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OFICIAIS DA TÁVOLA FESTIVA

GB Guardião do Banquete
GCB Guardião do Comer e do Beber
GM Guardião da Mesa
MdE Mestre dos Escudeiros
PriC Prior Cavaleiro4

4 No original, knight chaplain. Literalmente, "Capelão Cava-


leiro", Antigo nome utilizado na Cavalaria americana para este
posto, no Priorado.
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CERIMÔNIA DE ABERTURA

A entrada dos convivas é feita de ma-


neira informal. O Guardião do Ban-
quete poderá dispor os convidados,
ou delegar um de seus Oficiais para
fazê-lo. As chamas já estarão acesas.

Os Oficiais entram em cortejo, numa


fila única liderada pelo Guardião de
Banquete.

Quando todos estiverem em seus pos-


tos, o Guardião do Banquete dá início
aos trabalhos.

GB *** (três batidas de malhete)

GB Venham, senhores, enquanto a Távola Festi-


va acena para nós! Unamos nossos corações e
vozes em um alegre coro fraterno!

O Guardião do Banquete puxa a


canção A Taça alegremente. Outro
Cavaleiro pode ser designado como
solista da canção.5

Todos devem acompanhar o refrão.

5 No original, o ritual determina apenas que seja uma canção


leve e alegre. Mais detalhes sobre a escolha de A Taça e sua adap-
tação no Apêndice.
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GB Venham, Cavaleiros, confraternizar!
Nosso Místico Enlace agora formar!
Se apressem! Venham logo! Que a hora já passa!
Então me dê a garrafa, que eu encho a taça!

Refrão Eu encho a taça! Eu encho a taça!


Me dê a garrafa, que eu encho a taça!

GBEscudeiros e Convivas conosco estão:


Privilégio é nos unirmos para esta canção!
Celebrar com os amigos eu venho de graça!
Pois me dê a garrafa, que eu encho a taça!
refrão

GBMinha dama me cobra da minha presença,


só que estou com vocês: o que é que ela pensa?
Se não volto depressa ela logo me caça!
Vai, me dê a garrafa, que eu encho a taça!
refrão

GBO Suserano nos incumbe de um grave dever:


a todos os presentes vamos satisfazer!
Prestar este serviço não nos embaraça!
Mas me dê a garrafa, que eu encho a taça!
refrão

GBOs Irmãos do passado, que não estão entre nós


mais presentes que nunca, legam-nos sua voz
Lágrimas em meus olhos, que a vista se embaça...
Por eles me dê a garrafa, que eu encho a taça!
refrão
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GB Irmão Mestre dos Escudeiros, por que você se
senta no gélido Norte, longe de seus amados
irmãos?

MdE É meu grave dever, neste momento oportuno,


supervisionar os incertos modos à mesa de nos-
sos Escudeiros; que, não tendo sido recebidos
em nossa fraternidade, devem sentar-se longe
do caloroso amor fraternal de nossa Ordem,
nas frias regiões do Norte.

GB Onde é o posto do Guardião do Comer e do


Beber?

MdE No Sul.

GB Irmão Guardião do Comer e do Beber, por que


você se senta no Sul?

MdE Meus Mordomos, e eu, estamos sempre a pos-


tos para refrescar aqueles reunidos em torno de
nosso banquete; para que nossos Irmãos e Escu-
deiros possam lutar melhor, no calor da batalha
da vida. É nossa tarefa providenciar para que a
comida e a bebida sejam pedidas, preparadas,
servidas e retiradas da mesa.

GB Onde é o posto do Guardião da Mesa?

MdE No Oeste.

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GB Irmão Guardião da Mesa, por que você se senta
no Oeste?

GM Antes que o sol se ponha no Oeste, meus Mor-


domos e eu erigimos esta mesa, para que pos-
samos estar entre a calorosa cordialidade de
nossos Irmãos; conduzindo-os na celebração
de aniversários, bom companheirismo e acerto
de contas; da hora em que nossa mesa deverá
ser removida das vistas humanas, e nos sepa-
raremos uns dos outros.

GB Onde é o posto do Guardião do Banquete?

GM No Leste.

GB Por que ele se senta no Leste?

GM Como o Sol nasce no Leste, para brilhar igual-


mente sobre os esclarecidos e sobre os igno-
rantes; do mesmo modo se senta o Guardião
do Banquete no Leste, para supervisionar, com
igual devoção, a mesa e o refrigério dos nobres
Irmãos, e a instrução e exame de nossos humil-
des Escudeiros.

GB Assim, irmãos, nossa mesa está completa. Per-


maneçamos unidos em uma demanda, não
apenas por comida e diversão; mas para tornar
o que é justo, correto e honrado o centro de
nossas vidas.
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GB Sir Prior Cavaleiro, você nos guiará em oração.

O Prior vai ao Altar, se ajoelha, abre o


Volume da Lei Sagrada, coloca a Espa-
da da Nobreza sobre ele, do mesmo
modo como numa Convocação.

PriC Oremos.

Pai Todo-Poderoso, olhai favoravelmente para


nós, que nos reunimos sob Vosso olhar.

Renovai nossos corpos e mentes, com a comida


e a comunhão que desfrutamos aqui.

Escutai nossa oração incessante, para que pos-


samos erguer, bem alto, a brilhante e imaculada
espada de nosso espírito; na batalha pelo que é
mais importante na vida.

Guardai-nos ao nos encontrarmos; e ao nos


separarmos; para a glória de Vosso Nome.

Amém.

Todos A Deus e Seu Domínio!

O Prior se levanta e retorna para seu


posto.

GB Agora, que os Senhores. Convivas e Escudeiros


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possam sentar-se, para que partilhem a refeição,
e contemplem, no devido tempo, a sabedoria
de nossos Escudeiros.

GB * (uma batida de malhete)

Durante o jantar, o Priorado é encora-


jado a entreter os participantes com
atividades culturais e lúdicas.

Várias modalidades são possíveis, tais


como discursos, apresentações de
teatro ou música, jogos ou qualquer
outra atividade, além do banquete.

Após a refeição, que também pode ser


dividida em cursos (vide Apêndice),
inicia-se a Cerimônia dos Brindes, que
é a oportunidade para que os pre-
sentes se expressem.

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CERIMÔNIA DOS BRINDES

Há cinco Brindes obrigatórios: um


para cada Oficial. O Brinde do Prior é
o mais importante, e o último.

Os quatro primeiros Oficiais devem


propor os seus Brindes, e depois o
Guardião do Banquete permitirá que
qualquer presente proponha seu
Brinde particular.

Quando todos estiverem satisfeitos, o


Prior Cavaleiro fará o seu Brinde.

GB (se levanta) Irmãos, preparar!

Todos se levantam, segurando seus


copos cheios com o braço esticado.

GB Irmãos, apontar!

Todos aproximam os copos, seguran-


do diante da altura do rosto.

GB Um brinde a _____________! ("nossas damas",


"nossos convidados", "nossa Ordem" etc)

GB Fogo!

Todos bebem juntos. Os copos devem


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conter tanto líquido quanto se possa
esvaziá-los de um gole só.

Quando os copos estiverem vazios,


todos os descem para a mesa juntos,
produzindo um único ruído forte.

GB Irmãos, carregar!

Escudeiros e Mordomos enchem no-


vamente os copos de todos.

Reinicia-se novamente o ciclo, com as


mesmas ordens ditadas pelo Guardião
do Banquete, mas com o Brinde
proposto pelos Oficiais seguintes.

Há o Brinde do Guardião da Mesa, de-


pois do Guardião do Comer e do Be-
ber, e depois o do Mestre dos Escu-
deiros.

Então, o Guardião do Banquete per-


mitirá que os convidados proponham
seus próprios Brindes pessoais.

Quando não houver mais ninguém


que queira propor um Brinde pessoal,
o último Brinde será feito pelo Prior
Cavaleiro.

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PriC Um brinde aos nossos Irmãos da Ordem, onde
quer que estejam dispersos, ao redor do globo!

GB Sentemo-nos, meus Irmãos.

GB * (uma batida de malhete)

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CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO

GB * (uma batida de malhete)

GB Irmão Guardião da Mesa, o que você diria, an-


tes de retirar nosso banquete e nos separarmos
uns dos outros?

GM Que monarcas por ouro se façam airados!


Emparveçam doutores, que azedem letrados!
Pelas voltas do mundo, cantando a irmandade,
Mais ciência teremos, e prosperidade!

GB Irmão Guardião do Comer e do Beber, o que


me diz antes de remover as migalhas de nosso
festim?

GCB Ao olhar para as sombras desta sala, e relem-


brar aqueles que para nós estão ausentes; lem-
bro-me de que Irmãos tão verdadeiros e bons,
como esses que agora se reúnem ao redor
desta Távola Festiva; estiveram aqui há muito
tempo e passaram, como nós, nossas fraternais
saudações.

Em memória de suas virtudes passadas, luzes


tremeluzentes brilham sobre nós. Com vozes
solenes, saudemos nossos antigos irmãos que
se foram antes de nós.

Cantemos!
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O Guardião do Banquete puxa a
canção A Partida6 solenemente. Out-
ro Cavaleiro pode ser designado como
solista da canção.

Todos devem acompanhar o refrão.

GB Em breve, Irmão, irei partir.


Ouviremos o clarim.
Mas onde eu for irei sentir
sua amizade junto a mim.

Ref. I Estando em luta ou estando a sós


ouvirás a minha voz

GBO fogo brilha em teu olhar


dissipando todo o breu.
Sei que ninguém pode afastar
o meu coração do teu.
refrão I

GB Se a tentação de desertar
lhe vier acometer;
glorioso sei que tu serás
e a Bruma vais vencer.

Ref. II No céu, na terra, onde for


se erguerá nosso clamor.

6 No original, o ritual determina a canção folclórica Auld Lang


Syne. Mais detalhes sobre a adaptação A Partida no Apêndice.
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GBSem Nome um dia chegará
o Eleito da Verdade;
e então veremos triunfar
a glória de nossa Irmandade.
refrão II

GB (após uma breve pausa) Unamo-nos em oração,


enquanto o Prior Cavaleiro organiza o nosso
Altar, como fizeram antes os Cavaleiros que nos
precederam.

GB *** (três batidas de malhete)

O Prior vai ao Altar, e se ajoelha.

PriC Oremos.

Pai Todo-Poderoso, ao deixarmos este lugar,


olhai por nós.

Ajudai-nos a manter este caloroso resplendor


de boa vontade, até muito depois que esta noi-
te passar; e permita que espalhemos alegria a
todos com quem tivermos contato.

Conduzi-nos em Vossa causa de justiça, para a


glória e honra de Vosso Santo Nome.

Amém.

Todos A Deus e Seu Domínio!


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O Prior fecha o Volume da Lei Sagra-
da, coloca a Espada da Nobreza so-
bre ele, do mesmo modo como numa
Convocação.

Ele se levanta, apaga as sete chamas


nos Castiçais, e retorna para seu lugar.

GB Ao deixarmos o nosso Círculo Místico, que pos-


samos permanecer fiéis aos nossos compro-
missos solenes.

Que nossas vidas irradiem os preceitos da


Fraternidade, cujo emblema usamos diaria-
mente, em nossos corações.

Uma breve pausa.

GB Irmão Guardião da Mesa e Guardião do Comer


e do Beber, eu ordeno a vocês e seus Mordo-
mos que removam nossa Távola Festiva; e de-
claro esta hora de comunhão devidamente en-
cerrada.

Possa Deus permanecer conosco, enquanto es-


tivermos separados uns dos outros!

GB * (uma batida de malhete)

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