
“Ele está aqui, então vamos colocá-lo para trabalhar. Mas fique de olho nele. Certificar-se de que
ele está trabalhando para nossa família e não contra nós.”
Mercy ergueu as mãos. "Estou esquecendo de algo? Você acha que Eithan o deixou do
lado dos Dreadgods?”
"Quem sabe?" Malícia disse suavemente. Então ela desapareceu nas sombras.
Resmungando, Mercy montou em seu cajado e preparou-se para fazer o longo e frio voo
de volta ao seu escritório.
A irritação estava começando a corroer a cautela de Lindon. Ele tentou manter a guarda
contra Malice; ela já tinha descoberto que ele conhecia o
conexão entre Monarcas e Dreadgods, e então ela viu Eithan lutar contra o misterioso
inimigo no céu. Ela era perigosa, e ele veio aqui decidido a manter os dois olhos
abertos.
Mas ele não esperava que seu tempo fosse desperdiçado descaradamente na
porta dela. Se Malice não o deixaria entrar na cidade, então por que ela o transportaria
até lá? Por que não deixá-lo rastejar até lá em Windfall? Ela poderia até mesmo
derrubá-lo assim que ele aparecesse do labirinto.
Dross tinha suas próprias idéias. [Ela quer nos manter perdidos nas brumas da
dúvida. Faça-nos pensar que ela está nos testando, apenas para atacar quando menos
esperamos.]
Não só Dross estava mais paranóico agora, mas também apreciava muito mais o
esquema de cores de Moongrave. O que ele teve muito tempo para expressar
enquanto Akura Justice os levou em um passeio pela cidade que aparentemente era
obrigatório.
“E aqui temos o monumento conhecido como Semente de Honra, representando
o momento em que Malice fundou nossa cidade há mais de quatrocentos anos.” A
Semente da Honra era um monumento de bronze de Malice puxando para trás um
arco que se assemelhava a Suu.
“Desculpe, mas estou familiarizado com a cidade”, disse Lindon. Ele não tinha
visitado os marcos culturais ou históricos antes, mas não estava mais interessado
neles agora do que antes. “Com um Dreadgod a caminho, não devemos nos apressar?”
Justice não parecia mais confortável do que Lindon, mas era insistente. “Mercy
ainda não está pronta para você. Enquanto isso, gostaria de chamar sua atenção para
a inscrição na base da Semente de Honra, que diz…”
Dross riu de seu infortúnio e, por falta de opções melhores,

Lindon prestou atenção no passeio.
O que ele achou fascinante.
Isso o irritava acima de tudo.
Muito mais tarde, Lindon se viu fazendo perguntas sobre as árvores decorativas
que cresciam em Moongrave, com suas flores brilhantes de pétalas largas que vinham
em várias cores diferentes. A árvore que eles inspecionaram no momento tinha flores
brancas, violetas e azuis crescendo nos mesmos galhos, todas brilhando na escuridão.
“Eles florescem em uma aura de sombra abundante”, disse Justice, que assumiu seu papel de
guia turístico desde que Lindon começou a prestar atenção.
“Sua espécie foi inicialmente retirada de Everwood, mas agora temos a única população nativa, por
isso é conhecida como anfélia Moongrave.”
“Como eles conseguem três cores no mesmo galho sem atrapalhar
o fluxo de madra?” Lindon perguntou.
“Ah, é um enxerto bastante inteligente. Veja, quando a árvore é jovem, nossos artistas da vida
podem moldar...
Tanto Lindon quanto Justice se viraram ao mesmo tempo em que sentiram o
espírito se aproximando deles em alta velocidade.
Justice acariciou a barba. “Parece que nossa turnê chegou ao fim.”
"Gratidão." Lindon curvou-se para ele. “E minhas desculpas pelo que aconteceu no portão. Eu
suspeito que você foi pego em uma posição infeliz.
Justiça suspirou. Parecia que ele estava prestes a dizer alguma coisa, então ele acenou com a
mão. "Pensar nada disso. Aproveite o seu tempo com a jovem Mercy, mas espero que o chame em
breve para preparar nossas defesas.
"Eu estarei contando com você, então."
Desde que avançou para Archlord, Lindon descobriu que a aura circundante o obedecia mais
facilmente do que nunca. O vento o levantou e o carregou enquanto ele voava para encontrar Mercy.
Ele foi forçado a deixar Windfall para trás; os céus da cidade estavam agitados e as docas dos
navios-nuvens estavam lotadas, mas Justice havia aberto um hangar especificamente para fortalezas
nas nuvens. Lindon ficou feliz por isso, já que teria sido difícil navegar arrastando uma ilha voadora
inteira atrás dele.
[É muito conveniente... desde que eles não tenham nenhuma intenção nefasta . Como manter
nossa casa refém.]
Lindon havia considerado a mesma coisa, mas não sabia por que eles se incomodariam. O clã
Akura tinha especialistas suficientes para mantê-lo sob controle mesmo sem a intervenção pessoal
de Malice.
Mercy acenou brilhantemente quando o viu, parando seu cajado no ar. “Lindo! Sinto muito por
tudo isso no portão! Eu estava assistindo, mas não podia fazer nada a respeito.”
Lindon tinha presumido que Malice estava observando, mas não tinha pensado que o Monarca
fosse mostrar nada a Mercy. Ele se perguntou por que isso acontecia, mas ele teve que colocar
delicadamente no caso de ele ainda estar sob seus olhos. "Perdão, mas você sabe se eu passei no
teste dela?"
A resposta de Mercy foi muito mais seca do que de costume. "Quem sabe? Eu
realmente sinto muito por isso. Mas...” Ela hesitou. "Por que você... quero dizer, por que
você está..."
Mercy se interrompeu com um aceno de cabeça. “Por que não te mostro meu escritório?
Está no topo da torre ali. Eu tenho uma área do céu limpa para que eu possa ir e vir quando
precisar.”
“Mostre o caminho”, disse Lindon. Isso o ajudou. Ele precisava de um lugar privado
para conversar onde pudesse evitar a atenção de Malice, e seria muito estranho se ele
voltasse para o hangar e se sentasse a bordo do Windfall.
A torre para a qual Mercy o levou o lembrou das torres que os competidores do Rei
Sem Coroa haviam usado na Cidade das Nove Nuvens. Estava longe de ser o prédio mais
alto de Moongrave, mas o pináculo se destacava entre seus vizinhos, e Mercy o levou até
uma sacada no último andar.
Guardas em todos os níveis, incluindo aqueles que pairavam sobre a própria torre, a
saudaram enquanto ela voava. Ela não pareceu notar.
Eles chegaram em um espaço que era confortável, mas surpreendentemente apertado.
Uma mesa estava encostada em uma parede com estantes atrás dela, bem como uma
janela alta com vista para a cidade. Os documentos estavam empilhados ordenadamente
na superfície da mesa, e ele podia sentir a presença de tabletes de sonhos em várias
gavetas e caixas.
Mercy se mexeu nervosamente enquanto lhe dava o passeio muito breve, descrevendo
sua rotina diária habitual. Suas mãos enluvadas de madra fecharam e abriram em seu
bastão, e ela colocou mais energia em suas descrições do que o habitual.
Ela estava nervosa, e Lindon pensou que sabia por quê. Ele expandiu seu Domínio
Oco, o que a fez parar no meio da frase. Então ele apertou sua vontade e fez outro comando.
"Silêncio."
Era uma estranha aplicação de sua autoridade, mas ele suspeitava que funcionaria.
Em combinação com sua técnica, ele fez todo o escritório parecer um espaço vazio. Evitar.
Enquanto este Domínio permanecesse ativo, Malice não seria capaz de escaneá-los.
Pelo menos, não sem antes desmoronar seu campo de fronteira. O que ela poderia fazer
facilmente, mas não em silêncio.
Mercy lançou-lhe um olhar questionador, e Lindon percebeu que sua única palavra
poderia soar como se ele estivesse mandando ela calar a boca. “Desculpas! Eu deveria ter
avisado você, mas fiz isso para que sua mãe não pudesse nos ouvir.
Em vez de parecer aliviada, Mercy apertou o cajado com mais força. Ela o olhou diretamente
nos olhos, então desviou o olhar quase imediatamente, então voltou para ele novamente.
"Sobre o que estamos conversando?" ela perguntou com cuidado.

Não só Lindon teve que ser cuidadoso com seu juramento, mas também se perguntou o que
Malice havia dito a ela. Talvez... talvez Mercy já soubesse a conexão entre os Monarcas e os
Dreadgods, e ela foi silenciada assim como ele.
"Sua mãe me jurou não falar de certos assuntos", disse ele, e ele
já sentia o juramento apertando sua garganta. — Ela... lhe disse por quê?
A testa de Mercy franziu. "Sobre Eithan?"
Lindon soltou um suspiro. De certa forma, ele estava aliviado por ela não saber.
Embora se ela tivesse, teria tornado isso mais fácil.
“Desculpe, mas não posso dizer mais do que isso. Se ela não te disse…”
Ele teve que deixá-lo pendurado lá. Ele tinha pensado muito em deixar uma dica para ela.
Em vez disso, ele passou para sua proposta principal.

“O que você acha de roubar sua mãe?” Lindon perguntou.
Os olhos roxos de Mercy se arregalaram.
O INTERIOR DA BASE DE NUVENS DO REDMOON HALL PARECIA COM O

QUE Yerin sempre imaginara de sua sede. Era um espaço alto e escuro com
tanques de sangue pendurados no teto. O sangue era mais brilhante que o
natural e irradiava muito mais aura do que deveria, então ela assumiu que vinha
de alguma besta sagrada com aspecto de sangue.
Em seu espaço da alma, Little Blue tremeu. A Semente do Rio estava enrolada
em torno da construção dos sonhos em forma de molusco, abraçando-a contra o peito,
e as duas juntas encheram o espaço da alma de Yerin com apenas um pequeno
espaço sobrando para uma lança da fome. Yerin ficou surpresa ao saber que Blue
ocupava tanto espaço. Isso significava que ela tinha quase tanto peso espiritual quanto
uma arma Archlord.
Yerin tentou irradiar conforto para Little Blue, mas ela não tinha a mesma conexão
com a Riverseed que Lindon tinha. E o próprio estômago de Yerin estava se revirando.
De um trono no final do corredor, o Arauto Lua Vermelha olhou para eles. Ao lado
de Yerin estava o Sábio da Fé Vermelha.
O homem e sua antiga Sombra de Sangue se entreolharam como se ambos
preferissem espadas cruzadas do que palavras, mas Yerin não conseguia decidir qual
deles a enojava mais.
Redmoon era o oposto distorcido de Red Faith. Assim como Ruby parecia o
próprio reflexo de Yerin em um espelho tingido de vermelho, as duas eram gêmeas
em sua essência. Mas o cabelo do Arauto era ruivo brilhante, sua pele estava tingida
de rosa, e seus Goldsigns eram dois fios de branco descendo de seus olhos em vez
de escarlate.
Ambos os homens a ignoraram, focados um no outro, e mastigaram seus

polegares com expressões idênticas.
“Nosso objetivo mínimo foi alcançado”, disse o Sábio. “A Fênix foi lançada e seu poder
aumentou graças à ressonância com o Sujeito Um.
Com a remoção de sua ligação principal, o Sujeito Um não se reconstituirá por anos, então
ele não pode interferir conosco. É seguro, dentro dos limites aceitáveis, oferecer nossos
serviços contra o Phoenix.”
O Arauto começou a falar na mesma voz e, embora discordassem, para Yerin parecia
um homem discutindo consigo mesmo. “E quantos de nós você imagina que trabalharão
contra a Fênix Sangrenta? Não podemos avançar nossos objetivos sem o apoio de uma
organização, e se opor à Fênix é acabar com o Redmoon Hall.”
“Então devemos buscar apoio da Fênix Sangrenta?”

“É inteligente o suficiente agora. Devemos aprender sua vontade.”
“Eu não adoro a Fênix como seus seguidores fazem.”
“Muitos de nosso salão são verdadeiros crentes. E quem pode culpá-los por adorar um
poder maior?”
O Sábio da Fé Vermelha zombou. “É ato de tolo enforcar o próprio
destino à mercê de um Dreadgod.”
O Herald Redmoon imitou exatamente sua expressão. “Então deve
buscamos a misericórdia de nossos carcereiros, ou devemos permanecer presos?”
Era confuso o suficiente para acompanhar a conversa deles, mas Yerin tinha juntado o
suficiente para ter uma ideia do que estava acontecendo. Depois que Lindon baniu Reigan
Shen e os cultos Dreadgod do Vale Sagrado, Redmoon Hall se separou dos outros cultos,
apenas para se verem presos.
Eles foram presos entre dois monarcas: Akura Malice e Northstrider. Ambos os haviam
avisado, de alguma forma, que deveriam ficar onde estavam e não tentar entrar em contato
com a Fênix.
A única coisa que Yerin não entendia era por que os Monarcas simplesmente não os
exterminaram. Se ela tivesse viajado até aqui com Lindon apenas para encontrar Redmoon
Hall reduzido a gravetos e manchas escarlates, ela não teria derramado uma lágrima.
De qualquer forma, aparentemente o Sábio queria oferecer seus serviços lutando contra
a Fênix, enquanto o Arauto queria entrar em contato com o Dreadgod e trocar sua lealdade
por liberdade.
O que colocou Yerin na posição muito estranha de estar do mesmo lado

como o Sábio da Fé Vermelha.
Embora Yerin não tivesse feito nada, nem mesmo movido sua madra, ambas as cabeças
estalou para ela ao mesmo tempo. Foi uma luta não atrair Netherclaw.
“Aqui está um assunto que até você deveria ver claramente”, disse o Sábio.
“Concordo,” Redmoon respondeu. “Vou gravá-la minuciosamente
experiências para análise e coleta de amostras de madra. Você-"
“Você acha que eu confiaria esta operação a um Herald?” O ar ao redor de Red Faith
ferveu, e ele parecia mais perto de lançar técnicas do que em qualquer momento desde que
entrou na sala. “Meu servo está mais qualificado para realizar esta operação do que você. Eu
estava analisando a composição espiritual antes da Fênix botar seu ovo.”
“Você é notoriamente não confiável,” o Arauto disse friamente. “Se você prejudicar o
sujeito, isso não apenas nos custaria sua cooperação voluntária, mas também não podemos
ignorar a ameaça de represália.”
“Quando eu coloquei meu projeto em perigo existencial? E você, que busca o favor da
Fênix? E se isso exigir que você a vire para satisfazer sua fome?
Redmoon sibilou, mas acenou com a mão. “Concedido. Vou confiar em você até aqui,
mas se você trair nosso projeto, terei certeza de que todos no Salão — e os céus, se necessário
— saberão quem é o responsável.
“Assumo a responsabilidade por todos os meus erros.” Red Sage deu a seu antigo Blood
Shadow um olhar aguçado. "Todos eles."
O Arauto não mordeu o anzol, mas o ar entre eles era espesso.
A aura de sangue fervia em torno de seus espíritos raivosos.
Do começo ao fim, Redmoon não disse uma palavra para Yerin. Ela
levantou a mão. "É um prazer conhecê-lo", disse ela.
Então o Sábio de Sangue passou por ela e ela o seguiu.
Ele a conduziu por um corredor até uma sala cheia de materiais que a lembravam das
ferramentas que ela tinha visto nas profundezas do labirinto. Ela hesitou até mesmo em colocar
os pés na sala, considerando a aura da morte que pairava no ar, mas o Sábio de Sangue não
considerou sua hesitação.
Red Faith entrou sem parar, distraidamente balançando uma cadeira enquanto vasculhava
algumas prateleiras atrás de um elixir. Vidro tiniu quando ele apontou para o seu lado.
“Sente-se para que eu possa examiná-lo. Posso amarrá-lo se quiser, mas a dor será
menor. Insignificante, para uma de sua constituição e avanço.
Você teve algum aprimoramento mental?”

A mente de Yerin percorreu todas as medidas de emergência que Lindon havia deixado para
ela, mas ela se sentou na cadeira oferecida. Enquanto seu corpo inteiro estava tenso e ela
observava cada movimento do Sábio, ela descobriu que estranhamente confiava nele.
Pelo menos, ela achava que sim. Ela suspeitava que ele não mentiria para ela sobre suas
intenções, agora que ela estava em seu poder. Se ele planejasse arrancar sua pele e esculpi-la de
dentro para fora, ele diria isso. Ele provavelmente esperaria que ela entendesse.
“Não consigo ver por que haveria dor”, disse Yerin. “Dê-me um tablet dos sonhos e me diga o
que você quer ver, e eu vou espremer lá o melhor que puder.”
O Sábio sacudiu vigorosamente uma mistura violeta em um frasco selado até que ela brilhasse
intensamente. “Isso seria suficiente para recuperar sua lembrança de um incidente, mas pretendo
extrair toda a sua experiência de elevar sua Sombra de Sangue de acordo com minhas técnicas,
que serão mais simples se sua mente for temporariamente aprimorada. Quaisquer aprimoramentos
mentais preexistentes podem ter efeitos imprevistos com este, então preciso entender a situação
corretamente. E também posso exigir memórias extraídas de sua Sombra manifestada...
“Rubi,” Yerin interrompeu.

O Sábio inclinou a cabeça para um lado até quase tocar seu ombro.
"Interessante. Você acha que seu senso de identidade foi corrompido pela adição de sua Sombra?
Você está sofrendo de delírios, pesadelos ou alucinações que sugerem que você é, ou já foi, Ruby?
“Não consigo ver como nós dois estamos passando por isso quando cada palavra que você
dizer me faz querer quebrar seu pescoço como um galho de inverno.”
Ele sacudiu o elixir novamente. "Irrelevante. Desnecessário da minha parte até mesmo
perguntar quando vou entender em apenas um momento. Agora, aprimoramentos mentais. Você
recebeu um reforço de cognição suplementar do Império dos Oito Homens, não recebeu? Você
recebeu mais alguma coisa?”
“Acho que é assim que você chamaria, com certeza. Nenhuma outra mudança no meu cérebro
exceto comprimidos de sonho e alguns—”
A mão dela se levantou e agarrou o pulso dele quando ele estava prestes a enfiar o elixir em
seu ombro. Ele havia anexado uma agulha em uma extremidade e tentou injetá-la nela.
O Sábio franziu a testa. “Por que você está se opondo agora? Eu sempre ia administrar
essa fórmula. Um impulsionador de cognição não deve ter influência em seus efeitos, além de
potencialmente acelerar o processo”.
“Não gosto que você faça nada na minha mente, exceto ouvir,” Yerin disse. “Você começa
a colocar algo na minha cabeça, e eu estou colocando algo na sua.”
Ela estendeu um de seus braços de espada de cromo vermelho e o deslizou perto de sua
têmpora.
Ele não evitou, e sua expressão não mostrava nada além de aborrecimento.
“Este é o método mais eficiente de recuperar sua experiência. É semelhante ao procedimento
usado para deixar uma herança para os discípulos. Não há nada a temer.”
"Você quer me jurar por sua alma que isso não vai me nocautear, me atrasar ou me
machucar, e então eu vou deixar você usá-lo."
A Sábia hesitou, confirmando suas suspeitas. “O único propósito deste composto é
melhorar sua memória. Será semelhante a um... um devaneio. Não haverá perigo enquanto eu
estiver aqui para defendê-lo. Até minha Sombra está comprometida com sua proteção enquanto
você coopera conosco.
“Tenho uma pechincha para você: vamos tentar como de costume primeiro, e eu não vou
estripar este navio ao sair.”
Fé Vermelha fez uma careta. “Só será mais difícil para você produzir memórias claras, e
se sua experiência não for do meu agrado, então vocês desperdiçarão nosso tempo. A
concentração necessária para produzir um comprimido de sonho coerente é suficiente para
que você fique praticamente incapacitado com ou sem minha fórmula. Isso é tolice.”
Yerin olhou para o pulso dele. “Então acho que vou levar sua mão comigo como um troféu.”
Ele puxou seu aperto, que ela soltou. "Muito bem. Faça seu
tentar. Se você falhar, insistirei para que tente novamente.”
“Não estou ansioso para estar em outro lugar.”
Isso não era verdade em nenhum nível. Não só ela tinha outros negócios, mas ela odiava
estar em Redmoon Hall. Mas às vezes você tinha que fazer coisas que odiava.
Red Faith tamborilou os dedos no elixir violeta por um momento, e ela teve certeza de que
ele estava pensando em tentar injetá-lo à força. Finalmente, ele girou
ao redor e agarrou o braço de uma estrutura de aço complexa, que ele estendeu até ficar na
frente do rosto dela.
O braço de aço carregava uma lente roxa com script, e ele fixou uma tabuinha dos sonhos
em branco no lado oposto a ela. “Concentre-se no momento em que você se separou da sua
Sombra de Sangue. Tanto quanto for possível para você sem a ajuda do meu elixir, reviva
esse momento vividamente.”
Isso foi bastante fácil, já que a memória tendia a ficar em sua mente.
Ela estava deitada em um porão que tremia com uma batalha no alto. Do lado de fora, Akura
Malice lutou contra a Fênix Sangrenta. Poeira caiu do teto enquanto o prédio tremia, e Mercy
estava de lado, lutando desesperadamente contra uma onda de sangue.
Uma maré que Yerin tinha certeza de que logo se juntaria. Sua Sombra de Sangue, o
parasita que a infestou quando menina, estava lutando para assumir o controle. Para ouvir a
canção da Fênix e se libertar. Foi preciso toda a sua mente e espírito, toda a sua força de
vontade, para contê-lo.
Lindon se inclinou sobre ela, seu rosto suave com preocupação. Ele disse a ela para lutar.
Disse a ela que não a deixaria. Então, com seu braço Remnant, ele alcançou seu espírito. …
mas Yerin tinha outra memória sobrepondo-se a essa. Ela existia apenas vagamente, um
espírito trancado na escuridão, preso em uma pequena área. Ela ouviu uma música que
prometia liberdade e lutou para alcançá-la, para se alimentar, para satisfazer a fome que era
tudo o que ela conhecia.
Então uma mão de fome ainda maior a agarrou e a libertou. Ela sentiu seu espírito e sua
firme vontade ao emergir para a luz, e sentiu o medo de seu corpo hospedeiro.
As memórias de Ruby. Seu nascimento.

A aura do sonho fluiu da mente de Yerin, através das lentes, e entrou no tablet. O fluxo foi
interrompido quando Red Faith removeu a lente.
Ele estalou a língua. “Memórias tão obscurecidas serão de uso mínimo na pesquisa.
Terminaremos o processo, mas se houver alguma inconsistência ou falta de detalhes
pertinentes, repetiremos esta etapa. Seria muito mais eficiente aceitar meu elixir de clareza, e
então com certeza poderíamos completar a transferência em um...
“Quão eficiente é falar em vez de trabalhar, você diria?”

Red Faith olhou para ela, e ela teve que olhar de volta para não estremecer.
Seus olhos não estavam cheios de ódio ou raiva por seu desafio. Eles eram olhos de peixe
frio, apenas observando-a enquanto ele calculava.
Depois de mais alguns segundos, ele colocou a lente de volta no lugar. Ele não
até troque o tablet dos sonhos; talvez este ainda tivesse espaço.
“Quando você começou a praticar minhas técnicas para uma Sombra de Sangue humanóide?
Qual foi sua motivação para fazê-lo e qual foi sua experiência ao usá-los?”
"Você quer que eu me concentre em uma coisa, ou seis?"

“Esses são avisos destinados a focar você no próximo estágio do desenvolvimento da
Sombra. Se você tem uma memória forte associada ao treinamento inicial da Sombra de Sangue
ou ao uso de minhas técnicas, essa é a lembrança para se concentrar.”
Yerin lembrou-se de Eithan dando-lhe o tablet de Red Faith, fazendo-a

escolher, e sua primeira vez ouvindo a voz do Sábio em sua mente.
Quando a memória terminou e Red Faith a revisou, seus olhos rosados se arregalaram.
“Eithan Arelius foi o único a adquirir essas técnicas para você?
E na sua opinião, foi ele que o encorajou a praticar meus métodos?”
Yerin supôs que ela pudesse entender, mas ela odiava o quão popular Eithan era agora que
ele havia deixado o mundo para trás. “Quase os empurrei goela abaixo.”
Um sorriso rictus se espalhou pelo rosto de Red Faith. “Como esperado... como esperado.
Os olhos do céu podem realmente discernir o valor. Caminhamos juntos pelos passos do futuro.”
O Sábio a levou através da dor de ter sua aura de vida raspada por Meira, e de lutar lado a
lado com uma Sombra de Sangue humanóide pela primeira vez. Era estranho, agora que ela
estava avaliando suas memórias de ambas as perspectivas.
Ela se lembrou de olhar para a Sombra, com medo de que a devorasse de dentro para fora.
Ela se lembrou de olhar para seu corpo hospedeiro, com medo de que a devorasse de fora
para dentro.
À medida que prosseguiam, o Sábio reclamava cada vez menos. Ele murmurou sobre
esclarecer níveis de existência e desenvolver identidade, mas sempre que Yerin voltava a si, ele
insistia que ela passasse para a próxima memória.
O que quer que ele não estivesse satisfeito com a clareza, ele parecia estar ficando excitado.
Havia um conjunto de memórias que ela tentou suprimir. A crescente consciência de Ruby
sobre Lindon era muito embaraçosa para compartilhar porque espelhava ela
ter. Agora, Yerin sabia com certeza que o apego inicial da Sombra de Sangue a ele vinha
dos próprios pensamentos de Yerin, sua própria atenção, seus próprios sonhos e
sentimentos.
Quando a Sombra teve uma chance, ela observou a própria Lindon. Quando isso não
aconteceu, ela o observou através dos olhos dela. Mas não era apenas o apego de Yerin;
Lindon era um dos dois seres que a Sombra de Sangue estava claramente ciente, sendo
o outro a própria Yerin.
O Sábio de Sangue a repreendeu por suas memórias embaçadas, e ela sabia que
estava sendo infantil, então tentou projetá-las um pouco mais claramente. Mas ela ainda
tinha certeza de que essas memórias seriam a qualidade mais baixa de todas.
Finalmente, ela veio para Ruby. Recebendo um órgão independente e depois um
nome. Depois, tempo próprio, passado com Lindon. Alguns dias de liberdade.
Embora fosse sua própria memória, Yerin temia reviver o momento de combinar com
Ruby. Ela sabia que não era o caso, mas de alguma forma ela sentiu como se fosse o
instante da morte de Ruby.
Em vez disso, ela sentiu os dois ficarem cada vez mais parecidos antes mesmo de
se combinarem. Sua preocupação mútua em perder o torneio Uncrowned King tornou
seus pensamentos quase idênticos. Seus medos se tornaram
1.
Como Yerin, ela sentiu como se tivesse largado um fardo que carregou a vida toda.
Como Ruby, ela sentiu como se finalmente tivesse sido libertada da prisão. Agora ela
tinha toda a liberdade que ela queria.
Yerin olhou para longe. Ela não percebeu que a lente e o tablet dos sonhos haviam
sido removidos até que o Sábio do Sangue lhe entregou um lenço.
Só então ela percebeu que suas bochechas estavam molhadas.

"Obrigada", ela murmurou. Ela enxugou os olhos, então não tinha certeza se deveria
devolvê-lo ou não. Esse tinha sido um gesto surpreendentemente humano do Sábio da
Fé Vermelha.
Não durou muito.
“Componha-se. Não podemos tirar nada útil de você nesse estado. Analisarei suas
experiências e continuaremos amanhã quando você for útil novamente.”
Ele ergueu uma agulha. “Enquanto isso, preciso de amostras de sangue. Antes de
recorrer à violência, entenda que não estou injetando nada em você.
Voce entende?" Ele estalou os dedos e chamou sua atenção para o
seringa de vidro vazia. "Vazio. Estou extraindo uma amostra do seu sangue, não
injetando nada em você.”
Quando ela não respondeu, ele fez um som irritado em sua garganta e pegou
uma jarra de líquido claro. “Primeiro vou demonstrar nesta água. Veja, quando uma
seringa está vazia...
Yerin esticou o pulso. "Pegue tudo, se isso significa que você mantém os dentes
juntos."
“Isso seria contraproducente.” A agulha ficou presa em sua pele no início, mas
quando Red Faith focou e empurrou com maior intenção, ele perfurou e penetrou
na carne. "Vou tirar uma amostra de tecido e madra também, mas isso pode esperar
até que você recupere o controle de si mesmo."
“Você treinou para fazer as pessoas te odiarem, ou isso é algum tipo de técnica
de linhagem?”
O Sábio se concentrou no sangue que enchia lentamente a seringa. “Digo o
que digo e faço o que faço sem levar em conta a opinião dos outros...” Ele puxou a
seringa e enxugou a pele dela. "…de forma alguma. Sempre foi estranho para mim
que os outros não fizessem o mesmo.”
O braço de Yerin já estava curado, mas ela observou o Sábio focar sua
percepção na amostra de sangue dela. “Eu diria que você teria mais facilidade com
sua pesquisa se não agisse como se estivesse caçando bebês para comer.”
“Sim, imagino que as pessoas provavelmente cooperariam mais prontamente
se não me vissem como um cultista demente. Esse é mais o nicho de Redmoon do
que o meu, mas sempre há algum nome que as pessoas vão te chamar.” Ele girou
o sangue e o trancou em outra máquina enquanto rabiscava algumas notas. “Antes
de cultista, eu era chamado de ferramenta louca de um Dreadgod. Antes disso, um
pesquisador enlouquecido de conhecimento proibido. Mais cedo ainda, era 'criança
fantasma'”.
Ele ergueu um anel roteirizado e inspecionou o sangue através dele. “Eu não
exijo a compreensão dos outros. Minha pesquisa beneficiará todos os artistas
sagrados deste mundo, quer eles entendam ou não.”
Por um segundo, isso fez sentido para Yerin. Ela podia ver a lógica da
perspectiva dele.
Então ela se lembrou das pessoas que ela viu mortas por Sombras de Sangue.
Inclusive seus próprios pais.
Se ele foi responsável por esse incidente específico ou não, e quaisquer que
fossem suas intenções, ele conscientemente colocou outras pessoas em perigo.
a mesma experiência que ela sobreviveu. E pior.

Yerin saltou da cadeira. "Fizemos?"
O Sábio de Sangue continuou seu monólogo como se não a tivesse ouvido. “É por causa de
Redmoon que nossa organização é conhecida como um 'culto'. Se eu estivesse no comando,
seríamos conhecidos como uma sociedade de pesquisa.”
Yerin teve que se conter para não rir alto.
Ele rasgou um pedaço de papel e entregou a ela. “Os resultados da sua análise.
Eles guiarão suas próprias artes sagradas e, enquanto você estiver aqui, espero que se beneficie
qualitativamente da minha orientação em suas técnicas. Que você poderia ter recebido antes, se
tivesse cooperado.
Agora ele tinha sua atenção. Era para isso que ela estava aqui.
Quando ela pegou o papel, ele o puxou de volta. "Deixa para lá. Esqueci que você era
ignorante. Eu vou ler para você.”
Yerin arrancou o papel de sua mão e o leu.
O Sábio da Lâmina Congelada havia dado a ela uma construção básica de linguagem durante
o torneio do Rei Sem Coroa, mas só recentemente ela realmente aprendeu a usá-la. Lindon a
havia ensinado.
Ele era um professor mais divertido do que o Sábio do Inverno.
“O que você quer dizer com uma deficiência de aspecto e um desequilíbrio de madra?”
O Sábio de Sangue deu um suspiro pesado. “Quando algo é deficiente, isso

significa que está faltando. Não há o suficiente. Um desequilíbrio...
“Raspei isso junto comigo mesmo. O que você quer dizer com isso?”
"Você tem negligenciado sua madra de fome." O Sábio de Sangue subiu em uma mesa e se
agachou na beirada; era tão casual que ela não tinha certeza se ele estava mesmo consciente de
fazê-lo. “Como você sabe, a Fênix Sangrenta não é uma madra de sangue puro. É sangue e fome,
que coexistem como aspectos perfeitamente mesclados. Todos os outros aspectos que ele
absorve daqueles de que se alimenta são mantidos isolados uns dos outros em esferas semi-
gelatinosas que vemos como gotas, o que dá ao Dreadgod a aparência de que está sangrando.”
Yerin não se lembrava de ter perguntado por que a Fênix tinha aquela aparência.
"Você tem reabastecido seu espírito com aura de sangue", o Sábio
continuou, “mas não há nenhum elemento de fome nisso”.
“Os próprios monarcas me disseram que eu não tinha mais cercas entre
eu e avançando. Você me diz que isso não é verdade, e eu estou chamando você de mentiroso.
Seu rosto se contorceu comicamente, como se ele não pudesse engolir o que ela estava lhe
dando. "Avanço? Você, é claro, cresceu a um nível satisfatório
grau como um Overlord Herald. Você pode avançar para Archord a qualquer momento,
embora ainda precise da autocompreensão necessária. Isto é puramente sobre a
eficácia atual de suas artes sagradas.”
Yerin ficou surpresa, e um pouco desconfiada, ao ouvir isso. “Ainda não senti meu
pico.”
“Seu corpo e espírito estão mais próximos da perfeita harmonia do que qualquer
outro Overlord. O mínimo necessário para avançar é menor, mas sua capacidade total
agora é maior.” Ele hesitou. “Se você for capaz, imagine este frasco como seu espírito...”
"Eu estou acompanhando", disse ela brevemente. “Trabalhe no meu Caminho e

ficarei mais forte. Quão forte?"
Seus olhos brilharam com uma luz fervorosa. “Eu não ousaria adivinhar.”
O que era quase exatamente o que Lindon havia dito a ela. Bom saber.
“Então eu preciso de mais fome madra na minha dieta. Você sabe onde eu poderia encontrar
a madra da fome…”
“A maneira tradicional é ingerir pedaços da Fênix que ela derrama à medida que se
move pela terra. É assim que os Emissários cresceram desde tempos imemoriais, e
agora está mais acessível do que nunca, desde que possamos nos livrar do continente
Ashwind e retornar ao Dreadgod.”
O Sábio mastigou o dedo, mas a mente de Yerin se moveu à frente dele.
“Há muito Phoenix aqui.”

Red Faith a observou sem reação.
“Sua gente e a do Herald não dançam ao mesmo tempo, dançam?”
“Como você testemunhou, Redmoon Hall não é a força unificada que deveria ser.”
Ele mordeu um pouco mais rápido em sua junta. “Ganhei o respeito daqueles indivíduos
racionais que veem a Fênix Sangrenta como ela é: uma oportunidade prontamente
disponível para ganhar grande poder. Redmoon trabalha com deficientes mentais o
suficiente para tratar a Fênix como um ser genuinamente divino.”
Yerin suspeitava que Redmoon teria usado dramaticamente diferentes
palavras para responder a essa pergunta. “Seu povo já lutou entre si?”
“Nós permitimos o duelo ocasional. Descaradamente matar e se alimentar da
Sombra de Sangue de outra pessoa é muito longe e motivo para expulsão da seita.
Uma sombra bruta da Fênix seria mais fácil para você digerir também.
Mais conveniente.”
Assim como Yerin continuaria defendendo seu caso, ele continuou. “É muito óbvio
o que você planeja tentar. Redmoon verá imediatamente
que você está mirando no pessoal dele, mas ele permitirá enquanto isso beneficia nossa pesquisa.
O que seu crescimento realizaria .”
“Não posso imaginar que ele me deixaria crescer o suficiente para colocar uma espada em sua garganta.”
"Não. Ele decidirá sobre um nível de perda que ele tolerará. Ele não permitirá que você se
desenvolva tanto que você e eu possamos unir forças e derrotá-lo.”
Yerin podia sentir o equilíbrio desconfortável entre as duas facções de Redmoon Hall em sua
mente. Tinha que haver uma maneira de inclinar a balança do jeito que ela queria.
Ela descansou a mão em sua espada. “Pule aquele rio quando chegarmos lá.
Esta pronto?"
O Sábio balançou no lugar como uma criança inquieta e assentiu furiosamente.
"Bom. Tenho mais uma condição.”
Ele congelou.
“Eu tenho um parceiro.”
Yerin irrompeu no convés, no meio de uma multidão de Emissários do Salão Lua Vermelha. Havia
milhares de membros do Salão a bordo da nave, mas apenas aqueles que haviam se unido a uma
Sombra de Sangue eram considerados Emissários.
Esses foram os únicos que merecem destaque.
Ela avistou um daqueles que Red Faith havia apontado. Não foi difícil; sua Sombra de Sangue
flutuou em torno de sua cintura em um anel e brotou agulhas no ritmo de seu batimento cardíaco.
Yerin perguntou se havia alguma Sombra de Sangue especial no

A facção do Herald. Como Yan Shoumei e seu Shadow aprimorado, Crusher.
Embora Crusher fosse um caso especial, é claro que havia Emissários em todos os níveis de
avanço que se destacavam. Alguns dos quais poderiam representar um desafio até mesmo para
Yerin.
"Você Alden Zaius?" ela perguntou. Netherclaw estava nua e apoiada em seu ombro.
Ele assentiu. Alden Zaius era um Overlord pelo menos vinte anos mais velho que ela, sua
pele marcada e áspera. Ela sabia por experiência que cicatrizes como essa teriam sido curadas
pelo avanço, então elas devem ser relativamente recentes.
Ele era um dos homens de aparência mais durão que ela já tinha visto se você não contasse
os Monarcas, e as pontas que se erguem da Sombra de Sangue em forma de anel com cada
batida de seu coração não o tornavam mais suave aos olhos. Não mais do que seu Goldsign, que
era feito de mais pontas vermelhas que cobriam sua cabeça como cabelo.
Yerin bateu em sua espada. “Procurando pegar sua Sombra de Sangue.”

Alden fez uma careta para ela e sua madra se mexeu. "Eu sei quem você é. O Sábio irá
protegê-lo.”
“Sage me disse que você estava com a cabeça quebrada o suficiente para adorar um
Dreadgod. Deixe-me colocar meus olhos de Monarca e dizer-lhe o futuro: estarei administrando
este lugar dentro de um ano. Leva apenas uma pessoa para terminar sua pesquisa, e você está
olhando para ela.”
Alden soltou uma risada. “Mesmo que Redmoon permitisse isso, o Hall
nunca te seguiria.”
“Pode não ser. Se o fizessem, seria apenas pelo meu poder. Ela estendeu um pulso. “Por
que você não pega?”
Agora, Alden Zaius congelou.
Ela estava esperando que ele se apaixonasse por suas provocações imediatamente, mas
isso era bom o suficiente.
“Quem sabe o que minha essência de sangue faria por você? Não posso dizer que sim.
Tenho que imaginar que seria um bom teste para o Sábio. Também não seria ruim para eles se
eu pegasse sua Sombra e a comesse como um lanche noturno, então não posso vê-los torcendo
um dedo para salvar qualquer um de nós.
Os Goldsigns de Yerin se esticaram. “Um duelo soa mais doce para você agora?”
Alden olhou para baixo. A madra do Herald permaneceu estável por baixo, embora Redmoon
estivesse claramente monitorando a situação.
O Emissário Supremo obviamente tomou isso como permissão, porque seu
olhos se iluminaram. Ele abriu as mãos e a circulou. "Não aqui", disse ele.
“Você lidera.”
Ele saltou sobre a borda do navio e ela o seguiu. Ainda havia muitos outros Emissários
espalhados por aqui; o navio não podia ir muito longe, muitos deles tinham acampado no chão.
Eles olharam para cima quando Yerin e Alden pousaram em uma colina coberta de grama e
árvores esparsas. Por enquanto. Yerin tinha certeza de que nem as árvores nem a colina
sobreviveriam mais do que alguns segundos no duelo.
“O Sábio saberá que você veio até mim com isso,” Alden avisou.
“Ele não vai me punir.”
Yerin bateu a parte de baixo de Netherclaw contra o sapato. "Você tem uma opinião
brilhante de si mesmo, não é?"
Em um instante, espinhos vermelhos saíram do anel flutuando ao redor de seu corpo e se
lançaram em direção a Yerin. Ela se esquivou de um e encontrou o outro com sua espada.
Seus pés permaneceram no lugar, mas a colina rachou abaixo dela.

Pontas cinzentas se ergueram abaixo dela ao mesmo tempo. Não espada madra, como
ela esperava. Não exatamente. Era força madra, mas se fosse mais afiada, seria considerada
um aspecto de espada.
Ela saltou para cima, mas uma técnica de Governante aproveitou a força madra ao redor
dela e enviou seu corpo despencando sobre os espinhos.
Yerin forçou a força em seu braço e cortou para baixo. Ela esmagou o primeiro espigão
Forjado com sua lâmina, e a colisão entre os dois cavou uma trincheira na terra.
O segundo empalou-a através do estômago.

Ela cerrou os dentes e grunhiu enquanto ele a atravessava, embora não alcançasse sua
coluna. A espiga recuou rapidamente, e ele não seguiu o ataque. Esperando um sinal do Herald.
Yerin se levantou e lançou uma Espada Ondulante.

Linhas vermelhas de madra conectavam o buraco em seu meio, unindo seu estômago de
volta. Ainda doía, embora não tanto quanto ela imaginava antes de se fundir com Ruby.
Sua Sombra de Sangue o protegeu de sua técnica Striker, mas ele teve que tocar
profundamente em seu fogo de alma para bloquear sua Espada Sem Fim.
Então o chute dela pegou o chão embaixo dele e quebrou sua metade
a colina. A terra explodiu no solo como um respingo no oceano.
“Round—” Sua boca se encheu de sangue enquanto ela falava, e ela cuspiu. "…segundo
round."
Quanto mais forte ela ficou como Arauto, mais próximo seu corpo e espírito
passou a ser. E mais fácil era se curar com apenas sangue madra.
Se ela tivesse um corpo de Ferro Forjado em Sangue como o de Lindon, ela pensou que poderia
ser invencível agora. Mas ela gostava de seu próprio corpo de Ferro muito bem.
Alden Zaius era um Overlord com décadas de experiência, e ele se endireitou no ar
imediatamente.
Ela apareceu atrás dele em um flash de branco.
Memórias do torneio Uncrown King foram compartilhadas por todo o mundo, e sua facção
foi uma das participantes. Ele pode
esteve lá ele mesmo. Ele certamente saberia sobre a Ponte do Luar dela, e ele reagiu
imediatamente, enviando uma explosão de força de sua Sombra de Sangue para empurrá-la
de volta.
Mas saber sobre isso e ser capaz de explicar em batalha eram duas coisas diferentes. A
espada negra de Yerin cortou sua Sombra antes que ele a empurrasse para trás.
Ela abriu um buraco em sua Sombra de Sangue. Seria re-formado, mas levaria um
segundo.
Yerin usou a Ponte do Luar novamente. Desta vez, ela apareceu acima dele.
Ela deu um soco nele.

Um escudo apareceu sobre sua cabeça, pegando seu punho. Quando isso quebrou,
houve um pico de força forjado madra. Quando isso quebrou, ele empurrou desesperadamente
com força madra.
Isso desacelerou seu punho por uma fração de segundo antes que o soco o acertasse no
crânio.
Alden se chocou contra a cratera onde a colina estivera, levantando uma nuvem de poeira.
Sua Sombra de Sangue meio dispersa estava rastejando, mas Yerin roubou um pedaço
dela. Ela ainda não podia consumi-lo como Lindon podia, mas Red Faith tinha dado suas dicas
sobre como extrair essência de sangue. E a natureza de uma Sombra de Sangue era encontrar
um novo hospedeiro.
Quando ela puxou, a fração da Sombra de Sangue se juntou a ela
espírito. Em vez de satisfazer seu apetite, ela sentiu um novo pico de fome.
Ruby conhecia esse sentimento. Isso significava que estava funcionando.
Yerin abriu seu espaço de alma e Little Blue saiu cambaleando. Ela gorjeou um aviso,
levemente cautelosa com a Sombra de Sangue estar tão perto.
O espírito puxou o que parecia ser um tronco branco e, um momento depois, a lança da
fome a seguiu para fora da alma de Yerin. Little Blue cambaleou sob o peso desajeitado.
“Provavelmente seria mais fácil se você fosse maior,” Yerin apontou. Lindon havia dito a
mesma coisa antes de partirem, mas parecia que Little Blue estava ligado à primeira parte de
seu nome.
A Semente do Rio guinchou algo que Yerin traduziu grosseiramente como “Eu mesmo
farei isso”. Ela mergulhou a ponta da lança na metade restante da Sombra de Sangue.
Sangue madra fluiu pela lança e para os braços de Azul. Ela estremeceu, mas
manteve o controle sobre a arma.
Yerin se sentou ao lado dela e deu um tapinha nas costas dela com um dedo.
“Aguente firme, Azul.”
Little Blue lutou enquanto absorvia mais poder. Seu corpo até escureceu, ficando
levemente roxo. Finalmente, ela não aguentou mais e deixou a lança cair.
Yerin o pegou e o devolveu ao seu espaço da alma. "Não é tão ruim. Você sabe como
andar de bicicleta?”
Little Blue gorjeou alegremente, embora parecesse cansada. Yerin apoiou o
espírito em seu ombro.
Então ela olhou para fora do círculo de devastação que sua batalha havia deixado
para os membros restantes do Redmoon Hall. – Deixou-o vivo – anunciou ela. Então ela
ergueu Netherclaw. "Então, quem é o próximo?"
NÃO IMPORTA QUANTAS VEZES LINDON GARANTIU A MERCY QUE ELA

PODERIA falar normalmente dentro de seu Domínio Oco — sua autoridade os
impedia de serem ouvidos, e eles podiam sentir alguém perto o suficiente para
escutar — ela continuou a sussurrar.
“Lindon, você não pode estar falando assim,” ela o assegurou, um pouco mais alto que
uma respiração. “Por que você iria querer ... roubar... minha mãe, afinal? Você não está do
nosso lado?”
Havia muita coisa implícita naquela pergunta que Lindon não podia responder, mas
pelo menos podia responder a sua principal preocupação.
“Desculpas. Eu coloquei assim porque pensei que iria intrigar você. Acho que, se
conseguirmos os planos para o seu Livro da Noite Eterna, podemos desativar as proteções
que impedem você de acessar páginas com as quais não pode lidar.
Dross projetou uma imagem no ar: notas e diagramas desenhados à mão na caligrafia
de Lindon.
“Eu os destruí depois que Dross os memorizou,” Lindon continuou, “mas eles são
baseados em minha análise do Livro do Orgulho e no que eu vi do seu. Não é a natureza
inerente do poder em si que o impede de abrir páginas além de sua capacidade, que é o
que sempre assumi; em teoria, você poderia ter aberto a sétima página como um Lowgold.”
A escória surgiu, olhando para Mercy com um olho que agora era de um roxo mais
escuro que o dela. [Você teria sido reduzido a menos de uma memória em um instante se
tivesse. Você quer ver minha versão?]
Misericórdia estremeceu. “Esse é outro ponto positivo. Isso não vai me matar?”
“Existem muitos resultados possíveis além da morte”, disse Lindon.

“Você é um Overlady agora, não um Lowgold. Mas de qualquer forma, o objetivo não é deixar você
lutar como um Arauto agora, é avançar o mais rápido possível. Todo o poder potencial que você
precisa para chegar ao pico de seu estágio está no Livro; se pudermos acessá-lo, você poderá
chegar ao pico de Overlord o mais rápido que puder processar a madra. Talvez até hoje à noite.
Lindon assistiu a uma guerra no rosto de Mercy. Ela estava claramente lutando contra
preocupações que ele desconhecia, algumas das quais ele podia adivinhar, e outras não. Ela mordeu
o lábio, desviou o olhar, olhou nos olhos dele, parecia estar prestes a dizer alguma coisa, e então
desviou o olhar novamente... tudo no espaço de um segundo.
[Ela está hesitando] Dross sussurrou na mente de Lindon. [convença ela!]

Não sinto que seus motivos sejam puros, pensou Lindon.
[Aposto comigo mesmo que ela vai virar do avesso. Mas me afeiçoei a Mercy, então, se ela
viver, estou satisfeito. E se ela morrer, estou entretido. Meu plano não tem falhas.]
Lindon tentou não fazer uma careta para Dross enquanto Mercy lutava consigo mesma.
Finalmente, ela o olhou nos olhos e perguntou: “Por quê?”
"Eu prometi que não deixaria você ficar atrás de mim", disse ele. "Eu não vou
lutar sozinho novamente.” Tardiamente, ele acrescentou: "Se você estiver disposto, é claro."
Ela relaxou, mas continuou procurando seus olhos. "Lindon, você pode... você não precisa
fazer um juramento de verdade nem nada, mas... você não está tentando derrubar minha família,
está?"
Lindon hesitou.
Ela havia formulado essa pergunta de uma forma que ele poderia responder honestamente,
mas se o fizesse, seria incompleta. Ele poderia dizer a ela com cem por cento de sinceridade que
ele não tinha intenção de destruir o clã Akura, mas omitiu que ele achava que poderia ter que
trabalhar contra Malice.
Intencionalmente ou não, ela deixou uma saída para ele.
"Eu não quero", disse ele. "Mas talvez eu tenha que lutar..."
Ele tentou adicionar “sua mãe” no final da frase, mas seu juramento o impediu. Ele queria muito
que ela pegasse as pistas e as seguisse até a verdade. “…sua família,” ele terminou.
Ela não recuou com desgosto, como ele temia. Ela colocou uma mão enluvada preta sobre
ele com mágoa e arrependimento em seus olhos. “Sinto muito pela forma como tratamos você,
Lindon. Acredite em mim, eu sei como minha família pode ser.
Mas nós lutamos tanto juntos, e eu sei que estamos do mesmo lado.
Você pode me dar a chance de provar isso para você?”
Com um suspiro frustrado, ele afundou na cadeira atrás dele... então ele saltou. “Perdão, essa é a
sua cadeira.”
“Eu não me importo!”
"Não, é..." Ele passou a mão pelo cabelo, então se estabeleceu no mais fácil
acompanhar. “Eu fiz um juramento.”
Ela olhou para ele sem expressão. "Não sentar na minha cadeira?" "…
não."
Se o juramento tivesse uma lista de coisas que ele não poderia dizer, ele teria descoberto uma
maneira de contornar isso imediatamente. Mas desencadeou com base em suas intenções, o que
significa que ele só poderia esticá-lo até agora.
E, como ele aprendeu há muito tempo, juramentos eram mais fortes quando feitos entre almas mais
poderosas. Seu juramento era como uma coisa viva, um espírito enrolado em sua garganta.
[Oh, desculpe, era eu] Dross disse, tirando seu tentáculo do pescoço de Lindon.
Lindon não explicou mais nada a Mercy, deixando-a tirar suas próprias conclusões. Um momento
depois, ela fez.
"Eu confio em você", disse ela, e sorriu brilhantemente.
Lindon sentiu um peso sair de seu peito e se curvou para ela. "Gratidão."
"Então, roubar minha mãe..." Ela soprou suas bochechas com uma respiração pesada. “Eu não sei
se ela ficaria com raiva o suficiente para me matar ou se ela ficaria impressionada. Ela quer que eu seja
mais implacável.”
“Perdão, mas isso é algo que você quer fazer? Isso é sobre você mais do que qualquer coisa.”
"É claro! Quão embaraçoso seria se eu continuasse deixando você e Yerin me mostrarem?
[Tarde demais,] Dross disse, mas felizmente apenas para Lindon.

“Eu só poderia fazer planos limitados sem saber onde ela esconde os esquemas de seus Livros.
Se ela sempre os mantém com ela, então nossa única chance é convencê-la a entregá-los a você.
[Por favor, me diga que ela não vai! Se ela apenas os der a você, não haveria perigo algum.]
Mercy soltou um suspiro. “Apenas uma hora atrás, ela me deu uma palestra sobre como
Preciso desacelerar meu progresso. Acho que você está indo rápido demais.”
Lindon tinha ouvido esses avisos e planejava responder acelerando.
“Então vamos supor que ela ficará impressionada com sua desenvoltura em roubá-la,”
disse Lindon. “A menos que o Livro esteja em seu espaço vazio pessoal, nesse caso teremos
que reverter para um plano reserva.”
"Você tem um plano de backup?"
Dross projetou os Planos Dois a Sete no ar. Lindon apontou para o Plano Dois.
“Removendo o Livro. Estou certo de que poderíamos manter seu nível de avanço, embora
não todas as suas técnicas. E isso é mais fácil do que modificar um Tesouro Divino.”
Ele moveu o dedo para o próximo plano. “Norte”. Dentro do Domínio Oco, fortificado pela
autoridade nula, Lindon podia falar o nome do Monarca sem se preocupar. “Ele tem os
recursos para fazer a engenharia reversa do Livro, e tenho certeza de que adoraria colocar
as mãos em uma das criações de sua mãe. Mas não sei se podemos confiar nele, e é claro
que ele está ocupado com os Dreadgods.”
Ele começou a passar para o próximo plano, mas Mercy olhou para eles com admiração.
“Quando você teve a chance de fazer isso?”
[Você ficaria surpreso com o quão pouco de seu tempo os humanos realmente usam]
Dross respondeu. [Você desperdiça tanto comendo. Tomando banho. Dormindo. Os sonhos
de Lindon são muito mais produtivos comigo à espreita nas profundezas de sua mente.]
Desde a ascensão da personalidade atual de Dross, os pesadelos de Lindon eram muito

mais vívidos.
“Lamento que todo esse esforço seja desperdiçado, Dross,” Mercy disse. “Eu sei onde
estão os planos. Todos os Livros estão guardados em uma biblioteca aqui na cidade, como
parte de um julgamento que temos que passar quando avançamos para Ouro.”
“Existe um Livro da Noite Eterna duplicado lá, ou os planos estão armazenados lá
também?”
“Todas as informações sobre os Livros são mantidas lá. Não temos permissão para
trazer nada disso, a menos que vinculemos um Livro. Eles vão me deixar entrar para dar uma
olhada... Ela hesitou.
"Você não pode acessá-lo por conta própria?" Lindon adivinhou.
"…Eu tenho que perguntar. Haverá um disco, e minha mãe saberá dele assim que quiser
olhar. Algum outro membro da família vai investigar isso imediatamente, e eles virão me
questionar.
Lindon assentiu. Esse era um obstáculo superável. “Que segurança

medidas existem de outra forma?”
“Mesmo que ninguém me veja, há construções assistindo. E um círculo de roteiro.
Além disso, os planos provavelmente estão em uma chave void restrita.” Os ombros de
Mercy caíram. "Isso é muito."
[Nós seremos como fantasmas na noite, vagando sem ser vistos.]
“Nós podemos fazer isso,” Lindon assegurou a ela. “Só precisamos de mais algumas
observações.”
Ela olhou pela janela. “Nós terminaremos antes que o Titã chegue aqui, certo?”
“Se não estivermos, isso significa que o Titã viajou pelo espaço para chegar
diretamente. Todos nós teremos mais com que nos preocupar do que o seu avanço.
Charity assistiu de toda a cidade de Moongrave enquanto o topo de uma torre estava envolto
em uma luz ofuscante.
Foi assim que sua coruja, voando ao redor da torre, interpretou a barreira de Lindon. Se
a coruja caísse naquele domínio, isso criaria um conflito entre a autoridade dela e a dele,
que ele certamente perceberia. E ela não podia voar perto o suficiente da torre para espionar
sem que eles percebessem.
Mas só isso significava que Lindon havia feito um esforço considerável para falar com
Mercy em particular.
Charity apertou a mandíbula. Este era o problema com as pessoas avançando muito
rápido, muito cedo. Um artista sagrado mais velho e mais sábio trabalharia para evitar até
mesmo a aparência de antagonizar um poder como o clã Akura. Ele tentaria algo tolo e
prejudicaria seu próprio futuro brilhante.
Ela só esperava que o erro dele não fosse tão ruim que não pudesse ser consertado.
Se ele subestimou um Dreadgod e foi morto, ou arrastou Mercy para alguma tolice e
enfureceu Malice…
Algo capturou seus sentidos, e ela virou a cabeça da coruja. Ela viu um minúsculo
construto mensageiro vermelho passando voando, um dos dez mil que voavam pelos céus
da cidade todas as noites.
Não havia nada que parecesse estranho aos olhos, mas não foi a visão da coruja que
notou. Não era um dos sentidos da coruja.
Charity sentiu a atenção de outra pessoa focalizada nela, só por um momento. Outra
vontade, observando-a.
Mas ela estava longe da coruja, e tais sentidos não eram confiáveis remotamente. Era
apenas uma construção de mensageiro de qualquer maneira. Mesmo que alguém o
estivesse usando para observá-la, tudo o que veria seria uma de suas corujas voando no
céu noturno. Uma visão comum.
Charity cortou sua ligação com a coruja e resolveu avisar Lindon
antes que ele se metesse em apuros, tirando a ideia de sua mente.
De volta a Windfall, Lindon virou-se para Dross. "Então Charity está nos observando."
Escória deu uma risadinha. [Para que serve um milhão de olhos com asas se você
não os usa para espionar?]
“Isso é o que Eithan teria dito,” Lindon respondeu distraidamente. A construção de
mensageiro que Dross sequestrou para monitorar seu encontro com Mercy foi vista por
uma das corujas de Charity.
Honestamente, Lindon estava impressionado que Charity pudesse sentir um toque
tão breve da atenção de Dross. Ele só olhou através da coruja por um
momento.
“Como podemos usar isso?” Lindon perguntou a Dross.
Conforme solicitado, Dross começou a trabalhar.
Orthos mal havia saído do ovo quando ouviu pela primeira vez as histórias dos dragões
negros.
Havia buracos em suas memórias agora, erodidos pelo tempo e pelos danos causados
pela Trilha da Chama Negra, mas ainda estavam imaculadas. Quando ele empurrava seus
irmãos menores, sua mãe o impedia.
Um dragão negro faria isso? Eles eram os reis do continente; orgulhoso demais para
intimidar os jovens.
Quando ele abateu uma presa maior do que ele e a arrastou de volta para
sua caverna, ela o elogiaria. Essa foi uma caça digna de um dragão.
Ele nunca teve vergonha de ser uma tartaruga. Outros podem não reconhecer seu
valor, mas ele conhecia sua nobreza. Ele era a maior das tartarugas,
e um descendente de dragões.
E ele explicou isso a Ziel enquanto trabalhavam juntos para mover destroços no espaçoso
castelo que seus ancestrais haviam deixado para trás.
Ele não queria desperdiçar o fogo da alma para se transformar de volta ao seu tamanho
normal, mas ele não conseguia cavar tão rápido quando estava apenas a trinta centímetros
do nariz à cauda. Agora que ele era maior que um humano novamente, ele podia cavar pelo
corredor desmoronado em velocidade.
Orthos queimou os escombros que pôde, mas os pedaços de alvenaria foram feitos para
suportar a respiração do dragão negro, então aqueles ele pegou na boca e arrastou para
longe. Ziel esmagou paredes inteiras desmoronadas em segmentos manejáveis ou os levitou
para longe; ele era forte o suficiente para agarrá-los e arrastá-los para longe à força, se
conseguisse agarrá-los, mas alguns eram moldados ou posicionados de maneira muito
desajeitada para se moverem facilmente.
Então havia a preocupação de que perturbar demais a pilha pudesse
derrubar metade do castelo sobre eles.
Enquanto trabalhavam, Orthos relembrava. Quando sua boca não estava cheia.
“Este castelo deve ter sido construído pela imperatriz Natarianath ou um de seus filhos.
Ela é uma das minhas ancestrais mais nobres. Ela protegeu seu reino com presas e chamas,
voltando a maré do Mar Sem Rastros uma e outra vez.”
"Entendo", disse Ziel.

“A muralha que agora protege a costa norte do Império Chama Negra foi obra dela.”
Orthos abaixou a cabeça para rolar uma pedra de seis metros que parecia ter sido a base de
uma estátua. “Ela morreu perfurada por mil lanças quando os homens-peixe a emboscaram
do fundo do mar, traindo seu tratado.”
"Hmmm", disse Ziel.

“Não consigo me lembrar muito sobre esse neto dela Herald, Noroloth, mas ouvi histórias
de um príncipe dragão negro que tinha uma rivalidade com uma runa usando Sage. Uma vez,
ela conseguiu entrar na caverna dele, fingindo ter um elixir que curaria seu filho mais velho.
Em vez disso, ela o envenenou e ele nunca mais conseguiu gerar outro ovo. Em vingança, ele
encontrou a biblioteca onde ela guardava seus roteiros e a incendiou.”
"Uh-huh", disse Ziel.

“Não que eles pensassem em todos os humanos como seus inimigos, é claro. A diferença
entre dragões pretos e dourados é que apreciamos a destruição. Sabemos quando é
necessário e entendemos quando
não é. Dragões de ouro não respeitam o que podem fazer, e é por isso que eles são tão
tiranos.”
"Claro", disse Ziel.
Orthos continuou por mais cinco minutos antes de começar a suspeitar que Ziel não
estava prestando atenção. Ele agarrou uma parte caída do chão com a boca e arrastou-a
para longe - era pelo menos cinco vezes maior que seu corpo, e ele ficou maravilhado com
sua própria força de Underlord.
A pilha de escombros se moveu, e ambos observaram para ter certeza de que
teto não cedeu mais. Ao fazê-lo, Orthos olhou para Ziel.
"O que você acha?" a tartaruga perguntou.
"Sobre o que?"
O humor de Orthos escureceu. Então ele não estava ouvindo. “Sobre minhas palavras.
Seria bom para você prestar atenção aos mais velhos.”
“Os dragões de ouro são tiranos porque governaram sem oposição por muito tempo.”
Ziel disse, sem nenhuma inflexão particular em sua voz. “Muitas facções monarcas acabam
em um estado semelhante quando não têm rivais. Nosso registro do domínio dos dragões
negros é muito fragmentado para saber se eles eram governantes melhores, mas sabemos
que eles certamente deixaram mais prédios para trás do que os ouros já construídos, em
contraste com sua reputação destrutiva. Minha própria seita registrou a rivalidade entre o
fundador do Caminho do Último Juramento e os filhos da Imperatriz Natarianath. Eles
disseram que os dragões eram os errados, então eu estava interessado em ouvir a
perspectiva oposta.”
Os chifres verdes de Ziel se moveram quando ele inclinou a cabeça para o lado. "Eu acho que nós
pode passar agora.”
“Ah”, disse Orthos.
Orthos havia subestimado o humano. Ou talvez ele tenha subestimado
como seus ancestrais eram fascinantes.
Provavelmente ambos.
Enquanto a parte externa do castelo de Noroloth permaneceu intacta, o interior foi
devastado por sua batalha contra o intruso Monarca. Muitos de seus roteiros permaneciam,
runas de prata flutuando no ar, que ele suspeitava que só não se dissolveram em essência
por causa do roteiro que havia bloqueado toda a área.
Eles tinham que proceder devagar, dando um passo de cada vez, para que não
encontrassem um roteiro ativo que pudesse matá-los ou prendê-los lá dentro. Mesmo
agora, alguns dos scripts menores ainda tinham outras bolhas do castelo congeladas no
tempo... ou reduziram tudo dentro de um vórtice giratório de poeira.
Toda vez que Ziel encontrava um novo roteiro, ele anotava obedientemente.
Eles estavam fazendo um bom progresso no castelo, mas seu cuidado estava
acabando com a paciência de Orthos. Ele não conseguia sentir o Herald's Remnant, e
esta fortaleza era do tamanho de uma cidade. Ele queria queimar seu caminho através
das paredes em busca dele.
Ele não era capaz disso, já que este castelo foi construído para resistir aos ataques
de Archlords e Heralds, mas ele queria . E eles estavam rastejando pelo chão mais
devagar do que alguns...
Caracóis, pensou Orthos com firmeza.
Eles não tinham ido muito além do corredor desmoronado quando encontraram
outro anel de runas prateadas brilhantes. Ziel parou para examiná-los e Orthos esperou
pacientemente. Lindon e Dross deram a ele seu melhor palpite sobre o layout do
castelo, mas ninguém sabia que mudanças a batalha havia causado.
Este pode ser o melhor caminho para o Remanescente de Noroloth.
“Roteiro de preservação”, disse Ziel. “É outro.”
Eles só podiam ver metade do roteiro. O anel de símbolos Forjados atravessou as
paredes, e apenas metade deles era visível do lado de Ziel. O círculo girou lentamente,
uma runa passando pela parede e outra emergindo quando ela girava.
Ziel esperou meia hora, lendo todo o roteiro, enquanto Orthos perambulava e
comia escombros. Ele queria explorar mais, mas não havia sentido em se separar
agora.
Finalmente, Ziel levou o martelo ao ombro. Foi o primeiro
movimento que ele fez em muito tempo, então Orthos tomou isso como um sinal. "Nós iremos?"
“Isso não deveria durar anos”, disse Ziel. “Foi forjado rapidamente, como minhas
técnicas.” Um símbolo verde piscou na mão de Ziel e sumiu, como demonstração.
"Olha, você pode ver um pouco de essência flutuando aqui e... aqui."
"Isso significa que podemos quebrá-lo?"

"Sim. Mas isso me sugere que Emala pretendia voltar aqui.
Quando ela selou o castelo com o Grand Oath Array, ela deve ter pensado que
preservaria esses scripts menores até que ela pudesse voltar.
O que ela não tinha, se Orthos entendia a história de Lindon corretamente. A
Rainha Rúnica deixou este castelo e morreu logo depois.
Ziel olhou para Orthos. “Pode haver um inimigo lá.”
“Um inimigo dela deveria ser um dos Remanescentes do dragão negro. Deixe-me
lidere o caminho." Embora apenas no caso, ele acrescentou: “… mas fique por perto”.
Não era covardia conhecer os próprios limites, era tolice

ignore-os. Ziel era um Archlord e Orthos era apenas um Underlord.
Pedir ajuda eriçou seu orgulho de qualquer maneira.
Ziel se inclinou para perto, examinando o roteiro. Orthos se perguntou como ele iria
desvendá-lo, até que Ziel puxou o martelo para trás e quebrou um dos sigilos. O resto se
transformou em essência em segundos.
“Eu poderia ter feito isso”, disse Orthos.
“Nem tudo precisa de uma solução técnica.”
"Bom. Ou eu não saberia o que... você ouviu isso? Agora que o tempo congelado
havia sido liberado, uma rajada de ar soprou da porta, trazendo consigo um fedor
insuportável.
E aquele som não era o gemido do metal, mas o uivo do vento.
Ziel tinha ouvido a mesma coisa, porque escancarou a porta.

E imediatamente parou.
Um buraco havia sido aberto no outro extremo da sala, embora parecesse
levou a uma área maior do castelo, não fora. O buraco ainda fumegava.
Assim como os corpos.
Humanos mortos jaziam espalhados pela sala, cerca de duas dúzias deles, e estava
claro o que os havia matado. A respiração do dragão negro. Suas feridas estavam fechadas,
algumas delas cortadas em pedaços pelo calor das técnicas do Striker.
Restos, quebrados em pedaços, dissolveram-se por toda a sala. A chacina parecia

que poderia ter acontecido momentos atrás... e se os scripts do Último Monarca do
Juramento realmente travavam lugares no tempo, então talvez tivesse.
“Deveria ter deixado eles apodrecerem,” Orthos resmungou. Ele não entendia o
objetivo de preservá-los, muito menos em duas camadas de script de preservação. Se ela
quisesse preservar os corpos, o de todo o castelo teria sido suficiente.
Ziel olhou para os corpos com fria indiferença. “Fortalece minha teoria. Ela não teria
usado o roteiro para preservar esta sala se pretendesse usar um mais duradouro em todo
o castelo. Ela deve ter forjado isso para durar alguns dias, e quando percebeu que levaria
mais tempo, então ela usou o Array para colocar o trabalho em todo o lugar.
“Mas por que preservá-lo?”

Ele encolheu os ombros. “Esperança dos sobreviventes? Meu palpite é que ela queria
cadáveres intactos para trazer b—”
Orthos sentiu um lampejo de poder e saiu do caminho, mas uma técnica do Governante
controlou toda a aura do vento ao seu redor, sugando o ar de seus pulmões.
Ziel a dispersou com um aceno de mão. A pulsação do vento quebrado perturbou a fumaça.
Uma respiração ruidosa quebrou o silêncio. Ziel controlou a aura de força para empurrar um
corpo para o lado. Abaixo disso havia um sobrevivente.
Uma segunda olhada fez Orthos perceber que não era um sobrevivente. Apenas mais uma
vítima que ainda não tinha percebido que estava morto.
O homem de cabelos grisalhos usava vestes sagradas de artista verde e branco, mas a maioria
delas era preta chamuscada. Ele havia sido afetado por uma técnica da Chama Negra que Orthos
nunca tinha visto antes, uma que deixava veias negras se contorcendo em sua carne, dissolvendo-
o por dentro.
Orthos encontrou os olhos do homem, e ele não viu medo da morte lá dentro. Só ódio.
Ziel se aproximou, e Orthos se afastou para dar espaço. Ele sabia o que tinha acontecido
agora. Estes eram alguns artistas menos sagrados que acompanharam seu Monarca para atacar a
fortaleza dos dragões negros.
Eles tinham conseguido o que estava vindo para eles.
Emala, quando ela era uma Sábia, deve ter trazido Lordes e Ouros menores com ela para
ajudar em seu cerco. Eles pagaram o preço por sua intrusão.
Ziel ajoelhou-se ao lado do homem e tirou seu martelo. "Feche seus olhos. Eu vou fazer isso
rápido.” Ele não parecia simpático, mas clínico e profissional. Era uma das coisas que Orthos
gostava nele.
Quando o moribundo viu o rosto de Ziel, ele mudou. Ele tentou falar,
tossiu e estremeceu de volta. Ele parecia desesperado para conseguir algo.
O homem deu um tapinha nos bolsos, então desajeitadamente se lançou em um corpo ao lado
dele. Ele remexeu nos bolsos enquanto Ziel o observava e esperava por uma resposta.
Depois de alguns segundos, o moribundo trouxe um rio com listras roxas

pedra aproximadamente do tamanho de uma moeda. Um tablet dos sonhos.
Com o que restava de sua força, ele a pressionou na mão de Ziel. Então ele deu outra
respiração ruidosa e afundou.
Ele ainda não estava completamente morto. Seu peito subia e descia irregularmente. Mas era
apenas uma questão de momentos.
Com a cabeça, Orthos indicou a entrada. "Venha. Não vamos esperar por seu Remanescente.”
Ele começou a andar, mas Ziel permaneceu no lugar. Ele estava congelado no lugar,
segurando o tablet dos sonhos. Sua expressão fria rachou.
Revelando fúria abaixo.
Um momento depois, ele pegou seu enorme martelo em uma mão e caiu de joelhos. Ele
agarrou o homem pelo manto externo e o sacudiu. “Por que você me mostraria isso? Huh? Por
que você não pode simplesmente morrer!”
Ziel ergueu seu martelo e selos verdes flutuaram ao redor dele. Orthos correu para mais
longe. Pela quantidade de poder reunido, Ziel iria destruir tudo na sala.
Apenas alguns segundos depois, o anel verde desapareceu. As ondas de poder lentamente
morreu, e baixou o martelo. Então o homem.
Um Remanescente estava saindo do cadáver.
Orthos olhou para Ziel com cuidado. Claramente, ele tinha visto algo perturbador no tablet,
mas Orthos não sabia o que provocaria essa reação. “Ziel?
Você está bem?"
Sem palavras, Ziel jogou o tablet para ele.
Orthos o pegou na nuca e o ativou.
Ele está em um corpo humano e está correndo aterrorizado enquanto uma forma maciça
bloqueia o sol. Um dragão negro. Sua sombra se estende por toda a cidade, e sua pressão
espiritual esmaga todos eles, até mesmo o Overlord que deveria ser seu protetor.
Suas escamas brilham em vermelho, e ele reconhece este dragão: Noroloth, filho do
imperador. Ele nunca deveria ter vindo tão ao leste.
Por isso, todo mundo que o humano conhece vai morrer.
Ele lança um olhar aterrorizado para as pessoas que ele conheceu a vida inteira fugindo
em todas as direções. Nuvens de fogo preto e vermelho se acumulam no alto, girando
lentamente. O céu é da cor do sangue e do carvão.
Por que os dragões estavam vindo atrás deles? O que eles fizeram?
Quando o céu chove fogo, ele grita.
Orthos emergiu da tabuleta dos sonhos, mas não se irritou tão facilmente quanto Ziel. Ele
viveu o suficiente para saber que as coisas raramente eram tão simples quanto pareciam na
superfície.
Por um lado, o homem na memória estava convencido de que estava prestes a morrer,
mas claramente ele havia sobrevivido para deixar aquele tablet dos sonhos para trás.
Provavelmente ele tinha sido um dos que morreram neste ataque de vingança ao castelo.
Por outro lado, Orthos sabia que simplesmente massacrar uma aldeia de humanos ia
contra tudo o que os dragões negros representavam. Eles teriam considerado isso
vergonhoso.
Noroloth tinha enlouquecido.
Ele reconheceu os sintomas de corrupção madra do Caminho da Chama Negra. Não
era tão comum em dragões como em outras espécies que praticavam suas artes sagradas,
e ele não esperava que os Arautos tivessem tais fraquezas, mas ele apostaria que era o
caso.
Se isso fosse verdade, Noroloth era tão digno de pena quanto qualquer outra pessoa.
Orthos passou décadas de sua vida em tal estado.
Poderia facilmente ter sido ele matando aqueles humanos.
Ziel respirava pesadamente no corredor, apoiando-se em seu martelo e pedalando sua
madra. O Remanescente não era nada além de poeira brilhante, flutuando para cima.
Orthos juntou-se a Ziel no corredor.
“Lamento que você tenha que ver isso,” Orthos resmungou. “Se isso te ajudar, tenho
certeza que o dragão foi uma vítima tanto quanto os humanos. A corrupção espiritual
transforma você em... um animal.”
“O dragão que queimou minha casa era azul”, disse Ziel.
Orthos ficou em silêncio. O Weeping Dragon atacou a seita de Ziel, mas foi o Storm
Sage que destruiu as pessoas. Além de torturar o próprio Ziel.
Deve ter sido as emoções em camadas na tabuleta dos sonhos que realmente
provocaram Ziel. O medo. O desespero. A dor.
Orthos também tinha algumas dessas memórias. Ele ficou quieto, oferecendo
nada além de sua presença enquanto Ziel se recompunha.
“Ele aprendeu a lição errada,” disse Ziel finalmente. “Ele continuou bebendo de dor.
Deveria ter se cortado.”
Orthos empurrou a porta com a cabeça. “Se você cortar uma árvore,
cernelha. Precisa da chuva para crescer”.
Ziel suspirou. "Claro."
Por mais cansado que Ziel estivesse, às vezes Orthos esquecia que, no final, ele ainda
era um jovem humano. Com seu corpo e espírito reparados, ele tinha uma longa vida pela
frente. Ele aprenderia.
Eles marcharam pelo corredor ininterrupto, cada um em seus próprios pensamentos.

Eles não foram tão cuidadosos quanto talvez devessem ter sido, o que Orthos admitiria
livremente.
Mas eles estavam prestando atenção suficiente para que, quando o chão desmoronou
sob os pés de Orthos, ambos reagiram.
Orthos saltou, mas não conseguiu se equilibrar, então voou apenas alguns
pés para o lado. O chão ali também havia caído, em um abismo negro.
Ele certamente sobreviveria à queda. Não era do impacto que ele estava cauteloso.
Era o que estava lá embaixo.
Mas Ziel reagiu ao mesmo tempo, Forjando um roteiro sobre o buraco. Um plano de
força apareceu entre os símbolos, e Orthos pousou nele.
Ele soltou a fumaça. “Eu poderia ter crescido asas ao avançar para Underlord. Eu
pensei que um shell seria mais útil. Se encontrarmos os espíritos para me levar a Overlord
rapidamente, talvez eu tente ambos.
A luz verde iluminou o corredor enquanto Ziel acendia mais scripts ao redor de sua
martelo. "Mova-se", disse ele.
Orthos saltou da plataforma um segundo antes que uma barra de sopro de dragão
negro o perfurou por baixo e continuasse até o teto.
Um véu foi derrubado para permitir essa técnica, então Orthos sentiu seu atacante
antes de vê-lo. O dragão negro emergiu da escuridão, rosnando, seus olhos brilhando em
círculos vermelhos. Sua pressão espiritual afogou Orthos.
Este não era um guarda comum, mas um membro da nobreza. Orthos não o
reconheceu, mas era fácil perceber. O dragão era um Archlord.
Seu olhar passou por Orthos e se fixou em Ziel, e mais
respiração acendeu em suas mandíbulas.
Ziel agarrou seu martelo e, quase mil anos após a queda de

Shatterspine Castle—outra batalha entre humano e dragão começou.
Iteração 074: Beira
Outros Juízes se moveram para verificar o avanço dos Vroshir em outros Setores, e Suriel
teve a oportunidade de seguir em frente. Com Ozriel sob ela
comando, ela poderia intervir em praticamente qualquer conflito e fazer a diferença.
Mas havia muitas razões para permanecer no lugar.

A maior parte do dano ao cosmos não vinha diretamente dos Vroshir, mas dos efeitos
indiretos do caos descontrolado. Mesmo muitos dos Juízes não foram capazes de reparar os
mundos que salvaram após o fato.
Esse era o trabalho de Suriel.
Então ela ficou na Iteração Zero-Seven-Four, Verge, e costurou juntos
que pedaços de realidade permaneceram.
O Caminho tricotou planetas de volta em uma única peça, e as vidas reapareceram.
Essa era a parte fácil; foi o trabalho de restauração de força bruta. A cura real, a parte que
exigia que ela soltasse a Navalha e sua total concentração, era muito mais complicada.
Ela sentiu as feridas que a invasão do Senhor da Prata tinha feito ao destino deste
mundo. Estava em uma situação parecida com Cradle, de certa forma; remover as memórias
de quem vivenciou a batalha causaria mais desvios do que soluções.
No entanto, deixar essas memórias significaria que todos na Iteração tomariam decisões
drasticamente diferentes das que teriam antes desse evento. Eles estavam cientes do mundo
exterior agora.
Havia apenas uma mudança que Suriel poderia fazer no futuro que alinharia Verge com
seu destino original.
Ela teve que acelerar.
Ozriel reapareceu ao lado dela com um monstro em uma mão que parecia uma
sanguessuga do tamanho de um homem feita inteiramente de formas geométricas abstratas.
Ele a esmagou e o Demônio da Classe Três se dissolveu em nada diante dos olhos dela.
“Esse deve ser o último deles. Você pode verificar com a Aranha para ter certeza, já que
meus olhos foram cruelmente viscerados... mas qualquer coisa que possa se esconder de
mim com visão de seis estrelas deve ser muito mortal para este mundo.
Deveria ser, pensou Suriel. Isso soou como se Ozriel estivesse fazendo suposições
perigosas, já que ele mal podia ver o futuro no
momento.
Mas a Presença dela concordou com sua avaliação, e Telariel, a Aranha, era atualmente
a mais ocupada de todos os sete Juízes. Suriel assentiu enquanto fazia cortes delicados em
todo o mundo com sua navalha.
A arma brilhou em sua mão como uma árvore feita de luz afiada, e Ozriel a examinou
com curiosidade.
“Uma operação sutil”, observou ele. "Você não estaria removendo suas memórias,
ou estaríamos corrigindo desvios aqui por mais um mês, então... acelerando-os no
caminho para o apocalipse, não é?"
“Não sei se você se lembra de Verge, mas teve uma vida útil mais curta do que a
maioria das Iterações para começar”, respondeu Suriel. “Sempre foi destinado a
terminar quando seus Reis Supremos começaram a vincular Demônios para servir a
seus propósitos.”
“Que pena que alguém não possa descer e avisá-los sobre os perigos do que
estão destinados a fazer.”
“Eles estão convocando seres monstruosos de além da realidade. Eles sabem
não é seguro. Mas em todos os ramos do Destino, eles escolhem fazê-lo de qualquer maneira.”
Ela encontrou um príncipe e um pesquisador desonesto que deveriam se
encontrar várias décadas depois. O relacionamento deles era uma linha tênue no
Destino, e ela fortaleceu essa conexão para que o destino os unisse mais cedo ou
mais tarde.
Ozriel colocou as mãos algemadas nos quadris. “Claro que seria um ótimo
momento para ter alguns Executores. Jogue-os, espere até que os invocadores do
Fiend sejam destruídos e traga-os de volta. É como pescar!”
“Você sabe como isso sempre acaba.”
Do outro lado do mundo, Suriel retocou as ruínas de um antigo templo,
restaurando-o o suficiente para que fosse descoberto anos antes do que o normal.
Em suas profundezas havia insights sobre o Vazio que levariam à convocação de
Demônios.
Ozriel observou o mundo, observando seu trabalho. “Deve doer para você curá-
los para que eles possam se destruir.”
– Antes – disse ela. “Agora, eu vi o quão ruim pode ficar. eu não vou arriscar
este mundo se desviando do Destino e se dissolvendo na corrupção.”
Em apenas alguns anos, ela viu o controle de Abidan desmoronar, e que tipo de
destruição isso causou em mundos inocentes. Se eles interferissem e fizessem com
que os habitantes se desviassem do Destino, seria pior a longo prazo.
“Se ao menos houvesse alguém que pudesse interferir sem distorcer o próprio
tecido da realidade ao seu redor,” Ozriel meditou. “Pessoas que poderiam mudar o
futuro sem violar o Pacto Eledari ou arruinar o Destino completamente. Algum tipo de
Exec—”
Suriel se virou para ele e enfiou a navalha em chamas sob seu queixo.
"Pare! Não fale como se isso fosse uma piada. Não é uma piada, não é um jogo, e o
solução não é tão simples. Essas são as vidas das pessoas. Você sabe disso, então não
brinque com eles.”
Ela devolveu a arma à tarefa, mas continuou falando. “Mais do que ninguém, eu entendo
por que você foi embora. Você os via como pessoas, como indivíduos em vez de números. Eu
respeitava você por isso. Não a perca agora.”
Mais uma vez, Ozriel não reagiu como ela esperava. Ela esperava que ele tirasse sua
máscara jovial e revelasse o antigo cansaço por baixo, mas seu sorriso não recuou. Apenas
suavizou.
“Sabe”, disse Ozriel, “quando desci a Cradle pela primeira vez, levei-me a sério. Trabalhei
de acordo com minhas previsões e meus melhores cálculos, embora é claro que tive que deixar
a maior parte de mim para caber em um corpo mortal. Eu agi como se estivesse lá em uma
missão sagrada e falhei tão espetacularmente quanto nunca.”
O Ceifador olhou para o mundo de Verge e falou de seu fracasso quase com orgulho. “Por
minhas ações e minha cegueira, levei muitos de meus descendentes à morte. Pensei em me
revelar ali mesmo para trocar Cradle à força. A maior tentação foi desistir dos meus objetivos e
fazer com que você restaurasse minha família à vida.”
Suriel quase disse que não poderia ter feito isso, mas ele a impediu.
"Eu sei! Eles foram mortos por seu inimigo em Cradle, e eu estava jogando pelas regras
quando coloquei os eventos em movimento. Teria sido mais um desvio ressuscitá-los do que
deixá-los mortos. Mesmo assim, eu queria perguntar. Mas eu não. Eu mantive o curso.
“Ter falhado uma vez, porém, me deu um certo... humor fatal sobre toda a situação. Se eu
ia tentar de qualquer maneira, por que não se divertir com isso? E ao longo dos anos, uma
coisa louca aconteceu: eu me diverti.”
Ele lhe deu um sorriso que a convidou a se juntar a ele. “Só porque o trabalho é sombrio
não significa que você tem que ser, não é?”
Ozriel já havia dito isso a ela, séculos atrás. Ele brincava mais do que qualquer um dos
outros Juízes que ela já conhecera, mas sempre com uma... vantagem. Uma sensação palpável
de tristeza que pairava por trás de cada sorriso.
Agora, parecia que ele havia deixado de lado um pouco de seu fardo.
Ela o invejava por isso.
“Você teve sucesso?” Suriel perguntou a ele. Era uma pergunta tola. Ela era mais capaz
de responder a essa pergunta do que ele, já que podia investigar o Destino, mas queria saber
o que ele pensava.
"Em parte, isso depende de você", disse ele. “Em parte, depende dos meus alunos.”
Suriel pensou em Wei Shi Lindon e sentiu um grande arrependimento. Ela sabia que Ozriel
havia enganado toda a Corte, mas ela ainda considerava uma falha pessoal que ela estava olhando
para ele todo esse tempo e ainda sentia falta dele.
Desde seu retorno, ela não tinha procurado Lindon nem uma vez.
De alguma forma, ela sentiu como se tivesse falhado com ele também.
Ozriel viu a expressão dela, mas continuou feliz. “Acho que tudo
se resume a você e a mim, não é? Isso não é reconfortante!”
Suriel olhou para o mundo que estava destinado a se destruir por ganância e ambição. Ela não
podia consertá-los. Ela não podia nem salvá-los.
O melhor que ela podia fazer era acelerar o caminho deles para que ela pudesse salvar os outros.
“Espero que funcione”, disse Suriel.
"Eu também." Ele observou por mais um momento e então conjurou um par de xícaras de outro
mundo. "Chá?" Ele ofereceu.
Silenciosamente, ela aceitou.
10
O SÁBIO DA FÉ VERMELHA AGACHOU-SE NO AR DE SEU LABORATÓRIO,

suspenso em um casulo de nuvem madra e cercado por sombras para não se distrair
com sensações físicas.
Em vez disso, ele mergulhou nas memórias de Yerin.
Suas lembranças mais pessoais eram vagas, o que ele achava frustrante.
Qual era o sentido da privacidade quando inibia a precisão? Não era como se ele
se importasse com o relacionamento dela com o jovem Void Sage ou com qualquer
outra pessoa.
Embora ele considerasse pedir mais lembranças de Eithan Arelius.
Ele só havia se contido até agora porque não queria revelar suas intenções
abertamente a Yerin; sua impressão dela desde o início tinha sido de desafio
desnecessário, e suas memórias só reforçaram essa conclusão. Se ela soubesse
que ele queria seu conhecimento de Eithan, ela começaria a retê-lo por puro
despeito.
Mas, por mais irritante que fosse ter informações em potencial negadas por
preocupações pessoais mesquinhas, ele ainda tinha muito material para trabalhar.
Ele havia trazido Yerin para seis sessões de gravação de memória agora e, embora
algumas informações fossem redundantes, havia muito a aprender, mesmo com
relatos sobrepostos.
Espíritos da mente zumbiam em torno de sua cabeça, ecoando seus próprios
pensamentos e mantendo-o focado, e ele elevou sua própria consciência com um
elixir.
Graças a essas construções, ele sabia que estava se aproximando de uma
conclusão.
Ele também estava plenamente consciente de que estava tentando escapar dessa conclusão.
O Sábio da Fé Vermelha aproveitou uma memória armazenada, revivendo seu próprio
relacionamento com sua Sombra de Sangue. Depois de trabalhar no labirinto e estudar a natureza
original da Fênix, ele retirou um de seus ovos para seu próprio exame.
Ele criou intencionalmente uma Sombra de Sangue e estabeleceu uma relação simbiótica com ela,
confiante em sua força de vontade. Ele estava mais ciente do que qualquer outro da mutabilidade do
espírito; assumiria os traços de qualquer coisa de que se alimentasse, e ele não conseguia pensar em
nenhum modelo melhor do que ele mesmo.
Red Faith havia desenvolvido os padrões de ciclagem para alimentar a Sombra com seu próprio
excesso de aura de sonho e essência de sangue, até mesmo pedaços de sua linha de vida. Quando
precisava de matéria-prima, ele matava um de seus inimigos, alimentando sua Sombra com os pedaços
escolhidos deles.
Durante anos, ele pensou que era seu erro. Ele nunca deveria ter suplementado sua dieta com
outras, que corromperam a cópia dele que ele estava cultivando.
A Sombra cresceu cada vez mais indisciplinada ao longo do tempo, não querendo se tornar a
cópia subordinada de si mesmo que foi criada para ser. Mesmo quando eles cresceram em um par e
dominaram outros Sábios e Arautos – mesmo desafiando Monarcas, no auge de seu poder – a Sombra
tornou-se menos disposta a admitir que Red Faith era o anfitrião, o original, e era sua vontade que eles
compartilhavam.
Agora, o Sábio da Fé Vermelha não poderia escapar do claro contraste entre seu relacionamento
com a Sombra de Sangue que se tornaria Lua Vermelha e o relacionamento de Yerin com a Sombra de
Sangue que se tornaria Rubi.
Quando chegou a hora de ele se fundir com sua Sombra, cada um tentou dominar o outro. Eles
tentaram tirar o máximo que podiam com concessões mínimas.
Yerin e Ruby, ao contrário, chegaram à mesma conclusão ao mesmo tempo. Eles cooperaram
perfeitamente, dispostos a ceder o controle ao outro para atingir um objetivo mútuo.
A força de vontade do Sábio escapou de sua contenção. Seu casulo de nuvens estourou,
suas construções mentais gritaram e quebraram, e até o espaço começou a se deformar.
Ele reuniu seus pensamentos e exerceu sua autoridade para restauração, curando o dano que
havia feito em um instante. A frustração não deve custar-lhe materiais.
Mesmo que isso significasse que ele havia desperdiçado décadas, se não séculos.
Todo esse tempo, ele estava procurando a falha que causou a falha de sua cópia. Ele
elevou seu nível de existência muito rápido? Ele alimentou demais os pensamentos dos outros,
fazendo com que suas identidades divergissem? Ele a alimentou com muita aura de sonho
muito cedo, e ela se tornou autoconsciente antes de se tornar subordinada a ele?
No final, ele não podia negar o padrão que estava vendo. A ideia o
Ícone de Sangue ressoou, dizendo a ele que continha a verdade.
Ele não falhou porque criou uma cópia imperfeita.
Ele falhou porque criou um perfeito.
O Sábio da Fé Vermelha nunca se subordinara à vontade dos outros, o que ele achava
que criaria uma vontade de ferro em sua Sombra de Sangue. Em vez disso, criou uma Sombra
relutante em trabalhar com ele.
Tudo o que ele queria, ele pegava, porque estava trabalhando para um objetivo maior e
poderia usá-lo melhor. Ele esperava que sua Sombra entendesse a nobreza desse propósito,
mas em vez disso ele criou uma cópia que pegava o que queria sem nenhuma consideração
por suas ambições.
Ponto a ponto, os fatos se tornaram mais claros até serem inevitáveis.
O Sábio da Fé Vermelha falhou, não por falta de preparação ou intelecto, mas por causa
de quem ele era.
Esse era o conhecimento que ele havia buscado durante a maior parte de sua carreira, e
agora ele o tinha. Com isso, ele poderia desenvolver um método de treinamento que resultaria
na criação mais confiável de Sombras de Sangue humanóides. Ele poderia muito bem ter
alcançado um avanço do tipo que mesmo Eithan – ou melhor, Ozmanthus – Arelius nunca
sonhou. Quando ele aperfeiçoasse esse processo, ele entraria na história do Cradle.
Parecia vazio.
Ele sentiu Yerin em combate em algum lugar próximo. Ela estava se aproximando do limite
da paciência de Redmoon, e Red Faith concordou em apoiar seu plano principalmente por
causa de quanta irritação isso causaria em sua Sombra de Sangue.
Agora, ele não se importava muito. Sobre nada disso.
Ele saiu de seu laboratório e vagou pelos corredores de sua fortaleza de nuvens, ignorando
as saudações daqueles por quem passava. Ele empurrou as portas abertas quando encontrou
Redmoon - o Herald não estava em sua sala de audiências desta vez, mas na sala de controle
da própria fortaleza da nuvem.
Redmoon estava falando com o piloto e um par de navegadores, mas ele também sentiu a
chegada de Red Faith, e então estava preparado para ele. o
O Arauto torceu as mãos rosadas de impaciência e falou assim que o Sábio entrou.
“Acho que você fez um grande avanço em sua pesquisa.”

Sem dizer uma palavra, o Sábio da Fé Vermelha jogou para ele um tablet dos sonhos
contendo sua conclusão e o raciocínio por trás dela. Foi curto.
Redmoon testemunhou os pensamentos em momentos e examinou o resto
as memórias em vez de experimentá-las completamente.
"Entendo", disse o Arauto. “Então a falha estava em você o tempo todo, como eu
propus desde o início.”
“A falha está em nós dois, mas acredito que possa ser evitada nos outros.
Desenvolveremos treinamento psicológico e interpessoal para ser usado como parte do
método humanóide de cultivo da Sombra.”
Redmoon inclinou a cabeça. “A falha também estava em mim, herdada de você, mas
eu a superei. Você não pode fazer isso porque não consegue se ver com precisão. Posso
de fato subordinar-me no espírito de cooperação. Pretendo servir à Fênix Sangrenta agora
que sua vontade foi despertada de seu longo sono.”
Os outros membros de Redmoon Hall fugiram, como sempre faziam antes de um

conflito entre os dois líderes de sua seita.
O Sábio de Sangue examinou a fúria gelada dentro dele e achou bastante razoável.
"Idiota. Como você poderia chegar a essa conclusão com as informações que eu lhe dei?
Deveríamos ter cooperado porque nossos objetivos eram mútuos.”
“Quais você imagina que sejam os objetivos da Fênix Sangrenta?” o Arauto rebateu.
“Eles são iguais a qualquer outro ser biológico: sobreviver, se alimentar e se replicar.
Agora que está consciente, nos vê como seus filhos e podemos atingir nossos objetivos
com seu apoio.”
“Nós podemos realizar qualquer um dos nossos objetivos com seu cadáver,” o Sábio
de Sangue cuspiu. “É um pássaro, você entende? É um mutante gordo inchado de poder;
não é nenhum deus, e não temos motivos para temê-lo.”
Sua frustração fervente tinha borbulhado e finalmente explodido, mas ele sabia que
tinha cometido um erro quando viu a leve sugestão de um sorriso cintilar na máscara do
rosto de Lua Vermelha.
Defeituoso ou não, o Sábio da Fé Vermelha não era idiota... embora se sentisse como
um no momento.
Ele viu o que Redmoon tinha feito, como o Herald tinha tomado uma posição falsa
para manobrar o Sage em um canto, mas era tarde demais. Fé Vermelha
tinha sido muito lento para perceber, muito preso em seu próprio fracasso.
Ele não precisava estender sua percepção espiritual para saber que Redmoon havia ativado
um script no painel de controle atrás dele, transmitindo a conversa para o resto do Redmoon Hall.
Red Faith estava muito acostumada com o status quo. Sua Sombra de Sangue nunca se
moveu contra ele, todo esse tempo, porque o Arauto precisava de um Sábio.
Apenas os dois juntos poderiam resistir aos especialistas das facções Monarcas.
Agora, a situação havia mudado, e Redmoon foi o primeiro a reconhecê-lo. Ele não precisaria
mais de um Sábio se tivesse a Fênix, totalmente capacitada e autoconsciente.
Naquele primeiro momento, o Sábio da Fé Vermelha inclinou a cabeça para seu irmão gêmeo.
e adversário de longa data. Ele concedeu a partida.
Redmoon the Herald deu um aceno fracionário em troca. Um vencedor gracioso.
Mas não um misericordioso.
Uma expressão falsa cobriu o rosto de Redmoon: raiva enlouquecida. Ele mordeu a pele de
seu dedo em indignação fingida. "Traidor! Eu sabia que suas buscas egoístas o levariam a nos trair
um dia. Se você ainda tem alguma consciência dentro de você, renda-se para enfrentar o castigo
do Salão!”
Ambos sabiam que isso não ia acontecer.

Red Faith sabia o que seu oposto esperaria. O Sábio tinha apenas uma vantagem sobre o
Arauto, e ele tentaria escapar viajando pelo Caminho. No entanto, se Redmoon estivesse pronto
para isso, ele poderia dispersar o trabalho do Sábio.
Caso ele não pudesse, Redmoon havia colocado Archlords estrategicamente nas proximidades.
Um deles ainda estava na sala, outro no corredor do lado de fora e mais dois no convés acima.
Embora nenhum fosse o oponente de Red Faith individualmente, ele também não poderia
dominá-los, e eles tinham controle refinado o suficiente sobre sua força de vontade para interferir
em seu funcionamento. Mas se ele mantivesse a luta contra as artes sagradas cruas, o Arauto
sempre teria uma vantagem.
Suas opções eram limitadas, mas o pior de tudo era não fazer nada.
E ele tinha alguns preparativos próprios.
De seu espaço de alma, o Sábio da Fé Vermelha convocou um conjunto de nove adagas
flutuantes. Eles apareceram imediatamente e atiraram em nove direções diferentes.
Redmoon os derrubou do ar antes que pudessem matar seus subordinados, mas esse
foi um momento de distração. O espaço vazio do Sábio se abriu, um buraco vermelho e
irregular no mundo, e ele puxou uma pedra de portão e a esmagou em pó de safira em um
instante.
Quando o transporte começou, o testamento do Herald caiu sobre ele como
uma onda, ancorando-o no lugar. A luz azul brilhou, depois se desvaneceu.
O Sábio permitiu; o portão era apenas uma diversão. Enquanto
Redmoon focado nisso, Red Faith começou um novo transporte.
Sua autoridade não era adequada para viagens espaciais, mas séculos de prática tiveram
seus benefícios. Ele desapareceu da nave nublada e apareceu do lado de fora, em uma
planície gramada sob o sol.
Uma mão o agarrou pelas costas do manto externo e o puxou de volta.
Red Faith sabia o que tinha acontecido sem precisar de seus sentidos para confirmar.
Redmoon abriu seu portal de volta e o agarrou, mais rapidamente do que o Sábio esperava.
Red Faith controlava adagas voadoras com sua mente, dirigindo oito delas no Herald.
Um que ele pegou com sua própria mão, após o que ele atacou com uma técnica Striker em
camadas sobre uma técnica Enforcer.
A madra escarlate colidiu com o punho do Arauto e espirrou ao redor dele como água
batendo em uma pedra.
O Sábio de Sangue desligou sua própria sensação de dor bem a tempo.
Redmoon o arremessou contra a parede, e ele atravessou sala após sala antes de bater
no interior do casco externo. Esta fortaleza foi construída e roteirizada para suportar a
presença de um Dreadgod, e recentemente resistiu até mesmo a uma batalha de nível
Monarca. O Sábio da Fé Vermelha não foi capaz de quebrá-lo apenas com seu corpo.
Infelizmente, foi capaz de quebrá -lo.

Sua consciência só foi dispersa por um momento antes que ele iniciasse sua própria
técnica interna de Executor, que uniu seus ossos e carne novamente.
Não a tempo. O Herald pairava sobre ele, e seu comando de sangue

aura levantou Red Faith no ar.
Red Faith encontrou os olhos de sua cópia e correspondeu à sua vontade.
“Solte,” o Sábio de Sangue ordenou.
Por um instante, o controle do Herald sobre a aura de sangue quebrou, e o corpo de Red
Faith estava livre novamente. Naquela fração de segundo, Red Faith correu para o teto... e
então ele congelou. O Herald restabeleceu o controle.
A ponta da adaga de Red Faith se cravou no teto. Enquanto o casco externo era quase
impermeável, os conveses acima não eram. Eles eram feitos de madeira comum, embora de
alta qualidade, e essa tinha sido sua chance de cavar sua saída.
Ele se sentiu puxado para baixo pela aura de sangue, seus membros se espalharam
enquanto ele flutuava diante de sua antiga Sombra de Sangue. Redmoon acariciou o queixo e
examinou Red Faith de todos os ângulos.
“Você sabe o que eu vou fazer com você?” o Arauto perguntou curioso.
Claro que sim. Exatamente o que o próprio Sábio faria se suas posições fossem invertidas.
“Força-me a uma situação em que não tenho escolha a não ser me comprometer em
juramentos de alma, então me use como uma ferramenta para realizar suas ambições.” Foi a
solução mais prática.
A sabedoria tradicional dizia que os juramentos da alma não podiam ser coagidos, mas a
Red Faith havia descoberto exatamente o limite no qual essa restrição se tornava vaga.
Juramentos de alma compelidos eram mais fracos, mas seriam obrigatórios o suficiente.
Lua Vermelha assentiu. “Depois de todo esse tempo, estaremos unidos em propósito.”
Eles seriam.
Red Faith tentou deixar de lado sua raiva, seu ódio e sua profunda rejeição de trabalhar
para os propósitos de outro. Talvez este fosse o caminho a seguir. Talvez fosse assim que ele
pudesse superar a falha que arruinou sua ascensão a Monarca, há tanto tempo.
Ele não podia fazer isso.

Ele preferiria jogar sua alma para as criaturas sem nome no Vazio do que ser mantido
como escravo por esse fantasma de si mesmo.
Qualquer indivíduo senciente tinha autoridade sobre seu próprio corpo e, como um Sábio
ligado ao Ícone de Sangue, ele tinha um controle excepcional sobre a carne. O Sábio da Fé
Vermelha concentrou sua vontade em seu próprio coração e começou a apertar.
Como esperado, Redmoon voltou todo o seu poder e atenção contra ele, mas foi aí que
ele foi superado. O Sábio da Fé Vermelha lhe deu um sorriso frio enquanto os dois lutavam
pelo controle.
Ambos estavam absolutamente focados... até que sentiram o poder se acumulando.
Em algum lugar fora da nave, talvez a uma milha de distância, um deles estava reunindo
poder maciço em uma técnica. Deve ter sido um dos Archlords, mas o Sábio de Sangue não
podia poupar parte de seu cérebro por
especulação, nem qualquer um deles poderia estender suas percepções para uma visão melhor.
Mesmo percebendo que o poder lhe custou terreno, como o aperto do punho invisível em
torno de seu próprio coração afrouxou, trazendo-o muito mais perto do fracasso.
A bochecha de Lua Vermelha, com sua linha branca como leite passando por ela, se
contraiu como a última resposta nervosa de um cadáver. Suor correu para os olhos de Red
Faith, e ele não podia poupar a atenção para detê-lo.
Então a sala foi iluminada por um flash de luz branca.
Yerin apareceu um passo para o lado, sua espada puxada para trás para um golpe.
Fogo da alma, madra e aura giraram em torno da lâmina em uma densa estrela de poder. Seu
cabelo chicoteou com o vento e levantou, e sua expressão estava tensa como uma corda de
arco.
Ele teve tempo apenas para aquele vislumbre antes que ela apunhalasse para frente, e seu
A técnica da Espada Final explodiu o Arauto.
Luz e energia encheram a fortaleza de nuvens em um rio rugindo, e Redmoon foi lançado
por todo o centro da nave. Quando a espada de luz se desvaneceu, Red Faith pôde ver sua
forma fumegante através de um túnel de paredes quebradas.
O Arauto ergueu o queixo, limpando o sangue do lábio, e olhou para o Sábio. Enquanto
havia um buraco nas vestes de Redmoon, expondo seu peito, seu corpo estava ileso.
A luz branca se apagou quando Yerin pegou sua Moonlight Bridge e fugiu.
Um momento depois, o Sábio da Fé Vermelha o seguiu.
Ela usou seu Tesouro Divino para aparecer no chão abaixo, então
levou apenas um instante para seguir.
"Sangre e me enterre", disse ela, quando ele chegou. “Nem um arranhão.”
Red Faith examinou sua expressão, tentando ler sua mente. O Herald estaria apenas
alguns momentos atrás deles, mas o problema atual o incomodava. Só havia uma conclusão a
que ele poderia chegar.
"Bem feito. Sem minha experiência, a pesquisa sobre sua condição única não poderia
continuar. Um de nós vivo não tem valor, mas nós dois juntos
—”
“Topo daquela montanha, vá,” ela interrompeu.

Ela desapareceu novamente quando a percepção de Redmoon os varreu e
um alarme soou a bordo da fortaleza nublada de Redmoon Hall.
O Sábio manteve sua percepção trancada nela, e quando a sentiu chegar, foi fácil chegar
até aquele local. Sua ponte ao luar poderia ser
rastreado em princípio, mas era difícil fazê-lo. Ele havia ajudado a projetá-lo dessa maneira.
Eles estavam em um pico coberto de neve um momento depois. Pingentes fortes o

suficiente para rasgar a pele de um Iron sopraram de lado contra o vento, esmagando
inofensivamente sua pele.
Yerin olhou para ele com os braços cruzados. “Tínhamos um bom ritmo e você tinha
que continuar e virar o barco inteiro!”
“Seu 'barco' foi virado para cima de mim, mas terei minha vingança. Você e eu vamos
criar nossos próprios seguidores, e vamos aniquilar seu Salão da Lua Vermelha.
A Sociedade de Pesquisa da Fé Vermelha será o flagelo do...
Redmoon voou para eles como um cometa escarlate, e Red Faith forjou um bando de
mil pássaros para atacá-lo.
Yerin desapareceu novamente e ele a seguiu.
“Prefiro beber um copo alto de pregos do que se juntar a uma seita como essa,” Yerin
pegou quando ele reapareceu. Eles estavam em algumas colinas agora, em meio a um
rebanho de criaturas parecidas com bisões que ele achava que poderiam ser conhecidas
como Thunderstep Grazers, mas ele não teve tempo de examinar a forma de seus cascos
para ter certeza.
Yerin estalou os dedos na frente do rosto dele. “É melhor que essa vaca esteja
escondendo os segredos de chegar ao Monarch.”
“Tenho materiais de pesquisa inestimáveis a bordo da fortaleza da nuvem, não menos importante
dos quais são as tábuas de sonho contendo suas lembranças.”
"Eu vou te dar novos!"
“Isso não diminui o valor das que existem. A memória é mutável,
e vários tabletes de sonhos da mesma memória tendem a diferir signi...
Ela o agarrou pela frente de suas vestes, e ele permitiu porque ela não parecia ter
nenhuma intenção hostil.
"Acordar! Eu não preciso de uma lição, eu preciso de um Sábio!”
Por que outras pessoas supunham que a compreensão teórica e a aplicação prática
eram mutuamente exclusivas? Só porque alguém entendia a teoria não significava que
fosse incapaz de aplicá-la na prática. Ele estava prestes a dizer isso quando percebeu que
isso provaria seu ponto de vista.
Ele se sentou em um Thunderhoof Grazer adormecido e mastigou a ponta
de seu dedo, deixando a dor aguçar sua atenção.
Yerin soltou seu roupão, mas ela o encarou incrédula. “Você está fazendo uma pausa
agora? Seu fogo está todo queimado? Bem, você fica toda enrolada e aconchegada,
porque eu fui embora.
"Redmoon não vai nos seguir", disse ele distraidamente. Ele continuou mastigando seu
dedo enquanto ela ampliava sua percepção para descobrir que ele estava certo. “No momento
em que ele abrisse uma fenda atrás de nós ou nos alcançasse com uma técnica, já teríamos
ido. Se ele nos pegasse, ele ultrapassaria todos os outros, então estaria lutando contra nós
dois sozinhos.”
Yerin iluminou-se consideravelmente. “Isso é uma jóia e meia. O que será necessário
para enterrá-lo e assumir o seu Salão?
O Sábio de Sangue a examinou e se perguntou se seu senso de humor era tão estranho
para todos quanto era para ele. “Não é tão simples como nós dois o derrotando em um duelo.
Você está ciente disso. Uma seita tão antiga quanto Redmoon Hall tem muitos recursos à sua
disposição que não podem ser facilmente igualados, incluindo formações de roteiro e redes
de construção que permitem que artistas menos sagrados - até mesmo Golds - participem
contra nós em alguma capacidade mínima.
“Mas você está ciente disso. Mesmo se você fosse tão simples quanto parece, a
construção de aprimoramento da cognição do Império dos Oito Homens não permitiria que
você deixasse tanto de sua mente sem uso. Você tem algum tipo de objetivo.”
“Se você tivesse feito essa aposta, estaria sendo pago agora.” Ela bateu Netherclaw em
sua bainha e encostou o ombro contra a pele desgrenhada de um Grazer. Não lhe deu
atenção. “Vamos desenhar o mapa.
Há duas metades de Redmoon Hall: uma metade quer a Fênix como mãe galinha, e a outra
metade só quer espremer cada gota que puderem.”
O Sábio de Sangue esperou que ela terminasse, mas não pacientemente. O Pastor
em que ele estava empoleirado começou a se mexer durante o sono.
“Eu mesmo tenho um objetivo: estripar a Fênix e usar sua alma em uma espada nova e
brilhante. Diga-me se eu estiver errado, mas eu diria que sua metade de Redmoon Hall seria
a única a sair rica se pudéssemos fazer isso acontecer.
Esse era o plano dela?
“Não temos tempo para listar quantas maneiras 'matar um Dreadgod' não é uma opção
viável. Está muito além de nossos meios atuais. Você sabe mesmo
—”
Ele parou. Ele começou a mastigar a unha do polegar. “…

você explorou o labirinto. Você encontrou o Assunto Um. Você deve estar ciente de como
os Dreadgods podem ser mortos... e em tal cenário, os Monarcas não poderiam
necessariamente monopolizar os materiais da Fênix.
Você poderia pegar sua ligação principal e deixar o resto de seus materiais para nós.”
Red Faith ficou aliviada e um tanto impressionada. Ele tinha assumido que ela estava
falando sobre matar a Fênix Sangrenta sem um plano em que confiar, mas ele deveria saber que
os aprendizes de Eithan Arelius teriam seus próprios meios. “Como você pretende remover os
Monarcas do Berço?”
Os olhos vermelhos de Yerin estavam arregalados. Ela piscou duas vezes, lentamente.
“Poucas coisas simplesmente se encaixaram para mim,” ela admitiu.

As expectativas de Red Faith caíram de volta à terra.
“Se você não sabia, então você estava falando com muita ousadia por ignorância juvenil.”
Ele cuspiu um pedaço da unha do polegar e continuou mastigando. “Suponho que foi Lindon
quem descobriu a verdade, e um dos Monarcas o fez jurar segredo.”
“Os monarcas devem ter confiado em você como um irmão se não fizeram você jurar.”
“Eu fui um daqueles que provou o emaranhado dos Monarcas e a aura da fome em primeiro
lugar, embora fosse uma teoria estabelecida muito antes de mim. Jurei meu segredo aos
monarcas da geração anterior, e foi o descuido deles não considerar que eu poderia sobreviver
a eles.”
"Então... os Monarcas..."
“É a presença deles em Cradle que permite a existência dos Dreadgods.”
Ozmanthus realmente não explicou nada a essas crianças adotivas?

Yerin cuspiu na grama. “Sangre e enterre-os, então. Espere, isso
quer dizer que não posso chegar ao Monarch?”
“Não se você deseja ficar aqui e remover os Dreadgods.”

"Essa é a estrada que estamos andando, então."
O Sábio de Sangue diria isso por Yerin; ela se ajustou rapidamente. Ela pegou
essa notícia no tranco e continuou.
“Todas aquelas armas afiadas e brilhantes que você disse que Redmoon Hall tem? Eu os
quero. Vamos buscá-los.”
“Isso não é um plano.”
“Nunca disse que tinha um. Se você não consegue bolar um plano para assumir sua própria
seita quando você tem um Sábio no bolso de trás e um Overlady que pode avançar para Herald
a qualquer segundo, então pode ser que você não seja o maior cérebro do Cradle como você
pensa que é.”
Yerin deu um tapinha no ombro do Grazer, mas seus olhos vermelhos estavam fixos
nos dele. Ele esteve dentro de sua cabeça, sentiu suas inseguranças e seus medos. Como
eles a conduziram. Ela o observava agora com a bravata imprudente dos muito, muito jovens.
Mas ela não estava errada.

O Sábio de Sangue alcançou mais uma vez seu espaço vazio. Desta vez, ele puxou
uma seringa cheia de um elixir violeta brilhante. Yerin se esquivou disso, mas não era para
ela. Ele tinha que ser afiado para isso.
Ele mergulhou a agulha em seu próprio braço.
11
DEPOIS DE MERCY PARTIR, LINDON E DROSS ESPERARAM ALGUNS MOMENTOS

PARA QUE ELA se distanciasse. O vento frio soprou sob os céus escuros de Moongrave.
Ele observou pétalas de flores brilhantes flutuando ao vento e agarrou o mármore de
Suriel com força.
Guie-me, ele sussurrou silenciosamente. Ele nem sabia se Suriel podia ouvi-lo.
Talvez Eithan pudesse. Isso era ao mesmo tempo perturbador e de alguma forma
reconfortante.
Quando ele sentiu que Mercy estava longe o suficiente, Lindon virou-se para um
canto aparentemente vazio do telhado. “Revela,” ele comandou.
E com a autoridade do Ícone do Vazio, ele despiu a ilusão de Charity.
A Sábia do Coração de Prata estava calmamente com suas vestes pretas e violetas
esvoaçando na brisa. Seu cabelo estava amarrado para trás com uma fita prateada, sua
expressão calma.
Ela levantou uma sobrancelha. “A escória cresceu. Achei que ele estava danificado
no ataque do Titã em seu vale.”
"Caridade." Lindon apertou os punhos e fez uma reverência. "Eu gostaria
grato se você ignorar isso.”
“Incitar um membro de nossa família principal a roubar um de nossos principais segredos
é uma ofensa grave. Especialmente para um Sábio. Poder como o seu carrega uma pesada
responsabilidade.”
“Se isso aliviar minha punição, eu sabia que você estava lá desde o início. Eu esperava
falar com você.”
O rosto de Charity era uma máscara de gelo. “Para o que você está arrastando Mercy?”
“Eu quero que ela nos ajude a lutar contra os Dreadgods.”
Ela deu uma risada sem humor. “Você os leva muito levemente.”
“Se Yerin e eu podemos lutar com eles agora, Mercy pode alcançá-los.” Ele se inclinou mais
perto, projetando honestidade. “Ela pode ser um verdadeiro trunfo. Com a morte do seu pai, você
está perdendo um pilar da família. A humanidade está mais fraca do que há... não sei há quanto
tempo. Você não precisa dela em nosso nível agora e não mais tarde? Por que segurá-la?”
Ele estava dizendo a verdade, se não toda a verdade. Ele queria Mercy mais forte para que ela
pudesse ajudá-lo a pressionar os Monarcas a avançar.
Mesmo que ela não lutasse contra sua mãe, os outros Monarcas não confiariam totalmente em Malice
quando sua filha fosse colocada contra eles.
Mas um passo de cada vez.
“O avanço apressado quase sempre resulta em dano ou instabilidade”,
disse Caridade. “Exceções não mudam as regras, e essa situação não é necessariamente a ameaça
existencial que você imagina. Nós suportamos outros ataques do Dreadgod, e vamos suportar este.”
Ela cruzou as mãos na frente de si mesma. “Pode-se começar a suspeitar que você teve segundas
intenções, Lindon. Mesmo que você estivesse trabalhando contra nós.
Lindon tentou não suar.

[Ela sabe] Dross sussurrou. [Use as armadilhas.]
Era difícil esconder as coisas dos sentidos de um Sábio, mas não impossível. Especialmente
para outro Sábio.
Sob os pés de Charity havia uma série de scripts e construções ocultas, todas colocadas por
Lindon dias atrás. Apenas no caso de.
Eles faziam parte do plano de apoio de Lindon, mas como esse plano envolvia lutar contra
Charity e escapar, ele não queria usá-lo.
“Mantive meu juramento”, insistiu Lindon. “Eu não disse nada a Mercy.
Mas não vejo como mantê-la em Overlord seja uma vantagem. O Livro tem tudo o que ela precisa,
para que ela possa avançar o mais rápido que puder se acostumar às forças.”
“Sei que é possível, mas não é benéfico para ela. Ela não está em perigo dos Dreadgods.
Francamente, parece-me que você está tentando manipulá-la sem que ela saiba. O que eu não vou
permitir.”
O ar ao redor de Charity escureceu, e Lindon sentiu a frustração queimando em seu peito.
"Então você diz a ela!" Ele percebeu que havia gritado e moderou sua
tom. “Desculpas. Mas eu não gosto de manter esse segredo. Se ela conhecesse a situação,
ela poderia tomar sua própria decisão.”
Charity não revelou nada de seus pensamentos. “Se sua mãe pensasse que Mercy
precisava saber, ela teria dito a ela. Ou eu teria.”
“Mercy gostaria que a Malícia ascendesse em vez de colocar os outros em perigo.”
Quando Charity não reagiu, ele empurrou mais forte. “Desculpe, mas você tem que saber que
é verdade. Mercy nunca permitiria que os Dreadgods continuassem matando pessoas quando
é possível removê-las.”
Os olhos de Charity se arregalaram. Só um pouco, mas Dross se certificou de que Lindon
não deixaria passar.
E Lindon interpretou o súbito choque e horror que rachou a máscara.
Dross ofegou de prazer quando reconheceu o que significava a expressão de Charity, e a

pressão apertou ao redor da garganta de Lindon. A malícia o fizera jurar não revelar a verdade
“aos desinformados”.
A intenção era mais importante que o fraseado, mas Lindon tinha
sabia o que ela queria dizer. Sua própria intenção era clara.
Ele não revelaria a conexão entre os Monarcas e os Dreadgods para ninguém que ele não
tinha certeza que já conhecia. E ele tinha certeza de que Charity sabia.
Malice já lhe dissera que ela havia contado a Sábios e Arautos. Quão
ela não teria contado a sua própria neta?
Dross se acalmou de sua risada ruidosa para falar, [Aaahhhh, mas não foi isso que ela
disse! Ela diz aos Sábios e Arautos que têm uma boa chance de avanço, ou que se aproximam
da verdade por conta própria. Charity nunca tentou avançar para Monarch. Ela nunca quis. E
agora… podemos ver o que está do outro lado do colapso espiritual total!]
O mundo estava escurecendo ao redor de Lindon. Seus canais de madra doíam mais do
que nunca desde que ele absorveu as veias de diamante. Seu espírito estava se contorcendo
em nós como um trapo molhado sendo torcido para secar.
Desde antes de avançar para Copper, ele sabia que os juramentos tinham mais peso
quanto mais poderosas as almas envolvidas. Na época, ele nunca pensou que ficaria tão
poderoso.
Agora ele estava pagando o preço por esse poder.
Seus sentidos já estavam nebulosos e escuros, mas ele tinha certeza de que estava
deitado de bruços no telhado. Ele morreria?
[Talvez não] Dross disse, e ele estava mais calmo agora. [Não há como dizer.
Nós seguimos para o desconhecido... juntos.]
Lindon tinha muitos arrependimentos. Ele lamentou estar arrastando Dross com ele por
seu próprio erro estúpido. Lamentou não ter conseguido cumprir as promessas feitas aos
outros. Ele queria ver Yerin uma última vez.
E desejou que Malice o tivesse avisado.

Ele deveria estar em paz, mas ainda estava amargo. Ele não pôde deixar de pensar que isso
tinha sido uma armadilha.
A parte de Mercy no plano correu perfeitamente.

Ela acabou na biblioteca onde os Livros de Sete Páginas estavam todos guardados. Akura
Constance nem desconfiava; ela estava honrada por Mercy ter vindo visitá-la. Constance tinha
idade suficiente para ser mãe de Mercy – não tão velha quanto a mãe de Mercy, é claro, não
por séculos – mas ela tinha Mercy com admiração e fazia perguntas após perguntas sobre o
Rei Sem Coroado.
torneio.
Assim como algumas perguntas nervosas sobre o céu ficando preto, e o Dreadgod se
aproximando, embora ela tenha assegurado a Mercy que ela não estava pressionando por
nenhum segredo de família.
Mercy atendeu e tranquilizou a mulher o melhor que pôde, e quando chegou a perguntar
sobre a abertura dos registros restritos, Mercy nem precisou invocar o nome de sua mãe.
Constance acabou de abrir e deixou Mercy pegar o que quisesse.
Se Mercy tivesse limpado a biblioteca de todos os registros e todos os Livros, ela

suspeitava que Constance teria perguntado se ela precisava de uma bolsa para ajudar a
carregar tudo.
Mercy só suspeitou que algo estava errado quando deixou os roteiros pela biblioteca e não
conseguiu entrar em contato com Dross.
Ela sabia que algo estava errado quando ela voou de volta para o telhado e descobriu que
Lindon tinha ido embora.
O próximo lugar que ela verificou foi Windfall, para o caso de ele ter sido forçado a fugir.
Estava abandonado, e os guardas do hangar não o viram todo
dia. Ela verificou seu escritório. Então ela mandou avisar o clã para procurá-lo.
Todos estavam se preparando para enfrentar o Titã Errante, então um Sábio

desaparecido era alta prioridade. Charity não estava na cidade, mas alguns Archlords
permaneceram para participar da busca. Ninguém poderia encontrá-lo.
Mercy até chamou o nome de sua mãe, mas o Monarca não respondeu.
Isso, por si só, não era surpreendente. Havia um Dreadgod a caminho, afinal.
Mas durante toda a noite, Mercy nunca parou de procurar.
Charity sentiu Malice sozinha em uma fortaleza de nuvens, como um modelo em

miniatura de Moongrave flutuando em uma nuvem roxa escura. Era uma das muitas
fortalezas feitas naquele estilo que Malice preferia, a estética do presságio roxo-e-
preto que se tornou a bandeira do clã Akura no mundo.
sobre.
"Avó!" a Sábia gritou, e sua voz estremeceu a fortaleza.

Charity não tinha estado tão furiosa em décadas.
Malice a estava ignorando, mas ela estava farta de ser ignorada. Ela marchou até
as portas e as explodiu com aura. Ela subiu as escadas e encontrou Malice exatamente
onde ela esperava.
Descansando na torre mais alta, em um quarto sem janelas. O Monarca não
precisava deles. Ela estava monitorando o Dreadgod e a torre ao redor com seu
senso espiritual.
Malice usava um vestido preto e se debruçara sobre um sofá enquanto
construções e roteiros brilhavam no ar sobre ela. De relance, Charity suspeitou que
ela estava em contato com outros Monarcas em todo o mundo, além de coordenar a
defesa da cidade e assistir o que parecia ser algum tipo de melodrama.
A Monarca olhou para a neta através de sua própria nuvem de

cabelo preto à deriva. "Isso foi muito rude, Charity."
Havia outro sofá de pelúcia na sala, e Charity despejou seu fardo sobre ele. Ela
carregou o peso morto até aqui, e já era hora de largá-lo.
Lindon caiu no sofá e convulsionou. Ele pesava duas vezes e meia o que ela,
mas tal peso era insignificante para o corpo de uma arqui-dama.
Embora seu tamanho tivesse sido um inconveniente.

"O que é isto?" Caridade exigiu.
Ela quis dizer... tudo. Obviamente Lindon violou seu juramento a Malice, que envolvia
não revelar a conexão entre os Monarcas e os Dreadgods.
Mas por que Malice armou para ele não dizendo que havia um Sage que não sabia?
Por que ela permitiu que fosse possível para ele violar o juramento?
Mais importante, por que ela nunca contou a Charity?

"Você poderia tê-lo deixado lá", disse Malice. Ela voltou seu olhar para as luzes
brilhantes que pairavam sobre ela. “Eu sempre iria salvá-lo antes de morrer. Primeiro, nós
o deixamos de molho por tempo suficiente para que a lição fosse absorvida.”
“Qual é a ligação entre os Monarcas e os Dreadgods? E por que você não me contou ?”
Um pensamento horrível tinha assombrado Charity desde o momento em que ela descobriu.
“Meu pai sabia?”
Malice acenou languidamente com a mão. “Claro que ele sabia. Ele era um monarca,
lembre-se, embora soubesse há séculos. Ele foi um dos primeiros que eu fiz jurar silêncio.”
“O que ele sabia?”

“Os Dreadgods são o preço que pagamos para permanecer em Cradle.” Malice fez um
som frustrado e roubou os scripts e as construções. Ela girou, escovando seu cabelo
sombrio atrás dela enquanto encarava Charity.
“Vejo que você está chateado, mas não há nada a ser feito sobre isso.
O avanço é o processo de empurrar contra a ordem natural. Fazendo funcionar para você.
A existência dos Monarcas perturba uma espécie de equilíbrio, e os Dreadgods são a
consequência disso.”
A mandíbula de Charity funcionou, mas ela não conseguiu encontrar palavras terríveis o suficiente para
a verdade. Finalmente, ela engasgou: "Então... tudo que você tem a fazer é sair?"
“Você sabe o que aconteceria se eu avançasse, Charity. Os outros não, e então a
família ficaria vulnerável. Se todos nós o fizéssemos, os Dreadgods não simplesmente
desapareceriam. Eles desapareceriam ao longo de décadas ou séculos, durante os quais
causariam estragos. E então o próximo Sábio ou Arauto a avançar governaria o mundo
inteiro com mão de ferro.”
Malice deu um sorriso maternal e estendeu as mãos. Ela chamou Charity para vir até
ela.
O Sábio do Coração de Prata lembrou-se de sua dignidade, de sua responsabilidade
e hesitou. Mas depois de um momento, como uma garotinha, Charity se mudou para sua
abraço da avó.
— Lamento que tenha descoberto assim — murmurou Malice. “Eu planejei contar a
você eu mesmo, com seu pai fora, mas o mundo exigiu minha atenção.
E é claro que eu não fazia ideia de que Lindon arriscaria seu juramento tão rapidamente.
Por mais um momento, Charity mergulhou na sensação de ser confortada por uma
figura mais forte e mais sábia. Alguém que faria tudo ficar bem novamente. A avó dela.
Então ela se chamou de volta à ação. Ela tinha mais de cento e cinquenta anos, e era
hora de agir como tal.
Charity se afastou de Malice, se recompôs e acenou com a cabeça para Lindon.
“Liberte-o das consequências de seu juramento.”
“Ordens, Charity? Achei que estávamos mais perto do que isso.”
“Duas estrelas restantes no clã,” Charity apontou. "Você está pronto para torná-lo um?"
Malícia sorriu. “Como eu poderia arriscar perder você? Claro que farei o que você
pede, embora eu ache que ele poderia usar mais alguns minutos para cozinhar. Permanecer
à beira do colapso espiritual pode tornar alguém muito... maleável.
“Há um Dreadgod vindo que superou você mesmo apenas alguns dias atrás. Não
podemos deixar um Sábio indisposto.”
O Monarca parecia descontente com a lembrança de sua perda, mas ela não negou.
“Uma arma só é valiosa quando não gira em sua mão. Mas suponho que você esteja certo,
como sempre.
Ela concentrou sua vontade na forma trêmula de Lindon, e foi como se
o céu escuro estremeceu. “Seja inteiro.”
A realidade distorceu-se quando os princípios da restauração devolveram a ordem ao
mundo. A própria Charity tinha pouco talento nessa direção, mas Malice aperfeiçoou seu
ofício ao longo dos anos. Os músculos de Lindon relaxaram e seu espírito se desvencilhou
do nó confuso que o juramento havia deixado. Até o suor em sua testa desapareceu, e ela
sentiu Dross retornando às profundezas de seu espírito também.
— Pronto — disse Malícia. Ela se jogou de volta no sofá. “O trauma restante é mental,
que é mais o seu campo do que o meu. Sua vontade pode ser comprometida, e pode até
afetar seu futuro avanço, o que seria apenas... trágico. Mas ele deve estar em forma de
luta quando o Titã chegar.”
Charity fez uma reverência firme ao Monarca. “Obrigado, vovó.”

Então ela começou a sair.
"Você está esquecendo alguma coisa, Charity?" Malícia ligou.

Charity parou e respirou fundo. Então ela falou. “Juro por Akura Malice que não
revelarei a conexão entre os Dreadgods e os Monarcas a nenhuma parte desinformada
sem permissão explícita.”
"Aceitaram." O juramento caiu sobre Charity, e só seu rígido controle sobre seus
próprios pensamentos a impediu de imaginar a agonia de Lindon de um momento antes.
“Ah, e não deixe que Mercy remova as restrições em seu Livro. Um passo
de cada vez é o caminho para trilhar seu Caminho.”
“Sim, avó.”
Os roteiros e construções iluminaram o ar sobre Malice novamente, e Charity sentiu
a atenção do Monarca se afastar dela como uma nuvem se movendo acima de suas
cabeças.
Desta vez, Charity levitou Lindon e o carregou com dignidade até eles saírem do
castelo, momento em que ela os transportou através da sombra. Ele, ela o depositou em
uma casa de hóspedes, com ordens para que os funcionários cuidassem dele. Então ela
voltou para sua própria casa.
Onde, uma vez que as portas foram fechadas e os selos foram ativados, ela segurou
a cabeça entre as mãos e estremeceu.
Charity treinou duro quando criança, alcançando Archlord relativamente jovem e
Sage não muito tempo depois. Sua ambição vinha de sua crença. Charity acreditava na
filosofia do clã Akura. O mundo era duro, e eles tinham que ser mais duros... mas tudo
para carregar um fardo maior, para que a humanidade pudesse prosperar sob eles. Se o
mundo fosse como as feras queriam, os humanos seriam devolvidos a tribos isoladas,
para viver ou morrer conforme o destino os levasse.
Ela estava satisfeita com sua posição. Outros no clã avançaram para Sage e
ascenderam, suas ambições grandes demais para este mundo.
Ela não. Ela aperfeiçoou sua habilidade e os poderes que tinha, e nunca procurou
Monarca.
Haveria uma vantagem temporária em avançar para Monarch, mas então ela seria
forçada a ascender. Para manter o equilíbrio. Um equilíbrio que ela sempre presumira
ser de natureza política.
Se uma facção tivesse dois monarcas, as outras se uniriam contra eles,
e seriam dois contra seis. Sempre fez sentido.
Todo esse tempo, o mundo em que ela acreditava tinha sido uma mentira.
Ela gostaria de poder falar com seu pai sobre isso. Ele havia lutado com Malice em
muitas ocasiões - geralmente verbalmente, mas ocasionalmente com
técnicas que abalaram a cidade. Ele raramente contava a Charity sobre o que eles estavam
discutindo.
Agora, ela achava que entendia. Deixar os Dreadgods vivos quando havia um método para
derrotá-los não era como Akura Fury. Ele teria preferido outra Guerra do Medo.
Mas ela não podia ouvir a explicação dele pessoalmente, e ela odiava isso. Pela primeira vez
no que pareceu uma eternidade, ela considerou ascender.
Sua família se foi de qualquer maneira.

Ela nunca tinha começado uma família própria; ela estava mais preocupada com suas próprias
artes sagradas e com o clã como um todo. Ela não queria nada a amarrando. Agora, no momento,
parecia que não havia nada a mantendo aqui.
O Caminho estava lá. Uma fita azul sem fim atrás da escuridão de sua madra.
O mundo girou quando ela se concentrou e estendeu a mão. O espaço rachou, e ela viu uma
luz azul além. Seu pai havia passado por aquela parede de safira, assim como muitos outros
membros de sua família. A essa altura, pode haver mais membros do clã Akura nos céus do que
aqui em Cradle, embora é claro que ninguém pudesse enviar uma mensagem de volta para confirmar
isso.
Talvez ela devesse ir. Ela estaria deixando a cidade de Moongrave mais fraca, mas e daí?
Malice e os outros Monarcas foram os que permitiram que os Dreadgods existissem.
Charity estendeu a mão... e fechou a lacuna.

Ela enxugou as lágrimas que nunca sentiu cair, ajeitou a maquiagem e se certificou de que
seus cabelos e roupas estavam impecáveis. A Sábia do Coração de Prata representava o clã, então
ela precisava irradiar controle.
Mesmo agora, Charity ainda acreditava no propósito do clã Akura. Lá
havia pessoas aqui que precisavam dela.
Começando com Misericórdia.
Mercy foi reduzida a voar para prédios literalmente aleatórios e perguntar se eles tinham visto Lindon.
Era uma maneira terrivelmente ineficiente de procurar, mas ela mobilizou todos que
podia entre o clã, então deveria haver milhares de pessoas procurando por ele em Moongrave.
Ela teria virado a cidade inteira de cabeça para baixo se o Titã Errante não estivesse a
caminho. A cidade já havia sido invertida.
Mas ela não podia simplesmente esperar por seus relatórios. Eles a alcançariam onde
quer que ela estivesse, por mensageiro ou mensageiro, então ela poderia continuar procurando.
Ela escancarou as portas de um restaurante e gritou que tinha uma recompensa para
quem tivesse visto o Sábio das Estrelas Gêmeas naquela noite. Ela projetou uma imagem de
Lindon no ar.
As pessoas tendiam a se lembrar do jovem corpulento com o braço branco que
perturbava seus sentidos espirituais, mas ninguém o tinha visto na última noite.
Se isso fosse tudo, cada uma de suas visitas levaria apenas trinta segundos. Mas havia
desvantagens em ser filha do Monarca, bem como benefícios.
Sempre que ela aparecia na porta, todas as pessoas no prédio se levantavam e saudavam
ao mesmo tempo.
Normalmente, eles também a cumprimentavam e convocavam a pessoa de mais alto
escalão que conheciam. Mercy não tinha tempo para isso, e suas maneiras tendiam a atrasar
as respostas. Demorou até para convencê-los de que ela falava sério quando disse que eles
não precisavam cumprimentá-la educadamente.
Mas o mesmo poder que eles respeitavam era aquele em que ela estava se apoiando
encontrar Lindon, para que ela não pudesse reclamar. Ela só podia continuar procurando.
O que ela fez até que Charity saiu das sombras abaixo dela.
Charity controlou suas emoções enquanto observava Mercy fazer Suu parar no ar, então
descer para as ruas. A maioria dos prédios ao redor estava fechada com tábuas e roteirizados,
mas ainda havia muita gente do lado de fora, preparando-se para defender suas casas.
Cada um deles se curvou na cintura e ficou lá.

“Tia Charity! Você o encontrou?”
Mercy tinha enviado mensagens persistentes para Charity – quase tantas quanto ela
gritou para sua mãe. Ela não esperava que eles alcançassem, mas ela
tinha que tentar.
“Eu o deixei na mesma casa de hóspedes que o atribuímos antes do torneio Uncrown King,”
Charity disse calmamente. “Eu posso guiá-lo se você não se lembrar do caminho.”
"O que aconteceu? Ele está bem?"

“Ele violou um juramento à sua mãe e sofreu a penalidade por isso.
Ele estava à beira da morte antes que ela o salvasse. Vou enviar uma das minhas corujas com você,
para que você possa me informar quando ele acordar. Vou precisar trabalhar em sua mente para
evitar traumas permanentes.”
Mercy ofegou, e seus olhos se arregalaram, então Charity a impediu antes que ela assumisse o
pior.
“Sua vida não está mais em perigo. Isso ameaça seu futuro avanço, se houver, o que no caso
dele pode ser uma coisa boa. Quebrar uma perna é uma bênção se o impedir de correr em direção
a um penhasco.”
“Ele estava tentando me ajudar a avançar!”
“Sim, sobre isso.” Charity estendeu a mão. “Vou precisar do tablet dos sonhos
você se retirou da biblioteca.”
Não faz muito tempo que Mercy era uma garotinha, e Charity esperava que ela agisse como
uma criança pega quebrando as regras. Em vez disso, a expressão de Mercy endureceu. Ela
alcançou sua chave vazia e um Fio de Sombra agarrou uma pequena pedra, que estalou de volta em
sua palma.
Mas em vez de entregá-lo a Charity, ela o manteve em seu punho.
“Que juramento ele quebrou?” Mercy perguntou friamente.
"Eu não posso te contar."
“Ele traiu o clã?”
“Você pode dizer isso.” Isso foi o mais específico que ela conseguiu sem deixar nenhuma
informação que pudesse apontar para a verdade; mesmo revelando tanto fez mãos invisíveis
apertarem a garganta de Charity.
“Ele estava tentando me machucar?”
Charity considerou mentir, mas Mercy não acreditaria nela de qualquer maneira. Não só isso,
mas a própria Charity estava... menos do que satisfeita com Malice no momento. Ela não estava
inclinada a ir mais longe para proteger os segredos do Monarca do que o necessário.
“O juramento não teve nada a ver com você, e isso é o máximo que posso dizer sobre o assunto.”
Mercy a observou por um longo momento, presumivelmente tentando ler algo na expressão de
Charity, mas ela finalmente jogou o tablet dos sonhos
sobre. Charity pegou com aura ao invés de usar a mão.

Ela forjou uma coruja, animando-a com vontade própria, e a enviou voando atrás de
Mercy. “A coruja o levará a Lindon. Avise-me quando ele acordar, embora eu tenha deixado
recado que você não pode entrar na propriedade dele.
A expressão de Mercy deslizou para raiva novamente, mas Charity continuou

calmamente. “É para sua própria proteção. Ele ficará desorientado quando acordar,
possivelmente até violento. Com seus poderes, ele poderia matá-lo antes que você tivesse
a chance de reagir.
"Então como eu vou saber quando ele acorda?"
“Não seja difícil. Você tem um senso espiritual perfeitamente bom. Além do mais,
se ele reagir como eu suspeito, ele pode destruir a casa.
A preocupação enrugou o rosto de Mercy, mas ela se endireitou e se curvou.
“Obrigado, tia Charity. Estou feliz que ele esteja bem.”
O autocontrole de Charity tremeu. Ela não queria nada mais do que contar
Misericórdia os detalhes. Ou pelo menos para avisá-la contra a mãe.
Em vez disso, o Sábio abriu outro portal na escuridão. “Eu sugiro que você durma uma
ou duas horas enquanto espera por Lindon. Há uma reunião de coordenação de defesa em
quatro horas, e espero vocês dois lá.
Charity se afastou e tentou não imaginar a agonia que Lindon estaria quando acordasse.
Mesmo que a dor fosse embora, mesmo com Dross ali para apoiá-lo, as memórias não iriam
embora. Muitos artistas sacros com futuros promissores viram sua força de vontade
comprometida por tais experiências.
E apesar do que ela disse a Mercy, Charity esperava que Lindon não fosse um deles.
Lindon acordou e estremeceu.

[Estou ao mesmo tempo aliviado e desapontado.] A escória saiu, flutuando sobre o
rosto de Lindon. [A menos que tenhamos morrido, e a vida após a morte seja uma réplica
exata de sua casa de hóspedes em Moongrave. Então eu só estou desapontado.]
Parecia apenas um momento atrás que o corpo e o espírito de Lindon estavam
arruinados pela dor, e ele rapidamente se torceu para verificar sua condição. O corpo dele
parecia ileso, e seu espírito estava inteiro. A malícia deve tê-lo livrado das consequências.
Ele pensou em enviar uma mensagem através de Dross para contar a Mercy sobre
os Dreadgods, mas sua garganta apertou. Ele suspirou.
“Isso é decepcionante.” Ele deslizou para fora de sua cama e se espreguiçou. "Eu estava
esperando que ela nos deixasse sair completamente do juramento."
[Nós poderíamos quebrá-lo novamente] Dross sugeriu.
"Eu prefiro que nao. Que horas são?"
A escória flutuou para outro andar e verificou um relógio. [Cerca de uma hora até o
amanhecer. Quatro horas até a reunião de coordenação de defesa.]
"Bom." Lindon desceu as escadas para a entrada do
porão. “Hora de treinar.”
12
ORTHOS SE JOGOU PARA FORA DO CAMINHO QUANDO UM DRAGÃO NEGRO

ENTROU do porão do Shatterspine Castle.
A luz queimava ao redor do dragão em uma névoa de vermelho e preto. O Manto
Ardente. Ziel pegou a fera em seu enorme escudo prateado. Ele retribuiu o golpe com
seu martelo, acertando o crânio do dragão.
O impacto abalou o corpo de Orthos e até abalou sua consciência. o

castelo tremeu ao redor deles. Detritos choviam do teto.
O dragão formou respiração, mas não em suas mandíbulas. Madra líquida de fogo
e destruição se enrolou em bolas ao redor de sua cabeça, então explodiu em Ziel.
O humano enfraqueceu as técnicas do Striker com um script giratório de runas

verdes forjadas, então as bloqueou com seu escudo. Outro roteiro começou a aparecer
no pescoço do dragão, mas ele torceu seu corpo serpentino e quebrou os sinais
semiformados antes que Ziel pudesse terminar de forjá-los.
A batalha entre Archlords não era nada que Orthos pudesse participar, mas ele
podia sentir o controle preciso do madra do dragão e ver a inteligência em seus olhos.
Esta não era uma criatura irracional retorcida pela corrosão madra, mas um dragão
raivoso que ficou preso no tempo.
Ele sentiu um humano com madra familiar e continuou sua batalha de séculos atrás.
"Pare!" Orthos gritou, forçando sua voz a ser ouvida sobre a batalha.
“Nós não somos seus inimigos!”
Fogo negro saltou onde Ziel estava parado. Ele pulou para o lado,
não muito agilmente, e foi perseguido por garras Forged Blackflame.
Um anel de escrita pegou Ziel no ar e o lançou como uma flecha.
Essa mudança repentina foi demais para o dragão, que tentou recuar, mas Ziel o acertou no queixo
com um golpe sólido de seu martelo.
O corpo do dragão se chocou contra a parede oposta, e a pedra durável rachou.
Um pilar próximo desmoronou. O castelo inteiro parecia gemer.

“Pare antes que estejamos todos enterrados!” Orthos gritou novamente.
O dragão se endireitou, raiva em seus olhos pretos e vermelhos, e começou
formando respiração entre suas mandíbulas.
Orthos estava entre o dragão e Ziel. “Isso é tolice! Sua luta acabou anos atrás!”
A princípio, Orthos pensou que o dragão iria liberar sua técnica Striker de qualquer maneira.
Mas depois de um momento de consideração, ele dispersou a madra e falou com Orthos.
"Anos? Quantos?"
Orthos voltou-se para Ziel em busca de ajuda.
O dragão rosnou. “Fui preso no ano 780 do Calendário Obsidiano.”
“Sim,” Orthos resmungou. "Nós iremos. Nunca ouvi falar desse calendário.”
“Acho que isso deve servir como resposta”, observou Ziel.
O dragão circulou furiosamente os azulejos, pensando. A sala ficou cada vez mais quente à
medida que a aura de fogo na sala ficou excitada. Ele parou para falar novamente.
“Quem governa o Império Chama Negra?”
“Hmmm… tecnicamente, Naru Huan do Caminho do Agarrar o Céu.”
"Céu? Ele é um dragão azul ? Ou um dragão do mar?”
Orthos não seria o único a dizer a ele que Naru Huan era um humano. “Isso pode ser difícil de
aceitar, mas este Império Chama Negra não é o que você deixou. É outro com o mesmo nome,
reformado depois que o seu caiu.”
O dragão Archlord estava respirando pesadamente agora, cada exalação carregava o calor de
um forno aberto. Fechou os olhos e Orthos sentiu uma pontada de simpatia. Ele sabia como era
acordar de um transe e descobrir que meses haviam se passado, mas anos? Séculos?
Ele não podia imaginar.

Finalmente, o Archlord dominou-se e abriu os olhos, virando-se para
Ziel. “Então você é um estudante da Rainha Rúnica, ou descendente dela?”
Por mais que Ziel respondesse, Orthos tinha a impressão de que uma briga iria acontecer
novamente. Agora que ele pensou nisso, Ziel poderia ser um descendente do monarca Emala.
Antes que ele pudesse intervir, Ziel falou.
"Nenhum. Eu vou te mostrar. Seu Caminho do Último Juramento é formado por vários
aspectos além da força, mais notavelmente água.” Ele forjou um único símbolo verde sobre a
palma da mão. "Ver? Força pura. E a Rainha Rúnica não teria chifres como esses.”
Ziel tocou os chifres, depois hesitou. “A menos que ela tivesse um Goldsign fora do
padrão com chifres e ela o tenha suprimido no registro que eu vi. Nesse caso, vamos apenas
lutar, eu acho.”
Era óbvio que o dragão não estava convencido; parecia que nem estava ouvindo as
palavras de Ziel, mas ainda estava decidindo se lançava outra técnica. Mas ele estendeu sua
percepção espiritual para escanear o castelo... ou pelo menos a parte do castelo ainda livre
dos selos do Monarca do Último Juramento.
“Nós não podemos vir a mando da Rainha Rúnica,” Orthos disse.

"Ela está morta."
O dragão voltou-se para ele. “Suponho que devo acreditar em você. Não sinto nenhum
outro humano por perto. Mas isso levanta a questão: o que vocês dois estão fazendo aqui?”
Orthos sabia que não podia dizer que estava ali para se alimentar de Remanescentes de
dragão negro, então inventou outra desculpa. “Vim para libertar meus ancestrais de seu
tormento eterno. O humano é um especialista nos roteiros da Rainha Rúnica, está aqui para
me ajudar.”
“Ancestrais,” o dragão repetiu. Ele deslizou ao redor e examinou Orthos de todos os
ângulos, enquanto Orthos tentava não mostrar sua ansiedade. “… bom,” o dragão disse
finalmente. “Você nos deixou orgulhosos, tartaruga. Quando você avançar, permitiremos que
você assuma a forma de um dragão.”
Quando Orthos avançou para Underlord, ele decidiu que sua forma atual era a forma de
um dragão. Mas ele guardou essa informação para si mesmo e baixou o queixo para o
Archlord.
Ziel não tinha guardado seu martelo ou escudo, e enquanto ele ainda emitia um ar
entediado, ele estava observando o dragão de perto. O dragão, no entanto, não parecia mais
se importar. Ele se endireitou e olhou para os dois.
“Eu sou Helethshan, sangue da Presa da Meia-Noite, e vou aceitá-lo em meu serviço.
Quando libertarmos o Remanescente do Príncipe, você será recompensado
por sua ajuda.”

Orthos se abaixou para se curvar, mas Ziel não se moveu um centímetro.
O nariz do dragão se moveu de um corredor para outro. "Deste jeito. o
O castelo é meu lar e, embora esteja em ruínas, eu nos guiarei.”
Helethshan liderou o caminho, e Ziel olhou para Orthos com uma expressão interrogativa.
Claramente, ele estava pensando em atacar o dragão Archlord por trás. Orthos balançou a
cabeça freneticamente, embora estivesse nervoso mesmo fazendo isso.
E se a batalha entre Arclords destruísse o castelo? E se o conhecimento de Helethshan
fosse indispensável para encontrar ou libertar o Herald Remnant?
Mais importante, Orthos não trairia alguém que não provou ser um inimigo. Eles
originalmente vieram aqui para pegar um Herald's Remnant, sim. Mas eles estavam realmente
aqui para poder suficiente no Caminho da Chama Negra para avançar Orthos.
Este era um dragão altamente avançado no mesmo Caminho. Ele pode ser capaz de
guiar Orthos para que o Remanescente não seja necessário.
Eles marcharam lentamente, em comparação com o que eram capazes, mantendo suas
percepções estendidas e evitando círculos de escrita prateada.
Depois de mais de uma hora, o dragão parou em uma grande porta lacrada dentro de um
roteiro, semelhante ao que continha todos os cadáveres humanos.
“Este,” disse Helethshan.
Ziel olhou em volta. "Este é aquele com o Herald's Remnant?"
"Abra, humano, ou vou assumir que você é inútil para mim."
Ziel não reagiu, mas Orthos tinha certeza de que estava prestes a atacar. Ele deslizou em
frente de Ziel, bloqueando a visão de Helethshan com sua concha.
“Nós temos que quebrá-lo de qualquer maneira”, disse Orthos, tão silenciosamente quanto
foi capaz. Não que importasse quão baixo ele falasse; o Archlord provavelmente podia ouvi-lo
do outro lado do castelo, mas isso era mais educado.
Ziel olhou de Orthos para o dragão, depois deu de ombros.
Ele levou mais tempo para decifrar esse roteiro do que o anterior, embora Orthos
suspeitasse que ele estava demorando para irritar Helethshan. Pouco antes de o dragão
perder a paciência, Ziel destacou uma runa no fluxo.
E, mais uma vez, ele baixou o martelo com precisão.
O roteiro quebrou, e Helethshan mal esperou. Ele abriu as portas com aura.
Dentro, Orthos não viu um único Remanescente. Ele viu dezenas de pares de círculos
vermelhos, brilhando na escuridão.
Olhos de dragão.
Dragões negros voaram para fora da sala, um após o outro, até que havia cerca de quinze
deles. Mesmo juntos, a pressão de seus espíritos não chegava a um Helethshan, o que era um
alívio. Embora fossem dragões negros, até Orthos ficaria nervoso se eles se encontrassem à
mercê de dez Archlords.
Metade do grupo se sentia mais ou menos tão forte quanto o próprio Orthos, e a outra
metade devia ser Golds. Aqueles pareciam menores e mais jovens que os outros, e vários deles
se esquivaram do poderoso humano. Os mais velhos olharam carrancudos, mas não disseram
nada, sentindo o espírito de Ziel.
Helethshan resumiu a explicação dizendo que o Castelo Espinha Partida havia sido movido
para longe pela Rainha Rúnica, mas que agora ela estava morta, e cabia a eles recuperar o
Remanescente do príncipe. Seria sua arma para conquistar este novo mundo.
Os dragões reagiram de forma diferente - alguns aplaudiram, enquanto outros pareciam

paralisados pelo choque. Ziel havia cercado seus membros e armas com inscrições de
esmeralda, e seus olhos estavam fixos em Helethshan.
“Aquele não era o quarto certo”, disse Ziel.
O dragão Archlord deslizou pelo ar para enfrentar o humano. “Você pretendia deixar minha
família em tormento?”
“Conheço uma emboscada quando vejo uma”, disse Ziel. Ele olhou ao redor
dragões que giravam em torno do teto. “Orthos, estamos indo embora.”
A cabeça de Orthos doía. Como ele poderia explicar a Ziel que isso não era uma
emboscada? Se as situações fossem invertidas, Orthos teria assumido que também estava sob
ataque. Mas os dragões não usavam táticas tão dissimuladas.
O ponto foi ainda mais difícil de entender quando um dos dragões mais jovens soprou fogo
escuro em Ziel por trás.
Ziel quebrou sem esforço a técnica do Striker com uma mão, mas Orthos não gostou da
atmosfera. Especialmente quando Helethshan riu junto.
Orthos olhou para o jovem dragão. “Criança! Desculpar-se!"

"Para que?" perguntou Helethshan. “O humano não foi ferido.”
“As maneiras devem ter mudado ao longo dos séculos. É tão nobre
dragões negros tratam seus convidados?”
Era um Archlord olhando para ele, mas Orthos não recuou. Ele estava certo.
A luz vermelha ondulava entre as escamas de Helethshan. “Ele não é um convidado. Ele é
um servo.”
“Ainda mais, então. Você prova sua força atormentando
funcionários?"
Outro dos jovens dragões cuspiu fôlego em Ziel, que preparou seu escudo e martelo. “Se
mais um Gold me atacar,” o humano disse, “eu vou revidar.”
Helethshan inclinou-se para mais perto de Orthos. “Acho sua atitude desrespeitosa,
tartaruga." Ociosamente, o Archlord sacudiu a cauda para atingir Orthos na concha.
Nada havia atingido Orthos com tanta força desde o Titã Errante.
Orthos colidiu com a parede e o mundo girou ao seu redor.
Ziel manteve sua percepção espiritual estendida desde o momento em que entraram no Castelo
Espinha Partida. Ele não estava apenas procurando por truques e armadilhas escondidas, mas
por roteiros deixados para trás pelo Monarca Emala.
Quando ele encontrou esses scripts, ele os examinou minuciosamente. O script avançado
era menos sobre lembrar sequências e mais sobre sentir padrões de energia para entender
suas interações, e havia reviravoltas intrincadas que ele não conseguia decifrar nessas runas.
Um poder invisível.
A autoridade de Sage. Peças da Matriz do Grande Juramento. Scripts comuns
não podia manipular o tempo.
Conforme ele juntava mais padrões e sentia mais scripts, ele começou a sentir aquela
energia invisível ao seu redor. Algumas das runas mais estáveis ele roubou, armazenando-as
em sua chave vazia. Ele estava percebendo como o Array deve ter funcionado, mas não o
sentido certo .
Era como se ele tivesse se cegado e estivesse tentando identificar um objeto apenas pelo
toque. Não importa o quanto ele sentisse, nunca seria o mesmo que vê-lo.
Quando ele enfrentou a multidão de dragões negros, ele certamente tinha seu senso
espiritual aberto. Ele sentiu a autoridade da Rainha Rúnica como um pano de fundo distante,
quase um zumbido, mas não era nada perto o suficiente para impactar sua batalha.
Quando Orthos o defendeu, Ziel apreciou, mesmo achando que o gesto não adiantaria
nada. Os dragões estavam apenas sendo cruéis por
por causa disso, que tinha sido a experiência de Ziel com a maioria dos dragões que ele conheceu.
Eles não iriam muito longe, já que Ziel poderia lutar contra todos eles de uma vez.
Mas ver Orthos defendê-lo o deixou quase nostálgico. Ele se lembrava de ser aquele homem,
aquele que ficava na frente dos outros. Um guardião.
Quando ele pensou isso, ele quase pensou que o ruído de fundo ficou mais alto. Ele forçou sua
percepção espiritual, tentando sentir a sutil diferença.
Ele não sentiu isso quando Helethshan atacou Orthos.

Não havia nenhuma maneira que ele poderia ter. O ataque não usou praticamente nenhuma
madra, já que o dragão não se impôs, e ele estava bem ao lado de Orthos.
Quando sua cauda jogou Orthos na parede, Ziel ouviu um estalo ecoando do impacto e depois outro
estrondo quando Orthos atingiu a parede.
A tartaruga não estava gravemente ferida, apenas atordoada. Ziel sabia disso.
Mas por um momento, algo em seu espírito vibrava junto com o tom distante. Como se uma
corda tivesse sido puxada em sua alma.
Talvez ele tivesse sentido algo em si mesmo que se aproximasse da autoridade de um Sábio.
Isso merece um pouco mais de consideração, pensou Ziel, enquanto afastava o martelo da
parede.
A parede através da qual ele acabara de lançar o dragão Archlord.
O puro impacto tinha empurrado para trás os outros dragões, mas Ziel não
até me lembro de desferir o golpe.
Ele não se arrependeu, no entanto.
Ziel virou-se para Orthos, cuja cabeça estava saindo de sua concha.
“Quanto tempo você vai levar para encolher?”
"O quê?"
"Demasiado longo."
Ziel agarrou Orthos pela borda da concha e usou sua técnica Stone Anchor Enforcer, prendendo
seus pés ao chão e aumentando seu peso. Então ele não iria voar quando ele jogou Orthos, o mais
forte que pôde, pelo corredor.
Fogo negro caiu sobre ele em uma chuva escura, e ele pegou a maior parte em seu escudo.
Então ele forjou roteiros para lançá-lo para longe.
Madra negra com listras vermelhas irrompeu do buraco na parede, e o espírito de Ziel gritou
perigo. Ele se virou e bloqueou o ataque com seu escudo,
até mesmo ativando a ligação do escudo para projetar uma enorme parede de madra
forjada na frente dele.
A respiração do dragão havia sido refinada em Archlord soulfire, e a técnica derreteu
sua parede Forjada como uma fogueira derreteu gelo, mas mesmo isso foi longo o
suficiente.
O roteiro em torno do torso de Ziel terminou Forging, e ele se lançou
pelo corredor como uma lança lançada.
Se Orthos não estivesse aqui, Ziel poderia lutar. Ele e o dragão tinham sido um tanto
equilibrados antes, e enquanto os outros dragões de nível Lorde poderiam derrubar a
balança, Ziel ainda poderia vencer.
Com Orthos, ele tinha muita vulnerabilidade. Ele não podia ter certeza de que os
dragões ameaçariam Orthos por uma vantagem contra Ziel – embora ele apostasse seu
martelo que sim – mas mesmo que não o fizessem, a batalha em si colocaria Orthos em
perigo.
Então eles tiveram que correr.
O problema era que os dragões conheciam este lugar melhor do que eles.
Ziel alcançou Orthos em um momento, e ele parou seu próprio ímpeto com um rápido
toque de roteiro. Ele apontou para um corredor, onde ouviu uma música mais alta em sua
alma. "Dessa maneira!"
Orthos não o questionou, pelo que ficou grato. A tartaruga acendeu
o Manto Ardente e correu.
Não rápido o suficiente, é claro.
Mesmo aquela breve parada foi suficiente para Helethshan alcançá-los, e
o corredor cheio de chamas rugindo.
Estes foram conjurados com aura. Fogo real, aumentado pela aura de destruição
para que pudesse ameaçar até mesmo Ziel. Felizmente, os scripts eram ótimos para
bloquear os efeitos da aura.
Um círculo de proteção contra o fogo especificamente levou Ziel a um momento de
concentração, mas quando ele o forjou ao seu redor, afastou o fogo.
Faíscas caíram em sua capa e se apagaram quase imediatamente. Ele não estava
preocupado com isso. Se sua capa pudesse ser danificada por tão pouco, não teria
durado todo esse tempo.
Mas o fogo foi apenas uma distração e, um momento depois, Helethshan chegou. Ele
golpeou com suas garras dianteiras, impulsionado pelo movimento volátil de sua própria
Capa Ardente.
A Âncora de Pedra segurou Ziel, e ele golpeou as garras com seu martelo.
A força explosiva apagou o fogo, mas Helethshan manteve Ziel na defensiva com
uma enxurrada de técnicas de Striker. Ele bloqueou alguns com seu escudo, alguns com
seu martelo, e deslizou para o lado de outros.
Quando o dragão Archlord o atingiu com suas garras novamente, Ziel estava
preparado para isso.
Ele inclinou seu escudo, recebendo o golpe e soltando sua Âncora de Pedra ao
mesmo tempo. O golpe o lançou pelo corredor, onde complementou a velocidade de seu
voo com roteiros.
Orthos estava esperando por ele no final do corredor. Ao lado de um arco brilhante
de runas prateadas que emergiram da parede.
Ziel gesticulou freneticamente enquanto voava, mas Orthos só entendeu o que ele
queria dizer e correu para o lado no último segundo.
Freneticamente, os olhos de Ziel se moveram sobre o roteiro enquanto ele aterrissava
e derrapava até parar. Ele havia estudado o suficiente desses scripts agora para entender
sua estrutura, mesmo que não entendesse todos os princípios envolvidos. Ele precisava
encontrar uma sequência específica.
O Archlord o seguiu, e quando ele estava acendendo a respiração de outro dragão,
Ziel encontrou as duas runas certas.
Ziel liberou o sigilo que estava forjando. Um novo e complexo símbolo apareceu na
antiga escrita do Monarca, uma letra verde em uma fileira de prata.
O roteiro inteiro piscou em verde por um segundo quando a relativamente fraca
madra de Ziel colidiu com a da Rainha Rúnica. Então sua modificação foi aceita.
Que ele pudesse mudar o roteiro era apenas por causa da semelhança em seus
Caminhos, e que ele estava fazendo apenas uma pequena mudança. Sua runa levemente
ajustou um aspecto do próprio círculo.
Seu tamanho.
O círculo se expandiu em um instante, e pegou o Archlord voador quando ele soltou

a respiração. Uma barra de madra preta e vermelha se estendia por três metros, em
direção a Ziel.
Agora, congelado no ar.
Mas não para sempre.
Orthos bufou enquanto corria atrás de Ziel. “Você pode fazer isso para todos eles?”
Shatterspine Castle gritou ao redor deles, e estrondos vieram mais e mais

mais frequentemente. Ziel estremeceu. “Acho que não importa mais.”
"Oh não."
"Sim."
O castelo – ou pelo menos esta parte dele – estava desmoronando.

Uma rachadura se abriu no chão abaixo deles, e Ziel avistou a segurança.
Abaixo deles, os pilares ao redor de uma sala em particular foram roteirizados com
runas de reforço. Mesmo agora, as runas brilhavam, rejeitando o peso do prédio acima
dele.
"Lá em baixo!" gritou Ziel.
Mas como um Underlord era muito mais lento que um Archlord, Orthos ainda não
havia processado a visão quando Ziel o agarrou e o empurrou para dentro.
Pouco antes de o teto desabar, Ziel o seguiu.

13
YERIN SENTOU-SE NO FUNDO DE... ELA NÃO TEM CERTEZA DE COMO CHAMAR
ISSO. Um poço? Algum tipo de buraco profundo no chão forrado de pedras.
Pelo menos estava seco.
O Sábio da Fé Vermelha havia esculpido scripts em anéis de baixo para cima, murmurando
obsessivamente sobre como eles os esconderiam. Mas assim que ele terminou de escavar
runas na pedra, ele desapareceu, então Yerin não tinha certeza de como esses scripts poderiam
fazer algum bem para ele.
Ela sabia onde ele estava, mas a única coisa que ela tinha que fazer era esperar que ele
voltasse.
Então Yerin passou seu tempo tentando confortar Little Blue.
O espírito tremeu em seus braços. Ela queria voltar ao espaço da alma, com medo de que
Red Faith voltasse, mas ela emergiu para confortar Yerin.
Não era necessário, já que Yerin não tinha medo, mas Little Blue estava tão
adorável era difícil reclamar.
“Você pode ficar de fora quando ele chegar aqui,” Yerin assegurou a ela. “Eu vou mantê-lo
cofre trancado, isso é uma promessa.”
Little Blue congelou com a mão na gola de Yerin e tremeu. Ela tinha tanto medo da Sombra
de Sangue de Yerin – que machucou Ruby mais do que ela queria admitir – mas Little Blue a
enfrentou quando necessário.
O Sábio da Fé Vermelha apenas a aterrorizou.

Yerin supôs que era uma reação sã, mas não foi útil.
Little Blue deveria estar ficando mais forte com isso também.
Então, novamente, Yerin não iria pressioná-la com muita força.

“Eles não têm uma faca no seu pescoço,” Yerin assegurou ao espírito. "Forte
bastante você mesmo estes dias, verdade?
Little Blue estendeu as mãos e deu um assobio incerto.
“Ei agora, você não pode se comparar com Lindon. Essa é uma escala inclinada se
já houve um. Você tem que manter seus olhos em seu próprio Caminho.”
Blue abaixou a cabeça de vergonha e chutou o chão. Que, da perspectiva dela, era o colo
de Yerin. Yerin sentiu um formigamento na perna quando a madra pura passou.
Yerin sentiu alguém se aproximando – os scripts só bloqueavam a percepção espiritual de

uma direção – e olhou para cima. O Riverseed viu isso e congelou.
Com certeza, Red Faith estava voltando com uma Archlady a reboque. O espírito da mulher
parecia sangue e veneno, e mais do que isso, parecia familiar.
Silenciosamente, Little Blue falou sobre sua preocupação com Yerin.

“Estou tão cheia de planos de backup e armas escondidas que se eu pular, quinze espadas
cairão,” Yerin assegurou a ela. “Você pode parar de se preocupar comigo.”
Little Blue apertou as mãos trêmulas e olhou para cima como se estivesse se preparando
para enfrentar o Sábio, mas ela recuou antes mesmo que ele aparecesse.
Yerin deu um tapinha nas costas dela com dois dedos. “Aconchegue-se e esconda-se.
Você não vai ouvir um julgamento meu.”
Blue hesitou por mais um momento, mas quando os dois membros do Redmoon Hall
chegaram perto o suficiente para seu próprio sentido espiritual pegá-los, ela voltou ao espaço
da alma de Yerin.
O sorriso de Yerin finalmente voltou de seu esconderijo. Ela não queria que Little Blue
pensasse que ela estava rindo dela, porque ela não estava. Ela estava feliz que o Riverseed
finalmente confiasse nela.
Já era hora, na opinião dela. Afinal, Yerin conhecia Blue há tanto tempo quanto Lindon.
Deve ser alguma confiança por este ponto.
Yerin se levantou e afrouxou os ombros para aguardar a chegada do Sábio e da Arquidama.
Tecnicamente, ao permitir que eles se juntassem a ela aqui embaixo, ela estava se encurralando.
Mas ela já havia testado, e sua Moonlight Bridge ainda funcionava dentro desses scripts. O
Sábio não tinha escondido nada desagradável lá para
mantê-la presa. Mesmo que tivesse, ela ainda tinha seu portão e algumas outras surpresas.
Além de Little Blue, se chegasse a isso. O espírito não podia lutar contra uma Sábia,
mas ela compartilhava muito do poder do núcleo puro de Lindon. E Blue lutaria , mesmo
contra Red Faith, se fosse preciso. Ela contava como uma carta escondida.
Apenas nenhum Yerin queria jogar.
A Sábia da Fé Vermelha e Kahn Mala – a Arquidama com sua Sombra em forma de
cobra – caíram no chão do poço. Os lábios de Kahn Mala se torceram em desgosto quando
ela viu o chão de terra, mas ela olhou para o Sábio e não disse nada. Até a cobra enrolada
em seu pescoço deu a Red Faith um olhar cauteloso.
“Bem-vindos ao meu círculo de sujeira”, disse Yerin. “Você pode se servir de um pouco
de sujeira.”
Kahn Mala inclinou a cabeça para Yerin, então uma fenda do tamanho de uma porta
se abriu ao lado dela. Ela manipulou a aura da força para que uma cadeira saltasse de sua
chave vazia e em sua mão. "Você gostaria de um assento?"
Yerin se jogou de volta no chão, encostando as costas no chão.
a parede de pedra do poço.
“... claro,” a Arquidama murmurou. Ela se sentou na cadeira.
O Sábio estava falando consigo mesmo enquanto corria os dedos pelos roteiros que
ele mesmo havia esculpido. Quando ele finalmente ficou satisfeito, ele os ativou.
Alguns eram scripts defensivos passivos que só acendiam quando alguém tentava abrir
caminho, mas os outros anéis de cima e para baixo na lateral do poço acendiam em
vermelho. Yerin sentiu um poder quente contra suas costas, poder que cantava para os
aspectos do sangue em seu espírito, mas não era desconfortável, então ela não se mexeu.
“Quantos de nosso povo permanecem leais ao trabalho?” Red Faith exigiu, uma vez
que os scripts foram acesos. “Quantos deles eram fracos o suficiente para serem
influenciados por enganos superficiais?”
Kahn Mala assentiu seriamente, como se tivesse feito uma pergunta sábia, e Yerin
imaginou que a mulher estava acostumada a agradar o Sábio. “Há uma grande angústia no
Salão por sua ausência. A maioria sabe o quanto somos mais fracos sem você, e eles não
confiam em Redmoon para governar sozinho. No entanto... o suficiente foi perturbado por
seus comentários sobre a Fênix. Aqueles que não são crentes estão incertos sobre sua
posição, então eles estão concordando com o Herald por enquanto.”

Dreadgod (Cradle Book 11) Parte2

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Dreadgod (Cradle Book 11) Parte2

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E, contra as expectativas de Gerravon, seu transporte passou pelo portal Void.

Ele soltou um suspiro de alívio, e alguém lhe deu um tapinha no ombro.

Iteração 075: Beira

Suriel se envolveu em um cabo de guerra cósmico com um grupo de Vroshir.

Mas eles tinham reforços poderosos.

Havia vários pontos contra cada possibilidade, mas Suriel suspeitava

Ela o seguiu apenas até o portal do Vazio, sem vontade de se mover.

Claro, ele não estava fora ainda.

Mesmo cego, Ozriel ainda tinha um toque de mestre.

Eles podiam esperar.

“Então traga-o para fora.”

O Overlord parecia horrorizado, e os outros membros do Redmoon Hall

Deixando Lindon cara a cara com o Sábio de Sangue.

Ele empurrou as teias de aranha sem reconhecê-las. Algumas teias se enroscaram

Orthos grunhiu, e Lindon não sabia dizer se podia ver o castelo ou

Ziel olhou para a massa fervilhante de feras e pedras arruinadas ao pé da pirâmide.

Ziel assentiu. "Sim."

“Talvez quando eu tiver mais prática”, disse Lindon.

Lindon ficou igualmente impressionado, mas por um motivo diferente.

Você vê, esse é o resultado que eu estava trabalhando para evitar.

Ziel sentou-se e apoiou o queixo em uma mão. “Não me lembro de você.”

O abutre inclinou a cabeça, curvando-se para trás. "E quem é você,

Orthos olhou para Lindon, e os dois compartilharam um momento de resolução através de

A MAIORIA DO TRABALHO DE MERCY NÃO ENVOLVE AS ARTES SAGRADAS. ELA ERA

Sua mãe... era outra questão inteiramente.

Por um lado, todos os Dreadgods estavam acordados ao mesmo tempo. A maioria

Malícia sorriu. “Olhando para frente, estamos?”

Assustado, porque aquele tinha sido Eithan.

“Tenho certeza de que Lindon e Yerin não sabiam”, disse Mercy.

“Eles estariam mais propensos a cooperar se eu pudesse falar com eles.”

"Você está nos levando até ele, ou trazendo-o aqui?"

Malice olhou para Mercy. "Não aqui para o Titã, então."

“Você está tornando isso maior do que é,” Mercy protestou.

Misericórdia aproveitou isso. "Por que ele faria isso?"

Tardiamente, os dois Remanescentes reptilianos se moveram para flanquear Lindon. Eles

qualquer uma de suas técnicas de Enforcer de corpo inteiro.

"Mãe!" Mercy não gostou do olhar no rosto de Malice.

“Eles não parecem tão agressivos”, observou Lindon.

“Gratidão,” Lindon disse enquanto os guardas se afastavam. “E Misericórdia?”

Dross riu de seu infortúnio e, por falta de opções melhores,

"Sobre o que estamos conversando?" ela perguntou com cuidado.

Em vez disso, ele passou para sua proposta principal.

O INTERIOR DA BASE DE NUVENS DO REDMOON HALL PARECIA COM O

Ambos os homens a ignoraram, focados um no outro, e mastigaram seus

“Então devemos buscar apoio da Fênix Sangrenta?”

O que colocou Yerin na posição muito estranha de estar do mesmo lado

Você teve algum aprimoramento mental?”

“Rubi,” Yerin interrompeu.

As memórias de Ruby. Seu nascimento.

“Quão eficiente é falar em vez de trabalhar, você diria?”

"Você quer que eu me concentre em uma coisa, ou seis?"

Yerin lembrou-se de Eithan dando-lhe o tablet de Red Faith, fazendo-a

Só então ela percebeu que suas bochechas estavam molhadas.

a mesma experiência que ela sobreviveu. E pior.

O Sábio de Sangue deu um suspiro pesado. “Quando algo é deficiente, isso

"Eu estou acompanhando", disse ela brevemente. “Trabalhe no meu Caminho e

“Há muito Phoenix aqui.”

“Eu tenho um parceiro.”

Yerin perguntou se havia alguma Sombra de Sangue especial no

Yerin bateu em sua espada. “Procurando pegar sua Sombra de Sangue.”

Seus pés permaneceram no lugar, mas a colina rachou abaixo dela.

O segundo empalou-a através do estômago.