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APRESENTAÇÃO
É difícil escrever essa apresentação quando vai
se falar da obra de um amigo e Irmão de quem prezamos muito, principalmente de
um Irmão com quem convivo há vários anos.
Obrigado Irmão Willian Felicio da Mota, pela deferência, em escrever a
apresentação do seu Livro, foi para mim uma honra.
Depois que escrevi essa apresentação, é que notei que a fiz no dia 20 de
agosto 2001, dia do Maçom. Foi por acaso, só depois percebi.
Há livros que depois de lidos, recolhem-se ao limbo das estantes empoeiradas...
esquecidos. Um livro tem que ter alma para ser companhia
permanente, qual o alimento que encontra abrigo em nossas veias e para sempre
circular.
Se pudesse encerrar em palavras toda a Sabedoria Universal, seriam dispensáveis
os livros, Mahatma Ghandi muito bem expressou isto quando disse: "O livro é um
mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia e um morto que vive".
O maçom tem como principal missão, firmar os seus sonhos para depois,
abri-los á realidade. Porem para isso, deve antes desenvolver a maior qualidade de
sua alma, que é a Sabedoria. Só assim, suas obras serão mais fáceis e perfeitas; e
principalmente perenes. Não devemos adquirir sabedoria com sentido egoísta e
somente para nosso proveito; mais sim, com a condição de a derramar-mos sobre
os nossos semelhantes, tornandoos mais felizes. Reconheça-mos que isto, não vem
por acaso, é o resultado de muitos estudos, de muitas meditações, de muitos
esforços.
O Eminente Irmão Willian Felicio da Mata, desenvolveu essa qualidade de sua alma;
e mais, nos deixa como legado, um exemplo a ser seguido, que Pitágoras enunciou:
"que a vontade vive ao lado do destino como força da vida, sem ela, não há a
realização e consecução dos nossos objetivos". O Irmão Willian nos brinda com este
trabalho maçônico que nasceu dessa Sabedoria e dessa vontade, para aumentar o
bem no mundo.
Neste mudo, surdo, cego e morto que viverá no mundo maçônico do Rito Brasileiro
de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, deslumbramos um pequeno compêndio que
aborda uma ampla variedade de ensinamentos de nosso Rito, muitos deles, que não
se mostra nos Rituais. Assuntos capazes de elucidar dúvidas e, desejando a
padronização dos procedimentos Litúrgicos e Ritualísticos, com o aval do Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro e a autoridade e responsabilidade correlata
de nosso Delegado Litúrgico, como representante do Grande Primaz, responsável
maior pelos arcanos do Rito, aborda os seguintes assuntos: Cadeia de União;
Cargos de Loja; Traje, Jóias, Insígnias e Paramentos dos graus de Aprendiz ao do
Soberano Grande Primaz; Prédio e Decoração da Loja do Rito; Instrumentos de
Trabalho; Práticas Ritualísticas; Preceito, Regularidade e Reconhecimento do Rito
Brasileiro; Estrutura Doutrinária e Administrativa do Rito; Tratados de Amizade e
Aliança Maçônica com o GOB; Relacionamento com outros Ritos; Álvaro Palmeira
e, ainda uma completa compilação relativa a História do Rito Brasileiro em nosso
Pais e em nosso Estado, desde a adoção do Rito Brasileiro pelas Lojas Simbólicas,
Edificadores de Templos, Justiça e Perseverança e De Emulação, em 1991,
facultando também a implantação dos Corpos Filosóficos e ainda a instalação da
Delegacia Litúrgica do Rito.
Portanto, esta obra, vem sem sombra de dúvidas somar e alicerçar o crescimento e
ascendência do Rito Brasileiro, filho legítimo do Grande Oriente do Brasil, em nosso
Estado e em nossa Federação.
De tudo acima, restamos dizer do autor. O Irmão Willian é um abnegado,
divulgador e estudioso do Rito Brasileiro, em nosso Oriente.
É o atual Delegado Litúrgico para o Rito Brasileiro em Mato Grosso do Sul; é
Mestre Instalado; Grau 33; foi Grande Secretário de Orientação Ritualística do Rito
Escocês e do Rito Brasileiro do Grande Oriente Estadual.
Gozando de elevado conceito e reconhecimento entre os maçons, é um
Irmão que com a humildade que lhe é peculiar, é lacônico e simples, capaz de fazer
observações cortantes, sempre propenso a rir e fazer rir, inclusive de si mesmo,
sempre foi interessado em cada vez mais elevar o aprendizado maçônico.
Todos esses predicados o habilitaram a deixar-nos essa valorosa maravilha literária
maçônica sobre o Rito Brasileiro, para deleite de todo maçom verdadeiro,
interessado em firmar os seus sonhos para abri-los a realidade; os quais tem como
missão maior expandi-los, aumentando o bem do mundo.
Mario Cardoso Miquilino Mestre Instalado / Grau 33
AGRADECIMENTOS
Para a formulação desse Livro, obtive varias contribuições de Valorosos e
Estudiosos Irmãos da comunidade do Rito Brasileiro do Oriente de Campo Grande
-MS.
Antes dos agradecimentos a esses Irmãos, destaco o apoio que tive das Lojas
Simbólicas e Altos Corpos do Rito Brasileiro do meu Estado, que sempre deram
apoio as nossas iniciativas para o engrandecimento do Rito Brasileiro.
Faço um agradecimento especial a minha Loja mãe: Loja Simbólica Edificadores de
Templos, onde iniciei minha vida maçônica e, também, onde tive a oportunidade de
tomar contato com o Rito Brasileiro, isto em 1991.
Quando estive, Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística Adjunto do
Rito Brasileiro para o Estado de Mato Grosso do Sul, recebi apoio das nossas Lojas
Simbólicas e Altos Corpos do Rito Brasileiro.
E quando estive, Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística para o Rito
Brasileiro, formei um Grupo de Estudos, com a finalidade de estudar toda a
Ritualística do Rito Brasileiro, em seus três Graus Simbólicos, para que todos esses
estudos focem levados às Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro.
No exercício dessa função, resultou de uma posição de destaque no Grande
Oriente do Estado de Mato Grosso do Sul, como o Rito que mais prima pela boa
conduta de sua Ritualística.
Essa posição de destaque do Rito, alem do apoio das Lojas, foi fundamental a
participação dos Irmãos que formaram esse Grupo de Estudos.
A Segunda parte desse Livro denominada:
"PRÁTICAS RITUALÍSTICAS DO RITO BRASILEIRO", e Terceira parte
denominada: "ATOS RITUALÍSTICOS DE SESSÃO ORDINÁRIA DO RITO
BRASILEIRO", foram realizadas, com a participação desses Valorosos e
Estudiosos Irmãos:
-Adelson de Souza, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de Campo
Grande MS.
Benicio Ajala Sanches, membro da Loja Simbólica Justiça e Perseverança do
Oriente de Campo Grande -MS.
-Joel Marques Gomes Dias, membro da Loja Simbólica Obreiros da Pátria do
Oriente de Campo Grande -MS.
-José Márcio Maia, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de Campo
Grande MS.
Edson Machado de Souza, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de
Campo Grande -MS.
Muito obrigado a todos.
Willian Felicio da Mota
I
PREFÁCIO
,+
A intenção de editar esse Livro, deve-se a pouca Literatura existente sobre o Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. Quando um Irmão, procura algum
assunto sobre o Rito Brasileiro, dificilmente esse Irmão terá sucesso. Informo aos
Irmãos, que não sou Escritor, uso neste Livro, uma linguagem coloquial de fácil
compreensão.
Escrever um Livro não é uma tarefa fácil, principalmente se for sobre o Rito
Brasileiro, as informações e literaturas sobre o Rito são poucas.
Para escrever este Livro, venho ajuntando informações sobre o Rito Brasileiro há
vários anos, e a formatação desse Livro, foi igual a montagem de um quebra cabeça,
devido essas informações serem em forma de fragmentos (peças).
Os temas contidos nesse Livro, poderão ser usados como Instrução pela Loja ou
por Irmãos no Ato: "Tempo de Instrução".
Este Livro foi formulado através de pesquisas realizadas em:
-Documentos do Rito Brasileiro.
-Rituais dos Graus Simbólicos e Filosóficos do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
-Jornais: "O Semeador", editado pelo Soberano Supremo Conclave do Brasil para o
Rito Brasileiro.
-Livros Editados sobre o Rito Brasileiro. -Regimento Geral da Federação do Grande
Oriente do Brasil. -Constituição do Grande Oriente do Brasil. -Constituição do
Soberano Supremo Conclave do
Brasil para o Rito Brasileiro, edições: 1976 e 2001. -Boletins do Soberano Supremo
Conselho para o Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Este Livro foi elaborado, com o intuito de apresentar aos Irmãos, os mais variados
assuntos referentes ao Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos, não na
intenção de esgotar todos esses assuntos, mas, que pudesse ter a maior quantidade
de Informações possível sobre o Rito Brasileiro.
Os assuntos contidos nesse Livro, foram divididos em quatro partes:
A primeira parte foi denominada "NORMAS DO RITO BRASILEIRO", onde são
enfocados os seguintes assuntos:
-Cadeia de União. -Cargos de Loja. -Insígnias e Jóias das Dignidades, Oficiais e
Irmãos. -Traje do Rito. -Festas Maçônicas. -Sessões Maçônicas. -Abreviaturas. -
Calendários Maçônicos. -Datas Comemorativas do Rito Brasileiro.~.i/
/.
CADEIA DE UNIAO
A Cadeia de União se realiza quando houver necessidade de se transmitir a
Palavra Semestral.
O Venerável Mestre pode, porém realizá-Ia sempre que entender necessária a
formação de uma unidade espiritual (pode realizar junto com a Transmissão da
Palavra Semestral), em torno de um objetivo, de conhecimento e interesse da Loja.
A Cadeia de União simboliza a fraternidade Maçônica e afirma que os Irmãos
constituem uma só família, não é uma cerimônia inútil e vã.
Quando, entre si, se estreitam as mãos dos Irmãos, cresce o valor do grupo humano,
sempre maior que a soma aritmética dos componentes.
A Cadeia de União, será sempre formada após o encerramento da Sessão, ou seja,
após a saída do cortejo cantando o Hino de Encerramento.
Será obrigatoriamente formada dentro do Templo, só não pode ser realizada como
ato Ritualístico dentro de uma Sessão Maçônica.
Forma-se a Cadeia de União circular ou elíptica, ficando o Venerável Mestre
em frente ao Mestre de Cerimônia, ao lado direito do Venerável estão o 1.0 Vigilante,
o Orador, o Tesoureiro e após os demais Irmãos; à esquerda do Venerável estão o
2° Vigilante, o Secretário, o Chanceler e os demais Irmãos.
Na transmissão da Palavra Semestral, não será permitida a presença de visitantes.
Quando da transmissão da Palavra Semestral, o Venerável Mestre que a recebeu
em envelope lacrado, 5
CADEIA DE UNIÃO
A Cadeia de União se realiza quando houver necessidade de se transmitir a
Palavra Semestral.
O Venerável Mestre pode, porém realizá-Ia sempre que entender necessária a
formação de uma unidade espiritual (pode realizar junto com a Transmissão da
Palavra Semestral), em torno de um objetivo, de conhecimento e interesse da Loja.
A Cadeia de União sirnboliza a fraternidade Maçônica e afirma que os Irmãos
constituem uma só família, não é uma cerimônia inútil e vã.
Quando, entre si, se estreitam as mãos dos Irmãos, cresce o valor do grupo humano,
sempre maior que a soma aritmética dos componentes.
A Cadeia de União, será sempre formada após o ., encerramento
da Sessão, ou seja, após a saída do cortejo cantando o Hino de Encerramento.
Será obrigatoriamente formada dentro do Templo, só não pode ser realizada como
ato Ritualístico dentro de uma Sessão Maçônica.
Forma-se a Cadeia de União circular ou elíptica, ficando o Venerável Mestre
em frente ao Mestre de Cerimônia , ao lado direito do Venerável estão o 1.0
Vigilante, o Orador, o Tesoureiro e após os demais Irmãos; à esquerda do Venerável
estão o 2° Vigilante, o Secretário, o Chanceler e os demais Irmãos.
Na transrnissão da Palavra Semestral, não será permitida a presença de
visitantes. Quando da transmissão da Palavra Semestral, o Venerável Mestre que
a recebeu em envelope lacrado,
» 18
abre, toma conhecimento da palavra, memoriza e formase a Cadeia de União.
Todos os Irmãos cruzam os antebraços sobre a base do tronco, o d:. sobre o e:. e
assim se dão as mãos.
A transmissão da palavra e dada sigilosamente pelo Venerável Mestre no o:.e:. do
1° Vigilante, e este a transmite ao o:.e:. do Orador e assim sucessivamente até a
palavra chegar ao o:. e:.do Venerável Mestre, se a palavra não estiver correta,
repete-se o ato até que a palavra regresse certa.
Se a Palavra Semestral estiver correta, a Cadeia de Uniâo é desfeita, e o Venerável
Mestre deve dizer palavras apropriadas, exemplo:
"Possa esta Loja, formada com tanta uniâo e concórdia, durar por muito tempo".
No Manual de Aprendiz não mais editado diz:
"A Palavra está certa. Guardêmo-Ia como condição de regularidade e penhor de
nossa Fraternidade. Desfaçamos a Cadeia de União".
O Venerável Mestre com o auxilio do Mestre de Cerimonias queima o papel, que
continha a Palavra, pondo-o na ponta da espada flamígera, em seguida diz:
"Sob a proteção do S:.A:.D:.U:., retiremo-nos em paz".
Nas Sessões imediatas às de Iniciação, Filiação e Regularização, deve o Venerável
Mestre, transmitir a Palavra, já recebida para o Semestre, a fim de que os novos
Obreiros a conheçam.
O modo de se transmitir a Palavra Sagrada, é o mesmo (formando a Cadeia de
União), não havendo, naturalmente, nesse caso, prancha para queimar.
CARGOS DE LOJA
•
!
-Assinar, juntamente com o Venerável, os papéis e documentos, relacionados com
a administração financeira, contábil, econômica e patrimonial da Loja.
-Ter a escrituração contábil da Loja sempre em dia, organizando-a da melhor
maneira.
-Apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de Fevereiro, Maio, Agosto
e Novembro o balancete dos trimestres civis, imediatamente anteriores, conforme
normas próprias e padrões oficiais.
-Apresentar à Loja, até a última sessão de Março,
o balanço geral do ano financeiro anterior conforme normas e padrões próprios.
-Apresentar no mês de Novembro o orçamento da Loja para o ano seguinte, a fim
de ser discutido e votado no mesmo mês.
-Recolher, em conta corrente no Banco determinado pela Loja, o numerário a ela
pertencente. -Cobrar dos Obreiros suas contribujções em atraso. -Anunciar o
resultado da coleta do Tronco de Beneficência.
G -CHANCELER
O Chanceler é o depositário do Timbre e do Selo da Loja. Compete ao Chanceler:
-Ter a seu cargo Livros de registros das peças que houver timbrado, selado e
assinado. -Timbrar e selar papéis e documentos expedidos pela Loja, ouvindo
previamente o Tesoureiro e Secretário. 27
-Ter a seu cargo o Livro de Presença, mantendo sempre atualizados os registros de
controle dos dados deles extraídos.
-Comunicar à Loja o nome dos membros:
• Presentes a Sessão.
• Que justificarem suas faltas.
• Da administração que vem faltando as Sessões da Loja, sem justificativa.
• Aptos a votar e serem votados.
• Cujas faltas excederem o permitido por lei.
~- ,
I
~
!.
-Exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficência,
o qual se destina exclu-. sivamente às obras beneficentes da Loja.
-Visitar os obreiros e seus dependentes que estejam enfermos, dando
conhecimento à Loja, de seu estado e propor, se for o caso, os auxílios que se
fizerem necessários.
-Propor a manutenção, alteração ou exclusão de qualquer auxílio beneficente que
estiver sendo fornecido pela Loja.
-Manter sempre atualizados os registros de controle da movimentação dos recursos
do Tronco de Beneficência.
-Apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de Fevereiro, Maio, Agosto
e Novembro a prestação de contas alusivas aos trimestres anteriores conforme
normas próprias.
-Prestar esclarecimentos relacionados com suas atividades. -Presidir a Comissão
de Beneficência.
I -MESTRE DE CERIMÔNIAS
Ao Mestre de Cerimônias, como encarregado da execução de todo o cerimonial da
Loja, compete:
-Realizar e fazer os Atos Ritualísticos e Litúrgicos previstos em Rituais. -Entregar
ao Venerável Mestre, o conteúdo do Saco de Propostas e Informações.
-Apresentar ao Obreiro a urna com as esferas brancas e pretas nas votações
secretas, e nas nominais contar os votos, anunciando o resultado.
30
-Acompanhar os membros que circulem no Templo, exceto os que 'fizerem por dever
de oficio.
-O Mestre de Cerimônias poderá ter adjunto que o auxilie nas tarefas inerentes ao
cargo, bem como o substituirá quando necessário.
-O adjunto será indicado pelo titular e nomeado
pelo Venerável. -Organizar o cortejo de entrada e saída da Loja. -Forma com os
Diáconos o Pálio da Abertura e
Fechamento do Livro da Lei. -Organiza nas Sessões Magnas a entrada e saída do
Pavilhão l\Iacional. -Organiza a formação da Comissão de Recepção para a
entrada de autoridades em Loja.
J -DIÁCONOS
Compete ao Diácono:
-Formam com o Mestre de Cerimônias o pálio na Abertura e Fechamento do Livro
da Lei.
-O Primeiro Diácono transmite as ordens do Venerável Mestre ao Primeiro Vigilante,
às dignidades oficiais e irmãos presentes a sessão.
-Também o Primeiro Diácono, colhe as assinaturas nas Atas dos Irmãos: Secretário,
Orador e Venerável Mestre.
-O Segundo Diácono abre e fecha o Painel do Grau, após a Abertura e Fechamento
do Livro da Lei.
-O Segundo Diácono transmite as ordens do Primeiro Vigilante ao Segundo
Vigilante, e fiscaliza os Irmãos do Ocidente a se conservarem conforme as regras
do Rito.
-Os Diáconos devem fazer todas as tarefas de auxílio ao Venerável Mestre e
Vigilantes quando solicitados.
L-EXPERTOS
Compete aos Expertos:
'-, -Os Expertos são os substitutos eventuais dos Vigilantes. -Conduzem à Loja os
candidatos à Iniciação, à Elevação e Exaltação. -Conferem (examinam) a condição
de Maçom, dos visitantes não conhecidos da Loja. -Nas Lojas Francesas do século
XVIII, era conhecido como Irmão Terrível. -São os guardiões da segurança dos
irmãos em Loja.
I
M-PREPARADOR ( ARQUITETO)
~
Compete ao Preparador (Arquiteto):
-Ornamentar e preparar o Templo para todas as Sessões da Loja, e no final guardar
o material usado, que ficará sob sua guarda e responsabilidade.
-Manter sempre atualizado livros para registros dos imóveis e utensílios necessários
às cerimônias da Loja.
-Apresentar à Loja, até a última sessão do mês de Março, o inventário dos bens a
seu cargo, anotando o es32
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
tado de conservação de cada um deles ou, sempre que solicitado, suas contas e
documentos. -Providenciar a reposição do material consumido nas Sessões.
-Verificar, constantemente, as condições de uso " dos móveis e utensílios e
providenciar se for o caso os necessários reparos ou substituição.
N -MESTRE DE HARMONIA
..
Compete ao Mestre de Harmonia:
-O Mestre de Harmonia acompanha as Sessões desde o seu início, com música
orquestrada apropriada. -Cabe a ele fazer soar no momento oportuno os Hinos,
que serão cantados por todos os Irmãos:
• Maçônico.
• De Abertura da Sessão.
• Brasileiro.
• Da Bandeira.
j.
De Encerramento da Sessão.
O -PORTA BANDEIRA
Compete ao Porta Bandeira:
-É o encarregado de dar guarda à Bandeira Naciona!. 33
-Cabe-lhe nas Sessões Magnas conduzir a Bandeira Nacional no Ato: "Entrada do
Pavilhão Nacional",
-Antes do Encerramento da Sessão, conduzir a Bandeira no Ato: "Saudação ao
Pavilhão Nacional" ver: "Procedimentos do Culto ao Pavilhão Nacional".
P -PORTA ESTANDARTE
Compete ao Porta Estandarte:
-É o encarregado de dar guarda ao Estandarte da Loja. -Cabe-lhe conduzir
o Estandarte, quando da visita da Loja a outra Loja co-irmã. -Na Sessão Magna de
Iniciação, alçara o Estandarte da Loja no Ato da Consagração do Neófito.
-Quando do Protocolo de Recepção ao Grão Mestre Geral do Grande Oriente
do Brasil, acompanhará o Venerável Mestre, a porta Ocidental, onde alçara o
Estandarte da Loja.
..~
Q -MESTRE DE BANQUETE
Compete ao Mestre de Banquete:
-Organiza todos os ágapes fraternais, organizados pela Loja. -Organiza o ágape
da Sessão de Banquete Maçônico. 34
R -GUARDA DO TEMPLO
Compete ao Guarda do Templo (Cobridor):
-Guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja.
-Não consentir a saída de obreiros da Sessão, sem a devida autorização.
-No início da Sessão faz a verificação da cobertura do Templo, a pedido do
Primeiro Vigilante.
-Verificar os obreiros que desejam entrar no Templo, após o início dos trabalhos,
ver: "Entrada de Irmãos Após o Inicio da Sessão".
-Manter-se sempre a posto, empunhando sua espada, ver: "Instrumentos de
Trabalho".
S -COBRIDOR EXTERNO
Cabe ao Cobridor Externo:
-Fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do Templo.
-Não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quer que seja o motivo, os
trabalhos realizados em Loja.
-Certificar-se quanto à Regularidade Maçônica dos visitantes, que chegarem
após o inicio da Sessão, ver: "Entrada de Irmãos Após o Inicio da Sessão".
-Toma assento fora do Templo propriamente dito. 35
INSíGNIAS E JÓiAS DAS DIGNIDADES, OFICIAIS E
IRMÃOS
P ara o uso das Insígnias, deverá o Irmão, estar
devidamente trajado, conforme as regras do Rito Brasileiro, que está devidamente
explicado no capítulo: "Traje do Rito".
Em Sessões Magnas com presença de profanos, os Irmãos poderão usar as suas
Insígnias dos Graus Filosóficos.
A • INSíGNIAS
I-VENERÁVEL MESTRE E VIGILANTES
o Venerável Mestre usará, em todas as Sessões dos Graus Simbólicos, além
do Avental de sua dignidade, uma estola branca de 14 cm de largura, orlado de
dourado, com quatro quartéis de cada lado, neles inscritos, de baixo para cima, o
Compasso e o Esquadro, nas posições de Aprendiz, Companheiro, Mestre, e no
superior, inscrita a Jóia de Venerável Mestre do Rito Brasileiro, pendente na estola
estará a Jóia de Venerável Mestre do Rito Brasileiro, ou de Mestre Instalado do
Grande Oriente do Brasil.
O Venerável Mestre e os Vigilantes usarão, ainda, em todas as Sessões dos Graus
Simbólicos, punhos de
• i
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seda branca, orlados de galões dourados, tendo bordados na face externa a Jóia do
respectivo grau.
O Avental do Venerável Mestre, é na medida de 30 cm de altura por 40 cm
de largura; orlando o Avental na base, lado direito e lado esquerdo, terão bordados
ramos de Acácia nas cores douradas, sobre fita azul de 5 cm, que é a orla do
Avental; orlado de galão dourado com franjas da mesma cor; nas extremidades
inferiores sobre a base branca, terá duas rosetas, uma de cada lado, nas cores
amarela e tendo no centro um botão na cor azul; sobre a base branca, e acima das
rosetas, dois pingentes de 7 esferas douradas de cada lado; no centro dessa base
branca na perpendicular, o tríplice Tau, dois na horizontal e um na vertical,
justapostos, na cor dourada; na Abeta, (que é de cor azul) do Avental do lado direito
um botão com as cores nacionais de cada país, onde o Rito seja praticado, no Brasil
usa-se o botão nas cores verde e amarelo; e no centro da Abeta, em bordado, as
estrelas douradas compondo a constelação do Cruzeiro do Sul.
Nas Sessões Magnas os Ex-Veneraveis poderão usar a Estola.
11 -MESTRES
Os Mestres usarão a fita própria do Rito de 10 cm de largura na cor azul,
orlada de dourado, colocada a tiracolo no ombro direito, caindo para o lado
esquerdo, e tendo pendente na extremidade da Fita a Jóia do grau de Mestre, que
é o Esquadro, na pitagórica proporção de 3x4, o ramo maior para a direita.
Junto com a Fita, usa-se o Avental de Mestre, tendo 30 cm de altura e 40 cm de
largura, forrado de negro, nas cores azul, branco e dourado; tendo três rosetas
amarelas e no centro um botão na cor azul, uma no centro da abeta descida e duas
nas extremidades inferior do Aventai; orlando o Avental na base, e nos lados direito
e esquerdo ramos de Acácia nas cores douradas, sobre 'fita azul de 5 cm, orlando
o Avental, franja azul; a abeta é orlada por franjas ou borlas douradas; no canto
superior, á direita, um botão com as cores nacionais do país em que funciona a Loja,
no Brasil, botão verde e amarelo.
111 -APRENDIZES E COMPANHEIROS
Os Aprendizes usam Avental branco, tendo 30 cm de altura e 40 cm de largura,
com a abeta levantada. Os Companheiros usam o mesmo Avental de Aprendiz,
com a abeta abaixada.
B -JÓiAS
As Dignidades, Oficiais e Ex Venerável Imediato das Lojas Simbólicas do Rito
Brasileiro, usarão colares azul, orlados de dourados, tendo na ponta a Jóia do cargo
na cor dourada ou de ouro.
O Oficial quando usar o colar, será dispensado do uso da Fita (faixa) de Mestre. As
Jóias são:
l-VENERÁVEL MESTRE
Um Esquadro de hastes desiguais, nas medidas pitagoricas de 3x4.
EX -VENERÁVEL IMEDIATO
Um Esquadro com a representação do 47° teorema de Euclides também conhecido
como Teorema de Pitágoras, originário da maçonaria Britânica, como jóia do Past
Master (Venerável Anterior).
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11 -PRIMEIRO VIGILANTE
Um Nível.
O Nível Maçônico é formado por um esquadro justo, isto é, um esquadro cujo
ângulo, no ápice, é de 90 graus, e pendente neste uma Perpendicular.
O Nível simboliza a igualdade social, base do direito natural.
É um instrumento mais completo que a Perpendicular (Prumo, que é a Jóia
do Segundo Vigilante), e este é o motivo pelo qual é a Jóia do Primeiro Vigilante,
porque nele está inserido a Vertical e a Horizontal, então, nivela e apruma.
111 -SEGUNDO VIGILANTE
Um Prumo ou Perpendicular. A Perpendicular (Prumo) é o fio de Prumo; é
representado fixado no centro de um arco de Abóbada. É o símbolo da
profundidade do conhecimento e da retidão.
IV -ORADOR
Um Livro Aberto. Simboliza o livro da Lei Maçônica, pois o Orador é
o representante do Ministério Público, é o guardião das
....
Constituições Maçônicas; também representa a consciência da Loja e que as
decisões da Loja é um livro aberto, nada se esconde.
V -SECRETÁRIO
Duas Penas Cruzadas. Simboliza os instrumentos da escrita, sua função é
registrar as memórias presente e passadas da Loja.
VI -TESOUREIRO
Duas Chaves Cruzadas.
Simboliza as chaves do cofre dos metais da Loja,
onde é manipulador das reservas da Loja.
VII-CHANCELER
Um Timbre. Simboliza o selo, a chancela da Loja com responsável pela
documentação da Loja.
VIII -HOSPITALEIRO
Uma Bolsa. Simboliza o Farnel do pedinte na coleta das doações dos irmãos para
a fraternidade da Loja.
~ IX -MESTRE DE CERIMÔNIAS
Um Triângulo Equilátero.
Simboliza a equidade das medidas, a circulação que em Loja, são bem traçadas.
X -DIÁCONOS
Uma Pomba.
Simboliza o mensageiro.
Na antigüidade a Pomba era usada para levar mensagens de um lugar para outro.
XI-EXPERTOS
Um Punhal. Simboliza a arma usada para a defesa dos Irmãos, é o Guardião dos
Irmãos em Loja.
XII -PORTA BANDEIRA
Uma Bandeira. Simboliza a Bandeira Nacional.
XIII-PORTA ESTANDARTE
Um Estandarte. Simboliza o Estandarte da Loja, que é insígnia da Loja.
XIV -GUARDA DO TEMPLO
Duas Espadas Cruzadas.
Simboliza a arma usada pelo Guarda do Templo para impedir a entrada de
estranhos no Templo.
XV -PREPARADOR (ARQUITETO)
Uma Tralha.
Simboliza o alisamento; acabamento, da construção (arrumação da Loja).
XVI -MESTRE DE HARMONIA
Uma Lira. Simboliza a música, é um dos mais antigos instrumento musical, é o
símbolo da musica universal.
XVII -MESTRE DE BANQUETE
Uma Taça. Simboliza a festividade, o ágape fraternal.
XVIII -COBRIDOR EXTERNO
Um Alfanje. Simboliza a arma de defesa do Templo.
TRAJE DO RITO
O traje do Maçom do Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos é
constituído de:
• Terno, meias e sapatos pretos.
• Camisa branca.
• Gravata Bordo (violeta) lembrando a púrpura, deve ser lisa, sem estampas.
Com relação ao porque da cor Bordo da Gravata, ver Capítulo: "Cor Adotado pelo
Rito".
Admite-se o uso do terno azul marinho escuro.
Esse traje é obrigatório em todas as· sessões Mag
nas. l\Jas Sessões Ordinárias das Lojas Simbólicas, admite-se o uso do Balandrau
preto.
O Balandrau é uma vestimenta talhada, deve ter seu comprimento até os tornozelos,
as mangas compridas até os pulsos e fechado no pescoço, não deve ter nenhuma
estampa.
Usando o Balandrau o Irmão deverá estar com sapatos e meias pretos.
Nas Sessões Magnas, usa luvas brancas.
Nas Sessões dos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, pode o Irmão usar uma
Dalmática (Túnica) Branca, ou Terno Preto ou Azul Marinho, não se usa o
Balandrau, que é usado nas Lojas Simbólicas.
Nas Sessões Magnas dos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, o Irmão usa o
mesmo Traje do Simbolismo, com a Insígnia do Grau Filosófico a que pertence.
FESTAS MAÇÔNICAS
Além dos dias festivos, prescritos por autoridades superiores, os Maçons devem
reunir-se em Banquete Maçônico nos dias 24 de junho e 27 de dezembro, que são
consagrados, respectivamente a São João Batista e São João Evangelista.
Havendo impedimento sério, o banquete poderá ser realizado em outro dia
próximo à essas datas.
São as festas solsticiais de Inverno e de Verão, relembrando o Precursor
(São João Batista) e o Apóstolo (São João Evangelista).
Na linguagem metafórica, essas duas festas constituem as duas portas do céu: João
vem de "Janua", que quer dizer "porta".
O Banquete Maçônico é sempre realizado no Grau de Aprendiz, para que todos
possam compartilhar.
O local deve estar "a coberto".
A mesa, sempre que possível, será única, em forma de ferradura, com a parte
interna livre, para facilitar o serviço, e os Irmãos sentarão em torno da mesa, pelo
lado externo.
O Venerável Mestre ficará no centro da mesa; o Primeiro Vigilante na extremidade
Norte e o Segundo Vigilante na extremidade Sul.
à direita e à esquerda do Venerável Mestre ficam os Irmãos do Quadro e
convidados. O M:. de Banquete, para agir melhor, ficará á direita do Primeiro
Vigilante, na face interna da mesa. Se houver necessidade o Mestre de Banquete,
poderá ter ajudantes. 43
Se o número de Irmãos for grande, podem eles dis
tribuir-se pelo lado interno da mesa, a partir dos Vigilan
tes.
Em todos os Banquetes, há brindes obrigatórios,
sendo o primeiro feito pelo Venerável Mestre.
Durante os brindes, todos se abstêm de comer ou
beber.
Os brindes obrigatórios são os seguintes pela or
dem:
241
que fizeram campanha para o irmão Teixeira ao Grão
Mestrado Estadual, essas Lojas trabalhavam no Rito Es
cocês Antigo e Aceito.
A Loja Justiça e Perseverança, foi a primeira Loja Simbólica a concretizar o processo
de mudança de Rito, em Sessões realizadas nos dias 17 de Setembro e 01 de
Outubro de 1991, cujo resultado foi a aprovação da mudança para o Rito Brasileiro,
o resultado da segunda Sessão, foram 19 votos favoráveis e dois votos contrários a
mudança de Rito.
O trabalho de mudança de Rito nessa ~oja, foi realizada pelo V:. M:.,lrmão
João Newton Marques (também membro da Loja Edificadores de Templos), Antônio
Fernandes Teixeira (também membro da Loja Edificadores de Templos), irmão
Clovis Jacob Gomes membro do
quadro, que veio anos depois a ocupar o cargo de Venerável Mestre, não
esquecendo o trabalho realizados por todos os irmãos do Quadro, porque sem eles
a mudança para o Rito Brasileiro, não seria concretizado.
A Loja Justiça e Perseverança trabalhava no Rito Escocês Antigo e Aceito
deste a sua fundação, ocorrida no oriente de Rochedo -MS, em 21 de Janeiro de
1982; quando da mudança para o Rito Brasileiro, já havia mudado seu endereço
para Campo Grande, fato que ocorre até hoje.
A Loja De Emulação, foi a segunda Loja Simbólica a concretizar o processo de
mudança de Rito, em Sessões realizadas nos dias 19 de Setembro e 10 de Outubro
de 1991 com aprovação absoluta de votos dos Irmãos do quadro, cujo resultado da
J
I•
I
II
::. perdida a sua soberania, é hoje meramente decorativa. Também foi suprimido o
Tribunal de Contas".
• "O Conselho Geral é a cúpula do aberrante nazifascismo maçônico. É um
órgão totalitário: executivo, legislativo e judiciário, ao mesmo tempo. O Grão
Mestre nomeia a maioria dos membros desse Conselho Geral e também
livremente lhe prove as vagas. E mais: o Grão Mestre pode dissolver, quando o
entenda, o Conselho Geral, faculdade que assim lhe dá poderes pessoais
absolutos".
• "O Grão Mestre, sem freios estatutários ou espirituais, destrói a unidade
maçônica malbarata os metais da Ordem, decreta quitação de dividas, suspende
entidades jurídicas de sua atividade honesta, intervêm em Lojas, depõem
administrações e Veneráveis, cassa direitos associativos, distribui e cancela
honrarias. Pelo artigo 111, o Grão Mestre tem suspendido e eliminado da Ordem,
SEM PROCESSO DE DEFESA, maçons ilustres, membros de Altos Corpos,
inclusive
co), Cândido Ferreira de Almeida (foi Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro),
Lysis Brandão da Rocha (foi
• Soberano Grande Primaz do Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro) e
Oscar Argola (remanescente do Conclave de 1940/44).
Em setembro de 1963, após sua posse como
I"
Disse, que o Rito Brasileiro seria um Rito Perene (existir para sempre;
eterno), estava assim cumprindo o que dissera em 1967, após ter perdido a eleição
para Soberano Grande Comendador do Rito Escocês.
Em 19 de Março de 1968, o Irmão Álvaro Palmeira dá inicio ao ressurgimento do
Rito Brasileiro, assinando
..
nesta data, o Ato n.o 2080, renovando o Ato n.o 1617 de 03 de Agosto de 1940,
nomeando uma Comissão Especial, composta de ,15 Irmãos para reconstituir o
Supremo Conclave, e uma nova Constituição, o Irmão Álvaro Palmeira por ser
remanescente do Conclave de 1940, seria assessor da Comissão.
Disse também, que estava concretizando o desejo da fundação de um Rito Nacional,
feito em 1864 pelo Irmão Miguel Antônio Dias, o que Álvaro Palmeira chamou: "O
Apelo de Um Século", ver: "História do Rito".
Os 'frutos começaram a aparecer em 25 de Abril, com a aprovação da nova
Constituição, novos Rituais e
260 "NO~1AS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
a fundação do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, que
passou a ter nova denominação: Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos,
com uma estrutura de 33 graus.
l\Ja realidade, os Rituais do grau 01 ao 32, foram escritos pelo Irmão Álvaro
Palmeira.
Também em 25 de Abril, é fundada a primeira Loja Simbólica do Rito
Brasileiro, a Loja Fraternidade e Civismo, no oriente do Rio de Janeiro (Guanabara),
passando assim ser a Loja Primaz do Rito Brasileiro,.
No dia 04 de Maio, é fundada a Loja Arariboia no Oriente de Niterói. Em 07 de
Maio, é fundada a Loja Castro Alves no Oriente de Salvador -BA.
E em 24 de Maio, a Loja Labor e Civismo do Oriente de Cataguases -MG
muda do Rito Francês para o Rito Brasilejro.
Essas quatro Lojas Simbólicas formaram o primeiro núcleo do Rito Brasileiro, hhaja
visto que até então, não havia nenhuma Loja Simbólica no Brasil trabalhando no
Sistema do Rito Brasileiro.
Como a Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1967 em seu artigo 170, exigia
no mínimo três Lojas Simbólicas trabalhando no Rito, para firmar tratado de Amizade
e Aliança Maçônica com Oficina Chefe de Ritos, e como esse item já estava
cumprido, no dia 10 de Junho de 1968, o Grande Oriente do Brasil assina com o
Soberano Supremo Conclave do Rito Brasileiro o "Tratado de Amizade e Aliança
Maçônica", que foi aprovado pela Soberana Assembléia Legislativa Federal, em
sessão realizadas no dia 27 de Julho de 1968.
Em três meses o irmão Álvaro Palmeira, cumpria
o prometido, o reerguimento do Rito Brasileiro em toda sua estrutura:
• Lojas Simbólicas.
• Rituais editados de todos os graus.
• Constituição, Estatuto e Regimento do Rito Brasileiro.
• Formação da Oficina Chefe do Rito Brasileiro: Soberano Supremo Conclave
do Brasil para o Rito Brasileiro.
i~
• Assinatura do Tratado de Amizade e Aliança Maçônica com o Grande Oriente do
Brasil.
Em 11 de Junho de 1968, já no final d~ sua Gestão, pelo Decreto n.o 2085,
foi editado o Ritual de Instalação de Venerável Mestre, que até então apenas o Rito
de York possuía, como também o uso da sigla M.:. I:., Mestre Instalado,
posteriormente este Ritual foi reformulado em 1979, na gestão do Grão Mestre Geral
do Grande Oriente do Brasil, Irmão Osires Teixeira.
Àlvaro Palmeira realizou inúmeros Manifestos, Seminários e Atos em pró do Grande
Oriente do Brasil e da Maçonaria Brasileiro, que se fosse todos aqui enumerado
daria para escrever um Livro.
No dia 24 de Junho de 1968 o Irmão Álvaro Palmeira, entrega o Grão Mestrado ao
seu sucessor eleito Grão Mestre Geral Irmão Moacyr Arbex Dinamarco.
Em relação ao Rito Brasileiro, disse:
• "O Rito Brasileiro não veio criar competição no campo Maçônico, muito menos
qualquer cizânia (desarmonia, rixa), apenas assumir a posição que lhe cabe. Todos
os Ritos forâneos (de terras estranhas) são dignos e respeitáveis, merecem a nossa
Iraterna consíderação e estima. Queremo-lhes todo o bem, ao nosso lado, mas não
sob o seu molde e a sua égide. Porque temos alma, caráter, visão e gênio próprio i
a
nalienáveis: a Maçonaria não tem Pátria, mas o Maçom a tem", Após entregar o
Grão Mestrado ao seu sucessor,
o Irmão Álvaro Palmeira, passa a se dedicar exclusivamente ao Rito Brasileiro.
Poderia ser Soberano Grande Primaz do Rito, mas por sua vontade, assumiu o
cargo de Grande Instrutor do Rito, cargo que ocuparia até a sua passagem para
o Oriente Eterno.
O Rito Brasileiro passou a se expandir, sendo fundadas Lojas Simbólicas e Oficinas
Litúrgicas em vários Estados, mas as criticas ao Rito Brasileiro eram intlmeras.
Na realidade, o ressurgimento do Rito Brasileiro, não foi tão tranqüilo, como
imaginam alguns Irmãos, houveram muitas criticas de adversários do Rito Brasileiro
e ao Irmão Álvaro Palmeira (como hoje ainda há, mais não na escala daquela
época), em 1970, se manifestou da seguinte~ maneira a essas criticas:
• "Por que alguns maçons atacam o Rito Brasileiro, se ele representa a
maioridade maçônica do País".
• "Por que o repelem, se ele não veio tomar o lugar de nenhum outro Rito e
quer fraternalmente conviver com todos? Por que repudiam o seu titulo gentílico,
se isso não ofende os cânones universais? Por que agridem o Rito, se ele institui a
Evolução, mas a concilia com a Tradição, mantendo intacta a doutrina
constitucional? Por que condenam o seu preconicio Cívico, se isso não contrafez
as exigências da solidariedade humana?"
• "A Maçonaria sempre aplaudiu a Moral, a Cultura e o Civismo, trazidos de
fora, do mundo profano, mas agora o Rito Brasileiro, em seus Altos Graus, quer
apurar e desenvolver, entre as colunas dos Templos,
..
• "Quem são, realmente, no Brasil, os que combatem e difamam o Rito, atingindo-o
precisamente num dos seus pontos mas expressivos, que é a formação da
Cidadania
?"
•
270
Eis as palavras do Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro Irmão Nei Inocencio
dos Santos:
• "O Rito Brasileiro teve duas reimplantações sem resultados. E só foi
reimplantado com sucesso em 1968, na gestão do Irmão Álvaro Palmeira no Grão
Mestrado Geral do Grande Oriente do Brasil".
• "De 1940 até 1968 não se falava em Rito Brasileiro, o Rito estava
completamente adormecido. A Ultima Loja tinha sido fundada em 1954, mas todas
as Lojas que vinham sendo fundadas· esporadicamente nos Estados não
progrediam porque não possuíam Rituais. Por isso na Reimplantação de 1968, não
havia nenhuma Loja funcionando. E quando o Ir:. Álvaro Palmeira anunciou de
gabinete do Palácio do Lavradia que ia reimplantar o Rito Brasileiro, que seria o
Rito Escoc,ês Ratificado, ele já tinha preparado pessoalmente todos os Rituais,
desde o Grau 4 ao 32, incluindo os três graus simbólicos, o que somados
representavam o grande alicerce do Rito Brasileiro".
~ Simbólica.
• Fundou o Grande Oriente Unido, outra potência Simbólica, onde foi Grão
Mestre Geral.
• Ocupou todos os cargos de destaques na Estrutura Maçônica Brasileira.
• Implantador vitorioso do "RITO BRASILEIRO DE MAÇONS, ANTIGOS,
LIVRES E ACEITOS", que se constitui hoje, após 32 anos, no segundo Rito mais
praticada no Brasil, estruturado em todos os Estados da Federação.
• Recebeu do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o
titulo de Soberano Grande Primaz Honorário.
Art. 4 -Por seu lado o Grande Oriente do Brasil compromete-se, no Rito Brasileiro, a
só iniciar nos três primeiros graus.
:
Art. 50 -Todo Maçom, membro de qualquer Oficina da Jurisdição do Soberano
Supremo Conclave, é obrigado a pertencer a uma Loja da Jurisdição do Grande
Oriente do Brasil que pratique os graus simbólicos do Rito, figurando como membro
Ativo de seu Quadro, em pleno gozo de seus direitos maçônicos, observada a
disposição do Artigo r.
0
Art. 6 -Cada um dos Altos Corpos contratantes rege-se· pelas leis que adota e é
inteiramente independente na aplicação de taxas às Oficinas, Altos Corpos e
Maçons de sua respectiva jurisdição, sem interferência de um na economia privativa
do outro.
Art. r -Qualquer das Altas Partes Contratantes e soberana dentro de suas próprias
leis, para suspender, excluir, expulsar ou eliminar Obreiro de sua Obediência,
devendo a suspensão, exclusão, expulsão ou eliminação ser comunicada
imediatamente à outra Alta Parte, para sua apreciação.
0
Art. 8 -O Grande Oriente do Brasil excluirá de sua Jurisdição todo Maçom que se
'filiar ou ingressar em qualquer Oficina de Altos Graus, estranha à Jurisdição do
Soberano Supremo Conclave e das demais Jurisdição das Oficinas Chefes de Rito,
reconhecidas pelo mesmo Grande Oriente. Por sua vez, o Soberano Supremo
Conclave procederá de igual modo em relação a qualquer irmão, que se filiar ou
ingressar em Loja Simbólica fora da Jurisdição do Grande Oriente do Brasil.
Art. 9° -Reserva-se o Soberano Supremo Conclave o direito, inerente às suas
funções de Grande Oficina ", Chefe do Rito, exclusiva Reguladora e Guardiã de
seus Arcanos, de formular a doutrina ortodoxa dos Rituais dos três graus
Simbólicos, assim como dos Ritua.is Especiais às variadas Cerimônias litúrgicas,
que alem de Iniciação, também se praticam no Simbolismo, fornecendo ao Grande
Oriente do Brasil cópias autênticas de seu trabalho, para considerações dessa
Potência.
Art. 10° -Nas Sessões econômicas das Lojas Simbólicas, os Obreiros do Quadro,
de grau de Mestre ou Superior, colocarão aos nomes as siglas M:. M:..
Ness'as Sessões os Irmãos visitantes poderão assinalar o Alto Grau, que
possuírem, o que, entretanto, nenhuma prerrogativa especial lhes conferirá.
§ 1° -Nas Sessões Magnas (salvo as de Iniciação, passagem a Companheiro e
Exaltação a Mestre, Filiação e Regularização) é licito aos Obreiros do Quadro e
Irmãos visitantes, que possuam graus superiores ao de Mestre, comparecer
revestidos de suas insígnias e colocar após os nomes os seus respectivos graus.
§ 2° -Um Irmão visitante, no caso de representar
o Soberano Supremo Conclave ou Alto Corpo da Obediência Litúrgica, gozará das
honras e prerrogativas do protocolo, inerente ao seu grau e qualidade.
0
iI •
II~---------------"
~ss "~ORlv1AS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
o primeiro Supremo Conselho do Rito Escocês, foi fundado nos Estados Unidos,
em 31 de Maio de 1801, na cidade de Charleston, era totalmente estruturado no Rito
de Heredon ou de Perfeição, funciona do grau 4 ao 33; nos Estados Unidos da
América, não há Lojas de Graus Simbólicos, apenas Graus Filosóficos.
O Rito Escocês Antigo e Aceito, surgiu no Brasil, em 1829, com a fundação da Loja
Simbólica Educação e Moral, foi fundador e primeiro Venerável Mestre, o Irmão
Joaquim Gonçalves Ledo.
A Oficina Chefe, que tem tratado de Amizade e Aliança Maçônica com o
Grande Oriente do Brasil, é o Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês
Antigo e Aceito, com sede no bairro de São Cristóvão -oriente do Rio de Janeiro, foi
fundado em 12 de Novembro de 1832, pelo Irmão Francisco Gomes Brandão
(depois mudou o seu nome para Francisco Gê Acayaba de Montezuma), que se
tornou o primeiro Grande Comendador do Rito Escocês no Brasil.
A Oficina Chefe do Rito Escocês Antigo e Aceito, que tem reconhecimento
com todos os Supremos Conselhos Mundiais, é o Supremo Conselho do Grau 33
do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a Republica Federativa do Brasil,
com sede no bairro de Jacarepaguá no Oriente do Rio de Janeiro, esta ligado as
Grandes Lojas Brasileiras, esse Supremo Conselho, se diz fundado, em 12 de Março
de 1829, com intenção de diferenciar-se do Supremo Conselho para o Brasil do Rito
Escocês Antigo e Aceito, com sede em São Cristóvão.
Na realidade trata-se do mesmo fundador, pois, quem trouxe o Supremo Conselho
do Rito Escocês para
o Brasil, foi o irmão Francisco Gê Acayaba de Montezuma, que recebeu a Carta
Constitutiva do Supremo Conselho do Rito Escocês dos Países Baixos (hoje
Bélgica), datada de 12 de Março de 1829 e sua Instalação, foi realizada, em 12 de
Novembro de 1832.
/ "NORMAS· RITUAljSTICA E ESTRUTURA1t 289
Portanto, esses dois Supremos Conselho Escoceses, são os mesmos, um usa a
data da Carta Constitutiva, o outro, a data da Instalação, tudo isto, em vista da
grande cisão ocorrida no Escocismo no Brasil, em
1927/29.
." 1\10 Brasil há vários Supremos Conselhos, alem dos dois relatados acima. Há
um Supremo Conselho do Rito Escocês, no oriente de Porto Alegre, estado do Rio
Grande do Sul, que tem ligações com os Grandes Orientes Independentes
(COMAB -Confederação da Maçonaria Brasileira), tratase do: Supremo Conselho
do Rio Grande do Sul do 4° ao 33° do Rito Escocês Antigo e Aceito, fundado em
1894. Recentemente, foi fundado no Brasil, uma Potência Maçônica, trata-se da
Grande Loja Unida do Brasil, e aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, é
denominada de: Grande Loja Unida do Brasil para o Estado de Mato Grossô do
Sul, fundada em 01 de Outubro de 1997, com sede no oriente de Campo Grande,
adota unicamente, o Rico Escocês Antigo e Aceito. Essa Grande Loja, fundou em
10 de Dezembro de 1997, um Supremo Conselho, com a seguinte denominação:
Supremo Conselho do Brasil para o Estado de Mato Grosso do Sul do Rito
Escocês Antigo e Aceito, é um Supremo Conselho Autônomo, aceita em seus Altos
Corpos, visitações e filiações, independente de Potência Maçônica, há
equivalência de graus com outros Ritos. No Estado de Mato Grosso do Sul, há três
Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito:
• Um com ligações com a Grande Loja de Mato Grosso do Sul, subordinado
ao Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria
para a Republica Federativa do Brasil.
-
a
PARAIVIENTOS DOS CORPOS FILOSÓFICOS DO
RITO BRASILEIRO
N OS Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos, o Irmão devera usar a Dalmática nas reuniões
de seu Corpo Filosófico, nas visitações a outros Corpos Filosóficos deve usar
o Terno igual ao usado na Loja Simbólica, com a Insígnia do seu grau filosófico.
Também poderá usar o Colar verde e amarelo em todas as reuniões, tanto
no seu Corpo Filosófico, como em visitações' a outros Altos Corpos.
A -DALMÁTICA
Nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, usa-se uma Túnica chamada de
Dalmática, o que difer~ das Lojas Simbólicas, onde é usado o Balandrau.
Esta Túnica é chamada de Dalmática, uma vez que sua origem remonta a
antigüidade, é da região da Dalmácia no Adriático, foi muito usado pelos Gregos e
Romanos.
Os Imperadores romanos usaram-na em todas as solenidades. Na idade Média os
homens d'armas a vestiam, sobretudo na França e Espanha. :, ~ ":\"ORL'VIAS -
RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 305
Como ornamento litú)'gicos foi usado por Papas e Bispos, estendendo-se depois a
toda a hierarquia eclesiástica.
A Dalmática é uma veste simples e nobre, que exige, de quem a traz, uma
apresentação nobre e digna, lembra, pela sua uniformidade, a igualdade dos
Maçons.
A Dalmática é uma veste de lã ou de sede branca, com a manga até os punhos e
seu comprimento até os tornozelos.
Nos graus 4 ao 30, é orlada de estreito frisos pretos na gola, nos punhos e na bainha;
nos graus 31 e 32, esses frisos são na cor vermelha.
Afixada no centro do peito da Dalmática a Jóia do grau, o Irmão quando muda de
grau mantém a Dalmática e troca-se a Jóia do grau.
Pode também o Irmão usar o Colar verde amarelo, sobre a Dalmática, que deverá
estar pendente a Jóia do grau.
Em visitação a outro Corpo Litúrgico, o Irmão deve usar o Terno, com o Colar ou
Fita, o Avental ou Cinto do Grau, ou somente o Colar verde amarelo.
B -COLAR VERDE AMARELO
o Colar verde amarelo, foi instituído pelo Soberano Supremo Conclave do
Brasil para o Rito Brasileiro, no ano 2000, para ser usado nos Corpos Filosóficos do
Rito Brasileiro, pois assim, o Irmão não precisará ter gastos financeiros com a
aquisição dos Colares e Aventais dos Graus, é mais pratico e econômico.
O Colar, consiste de uma fita de 10 cm ou 8 cm, nas cores verde amarelo (o
amarelo por dentro), pendente no pescoço, tendo no vértice, a Jóia do grau.
-
•
2
.'06
Esse Colar, também poderá ser um cordão entrelaçado verde e amarelo de 50 em,
tendo na ponta a Jóia do grau.
O Colar verde amarelo, pode ser usado do Grau 4 ao 32, usando esse Colar, o Irmão
suprime o uso do Colar ou Fita, o Avental ou Cinto do grau, pode ser usado tanto
com a Dalmática, como também com o Terno.
c -JÓiAS
l\Jos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, os Irmãos, usam as Jóias dos graus: pendentes nos Colares ou Fitas, no
Colar verde amarelo, como também poderá ser afixado na Dalmátic~no centro do peito.
Não daremos os significados das Jóias, uma vez que este Livro será lido por Irmãos,
que não são iniciados nos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
1-GRAU 4
A Jóia do Grau 4 usado pendente no Colar, é uma Chave de cor marfim, com a
letra Z em preto-na Base. Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Chave em
azul.
11-GRAU 9
A Jóia do Grau 9 usado pendente no Colar, é uma pequena Espada na cor
dourada. Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Balança na cor violeta.
111-GRAU 14
A Jóia do Grau 14 usado pendente no Colar, é um Compasso coroado, cujas
pontas são postas sobre um quarto de círculo, tendo no centro de um lado o Sol
Radiante na cor dourada; sobre o quarto de círculo os mJmeros3, 5,7e 9.
Afixado na Dalmática no centro do peito, um Anel com um ponto central na cor verde.
IV -GRAU 15
A Jóia do Grau 15 usado pendente na Fita e no Colar, é um Sabre pequeno.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
V: GRAU 16
A Jóia do Grau 16 usado pendente na Fita ou Colar, é uma Medalha tendo
de um lado uma mão segurando uma Balança, de outro lado uma mão tendo uma
Espada e cinco Estrelas.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
VI-GRAU 17
A Jóia do Grau 17 usado pendente na Fita ou Colar, é um Heptágono de ouro
e prata, com as letras O:. H:. P:. G:. F:. S:. B:.; no centro do Heptágono um Cordeiro
de prata, deitado sobre o Livro dos Sete Selos.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
a
~.j' "~OR)L\.S· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
VII· GRAU 18
A Jóia do Grau 18 usado pendente no Colar, é um Compasso aberto a 60°
sobre um segmento de Circulo graduado. De um lado, um Pelicano ferindo o peito
para alimentar os sete filhos; do outro, uma Águia com as assas estendidas e a
cabeça inclinada para o solo. Entre a Águia e o Pelicano um ramo verde de Acácia.
Acima uma Cruz vermelha orlada de dourado. No Interseção dos ramos da Cruz há,
do lado do Pelicano, uma Rosa vermelha.
No segmento do Circulo lê-se do lado do Pelicano, a P:. S:.. Do outro lado a P:.de
P:., ambos em hieróglifos.
Nos ramos do Compasso escritos em letras prestas: do lado direito RITO
BRASILEIRO, do lado esquerdo LUX ET TENEBRIS.
No alto da Jóia, uma Coroa antiga. A Jóia é de ouro, o Pelicano e a Águia são de
prata.
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Cruz latina na cor vermelha de 3 x 2,
tendo o segmento vertical uma parte sobre a horizontal e duas partes abai-r xo.
VIII -GRAU 19
A Jóia do Grau 19 usado pendente no Colar, é uma placa de ouro, quadrada,
com um Alfa e um Ômega gravados.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia. •
,....liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiLiiiiiiii..------:
-------.....---------=-==~=~=T'O=T:T'T'T1U
311
,,"
IX-GRAU 22
A Jóia do Grau 22 pendente no Colar, é um Machado de prata, tendo no cabo
as letras A, P, I, C, T e na folha a letra E.
Afixado na Dalmática no centro do peito, um Machado na cor vermelha, em posição
vertical, dentro de uma circunferência azul de 10 cm. de diâmetro.
X -GRAU 26
A Jóia do Grau 26 usado pendente no Colar, é um Triângulo Equilátero de
ouro. Afixado na Dalmática no centro do peito, um Triângulo na cor verde.
XI-GRAU 29
A Jóia do Grau 29 usado pendente na Fita ou Colar, é uma Cruz de Santo
André, tendo em cima uma Coroa.
No centro da Cruz uma Pinha (ou um J), encerrada num Triângulo posto no meio de
um Anel, do qual se pende uma Chave, que fica entre os dois braços inferiores da
Cruz.
Nas extremidades dos braços da Cruz estão as iniciais das P:.S:.B:.J:.M:.N:..
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Cruz de Santo André.
XII-GRAU 30
A Jóia do Grau 30 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo Equilátero em
ouro, fundo vermelho, tendo ao centro o n.o 30.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma jóia.
---,.......-
-
310 "NüRlVIAS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
XIII -GRAU 31
A Jóia do Grau 31 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo
Equilátero em prata, fundo vermelho, tendo no centro o n° 31 .
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma jóia.
XIV -GRAU 32
A Jóia do Grau 32 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo
Equilátero na cor dourada, fundo vermelho, tendo no centro o n° 32.
Afixado na Dalmática no centro do peito, o Acampamento na cor preta.
XV,-GRAU 33
A Jóia do grau 33, é usado tanto com a Dalmática, como com o Terno.
A Jóia do Grau 33, é um circulo dourado, constituído no centro de uma
Estrela de nove pontas (Tríplice Triângulo Equilátero) na cor dourada, sendo o
centro dessa Estrela na cor azul, onde esta gravado a Conste-.~ lação do Cruzeiro
do Sul com as estrelas douradas.
Na parte superior do circulo aparece a legenda "URBI ET ORBI" (para a
Cidade e para o Mundo), escrita em letras douradas.
Na parte inferior do circulo escrito a locução latina "HOMO MOMINIS
FRATER", que quer dizer: "O Homem é um Irmão para o Homem", escrito em letras
douradas.
Dentro do Circulo aparece a Sol a direita e a Lua crescente a esquerda, nas cores
douradas.
Encimando o circulo se lê: "RITO BRASILEIRO", escrito em letras douradas;
acima dessas letras dois ramos de Oliveira nas cores douradas. .,.
Acima dos ramos das Oliveiras esta um Triângulo Equilátero na cor vermelha, orlado
de ouro, tendo no centro o numero 33 em dourado.
A Jóia é usada pendente no Colar. O Colar é composto de elos dourados.
...
o -INSíGNIAS
Nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, as
Insígnias, são parecidas com as usadas no Rito Primitivo de Namur de 33 graus,
fundado em 1770, sendo a pura Tradição de um Rito de trinta e três graus, é a
Ortodoxia Maçônica.
Não daremos os significados das Insígnias, uma vez que este Livro será lido
por Irmãos, que não são iniciados riOS Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
Os Presidentes dos Corpos Filosóficos do. Rito Brasileiro, estando com a Dalmática,
deverão usar: o Colar verde amarelo ou a jóia do grau afixada no centro do peito da
Dalmática.
Usando terno, devera usar as Insígnias do grau ou
o Colar Verde Amarelo.
1-GRAU 4
A Insígnia do Grau 04, é constituído de um Colar e um Avental ou o Colar verde
amarelo.
O Colar é azul de 10 cm, forrado de preto, orlada de fita preta de 1/2 cm em toda
volta, inclusive na abertura do pescoço, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35 orlado de fita preta; preso por fitas pretas; Abeta azul
orlada de fita preta sobre o qual no terço médio inferior há um olho bordado na 312
lINORMAS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
cor dourada; partindo da base do Avental, caminhando para as laterais até o centro
há dois ramos cruzados, um de Loureiro, outro de Oliveira, formando uma coroa não
fechada e no centro da base do Avental uma letra Z sobreposta no cruzamento dos
ramos, forrado de preto.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
11 -GRAU 9
A Insígnia do Grau 09, é constituído de um Colar e um Avental, ou o Colar verde
amarelo.
O Colar é preto de 10 cm, forrado de preto; orlada de fita azul de 1/2 cm em toda
volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocadas nove rosetas
violáceas; quatro no lado direito, quatro no lado esquerdo e uma no vértice, na ponta
do colar pendente no vérticedo eolar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto, orlado de fita preta com nove
pequenas rosetas violáceas formando uma coroa, sendo quatro no lado direito,
quatro no lado esquerdo e uma no centro.
Sobre a Abeta um Braço bordado, sustentando uma pequena espada
dourada. No canto direito da Abeta um botãQ de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
111-GRAU 14
A Insígnia do Grau 14, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar Verde
Amarelo.
O Colar é vermelho de 10 cm, forrado de preto; orlada de fita verde de 1/2 cm em
toda volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocados do lado
direito e esquerdo ramos de Acácias na cor verde, e seus ramos entrelaçados no
vértice, e pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto; orlado de fita vermelha; no centro
da Abeta, bordado em verde, uma pedra plana ou quadrada, no centro da qual
chumbado um Anel na cor dourada.
No centro do Avental escrito em um Circulo o dístico: "O que a virtude une, a Morte
não separa", no centro do Circulo um ponto preto.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
IV-GRAU 15
A Insígnia do Grau 15, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo.
A Fita é na cor verde-mar de 10 cm, forrado na mesma-cor, colocada a
tiracolo da direita para a esquerda, sobre a qual estão bordados ossos, coroas e
espadas, tanto inteiros como partidos e no meio uma ponte, no arco da qual estão
escritas as letras L:. O:. P:., pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado na cor verde-mar; orlada de fita da
mesma cor de 1/2 cm em toda volta; sobre a Abeta duas Espadas cruzadas na cor
dourada e uma cabeça ensangüentada; no nteio do Avental estão bordados três
cadeiras de forma triangular (cinco elos em cada cadeira).
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
V -GRAU 16
A Insígnia do Grau 16, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo. 31-+ "NORl\lAS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
A Fita é na cor de pinhão de 10 em, forrado na mesma cor, colocada a tiracolo da
direita para a esquerda, sobre a qual estão bordado uma Balança.
O Avental é de Carmesim (Vermelho vivo) de 40x35, forrado e orlado de fita na cor
de Pinhão de 1/2 em toda volta; bordados no Avental, um Esquadro, em Escudo,
um Delta e a mão da Justiça.
No canto direito da Abeta um botão de 1 em de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VI· GRAU 17
A Insígnia do Grau 17, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo.
A Fita é branca de 10 em., forrado e orlado de fita de 1/2 em na cor Carmezim
(vermelho vivo), colocada a tiracolo da direita para a esquerda.
Por cima da Fita Branca, um Colar preto, pendente ao pescoço, com uma Cruz de
braços iguais.
O Avental é de Cetim Amarelo, de 40x35, forrado e orlado de fita de 1/2 na cor de
Carmezim (vermelho vivo), tendo no centro do Avental o Heptágono.
No canto direito da Abeta um botão de 1 em de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VII· GRAU 18
A Insígnia do Grau 18, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar verde
amarelo.
O Colar é vermelho de 10 em, forrado de preto, orlada de fita de Ouro de 1/2 em em
toda volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocados do lado
direito e esquerdo ramos de Acácias (à vontade) bordados na cor Dourada, e seus
ramos entrelaçados no vértice, e pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau. Na
parte inferior, no centro, bordados em ouro, o Pelica
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315
no; Sobre o Pelicano uma Cruz d~ quatro ramos iguais, tendo no centro uma Rosa,
tudo na cor Dourada, pendente no Colar a Jóia do Grau.
Na parte interior do Colar forrado de preto, tendo bordado uma Cruz Latina na cor
vermelha e o seu contorno na cor dourada, tendo raios irradiante na cor dourada,
com a Rosa mística em ouro.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto, orlado de fita vermelha de 5 cm.
Abeta orlada de fita de 5 cm na cor vermelha, tendo no centro da Abeta um Triângulo
equilátero com a letra 100, bordado na cor dourada,
o Triângulo é irradiante na cor dourada.
No centro do Avental bordados de ouro: o Pelicano, sobre ele uma Cruz radiante de
quatro braços iguais, a Rosa mística no centro da Cruz e ramos de Acácias, saindo
debaixo do Pelicano e estendendo-se para ambos os lados, formando uma coroa;
avental é preso por 'fitas ve·rmelhas. No forro do Avental, em seu terço inferior,
bordado uma Cruz Latina, conforme o forro do Colar.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VIII-GRAU 19
A Insígnia do Grau 19, é constituído de uma Fita ou Colar verde amarelo, não há
Avental. .
Fita de Carmesim de 10 cm, orlada de ma branca de 1/2 cm em toda volta, colocada
a tiracolo da direita para a esquerda, bordados com 12 Estrelas douradas; bordados,
no alto, o Alfa e em baixo o Ômega, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau, e
forrado de preto.
IX-GRAU 22
A Insígnia do Grau 22, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar verde
amarelo. 3]6 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
o Colar é de 10 cm, na cor do Arco íris, forrado de vermelho, pendente no vértice do
Colar a Jóia do Grau. O Avental é Branco de 40x35, forrado de vermelho, tendo no
meio bordado uma Mesa redonda.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
x -GRAU 26
A Insígnia do Grau 26, é constituído de um Colar um Avental ou Colar verde
amarelo. O Colar é de 10 cm, nas cores branco, vermelho e verde.
O Avental é Branco de 40x35, forrado e orlado de fita de 1/2 na cor vermelha,
tendo no centro do Avental bordado um Triângulo nas cores branco e verde.
. No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
XI-GRAU 29
A Insígnia do Grau 29, é constituído de uma Fita ~ ou um Colar e um Cinto ou
Colar verde amarelo.
A Fita é na cor vermelha de 10 cm, colocada a tiracolo da direita para a esquerda,
pender:.lte no vértice da Fita a Jóia do Grau.
A Fita pode ser substituída pelo Colar, não se usa junto a Fita e o Colar.
-O Colar é na cor verde, orlada de fita dourada de 1/2 cm em toda volta, inclusive
na abertura do pescoço, pendente no vértice a jóia do grau.
O Cinto é Branco, com franjas de ouro. A Fita, o Colar e o Cinto, são forrados de
vermelho. Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
317
XII· GRAU 30
A Insígnia do Grau 30, é constituído de um Colar e um Cinto, forrados de
preto, ou Colar verde amarelo.
O Colar é negro de 12 cm, debruado de branco em toda volta, inclusive na
abertura do pescoço; nos lados direito e esquerdo ramos de Acácias prateadas;
pendentes no Colar a Jóia do grau; na parte interna do Colar há três letras
C:.K:.f:.em disposição triangular, sobrepostas a letra C:. e em baixo as duas outras.
O Cinto negro, com 15 cm de largura, com debrum de prata, com o n° 30 ao
centro, dentro de uma coroa de louros, terminando por um pequeno laço, ao lado
esquerdo.
Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
XHI· GRAU 31
A Insígnia do Grau 31, é constituído de um Colar e um Avental, forrados de
vermelho, ou Colar verde amarelo.
O Colar é branco de 10 cm, na frente bordado um Triângulo radiante com o
numero 31 no meio, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, debruado de ver-, melho, tendo no centro, a
representação do Decálogo. No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de
diâmetro com as cores verde e amarelo.
XIV· GRAU 32
A Insígnia do Grau 32, é constituído de um Colar e um Avental, ou Colar verde
amarelo.
o Colar é preto de 1O em, forrado de vermelho, tendo na base uma Águia
bicéfala bordada de prata, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado e orlado de preto; sobre a Abeta a
Águia bicéfala negra; no centro do Avental, o Acampamento (só as figuras
geométricas em negro),
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo,
xv -GRAU 33
No Grau 33 do Rito Brasileiro, a Insígnia, é um Colar de metal dourado, pendente a
Jóia do grau.
XVI -EMINENTE DELEGADO LITÚRGICO
O Delegado Litúrgico Estadual, usará em todas as Sessões Maçônicas suas
Insígnias do cargo.
Por força do Tratado de Amizade e Aliança Maçônica firmado pelo Grande Oriente
do Brasil e o Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o
Delegado Litúrgico representa a Oficina Chefe do Rito Brasileiro (Supremo
Conclave) na Jurisdição de seu Estado, e para isso usa suas Insígnias em todas as.
Sessões Maçônicas, tanto nos Corpos Filosóficos, como também nas Lojas
Simbólicas.
Em 26 de setembro de 1,997 da E:.V:., através
da Lei n.o 0035, assinada pelo Grão-Mestre Geral em exercício, Soberano Ir:.
Joferlino Miranda Pontes, ratifica, o uso das Insígnias, em Sessões Maçônicas.
Diz essa Lei:
0
• Artigo 1 -"O artigo 84 do Regulamento Geral da Federação passa a ter a seguinte
redação":
--
,-----------~ "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 319
• "OS Maçons presentes às Sessões Magnas estarão trhajados de acordo com o
seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho,
camisa branca, sapatos e meias pretas, podendo portar somente suas insígnias e
condecorações relativas ao simbólico, excetuando-se as autoridades pertencentes
às Potências Filosóficas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil".
As Autoridades mencionadas nesta Lei são: o Soberano Grande Primaz, que tem
Jurisdição sobre o Território Nacional e o Eminente Delegado Litúrgico do Rito, que
representa a Oficina Chefe do Rito, o Soberano Supremo Conclave em seu Estado.
As Insígnias do Delegado Litúrgico, consiste de um Avental, um Colar e um Barrete.
É recomendado o uso do Barrete nas Sessões Magnas, em Sessões
Ordinárias, usa-se o Avental e o Colar.
O Avental é branco de 35x4ü; forrado de preto; orlado de fita de 5 cm na cor Bordo
frisado de fitas de 1/2 cm tanto internamente como externamente na cor dourada,
também na Abeta; no centro do Avental e abaixo da Abeta, será bordado a Bandeira do
Estado da Delegacia Estadual, e abaixo bordado em letras dourados D.
R. B., (Delegado do Rito Brasileiro); no canto superior do Avental um botão de 1
cm nas cores verde e amarelo. No centro da Abeta, será bordado o Brasão do Rito
Brasileiro.
O Colar é Bordo de 1ü cm; forrado de preto; bordado nos lados esquerdo e direito,
ramos de Oliveiras na cor dourada; pendente no Colar a Jóia do Grau 33.
O Barrete é na cor Bordo; circundado por uma fita na cor violeta, frisado de dourado;
na frente um losango branco, tendo bordado no centro uma Cruz Episcopal na cor
dourada.
XVII -SERENíSSIMO MEMBRO EFETIVO
Os membros efetivos do Soberano Supremo Conclave, usam nas Sessões um
Manto do Poder na cor violeta, e o cordão da Humanidade (Jóia do Grau 33), branco.
Na cabeça, um Barrete; ao pescoço o Colar de 33 nós. Na Sessão Magna de
Iniciação, porta um Chajado de madeira com três nódulos.
XVIII -EMINENTE MEMBRO EMÉRITO E EXTRANUMERÁRIO
Os membros Extranumerário e Enlérito do Soberano Supremo Conclave, usam na
cabeça um Barrete; no pêscoço um Colar de 33 nós pendente a Jóia do grau 33; na
cintura uma Faixa e Cinturão do Grau 33.
XIX -SOBERANO GRANDE PRIMAZ
O Soberano Grande Primaz usa nas Sessões um Manto Níveo (alvo como a
neve) ou de Luz Intensa, com
o Cordão da Humanidade, na cor violeta. Na cabeça usa o Solidéu brancp, com
quatro es
trias violeta.
No pescoço usa o Colar do Grau 33.
No dedo anular da mão direita usa um Anel elaborado em ouro, com ametista ou
turmalina violeta.
Na Sessão Magna de Iniciação, usa um Cedro da força, trabalhada em Acácia ou
Mogno, na parte central, e metal nobre, nas extremidades.
O Cedro é parcialmente oco para conter documentos especiais.
TEíSMO NO RITO BRASILEIRO
N ão tinha a intenção de inserir, o tema Teísmo,
neste livro, mais devido ao tema suscitar duvidas nos irmãos, resolvi neste ultimo
capitulo, escrever essas poucas linhas sobre, teísmo.
A definição de teísmo no Rito Brasileiro, foi primeiramente colocada na reinstalação
do Rito em 1968, pelo Irmão Álvaro Palmeira, o tema, teísmo, estava presente nos:
Documentos, Rituais, Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro.
t'Ja apresentação da Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro de 2001, escrito
pelo Irmão Fernando de Faria diz::
• "O Rito é teísta. Isto significa afirmação da existência de Deus, da possibilidade de
Deus revelar-se a cada um de nós (Revelação Divina), de Deus interferir em nossas
vidas (Providencia Divina). Teístas, cabe-nvs assim combater a superstição".
Nos preceitos do Rito Brasileiro, formulado pelo irmão Álvaro Palmeira, disse:
• "O Rito Brasileiro é teísta, afirma a existência e a crença em um Deus Criador,
proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo, a crença na imortalidade da
Alma e a fraternidade dos homens, filhos do mesmo Pai".
2J 5 22
Em varias preleções ministradas pelo irmão Álvaro Palmeira, sobre Teísmo, disse:
• "O teísmo é a doutrina religiosa que admite a existência de Deus e a sua
ação providencial no Universo. No teísmo, DéuS age sobre o mundo por sua
providencia e manifesta-se ao mundo por sua revelação" .
• "Toda religião representa um conjunto de práticas e doutrinas, que
constituem as relações do homem com a potência Divina. A palavra religião, do
latim religio, significa o laço, que une o homem a Deus, traduzido pela piedade e
pela devoção".
• "O teísmo considera Deus infinitamente perfeito, Criador e Regulador do
Universo. É um ser transcendente ao Universo. Para o teísta, Deus tem 5
• atributos metafísicos: unidade, simplicidade, imutabilidade, eternidade e
imensidade, e 7 atributos morais: inteligência, ciência, sabedoria, onipotência,
liberdade, personalidade e providência".
• "Para os teístas Deus é o Supremo Arquiteto do Universo; trabalhar à sua
gloria, significa trabalhar sob o signo de Deus e pelo procedimento reto merecedor
de suas benções".
1
Participou como membro de Lojas Simbólicas de ) três Ritos Maçônicos: Rito
Escocês Antigo e Aceito, Rito de York e Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres
e ) Aceitos.
a s:
Realizou varias palestras sobre o Rito Brasileiro, em Lojas Maçônicas do estado de
Mato Grosso do Sul.
Organizou varias excursões em visitas a Lojas do Rito Brasileiro no interior do
estado, como também palestras sobre o Rito Brasileiro.
Atualmente é membro das seguintes Lojas Simbólicas:
• Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, do Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Obreiros da Pátria, do Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Paz, Virtude e Fraternidade, do Rito Brasileiro.
• Loja Fides et Labor, do Rito de York.
•
D -Exigências Especiais no 3° Grau -173 E -Graus Filosóficos -173 -
.RECONHECIMENTO DO RITO -178 -HIERARQUIA DE GRAUS -180 -ESTRUTU RA
DOUTRI NÁRIA -183 LOJAS SIMBÓLICAS -183 I -Grau 1 -Aprendiz -184 11 -Grau 2 -
Companheiro -184 III -Grau 3 -Mestre -185 ALTOS CORPOS -185 I -Iniciações -186
11 -Comunicações -187 III -Reconhecimento -187 A -Ilustres e Respeitáveis Oficinas
Integradas de Graus Superiores -188 B -Ilustres e Sublimes Capítulos -189 Graus De
Mestria Superior -189 "' -Grau 4 -Mestre da Discrição -190 11 -Grau 5 -Mestre da
Lealdade -190 111 -Grau 6 -Mestre da Franqueza -190 IV -Grau 7 -Mestre da Verdade
-191 V -Grau 8 -Mestre da Coragem -191 VI -Grau 9 -Mestre da Justiça -191 VII -Grau
10 -Mestre da Tolerância -191 VII -Grau 11 -Mestre da Prudência -192 IX -Grau 12 -
Mestre da Temperança -192 X -Grau 13 -Mestre da Probidade -192 XI -Grau 14 -
Mestre da Perseverança -193 Graus de Cavaleiros -193 -Grau 15 -Cavaleiro da
Liberdade -194 Grau 16 -Cavaleiro da Igualdade -194 Grau 17 -Cavaleiro da
Fraternidade -194 11 -Grau 18 -Cavaleiro da Perfeição ou Rosa Cruz -194 C -
Poderosos e Grandes Conselhos Kadosch Filosóficos -195 ·
-Grau 19 -Missionário da Agricultura e Pecuária -196 11
-Grau 20 -Missionário da Industria e Comercio -196 III -Grau 21 -Missionário da
Trabalho -197 IV -Grau 22 -Missionário da Economia -197 V -Grau 23 -Missionário da
Educação -197 VI -Grau 24 -Missionário da Organização Social -198 VII -Grau 25 -
Missionário da Justiça Social -198 VII -Grau 26 -Missionário da Paz -199 IX -Grau 27 -
Missionário da Arte -199 X -Grau 28 -Missionário da Ciência -199 XI -Grau 29 -
Missionário da Religião -200 XII -Grau 30 -Missionário da Filosofia -200 0-Colendos
Altos Colégios -201 I -t3rau 31 -Guardião do Bem Público -201 11 -Grau 32 -Guardião
do Civismo -202 E -Soberano Supremo Conclave -203 -ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA -204 ALTOS CORPOS -204 SOBERANO SUPREMO CONCLAVE
-209 A -Plenário -210 B -Magna Reitoria -211 C -Cúria Osiriana -212 O -Superior
Conselho de Cultura -213 E -Grande Procuradoria -214 F -Grande Consultoria -215 G
-Comissões -215 H -Delegacias Litúrgicas -216 I -O Semeador -217 . -HISTÓRIA DO
RITO -218 A -O Apelo de Um Século -218 B -Constituição da Maçonaria do Especial
Rito Brasileiro -220 C -Fundação o Rito -221
,z
.
r
...
I_
.,
!
I~
I'
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 335
D -Movimento de 1921 -222 E -Reimplantação do Rito 1940/44 -223 F -
Reimplantação do Rito 1968 -225
-HISTÓRIA DO RITO EM MATO GROSSO DO SUL.
-239 -ÁLVARO PALMEIRA -247 -TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA DO
GOB COM O RITO BRASILEIRO -272
-TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA DO RITO BRASILEIRO COM
O RITO ADONHIRAMITA -280
-RELACIONAMENTO DO RITO BRASILEIRO COM OS RITOS MAÇÔNICOS -283
RITOS MAÇÔNICOS -284 I .-Rito de York (Emulação) -285 II -Rito Escocês Antigo
e Aceito -287 11I -~Rito Francês ou Moderno -293 IV -Rito Adonhiramita -294 V -Rito
Schroder -294
-FILIAÇÃO NOS CORPOS FILOSÓFICOS DO RITO BRASILEIRO -295 -
DIPLOMAS, MEDALHAS E TíTULOS HOI\JORIFICOS DO RITO BRASILEIRO -
298
-BRASÃO DO RITO E DA DELEGACIA LITÚRGICA DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL -300 Brasão do Rito -300 Brasão da Delegacia Litúrgica de MS
-301
-PARAMENTOS DOS GRAUS FILOSÓFICOS DO
RITO BRASILEIRO -304 A -Dalmática -304 B -Colar Verde Amarelo -305 C -Jóias -
306
I -Grau 4-306 11 -Grau9 -306 111 -Grau14 -307 IV -Grau 15-307
v-Grau 16 -307 VI -Grau 17-307 VII -Grau 18-308 VIII -Grau 19 -308 IX -Grau22-309 X -
Grau 26 -309 XI -Grau29-309 XII -Grau30-309 XIII -Grau 31 -310 XIV -Grau32-310 XV -
Grau33-310
O -Insígnias -311 I -Grau4 -311 li -Grau9 -312 111 -Grau14-312 IV -Grau15-313 V -
.Grau 16 -313 VI -Grau17-314 VII -Grau18-314 VIII -Grau 19 -315 IX -Grau22-315
X -Grau26-316 XI -Grau29-316 XII -Grau30-317 XIII -Grau 31 -317 XIV -Grau32-
317 XV -Grau33-318 ,
-XVI -Eminente Delegado Litúrgico -318 XVII -Sereníssimo Membro Efetivo -320
XVIII -Eminente Membro Emérito e
Extranumerário -320
XIX -Soberano Grande Primaz -320 -TEíSMO NO RITO BRASILEIRO -321 -
DADOS DO AUTOR -323 -BIBLIOGRAFIA -337
-.
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