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1ª Edição

APRESENTAÇÃO
Saudações, Cavaleiro!
Bem-vindo ao Ciclo Filosófico do Nobre Rito da Cavalaria!

Para auxiliar os cavaleiros em seus estudos, elaboramos estas


diretrizes para as avaliações do Programa de Ensino, que explicam
a motivação do trabalho avaliativo, orientam como realizar as
atividades, trazem dicas para um bom resultado e sanam dúvidas
sobre prazos, problemas técnicos, e processo de correção.

O material está em formato de perguntas e respostas, para tornar a


leitura mais simples, dividido em seções. Recomendamos que seja
feita uma leitura integral, mas caso sua dúvida seja pontual, basta
procurar a seção concernente ao tema.

Na primeira seção, contextualizamos como enxergamos a avaliação


e qual a importância dela para a aprendizagem; na segunda, tratamos
da aprovação e da reprovação, dentro dos paradigmas do programa;
na terceira, tratamos do certificado e dos direitos que ele outorga,
na quarta especificamos o funcionamento da avaliação; na quinta,
trazemos dicas para a feitura; na sexta, explicamos as situações
passíveis de reprovação sumária; na sétima, explicamos sobre o
sistema de correção, os prazos e a atividade dos corretores; e por
fim na nona, tratamos brevemente sobre os problemas técnicos.

Vamos lá

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DIRETRIZES DE
AVALIAÇÃO
I. POR QUE
AVALIAÇÃO?
1- Para que serve
a “avaliação”?
A avaliação é o momento em que o estudante é convidado a
organizar suas ideias, fixar o que aprendeu e refletir sobre as lições
aprendidas no programa de ensino. É muito mais um exercício do
que medir o “certo e errado” - é uma ferramenta de aprendizado.
No Ciclo Filosófico, as avaliações são apenas dissertativas,
enfatizando a reflexão e o senso crítico do estudante, sendo
compostas por um questionário de 10 perguntas.

2- Por que dissertativas?


As duas primeiras etapas do Ciclo Filosófico contam apenas com
questões dissertativas por conta da natureza densa e altamente rica
em metáforas, alegorias e simbolismos, requerendo capacidades e
habilidades que se afloram mais no exercício do dissertar.
Espera-se que ao realizar a avaliação, o estudante possa transformar
em palavras tudo aquilo que ele estudou e refletiu. Neste exercício, o
estudante é questionado sobre os aspectos fundamentais da etapa
que ele passou, e deve demonstrar sua compreensão dos símbolos e
alegorias da cerimônia, os ensinamentos que lhes são próprios, além
de mostrar-se capaz de aplicar o aprendizado em situações práticas.

3- Como o Programa de Ensino


encara a avaliação?
As avaliações são apenas uma parte do Programa de Ensino. A ênfase
do Nobre Rito da Cavalaria está no processo de aprendizagem, que
se dá em diferentes etapas: a vivência ritualística (que acontece ao
ser investido, e depois ao investir outros, nas cerimônias), o estudo
conceitual (através dos materiais didáticos) e o exercício (que
acontece na avaliação). Desta maneira, a avaliação integra uma das

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três etapas do processo de aprendizagem.

4- Qual a diferença do “Programa de Ensino”


para um “programa de avaliação”?
Um “programa de avaliação” tem como objetivo principal medir o
conhecimento dos participantes, e, desta maneira, as atividades
com nota se tornam a parte mais importante do processo. Já um
“Programa de Ensino”, que é o que temos hoje, se preocupa em
ensinar o conteúdo, e a avaliação entra apenas como uma das
ferramentas do processo.

II. APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO


5- Se é um exercício, por que
alguém pode ser reprovado?
Por duas razões: a primeira delas, é porque precisamos manter o
padrão de qualidade do exercício proposto. Se não fosse definido
nenhum parâmetro, a chance das respostas serem feitas com
desleixo seria muito alta. Assim, ao estabelecermos um padrão de
aproveitamento mínimo, garantimos que os estudantes se apliquem
de fato no exercício.

A segunda razão, é que, como o primeiro pilar do ensino é a vivência


ritualística, queremos garantir que as investiduras sejam feitas
da maneira mais correta possível, deste modo, emitimos nosso
certificado apenas para aqueles que nos demonstraram entender
o suficiente para desempenhar a importante missão de ocupar um
cargo em um cerimonial de investidura.

6- Como posso ser aprovado?


Você deverá obter ao menos 60% de aproveitamento de sua
avaliação, que será corrigida por ao menos dois corretores diferentes,
pertencentes a uma equipe nacional de corretores (saiba mais na
seção “sobre a correção”).

7- O que tenho direito caso eu seja aprovado?


Você receberá um certificado do programa, que lhe confere o direito
de ocupar um cargo em uma investidura da cerimônia que você
concluiu o curso, e também lhe permite avançar no Nobre Rito da
Cavalaria, subindo para o próximo degrau da jornada (lembre-se que
além do certificado existe o interstício de idade e o requerimento de
presença!)

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8- O que acontece se
eu for reprovado?
Você poderá tentar novamente após uma semana, a contar da data
do envio da avaliação.

9- Existe limite de tentativas?


Não existe! Você pode tentar quantas vezes for necessário.

10- O que causa a reprovação?


Ter um aproveitamento menor que 60%, o que demonstra que
você ainda pode se beneficiar com os estudos da etapa que se
encontra, pois não dominou suficientemente o conteúdo. Há ainda
outras formas de reprovação sumária, que serão descritas na seção
“motivos para reprovação sumária”.

III. CERTIFICAÇÃO
11- Como consigo meu certificado?
Você poderá baixá-lo no próprio Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Quando você for aprovado, ele estará disponível junto com o feedback
do corretor que corrigiu sua avaliação.

12- O que é o “Certificado de Excelência” ?


Quando um estudante obtém mais de 80% de aproveitamento em
um curso, ele recebe uma certificação especial, em reconhecimento
à sua dedicação.

13- O que o Certificado


de Excelência garante?
Todos os direitos do certificado comum, acrescido do direito de usar
a insígnia da cerimônia que você foi aprovado adornada com um
esplendor (uma estrela de dez pontas).

14- Qual o objetivo do


certificado de excelência?
Incentivar os estudantes a se aplicarem ao máximo e, reconhecer
aqueles que se dedicaram com afinco aos estudos. A insígnia de
excelência, por sua vez, serve para estimular os outros cavaleiros a
imitarem o bom exemplo do portador.

15- O que acontece se eu for

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aprovado com o certificado simples
e quiser obter o de excelência?
Você poderá refazer a avaliação após trinta dias, a contar da data do
envio da avaliação.

16- Há limite de tentativas na


busca do certificado de excelência?
Não, não há! Você pode persistir em sua busca e realizar a avaliação
quantas vezes forem necessárias.

IV. FUNCIONAMENTO
DO QUESTIONÁRIO
17- Sobre o que é perguntado?
Os símbolos, as alegorias, os ensinamentos, a heráldica, os
personagens, os sinais e palavras, são os temas mais frequentes
a serem abordados. Porém, as perguntas são focadas na parte
reflexiva e simbólica e não na transcrição objetiva.

18- O que fazer caso eu


não saiba a resposta?
Você deve estudar mais o tema, caso sinta-se que precise, e
prosseguir a avaliação em outro momento, ou então, deverá recorrer
ao material de ensino e os rituais, para encontrar informações que
lhe ajudem a formular seu raciocínio. Lembre-se: é um momento de
exercício, em que a reflexão, senso crítico e capacidade de aplicação
dos ensinamentos, são muito mais valorizados que o conteudismo.
Assim, é permitido que você faça a avaliação com consulta (atente-se
para as regras de plágio, descritas na seção “motivos de reprovação
sumária’’).

19- As perguntas e respostas são


completamente subjetivas, isto é,
preciso apenas dar minha
opinião sobre os temas?
Não, não são. As questões pedem explicações sobre os símbolos e
alegorias de acordo com o significado pretendido pelos rituais, e pelo
corpus filosófico da Ordem. As questões requerem respostas dentro
do método exegético, portanto, você deve ser capaz de interpretar
o simbolismo e metáforas utilizando as chaves-hermenêuticas
corretas, e respeitar a doutrina filosófica estabelecida. Desta maneira,

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toda afirmação sua deve ser fundamentada, ainda que o enunciado
proponha uma resposta mais reflexiva. Mesmo nos casos que a
questão peça explicitamente uma opinião sua, você deverá dissertar
com argumentos sólidos e respeitando a doutrina.

20- O que é “método exegético”?


É o exame, de dentro pra fora, da objetividade do texto, a partir de
um ferramental próprio, isto é: considerando o período que foram
escritas, o contexto, o autor (e sua formação, intencionalidade, e
outros elementos), a motivação da escrita, o léxico, a base referencial
da obra, dentre outros elementos. Em outras palavras, a exegese
descreve uma leitura crítica e contextualizada. No caso dos rituais,
a exegese é fundamental pois aponta os ensinamentos realmente
pretendidos pelas cerimônias, e afasta distorções advindas de uma
subjetividade exagerada.

21- Posso ter um exemplo


da exegese aplicada?
Sim! Vamos tomar o Cavaleiro do Ébano como exemplo: a cerimônia
trata sobre Maioridade, mas qual a definição de maioridade para o
contexto que ela apresenta? Temos várias definições possíveis de
“maioridade”, mas para o Cavaleiro do Ébano, o sentido pretendido é
específico: é a capacidade de discernir o Bem do Mal.

22- O que é “hermenêutica”?


A hermenêutica é um método de interpretação de texto “de fora
para dentro” (por extensão, se aplica, em nosso caso, para os textos
ritualísticos), usando um ferramental que vem da estrutura externa
(como outros textos conectados, ou definições institucionais).

23- Posso ter um exemplo


da aplicação da hermenêutica?
Veja como exemplo a Ponte da Nobreza, descrita no Cavaleiro do
Ébano: ela não é apenas uma ponte, nem qualquer ponte - ela é um
símbolo com significado específico, que deve ser interpretado dentro
do contexto do Cavaleiro do Ébano, e traz reflexões parametrizadas.
Para compreender totalmente os símbolos e alegorias, precisamos
compreender as “chaves-hermenêuticas”.

24- Qual a diferença entre “hermenêutica”


e “exegese”, dentro do contexto da Cavalaria?
A exegese é o método (ou conjunto de métodos) que usamos para
saber o que o texto queria dizer, pelos seus autores ou no sistemático

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da Ordem. Já a hermenêutica é o método que a gente usa pra saber
o que vamos fazer com esses textos, do ponto de vista moral e
formacional, na vida diária.

25- Afinal, o que é uma


“chave hermenêutica”?
São as “chaves” de leitura que permitem interpretar corretamente
a aplicação dos significados do texto (no nosso caso, os textos
litúrgicos). Como a “aplicação diária” advinda da hermenêutica
dá margem para interpretações muito subjetivas, a Ordem da
Cavalaria tem uma chave hermenêutica, ou seja, ele tem um “mapa”
interpretativo, uma “bússola” Você faz seu próprio caminho, mas o
rito fixa um itinerário para que você percorra, e a exegese, por sua
vez, é a cartografia que a Ordem usou para desenhar o mapa.

26- Onde encontro uma


“chave hermenêutica”
para interpretar corretamente
a Ordem da Cavalaria?
Dentro dos próprios rituais, quando eles fixam o significado dos
símbolos (quando diz que a primeira vela do Altar da Cavalaria
simboliza a Virtude do Amor Filial, por exemplo), e pelos fascículos
instrucionais, que trazem leituras exegéticas dos textos ritualísticos.
Hoje, perante o Supremo Conselho DeMolay Brasil, os rituais e os
fascículos compõem a doutrina da Ordem da Cavalaria.

27- O que é eisegese?


É um tipo de leitura de um texto feita sem técnica, forçando nossas
ideias pessoais ao invés de interpretar o que de fato está escrito. É o
oposto da exegese. Evite a todo custo cometer a eisegese.

28- Preciso decorar todos esses


termos para fazer a avaliação?
Não, não se preocupe. Nesta etapa não perguntamos nada sobre
isso. Apenas trouxemos esses conceitos aqui para que você entenda
o que é esperado das respostas de um Cavaleiro que se encontra no
Ciclo Filosófico: bem fundamentadas, com senso crítico, coerentes e
sem achismos. É só você responder respeitando o Ritual e o Fascículo
que tudo ficará bem!

V. DICAS PARA A AVALIAÇÃO


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29- É ético fazer consultas durante a avaliação?
Consultar os materiais instrucionais sim, mas não é ético consultar um
outro estudante. A avaliação é um momento individual, e ser auxiliado
por outra pessoa constitui falta ética grave. Não há problemas, no
entanto, em pedir ajuda e tirar dúvidas antes da avaliação.

30- O que devo fazer primeiro,


na parte dissertativa da avaliação?
Leia o enunciado com atenção, e reflita com calma sobre o que
está colocado. Caso fique inseguro, consulte o Fascículo ou Ritual,e
busque o “tópico ou capítulo” que trata do tema.

31- Algumas perguntas dissertativas


parecem iguais, o que fazer?
Redobre sua atenção ao enunciado. Se você estiver achando uma
questão igual a outra, provavelmente você não entendeu o que elas
pedem. Cada enunciado propõe uma questão dentro de uma ótica
específica, e direciona sua resposta - mesmo que seja um tema
repetido, a forma que é pedido para falar dele é diferente. Jamais
escreva “já respondida anteriormente” ou afins.

32- Acabei escrevendo muita coisa


em uma pergunta anterior, e depois vi que
foi perguntado especificamente sobre aquilo.
Posso apenas referenciar a questão anterior?
Não. Primeiramente, porque fazer isso dificulta o trabalho do corretor,
que é forçado a ficar procurando a questão que foi referenciada, tem
seu ritmo de leitura quebrado, e dificulta a aplicação dos espelhos
de correção (uma espécie de gabarito ou mapa de correção). Além
disso, é muito provável que sua argumentação fique manca, com
uma sequência prejudicada pela ausência do conteúdo que deixou-
se de escrever ali. Deste modo, você deve responder cada questão
apresentando todos os argumentos que são importantes para ela.

33- Posso fazer citações?


Sim! As citações do Ritual, do Fascículo ou de outras obras e autores
devem vir sempre entre aspas e deve-se indicar de onde foi extraído,
quem é o autor e qual a página. Sempre que citar algo, você DEVE,
comentar sobre o que foi citado. Apenas colar algo pronto, ainda que
referenciado, não valida uma questão.

34- Existe um modelo específico de citações?


Não. No Cavaleiro do Ébano e Cavaleiro Anon não temos normas

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específicas, a não ser que deve ser informado, ao seu modo, de que
obra foi extraído o texto e quem é o autor. Se for um livro, artigo, ou
qualquer material paginado, você deve indicar a página; se for de um
site, deverá indicar o endereço eletrônico (link) e o dia que acessou;
se for um vídeo, deverá indicar o minuto da fala que foi transcrita.

35- Posso ter um exemplo de citação?


Sim! Veja o exemplo: o Fascículo de Cavaleiro da Capela traz que
“A autoria é mantida em proposital anonimato, pois entende-se que
este conteúdo é um legado da Ordem DeMolay, fruto de um esforço
coletivo do Supremo Conselho DeMolay Brasil, de forma que não
deseja-se reclamar nenhum crédito por isso” (p. 3).

36- Nos materiais oficiais não se cita autoria?


Não é necessário. Apenas se você, por preferência pessoal, adotar um
modelo científico, como o da ABNT, a autoria dos rituais e fascículos,
no modelo “autor-data”, sempre será (SCDB, ano, página).

37- Serei penalizado se não fizer


a citação corretamente?
Apenas se você não informar a fonte, não usar aspas ou não comentar
o conteúdo referenciado; mas por não seguir um modelo específico,
não. Confira as possibilidades de reprovação.

38- Qual a importância de citar


exemplos cotidianos?
Citar exemplos cotidianos valoriza sua resposta, pois demonstra sua
capacidade de aplicar na sua vida,o conhecimento adquirido com os
estudos.

39- É interessante citar historiadores,


filósofos, ou outros tipos de autores acadêmicos?
Sim! Não é algo obrigatório, mas ajuda a fundamentar sua resposta e
é muito bem visto. No entanto, não “force a barra”, só cite se realmente
contribuir com sua reflexão, caso contrário pode atrapalhar ao invés
de ajudar.

40- Posso citar textos religiosos?


Sim, mas com certos cuidados. Se o texto fizer parte da própria
cerimônia, fundamentar de acordo com a liturgia, e se for uma
reflexão pessoal sua, deixe claro que é uma analogia particular, e não
uma posição oficial da Ordem.

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41- Posso fazer comparações ou
trazer exemplos da cultura pop,
filmes e ficção?
Sim, desde que sua analogia tenha coerência e você deixe claro que
é uma analogia particular sua, e não uma intenção do texto do ritual.
42- Como devo expressar minhas ideias particulares?
Sempre que você for trazer interpretações pessoais, extrapolar o
que dizem os rituais e fascículos, deverá deixar muito claro o que
é ideia sua, e fundamentar de maneira coerente o que te leva a ter
este pensamento. Tome muito cuidado para não fazer uma leitura
enviesada dos textos, fazendo o conteúdo se encaixar à sua ótica
pessoal (chamamos isso de “eisegese”).

42- Quanto de texto preciso escrever?


Depende. Os corretores não irão apreciar mais uma resposta só por
ela ser longa. O texto deve ser o suficiente para responder ao que
foi pedido no enunciado. Um erro recorrente é o estudante escrever
grandes dissertações, às vezes até bastante profundas, mas que
fogem completamente do que foi perguntado. O oposto também
ocorre: economizar tanto nas palavras que fica difícil construir um
pensamento sólido.

43- Então devo me ater ao enunciado apenas?


Regra geral, sim. Responda apenas ao que foi solicitado, evite grandes
“rodeios”, para evitar fugir do tema e esquecer de atender ao tópico
requerido. É claro que você pode fazer comparações, paralelos, e
reflexões adicionais, mas apenas se fizer sentido dentro do contexto
da pergunta.

44- E em relação à escrita do texto?


Sempre revise antes de enviar. Verifique a ortografia,a gramática e
a sintaxe do texto. Apenas passe para a questão seguinte se estiver
satisfeito com o que escreveu. Se atente também aos nomes próprios
dos personagens, padronizados pelos rituais.

45- Qual linguagem devo utilizar no texto?


Você deve utilizar a norma culta da língua portuguesa. Evite traços
de oralidade (“tipo assim”, “ de boas”, “se liga”), gírias, e abreviaturas.

46- O que fazer se cair minha internet,


ou o sistema me deslogar?
Infelizmente você deverá reiniciar a avaliação. Por isso,
recomendamos fortemente que cole suas respostas dissertativas

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em um documento de texto, para que, se algo acontecer, você não
perca o que desenvolveu. Aliás, pela natureza reflexiva das questões,
é possível que você queira fazer sua avaliação em mais de um dia
- neste caso, é mais um motivo para salvar as questões em um
documento de texto, para poder continuá-las no seu tempo.

47- E em relação à autoria?


Evite a todo custo colocar, nas respostas, informações que possam
revelar quem você é. O anonimato é fundamental no processo de
correção.

VI. MOTIVOS DE
REPROVAÇÃO SUMÁRIA
48- O que quer dizer “reprovação sumária”?
Significa que existem casos que reprovam o estudante mesmo que
ele obtenha um aproveitamento superior a 60%

49- Quais são os casos passíveis


de reprovação sumária?
Poderão causar reprovação imediata da avaliação, independente do
nível de aproveitamento das objetivas se:
I- Uma ou mais questões não forem respondidas;
II- O estudante cometer plágio em qualquer uma das questões.
III- Ferir gravemente a doutrina da Ordem DeMolay e da Ordem da
Cavalaria.

50 - O que significa “doutrina” da Ordem?


Uma “doutrina” é um conjunto coeso de valores e ensinamentos
de uma instituição, o arcabouço de ideias fundamentais de uma
organização, os aspectos basilares a serem ensinados. No caso
de nossa Ordem, nossa doutrina está expressa nos rituais e nos
fascículos.

51 - O que significa “ferir


gravemente a doutrina “?
Significa afirmar na resposta algo que vá diretamente contra os
aprendizados de nossa Ordem, no sentido ético, moral e legal.
Estão inclusas alegações que firam: os baluartes, as virtudes, as leis
nacionais, os direitos humanos, ou os ensinamentos dos graus e
cerimônias da Ordem.

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52- Por que ferir a doutrina
é tão problemático?
Porque todo o sistema de ensino só existe porque tem por finalidade
transmitir os valores próprios da doutrina da Ordem DeMolay e da
Cavalaria. Se um estudante não compreende esses valores, ou se
expressa contrariamente a eles, não podemos permitir que ele avance
para a próxima etapa sem antes entender a importância deles, nem
podemos dar um certificado que indique que aprovamos afirmações
que firam os objetivos e princípios de nossa própria instituição.

53- O que configura “plágio”?


Por plágio se entende: copiar trecho parcial ou integral de texto
extraído da internet, do Fascículo, do Ritual, de outro Cavaleiro, ou de
qualquer outra fonte, sem ao menos indicar se tratar de uma citação
(confira as questões 33 a 37, em caso de dúvida).

54- Por que é tão


grave o plágio?
Porque faz com que a avaliação perca o sentido: se uma resposta
é copiada, parcial ou integralmente, o estudante deixa de fazer o
exercício e aproveitar dos benefícios propostos. Se o plágio for
cometido com a intenção de enganar os corretores, ele se torna
ainda mais grave: mostra deslealdade e falta de nobreza, o que
fere diretamente os ensinamentos do Grau DeMolay e de Nobre
Cavaleiro. Por isso, seja um plágio sem a intenção de enganar, ou
com a intenção, o corretor pode reprovar sumariamente o estudante
que o cometeu.

VII. SOBRE A CORREÇÃO


55- Quem corrige minhas avaliações?
Uma equipe nacional de corretores, formada por Cavaleiros da
Cadência de todo o país. Os corretores recebem um treinamento
especial para desenvolverem a tarefa, e têm supervisão técnica de
profissionais voluntários da área de educação.

56- Por que recebi dois feedbacks diferentes?


Porque toda avaliação é corrigida por ao menos dois corretores,
pertencentes a unidades federativas diferentes da sua. Eles atribuem
notas diferentes para garantir uma pontuação mais acurada em sua
avaliação.

14 NOBRE RITO DA CAVALARIA


57- Como meu aproveitamento é calculado?
A pontuação atribuída por cada um dos corretores que avaliou suas
respostas,é somada e dividida por dois, automaticamente, pelo
sistema. Se a diferença da pontuação atribuída entre eles for maior
do que 20 pontos, um terceiro corretor é convocado para corrigir a
avaliação.

58- Qual o prazo de correção?


A equipe de corretores tem quinze dias (15) corridos,a contar da
data seguinte à do envio, para lhe dar um retorno, aprovando ou
reprovando e trazendo o feedback.

59- Qual o dever dos corretores?


Cumprir o prazo de correção; apresentar feedback, apontando
pontos positivos e negativos da avaliação enviada pelo estudante;
fundamentar detalhadamente os pontos fracos das respostas no
feedback e sugerir reflexões que possam engrandecer o entendimento
das lições das cerimônias.

60- Como o programa garante que eu


não seja afetado por “questões pessoais”
no julgamento dos corretores?
Apenas corretores de outras unidades federativas (estado/distrito)
diferentes da sua têm acesso à sua avaliação. Além disso, não há
nenhum traço de autoria nas avaliações - nome e ID não aparecem,
todas as respostas chegam criptografadas em um número aleatório,
impossibilitando do corretor identificar o remetente.

61 - O que fazer se eu discordar


da decisão do corretor?
Você deve enviar um ticket endereçado para a Comissão Nacional de
Educação fundamentando sua discordância, em até 15 dias após ter
recebido o resultado.

62- Posso pedir para adiantarem a


correção da minha avaliação?
Não, não existe essa possibilidade, corrige-se sempre as avaliações
mais antigas.

63- Minha avaliação está com o prazo


atrasado, o que fazer?
Envie um ticket endereçado para a Comissão Nacional de Educação

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e informe o ocorrido.

VIII. PROBLEMAS TÉCNICOS


64- Meu navegador não carrega a avaliação,
como proceder?
Utilize outro navegador (recomendamos o Google Chrome). Se o
problema persistir, envie um ticket para a Comissão Nacional de
Tecnologia e Informação solicitando ajuda.

65- Não consigo baixar meu certificado,


como proceder?
Envie um ticket para a Comissão Nacional de Tecnologia e Informação,
solicitando ajuda.

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