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GUIA DE

ATIVIDADES
PARA CASTELO
ORDEM DOS ESCUDEIROS

Guia de Atividades para Castelo

Este Guia de Atividades da Ordem dos Escudeiros é de


propriedade do Supremo Conselho DeMolay Brasil.

Esta edição foi preparada pela Comissão Nacional da


Ordem dos Escudeiros, sob autoridade e direção Gabinete
Nacional do Supremo Conselho DeMolay Brasil.

2ª Edição
índice

INTRODUÇÃO........................................................................... 4
O QUE É A ORDEM DOS ESCUDEIROS?...................................... 5
COMO SE TORNAR UM ESCUDEIRO?......................................... 7
O QUE É UM CASTELO?............................................................. 9
QUEM PODE SER UM CORPO PATROCINADOR?......................... 9
COMO FUNDAR E INSTALAR UM CASTELO?............................. 10
I. Procedimentos para a fundação de um Castelo........... 10
II. Procedimentos para a instalação de um Castelo......... 12
QUEM SÃO O PRECEPTOR E O CONSULTOR E QUAIS AS SUAS
FUNÇÕES?...............................................................................14
I. Preceptor...................................................................... 14
II. Funções do Preceptor.................................................. 14
III. Consultor..................................................................... 15
IV. Funções do Consultor..................................................16
QUAIS AS FUNÇÕES DE CADA OFICIAL ESCUDEIRO?................. 17
I. Mestre Escudeiro.......................................................... 17
II. Primeiro Escudeiro.......................................................18
III. Segundo Escudeiro ..................................................... 18
IV. Escrivão Escudeiro...................................................... 18
V. Tesoureiro Escudeiro....................................................19
VI. Mestre de Cerimônias Escudeiro................................ 19
VII. Capelão Escudeiro..................................................... 19
QUAIS SÃO OS TRABALHOS QUE PODEM SER REALIZADOS PELO
CASTELO?................................................................................20
I. A�vidades Ritualís�cas................................................. 20
II. A�vidades Sociais e com o Capítulo.............................22
III. A�vidades Recrea�vas................................................ 24
IV. A�vidades Culturais.................................................... 28
V. A�vidades Filantrópicas............................................... 30

2
índice

COMO É A REUNIÃO DOS ESCUDEIROS?................................. 32


QUAL A IMPORTÂNCIA DOS PAIS NO CASTELO?...................... 33
O QUE SIGNIFICA O EMBLEMA DOS ESCUDEIROS?.................. 34
ANEXO I – MODELO DE ATA DE FUNDAÇÃO............................. 35
ANEXO II – MODELO DE FICHA DE INICIAÇÃO.......................... 36
ANEXO III – MODELO DE ATA DE REUNIÃO.............................. 37
DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................... 38

3
introdução

Este guia (an�go manual) foi desenvolvido pela Comissão


Nacional da Ordem dos Escudeiros em conjunto à coordenação da
Campanha Nacional de Incen�vo à Excelência para Castelos do
Gabinete Nacional 2019/2020 (Mais DeMolay), com a finalidade
de auxiliar nas a�vidades da Ordem dos Escudeiros.
Nele você vai encontrar, desde a finalidade e conceitos
gerais sobre a Ordem dos Escudeiros, passando pela fundação de
um Castelo, as funções do Preceptor, Consultor e demais cargos
dos Oficiais, até a descrição das a�vidades e como funciona a
dinâmica de trabalho dos Escudeiros.
Esperamos que levem as essências da Verdade, Jus�ça e
Sabedoria por todos os cantos do Brasil, para que possamos ter
cada dia mais a certeza de que #ABaseVemForte!

ALEXANDRE LEAL LACERDA


Membro da CN dos Escudeiros e do Gabinete Nacional

JUACY MARTINS LEAL


Past Preceptor - Castelo Lucas Lana nº 97

JORGE LEÔNIDAS VAZ DA COSTA


Mestre Conselheiro Nacional 2019/2020

JOÃO EDUARDO DOS SANTOS


Mestre Conselheiro Nacional Adjunto 2019/2020

4
definição

A Ordem dos Escudeiros é uma organização juvenil, para crianças


do sexo masculino com idade entre 8 (oito) anos completos e 12
(doze) anos incompletos, patrocinada pela Ordem DeMolay, que
tem por obje�vo engajar os jovens nas a�vidades realizadas pelo
Capítulo e Castelo, moldando-os com o desenvolvimento de suas
personalidades como pessoas, cidadãos, homens e, possivel-
mente, para um futuro ingresso na Ordem DeMolay.

O projeto da Ordem dos Escudeiros foi iniciado pelos Tios Ralph


Hooper, Lynn Taylor e Michael Sanders. Posteriormente, Edgar
Tre�s foi inserido no grupo e escreveu o ritual original, assessora-
do pelo Tio Michael Sanders. O Tio Ed. Tre�s (como carinhosa-
mente o es�mado Tio Senders gostava de dizer) foi considerado
um dos fundadores, na história oficial, em razão de ter escrito o
ritual. Além disso, sendo Membro A�vo do Interna�onal Supreme
Council (Supremo Conselho Internacional), conseguiu o reconhec-
imento da Organização. O filho do Tio Michael Sanders foi o
primeiro Mestre Escudeiro, tendo se tornado a inspiração para o
programa e, após ser iniciado na Ordem DeMolay, chegou a
alcançar o cargo de Segundo Conselheiro Estadual de Washington.

O primeiro “Manor”, cuja tradução seria Solar, mas por adaptação


foi adotada a denominação de “Castelo”, no Brasil, foi reconheci-
do em junho de 1997, tendo sido sua primeira unidade instalada
na cidade de Vancouver, em Washington. A Ordem recebeu essa
designação por mo�vos históricos, já que a primeira reunião do
grupo ainda não havia local definido para acontecer, o que

5
definição

compeliu os membros a se reunirem numa sala de jogos, onde


havia uma mesa arredondada.

No Brasil, a Ordem dos Escudeiros foi introduzida por inicia�va do


Colégio Alumini Juiz de Fora nº 001, de Minas Gerais, em 7 de
dezembro de 2002, alcançando, na mesma data, o reconhecimen-
to do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (ex�nto
SCODB). Hoje, o Castelo Juiz de Fora nº 001 funciona normal-
mente, desde que retornou às a�vidades, em 4 de agosto de
2018.

Reconhecido por ser o primeiro Castelo de Escudeiros da América


La�na, este tem como responsáveis pela introdução da Ordem no
Brasil os irmãos Luís Fernando Marcelino Alves, Daniel Gio� de
Paula e Rogers Ferreira Pereira, que traduziram o ritual e apre-
sentaram ao SCODB, naquela época. No Estado de São Paulo,
como Supremo Conselho Independente à época, também foi
introduzida a Ordem dos Escudeiros pelo Grande Conselho Estad-
ual de São Paulo (GCESP).

Mesmo com a fundação do primeiro Castelo, em 2002, foi apenas


em 2006, na cidade de Maringá, Paraná, no Congresso Nacional
da Ordem DeMolay do Supremo Conselho da Ordem DeMolay
para a República Federa�va do Brasil (ex�nto SCODRFB), que
ocorreu a aprovação do novo Estatuto de Regras e Regulamentos
do Supremo Conselho que contemplou, também, os Castelos de
Escudeiros como organização filiada à Ordem DeMolay.

A par�r deste momento se iniciou um trabalho de divulgação da

6
definição

organização, que era tão jovem e desconhecida em grande parte


do Brasil, mas que também significou o início de uma padro-
nização em seus rituais e paramentos, em todo o país.

No ano 2010, no Congresso Nacional da Ordem DeMolay, na


cidade de Brasília, Distrito Federal, foram lançados o ritual e os
paramentos oficiais da Ordem dos Escudeiros.

Ressalta-se que a Ordem dos Escudeiros é um programa de fácil


aplicação e que pode render bons e grandes frutos aos Capítulos.
Há muitos Irmãos de DeMolays que possuem a idade necessária
para iniciação no Castelo e que já par�cipam das a�vidades da
Família DeMolay, portanto, é uma boa oportunidade para inte-
grá-los mais e prepará-los para serem DeMolays.

A indicação de membros para a Ordem dos Escudeiros, isto é,


crianças que possuam idade entre 8 (oito) anos completos e 12
(doze) anos incompletos, poderá ser realizada por qualquer Escu-
deiro, DeMolay A�vo, Sênior DeMolay ou Maçom, quando regu-
lares.

O Supremo Conselho oferece e recomenda o uso da plataforma


online “Juntos Vamos Mais Longe” (h�ps://juntosvamosmais-
longe.demolaybrasil.org.br/) para cadastro das pe�ções de candi-
datos voluntários à iniciação na Ordem. O sistema está direta-
mente ligado ao SISDM do Preceptor e do Consultor do Castelo,

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ESCUDEIROS

que recebem a pe�ção online para que deem sequência ao ingres-


so do garoto. Lembrando que, para o ingresso na Ordem dos
Escudeiros, não é necessário o garoto possuir parentesco
maçônico ou DeMolay.

Recebido o formulário de ingresso, o Preceptor e o Consultor do


Castelo, acompanhados de alguns Escudeiros, deverão realizar
uma visita na residência para conversarem com o candidato e seus
pais. Não é necessária a realização de sindicâncias e votações
para ingresso de novos Escudeiros.

É importante lembrar que esta visita não terá caráter de sindicân-


cia, mas consis�rá em uma apresentação para a família, acerca
dos trabalhos e finalidades da Ordem dos Escudeiros, bem como
avisará sobre a data, horário e par�cipação do responsável nas
a�vidades da Ordem, bem como informará a respeito das formali-
dades da Cerimônia e do traje que o candidato deverá estar
usando, a saber: camisa social branca, gravata azul royal palito,
calça social preta, meia social preta, cinto social preto e sapato
social preto, assemelhando-se ao traje DeMolay, exceto pela grav-
ata de outra cor.

Mesmo sendo totalmente isento de custos devidos ao Supremo


Conselho, salienta-se que os Castelos poderão cobrar uma taxa de
iniciação para manter seus trabalhos e procedimentos internos.

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OS CASTELOS

O Castelo de Escudeiros é a unidade básica da Ordem dos Escudei-


ros, tal como o Capítulo é a unidade básica da Ordem DeMolay. O
Castelo é composto por todos os membros regulares (Escudeiros),
um Preceptor e um Consultor.

No Castelo são desenvolvidas a�vidades ritualís�cas, administra�-


vas, sociais e filantrópicas pelos Escudeiros. Elas devem propor-
cionar momentos lúdicos de aprendizado e diver�mento para os
garotos. Pensa-se que o Castelo é a base de um Capítulo, logo, a
par�cipação dos DeMolays nas ações dos Escudeiros é mais do
que recomendada.

São Oficiais de um Castelo: Mestre Escudeiro, Primeiro Escudeiro,


Segundo Escudeiro, Capelão Escudeiro, Mestre de Cerimônias
Escudeiro, Escrivão Escudeiro e Tesoureiro Escudeiro.

Conforme dispõe o art. 59, parágrafo único, do Regulamento


Geral do Supremo Conselho DeMolay Brasil, o Capítulo que solici-
tar a fundação de um Castelo será também o seu patrocinador.

Neste ponto, cabe destacar que, embora seja o Capítulo o princi-


pal responsável pelo Castelo, isso não significa que não possam
ser realizados patrocínios voluntários por outras organizações,
como Lojas Maçônicas, Conselhos de Veneráveis, par�culares etc.

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fundação

I. Procedimentos para a fundação de um castelo

Um Capítulo regular que se sinta apto a fundar um Castelo deverá


estabelecer uma proposta formal, que pode ser de inicia�va de
qualquer um de seus membros, e que deverá ser subme�da à
aprovação dos DeMolays A�vos e do Conselho Consul�vo, em
reunião ritualís�ca, o que deverá ser devidamente documentado.
Tendo a aprovação do Capítulo e do Conselho Consul�vo, devem
ser definidos o Preceptor e o Consultor do Castelo, para que estes
comecem a ir atrás dos primeiros Escudeiros a iniciarem. Para
tanto, sugere-se que seja feito um o�cio às Lojas Maçônicas da
cidade, informando sobre o Castelo e sobre o convite a garotos de
8 a 12 anos de idade para iniciarem. No o�cio, recomenda-se que
constem os telefones de contato e principais informações sobre a
Ordem dos Escudeiros. Além das Lojas, o Capítulo deve ajudar em
peso com indicações por parte dos DeMolays, logo, é
recomendável um contato, inclusive, com os seus pais. Para a
fundação de um novo Castelo são requeridos, no mínimo, 10
crianças.

Com os garotos convocados, agendem data e hora para a reunião,


convidem todos os interessados e façam a reunião de fundação.
Devem estar presentes membros do Conselho Consul�vo, o
máximo de DeMolays e, opcionalmente, os candidatos a iniciarem
nos Escudeiros, acompanhados de seus responsáveis. Cabe
lembrar que esta reunião é administra�va, ou seja, não há obriga-

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fundação

toriedade de quais trajes cada pessoa deve estar. Na ocasião, deve


ser lavrada uma ata de fundação.

Aquele que es�ver tomando frente na fundação do Castelo deve


explicar as finalidades de tal ins�tuição, explicar também como
ela funciona, que é patrocinado pelo Capítulo e supervisionado
pelo Conselho Consul�vo, além dos demais detalhes.

Tendo passado pelas explicações iniciais, é interessante que seja


aberta a palavra a todos os presentes para �rarem dúvidas sobre
tudo que foi apresentado na reunião.

Logo em seguida, aquele que está presidindo o encontro deve


colocar em votação os seguintes itens:

1- Quando será a Instalação do Castelo, lembrando da necessi-


dade de pelo menos 10 meninos para os trabalhos serem
iniciados (es�ma-se um prazo de 60 dias para a chegada da
carta cons�tu�va);

2- Qual será o nome do Castelo;

3- A nominata dos Oficiais do Castelo, se já es�verem presentes


os Escudeiros e/ou candidatos.

A sugestão é que definam que a primeira tríade do Castelo seja


composta pelos garotos mais velhos, para que todos os garotos
possam ocupar o máximo de cargos durante o tempo em que
forem Escudeiros A�vos. Semestralmente, define-se a tríade por

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FUNDAÇÃO

eleição e os demais cargos por nomeação, mas, quando possível,


recomenda-se uma rota�vidade para que os que estão sem cargos
oficiais possam ocupá-los também.

Após definidos todos os itens acima, aquele que es�ver redigindo


a ata da reunião deve lê-la e, quando aprovada, providenciar sua
impressão, colher as assinaturas dos presentes, bem como juntar
a uma lista de presença passada no início da reunião.

É importante lembrar que a única taxa cobrada para os Escudeiros


é a da emissão da Carta Cons�tu�va, no entanto, dentro do proje-
to “Castelo Custo Zero” do Supremo Conselho, nem essa taxa é
devida. Ou seja, o Castelo é 100% isento de taxas. Os membros
também não precisam recolher qualquer taxa e têm direito às
suas carteirinhas, além de todos os outros bene�cios oferecidos
pelo Supremo Conselho. A única taxa cobrada é a de impressão de
2ª via de documentos.

II. Procedimentos para a instalação de um castelo

A Instalação de um Castelo consiste na Cerimônia de Iniciação de


novos Escudeiros e na Cerimônia Pública de Instalação dos Oficiais
da primeira diretoria e do Preceptor, ou seja, a primeira reunião
oficial do Castelo.

O Supremo Conselho, através da campanha “Castelo Custo Zero”,


comumente oferece os seguintes materiais gratuitos no kit do
Castelo Custo Zero:

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INSTALAÇÃO

a) 1 TOALHA DE MESA;
b) 1 ESPADA;
c) 7 RITUAIS DA ORDEM DOS ESCUDEIROS;
d) 8 COLARES (7 de Oficiais e 1 de Preceptor).

Fora esses, são ainda necessários para a Instalação do Castelo os


seguintes materiais que devem ser providenciados pelo Capítulo
patrocinador:

a) 1 MESA REDONDA;
b) 4 MALHETES;
c) 1 BÍBLIA SAGRADA;
d) 2 LIVROS ESCOLARES (LIVROS DA SABEDORIA);
e) 1 BANDEIRA NACIONAL.

A Instalação deverá ser feita por um Castelo de alguma localidade


próxima, para que os garotos que serão iniciados e instalados
como Oficiais sintam segurança de que também são capazes de
fazer as cerimônias.

Em situações muito excepcionais, não sendo possível a presença


de um Castelo Instalador, a Instalação poderá ser feita por DeMo-
lays com feição mais jovem.

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preceptor

I. Preceptor

O Preceptor pode ser um DeMolay A�vo maior de 18 anos ou um


Sênior DeMolay com idade inferior a 25 anos e que ainda não
tenha sido iniciado na Maçonaria, que será eleito em reunião
específica, através de escru�nio secreto, tendo direito a voto
todos os membros regulares e proficientes do Capítulo.

Ele é o representante do Capítulo nas reuniões dos Escudeiros. O


mandato do Preceptor será de um ano. Nas reuniões, o Preceptor
tem seu assento à esquerda do Mestre Escudeiro.

II. Funções do Preceptor

Auxiliar os membros do Castelo no desempenho de suas a�vi-


dades, não se esquecendo de que o propósito da Ordem dos Escu-
deiros é desenvolver o espírito de inicia�va e o senso de responsa-
bilidade. Portanto, o Preceptor deve:

a) Acompanhar e não fazer as a�vidades pelos meninos;


b) Orientar o Consultor com relação a seus deveres;
c) Comparecer a todas as reuniões do Castelo;

d) Servir de elo entre o Capítulo e o Castelo, incen�vando a


par�cipação dos Escudeiros nas a�vidades sociais e filantrópi-
cas desenvolvidas pelos DeMolays;

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PRECEPTOR

e) Juntamente com o Consultor, divulgar os trabalhos do Castelo, a


fim de conseguir novos membros;
f) Zelar pelo fiel cumprimento do ritual;

g) Assegurar que todos os membros do Castelo compareçam


devidamente trajados e mantenham um clima de respeito, em
todas as reuniões;

h) Cuidar para que o Castelo sempre proporcione a�vidades de


lazer, acompanhando o desenvolvimento de todas estas a�vidades;
i) Administrar os recursos financeiros do Castelo;

j) Cuidar para que cada oficial desempenhe adequadamente as


suas funções;

k) Assegurar que os membros do Castelo estejam devidamente


informados a respeito das a�vidades programadas;
l) Convocar reuniões de pais, quando entender necessário; e

m) Providenciar para que cada membro do Castelo possua um


exemplar do ritual.

III. Consultor

O Consultor é um maçom escolhido pelo Conselho Consul�vo do


Capítulo patrocinador, não necessariamente sendo membro deste,
mas devendo estar regular. Sua principal atribuição é representar o
Conselho nas reuniões e a�vidades do Castelo. O mandato do Consul-
tor é de 1 (um) ano e tem seu assento à direita do Mestre Escudeiro.

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consultor

IV. Funções do Consultor

Inicialmente, estar presente em todas as reuniões do Castelo.


Nenhuma reunião de um Castelo poderá ser aberta sem a
presença do Consultor ou, em sua ausência, de outro maçom,
devidamente indicado por ele.

Além disso, deve o Consultor:

a) Auxiliar o Preceptor no desempenho de suas funções;

b) Divulgar os trabalhos da Ordem dos Escudeiros nos meios


maçônicos;

c) Adver�r os jovens Escudeiros quando houver excesso em


seus comportamentos;

d) Manter um bom relacionamento com os pais de Escudeiros,


cuidando para que par�cipem frequentemente das a�vidades
do Castelo;

e) Cuidar para que sejam obedecidas todas as normas do


Supremo Conselho DeMolay Brasil, bem como do Grande
Conselho Estadual ao qual pertença o Castelo;

f) Acompanhar e incen�var o desempenho escolar dos Escudei-


ros, bem como consultar os pais a respeito do comportamento
dos garotos;
g) Cuidar para que sempre haja indicações de candidatos à
iniciação no Castelo.

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OFICIAIS

São sete os Oficiais de um Castelo: Mestre Escudeiro, Primeiro


Escudeiro, Segundo Escudeiro, Capelão Escudeiro, Mestre de
Cerimônias Escudeiro, Escrivão Escudeiro e Tesoureiro Escudeiro.
Sendo os três primeiros eleitos pelos próprios Escudeiros do
Castelo e os demais nomeados pela diretoria eleita, com o auxílio
do Preceptor.

Ressalta-se que todas as funções abaixo transcritas deverão


sempre ser assis�das pelo Preceptor e Consultor. Recomenda-se,
também, o envolvimento de todos os demais membros do Capítu-
lo patrocinador do Castelo.

I. Mestre Escudeiro

Ocupando o cargo de maior autoridade dentro do Castelo, o


Mestre Escudeiro deve:

a) Presidir as reuniões do Castelo. Se ausente, o Oficial hierar-


quicamente mais próximo presidirá;

b) Indicar os Oficiais como estabelecido nos Estatutos, auxiliado


pelo Primeiro Escudeiro, Segundo Escudeiro, Preceptor e Con-
sultor;

c) Estar presente em todas as a�vidades do Castelo, sejam


ritualís�cas, sociais, de serviço ou outras;

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oficiais

d) Organizar pelo menos um evento recrea�vo durante sua


gestão.

II. Primeiro Escudeiro

O Primeiro Escudeiro é o segundo na linha de comando de um


Castelo. Um bom Primeiro Escudeiro deve estar preparado e
pronto, a qualquer momento, para assumir os deveres e
responsabilidades do Mestre Escudeiro, se necessário.

Além disso, deve se esforçar ao máximo para apoiar o Mestre


Escudeiro em todas as a�vidades do Castelo.

III. Segundo Escudeiro

O Segundo Escudeiro é o terceiro na escala de comando de um


Castelo. Ele deve estar preparado para assumir os deveres e
responsabilidades do Primeiro Escudeiro, se necessário, vez que
suas funções são similares às deste.

IV. Escrivão Escudeiro

É o responsável pelo recebimento do formulário de solicitação de


ingresso no Castelo e seu encaminhamento para o Mestre Escu-
deiro, além disso, ele deve:

a) Redigir todas as atas das reuniões do Castelo, podendo ser


auxiliado por algum DeMolay;

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oficiais

b) Preencher o formulário de ata de reunião ritualís�ca;

c) Proceder a leitura das correspondências recebidas pelo Caste-


lo, bem como enviar correspondências a outros ins�tuições;
d) Manter atualizado o registro dos membros do Castelo.

V. Tesoureiro Escudeiro

Receber as mensalidades (se houver) dos membros do Castelo


(ressaltamos que esta ação deve ser monitorada de perto pelo
Preceptor e Consultor do Castelo);

Manter a Diretoria, o Preceptor e o Consultor do Castelo, informa-


dos sobre a situação dos membros com a Tesouraria.

VI. Mestre de Cerimônias Escudeiro

O Mestre de Cerimônias Escudeiro tem entre suas funções:

a) Liderar as procissões;
b) Conduzir o Mestre Escudeiro na abertura ritualís�ca;
c) Apresentar o pavilhão nacional nas cerimônias;
d) Conduzir os candidatos durante a Cerimônia de Iniciação.

VII. Capelão Escudeiro

Deve guiar os membros do Castelo em suas orações, com espírito


de grande reverência e amor pelo Pai Celes�al.

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atividades

Os Castelos devem ser ambientes agradáveis para os garotos da


faixa etária, procurando desenvolver um programa de a�vidades
diversificadas, contemplando a�vidades ritualís�cas, sociais,
culturais e de lazer.

I. Atividades Ritualísticas

As reuniões ritualís�cas deverão acontecer pelo menos uma vez


por mês, devendo ser observado o estrito cumprimento do
horário marcado para o início dos trabalhos, imprimindo nos garo-
tos o senso de pontualidade.

Para que a reunião seja produ�va e agradável para garotos desta


idade, é extremamente importante que seja cumprido o limite
máximo de duração de uma hora.

Deverão ser providenciados ensaios ritualís�cos para o aper-


feiçoamento do trabalho executado pelos Escudeiros.

Recomenda-se a organização de apresentações dos trabalhos do


Castelo em cerimônias públicas do Capítulo patrocinador, como
trabalho de divulgação e integração dos Escudeiros com a Ordem
DeMolay.

20
atividades

É necessário fazer com que os garotos levem a sério, pois a


ritualís�ca é muito importante para o funcionamento e bom
andamento dos trabalhos do Castelo. Segue algumas sugestões de
a�vidades ritualís�cas.

SIMPÓSIO RITUALÍSTICO:

Este deve ser elaborado e desenvolvido pelo Preceptor, Consultor


e algum DeMolay que interesse e acompanha os escudeiros. É
semelhante a uma palestra, porém voltada para a ritualís�ca do
Castelo. Devem ser preparados slides para que a apresentação
fique mais dinâmica e prenda a atenção dos meninos. É aconsel-
hável entregar um bloco de notas e caneta, para que os escudeiros
façam algumas anotações e coloquem algumas dúvidas para
perguntar ao final da apresentação.

QUIZ RITUALÍSTICO:

Algumas perguntas sobre ritualís�ca devem ser elaboradas, e os


escudeiros devem ser divididos em dois grupos. Primeiro, sorteie
qual grupo vai começar respondendo. A pergunta é feita. Se o
componente do grupo errar, leva torta na cara e o ponto é do
outro grupo, porém, caso o grupo não saiba responder, ele pode
passar para o outro grupo, e se este
também não souber, pode repassar,
sendo obrigado a responder. Ganha
o grupo que marcar mais pontos.

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atividades

PRATICANDO SOLO:

Essa a�vidade tem como obje�vo exercitar os movimentos de


solo. É feito um sorteio para dividir os escudeiros em grupos, e
entregue um ritual para cada e uma cerimônia cujo grupo irá
desenvolver. Es�ma um tempo para que o grupo possa se reunir e
ensaiar. Ex: 30min. Passado esse tempo, os mesmos são convida-
dos para iniciar as apresentações. Cada grupo começa com nota
10, e vai perdendo pontos a cada movimento de solo que for feito
de forma errônea. O grupo que terminar com mais pontos, é o
vencedor.

II. Atividades Sociais e com o Capítulo

É importante proporcionar oportunidades de convívio dos jovens


Escudeiros com outros Escudeiros, DeMolays e membros da
família maçônica em geral. Para tanto se recomenda:

a) Incen�var a par�cipação dos garotos nas cerimônias públicas


de organizações afiliadas à Ordem DeMolay e de outras organ-
izações paramaçônicas, representando o Castelo;

b) Viabilizar a par�cipação, inclusive com o desenvolvimento de


pequenos trabalhos, em almoços, jantares e eventos similares
do Capítulo patrocinador;

c) Auxiliar e coordenar a�vidades de cunho variado junto ao


Capítulo patrocinador, como filantropias, arrecadações de
fundos ou dona�vos, eventos, apresentações e a�vidades
assemelhadas.

22
atividades

Essas a�vidades visam o melhor convívio entre os escudeiros e


facilitar o estreitamento do ciclo de amizade seja entre os mem-
bros dos castelos, e até mesmo garotos desconhecidos até então.
As ações sociais podem também ter um foco de mobilização para
conscien�zação. Sugestões de a�vidades:

VISITAS A OUTROS CASTELOS, CAPÍTULOS,


BETHEIS, COLMÉIAS, LOJAS MAÇÔNICAS:

Além da divulgação da Ordem dos Escudeiros e possível a


captação de novos membros para o castelo, essas visitas visam a
melhor integração dos garotos a família maçônica. Sendo de inter-
esse uma confraternização entre as ins�tuições em parquinhos,
parques aquá�cos ou tarde recrea�va na casa de algum inte-
grante.

VISITAS A ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS:

Organizar junto a órgãos governamentais como


Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia Militar, ou
Exército, Câmara de Vereadores, Prefeitura Munici-
pal, uma visita, palestra e uma pequena vivência do
dia-a-dia de trabalho dos demais profissionais, no
que isso é de suma importância para os garotos na
imaginação, seja nas brincadeiras que podem acon-
tecer, até mesmo em possível desejo em se tornar
profissional da área, e após a vivência é sugerido se
realizar um lanche para todos.

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atividades

REALIZAÇÃO DE CERIMÔNIAS COMEMORATIVAS:

O Preceptor e/ou o Tio Consultor devem visitar lojas maçônicas,


capítulo, escolas, igrejas, entre outros, para tentar organizar a
visitas do castelo para uma realização de cerimônias especiais para
dias alusivos, ou para uma apresentação da ordem e como devem
ser realizados os trabalhos.

DESFILE CÍVICO:

Sempre que ocorrerem os desfiles de 7 (sete) de setembro ou


datas Estaduais devem ser encorajados os Escudeiros para se
desfilar junto com a Ordem DeMolay e a Maçonaria.

III. Atividades Recreativas

O sucesso da Ordem dos Escudeiros está condicionado à animação


e disposição dos garotos. Para tanto, recomenda-se que o Precep-
tor seja dinâmico, entusiasta e proa�vo, propiciando o desenvolvi-
mento de a�vidades recrea�vas, tais como:

a) Passeios em parques, zoológicos, shoppings, cinemas e coisas


do gênero;

b) Campeonatos de vídeo games, futebol e outras modalidades


espor�vas;
c) Confraternizações nas casas dos membros e clubes;

d) Organizar uma tarde em pizzarias, sorveterias ou lanchonetes.

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atividades

Sabemos que o Castelo de Escudeiros é composto por crianças de


09 a 12 anos incompletos, e que, portanto, deve desenvolver algu-
mas a�vidades que proporcionem lazer para as crianças. Sugeri-
mos que as a�vidades recrea�vas sejam feitas pelo menos uma
vez ao mês.

O obje�vo da Recreação é es�mular a par�cipação dos garotos,


proporcionando diversão e entretenimento aos que dela par�ci-
pam, fazendo com que os mesmos se desprendam um pouco das
a�vidades realizadas dentro do Castelo. É aconselhável que ao
desenvolver essas a�vidades, sejam tomadas algumas providên-
cias, como por exemplo: água, lanche e primeiros socorros.

CAMPEONATO DE VIDEOGAME:

Essa a�vidade pode ser desenvolvida


na casa de um dos Escudeiros ou na
própria Maçonaria. Trata-se de uma
a�vidade prá�ca, que precisa de
poucos materiais e que envolve os
garotos. Material necessário: televisão,
visão, videogame e jogos. Divide os escudeiros em dois grupos (A
e B), os componentes do grupo A se enfrentam marcando três
pontos quem vencer um jogo, e um ponto em caso de empate,
após todos do grupo A tendo se enfrentado, somam-se os pontos
e os dois primeiros colocados do Grupo A enfrentam os dois
primeiros do Grupo B, sendo o primeiro do Grupo A, contra o
segundo do Grupo B, e o segundo do Grupo A contra o primeiro
do Grupo B. Cada vencedor de um jogo forma a final do campe-

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atividades

onato. É interessante conseguir uma premiação para o vencedor.


É sugerido que o prêmio seja algo que possa ser dividido com os
demais, es�mulando o escudeiro vencedor a pra�car o compan-
heirismo.

NOVOS JOGOS:

Deverá ser es�mulada por parte dos membros do Castelo, a


criação de novos jogos a serem executados por todos. Não só se o
jogo for novidade para a maioria dos membros do Castelo, mas
também se o jogo for criação exclusiva de algum membro. O
Preceptor deve sempre buscar jogos que deem senso de coopera-
�vismo e diversão cole�va.

NOITE DO PIJAMA:

Uma noite onde todos os meninos dormem


na maçonaria. Cada um leva o seu colchão
e alguns pertences necessários, como:
escova de dente, travesseiro e lençol. Sugere-se que na noite do
pijama seja levado algum filme para fazer um cinema, fazer pipoca
e levar refrigerante. Deve-se tomar cuidado na escolha do filme,
pois o mesmo não deverá ultrapassar a faixa etária dos 12 anos.
Após o cinema pode ser formada uma roda de conversa, onde os
escudeiros possam discu�r sobre o filme, e até sugerir outro
filme, ou outra a�vidade de lazer. Lembrando que deve ser marca-
do um horário para dormir e acordar, trabalhando a pontualidade
do escudeiro. É importante lembrar que se formalize um pedido
por escrito, para fazer uso do espaço da Loja Maçônica.

26
atividades

VISITA A PARQUE AQUÁTICO:

Toda criança gosta de banho, e quando se trata de


banho de piscina elas se tornam mais empolgadas
ainda, então nada melhor que ir ao parque aquá�
co. É interessante convidar alguns irmãos seniores
DeMolays ou Maçons para par�cipar junto dessa
a�vidade de lazer, tanto para ajudar a deslocar os
garotos até o parque, quanto para tomar de conta
dos mesmos. É importante ter conhecimento da
profundidade das piscinas, não deixando que os escudeiros aden-
trem em piscinas profundas, evitando ocorrer acidentes.

TORNEIO DE FUTEBOL:

A bola é o brinquedo mais adorado pelas crianças. Sendo o fute-


bol o esporte preferido dos meninos, é sugerido, então, fazer um
torneio de futebol. Como o Castelo de Escudeiros possui um
número pequeno de garotos, sendo o seu limite 20 meninos, o
Preceptor juntamente com o Consultor, deverá organizar os �mes
através de sorteio feito na frente de todos para comprovar a serie-
dade. Feito isso, todos devem se dirigir à quadra da maçonaria ou
local onde será realizado o torneio.
Uma sugestão é colocar o Preceptor e o
Consultor para serem goleiros dos
�mes, e assim interagir com os meni-
nos, um DeMolay pode ser chamado
para ser o juiz. Após a realização do
mesmo pode ser organizado um chur-

27
atividades

rasco entre os escudeiros onde cada um leva uma porção de


carne. O Preceptor e o Consultor devem tomar de conta da chur-
rasqueira para que os garotos não se aproximem do fogo.

GINCANA:

O primeiro passo para realizar uma gincana, é dividir as equipes.


Após dividi-las, o Preceptor e o Consultor devem passar as regras
dades

e as a�vidades que serão desenvolvidas na gincana. Essas a�vi-


dades devem ser elaboradas pelo Preceptor e o Consultor,
lembrando que serão desenvolvidas por crianças, é importante
então ter cuidado com as a�vidades que serão propostas. O espíri-
to de compe��vidade sempre irá exis�r, porém, é importante
frisar que aquele momento não se passa de uma brincadeira.

CONFRATERNIZAÇÃO:

Quem não gosta de confraternizar? Churrasco, piscina, pizzaria,


sorveteria, clube, shopping e lanchonete, são alguns dos ambi-
entes preferidos da criançada. A sugestão é que ao fim de cada
gestão seja promovida uma confraternização. É essencial um
ambiente adequado, para que os meninos se sintam à vontade
para conversar, trocar experiências e avaliar a gestão finda.

IV. Atividades Culturais

Com a finalidade de incen�var o conhecimento cultural aos

28
atividades

Escudeiros, é recomendado:

a) Apresentação de trabalhos sobre a Ordem nas reuniões;

b) Visitas a museus, circos, teatros ou organizações governa-


mentais: Corpo de Bombeiros, Batalhão da Polícia Militar ou do
Exército, Fórum, Câmara de Vereadores, Prefeitura, etc;

c) Incen�var a leitura de livros de literatura infan�l e criação de


materiais como pinturas, redações ou até mesmo realização de
apresentações e dinâmicas com enfoque cultural.

O obje�vo de se ter a�vidades culturais é muito importante.


Sendo assim, algo simples, porém de valor sociocultural deve ser
empregado. O Preceptor deve es�mular os escudeiros quanto à
leitura de livros, canto de hinos como, por exemplo: Hino Nacion-
al, da Bandeira, da Independência, do Estado, etc.

As a�vidades culturais são de suma importância para o indivíduo,


e principalmente para a criança, pois elas es�mulam a desenvolv-
er outros �pos de linguagem, e fazer com que as crianças
expressem de diversas formas. Devem ser a�vidades corriqueiras,
e não restritas somente a eventos esporádicos.

Contribuem para seu enriquecimento cultural e crescimento


pessoal, tornando o escudeiro uma pessoa mais segura e confi-
ante, dando-lhe condições de progredir em seus estudos, evitan-
do-se assim, a insa�sfação com o ambiente escolar ou, até
mesmo, a evasão da escola.

29
atividades

VISITAS E DISTRAÇÕES:

Organizar visitas a museus, teatros, circos, de modo que incen�ve


a imaginação, e o despertar para a cultura. Dessa maneira estare-
mos proporcionando para os garotos, interação, incen�vando a
valorização ar�s�ca, cultural e a descoberta de novos conheci-
mentos, proporcionando assim a curiosidade e incen�vo à busca
de informações que contribuam para seu desenvolvimento
intelectual.

Dentre algumas áreas onde se pode organizar as visitas temos:


museus folclóricos, ou de tradições culturais, museu de ciências,
museu de artes, museu de história, aquários, dentre outras
opções que pode variar de cada região e cidade.

V. Atividades Filantrópicas

Sempre que possível, os Escudeiros devem se fazer presentes nas


a�vidades filantrópicas do Corpo Patrocinador a fim de propiciar,
desde cedo, o espírito de caridade e fraternidade propagado pela
Ordem DeMolay nos garotos. Isso não os impede de realizar filant-
ropias próprias, buscando incen�var a proa�vidade dos membros
e par�cipação social.

O obje�vo é o corpo patrocinador (capítulo) organizar os projetos


filantrópicos como arrecadação e doação de alimentos, agasalhos,
ou, até mesmo visitas a creches, asilos e orfanatos, e o Castelo
deve par�cipar dos eventos e ajudar em coisas simples e com
supervisão do Preceptor e do Tio Consultor. Mas, também é de

30
atividades

interesse que o castelo visite capítulos, lojas para tentar apoio


para projetos simples e de fácil realização. Sugestões de projetos:

DOAÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA EM CRECHES:

Os escudeiros devem ser incen�vados a solicitar visitas em lojas


maçônicas, capítulos, e podendo se abranger a empresas privadas
para buscar arrecadação de ovos de Páscoa para serem ofertados
em uma tarde recrea�va no local escolhido as crianças durante o
período de Páscoa. Podendo ser realizado como uma festa ou uma
tarde recrea�va com brincadeiras como futebol, ou outro modo
de entretenimento para os garotos.

31
a reunião

O Preceptor e o Consultor nunca devem se esquecer de que os


garotos ainda são crianças e, portanto, devem ter paciência para
explicar os cuidados e o respeito pelo Templo Maçônico (Sala
Capitular ou do Castelo), a fim de evitar que os meninos mexam
nos objetos e excedam-se em seu comportamento, nas depend-
ências da Loja.

A montagem da Sala do Castelo, bem como a re�rada dos materi-


ais após o encerramento da reunião é de responsabilidade dos
Escudeiros, devendo ser auxiliados pelo Preceptor e pelo Consul-
tor, que também devem orientar os meninos a respeito do cuida-
do com a preservação do material ritualís�co do Castelo, em espe-
cial com a espada, que desperta o fascínio dos garotos.

Antes da reunião, o Preceptor deverá nomear um DeMolay para


trabalhar na harmonia do Castelo, colocando músicas suaves e
mantendo a sala com uma boa iluminação. Também deverá ser
nomeado um DeMolay para controlar a porta da Sala do Castelo,
não permi�ndo que qualquer pessoa adentre a Sala após o início
da reunião e cer�ficando-se de que todos os presentes são Escu-
deiros, DeMolays, Maçons ou responsáveis.

É importante incen�var os Escudeiros a fazerem leituras do ritual


em casa, para maior facilidade na execução de seu papel ritualís�-
co, encorajando-os a decorar suas falas.

32
os pais

Tendo em vista a faixa etária da Ordem dos Escudeiros, é extrema-


mente importante fomentar a par�cipação dos pais nas a�vidades
desenvolvidas pelo Castelo. Na realidade, a chave do sucesso de
um Castelo está no relacionamento que o Preceptor e o Consultor
mantêm com os pais dos garotos.

O ritual da Ordem dos Escudeiros permite que os responsáveis do


garoto assistam as reuniões ritualís�cas, fato que traz mais confi-
ança e conforto aos pais, principalmente aqueles que não têm
nenhum vínculo com a família maçônica.

Deve-se envidar todos os esforços no sen�do de que os pais


par�cipem, principalmente, da Cerimônia de Iniciação e das a�vi-
dades recrea�vas, culturais, sociais e filantrópicas do Castelo,
auxiliando o Preceptor e o Consultor no trato com os meninos.

33
emblema

1. No canto esquerdo superior, encontra-se o Elmo, que


simboliza a Cortesia, tendo o mesmo significado no emblema
da Ordem DeMolay.

2. No canto direito superior, há um malhete, que representa o


Malhete da Jus�ça portado pelo Mestre Escudeiro.

3. No canto esquerdo inferior, encontra-se uma espada, emble-


ma da “Espada da Verdade” portada pelo 1º Escudeiro.

4. No canto direito inferior, estão os Livros da Sabedoria, porta-


dos pelo 2º Escudeiro.

O malhete, a espada os livros da sabedoria significam, respec�va-


mente, a jus�ça, a verdade e a sabedoria, que possuem para os
Escudeiros significado semelhante ao das Sete Virtudes Cardeais
para um DeMolay, ou seja, os valores que devem orientar a vida e
a conduta de um verdadeiro Escudeiro.

34
ata de fundação

ANEXO I – MODELO DE ATA DE FUNDAÇÃO


ATA DE FUNDAÇÃO DO CASTELO XXXX DA ORDEM DOS ESCUDEIROS

Ao XXX dia do mês de XXX do ano de XXX, reuniram-se no templo da


A∴R∴L∴S∴ XXX, nº XXX, situada na Rua XXX, nº XXX, bairro XXX, em XXX,
Estado do XXX, às XXX horas e XXX minutos, os �os maçons e DeMolays do
Capítulo XXX nº XXX da Ordem DeMolay, para a fundação de um Castelo da
Ordem dos Escudeiros. Presidiu os trabalhos o Irmão XXX, cargo XXX, que
convocou a mim, XXX, para secretariar. Abertos os trabalhos, o Irmão XXX
explicou a todos sobre os obje�vos e trabalhos de um Castelo de Escudeiros,
bem como acerca do anseio para a sua fundação. O corpo patrocinador será
o Capítulo XXX nº XXX da Ordem DeMolay, jurisdicionado ao Grande
Conselho Estadual do XXX – GCE/XX e ao Supremo Conselho DeMolay Brasil
- SCDB. O assunto foi exaus�vamente discu�do, ficando, ao final, decidida a
fundação, escolhendo-se como nome: Castelo “XXX” da Ordem dos
Escudeiros. Escolheu-se como Preceptor o Irmão XXX e o Conselho
Consul�vo nomeou o Tio XXX para atuar como Consultor do Castelo. Decidir-
se-ia posteriormente a data de Instalação e os Oficiais. A sede do Castelo foi
definida no seguinte endereço: Rua XXX, nº XXX, bairro XXX, cidade de XXX,
Estado do XXX. Nada mais havendo a tratar, o Presidente da reunião deu por
encerrada a sessão, sendo que eu, XXX, lavrei a presente ata que, lida,
discu�da e aprovada, vai por mim, por ele e pelo Presidente do Conselho
Consul�vo assinada. Par�ciparam também da reunião, além dos três
mencionados acima, todos que assinaram lista específica disponibilizada
para a reunião.
Cidade, dia de mês de 20XX.

NOME
Presidente da reunião

NOME
Secretário da reunião

NOME
Presidente do Conselho Consul�vo

35
ficha de iniciação

ANEXO II – MODELO DE FICHA DE INICIAÇÃO

CASTELO ___________________________, Nº ______


DA ORDEM DOS ESCUDEIROS

FORMULÁRIO PARA INICIAÇÃO NA ORDEM DOS ESCUDEIROS

Nome:_______________________________________________________

Nome do pai: _________________________________________________

Nome da mãe: ________________________________________________

Nascimento: ___/___/_____ E-mail: _______________________________

Proponente: ____________________________________ ID: ___________

Endereço completo: ____________________________________________

Cidade: _______________________________ CEP: __________ - _______


Telefone: ( ) __________ - __________ ( ) __________ - __________

Tem algum parente Escudeiro/DeMolay ou Maçom? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, nome: ______________________________ Parentesco: _________

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Através desta declaração, eu, ____________________________________,
responsável legal do menor acima qualificado, autorizo seu ingresso na
Ordem dos Escudeiros, declarando ciência e compromisso a toda as normas,
deveres e direitos que envolvem um membro da ins�tuição.

Local/Data: _____________________________, ____ de ____ de ________

Assinatura do Responsável Assinatura do Proponente

36
ata de reunião

ANEXO III – MODELO DE ATA DE REUNIÃO


Ata nº ______/_______. (nº/ano)

Data: _____/_____/________. Local:_______________________________


_________________________________________________ (Loja e cidade).
Horário de início: ____:____ Horário de término: ____:____ (hora:minutos)
Presidiram a reunião: Mestre Escudeiro: ____________________________
1º Escudeiro:________________________________
2º Escudeiro:________________________________
Correspondências recebidas: _____________________________________
__________________________________________(descrição e remetente)
Correspondências enviadas: ______________________________________
_________________________________________(descrição e des�natário)
Assuntos:_____________________________________________________
_____________________________________________________________
Palavra ao Bem da Ordem: _______________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________(nome e assunto comentado)

Mestre Escudeiro

Escrivão Escudeiro

Preceptor

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disposições finais

O propósito desta car�lha foi o de apresentar as principais a�vi-


dades a serem desenvolvidas pelos Castelos, dando sugestões
para cada a�vidade in�tulada. Apresentamos também os conta-
tos da Comissão responsável por elaborar a car�lha, que uma vez
surgindo algum �po de dúvida, ou alguma sugestão, deverá entrar
em contato com a Comissão. Sabe-se que as a�vidades
contribuem eficientemente para o funcionamento do Castelo,
espera-se, portanto que esta car�lha tenha contribuído de forma
bastante significa�va para o desenvolvimento dos Castelos no
Brasil.

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