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VEN.·. (!) - De pé e à ordem, meus Irmãos. Com uma pancada de malhete, correspondida
pelos estimados irmãos 1° e 2° Vigilantes, vamos abrir os trabalhos, em sessão magna
branca, de homenagem à mulher que o Grande Arquiteto do Universo sublimou na
Criação: a Mãe.
VEN.·. (!) - Tomam nossos trabalhos força e vigor no seu caráter festivo e de sessão
branca. Desde este momento ficam suspensos todos os sinais e posturas maçônicas.
Irmão Guarda do Templo, abri a porta do Templo.
Irmão Mestre de Cerimônias, convidai as pessoas que se encontram na Sala dos Passos
Perdidos a darem entrada no Templo, à exceção das Mães, para as quais reservamos
recepção solene.
(Cumpre-se).
Sentemo-nos.
(!) – Minhas Senhoras, meus Senhores, meus Irmãos: A Maçonaria, adogmática e
assectária, sem preconceitos de raça ou cor, não inquire das crenças ou princípios
filosóficos e religiosos dos seus componentes. Exige-lhes, isso sim, a aceitação do
Princípio Criador, definido aqui, como o sentimos, o Grande Arquiteto do Universo. Não
somos, pois, materialistas. Na ânsia de encontro com a Verdade, nossa preocupação
constante, vemos no Alto, preponderantes, as cogitações do espírito.
VEN.·. - Assim, senhoras e senhores, abrimos as portas dos nossos templos, com o
desejo sincero de fazer sair deles, na comunhão estabelecida, o estímulo à meditação
sobre o encontro lógico duma idéia de Paz que conforte a mente, o coração e o espírito.
(Música em surdina.)
Criador Supremo! Impetramos mais uma vez o poder de tua influência singular nesta
reunião onde é perfeita a comunhão de sentimentos, na mais justificada das homenagens
que possa o homem tributar.
Sê conosco, agora, na sabedoria, exatidão e poder das tuas leis gerais. Preside o tributo
sincero que prestamos às nossas Mães. Tu que sublimaste a Mulher, na Criação.
Do mesmo modo que nos dás a alegria desse doce cumprimento do dever filial, dá-lhes a
satisfação de sentir em seu coração privilegiado o conforto que nossa homenagem
objetiva.
Que assim seja!
Sentemo-nos.
Irmão Mestre de Cerimônias, fazei distribuir as flores comemorativas.
Às mães presentes que tiverem filhos ou netos neste Templo, fazei a entrega por
intermédio deles. Àquelas cujos filhos não estiverem presentes, mas o esposo, por
intermédio deste.
VEN.·. - Conforme sentimos em nossos corações, não é possível olvidar, nesta hora,
aquelas criaturas santas que a maternidade dignificou e que não as temos mais conosco,
porque o Criador Supremo chamou- as ao Oriente Eterno, como mencionamos aqui.
Neste Altar todo aquele que deve o tributo da sua homenagem, do seu reconhecimento e
da sua saudade àquela que lhe deu o ser e não mais pertence ao mundo físico.
(Ao som de músicas apropriadas, todos que tiverem as mães falecidas depositarão uma
flor branca no recipiente do Altar.)
VEN.·. - Depois desta tocante homenagem e tendo, já, sido tributada a que devemos às
mães presentes, através da flor que a Maçonaria lhes ofereceu e que receberam das mãos
de seus filhos ou representantes, ouviremos a mensagem que o Irmão Orador tem para
nós nesta reunião que tanto toca os nossos corações.
(Indo beijar a mão da mais idosa das mães presente, dirá ao fazê-lo .)
Esta, veneranda Senhora, é a homenagem que o dirigente dos trabalhos presta a todas
as Mães em nome da Loja Segredo e Lealdade
VEN.·. - Irmão Orador e Secretário, acompanhai até a Sala dos Passos Perdidos a
veneranda Senhora, na pessoa da qual homenageamos todas as Mães vivas do mundo e
vós, Irmão Mestre de Cerimônias, convidai as demais mães presentes para segui-la.
(!) - Irmãos, formai a abóboda de aço. De pé todos.
VEN.·. - Findos os trabalhos desta noite em que tributamos uma homenagem tão
justificada às nossas queridas Mães, vamos encerrá-los. De pé e à ordem (!).
À Glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São João da Escócia, nosso
Padroeiro, estão encerrados os trabalhos, com o golpe de malhete que vou vibrar,
correspondido pelos Irmãos 1° e 2° Vigilantes.
A mim, meus irmãos, pelo Sinal e pela Bateria.