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2 – Os Capítulos: .......................................................................................................................................... 8
Traje do Maçom........................................................................................................................................... 9
1. Preparação............................................................................................................................................. 19
Expediente .................................................................................................................................................... 24
Tempo de Instrução....................................................................................................................................... 26
Encerramento ................................................................................................................................................ 28
Conclusão .................................................................................................................................................. 29
Cadeia de União......................................................................................................................................... 30
Introdução ................................................................................................................................................. 32
As Funções ......................................................................................................................................................... 63
Do ORADOR ................................................................................................................................................... 68
Do SECRETÁRIO ............................................................................................................................................. 69
Do TESOUREIRO............................................................................................................................................. 71
Do CHANCELER .............................................................................................................................................. 72
Do HOSPITALEIRO .......................................................................................................................................... 73
Do ARQUITETO .............................................................................................................................................. 76
Do PORTA-BANDEIRA .................................................................................................................................... 77
Do PORTA-ESTANDARTE ................................................................................................................................ 78
Do BIBLIOTECÁRIO ......................................................................................................................................... 80
Comissão de Finanças................................................................................................................................ 88
Bibliografia......................................................................................................................................................... 91
Apresentação
Inicialmente gostaria de informar que esse trabalho é uma fusão de vários livros, textos,
artigos e cartilhas disponibilizados de forma gratuita e livre acesso na Internet. Foi
organizado com o objetivo dirimir dúvidas e dar padronização na ritualística desenvolvida
pelas Lojas que adotam o Rito Brasileiro, tendo como base os rituais do Grande Oriente do
Brasil (Rito Brasileiro), do Regulamento Geral da Federação e da Constituição do Grande
Oriente do Brasil.
Sempre fui um sonhador e dentre os grandes anseios que tenho pela Ordem e em especial
ao Rito Brasileiro é que possamos um dia atingir uma uniformização nas práticas
ritualísticas apresentadas em nossos Rituais e, para isso, é necessário à vontade de
muitos, é preciso que vários irmãos abracem a causa em instruir e seguir os rituais
conforme as orientações, que possamos colocar em prática com vontade e maestria na
execução dos atos, sem achismos, hibridismos, vontades impostas ou até mesmo práticas
caducas que não condizem mais com o ritual, que nossa ritualística seja a pura essência
do Rito Brasileiro.
2 – OS CAPÍTULOS:
Dedicados ao estudo da Filosofia Moral, distribuindo em 15 Graus cada um tópico especial
– 14 virtudes, culminando com o Grau Rosa-Cruz, de conteúdo Moral e Espiritual, de grau
capitular máximo.
3 – OS GRANDES CONSELHOS:
Dedicados ao estudo dos Grandes Problemas Nacionais e da Humanidade.
4 – OS ALTOS COLÉGIOS:
Os Graus 31 e 32: dedicados ao bem público e ao civismo, a abordagem de assuntos
políticos, tratados de forma elevada, sem injunções partidárias.
Essa modalidade de Corpo Maçônico foi extinto através da Constituição do Rito edição
2014
TRAJE DO MAÇOM
Quando o Irmão entrar ou sair do Oriente faz a saudação (Saudação realizada no último
degrau antes de chegar a balaustrada e para sair no alinhamento da balaustrada, de frente
para o Venerável) quando não estiver com nenhum instrumento de trabalho nas mãos; se
estiver carregando algum objeto saúda o Venerável com uma respeitosa inflexão da
cabeça. A saudação também será realizada ao cruzar do Norte para o Sul, junto à
balaustrada, de frente para o Venerável Mestre.
Antes das sessões, todas as luzes do Templo devem ser acesas, permanecendo
apagadas somente quando expressam disposição em contrário, no Ritual.
Iniciados os trabalhos, nenhum Irmão pode se retirar do Templo sem que o Venerável dê
permissão. Autorizado, deixará o seu óbolo no Tronco de Beneficência, se ainda não o
tiver feito e fará seu juramento de sigilo.
OBS: Todo Ir∴ que estiver circulando carregando algum objeto ou instrumento, fará
saudação, com respeitosa inflexão de cabeça.
No Rito Brasileiro não existe mais a circulação do Sac∴ de PProp∴ e IInf∴, o mesmo
deverá ficar no sala dos passos perdidos da Loja em lugar visível, os IIr∴ deverão colocar
ali suas correspondências antes de adentrarem ao Templo, devendo o Ir∴ Mestre de
Cerimônias ao entrar para o Templo, levá-lo consigo para, no momento apropriado
conforme determina o ritual, abri-lo.
Também não existe no Rito a circulação do Livro de Presença dentro de Loja. Todos os
IIr∴ deverão assiná-lo na sala dos passos perdidos, faltando algum Ir∴ que porventura
chegue após a abertura dos trabalhos, deve, nesse caso, ser encaminhado pelo Mestre de
Cerimônias ao altar do Chanceler para assinar o livro e após tomar seu lugar em Loja, o
Venerável Mestre deverá assinar quase ao término da sessão, encerrando-o.
A circulação do Tronco de Beneficência (a sistemática é a mesma para o Escrutínio
Secreto) que é feito pelo Ir∴ Hospitaleiro; Quando houver necessidade pode ser auxiliado
pelo Ir∴ 1º Experto, é feita com toda a formalidade que exige a ritualística. Começa pelo
Oriente: primeiro o Venerável ou autoridade que presida a sessão; depois as autoridades
que estão com o Venerável no Altar; a seguir faz o giro dextrógiro (pela direita) completo
no Oriente, sem a preocupação de hierarquia. Concluída a coleta no Oriente, o Hospitaleiro
desce ao Ocidente (ao descer saúda o Venerável, com respeitosa inflexão de cabeça).
Dirige-se ao 1º Vigilante; deste prossegue coletando toda a Coluna do Norte, lembrando
que o Ir∴ Cobridor Int∴ faz parte da Coluna do Norte e deve se recolher o seu óbolo, pois
no final ele só segura para que o Hospitaleiro contribua com a Beneficência, sem a
preocupação de hierarquia ou Grau, cumprido o trajeto normal. Concluída a Coluna do
Norte, vai ao 2º Vigilante, e faz a coleta da Coluna do Sul, também sem a preocupação de
hierarquia, ou Grau, embora seja obrigado a fazer dois giros nesta Coluna devido à
posição do 2º Vigilante, na parte média da Coluna, e a obrigatoriedade da circulação
dextrógiro. Para concluir, o Hospitaleiro faz seu próprio depósito com o auxílio do Irmão
Cobridor. Concluído o trabalho, encaminha-se diretamente ao Tesoureiro. A Palavra é
concedida a Bem Geral da Ordem e do Quadro. Simultaneamente é feita a conferência da
coleta pelo Tesoureiro e pelo Hospitaleiro. No momento oportuno, ainda no tempo da
Palavra a Bem Geral, o Tesoureiro anuncia o resultado da coleta em moeda corrente do
País.
Toda saudação, no Grau de Aprendiz, é feita pelo Sinal Gutural, exceto quando o Ir∴
estiver portando algum instrumento ou objeto de trabalho, nesse caso fará uma respeitosa
inflexão de cabeça ao Venerável Mestre.
Nas sessões do Rito Brasileiro, após o anúncio: - “Em Loja meus Irmãos!”, até a
declaração: - “Está encerrada a Sessão. Retiremo-nos em paz!”, toda movimentação será
feita obedecendo-se o sentido dextrógiro e todos os Irmãos, sem exceção, ao entrar ou
sair do Oriente, ou ao transpor o eixo norte-sul do Templo, junto a Balaustrada de frente
para o Venerável Mestre, fará a saudação.
A postura correta que os Irmãos deverão adotar durante as sessões, quando estiverem
assentados, é a de manter as pernas dobradas em paralelo. Em nenhuma hipótese
deverão cruzar as pernas ou os braços ou assumirem outra posição menos formal.
DISPOSIÇÃO E DECORAÇÃO DO TEMPLO
A descrição destes itens no Ritual (pg.34-35) é de fácil compreensão, porém achamos por
bem evidenciar algumas particularidades (alterações) que ocorreram na edição vigente
(2009):
No Ritual, consta a colocação de duas cadeiras de honra, sendo uma à esquerda e a outra
à direita do Venerável Mestre. A cadeira à direita do Venerável Mestre está reservada ao
Grão-Mestre Geral, ou em sua ausência, ao Grão-Mestre Geral Adjunto, ressaltando que
em suas ausências, a cadeira não será ocupada, salvo pelo Delegado do Grão-Mestre
Geral, nas Lojas Jurisdicionadas à sua Delegacia. A cadeira à esquerda do Venerável
Mestre está reservada ao Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, ou em sua
ausência, ao Grão-Mestre Estadual Adjunto, ressaltando que em suas ausências, a cadeira
será ocupada pelo Mestre Instalado anterior mais recente da Loja.
ATENÇÃO:
1) A ocupação dos lugares (no lado direito e esquerdo do Venerável Mestre) tratado neste
parágrafo (em atendimento ao Ritual do Rito Brasileiro do GOB – 2009), foi alterado pelo
Decreto N. 1.469, de 12 de Fevereiro de 2016, que Regulamenta o assento ou ocupação,
ao lado do Venerável.
No Ritual vigente (pg.54), está contemplada a colocação de mais duas bandeiras, sendo
que a Bandeira do GOB-Estadual ficará à direita da Bandeira Nacional e a Bandeira do
GOB à direita do Estandarte, e que a critério da Loja poderão ser posicionadas mais duas
Bandeiras: a Bandeira do Estado ficará posicionada à esquerda da Bandeira Nacional e a
do Município à esquerda do Estandarte.
Exclusivamente nas Sessões Magnas de Iniciação deverão estar acesos apenas um foco
de luz central nos altares do Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes, representando o número
3 que é a idade do Aprendiz Maçom.
SINAIS MAÇÔNICOS E USO DA PALAVRA
SINAL DE ORDEM:
• Estiver em pé e parado, pois não se anda em Loja com o sinal bem como não se faz sinal
estando sentado;
SINAL DE OBEDIÊNCIA:
SINAL DO RITO:
SINAL DE APROVAÇÃO:
Empregado nos processos de votação. É feito estendendo-se o braço direito para frente,
em linha reta, com a mão aberta, os dedos unidos e a palma da mão voltada para baixo.
USO DA PALAVRA:
Ao fazer uso da palavra, o maçom deve ser objetivo, falar alto e claro, pouco e
corretamente, contando e medindo suas palavras, empregando sempre expressões
comedidas, evitando discursos intermináveis, prolixos e repletos de lirismo.
Quando se for fazer uma eventual substituição de Irmão que esteja ocupando cargo em
Loja, antes da troca de colares deverá ser realizado o Tríplice Fraternal Abraço, porém
quando a troca é temporária não há necessidade da realização dos procedimentos acima
relacionados.
OBS: Deve-se evitar o uso do Tríplice Fraternal Abraço em sessões públicas usando um
abraço simples, aperto de mãos, etc.
ENTRADA APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS:
A - SESSÃO ORDINÁRIA
1. PREPARAÇÃO
INGRESSO NO TEMPLO
Durante o ingresso do cortejo das Dignidades, os Irmãos cantarão o Hino de Abertura (ou
mediante gravação), iniciado sob o comando do Mestre de Harmonia que também deverá
selecionar as músicas adequadas para serem executadas durante a sessão, (concluído o
cântico, os IIr∴ ainda permanecem em pé voltados para o Oriente e em S∴ de Obediência.
Os IIr∴ do Oriente voltam-se para o Trono e só o Venerável está voltado para o Ocidente,
observando toda a Loja).
Verificações Iniciais
O Ven∴ Mestre manda certificar se o Templo está Coberto. Caso o Ir∴ Cob∴ Ext∴ esteja
em posição, o Cob∴ Int∴ bate regularmente na porta pelo lado de dentro e, estando a Loja
coberta, o Cob∴ Ext∴ responde pela mesma bateria regular. Se o Cob∴ Ext∴ não estiver
em posição, o próprio Cob∴ Int∴ (sem bateria) vai à S∴ dos PP∴ PP∴ deixando a porta
encostada, faz a inspeção e retorna ao Templo, fechando a porta.
OBS: Não é necessária a bateria regular quando não se usa o Cob∴ Ext∴, pois a ideia da
mesma é que o Cob∴Ext∴ responda ao Cob∴ Int∴ que está tudo bem sem a necessidade
de se abrir à porta do Templo.
No diálogo inicial de abertura dos trabalhos, além da fala do Ven∴, dos VVig∴, e do Orad∴,
ocorre a participação do Chanceler ficando os mesmos sentados quando interrogados.
CERIMÔNIA DAS LUZES
(No Altar do JJur∴, que tem forma triangular, devem estar preparados três círios: um
branco, no ângulo oriental do Altar, suscitando Sabedoria; outro Vermelho, no ângulo
Norte, promovendo Força; e o terceiro Azul, no ângulo Sul do altar, projetando Beleza. O
Ven∴ e os VVig∴ devem estar preparados para, cada um em sua vez, acender o círio
correspondente e depois pronunciar a invocação).
O 1º Diác∴ sobe os degraus do Trono e se coloca ante o Ven∴, em posição cômoda que
permita a recepção da Palavra. Ao chegar, saúda o Ven∴ com respeitosa inflexão de
cabeça. É correspondido. A seguir, procede-se a transmissão da Pal∴ Sagr∴ ao ouvido
direito, letra a letra; o Ven∴ dá a primeira letra, o 1º Diác∴, a segunda e seguem assim,
alternativamente, sem pronunciar a palavra ou suas sílabas. O 1º Diác∴, então saúda o
Ven∴, é correspondido e se desloca ao Pedestal do 1º Vig∴, onde com as mesmas
formalidades, transmite a Palavra recebida. Prossegue seu giro, indo colocar-se ao Altar
dos JJur∴, junto à Luz da Força (vermelha). O 2º Diác∴ desloca-se com formalidades
iguais, transmitindo a Pal∴ Sagr∴ do 1º ao 2º Vig∴ e posiciona-se, a seguir, ao Altar dos
JJur∴, junto à Luz da Beleza (azul). A marcha dos DDiác∴ deve ser enérgica, decidida,
sem vacilações.
O Ven∴ determina que o Ir∴ Secretário dê conta do Balaústre da última sessão, o mesmo
será lido, discutido e aprovado pelos presentes. Após sua aprovação o 1º Diác∴ apresenta
o Livro já assinado pelo secretário ao Orador e ao Ven∴ e, estando o Balaustre por eles
assinado, entrega-o ao Secr∴ .
5 . EXPEDIENTE
Leis e decretos assinados pelo Sob∴ Grão-Mestre do GOB ou Pelo Eminente Grão-Mestre
Estadual, devem ser lidos pelo Orador, estando todos os Irmãos sentados.
7 . ORDEM DO DIA
Um dos deveres da Loja é o de não admitir Maçons irregulares em seus trabalhos (Art.25
item I – Constituição do GOB e Art. 96 item XIII do RGF).
Os Irmãos visitantes regulares, poderão entrar em família quando apresentados por Irmãos
do Quadro ou a critério do Venerável Mestre, desde que não estejam previstos assuntos
internos, caso contrário deverão entrar após a Ordem do dia.
Quando o Irmão visitante, ativo e regular, for conhecido de Obreiro do Quadro, que por ele
se responsabilizar ou já tenha visitado a Loja, pode o Venerável Mestre conceder
permissão para sua entrada, juntamente com o cortejo, em família (Art. 96, item XX, do
RGF).
Todo visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite em seus trabalhos e
será recebido no momento determinado pelo Ritual respectivo (Art. 217, parágrafo único,
do RGF).
As Autoridades Maçônicas, bem como portadores de Títulos e Recompensas serão
recebidos de acordo com o Protocolo do RGF, podendo o homenageado dispensar esse
privilégio.
9 . ESCRUTÍNIO SECRETO
Nos procedimentos para o escrutínio secreto é exigido que o Venerável, antes de correr a
urna, leia a proposta de admissão na integra (omitindo o nome do apresentante), as três
sindicâncias (omitindo o nome dos sindicantes) e o parecer da Comissão de Admissão e
Graus. Se o candidato for aprovado, então deve ser informado o nome do apresentante e
sindicantes.
Seu giro é idêntico ao do Tronco de Beneficência, o Ir∴ 1º Exp∴ deverá munir-se de uma
urna (estojo) coletora e o Ir∴ M∴ de CCer∴ de uma urna (estojo) com esferas brancas e
pretas. Os dois IIr∴ ficam entre Colunas, o 1º Exp∴ ao Norte e o M∴ de CCer∴ ao Sul.
Saúdam o Ven∴ M∴ e partem a cumprir a ordem. Cada Ir∴ tira do estojo do M∴ de CCer∴
a esfera com que vai votar (as brancas aprovam e as negras reprovam, é sempre bom
lembrar isto aos IIr∴ antes do giro). Após, o 1º Exp∴ recolhe a votação e fica entre
Colunas. O M∴ de CCer∴ volta ao seu lugar.
10 . TEMPO DE INSTRUÇÃO
Iniciados os trabalhos, nenhum irmão pode se retirar do Templo sem que o Venerável
Mestre dê permissão. Autorizado o irmão deixará o seu óbolo no Tronco de Beneficência,
se ainda não o tiver feito, fazendo o juramento de sigilo.
Mediante autorização dos Vigilantes a palavra é concedida a quem dela queira fazer uso
em suas Colunas, de acordo com a tradição, (em cada Coluna e no Oriente, o Ir∴ se
levantará após autorização do Venerável, tomará o Sinal de Ordem, dirá as palavras de
saudação às Luzes e Autoridades, descarrega o Sinal e falará em sinal de Obediência).
OBS: A palavra pode voltar às Colunas desde que solicitada e autorizada pelo Ven∴ M∴ ,
conforme a tradição, o Ven∴ M∴ pode cassar a palavra do Ir∴ , se entender que o assunto
é inoportuno para o momento ou se está sendo colocado de forma inadequada.
Reinando silêncio nas CCol∴ e não havendo, também no Or∴ , quem mais peça a palavra,
o Ven∴ passa a palavra ao Orad∴ para suas conclusões finais e saudação aos visitantes.
A seguir, o Ven∴ M∴ tece suas próprias palavras finais. Após o Ven∴ M∴ , falam apenas
os Grão-Mestres.
Neste período retiram-se as autoridades que ingressaram com formalidades (de acordo
com o RGF. Se as mesmas dispensarem das formalidades, poderão retirar-se em família,
no cortejo de saída das Dignidades).
14 . ENCERRAMENTO
Após determinação do Ven∴ , o M∴ de CCer∴ ∴ coloca-se entre CCol∴ , faz o Sinal do Rito,
voltando depois ao seu lugar.
PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS
Procede-se como na Abertura; o Orad∴ fecha o Livro da Lei, (sem retirá-lo de cima do
Altar) colocando o E∴ e o C∴ na posição do Grau (pontas voltadas para o Oriente) e
retorna ao seu lugar, bem como os DDiác∴ e o M∴ de M∴ de CCer∴ ∴ . O 2º Diác∴ ao
retornar ao seu lugar, de passagem, fecha o Painel do Grau.
Os VVig∴ dirigem-se ao A∴ dos JJur∴ (sem malhetes); à frente, o 2º Vig∴ ; seguido pelo 1º
Vig∴ , colocando-se diante dos respectivos castiçais. A seguir, o Ven∴ dirige-se ao A∴ dos
JJur∴
O 1º Vig∴ recebe o abafador do 2º Vig∴ e amortiza a vela de seu castiçal e faz seu
pronunciamento.
O Ven∴ recebe o abafador do 1º Vig∴ e amortiza a vela de seu castiçal, faz seu
pronunciamento e retorna ao Altar, diretamente, sem dar volta em torno do Altar do
Juramentos. Após o Ven∴ ter chegado no seu lugar, os VVig∴ retornam aos seus
Pedestais; o 2º Vig∴ à frente.
CONCLUSÃO
OBS: No Rito Brasileiro existe uma “Adenda“ para Suspensão e Reabertura dos Trabalhos
após Sessão Aberta, caso os trabalhos hajam sido interrompidos e depois reencetados.
Quando determinar o Ven∴ , após as leituras de praxe (conforme o Ritual) estando todos
em pé e à Ordem, o Orad∴ , imediatamente, sem necessidade de comando, fecha o L∴ da
L∴ , sem o pálio. Todos baixam ao Sinal de Obediência. O Orad∴ coloca sobre o L∴ da L∴
o C∴ e o E∴ , na mesma posição que guardavam entre si. O 2º Diác∴ fecha o Painel do
Grau. Na sequência, os IIr∴ saem do Templo.
CADEIA DE UNIÃO
PROCEDIMENTO BÁSICO:
1) Os Irmãos formam lado a lado. O Ven∴ (de costas para o Oriente) terá, à direita,
sucessivamente, o 1º Vigilante e o Orador, e, à esquerda, sucessivamente, o 2º Vigilante e
o Secretário, seguindo-se os demais Irmãos, de cada lado, em uma ordem formal. O M∴
de CCer∴ se postará em posição diametral a do Venerável.
2) Postados os Irmãos, lado a lado, antes de entrelaçar os braços, o Venerável abre o
envelope, lê a Palavra Semestral, memoriza e de mãos dadas, bbr∴ ccr∴ , o d∴ s∴ o e∴ , a
palavra é transmitida sigilosamente, a partir do Venerável Mestre, ao Irmão à direita e
assim sucessivamente, circula até regressar ao Venerável que, recebendo-a na volta, dirá
de sua correção. Caso contrário, repetirá o procedimento até que a Palavra regresse
corretamente.
Normalmente esta pratica é usada nas sessões magnas de iniciação, quando o candidato
retira-se para se recompor.
SESSÃO MAGNA
III- Posse;
V- Confirmação de Casamento;
INTRODUÇÃO
Considerando que a Sessão Magna de Iniciação é a prática Ritualística que mais requer
esmero e dedicação de todos os participantes, daí porque, solicitamos aos Irmãos sua
atenção para as orientações abaixo relacionadas, a fim de se evitar desencontros e
situações constrangedoras durante os trabalhos ritualísticos.
A presença de alguém ao seu lado, deve sempre inspirar confiança e gerar tranquilidade.
O Candidato após ser preparado, deve estar tranquilo e confiante. Deve ser orientado
quanto à importância da cerimônia simbólica pela qual vai passar, onde sua atenção deve
ser total em tudo que vai ser falado e perguntado, para que suas respostas sejam sinceras,
espontâneas e naturais. Durante o desenvolvimento dos trabalhos, deverá ser conduzido
com moderação, sendo proibido usar de violência e excessos, principalmente nas provas
da Taça Sagrada e durante as viagens. É necessário que o candidato esteja
emocionalmente tranquilo e equilibrado, totalmente confiante e seguro em relação ao seu
guia e convicto de que está no meio de amigos, futuros irmãos.
01 - Leitura prévia e cuidadosa do Ritual por todos aqueles que terão participação direta
nas sessões. É indispensável pelo menos um ensaio com todos para se evitar falhas
imperdoáveis, que descaracterizam e quebram a ritualística dos trabalhos de Iniciação.
Durante o decorrer dos trabalhos, as leituras devem ser feitas com desenvoltura, em tom
firme, voz empostada, segura e de forma audível por todos os presentes, sem titubeios e
erros, que fazem com que até de olhos vendados o Candidato perceba que os
protagonistas estão inseguros e não dominam o que estão fazendo. Existindo mais de um
Candidato, as perguntas podem ser feitas de forma alternadas entre eles.
03 - O Mestre de Harmonia deve ter o cuidado de montar a trilha sonora adequada para a
solenidade, sempre preferencialmente com clássicos orquestrados. Sua total atenção para
o desenrolar da Ritualística é imprescindível para não cometer fiascos, deixando de
colocar música nas horas apropriadas ou utilizando trilhas sonoras que não condizem com
o desenvolvimento dos trabalhos. Deixar preparada a trilha sonora do Hino à Bandeira com
a primeira e última estrofe (RGF Art.221-III-d) mais o estribilho, que deve conter a palavra
"juvenil". Durante toda a sessão a música deve se fazer presente de forma harmônica,
cabendo ao Mestre de Harmonia manter a tonalidade e o volume do som o mais adequado
possível para cada momento.
OBS: Na Iniciação do Rito Brasileiro, a “3ª Viagem é feita não se ouvindo o menor ruído”,
porém como hoje usamos na maioria das vezes os recursos dos “CDs”, convêm prestar
atenção, pois na sua grande maioria trazem músicas para esta viagem, e nós não
devemos, nesse particular, contrariar o ritual, devendo, ao contrário, haver silêncio total.
04 - O Arquiteto da Loja, deve deixar preparado e nos seus devidos lugares, o Pavilhão
Nacional (fora do Templo), as Espadas, o Mar de Bronze, o Banco das Reflexões (e não
cadeira), a Chama da Purificação (utilizar velas), a Taça Sagrada e as Bebidas Amarga e
Doce.
08 - O emprego do Malhete por parte do Ven∴ e VVig∴ , deve ser sincronizado, seus
movimentos nítidos e com firmeza, caracterizando atenção e segurança quanto aos
trabalhos. Os VVig∴ devem estar atentos para os momentos de repique com o Malhete
que deverão ser BATIDOS COM FORÇA E FIRMEZA, porém sem exageros.
10 - O traje dos Maçons no Rito Brasileiro é composto de terno preto ou azul marinho,
camisa e luvas brancas, gravata bordô, sapato e meias pretos (padrão adotado pelo Rito).
Nas Sessões Magnas não se admite o uso de Balandrau. O Avental juntamente com as
luvas brancas fazem parte do vestuário maçônico.
.05 - Antes do Juramento, o candidato é retirado para recompor suas vestes retornando ao
Templo ainda vendado, postando-se entre Colunas. Alguns Irmãos Mestres Maçons se
colocam em semicírculo de frente para o candidato, munidos de Espada com esta
empunhada na mão esquerda e voltada (apontada) para o Candidato. Apagam-se todas as
luzes do Templo, exceto aquelas auxiliares para leitura.
ATENÇÃO: A Bat∴ do Gr∴ é dada mantendo-se a mão esquerda parada e com a palma
voltada para cima e sobre ela movimenta-se a mão direita, em bateria, pôr três vezes.
Convém esclarecer que bateria não é aplauso.
09 - Após receber as primeiras instruções, o novo Irmão é conduzido até o Pedestal do 2º
Vig∴ para que possa aprender a trabalhar na P∴ B∴ ; nesta ocasião ensina-lhe a Bateria
do Gr∴ .
ATENÇÃO: O Abraço Fraternal dado pelo Ven∴ , 1º e 2º VVig∴ é feito mantendo sempre a
mão esquerda apoiada junto as costas do novo Irmão, e a direita livre para se movimentar,
em bateria, por três vezes (0 00).
10 - Com o recém Iniciado entre Colunas, receber e retribuir (cobrir) a Tríplice Bateria do
Grau recebida. Conduzi-lo até à mesa do Chanceler, para assinatura no livro de presença
e logo a seguir, orientá-lo para que possa tomar assento no topo da Coluna do Sul.
11 - O M∴ de CCer∴ , com a ajuda dos DDiác∴ , distribui as flores aos IIr∴ convidados.
O EXPERTO, como o próprio nome indica, é o perito da Loja e suas funções são múltiplas.
Hierarquicamente, é o sexto oficial da Loja, o primeiro depois das “Cinco Dignidades”. Este
cargo, por tradição, é confiado a um Maçom experimentado que conheça a fundo os
Rituais e a dinâmica do trabalho ritualístico em uma sessão, principalmente Magna de
Iniciação, pois o seu papel é essencial em todas as Cerimônias maçônicas, sendo o
executor de todas as decisões tomadas.
Nas Sessões Magnas de Iniciação cabe ao Irmão Experto a tarefa e o cuidado de receber
e preparar o candidato para que passe pelo cerimonial simbólico da Iniciação, conduzindo-
o e instruindo-o com segurança. Cabe também ao Experto, coibir e proibir exageros e
brincadeiras de mau gosto com o candidato, pois ele merece todo o nosso respeito.
A retirada do candidato deverá ocorrer com moderação, sendo proibido qualquer tipo de
exagero, violência ou brutalidade. Não existe manifestação dos Irmãos presentes do tipo,
por exemplo, bater os pés no chão ou as mãos nas pernas.
08 - Banco das Reflexões - empregar um banco comum, sem encosto e com as pernas de
tamanho iguais, e não uma cadeira. É proibido o uso da tábua com pregos ou similares,
bem como cruzar espadas sobre o assento. O Experto faz o Candidato sentar-se, onde
deve permanecer por alguns minutos em reflexão no mais profundo e absoluto silêncio.
ATENÇÃO: 1ª Viagem - com ruídos, trovões e cheio de obstáculos simulados ou que não
comprometam a integridade física do Candidato (usar a criatividade).
Final da 1ª viagem - dirigir até ao pedestal do 2º Vigilante. Executar a bateria do grau sobre
o ombro direito do mesmo.
2ª Viagem - com ruídos que imitam o tinir de espadas (empregar ruídos previamente
gravados ou mesmo o bater real de espadas) e percorrendo um terreno mais plano, sem
obstáculos imaginários.
Final da 2ª viagem - dirigir até ao pedestal do 1º Vigilante. Executar a bateria do grau sobre
o ombro direito do mesmo. Após a interpelação, levar o candidato para ser purificado pela
Água junto ao Mar de Bronze, que deverá estar situado ao noroeste do Templo (Coluna do
Norte).
3º Viagem - sem ruídos, sem música e sem nenhum tipo de obstáculos. Final da 3ª viagem
- dirigir ao Oriente até ao Altar. Executar a bateria do grau sobre o ombro direito do
Venerável. Após a interpelação, na saída do Oriente, o candidato passa por três vezes
pelas chamas purificadoras, através de uma chama auxiliar colocada junto ao M∴ de
CCer∴ e pôr ele auxiliado. Após a purificação pelo Fogo, o Candidato é colocado entre
colunas, em pé.
- Nas Sessões Litúrgicas Ordinárias, realizadas nos Templos, a Bandeira Nacional poderá
ser colocada em seu pedestal antes da abertura dos trabalhos. (Art. 2º - Decreto Maçônico
nº 1476 de 17.05.2016 do GOB).
- Já nas Sessões Magnas de Iniciação, o Pavilhão Nacional dará entrada no Templo antes
de iniciar a Ordem do Dia. Sua presença é obrigatória, devendo à sua entrada ser entoado
(cantado) por inteiro o Hino Nacional Brasileiro (Art. 134 - Const. GOB) e à sua saída o
Hino á Bandeira, somente nas suas primeira e ultima estrofes (Art. 221 III d - RGF).
- O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta
autoridade Maçônica presente à Sessão. Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais
entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral (Art. 221. II RGF e Art. 4º do
Dec. 0084 - GOB).
- De acordo com RGF, em seu Art. 221 e Art. 3º do Decreto Maçônico nº 1476 de
17.05.2016 do GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão composta de 13 (treze)
IIr∴ . MM∴ . MM∴ , Armados de Espadas e munidos de Estrelas (NO RITO BRASILEIRO AS
ESTRELAS FORAM ABOLIDAS), e de uma Guarda de Honra (munida de Espadas), de
três membros, um dos quais o M∴ CCer∴ . (também poderá ser formada pelos DDiac∴ e o
M∴ CCer∴ ou por MM∴ . e o M∴ CCer∴ )
o Abater Espadas: faz-se apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo,
formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço direito, voltando o olhar para a
Bandeira.
- Após o término do Hino Nacional, o Porta Bandeira sempre com a Bandeira na posição
vertical, rompe a marcha com sua guarda. A Comissão de treze membros deverá
acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último
membro, todos ao mesmo tempo, voltam à Ord∴ com a espada.
- Durante o deslocamento, todos presentes, devem acompanhar com o olhar até que a
Bandeira seja conduzida diretamente ao seu pedestal, em passos marciais, pelo Porta
Bandeira, acompanhado da Guarda de Honra.
ATENÇÃO: A letra correta do Hino à Bandeira na sua origem, trás no seu estribilho a
palavra “JUVENIL” e não varonil, que foi introduzida indevidamente em algumas versões
editadas posteriormente.
- A Comissão aguarda entre CCol∴ que o M∴ CCer∴ receba ordens para desfazê-la, após
o que voltam a seus lugares.
OBSERVAÇÕES:
ATENÇÂO: Nunca é demais lembrar que este cerimonial deve ser ensaiado com
antecedência, sempre que deva ser executado, ou em períodos regulares, para que seja
desenvolvido com todo o rigor e brilho requerido.
2) - A Bandeira deverá estar no Átrio, para facilitar o trabalho da Comissão e do Porta
Bandeira. O M∴ de CCer∴ que é o responsável pelo cerimonial, deverá usar de todo o
rigor, para que o mesmo seja cumprido fielmente.
6) - Sempre que for executado o Hino Nacional, todo Maçom deve ficar descoberto.
Quando o Hino Nacional e o da Bandeira forem entoados (cantado), mesmo nas sessões
Maçônicas, o Maçom deve ficar em Pé e Perfilado (Art. 5º do DEC. 0084-GOB) e não com
o Sinal de Ordem. Também é considerada como postura incorreta à colocação da mão
sobre o peito.
10) - Conforme a Lei 5.700, quando a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, todos
devem tomar atitude de respeito e em silêncio, sendo vedada qualquer outra forma de
saudação. Logo não existe bateria incessante de palmas ou aplausos.
4) A Guarda de Honra e o Mestre Cerimônias, não sobem o Oriente, somente o Ir∴ Porta
Bandeira com a Bandeira e a coloca no seu lugar (do lado direito do venerável próxima a
parede de fundo).
SAÍDA:
5) Após execução e canto do Hino a Bandeira, a Comissão de Recepção (13 irmãos) abate
as espadas em continência. Depois da passagem da Bandeira, a comissão volta com as
espadas na posição original, ou seja, à ordem.
Quando o Porta Bandeira estiver parado, para a execução do Hino Nacional (entrada), a
Bandeira deverá estar na posição vertical, do lado direito do Ir:. Porta Bandeira segurando
o mastro (haste) com as duas mãos, cruzando o braço esquerdo na frente do corpo,
antebraço na horizontal e a mão direita sustentando o mastro mais ao alto, no
alongamento do braço.
NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO
1 - Não são feitos Sinais quando se circula normalmente pelo Templo, por dever de ofício
ou não.
3 - Todos os Sinais maçônicos são feitos com a mão e jamais concomitantes com
instrumentos de trabalho (malhetes, espadas, bastões, sacolas, livros etc.)
4 - Qualquer sessão maçônica deve ser aberta e fechada com todas as formalidades
ritualísticas, pois não é maçônica a sessão aberta e/ou fechada a um só golpe de malhete,
ou com eliminação das principais passagens ritualísticas, salvo nos casos previstos na
legislação maçônica.
5 - Não é permitido ao Maçom, paramentar-se no interior do Templo; isso deverá ser feito
no átrio, tanto por aqueles que participam do cortejo de entrada quanto por aqueles que
chegam com atraso.
7 - Qualquer Maçom retardatário, ao ser permitido seu acesso ao Templo, deverá fazê-lo
com as devidas formalidades do Grau; é errado ele se dirigir ao seu lugar sem
formalidades e sem autorização do Venerável.
Parágrafo único - Admite-se, eventualmente, nas demais sessões, o Balandrau, desde que
usado com calça preta ou azul-marinho, sapatos e meias pretos; o Balandrau terá a gola
fechada, o comprimento até o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer símbolo ou
insígnia estampados.
10 - É errada a prática de arrastar os pés no chão como sinal de desaprovação a um
pronunciamento.
11 - Também são errados os estalos feitos com os dedos polegar e médio, para
demonstrar aprovação ou aplauso, com exceção no Rito Adonhiramita.
14 - É errado, ao colocar a sua contribuição no Tronco, o Obreiro anunciar que o faz por
ele e por Irmãos ausentes ou Lojas, pois a contribuição é sempre pessoal e presencial.
18 - Não pode haver acúmulo da Sessão de Iniciação com qualquer outra, a não ser a de
filiação ou Regularização.
21 - Nos Templos que possuem degraus de acesso ao Oriente, os Obreiros devem subi-lo
andando normalmente e não com passos em esquadria.
22 - O Obreiro que subir ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de
quem entra), saindo, depois, pelo Sudeste (à esquerda de quem sai).
25 - Nas Sessões abertas ao público (Sessão Pública) não é permitido correr o Tronco de
Beneficência entre os “profanos”.
27- Se o Obreiro for sair definitivamente do Templo, deverá, antes, colocar a sua
contribuição no Tronco de Beneficência, e entre Colunas fazer a saudação ao Venerável e
Vigilantes, sempre acompanhado do M∴ de CCer∴ (portando bastão).
28 - Se a Loja possuir Cobridor Externo, este ficará no átrio durante toda a cerimônia de
abertura da Sessão portando espada, entrando depois e ocupando o seu lugar a noroeste;
só sairá se alguém bater à porta do Templo.
29 - Sempre que um maçom desconhecido apresentar-se à porta do Templo ele deverá ser
telhado pelo Cobridor. Telhar é examinar uma pessoa nos Toques, Sinais e Palavras,
cobrindo-se o examinador contra eventuais fraudes (telhar é cobrir, claro); o termo é
confundido com Trolhar que significa passar a trolha, aparando as arestas (apaziguando
irmãos em eventual litígio). O termo certo, para o exame descrito é telhamento
(trolhamento é incorreto) e é por isso que o Cobridor é, também chamado de Telhador (nos
países de língua inglesa é o Tiler; nos de língua francesa é o Tuileur; na Itália é o
Tegolatore; e assim por diante). Deve-se também durante o telhamento, solicitar a
documentação maçônica (Cédula de Identificação Maçônica com data de validade em
vigor ou documento similar) e profana (Cédula de Identidade) para se verificar a
regularidade do visitante bem como da Obediência e Loja maçônica à qual pertencer.
33 - Irmãos visitantes podem ser recebidos após a Ordem do Dia, quando não participam
das discussões de assuntos privativos da Loja visitada.
34 - Um obreiro do Quadro, se chegar atrasado à Sessão, não poderá entrar durante o
processo de votação de propostas, já que não participou da discussão. O Irmão que
ingressar depois da circulação do Tronco de Beneficência, está isento de nele concorrer.
36 - Em qualquer cerimônia em que sejam usadas velas, elas serão sempre apagadas com
abafador e não soprando a chama.
38 - Só o Maçom eleito para o Veneralato de uma Loja é que pode receber a dignidade de
Mestre Instalado, depois de passar pelo Ritual de Instalação.
39 - A aclamação, nos Ritos que a possuem, deve ser feito em altos brados. O certo é
Aclamação e não exclamação, como dizem alguns Rituais.
40 - Não é permitido aos Obreiros, passarem de uma para outra Coluna ou até para o
Oriente durante as discussões de assuntos em Loja, para fazer uso da palavra, para
réplicas ou para introduzir um novo enfoque da questão. Nesses casos, o correto é que a
palavra volte às colunas e faça o seu giro normal, para que o assunto torne-se esgotado e
fique definitivamente esclarecido.
44 - Não pode, um Aprendiz, ser impedido de falar, em Loja, já que é só simbólico o seu
impedimento de fazer uso da palavra, eis que em qualquer sociedade iniciática, o recém-
iniciado, simbolicamente, só ouve e aprende, não possuindo, ainda, nem os meios e nem o
conhecimento para falar. Esse simbolismo é mais originado do mitraismo persa e do
pitagorismo.
45 - Não existe um tempo específico para a duração de uma Sessão maçônica, já que
dependendo dos assuntos a serem tratados, ela poderá durar mais ou menos tempo.
Qualquer limitação do tempo de duração das Sessões é medida arbitrária, pois cerceia a
liberdade dos membros do Quadro, impõem restrições à Loja e interfere na sua soberania,
quando tal medida é tomada pelas Obediências. Os Obreiros é que devem ter
discernimento para evitar perda de tempo com assuntos irrelevantes; o Venerável também
tem que ter discernimento para evitar que a Sessão se estenda sem motivo justificado.
Mas isso é uma decisão da Oficina e não pode ser medida imposta pelas Obediências.
49 - Quando um Aprendiz tiver que apresentar algum trabalho (para aumento de salário,
geralmente) ele deverá fazê-lo de seu lugar, na Coluna, ou entre colunas, local que tem
uso específico.
50 - O uso da palavra “Entre Colunas” é específico: caso alguns Obreiros, que tenham o
Grau de Mestre Maçom, seja flagrantemente, impedido de falar - ou ignorado, em seu
pedido - pelo Vig∴ de sua Coluna, num flagrante desrespeito aos seus direitos, poderá
colocar-se entre colunas, de onde pode pedir a palavra diretamente ao Venerável e onde
não pode ser interrompido, ou ter a palavra cassada, a não ser que se comporte sem o
decoro exigido em Assembleia de Maçons.
51 - O único membro do Quadro de uma Loja a que, se chegar atrasado à sessão, tem o
direito de ser recebido com formalidades com todos os OObr∴ de pé e à ordem é o
Venerável.
54 - Na leitura do texto bíblico na abertura de Sessão, não existe uma “prece” invocativa ou
de súplica, mas sim um relato histórico-místico, ou um cântico. Logo não se admite a
expressão “Amém” ou “Assim Seja”, empregados ao final de uma oração (prece).
55 - Durante as Cerimônias de Iniciação é expressamente proibido se utilizar práticas que
possam comprometer a integridade física e psíquica do candidato, tais como: movimentos
bruscos, tábua de pregos, arame farpado, agulhas, visita a cemitérios, passeio em porta
malas, forca, gangorras, cachimbo de chamas, entre outros exageros e absurdos que se
acham, infelizmente, ainda presentes em algumas cerimônias.
Art. 20 - Os cargos de Loja são eletivos e de nomeação, podendo ser eleitos ou nomeados
somente Mestres Maçons que forem membros efetivos de seu Quadro e que estejam em
pleno gozo de seus direitos maçônicos.
§ 1º - A eleição na Loja será realizada no mês de maio e a posse dar-se-á no mês de junho
do mesmo ano, permitida uma reeleição.
§ 2º - Os cargos serão exercidos pelo prazo de um ou dois anos, de acordo com o que
dispuser o Estatuto da Loja.
§ 3º - Para o mandato de dois anos, as eleições realizar-se-ão nos anos ímpares.
§ 4º - O Venerável é a primeira dignidade da Loja, competindo-lhe orientar e programar
seus trabalhos e ainda exercer autoridade disciplinar sobre os membros do Quadro da
Loja.
§ 5º - Ao ser regularizada uma Loja, a administração provisória permanecerá gerindo-a até
a posse da administração eleita.
Art. 21 - A Loja que não estiver em dia com suas obrigações pecuniárias para com o
Grande Oriente do Brasil ou para com os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito
Federal a que estiver jurisdicionada, poderá ter, por estes, em conjunto ou isoladamente,
decretada a suspensão dos seus direitos, após sessenta dias da respectiva notificação de
débito, até final solução.
Art. 22 - A Loja que deixar de funcionar, sem justo motivo, durante seis meses
consecutivos, será declarada inativa por ato do Grão-Mestre Geral ou do Grão-Mestre do
Estado ou do Distrito Federal, conforme a quem esteja administrativamente jurisdicionada,
e o trâmite estabelecido no Regulamento Geral da Federação.
§ 1º - Para que a Loja possa voltar a funcionar, será necessário que a autoridade que a
declarou inativa faça a devida comunicação de sua reativação à Secretaria Geral da
Guarda dos Selos.
§ 2º - O patrimônio da Loja declarada inativa será arrecadado e administrado pelo Grande
Oriente a que estiver jurisdicionada, e a Loja o receberá de volta se reiniciar suas
atividades dentro do prazo de cinco anos a contar da data em que foi declarada inativa.
§ 3º - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, caso a Loja não reinicie suas
atividades, seu patrimônio incorporar-se-á definitivamente ao do Grande Oriente que o
estiver administrando.
Uma Loja do Rito Brasileiro tem a seguinte Administração: Venerável, 1º e 2º Vigilantes (são as três
Luzes), Orador, Secretário (com as três Luzes constituem os cinco Dignitários) e os seguintes
Oficiais: — Tesoureiro, Chanceler, Hospitaleiro, Mestre de Cerimônias, Diáconos (1º e 2º), Expertos
(1º e 2º), Porta-Bandeira, Porta- Estandarte, Cobridor, Arquiteto, Mestre de Harmonia, Mestre de
Banquetes e Cobridor Externo.
Só o Presidente tem o título especial de Venerável Mestre. Os demais membros da Loja, são
indistintamente tratados por RESPEITÁVEL IRMÃO. As autoridades maçônicas têm o tratamento
assegurado pelas nossas leis (CONFORME DISPÕE O REGULAMENTO GERAL DA FEDERAÇÃO –
Consultar a Pág.). O Cobridor Externo se faz necessário quando a Loja funcionar em prédio isolado e
possa um estranho alcançar a porta do Templo propriamente dito. O Mestre-Maçom, eleito Venerável
de sua Loja, só poderá empossar-se no cargo se for Mestre Instalado, isto é, tiver recebido antes a
instrução ritualística de um conselho de Mestres Instalados. Os Membros da Loja ocupam os
lugares determinados na planta do Templo. (Ritual de Aprendiz-Maçom Edição 2009, Pág. )
DOS DEVERES DA LOJA
IV - prestar assistência material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos
dependentes de membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a
possibilidade da Loja e as necessidades do assistido;
V - recolher ao Grande Oriente do Brasil e aos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito
Federal as taxas, emolumentos e contribuições ordinárias e extraordinárias legalmente
estabelecidos;
VIII - enviar cópia das propostas de admissão, filiação, regularização e das decisões de
rejeição ou desistência de candidatos à admissão, à Secretaria da Guarda dos Selos do
Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou à Delegacia Regional a que estiver
jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar à Secretaria Geral da Guarda dos
Selos, no prazo que o Regulamento Geral da Federação estabelecer;
IX - fornecer certidões aos Poderes da Ordem e aos membros do Quadro das Lojas;
XIII - não imprimir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, assunto que envolva o nome do
Grande Oriente do Brasil, sem sua expressa permissão;
XIV - fornecer atestado de frequência aos membros de outras Lojas que assistirem às suas
Sessões;
I - elaborar seu Regimento Interno, com fundamento em seu Estatuto, podendo modificá-lo
e adaptá-lo às suas necessidades;
X - conceder distinções honoríficas aos membros de seu Quadro e aos de outras Lojas da
Federação ou de Potências Maçônicas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil;
XIII - tomar sob sua proteção, pela cerimônia de adoção de Lowton, descendentes,
enteados ou tutelados de Maçons, de sete a dezessete anos, do sexo masculino;
XIV - isentar membros de seu Quadro de frequência e da contribuição pecuniária que lhe é
devida;
XVIII - requerer para membro de seu Quadro portador de atestado de invalidez total e
permanente a condição de remido ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do
Estado ou do Distrito Federal.
DOS DEVERES DOS MAÇONS
V - reconhecer como irmão todo Maçom e prestar-lhe a proteção e ajuda de que carecer,
principalmente contra as injustiças de que for alvo;
VI - não divulgar assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem prévia
permissão do Grão-Mestre Geral, salvo as matérias de natureza administrativa, social,
cultural e cívica;
VII - não revelar de forma alguma assunto que implique quebra de sigilo maçônico;
XI - não promover polêmicas de caráter pessoal, ou delas participar, nem realizar ataques
prejudiciais à reputação de Maçom e jamais valer-se do anonimato em ato difamatório.
V - votar e ser votado para todos os cargos eletivos da Federação, na forma que a lei
estabelecer;
VIII - frequentar os trabalhos de qualquer outra Loja e dela receber atestado de frequência;
IX - ter registradas em livro próprio de sua Loja as presenças nos trabalhos de outras Lojas
do Grande Oriente do Brasil, mediante a apresentação de Atestados de Frequência;
X - ser elevado e exaltado nos termos do que dispõe o Regulamento Geral da Federação;
XII - ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de ato ilícito
ou lesivo;
XIII - solicitar apoio dos Maçons quando candidato a cargo eletivo no âmbito externo da
Federação;
XV - publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o sigilo maçônico nem
prejudiquem o bom conceito do Grande Oriente do Brasil;
XVI - ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro membro, nos processos em que
for parte no meio maçônico;
XVII - desligar-se do Quadro de Obreiros da Loja a que pertence, no momento que desejar,
mediante solicitação verbal feita em reunião da Loja ou por correspondência a ela dirigida.
Das Colações de Graus
Art. 39 – As Lojas poderão conferir graus a Maçons pertencentes a outras Lojas do mesmo
Rito, desde que estas o solicitem.
DO MESTRE INSTALADO
III – constituir o Conselho de Mestres Instalados, quando reunidos em mais de três numa
mesma Loja para a instalação do Venerável Mestre eleito;
§ 1º – No caso em que o Quadro da Loja não tiver Mestres Instalados em número mínimo
para compor o Conselho de Mestres Instalados, o Grão-Mestre da Jurisdição nomeará
membros de outras Lojas que forem necessários ao funcionamento do Conselho.
§ 2º – É vedada a criação de Conselhos de Mestres Instalados que tenham como
membros obreiros de Lojas diversas, como instituição coordenadora ou supervisora das
atividades das Lojas, vedação que não atinge a organização das Congregações Estaduais
e Distrital de Veneráveis Mestres, cujo funcionamento será disciplinado pelos Grão-
Mestres Estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.
Art. 44 – Três ou mais Mestres Instalados, nomeados conforme a jurisdição da Loja, pelo
Grão-Mestre Geral ou Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, constituem-se em
Conselho de Mestres Instalados e nele se processa a cerimônia de instalação.
AS FUNÇÕES
DO VENERÁVEL MESTRE
IV – representar a Loja ativa e passivamente, em Juízo e fora dele, podendo, para tanto,
contratar procuradores;
VII – conferir os graus simbólicos, depois de deliberação da Loja e satisfeito o seu tesouro;
IX – ler todas as peças recolhidas pelo saco de propostas e informações, ou pelo modo
que o rito determinar, dando-lhes o destino devido;
X – deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de até um mês, os
expedientes recebidos pela Loja, exceto os originários do Grande Oriente do Brasil,
Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal;
XIII – suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando não lhe
seja possível manter a ordem;
XXI – encaminhar, até 31 de março de cada ano, o relatório geral das atividades do ano
anterior, assinado por ele, pelo Secretário e pelo Tesoureiro, para a Secretária-Geral do
Gabinete;
Art. 117 – O Venerável Mestre só vota nos escrutínios secretos, sendo-lhe reservado o
voto de qualidade no caso de empate nas votações nominais.
Art. 118 – São substitutos legais do Venerável Mestre aqueles que o Estatuto ou Rito
determinarem.
O Venerável Mestre é o primeiro oficial e o Presidente de uma Loja Simbólica. Para que
possa ser eleito a este elevado cargo, o candidato precisa ter desempenhado algum dos
seguintes cargos: 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador ou Secretário, além de ter no mínimo 3
anos de Mestre Maçom. Estará, desta forma, habilitado a desempenhar as funções de
instrutor da Loja.
O Venerável Mestre tem assento no Oriente, e sua poltrona é também chamada, às vezes,
trono. Acha-se colocada diante de uma mesa e por baixo de um dossel. Para chegar-se ao
Trono da Sabedoria, é preciso galgar três degraus, cuja denominação, em Maçonaria, é:
Pureza, Luz, Verdade. Desde outros tempos, já o padre sobre por três degraus. No antigo
Egito, representavam os conceitos de corpo, alma, espírito. Simbolizam, esotericamente,
as três etapas da vida: juventude, madureza, velhice.
Como chefe tradicional da Loja, o Venerável é eleito pelos Mestres, seus pares. Sua
obrigação é procurar harmonizar as forças e qualidades de seus Irmãos e, ao mesmo
tempo, dar uma orientação aos trabalhos. Deve, contudo, permanecer um chefe
democrático, muito estritamente ligado a seus outros Irmãos.
O Venerável Mestre é o responsável pelo sucesso dos trabalhos de sua Loja, e sua
atenção deve estar sempre voltada a motivar as sessões, para que não se tornem
fastidiosas e sem interesse. Procurará, portanto, provocar pesquisas destinadas a elevar a
espiritualidade dos membros da Loja, tendo como principal objetivo o aperfeiçoamento
iniciático dos Obreiros de todos os graus. Todo seu cuidado estará voltado para que seja
estabelecida a mais sincera cordialidade entre os Irmãos da Oficina, o que permitirá o
nascimento da fraternidade. Deverá representar, entre os Irmãos da Loja, a Sabedoria.
Seu papel é o de jamais perder de vista a meta traçada, e evitar extravios na procura da
realização de seus objetivos. Deve dirigir a Loja, segundo os ditames da sua consciência,
procurando atrair os Obreiros aos trabalhos, para ministrar-lhes os mais amplos
conhecimentos e ensinamentos maçônicos.
Será o mais assíduo Obreiro da Loja, porque nada desmoraliza mais uma Oficina do que
suas frequentes ausências.
Tornou-se costume, nas questões ordinárias, o Venerável não votar, mas utilizará sua
prerrogativa de voto de Minerva sempre que houver empate na votação. Não poderá fazê-
lo, porém, nas votações secretas, para não quebrar o devido sigilo, ou seja, tem direito de
votar secretamente nos sufrágios que assim o exigirem, somente não operando como
desempatador.
A joia do Venerável Mestre é o Esquadro, e este traça o seu dever: benevolência para com
todos e rigorosa imparcialidade. Recebe assim, da Geometria, uma lição de escrupulosa
equidade. Sentado no eixo da Loja, ele é neutro, mas não indiferente.
Recomenda-se ainda como competência do Venerável Mestre:
DOS VIGILANTES
Art. 119 – Os Vigilantes têm a direção das Colunas
da Loja, conforme determina o respectivo Ritual.
Art. 124.O Secretário terá sob sua guarda os livros de registro dos atos e eventos ocorridos
na Loja, bem como os Livros Negro e Amarelo.
Parágrafo único. O Secretário que dispuser dos meios eletrônicos ou arquivos digitais
poderá produzir atas pelos referidos métodos, imprimindo-as para posterior encadernação
de livros específicos.
VIII – cobrar dos Maçons suas contribuições em atraso e remeter prancha com aviso de
recebimento, ao obreiro inadimplente há mais de três meses, comunicar a sua
irregularidade e cientificar a Loja;
II – comunicar à Loja:
IV – anunciar os aniversariantes;
Ao Hospitaleiro compete:
- Apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro,
as prestações de contas alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme
normas próprias;
- Prestar esclarecimentos relacionados com suas atividades;
MODELO DE RELATÓRIO:
DO MESTRE DE CERIMÔNIAS
- Acompanhar os Membros que circulem no Templo, exceto os que o fizerem por dever de
ofício.
- dar entrada ao Templo aos obreiros do quadro ou visitantes (estes após averiguada sua
regularidade e dignidade pelo 1º Experto) quando forem dar entrada após iniciado os
trabalhos conforme contido no ritual.
- O Mestre de Cerimônias poderá ter adjunto que o auxiliará nas tarefas inerentes ao
cargo, bem como o substituirá quando necessário. O adjunto será indicado pelo titular e
nomeado pelo Venerável Mestre. (Regulamento Geral da Federação).
DO ARQUITETO
Ao Arquiteto compete:
MODELO de Relatório:
DO PORTA-BANDEIRA
Ao Porta-Bandeira compete:
Compete ao Porta-Estandarte:
- Indicar irmãos para apoiá-lo durantes os ágapes festivos e/ou após sessão maçônica.
DO BIBLIOTECÁRIO
Compete ao Bibliotecário:
Compete ao 1º Experto:
- Conduzir os candidatos na
cerimônia de iniciação;
Compete ao 2º Experto:
Ao 1° Diácono compete:
Ao 2° Diácono compete:
Art. 219. O visitante, que seja autoridade maçônica, ou portador de título de recompensa
será recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o
Rito que a Loja visitada praticar e será conduzido ao Oriente:
Art. 220. O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior é o seguinte:
I – Finanças;
II – Admissão e Graus;
III – Beneficência.
Art. 131 – Os mandatos dos membros das comissões coincidirão, obrigatoriamente, com o
da Administração que os tenha nomeado.
Comissão de Finanças
Art. 133 – Compete a Comissão de Admissão e Graus, emitir parecer sobre os processos
de admissão e colocação de graus.
Comissão de Beneficência
Art. 135 – Todas as Lojas da Federação, em pleno gozo de seus direitos, poderão eleger
um Deputado e um Suplente para representá-las perante as Assembleias Legislativas
Federal, Estadual ou do Distrito Federal.
§ 1º – As eleições para Deputados e seus Suplentes deverão coincidir com a eleição para
a Administração da Loja, sempre que possível.
§ 2º – O Deputado Federal, Estadual ou do Distrito Federal será substituído pelo seu
Suplente no caso de renúncia ou impedimento definitivo.
Fragmentos do Rito Brasileiro – José Reinaldo de Melo, reeditado por José Robson Gouveia Freire
Sites:
http://ww.ritobrasileirogob.com.br/
http://www.masonic.com.br/rito/
http://www.redempcao.org.br/material/loja/trabalhos/O%20RITO%20BRASILEIRO.pdf
http://www.altosgraus.com/sites/default/files/arquivos/LIVRO%20-
%20FRAGMENTOS%20DO%20RITO%20BRASILEIRO.pdf