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RITUAL DE

CONSAGRAÇÃO MATRIMONIAL

RITUAL DE CONSAGRAÇÃO MATRIMONIAL

A Loja é enfeitada de festões de murta e flores, predominando nas flores a


cor branca. Os altares são adornados de flores.

Os Irmãos trazem à lapela uma flor, com uma fita branca, pendente. O traje
dos Irmãos participantes da cerimônia é negro ou escuro, gravata branca, luvas
da mesma cor, revestidos de insígnias; os que estiverem na primeira fila das
Colunas, estarão munidos de espadas. Os demais Irmãos, como assistentes, usarão traje
completo, à vontade.

No Oriente, defronte do altar do Venerável, está o altar da


Consagração, com a vara de cristal, o cordão conjugal, as alianças, a água e vinho, uma
taça vazia e a Bíblia. Ao lado, uma pequena coluna para o braseiro.

Duas cadeiras para o casal, sobre tapete azul, estão ao lado do Altar
de Reconhecimento. A noiva comparece vestida de noiva. No Oriente, resguardado,
os lugares dos padrinhos.

É conveniente haver uma coluna de harmonia, para execução de músicas


adequadas.

Nas paredes do Templo, lêem-se as seguintes inscrições: “Que os vossos


corações se compreendem para a eternidade”; “Um mútuo consentimento e uma vida
comum é a essência do casamento”, “Entre dois esposos, não há superior nem inferior,
porque a Lei do Amor é Igualitária”.

Presentes os Irmãos do Quadro e preenchidos os lugares, o Venerável abre


os trabalhos com um golpe de malhete.

Em seguida, faz introduzir no Oriente:

1º - Os parentes do casal e seus amigos, tanto Maçons como profanos;

2º - As deputações de Lojas;

3º - As Dignidades da Ordem.

Os noivos e os padrinhos ficam na Sala dos Passos Perdidos.

Na introdução dos visitantes, os aplausos são incessantes. As senhoras


sentam-se na Coluna do Sul e o M.’. de CCer.’. lhes oferece pequenos ramalhetes de
flores, presas pôr fita branca.
Os Irmãos não farão nenhum sinal maçônico, em nenhuma oportunidade.

Ao entrar os convidados, a coluna de harmonia executará um número


adequado.

1ª fileira: Irmãos (N e S) para a abóbada de aço.

A coluna de flores: pequenos vasos com flores despetaladas nos seis altares
(Or.’., Secr.’., VVig.’., Tes.’. e Chanc.’.).

Esposo com insígnia e avental.

As meninas porta-aliança sentam-se nos degraus do Altar do Venerável.


Prevenir licopódio.

VEN.’. - ( o )

1º VIG.’. - ( o )

2º VIG.’. - ( o )

(A marcha que estava sendo executada pela coluna de harmonia, cessa).

VEN.’. - Caros Irmãos, excelentíssimas senhoras, meus senhores. A finalidade desta


reunião é conferir a consagração maçônica a uma união matrimonial, já realizada
perante a lei civil do país.

Ir.’. M.’. de CCer.’., conduzi o Ir.’. Orador para abrir o Livro da Lei, na parte
correspondente aos fins da cerimônia, que vamos iniciar. ( o ) Em pé.

(O Ir.’. Orador abre a Bíblia em São Mateus, cap. 19 v. 5 e lê):

“Deixará o homem pai e mãe, para unir-se à sua mulher e serão os dois
uma só carne”.

VEN.’. - ( o ) - Sentemo-nos.

Irmãos, senhoras e senhores. O ato que vamos realizar é de magna


importância e significação para os cônjuges e para a sociedade.

O espirito de compreensão, nobreza e fraternidade, que emana da Instituição


Maçônica, pode, sem dúvida, muito concorrer para tornar indissolúvel o casamento,
quando o Maçom é um dos cônjuges. Nossa intervenção reveste-se, assim, de um alto
valor social e nós nos felicitamos pôr esta oportunidade de exercermos nosso fraterno
ministério.

Peço-vos, Irmãos, Senhoras e Senhores, o favor de prestardes a esta


Consagração toda a atenção, imposta pela solenidade do ato.

(Pausa.)
Senhoras e Senhores - Conquanto a Maçonaria não seja uma religião, ela
tem de todas o denominador comum, e os Maçons não se empenham em nenhuma
empresa, sem antes invocar o auxílio do Gr.’. Arq.’. do Univ.’.. Invoquemo-lo.

VEN.’. - ( o )

1º VIG.’. - ( o )

2º VIG.’. - ( o )

VEN.’. - Meus Irmãos, em pé, espadas na mão.

(Todos os Maçons se levantam e tomam das espadas, na mão esquerda, de


ponta para baixo, ao longo do corpo, sem se porem à ordem. A música executa um
“trêmulo” em surdina. O Ven.’. Mestre posta-se junto ao braseiro e eleva as mãos para
o Delta):

Ó Gr.’. Arq.’. do Universo! Graças a Ti, a Terra e os Mundos se movem e


brilham no espaço infinito.

Tu criaste o Homem e a Mulher e em seus corações gravaste a Lei do Amor,


da União e do Progresso, que lhes serve de guia na senda da felicidade.

A nós Maçons, foi dado compreender essa sublime Lei, e nós vimos,
humildemente, render-Te uma nova homenagem e pedir-Te, Senhor, faças descer sobre
nós uma centelha de Tua inteligência infinita, a fim de que as nossas palavras e os
nossos votos sejam a expressão de Tua vontade suprema.

Que essa Luz seja representada pelo fogo deste Altar (deita licopódio no
braseiro), e que a pureza, de que ele é o emblema, se estenda sobre todos quantos estão
neste Templo, rendendo homenagem à sua Lei.

Ó Gr.’. Arq.’. do Universo, acolhe favoravelmente nossos votos e inspira-


nos ! (Todos os Irmãos). - Assim seja!

VEN.’. - Sentemo-nos.

(Todos se sentam. Nesse momento, batem exteriormente 4 golpes iguais na


Porta do Templo).

1º VIG.’. - Ven.’. Mestre, alguém bate à porta do nosso Templo.

VEN.’. - Ir.’. 1º Vig.’., fazei o Ir.’. Exp.’. ir aos vestíbulo e ver quem assim bate.

1º VIG.’. - Ir.’. Exp.’. verificai quem assim bate.

(O Ir.’. Exp.’. sai do Templo, vai ao vestíbulo, entra novamente e faz sua
comunicação ao ouvido do 2º Vig.’.. Este se levanta, deixa seu Altar e comunica o que
soube ao ouvido do 1º Vig.’.. O Exp.’. e o 2º Vig.’. voltam aos seus lugares de ofício. )
1º VIG.’. - Ven.’. Mestre, tenho uma grata notícia a dar-vos: é um nosso Irmão do
Quadro, que acaba de unir-se pelos laços civis do matrimonio a uma distintíssima
senhorinha e pede, para ambos, o reconhecimento maçônico de sua união e a sanção
fraternal da Loja.

VEN.’. - Ir.’. 1º Vig.’., fazei o Ir.’. Exp.’. pedir os nomes de cada um dos esposos, bem
como a profissão, domicílio, idade e grau maçônico do marido. O Ir.’. Exp.’. colherá
também os nomes dos padrinhos, para que tudo seja devidamente inscrito no Livro Azul
da nossa Loja.

(O Ir.’. Exp.’. sai, vai ao vestíbulo, volta trazendo um papel que entrega ao
Ir.’. 2º Vig.’.. Este se levanta, vai ao Ir.’. 1º Vig.’. e entrega-lhe o que recebeu,
voltando ao seu lugar. O 1º Vig.’. diz:)

1º VIG.’. - Ven.’. Mestre, trata-se de nosso estimado Ir.’. ........................................,


profissão........................................, com .............. anos de idade, grau ..................,

residente na Rua .................................................. que se consorciou com a


senhorinha....................................................... perante a Lei Civil, e desejam ambos o
reconhecimento da Maçonaria. Os padrinhos são: ......................................................

VEN.’. - Ir.’. M.’. de CCer.’., fazei-vos acompanhar pôr 3 Irmãos munidos de estrelas,
para introduzirem os dois esposos e seus padrinhos até o Altar.

Convido os Irmãos das Colunas a formar, em sua passagem, a abóbada


protetora. Quanto a nós, IIr.’. VVig.’. , saudemo-los, quando entrarem, com a bateria de
4 golpes iguais.

(A porta se abre, os esposos assomam à porta.)

VEN.’. - ( o o o o )

1º VIG.’. - ( o o o o )

2º VIG.’. - ( o o o o )

VEN.’. - Em pé.

(Todos se levantam. Forma-se a abóbada de aço. A Coluna de harmonia


executa a Marcha Nupcial. Entra o cortejo na seguinte ordem: O M.’. de CCer.’. e os 3
IIr.’., os padrinhos e, pôr fim, os esposos; o marido dando o braço esquerdo à esposa.
Os esposos e os padrinhos ficam em frente ao Altar de Reconhecimento. O Ven.’. bate,
a música cessa.)

VEN,’. - (Aos esposos) - Caro Irmão e distinta senhorinha....................................., que


desejais de nós?

O ESPOSO - Ven.’. Mestre, tendo satisfeito a Lei Civil, seremos felizes se recebermos
a Consagração Maçônica de nossa união e a sanção fraternal desta Loja.
VEN.’. - Sede benvindos e também louvados pôr terdes pensado em trazer ao ato mais
solene de vossas vidas a presença da Maçonaria. Tende a bondade de sentar-vos.

(E dirigindo-se à assistência):

Sentemo-nos.

(Todos se sentam).

VEN.’. - Meu caro Irmão e minha distinta cunhada. Não ignorais que o casamento é,
simultaneamente, um ato social e um ato religioso.

Apreciado como um ato social, casar é escolher, com natural discernimento,


pôr inclinação expontânea e sem interesse subalterno, a pessoa com quem se vai viver a
vida inteira. A lei natural do Amor reprova todo o cálculo, especulação ou malícia.

O casamento constitui um solene pacto, fundado na livre e espontânea


vontade dos nubentes. Vós acabais de contrair esse solene pacto, sob os auspícios de
vossas famílias e de vossos amigos, que vos desejam uma vida próspera e feliz.

O marido é o chefe da sociedade conjugal, mas a mulher assume, pelo


casamento, com os apelidos do marido, a condição de sua companheira, consorte e
auxiliar nos encargos da família. É o casamento que torna a mulher membro ativo do
corpo social.

Ambos os cônjuges, segundo a Lei Civil, têm quatro deveres essenciais:


fidelidade reciproca, vida em comum, mútua assistência e sustento, guarda e educação
dos filhos. As leis do matrimônio são, porém, suaves para os que se amam, como vós. A
comunidade social se rejubila com a constituição de uma nova família. Isso, porém,
sem o matrimônio, isto é , sem a família, não há sistema social. Pôr isso, todo atentado
contra o matrimonio é um ultraje à sociedade. Quanto maior número de famílias bom
constituídas num país, tanto menor o número de transgressões e crimes.

O matrimonio torna o homem mais prudente e mais virtuoso. Só um


monstro poderia legar à sua descendência o pecado ou o opróbrio.

O casamento emancipa o homem e a mulher. Unindo-os, converte-os em


uma célula social, apta ao desenvolvimento de suas faculdades criadoras.

(Pausa).

VEN.’. - O interesse da sociedade reside na indissolubilidade do matrimônio, e não no


divórcio, que consideramos, todavia, um mal necessário, o remédio inglório dos
casamentos frustados.

Para alcançar a indissolubilidade, é preciso que os cônjuges tenham, entre


si, compreensão e tolerância, comprazimento e magnanimidade, renúncia e harmonia.
Entre os que se amam não há senhor nem serva, tampouco tirano nem escrava: a Lei do
Amor é igualitária.
Esta varinha de cristal é um símbolo do que vos digo. Pode durar
eternamente, se estiver ao abrigo da brutalidade e da violência. Mas pode partir-se, se
uma pressão impetuosa for superior à sua capacidade de resistência.

(Parte a varinha).

Temos a certeza, porém, todos nós que aqui estamos, de que esse cristal de
vossa união permanecerá incólume, para a eternidade. A Lei do Senhor assim o diz, em
São Paulo aos Efésios: “Assim também, vós, cada um em particular, ame a sua própria
mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie seu marido”. Devo recordar-vos, caro
Irmão e minha cara cunhada, que o matrimônio perfeito é indispensável à exata
formação moral dos filhos. Estes constituem a esperança e o orgulho das famílias e é
pôr eles que se dá a renovação incessante do gênero humano e a perpetuação das
Pátrias. Os filhos são os membros promissores da grande família humana e o futuro da
humanidade depende da educação que receberem. Lembrai-vos que a paternidade e a
maternidade trazem consigo a imposição de indescritíveis obrigações. No Livro
Sagrado, o Salmo 128 traça o caráter de um lar feliz: “Tua mulher será no retiro de tua
casa a videira frutífera. E teus filhos, como pimpolhos de oliveira, estarão ao redor de
tua mesa”.

(Pausa.)

Caro Irmão e minha cara cunhada. Como um ato religioso, o casamento é


uma cerimônia consagratória.

Regulado segundo os preceitos maçônicos, pode estabelecer sobre bases


fraternais e imutáveis a união indissolúvel de duas existências.

1º VIG.’. - Nosso Código Moral é milenário e fixa os deveres dos Maçons para com
Deus, os seus semelhantes e consigo mesmo; fixa igualmente seus deveres para com a
mulher e seus deveres como esposo e como pai.

A doutrina maçônica faz o Maçom distinguir entre o verdadeiro e o falso,


compreender a verdade e o erro, dissipar os preconceitos e as superstições, adquirindo
noções claras, sadias , inteligíveis à razão; só a verdade liberta. No campo moral, o
Maçom está abalizado entre o Dever e a Honra, obediente à Lei, fiel à Pátria, temente a
Deus.

VEN.’. - Um homem, assim estruturado, é um elemento capaz de contribuir para a


edificação de um lar feliz. A esposa desde logo, mercê de sua formação moral, é um
expontâneo elemento de consolidação, sensível à compreensão dos ideais gerais da
nossa Sublime Ordem.

É então que a sociedade conjugal se torna uma comunhão. O amor, a


confiança recíproca, a fé, o devotamento, tudo nasce do mesmo espírito, da mesma
alma, do mesmo coração.: Cor uno et anima una, um só coração, uma só alma.

Nosso inesquecível Irmão Ruy Barbosa, glória eterna da nossa


nacionalidade, sentenciou: “A família, divinamente constituída, tem por elementos
orgânicos, a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença e o sacrifício. É uma
harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegação, um tecido
vivente de almas estrelaçadas”!

2º VIG.’. - Os Maçons rendem culto à mulher, como mãe, como esposa e como filha.
Reconhecemos na mulher a providência moral do gênero humano, fundamento e
segurança do Lar. No tocante ao devotamento conjugal, a Maçonaria consagra os nomes
de Penélope, aguardando durante vinte anos a volta de Ulisses - o herói de Tróia, e
Eponina sacrificando a vida para acompanhar o esposo, Sabino, imolado pelo Imperador
Vespasiano!

(Pausa.)

VEN.’. - Caro Irmão e caríssima cunhada. Conheceis agora os deveres mútuos e


sagrados do matrimônio, como os entende a Maçonaria. Persistis em pedir-nos que
confirmemos, em nome da Maçonaria Brasileira e Universal, em presença de nossos
Irmãos e de vossas famílias e amigos, o ato civil contraído pôr vós?

OS ESPOSOS - Sim, Ven.’. Mestre.

VEN.’. - Levantai-vos.

(Os esposos se levantam).

VEN.’. - ( o ) - Em pé, espada à mão, meus Irmãos.

(Toda a assistência se levanta. Os IIr.’. mantém a espada na mão


esquerda ao longo do corpo, sem o sinal de ordem).

VEN.’. - Caro Ir.’. ........................................... declarais terdes tomado para vossa


legitima esposa a senhorinha .........................................desde hoje nossa cunhada?

O MARIDO - Sim,Ven.’. Mestre.

VEN.’. - Caríssima cunhada................................declarais tendes aceito pôr legitimo


esposo nosso Irmão?

A ESPOSA - Sim Venerável.

VEN.’. - Irmão............................................., jurais sobre o Livro Sagrado, a vossa


esposa, amor, fidelidade, devotamento e proteção?

O MARIDO - Eu o juro!

VEN.’. - Cara cunhada .................................., jurais a vosso marido, amor, fidelidade,


devotamento e confiança?

A ESPOSA - Eu o juro!

(O Ven.’. desce do Trono e lança incenso na caçoila).


VEN.’. - Que vossos desejos e vossos votos, para vossa prosperidade e felicidade,
subam aos céus, como este perfume que se evola. Que se gravam em vossos corações
estas palavras sacramentais: “AMOR RECÍPROCO, COMUNHÃO DE VIDAS”.

Colocai, meu Irmão, a vossa mão esquerda sobre a mão direita de vossa
esposa, para a imposição do Cordão Conjugal.

(Os esposos obedecem. O Ven.’. deixa uma das pontas do Cordão

sobre seu ombro direito e a outra ponta coloca sobre as mãos unidas dos esposos)

.VEN.’. - Que este Cordão, branco e azul, emblema da pureza e da ternura, simbolize o
fundamento da vida, que ides empreender em comum. (Pausa.)

Meu Irmão, derramai na taça vazia o vinho, emblema da vida (executa-se). E


vós, minha cunhada, sobre este vinho, juntai água (executa-se), emblema da purificação.

Meu Irmão, oferecei à vossa esposa a mistura de vinho e água (executa-se),


e vós também, minha cunhada, oferecei ao vosso esposo a taça em que bebestes
(executa-se).

Na mistura intima de água e vinho está o símbolo da comunhão de vossas


almas. (Pausa.) - (Toma-se as alianças).

VEN.’. - Irmão ........................................., dai à vossa esposa e ponde em seu dedo a


aliança, significativa de união e fidelidade. (O marido executa).

VEN.’. - Cara cunhada .................................., dai ao vosso esposo a aliança, de que a


forma circular é o emblema de perpetuidade. (A esposa executa).

VEN,’, - Vou agora dar-vos a Consagração. Inclinai-vos. (Tira do pescoço a Jóia do


grau).

(Os esposos inclinam a cabeça. O Porta Estandarte alça o pavilhão da


Loja. O Ven.’. estende a mão direita sobre as cabeças dos esposos, tendo na mão,
pendente, a Jóia do seu grau).

À Glória do Gr.’. Arq.’. do Univ.’.! Em nome e sob os auspícios do Grande


Oriente do Brasil, em virtude dos poderes que me foram conferidos, eu vos confirmo os
laços sagrados do matrimônio e vos concedo a Consagração Maçônica que merecem as
vossas virtudes. Possa o Ser Supremo, abençoando a vossa união vos proporcionar toda
a felicidade possível nesta vida, partilhando de um destino comum. Assim Seja!

TODA A LOJA - Assim seja!

(Os esposos levantam a cabeça. O Ven.’. volta ao Trono e repõe a sua


Jóia).

VEN.’. - A Maçonaria se rejubila pôr este ato de tanta grandeza moral. Saúdo com
emoção, em nome da Maçonaria Brasileira e Universal, o distinto par. Que
ambos
vejam os filhos de seus filhos até a terceira e quarta geração e atinjam uma venturosa
velhice.

(Pausa.)

Ir.’. M.’. de CCer.’., trazei os esposos ao Oriente.

(A ordem é executada. O marido fica à esquerda do Ven.’. e a esposa à


direita, nos degraus do Trono).

VEN.’. - IIr.’. 1º e 2º VVig.’., solicitai aos Obreiros de vossas Colunas, como eu o faço
no Oriente, que se unam a nós para reconhecermos como esposos legitimamente
consagrados o nosso Irmão ...............................e a cara cunhada........................ e
aplaudirmos a Consagração Maçônica de sua união.

1º VIG.’. - IIr.’. que decorais a Coluna do Norte eu vos convido da parte do Ven.’.
Mestre, que unamo-nos a ele para reconhecermos como esposos legitimamente
consagrados o nosso Irmão ......................e a cara cunhada ....................................e
aplaudirmos a Consagração Maçônica de sua união.

2º VIG.’. - IIr.’. que abrilhantais e Coluna do Sul, eu vos convido da parte do Ven.’.
Mestre, que unamo-nos a ele para reconhecermos como esposos legitimamente
consagrados o nosso Irmão.............................e a cara cunhada................................e
aplaudirmos a Consagração Maçônica de sua união.

VEN.’. - A mim, meus IIr.’. e minhas caríssimas cunhadas, pela bateria de quatro
golpes.

(Todos os assistentes aplaudem. A coluna de harmonia executa um


número adequado).

VEN.’. - ( o )

1º VIG,’, - ( o )

2º VIG.’. - ( o )

VEN.’. - Sentemo-nos.

(Os esposos voltam aos seus lugares).

VEN.’. - Vamos encerrar a cerimônia desta noite.

Senhoras e Senhores: Em nome do Grande Oriente do Brasil, eu vos dou o


testemunho de nossa gratidão, pela vossa presença aos nossos trabalhos. Qualquer que
seja a impressão que leveis deste recinto, vos asseguro que procedemos com a maior
franqueza e sinceridade.
A Maçonaria sempre se rejubila, quando proporciona motivos de cultura
espiritual. É um de seus princípios cardeais a prevalência do espírito sobre a matéria.
Para nós, o progresso técnico vale muito, mas vale mais ainda o progresso moral.

Na base do progresso moral da humanidade, coloquemos a família bem


constituída, ungida de espiritualidade e de amor. A maior felicidade existente na face da
terra é, sem dúvida, a sombra de um lar feliz.

Queridos esposos, jamais deixeis extinguir-se em vossa memória os ecos desta


consagração.

Ide tranqüilos! Pedistes a Deus a benção para a jornada e Ele vo-la concedeu,
porque a trazeis em vossos corações plenos de fé, ingênua e pura: Jesus , o Grande
Iniciado, já dissera: - “Tudo o que pedirdes com Fé, alcançareis”.

Sede, mais uma vez, felizes! Podeis contar sempre, com a solidariedade de
nossa Instituição! (Pausa.)

Concedo a palavra aos Irmão Orador sobre o ato.

(O Orador faz breve alocução sobre o ato)

VEN.’. - Vamos fechar o Livro da Lei. Em pé! Agradeçamos ao Gr.’. Arq.’. do Univ.’.,
tudo quanto nos concedeu nesta noite. Ir.’. M.’. de CCer.’., procedei conforme nossos
usos.

(O M.’. de CCer.’. conduz o Ir.’. Orador ao Altar dos JJur.’..O Ir.’. Orador
fecha o Livro da Lei e volta ao seu lugar acompanhando o M.’. de CCer.’.) .

VEN.’. - IIr.’. VVig.’. , anunciai em vossas Colunas, como anuncio no Oriente, que
vamos encerrar o Templo da Consagração Maçônica.

1º VIG.’. - IIr.’. da Coluna do Norte, eu vos anuncio pôr ordem do Ven.’. Mestre que
vamos encerrar o Templo da Consagração Maçônica.

2º VIG.’. - IIr.’. da Coluna do Sul, eu vos anuncio pôr ordem do Ven.’. Mestre que
vamos encerrar o Templo da Consagração Maçônica.

VEN.’. - IIr.’. VVig.’., anunciai em vossas Colunas, como eu anuncio no Oriente, que o
distinto casal que recebeu a Consagração , vai retirar-se, precedido pelo M.’. de Ccer.’. ,
e seguido de seus padrinhos, para o vestíbulo do Templo, onde receberá os
cumprimentos.

1º VIG.’. - IIr.’. que decorais a Coluna do Norte, eu vos anuncio da parte do Ven.’.
Mestre, que o distinto casal que recebeu a Consagração, vai retirar-se para o vestíbulo
do Templo, onde receberá os cumprimentos.

2º VIG.’. - IIr.’. que abrilhantais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Ven.’.
Mestre, que o distinto casal que recebeu a Consagração, vai retirar-se para o vestíbulo
do Templo, onde receberá os cumprimentos.
VEN.’. - Atenção! ( o ) - Vão sair os cônjuges, seguidos de seus padrinhos. Abóbada de
aço formada! Atenção, coluna de harmonia.

(Os cônjuges, sob uma chuva de pétalas, saem, debaixo da abóbada de aço.
Ouve-se a Marcha Nupcial).

VEN.’. - Atenção! ( o ) - Desfazei a abóbada de aço.

Vão sair os parentes do casal e seus amigos. (Saem).

VEN.’. - Atenção! ( o ) - Vão sair as deputações de Lojas. (Saem)

VEN.’. - Atenção! ( o ) - Vão sair as Dignidades da Ordem (Saem).

VEN.’. - Atenção - ( o ) - O Templo vai ser fechado. Retiremo-nos em paz e em alegria.

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OBSERVAÇÃO: - A Loja oferecerá aos cônjuges, Irmãos e convidados, uma ceia, sem
as formalidades do Rito, na Sala dos Passos Perdidos ou em outro local. Na ceia, a
palavra é franqueada a quantos queiram usá-la.

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