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RITUAL ESPECIAL

ADOTADOS PELAS GRANDES LOJAS ESTADUAIS E PELO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

COMEMORATIVO DO DIA DAS MÃES


Procurei Deus e não o encontrei.
Procurei a mim e não me achei.
Procurei o próximo e achei os três.
Nenhum ser humano é auto-suficiente, todos nós precisamos dos outros
para podermos ser nós mesmos.

Celebração no dia universalmente consagrado às Mães.


O Templo deverá estar ornamentado com a possível pompa.
Ao lado do Altar dos Juramentos deve estar posta uma coluna ou mesa pequena com
um vaso ou recipiente próprio para receber as flores destinadas à homenagem às mães
que partiram para o Oriente Eterno.
Devem ser providenciadas rosas vermelhas e brancas suficientes para que cada dama
receba uma branca e duas vermelhas e cada irmão e profano, uma branca e uma
vermelha.
O Templo deve estar fechado e só será aberto quando o Mestre de Cerimônias,
destacando-se do cortejo da Loja, constituída fora em outro recinto, bater uma pancada.
O Cobridor Interno, que se encontrará no interior, abrirá, então, de par em par a porta
e a fechará novamente após a entrada do último Irmão componente da Loja, bem como
dos visitantes.
Os irmãos usarão seus aventais e jóias distintivas do cargo.
Os convidados profanos ocuparão as cadeiras da Coluna do Meio, reservada as das
pontas para os irmãos encarregados da abóboda de aço.
Irmãos ou profanos destacados, como autoridades maçônicas e profanas, serão
convidados a ocupar lugar no Oriente.
É indispensável a Coluna da Harmonia para música adequada, preferentemente de
compositores maçônicos, como Mozart e outros.
Fechada a porta do Templo e ocupando todos os irmãos os seus lugares, tem inicio a
sessão.
ABERTURA DOS TRABALHOS

VEN.·. (!) - De pé e à ordem, meus Irmãos. Com uma pancada de malhete, correspondida
pelos estimados irmãos 1° e 2° Vigilantes, vamos abrir os trabalhos, em sessão magna
branca, de homenagem à mulher que o Grande Arquiteto do Universo sublimou na
Criação: a Mãe.

Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em louvor de São João da Escócia, nosso


padroeiro, estão abertos os trabalhos solenes e de comemoração, em grau de Aprendiz,
nesta Augusta e Respeitável Loja com o título distintivo Augusta Cruz da Perfeição
Maçonica Respeitável Loja Simbolica Segredo e Lealdade nº 990.
VEN.·. (!)
1º VIG.·. (!)
2º VIG.·. (!)

(O Mestre de Cerimônias abre o Livro da Lei.)

VEN.·. (!) - Tomam nossos trabalhos força e vigor no seu caráter festivo e de sessão
branca. Desde este momento ficam suspensos todos os sinais e posturas maçônicas.
Irmão Guarda do Templo, abri a porta do Templo.
Irmão Mestre de Cerimônias, convidai as pessoas que se encontram na Sala dos Passos
Perdidos a darem entrada no Templo, à exceção das Mães, para as quais reservamos
recepção solene.

(Entrados os convidados e acomodados, ao som de música.)

VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, acompanhados dos Irmãos Orador e Secretário,


introduzi no Templo as Mães que vamos homenagear.

(Cumprida a ordem e ao assomarem à porta, a mais idosa à frente, executa-se música


mais vibrante.)
De pé todos. Iniciemos nossas homenagens à Mulher Mãe com uma salva de palmas
significativa não só do tributo sagrado que lhe presta nossa Ordem, como do sentimento
de ternura filial de cada um de nós para com aquelas que, além de nos darem o ser,
foram e são as guardiãs sublimes dos nossos passos e da nossa ventura.

(Palmas acompanhadas de bateria incessante de malhetes do Venerável e dos vigilantes.)


.
VEN.·.- Irmãos Mestre de Cerimônias, Orador e Secretário, conduzi a mais idosa de
nossas homenageadas ao lugar de honra que lhe reservamos.

(Executa-se, ao som de música apropriada.)

VEN.·.- Acompanhai, Irmão Mestre de Cerimônias, as demais homenageadas aos seus


respectivos lugares.

(Cumpre-se).

Sentemo-nos.
(!) – Minhas Senhoras, meus Senhores, meus Irmãos: A Maçonaria, adogmática e
assectária, sem preconceitos de raça ou cor, não inquire das crenças ou princípios
filosóficos e religiosos dos seus componentes. Exige-lhes, isso sim, a aceitação do
Princípio Criador, definido aqui, como o sentimos, o Grande Arquiteto do Universo. Não
somos, pois, materialistas. Na ânsia de encontro com a Verdade, nossa preocupação
constante, vemos no Alto, preponderantes, as cogitações do espírito.

1° VIG.·. - Nesta Instituição multimilenar que alvoreceu à idéia da Liberdade, formou-se,


de logo, o seu conteúdo programático inspirado no tradicional triângulo de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade.

2º VIG.·. - Sentimos sempre nessa trindade magnífica uma proclamação indiscutível de


prevalência do espírito sobre a matéria, na pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual
e social da Humanidade.
VEN.·. - No desenvolvimento do nosso programa, além da investigação constante da
Verdade, batem-se os maçons pelo enaltecimento do mérito da Virtude e da Inteligência e
pelo aplauso e reconhecimento aos que prestam serviços à Pátria e à Humanidade.

1º VIG.·. - Em nossos postulados, destaca-se a proclamação que os homens são livres e


iguais em direitos, condenando-se os privilégios e regalias.

VEN.·. - Assim, senhoras e senhores, abrimos as portas dos nossos templos, com o
desejo sincero de fazer sair deles, na comunhão estabelecida, o estímulo à meditação
sobre o encontro lógico duma idéia de Paz que conforte a mente, o coração e o espírito.

Não iniciamos os nossos trabalhos, sem invocarmos o Grande Arquiteto do Universo.


Pedimos, pois, a todos, que se ponham de pé e nos acompanhem no pensamento que
elevamos até ele.

(Música em surdina.)

Criador Supremo! Impetramos mais uma vez o poder de tua influência singular nesta
reunião onde é perfeita a comunhão de sentimentos, na mais justificada das homenagens
que possa o homem tributar.
Sê conosco, agora, na sabedoria, exatidão e poder das tuas leis gerais. Preside o tributo
sincero que prestamos às nossas Mães. Tu que sublimaste a Mulher, na Criação.
Do mesmo modo que nos dás a alegria desse doce cumprimento do dever filial, dá-lhes a
satisfação de sentir em seu coração privilegiado o conforto que nossa homenagem
objetiva.
Que assim seja!

Sentemo-nos.
Irmão Mestre de Cerimônias, fazei distribuir as flores comemorativas.
Às mães presentes que tiverem filhos ou netos neste Templo, fazei a entrega por
intermédio deles. Àquelas cujos filhos não estiverem presentes, mas o esposo, por
intermédio deste.

(O Mestre de Cerimônias cumpre.) (Música.)

VEN.·. - Conforme sentimos em nossos corações, não é possível olvidar, nesta hora,
aquelas criaturas santas que a maternidade dignificou e que não as temos mais conosco,
porque o Criador Supremo chamou- as ao Oriente Eterno, como mencionamos aqui.

De pé, pois, todos!

(enquanto deposita a sua flor branca)

Neste Altar todo aquele que deve o tributo da sua homenagem, do seu reconhecimento e
da sua saudade àquela que lhe deu o ser e não mais pertence ao mundo físico.

(Ao som de músicas apropriadas, todos que tiverem as mães falecidas depositarão uma
flor branca no recipiente do Altar.)

VEN.·. - Depois desta tocante homenagem e tendo, já, sido tributada a que devemos às
mães presentes, através da flor que a Maçonaria lhes ofereceu e que receberam das mãos
de seus filhos ou representantes, ouviremos a mensagem que o Irmão Orador tem para
nós nesta reunião que tanto toca os nossos corações.

Irmão Orador, tendes a palavra.


(O Orador produzirá peça concisa, não longa, situando-a dentro das diretivas tradicionais
e filosóficas da Ordem. Poderá, após isso, dar a palavra a qualquer assistente para
declamação de poesia ou composição literária sobre a Mãe.)
VEN.·. - Excelentíssimas Senhoras, Senhores e Irmãos. Está findo o cerimonial com
que nos foi dado pelo grande Arquiteto do Universo a alegria tão grata de
homenagearmos no Templo, nossas queridas Mães.

(Indo beijar a mão da mais idosa das mães presente, dirá ao fazê-lo .)

Esta, veneranda Senhora, é a homenagem que o dirigente dos trabalhos presta a todas
as Mães em nome da Loja Segredo e Lealdade

(!) - Irmãos 1° e 2° Vigilantes, convidai os irmãos e presentes em vossas Colunas, como


convido os do Oriente, para com uma vibrante salva de palmas, tributarmos a derradeira
homenagem desta noite, às Mães que vão deixar o recinto.

1º VIG.·. - Irmãos e dignos presentes que ornamentam a Coluna do Norte, convido-vos, da


parte do Venerável, a expressarmos, através da nossa vibrante salva de palmas, a
derradeira homenagem, no Templo, às Mães que vão deixar o recinto.

2° VIG.·. - Irmãos e dignos assistentes que abrilhantam a Coluna do Sul, convido-vos, da


parte do Venerável, para conosco prestar a derradeira homenagem da noite àquelas que
foram objeto alto e delicado da nossa reverência e do nosso reconhecimento, saudando-
as com vibrante salva de palmas, à sua saída do Templo.

1° VIG.·. - Está transmitido o convite, Venerável Mestre.

VEN.·. - Irmão Orador e Secretário, acompanhai até a Sala dos Passos Perdidos a
veneranda Senhora, na pessoa da qual homenageamos todas as Mães vivas do mundo e
vós, Irmão Mestre de Cerimônias, convidai as demais mães presentes para segui-la.
(!) - Irmãos, formai a abóboda de aço. De pé todos.

(Ao som de música apropriada, mais vibrante, retiram-se as mães.)


VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, acompanhai, agora, nossos demais convidados, aos
quais expressamos nosso agradecimentos pela presença aqui, tanto brilho dando à nossa
reunião comemorativa.

(Cumpre-se, ao som de música.)


(Saindo o último profano e regressando ao Templo, o Orador, o Secretário e o Mestre de
Cerimônias, o Guarda do Templo fecha a porta.)

VEN.·. - Findos os trabalhos desta noite em que tributamos uma homenagem tão
justificada às nossas queridas Mães, vamos encerrá-los. De pé e à ordem (!).
À Glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São João da Escócia, nosso
Padroeiro, estão encerrados os trabalhos, com o golpe de malhete que vou vibrar,
correspondido pelos Irmãos 1° e 2° Vigilantes.
A mim, meus irmãos, pelo Sinal e pela Bateria.

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