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GUIA DE CARGOS – ORDEM DOS ESCUDEIROS

Visando difundir os conhecimentos acerca da Ordem dos Escudeiros em nosso


estado, o Gabinete Estadual, através da Secretaria de Apoio às Organizações
Afiliadas produziu o “Guia de Cargos – Ordem dos Escudeiros”.

O presente material, dispõe de explicações detalhadas sobre cada cargo, além


do contexto histórico de sua nomenclatura.
SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO 03

CARGOS DO CASTELO 03

TESOUREIRO ESCUDEIRO 03

ESCRIVÃO ESCUDEIRO 04

MESTRE DE CERIMÔNIAS ESCUDEIRO 05

CAPELÃO ESCUDEIRO 05

SEGUNDO ESCUDEIRO 06

PRIMEIRO ESCUDEIRO 06

MESTRE ESCUDEIRO 07

PRECEPTOR 07
INTRODUÇÃO:

A Ordem dos Escudeiros foi fundada no ano de 1995, na cidade de Vancouver,


Washington. Os tios Michael Sanders, Ralph Hooper e Lynn Taylor foram os
responsáveis por esse feito, percebendo que seu filho brincava com os membros
do capítulo local, o tio Sanders teve a iniciativa de criar uma organização voltada
para crianças do sexo masculino com idade entre nove anos completos e doze
anos incompletos que servisse como base para que o garoto futuramente
ingressasse na Ordem DeMolay.

É importante ressaltar que a organização não possui conexão com a lenda da


Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda, as alterações realizadas pelo
DeMolay Internacional tiveram como objetivo eliminar distorções que ocorreram
ao ligar o antigo nome do Cavaleiro Rei Arthur.

CARGOS DO CASTELO:

Tesoureiro Escudeiro:

No âmbito profissional, o tesoureiro é o responsável por efetuar


todos os lançamentos e baixas referentes a recebimentos de
proventos de uma organização. Ele é o encarregado da parte
financeira num sistema de gestão além de movimentar também
as entradas e saídas de cada setor. Para desempenhar tal
função, é necessário que o encarregado tenha muita atenção, pois administrar o
capital financeiro de uma empresa é uma tarefa bastante difícil.

No contexto organizacional de um Castelo da Ordem dos Escudeiros, o


tesoureiro, sempre auxiliado pelo preceptor, é instruído acerca da parte
financeira da organização, o seu caixa e a maneira mais adequada de gerir o
seu capital, podendo ser utilizado para realização de projetos durante a gestão
ou até mesmo para fins filantrópicos.

Este cargo está posicionado em uma mesa ao Nordeste.


O tesoureiro nomeado ocupa o 4° lugar na fila, durante a Cerimônia de Abertura,
antes de se dirigir à Mesa Redonda.

Escrivão Escudeiro:

O escrivão, é um oficial público encarregado de escrever


autos, atas, processos e outros documentos.

Na antiguidade, o escrivão dominava a escrita para redigir


as normas de uma população ou até mesmo bastante
utilizada na religião, mais precisamente no Antigo
testamento. Escreviam os mais variados textos e ocupavam posição de
destaque social.

Eram os responsáveis por anotar as histórias das cruzadas e enviar aos


superiores.

Um dos escrivães mais conhecidos da nossa história foi o português Pero Vaz
de Caminha devido a sua carta sobre o “descobrimento” do Brasil, datada de
1500 e escrita ao rei D. Manuel.

No Castelo, o escrivão escudeiro é o responsável por redigir os documentos


administrativos da organização, sempre orientado pelo preceptor e também pelo
escrivão do Capítulo patrocinador.

O escrivão escudeiro nomeado para desempenhar essa importante função


ocupa o 5° lugar na fila, durante a Cerimônia de Abertura, antes de se dirigir à
mesa redonda

Este cargo está posicionado em uma mesa ao Sudeste, conforme descreve a


figura abaixo:
Mestre de Cerimônias Escudeiro:

O Mestre de Cerimônias, é o anfitrião de um evento público


ou privado, comumente apresentando atuações, como falar
com a plateia em geral, fazendo com que o evento mantenha
um movimento.

Seu contexto histórico se dá através das cortes europeias e


asiáticas, sendo, o Mestre de Cerimônias, responsável pela
condução de cerimônias imponentes.

Durante os trabalhos do Castelo, o Mestre de Cerimônias fica encarregado de


realizar diversas funções, como a apresentação da bandeira nacional nas
cerimônias públicas e reuniões ritualísticas, além de ser o oficial que aguarda
atentamente as ordens do mestre escudeiro para dar o prosseguimento aos
trabalhos de condução, não somente dos candidatos durante a cerimônia de
iniciação, como também dos recém empossados na instalação de oficiais.

Este importante oficial é um dos nomeados e ocupa o 1° lugar na fila, durante a


cerimônia de abertura, antes de se dirigir à mesa redonda.

Na sala do Castelo, ele se senta ao lado do capelão, no Sudeste.

Capelão Escudeiro:

O capelão, é um ministro religioso incumbido de prestar


assistência religiosa em cultos nas comunidades, conventos,
colégios, universidades, hospitais, dentre outras instituições.

Ao longo da história, muitas famílias nobres e cortes tinham


também o seu capelão. Este sacerdote também está presente
nas funções militares do país através das Capelanias Militares, através dos
seminaristas que futuramente prestarão serviços de assistência religiosa.

Este oficial é o encarregado de abrir a bíblia, realizar as preces durante as


reuniões ritualísticas e cerimônias públicas do Castelo. Portanto, dignidade é
essencial no desempenho de seu dever, visto que foi confiada uma parte
essencial da cerimônia: o momento de devoção. Ao liderar as procissões ele
também ensina as lições de caridade e humildade.

O oficial nomeado para desempenhar as funções de Capelão Escudeiro ocupa


o 6° lugar na fila de oficiais antes de adentrar a Sala do Castelo e se senta na
direção Sudoeste da sala, ao lado do Mestre de Cerimônias Escudeiro.

2° Escudeiro:

Este oficial é o responsável por ser o guardião dos


livros da sabedoria, sendo uma responsabilidade de
grande importância, é natural que para desempenhá-
la é orientado que o escudeiro seja mais experiente. Através deste símbolo, uma
lição de grande valor é ensinada: Que através da jornada da vida, aprenderemos
naturalmente as lições que nos ajudarão a crescer em mente e espírito, abrindo
portas para esperanças, sonhos de grandes realizações e para um incrível
futuro. Esta mesma sabedoria é elucidada na fala do capelão escudeiro, quando
ele faz a prece ao pai celestial para que nos ajude a crescer em sabedoria. O
segundo escudeiro também discorre que a verdadeira liderança depende da
Sabedoria, Verdade e Justiça.

Este oficial ocupa cargo diretivo na Ordem dos Escudeiros, portanto, deve ser
eleito para desempenhar suas funções.

O 2° escudeiro ocupa o 7° lugar na fila de entrada de oficiais e se senta no Sul.

1° Escudeiro:

O primeiro escudeiro é o oficial responsável pelo emblema da Espada


da Verdade, sendo elucidado que desde a infância, nossos pais têm
nos conduzido nos caminhos da Verdade, por esse motivo, é
necessário ter máxima atenção ao poder que a verdade possui e
sempre acreditar que é o melhor instrumento de defesa em nossas
vidas diárias. Tal como o segundo escudeiro, é natural que para desempenhar
esta função, é orientado que o escudeiro seja mais experiente até mesmo pois
numa possível ausência do Mestre Escudeiro, ele é o oficial diretivo na linha de
sucessão.

Este oficial ocupa o 3° lugar na fila de entrada de oficiais e se senta no Oeste.

Mestre Escudeiro:

O Mestre Escudeiro é o oficial chefe do castelo, ele é o


responsável por liderar os demais em todos os trabalhos
que o castelo realize. O emblema confiado ao Mestre
Escudeiro foi o Malhete da Justiça, por sua vez,
representando o símbolo da justiça e da liderança e juntos aos demais,
significam que a verdadeira liderança depende da Sabedoria, Verdade e Justiça.
Dentre as recomendações que o Mestre Escudeiro recebeu para exercer o
cargo, destaca-se o uso com Sabedoria, pela Verdade e para justo, honesto e
puro com todos. É perceptível, portanto, que a liderança é o resultado da
combinação destes grandes poderes com a retidão da justiça.

O Mestre Escudeiro ocupa cargo diretivo na Ordem dos Escudeiros, portanto,


deve ser eleito para desempenhar suas funções, tal como o 1° e 2° Escudeiro.

O Oficial chefe do Castelo ocupa o 2° lugar na fila de entrada de oficiais e se


senta no Leste.

Preceptor:

A palavra vem do latim praecípio, “mandar com império aos que lhe são
inferiores”. Inicialmente era uma palavra aplicada aos mestres de organizações
militares, mas ao longo do tempo, passou a identificar aquele encarregado de
instruir uma criança ou um jovem, ou seja, a sua função é ser um educador
perante os escudeiros, e cabe ao preceptor, ser um exemplo não só para os
escudeiros, mas para todos.

Conforme rege o ritual da Ordem dos Escudeiros, o preceptor deve ser um


Sênior DeMolay, ou um DeMolay Ativo maior de dezoito anos, devidamente
escolhido pelo Capítulo patrocinador, em reunião marcada para este fim, através
da modalidade de eleição, tendo direito a voto todos os membros ativos e
regulares do capítulo patrocinador.

Dentre as atribuições do Preceptor, destacam-se: Auxiliar o Mestre Escudeiro e


os demais oficiais em seus trabalhos, coordenar com o Consultor do Castelo as
atividades que o castelo realize, enviar os relatórios de todas as atividades das
campanhas que o castelo venha a participar.

O preceptor se senta no Leste, ao lado direto do Mestre Escudeiro.

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