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APRESENTAÇÃO
É difícil escrever essa apresentação quando vai
se falar da obra de um amigo e Irmão de quem prezamos muito, principalmente de
um Irmão com quem convivo há vários anos.
Obrigado Irmão Willian Felicio da Mota, pela deferência, em escrever a
apresentação do seu Livro, foi para mim uma honra.
Depois que escrevi essa apresentação, é que notei que a fiz no dia 20 de
agosto 2001, dia do Maçom. Foi por acaso, só depois percebi.
Há livros que depois de lidos, recolhem-se ao limbo das estantes empoeiradas...
esquecidos. Um livro tem que ter alma para ser companhia
permanente, qual o alimento que encontra abrigo em nossas veias e para sempre
circular.
Se pudesse encerrar em palavras toda a Sabedoria Universal, seriam dispensáveis
os livros, Mahatma Ghandi muito bem expressou isto quando disse: "O livro é um
mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia e um morto que vive".
O maçom tem como principal missão, firmar os seus sonhos para depois,
abri-los á realidade. Porem para isso, deve antes desenvolver a maior qualidade de
sua alma, que é a Sabedoria. Só assim, suas obras serão mais fáceis e perfeitas; e
principalmente perenes. Não devemos adquirir sabedoria com sentido egoísta e
somente para nosso proveito; mais sim, com a condição de a derramar-mos sobre
os nossos semelhantes, tornandoos mais felizes. Reconheça-mos que isto, não vem
por acaso, é o resultado de muitos estudos, de muitas meditações, de muitos
esforços.
O Eminente Irmão Willian Felicio da Mata, desenvolveu essa qualidade de sua alma;
e mais, nos deixa como legado, um exemplo a ser seguido, que Pitágoras enunciou:
"que a vontade vive ao lado do destino como força da vida, sem ela, não há a
realização e consecução dos nossos objetivos". O Irmão Willian nos brinda com este
trabalho maçônico que nasceu dessa Sabedoria e dessa vontade, para aumentar o
bem no mundo.
Neste mudo, surdo, cego e morto que viverá no mundo maçônico do Rito Brasileiro
de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, deslumbramos um pequeno compêndio que
aborda uma ampla variedade de ensinamentos de nosso Rito, muitos deles, que não
se mostra nos Rituais. Assuntos capazes de elucidar dúvidas e, desejando a
padronização dos procedimentos Litúrgicos e Ritualísticos, com o aval do Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro e a autoridade e responsabilidade correlata
de nosso Delegado Litúrgico, como representante do Grande Primaz, responsável
maior pelos arcanos do Rito, aborda os seguintes assuntos: Cadeia de União;
Cargos de Loja; Traje, Jóias, Insígnias e Paramentos dos graus de Aprendiz ao do
Soberano Grande Primaz; Prédio e Decoração da Loja do Rito; Instrumentos de
Trabalho; Práticas Ritualísticas; Preceito, Regularidade e Reconhecimento do Rito
Brasileiro; Estrutura Doutrinária e Administrativa do Rito; Tratados de Amizade e
Aliança Maçônica com o GOB; Relacionamento com outros Ritos; Álvaro Palmeira
e, ainda uma completa compilação relativa a História do Rito Brasileiro em nosso
Pais e em nosso Estado, desde a adoção do Rito Brasileiro pelas Lojas Simbólicas,
Edificadores de Templos, Justiça e Perseverança e De Emulação, em 1991,
facultando também a implantação dos Corpos Filosóficos e ainda a instalação da
Delegacia Litúrgica do Rito.
Portanto, esta obra, vem sem sombra de dúvidas somar e alicerçar o crescimento e
ascendência do Rito Brasileiro, filho legítimo do Grande Oriente do Brasil, em nosso
Estado e em nossa Federação.
De tudo acima, restamos dizer do autor. O Irmão Willian é um abnegado,
divulgador e estudioso do Rito Brasileiro, em nosso Oriente.
É o atual Delegado Litúrgico para o Rito Brasileiro em Mato Grosso do Sul; é
Mestre Instalado; Grau 33; foi Grande Secretário de Orientação Ritualística do Rito
Escocês e do Rito Brasileiro do Grande Oriente Estadual.
Gozando de elevado conceito e reconhecimento entre os maçons, é um
Irmão que com a humildade que lhe é peculiar, é lacônico e simples, capaz de fazer
observações cortantes, sempre propenso a rir e fazer rir, inclusive de si mesmo,
sempre foi interessado em cada vez mais elevar o aprendizado maçônico.
Todos esses predicados o habilitaram a deixar-nos essa valorosa maravilha literária
maçônica sobre o Rito Brasileiro, para deleite de todo maçom verdadeiro,
interessado em firmar os seus sonhos para abri-los a realidade; os quais tem como
missão maior expandi-los, aumentando o bem do mundo.
Mario Cardoso Miquilino Mestre Instalado / Grau 33

AGRADECIMENTOS
Para a formulação desse Livro, obtive varias contribuições de Valorosos e
Estudiosos Irmãos da comunidade do Rito Brasileiro do Oriente de Campo Grande
-MS.
Antes dos agradecimentos a esses Irmãos, destaco o apoio que tive das Lojas
Simbólicas e Altos Corpos do Rito Brasileiro do meu Estado, que sempre deram
apoio as nossas iniciativas para o engrandecimento do Rito Brasileiro.
Faço um agradecimento especial a minha Loja mãe: Loja Simbólica Edificadores de
Templos, onde iniciei minha vida maçônica e, também, onde tive a oportunidade de
tomar contato com o Rito Brasileiro, isto em 1991.
Quando estive, Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística Adjunto do
Rito Brasileiro para o Estado de Mato Grosso do Sul, recebi apoio das nossas Lojas
Simbólicas e Altos Corpos do Rito Brasileiro.
E quando estive, Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística para o Rito
Brasileiro, formei um Grupo de Estudos, com a finalidade de estudar toda a
Ritualística do Rito Brasileiro, em seus três Graus Simbólicos, para que todos esses
estudos focem levados às Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro.
No exercício dessa função, resultou de uma posição de destaque no Grande
Oriente do Estado de Mato Grosso do Sul, como o Rito que mais prima pela boa
conduta de sua Ritualística.
Essa posição de destaque do Rito, alem do apoio das Lojas, foi fundamental a
participação dos Irmãos que formaram esse Grupo de Estudos.
A Segunda parte desse Livro denominada:
"PRÁTICAS RITUALÍSTICAS DO RITO BRASILEIRO", e Terceira parte
denominada: "ATOS RITUALÍSTICOS DE SESSÃO ORDINÁRIA DO RITO
BRASILEIRO", foram realizadas, com a participação desses Valorosos e
Estudiosos Irmãos:
-Adelson de Souza, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de Campo
Grande MS.
Benicio Ajala Sanches, membro da Loja Simbólica Justiça e Perseverança do
Oriente de Campo Grande -MS.
-Joel Marques Gomes Dias, membro da Loja Simbólica Obreiros da Pátria do
Oriente de Campo Grande -MS.
-José Márcio Maia, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de Campo
Grande MS.
Edson Machado de Souza, membro da Loja Simbólica De Emulação do Oriente de
Campo Grande -MS.
Muito obrigado a todos.
Willian Felicio da Mota
I

PREFÁCIO
,+

A intenção de editar esse Livro, deve-se a pouca Literatura existente sobre o Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. Quando um Irmão, procura algum
assunto sobre o Rito Brasileiro, dificilmente esse Irmão terá sucesso. Informo aos
Irmãos, que não sou Escritor, uso neste Livro, uma linguagem coloquial de fácil
compreensão.
Escrever um Livro não é uma tarefa fácil, principalmente se for sobre o Rito
Brasileiro, as informações e literaturas sobre o Rito são poucas.
Para escrever este Livro, venho ajuntando informações sobre o Rito Brasileiro há
vários anos, e a formatação desse Livro, foi igual a montagem de um quebra cabeça,
devido essas informações serem em forma de fragmentos (peças).
Os temas contidos nesse Livro, poderão ser usados como Instrução pela Loja ou
por Irmãos no Ato: "Tempo de Instrução".
Este Livro foi formulado através de pesquisas realizadas em:
-Documentos do Rito Brasileiro.
-Rituais dos Graus Simbólicos e Filosóficos do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
-Jornais: "O Semeador", editado pelo Soberano Supremo Conclave do Brasil para o
Rito Brasileiro.
-Livros Editados sobre o Rito Brasileiro. -Regimento Geral da Federação do Grande
Oriente do Brasil. -Constituição do Grande Oriente do Brasil. -Constituição do
Soberano Supremo Conclave do
Brasil para o Rito Brasileiro, edições: 1976 e 2001. -Boletins do Soberano Supremo
Conselho para o Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Este Livro foi elaborado, com o intuito de apresentar aos Irmãos, os mais variados
assuntos referentes ao Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos, não na
intenção de esgotar todos esses assuntos, mas, que pudesse ter a maior quantidade
de Informações possível sobre o Rito Brasileiro.
Os assuntos contidos nesse Livro, foram divididos em quatro partes:
A primeira parte foi denominada "NORMAS DO RITO BRASILEIRO", onde são
enfocados os seguintes assuntos:
-Cadeia de União. -Cargos de Loja. -Insígnias e Jóias das Dignidades, Oficiais e
Irmãos. -Traje do Rito. -Festas Maçônicas. -Sessões Maçônicas. -Abreviaturas. -
Calendários Maçônicos. -Datas Comemorativas do Rito Brasileiro.~.i/
/.

-Instrumentos de Trabalho do Rito. - Cor Adotada pelo Rito. - Prédio Maçônico do


Rito Brasileiro. -Decoração de Loja do Rito. -Cerimônia das Luzes. -Transmissão
da Palavra Sagrada. -Pequeno Dicionário.
A segunda parte, trata de assuntos relativos as Práticas Ritualísticas do Rito
Brasileiro, algumas não encontradas em Rituais, que foi denominada "PRÁTICAS
RITUALÍSTICAS DO RITO BRASILEIRO", onde são enfocados os seguintes
assuntos:
-Circulação em Loja. -Exame Relativo a Doutrina do Grau. -Entrada de Irmãos
Após o Início da Sessão. -Saída de Irmão Antes do Término da Sessão. -Anúncio
às Colunas e Uso da Palavra. -Procedimentos do Culto ao Pavilhão Nacional. -
Protocolo de Recepção a Autoridades e
Lojas Maçônicas. -Cerimonial de Serviços Fúnebre Pública Maçônica. -Abraço
Fraternal.
A Terceira parte, trata dos "ATOS RITUALíSTICOS DE SESSÃO ORDINÁRIA DO
RITO BRASILEIRO", onde são comentados todos os Atos, mas somente sob o
aspecto da Ritualística.
A Quarta e a última parte, trata-se de assuntos relativos a assuntos
diversos sobre o Rito Brasileiro, que foi denominada "ESTRUTURA DO RITO
BRASILEIRO", onde são enfocados os seguintes temas: 14
-Preceitos do Rito Brasileiro.
-Regularidade de Rito.
-Reconhecimento do Rito.
-Hierarquia de Graus.
-Estrutura Doutrinária do Rito.
-Estrutura Administrativa do Rito.
-História do Rito.
-História do Rito em Mato Grosso do Sul.
-Álvaro Palmeira.
-Tratado de Amizade e Aliança Maçônica do
GOB com o Rito Brasileiro.
-Tratado de Amizade e Aliança Maçônica do
Rito Brasileiro com o Rito Adonhiramita.
-Relacionamento do Rito Brasileiro com os
Ritos Maçônicos.
-Filiação nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro.
-Diplomas, Medalhas e Títulos Honoríficos do Rito.
-Brasão do Rito e da Delegacia LitlJrgica do Estado
de Mato Grosso do Sul.
-Teísmo no Rito Brasileiro.
-Paramentos dos Graus Filosóficos do Rito.
A segunda e terceira parte, foram aprovados pela Grande Secretária Geral de
Orientação Ritualística Adjunto para o Rito Brasileiro e pelo Soberano Supremo
Conclave e que são usados no estado de MS.
As informações contidas neste livro, estão inteiramente de acordo com o Ritual de
Aprendiz do Rito Brasileiro, que foi revisado e atualizado pelo Soberano Supremo
Conclave editado em 25 de Abril de 2002.
Desejo boa leitura e principalmente, um bom manuseio desse Livro. Autor
U·NOrRM~S
DO ,

CADEIA DE UNIAO
A Cadeia de União se realiza quando houver necessidade de se transmitir a
Palavra Semestral.
O Venerável Mestre pode, porém realizá-Ia sempre que entender necessária a
formação de uma unidade espiritual (pode realizar junto com a Transmissão da
Palavra Semestral), em torno de um objetivo, de conhecimento e interesse da Loja.
A Cadeia de União simboliza a fraternidade Maçônica e afirma que os Irmãos
constituem uma só família, não é uma cerimônia inútil e vã.
Quando, entre si, se estreitam as mãos dos Irmãos, cresce o valor do grupo humano,
sempre maior que a soma aritmética dos componentes.
A Cadeia de União, será sempre formada após o encerramento da Sessão, ou seja,
após a saída do cortejo cantando o Hino de Encerramento.
Será obrigatoriamente formada dentro do Templo, só não pode ser realizada como
ato Ritualístico dentro de uma Sessão Maçônica.
Forma-se a Cadeia de União circular ou elíptica, ficando o Venerável Mestre
em frente ao Mestre de Cerimônia, ao lado direito do Venerável estão o 1.0 Vigilante,
o Orador, o Tesoureiro e após os demais Irmãos; à esquerda do Venerável estão o
2° Vigilante, o Secretário, o Chanceler e os demais Irmãos.
Na transmissão da Palavra Semestral, não será permitida a presença de visitantes.
Quando da transmissão da Palavra Semestral, o Venerável Mestre que a recebeu
em envelope lacrado, 5
CADEIA DE UNIÃO
A Cadeia de União se realiza quando houver necessidade de se transmitir a
Palavra Semestral.
O Venerável Mestre pode, porém realizá-Ia sempre que entender necessária a
formação de uma unidade espiritual (pode realizar junto com a Transmissão da
Palavra Semestral), em torno de um objetivo, de conhecimento e interesse da Loja.
A Cadeia de União sirnboliza a fraternidade Maçônica e afirma que os Irmãos
constituem uma só família, não é uma cerimônia inútil e vã.
Quando, entre si, se estreitam as mãos dos Irmãos, cresce o valor do grupo humano,
sempre maior que a soma aritmética dos componentes.
A Cadeia de União, será sempre formada após o ., encerramento
da Sessão, ou seja, após a saída do cortejo cantando o Hino de Encerramento.
Será obrigatoriamente formada dentro do Templo, só não pode ser realizada como
ato Ritualístico dentro de uma Sessão Maçônica.
Forma-se a Cadeia de União circular ou elíptica, ficando o Venerável Mestre
em frente ao Mestre de Cerimônia , ao lado direito do Venerável estão o 1.0
Vigilante, o Orador, o Tesoureiro e após os demais Irmãos; à esquerda do Venerável
estão o 2° Vigilante, o Secretário, o Chanceler e os demais Irmãos.
Na transrnissão da Palavra Semestral, não será permitida a presença de
visitantes. Quando da transmissão da Palavra Semestral, o Venerável Mestre que
a recebeu em envelope lacrado,
» 18
abre, toma conhecimento da palavra, memoriza e formase a Cadeia de União.
Todos os Irmãos cruzam os antebraços sobre a base do tronco, o d:. sobre o e:. e
assim se dão as mãos.
A transmissão da palavra e dada sigilosamente pelo Venerável Mestre no o:.e:. do
1° Vigilante, e este a transmite ao o:.e:. do Orador e assim sucessivamente até a
palavra chegar ao o:. e:.do Venerável Mestre, se a palavra não estiver correta,
repete-se o ato até que a palavra regresse certa.
Se a Palavra Semestral estiver correta, a Cadeia de Uniâo é desfeita, e o Venerável
Mestre deve dizer palavras apropriadas, exemplo:
"Possa esta Loja, formada com tanta uniâo e concórdia, durar por muito tempo".
No Manual de Aprendiz não mais editado diz:
"A Palavra está certa. Guardêmo-Ia como condição de regularidade e penhor de
nossa Fraternidade. Desfaçamos a Cadeia de União".
O Venerável Mestre com o auxilio do Mestre de Cerimonias queima o papel, que
continha a Palavra, pondo-o na ponta da espada flamígera, em seguida diz:
"Sob a proteção do S:.A:.D:.U:., retiremo-nos em paz".
Nas Sessões imediatas às de Iniciação, Filiação e Regularização, deve o Venerável
Mestre, transmitir a Palavra, já recebida para o Semestre, a fim de que os novos
Obreiros a conheçam.
O modo de se transmitir a Palavra Sagrada, é o mesmo (formando a Cadeia de
União), não havendo, naturalmente, nesse caso, prancha para queimar.
CARGOS DE LOJA

U ma Loja Simbólica do Rito Brasileiro de Ma


çons, Antigos, Livres e Aceitos, é composta de 20 cargos, que são:
A -Venerável Mestre.
B -Primeiro Vigilante.
C -Segundo Vigilante.
D -Orador
E -Secretário.
F -Tesoureiro.
G -Chanceler.
H -Hospitaleiro.
I -Mestre de Cerimônias.
J-Primeiro Diácono e
Segundo Diácono.
L -Primeiro Experto e
Segundo Experto.
M -Preparador (Arquiteto).
N -Mestre de Harmonia.
O -Porta Bandeira.
P -Porta Estandarte.
Q -Mestre de Banquete.
R -Guarda do Templo.
20 -Cobridor Externo.
O Venerável Mestre, o Primeiro e Segundo Vigilante, formam as três Luzes da Loja;
mais o Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler, formam as Dignidades da Loja;
os demais são Oficiais.
É conveniente que o Secretário e o Tesoureiro tenham adjuntos. É também
conveniente que as Comissões sejam compostas de Irmãos que não tenham cargo
em Loja.
O Cobridor Externo se faz necessário quando a Loja funcionar em prédio isolado e
possa um estranho alcançar a porta do Templo propriamente dito.
Mestre Maçom eleito Venerável Mestre de sua Loja, só poderá empassar-se no
cargo se for Mestre Instalado, isto é, tiver antes a instrução Ritualística de um
Conselho de Mestres Instalados.
Quando a Loja se estiver organizando ou o Quadro seja pequeno, a Administração
poderá ser constituída pelos seguintes sete Mestres:
01 -Venerável.
02 -Primeiro Vigilante.
03 -Segundo Vigilante.
04 -Orador (também Tesoureiro).
05 -Secretário.
06 -Chanceler / Hospitaleiro (também Mestre de
Cerimônias, Experto e Diácono).
07 -Guarda do Templo.
Os Membros da Loja ocupam os lugares determinados na Planta do
Templo. As atribuições das Dignidades e Oficiais são:
A-VENERÁVEL MESTRE
O Venerável Mestre da Loja será escolhido atendidos os requisitos da Constituição
do Grande Oriente do 21
I
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
i~
I, .
Brasil, e suplementalmente, pela legislação eleitoral Maçônica.
Compete ao Venerável Mestre:
-Presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e
não influindo nas discussões.
-Nomear os Oficiais da Loja e os membros das Comissões permanentes e
extraordinárias.
-Representar a Loja ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, podendo,
para tanto, contratar, procuradores.
-Convocar reuniões da Loja e das comissões instituídas.
-Exercer fiscalização e supervisão sobre todas as atividades da Loja, podendo
evocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer
ocasião.
-Conferir os Graus Simbólicos, depois de deliberação da Loja e satisfeito o
Tesoureiro. -Proceder a apuração dos votos, proclamando os resultados das
deliberações. -Ler todas as peças recolhidas pelo Saco de Propostas e
Informações, dando-lhe o destino devido.
-Deixar "Sob Malhete", quando julgar conveniente pelo prazo de até trinta dias, os
expedientes recebidos pela Loja, exceto os originais do Grande Oriente do Brasil e
do Grande Oriente Estadual.
-Conceder a palavra aos obreiros ou retirá-Ias quando necessária. -Decidir
questões de ordem que forem suscitadas, ouvindo o Orador, quando julgar
necessário.
-Transmitir a Palavra Semestral, através da Cadeia de União, aos membros da Loja
em pleno gozo de seus direitos maçônicos, sem a participação de visitantes.
-Distribuir, sigilosamente, as sindicâncias a Mestres Maçons da Loja.
-Exercer autoridade disciplinar sobre todos os maçons presentes a Sessão.
-Encerrar o Livro de Presença da Loja.
-Assinar juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papéis relacionados com
a administração, financeira, contábil, econômica e patrimonial da Loja.
-Autorizar despesas de caráter urgente, não consignadas no orçamento da Loja,
até o limite estabelecido em seu Estatuto ou Regimento Interno.
-Admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja.
-Apresentar até 31 de março de cada ano, o Quadro de Obreiros, o relatório
geral das atividades do ano anterior, acompanhado do inventário patrimonial,
aprovados pela Loja, remetendo cópia assinada pelo Venerável, Orador, Secretário
e Tesoureiro, à Grande Secretária Gerai de Finanças, bem como recolher as taxas
de atividades de seus obreiros.
-O Venerável Mestre só vota nos escrutínios secretos, sendo-lhe reservado o voto
de qualidade no caso de empate nas votações nominais.
-Na falta ou impedimento do Venerável Mestre, quem o substitui é o Ex -
Venerável Mestre Imediato (Venerável Anterior).
-Na falta do Ex -Venerável Mestre Imediato, o substituto do Venerável Mestre, será
um Mestre Instalado do quadro da Loja, não havendo nenhum Mestre Instalado
presente a Sessão, a mesma não se realizara.
-Em relação a substituição de Venerável Mestre, o Rito Brasileiro de Maçons
Antigos, Livres e Aceitos, segue a linha sucessória praticada na maçonaria britânica,
mais precisamente no Rito de Emulação (York).
-Essa substituição se aplica em qualquer sessão maçônica, quer seja Ordinária
ou Magna com presença de Maçons ou com presença de profanos. 23
B -PRIMEIRO VIGILANTE
Os Vigilantes têm a direção das Colunas da Loja.
Quando necessitam, pedem a palavra diretamente ao Venerável por um golpe de
Malhete e recebem autorização, também por um golpe de Malhete, isso, se no
momento for propicio.
Compete ao Primeiro Vigilante:
-Manter a ordem e o silêncio em sua Coluna. -Instruir os Companheiros de sua
Coluna, propondo o aumento de seus salários.
-Impedir que obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem
autorização do Venerável Mestre.
-Verificar a pedido do Venerável Mestre, que todos os irmãos do ocidente são
maçons.
c -SEGUNDO VIGILANTE
Compete ao Segundo Vigilante:
-Substituir o Primeiro Vigilante em suas ausências e impedimentos ou na vacância
do cargo.
-Manter a ordem e o silêncio em sua Coluna.
-Instruir os Aprendizes de sua Coluna, propondo o aumento de seus salários.
-Impedir que Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem
autorização do Venerável Mestre. 24
O-ORADOR
o Orador é membro do Ministério Público. Compete ao Orador:
-Observar, promover e fiscalizar o rigoroso com
primento das Leis Maçônicas e dos Rituais.
-Cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações
a que se complementarem os membros da Loja e comu
nicará qualquer infração e promoverá a denúncia do infra
tor.
-Ler: Decretos e Leis no Expediente, expedidos
pelo Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente Esta
dual, ver Ato: "Expediente".
-Verificar a regularidade dos documentos maçôni
cos que lhe forem apresentados.
-Apresentar suas conclusões no encerramento das
discussões, sob, o ponto de vista legal, qualquer que seja
a matéria, de forma sucinta.
-Opor-se, de ofício, a qualquer deliberação contrá. ria à Lei e em caso de
insistência na matéria, formalizar denúncia ao Poder competente. -Manter arquivo
atualizado de todas a Legislação Maçônica. -Assinar com o Venerável Mestre e o
Secretário, as Atas da Loja, tão logo sejam aprovadas.
-Apresentar peças de Arquitetura nas Iniciações;
Filiações; Regularizações; Passagem ao Grau de Com
panheiro; Exaltação; etc.
-Agradecer a presença dos visitantes.
-Acatar ou rejeitar denúncias formuladas à Loja,
escritas ou verbais, representando aos Poderes Constitu
ídos. Em caso de rejeição, recorrer ao Tribunal competen
te. 25
E -SECRETÁRIO
Compete ao Secretário:
I"
-Lavrar as Atas das sessões da Loja nos livros
respectivos e assiná-lo, com o Venerável e o Orador, tão
logo sejam apresentados.
-Manter atualizados os arquivos de Atos adminis
. ~ trativos e notícias de interesse da Loja; correspondências recebidas e
expedidas; nome de membros do quadro da Loja, com todos os dados necessários
à sua perfeita e exata qualificação e identificação. -Efetuar as comunicações que
ocorrem em Loja. -Receber, distribuir e expedir a correspondência da Loja. -Manter
atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja. -Organizar e remeter, até trinta e
um de março de cada ano, ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente
Estadual, o Quadro de Obreiros da Loja. -Comunicar ao Grande Oriente do Brasil,
conforme for a subordinação, no prazo de sete dias os dados dos:
• Membros Iniciados, Filiados, Regularizados, Elevados ou Exaltados.
• Obreiros para os quais foram expedidos QuitePlacet ou Placet Ex-Officio.
• Maçons que tiveram seus direitos maçônicos suspensos.
• Candidatos à Admissão rejeitados e inscritos nos Livros Amarelo e Negro
da Loja.

-Manter sob guarda os seguintes livros: Atas de Aprendiz; de Companheiro; de


Mestre; de Eleições; de Adoção de Lawtons; de Sessões Especiais; Livro Negro e
Amarelo.
-Registro de todos os membros Iniciados, Filiados e Regularizados pela Loja,
contendo o nome completo, número do Cadastro de Identificação Maçônica e as
datas de Elevação, Exaltação e Instalação.
-Registro de todos os Lawtons adotados pela Loja, contendo fotografia, nome
completo, filiação, local e data de nascimento, número de registro no Grande Oriente
do Brasil, data de Adoção e nome do Padrinho.
-Livro Amarelo, para registro dos candidatos rejeitados por motivos que não de
ordem Moral, contendo fotografia, nome completo, local e data de nascimento e
filiação. Os candidatos rejeitados poderão ser novamente escrutinados decorridos
12 meses.
-Livro Negro, onde serão registrados os candidatos rejeitados por motivos de ordem
moral, contendo fotogra'fia, nome completo, local e data de nascimento e filiação.
Os candidatos rejeitados por motivos de ordem moral não poderão ser novamente
propostos, salvo reabilitado pelo Grande Oriente do Brasil.
F -TESOUREIRO
O Tesoureiro é o responsável por toda a parte finan-.; ceira da Loja. Compete
ao Tesoureiro:
-Arrecadar toda a receita da Loja e pagar todas as despesas, à vista de
documentos visados pelo Venerável Mestre.
I
~Vr
I I. '

!
-Assinar, juntamente com o Venerável, os papéis e documentos, relacionados com
a administração financeira, contábil, econômica e patrimonial da Loja.
-Ter a escrituração contábil da Loja sempre em dia, organizando-a da melhor
maneira.
-Apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de Fevereiro, Maio, Agosto
e Novembro o balancete dos trimestres civis, imediatamente anteriores, conforme
normas próprias e padrões oficiais.
-Apresentar à Loja, até a última sessão de Março,
o balanço geral do ano financeiro anterior conforme normas e padrões próprios.
-Apresentar no mês de Novembro o orçamento da Loja para o ano seguinte, a fim
de ser discutido e votado no mesmo mês.
-Recolher, em conta corrente no Banco determinado pela Loja, o numerário a ela
pertencente. -Cobrar dos Obreiros suas contribujções em atraso. -Anunciar o
resultado da coleta do Tronco de Beneficência.
G -CHANCELER
O Chanceler é o depositário do Timbre e do Selo da Loja. Compete ao Chanceler:
-Ter a seu cargo Livros de registros das peças que houver timbrado, selado e
assinado. -Timbrar e selar papéis e documentos expedidos pela Loja, ouvindo
previamente o Tesoureiro e Secretário. 27
-Ter a seu cargo o Livro de Presença, mantendo sempre atualizados os registros de
controle dos dados deles extraídos.
-Comunicar à Loja o nome dos membros:
• Presentes a Sessão.
• Que justificarem suas faltas.
• Da administração que vem faltando as Sessões da Loja, sem justificativa.
• Aptos a votar e serem votados.
• Cujas faltas excederem o permitido por lei.

-Assinar com o Venerável e expedir certificados de presença dos irmãos visitantes


às sessões da Loja.
-Anunciar em todas às Sessões Ordinárias, os aniversariantes em datas próximas,
enviando-lhes em nome da Loja, os cumprimentos.
-Manter arquivado com os dados necessários à perfeita qualificação e identificação
dos cônjuges e dependentes dos membros da Loja.
-Remeter prancha ao obreiro cujas faltas, excedam
o permitido por lei, comunicando a suspensão de seus direitos Maçônicos e
solicitando justificativa por escrito.
H -HOSPITALEIRO
O Hospitaleiro é o Irmão encarregado da parte Beneficente da Loja. Ao
Hospitaleiro compete:
-Fazer circular o Tronco de Beneficência. L 29
I
! ... !.

~- ,

I
~

!.
-Exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficência,
o qual se destina exclu-. sivamente às obras beneficentes da Loja.
-Visitar os obreiros e seus dependentes que estejam enfermos, dando
conhecimento à Loja, de seu estado e propor, se for o caso, os auxílios que se
fizerem necessários.
-Propor a manutenção, alteração ou exclusão de qualquer auxílio beneficente que
estiver sendo fornecido pela Loja.
-Manter sempre atualizados os registros de controle da movimentação dos recursos
do Tronco de Beneficência.
-Apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de Fevereiro, Maio, Agosto
e Novembro a prestação de contas alusivas aos trimestres anteriores conforme
normas próprias.
-Prestar esclarecimentos relacionados com suas atividades. -Presidir a Comissão
de Beneficência.
I -MESTRE DE CERIMÔNIAS
Ao Mestre de Cerimônias, como encarregado da execução de todo o cerimonial da
Loja, compete:
-Realizar e fazer os Atos Ritualísticos e Litúrgicos previstos em Rituais. -Entregar
ao Venerável Mestre, o conteúdo do Saco de Propostas e Informações.
-Apresentar ao Obreiro a urna com as esferas brancas e pretas nas votações
secretas, e nas nominais contar os votos, anunciando o resultado.
30
-Acompanhar os membros que circulem no Templo, exceto os que 'fizerem por dever
de oficio.
-O Mestre de Cerimônias poderá ter adjunto que o auxilie nas tarefas inerentes ao
cargo, bem como o substituirá quando necessário.
-O adjunto será indicado pelo titular e nomeado
pelo Venerável. -Organizar o cortejo de entrada e saída da Loja. -Forma com os
Diáconos o Pálio da Abertura e
Fechamento do Livro da Lei. -Organiza nas Sessões Magnas a entrada e saída do
Pavilhão l\Iacional. -Organiza a formação da Comissão de Recepção para a
entrada de autoridades em Loja.
J -DIÁCONOS
Compete ao Diácono:
-Formam com o Mestre de Cerimônias o pálio na Abertura e Fechamento do Livro
da Lei.
-O Primeiro Diácono transmite as ordens do Venerável Mestre ao Primeiro Vigilante,
às dignidades oficiais e irmãos presentes a sessão.
-Também o Primeiro Diácono, colhe as assinaturas nas Atas dos Irmãos: Secretário,
Orador e Venerável Mestre.
-O Segundo Diácono abre e fecha o Painel do Grau, após a Abertura e Fechamento
do Livro da Lei.
-O Segundo Diácono transmite as ordens do Primeiro Vigilante ao Segundo
Vigilante, e fiscaliza os Irmãos do Ocidente a se conservarem conforme as regras
do Rito.
-Os Diáconos devem fazer todas as tarefas de auxílio ao Venerável Mestre e
Vigilantes quando solicitados.
L-EXPERTOS
Compete aos Expertos:
'-, -Os Expertos são os substitutos eventuais dos Vigilantes. -Conduzem à Loja os
candidatos à Iniciação, à Elevação e Exaltação. -Conferem (examinam) a condição
de Maçom, dos visitantes não conhecidos da Loja. -Nas Lojas Francesas do século
XVIII, era conhecido como Irmão Terrível. -São os guardiões da segurança dos
irmãos em Loja.
I
M-PREPARADOR ( ARQUITETO)
~
Compete ao Preparador (Arquiteto):
-Ornamentar e preparar o Templo para todas as Sessões da Loja, e no final guardar
o material usado, que ficará sob sua guarda e responsabilidade.
-Manter sempre atualizado livros para registros dos imóveis e utensílios necessários
às cerimônias da Loja.
-Apresentar à Loja, até a última sessão do mês de Março, o inventário dos bens a
seu cargo, anotando o es32
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
tado de conservação de cada um deles ou, sempre que solicitado, suas contas e
documentos. -Providenciar a reposição do material consumido nas Sessões.
-Verificar, constantemente, as condições de uso " dos móveis e utensílios e
providenciar se for o caso os necessários reparos ou substituição.
N -MESTRE DE HARMONIA
..
Compete ao Mestre de Harmonia:
-O Mestre de Harmonia acompanha as Sessões desde o seu início, com música
orquestrada apropriada. -Cabe a ele fazer soar no momento oportuno os Hinos,
que serão cantados por todos os Irmãos:
• Maçônico.
• De Abertura da Sessão.
• Brasileiro.
• Da Bandeira.
j.

De Encerramento da Sessão.

O -PORTA BANDEIRA
Compete ao Porta Bandeira:
-É o encarregado de dar guarda à Bandeira Naciona!. 33
-Cabe-lhe nas Sessões Magnas conduzir a Bandeira Nacional no Ato: "Entrada do
Pavilhão Nacional",
-Antes do Encerramento da Sessão, conduzir a Bandeira no Ato: "Saudação ao
Pavilhão Nacional" ver: "Procedimentos do Culto ao Pavilhão Nacional".
P -PORTA ESTANDARTE
Compete ao Porta Estandarte:
-É o encarregado de dar guarda ao Estandarte da Loja. -Cabe-lhe conduzir
o Estandarte, quando da visita da Loja a outra Loja co-irmã. -Na Sessão Magna de
Iniciação, alçara o Estandarte da Loja no Ato da Consagração do Neófito.
-Quando do Protocolo de Recepção ao Grão Mestre Geral do Grande Oriente
do Brasil, acompanhará o Venerável Mestre, a porta Ocidental, onde alçara o
Estandarte da Loja.
..~

Q -MESTRE DE BANQUETE
Compete ao Mestre de Banquete:
-Organiza todos os ágapes fraternais, organizados pela Loja. -Organiza o ágape
da Sessão de Banquete Maçônico. 34
R -GUARDA DO TEMPLO
Compete ao Guarda do Templo (Cobridor):
-Guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja.
-Não consentir a saída de obreiros da Sessão, sem a devida autorização.
-No início da Sessão faz a verificação da cobertura do Templo, a pedido do
Primeiro Vigilante.
-Verificar os obreiros que desejam entrar no Templo, após o início dos trabalhos,
ver: "Entrada de Irmãos Após o Inicio da Sessão".
-Manter-se sempre a posto, empunhando sua espada, ver: "Instrumentos de
Trabalho".

S -COBRIDOR EXTERNO
Cabe ao Cobridor Externo:
-Fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do Templo.
-Não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quer que seja o motivo, os
trabalhos realizados em Loja.
-Certificar-se quanto à Regularidade Maçônica dos visitantes, que chegarem
após o inicio da Sessão, ver: "Entrada de Irmãos Após o Inicio da Sessão".
-Toma assento fora do Templo propriamente dito. 35
INSíGNIAS E JÓiAS DAS DIGNIDADES, OFICIAIS E
IRMÃOS
P ara o uso das Insígnias, deverá o Irmão, estar
devidamente trajado, conforme as regras do Rito Brasileiro, que está devidamente
explicado no capítulo: "Traje do Rito".
Em Sessões Magnas com presença de profanos, os Irmãos poderão usar as suas
Insígnias dos Graus Filosóficos.
A • INSíGNIAS
I-VENERÁVEL MESTRE E VIGILANTES
o Venerável Mestre usará, em todas as Sessões dos Graus Simbólicos, além
do Avental de sua dignidade, uma estola branca de 14 cm de largura, orlado de
dourado, com quatro quartéis de cada lado, neles inscritos, de baixo para cima, o
Compasso e o Esquadro, nas posições de Aprendiz, Companheiro, Mestre, e no
superior, inscrita a Jóia de Venerável Mestre do Rito Brasileiro, pendente na estola
estará a Jóia de Venerável Mestre do Rito Brasileiro, ou de Mestre Instalado do
Grande Oriente do Brasil.
O Venerável Mestre e os Vigilantes usarão, ainda, em todas as Sessões dos Graus
Simbólicos, punhos de

• i
36
seda branca, orlados de galões dourados, tendo bordados na face externa a Jóia do
respectivo grau.
O Avental do Venerável Mestre, é na medida de 30 cm de altura por 40 cm
de largura; orlando o Avental na base, lado direito e lado esquerdo, terão bordados
ramos de Acácia nas cores douradas, sobre fita azul de 5 cm, que é a orla do
Avental; orlado de galão dourado com franjas da mesma cor; nas extremidades
inferiores sobre a base branca, terá duas rosetas, uma de cada lado, nas cores
amarela e tendo no centro um botão na cor azul; sobre a base branca, e acima das
rosetas, dois pingentes de 7 esferas douradas de cada lado; no centro dessa base
branca na perpendicular, o tríplice Tau, dois na horizontal e um na vertical,
justapostos, na cor dourada; na Abeta, (que é de cor azul) do Avental do lado direito
um botão com as cores nacionais de cada país, onde o Rito seja praticado, no Brasil
usa-se o botão nas cores verde e amarelo; e no centro da Abeta, em bordado, as
estrelas douradas compondo a constelação do Cruzeiro do Sul.
Nas Sessões Magnas os Ex-Veneraveis poderão usar a Estola.
11 -MESTRES
Os Mestres usarão a fita própria do Rito de 10 cm de largura na cor azul,
orlada de dourado, colocada a tiracolo no ombro direito, caindo para o lado
esquerdo, e tendo pendente na extremidade da Fita a Jóia do grau de Mestre, que
é o Esquadro, na pitagórica proporção de 3x4, o ramo maior para a direita.
Junto com a Fita, usa-se o Avental de Mestre, tendo 30 cm de altura e 40 cm de
largura, forrado de negro, nas cores azul, branco e dourado; tendo três rosetas
amarelas e no centro um botão na cor azul, uma no centro da abeta descida e duas
nas extremidades inferior do Aventai; orlando o Avental na base, e nos lados direito
e esquerdo ramos de Acácia nas cores douradas, sobre 'fita azul de 5 cm, orlando
o Avental, franja azul; a abeta é orlada por franjas ou borlas douradas; no canto
superior, á direita, um botão com as cores nacionais do país em que funciona a Loja,
no Brasil, botão verde e amarelo.
111 -APRENDIZES E COMPANHEIROS
Os Aprendizes usam Avental branco, tendo 30 cm de altura e 40 cm de largura,
com a abeta levantada. Os Companheiros usam o mesmo Avental de Aprendiz,
com a abeta abaixada.
B -JÓiAS
As Dignidades, Oficiais e Ex Venerável Imediato das Lojas Simbólicas do Rito
Brasileiro, usarão colares azul, orlados de dourados, tendo na ponta a Jóia do cargo
na cor dourada ou de ouro.
O Oficial quando usar o colar, será dispensado do uso da Fita (faixa) de Mestre. As
Jóias são:
l-VENERÁVEL MESTRE
Um Esquadro de hastes desiguais, nas medidas pitagoricas de 3x4.
EX -VENERÁVEL IMEDIATO
Um Esquadro com a representação do 47° teorema de Euclides também conhecido
como Teorema de Pitágoras, originário da maçonaria Britânica, como jóia do Past
Master (Venerável Anterior).
38
11 -PRIMEIRO VIGILANTE
Um Nível.
O Nível Maçônico é formado por um esquadro justo, isto é, um esquadro cujo
ângulo, no ápice, é de 90 graus, e pendente neste uma Perpendicular.
O Nível simboliza a igualdade social, base do direito natural.
É um instrumento mais completo que a Perpendicular (Prumo, que é a Jóia
do Segundo Vigilante), e este é o motivo pelo qual é a Jóia do Primeiro Vigilante,
porque nele está inserido a Vertical e a Horizontal, então, nivela e apruma.
111 -SEGUNDO VIGILANTE
Um Prumo ou Perpendicular. A Perpendicular (Prumo) é o fio de Prumo; é
representado fixado no centro de um arco de Abóbada. É o símbolo da
profundidade do conhecimento e da retidão.
IV -ORADOR
Um Livro Aberto. Simboliza o livro da Lei Maçônica, pois o Orador é
o representante do Ministério Público, é o guardião das
....
Constituições Maçônicas; também representa a consciência da Loja e que as
decisões da Loja é um livro aberto, nada se esconde.
V -SECRETÁRIO
Duas Penas Cruzadas. Simboliza os instrumentos da escrita, sua função é
registrar as memórias presente e passadas da Loja.
VI -TESOUREIRO
Duas Chaves Cruzadas.
Simboliza as chaves do cofre dos metais da Loja,
onde é manipulador das reservas da Loja.
VII-CHANCELER
Um Timbre. Simboliza o selo, a chancela da Loja com responsável pela
documentação da Loja.
VIII -HOSPITALEIRO
Uma Bolsa. Simboliza o Farnel do pedinte na coleta das doações dos irmãos para
a fraternidade da Loja.
~ IX -MESTRE DE CERIMÔNIAS
Um Triângulo Equilátero.
Simboliza a equidade das medidas, a circulação que em Loja, são bem traçadas.
X -DIÁCONOS
Uma Pomba.
Simboliza o mensageiro.
Na antigüidade a Pomba era usada para levar mensagens de um lugar para outro.
XI-EXPERTOS
Um Punhal. Simboliza a arma usada para a defesa dos Irmãos, é o Guardião dos
Irmãos em Loja.
XII -PORTA BANDEIRA
Uma Bandeira. Simboliza a Bandeira Nacional.
XIII-PORTA ESTANDARTE
Um Estandarte. Simboliza o Estandarte da Loja, que é insígnia da Loja.
XIV -GUARDA DO TEMPLO
Duas Espadas Cruzadas.
Simboliza a arma usada pelo Guarda do Templo para impedir a entrada de
estranhos no Templo.
XV -PREPARADOR (ARQUITETO)
Uma Tralha.
Simboliza o alisamento; acabamento, da construção (arrumação da Loja).
XVI -MESTRE DE HARMONIA
Uma Lira. Simboliza a música, é um dos mais antigos instrumento musical, é o
símbolo da musica universal.
XVII -MESTRE DE BANQUETE
Uma Taça. Simboliza a festividade, o ágape fraternal.
XVIII -COBRIDOR EXTERNO
Um Alfanje. Simboliza a arma de defesa do Templo.
TRAJE DO RITO
O traje do Maçom do Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos é
constituído de:
• Terno, meias e sapatos pretos.
• Camisa branca.
• Gravata Bordo (violeta) lembrando a púrpura, deve ser lisa, sem estampas.

Com relação ao porque da cor Bordo da Gravata, ver Capítulo: "Cor Adotado pelo
Rito".
Admite-se o uso do terno azul marinho escuro.
Esse traje é obrigatório em todas as· sessões Mag
nas. l\Jas Sessões Ordinárias das Lojas Simbólicas, admite-se o uso do Balandrau
preto.
O Balandrau é uma vestimenta talhada, deve ter seu comprimento até os tornozelos,
as mangas compridas até os pulsos e fechado no pescoço, não deve ter nenhuma
estampa.
Usando o Balandrau o Irmão deverá estar com sapatos e meias pretos.
Nas Sessões Magnas, usa luvas brancas.
Nas Sessões dos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, pode o Irmão usar uma
Dalmática (Túnica) Branca, ou Terno Preto ou Azul Marinho, não se usa o
Balandrau, que é usado nas Lojas Simbólicas.
Nas Sessões Magnas dos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, o Irmão usa o
mesmo Traje do Simbolismo, com a Insígnia do Grau Filosófico a que pertence.
FESTAS MAÇÔNICAS
Além dos dias festivos, prescritos por autoridades superiores, os Maçons devem
reunir-se em Banquete Maçônico nos dias 24 de junho e 27 de dezembro, que são
consagrados, respectivamente a São João Batista e São João Evangelista.
Havendo impedimento sério, o banquete poderá ser realizado em outro dia
próximo à essas datas.
São as festas solsticiais de Inverno e de Verão, relembrando o Precursor
(São João Batista) e o Apóstolo (São João Evangelista).
Na linguagem metafórica, essas duas festas constituem as duas portas do céu: João
vem de "Janua", que quer dizer "porta".
O Banquete Maçônico é sempre realizado no Grau de Aprendiz, para que todos
possam compartilhar.
O local deve estar "a coberto".
A mesa, sempre que possível, será única, em forma de ferradura, com a parte
interna livre, para facilitar o serviço, e os Irmãos sentarão em torno da mesa, pelo
lado externo.
O Venerável Mestre ficará no centro da mesa; o Primeiro Vigilante na extremidade
Norte e o Segundo Vigilante na extremidade Sul.
à direita e à esquerda do Venerável Mestre ficam os Irmãos do Quadro e
convidados. O M:. de Banquete, para agir melhor, ficará á direita do Primeiro
Vigilante, na face interna da mesa. Se houver necessidade o Mestre de Banquete,
poderá ter ajudantes. 43
Se o número de Irmãos for grande, podem eles dis
tribuir-se pelo lado interno da mesa, a partir dos Vigilan
tes.
Em todos os Banquetes, há brindes obrigatórios,
sendo o primeiro feito pelo Venerável Mestre.
Durante os brindes, todos se abstêm de comer ou
beber.
Os brindes obrigatórios são os seguintes pela or
dem:

1°_ Ao Brasil e ao Chefe da Nação, feito pelo Vene


rável Mestre.
2° -Ao Grande Oriente do Brasil e ao Soberano
Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasi
leiro, feito pelo Primeiro Vigilante.
3° -Ao Soberano Grão-Mestre Geral do Grande O
riente do Brasil; ao Soberano Grande Primaz
do Rito Brasileiro; ao Eminente Grão-Mestre
Estadual e ao Eminente Delegado Litúrgico Es
tadual do Rito Brasileiro, feito pelo Segundo
Vigilante.
4° -Às demais Autoridades do Simbolismo e Cor
pos Filosóficos, feito pelo Orador.
5° -À Augusta Loja Simbólica e ao seu Venerável
Mestre, feito pelo Secretário.
6° -Aos Irmãos Visitantes e às Lojas Simbólicas da
Obediência, feito pelo Chanceler. 7° -À Maçonaria Universal e a todos os
i Irmãos es
! !.

palhados pela superfície da Terra, feito pelo


Tesoureiro.

O Banquete Maçônico pode ser realizado tanto pe


las Lojas Simbólicas, como também pelas Oficinas Litúr
gicas do Rito Brasileiro, que pode ser realizado no aniver
sario da Oficina Litúrgica.

241
que fizeram campanha para o irmão Teixeira ao Grão
Mestrado Estadual, essas Lojas trabalhavam no Rito Es
cocês Antigo e Aceito.
A Loja Justiça e Perseverança, foi a primeira Loja Simbólica a concretizar o processo
de mudança de Rito, em Sessões realizadas nos dias 17 de Setembro e 01 de
Outubro de 1991, cujo resultado foi a aprovação da mudança para o Rito Brasileiro,
o resultado da segunda Sessão, foram 19 votos favoráveis e dois votos contrários a
mudança de Rito.
O trabalho de mudança de Rito nessa ~oja, foi realizada pelo V:. M:.,lrmão
João Newton Marques (também membro da Loja Edificadores de Templos), Antônio
Fernandes Teixeira (também membro da Loja Edificadores de Templos), irmão
Clovis Jacob Gomes membro do
quadro, que veio anos depois a ocupar o cargo de Venerável Mestre, não
esquecendo o trabalho realizados por todos os irmãos do Quadro, porque sem eles
a mudança para o Rito Brasileiro, não seria concretizado.
A Loja Justiça e Perseverança trabalhava no Rito Escocês Antigo e Aceito
deste a sua fundação, ocorrida no oriente de Rochedo -MS, em 21 de Janeiro de
1982; quando da mudança para o Rito Brasileiro, já havia mudado seu endereço
para Campo Grande, fato que ocorre até hoje.
A Loja De Emulação, foi a segunda Loja Simbólica a concretizar o processo de
mudança de Rito, em Sessões realizadas nos dias 19 de Setembro e 10 de Outubro
de 1991 com aprovação absoluta de votos dos Irmãos do quadro, cujo resultado da
J

segunda Sessão foram 22 votos favoráveis e 03 votos contrários a mudança de Rito.


O irmão Antônio Fernandes Teixeira, como fundador e membro do quadro da Loja,
teve um papel fundamentai para a mudança de Rito dessa Loja, com um belo
trabalho de conscientização dos irmãos de que o
melhor para a Loja De Emulação seria a mudança de Rito.
A Loja De Emulação, foi fundada no oriente de Campo Grande, em 17 de Novembro
de 1988, trabalhou no Rito Escocês Antigo e Aceito até Outubro de 1991, quando
mudou para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos,
. Livres e Aceitos.
Hoje os quadros de Obreiros das Lojas Justiça e Perseverança e De Emulação, são
constituídos em sua maioria absoluta de irmãos iniciados no Rito Brasileiro, para
nós, é um motivo de orgulho termos essas Lojas na comunidade do Rito Brasileiro,
como também, os Irmãos que constituem seus quadros de Obreiros.
Na Loja Edificadores de Templos, loja mãe do Irmão Antônio Fernandes Teixeira,
onde o mesmo foi Iniciado, Elevado, Exaltado e Instalado, foi Venerável Mestre por
dois p'eríodos: de 1983 a 1985 e 1989 a 1990. O irmão Teixeira, recebeu apoio
incondicional desse autor, e de vários irmãos do quadro, para a implantação do Rito
Brasileiro em Campo Grande.
Na Loja Edificadores de Templos, foi realizado uma Sessão Ordinária de
apresentação do Rito Brasileiro, em Agosto de 1991 e o resultado dessa Sessão, foi
um sucesso, a partir daí, foram incrementados os trabalhos para a mudança de Rito.
A Loja Edificadores de Templos, trabalhava no Rito Escocês Antigo e Aceito,
desde a sua fundação, ocorrida em 11 de Julho de 1978.
Como haviam vários Irmãos enraizados na Tradição, contrário a mudança de Rito,
houve por bem, realizarmos trabalho de conscientização desses Irmãos, das
vantagens para a Loja na mudança de Rito.
Esse trabalho se concretizou em 22 de Novembro de 1991, em sua segunda
votação, cujo resultado foi de 55 votos favoráveis a mudança para o Rito Brasileiro
de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos e cinco votos contra.
Um fato interessante, ocorrido nesta época, foi que haviam vários Irmãos da Loja
Edificadores de Templos, que iriam iniciar em Novembro, no grau 33 do Rito
Escocês Antigo e Aceito, houveram ameaças de expulsão dos Corpos Filosóficos
do Rito Escocês, se a Loja muda-se de Rito, devido a isso, Irmãos que estavam
contra a mudança da Loja para o Rito Brasileiro, passaram a apoiar a mudança de
Rito.
Apesar disso, esses irmãos iniciaram no Grau 33 do Rito Escocês, no dia 30 de
Novembro de 1991, oito dias após a Loja ter mudado para o Rito Brasileiro.
Nessa época, a Loja Edificadores de Templos, era a maior (como também ocorre
hoje) Loja Simbólica, do Grande Oriente do Brasil, em Campo Grande e no Estado,
com uma quadro de Obreiros de mais de 60 irmãos.
Devido à Loja Edificadores ser uma Loja maior, o processo da mudança de
Rito, foi um pouca mais demorado; mas a presença da Loja Edificadores de Templos
no Rito Brasileiro, era fundamental, porque somente com ela, é que seria possível a
formação dos Corpos Filosóficos e Delegacia Litúrgica do Rito Brasileiro, porque em
seu quadro tinham irmãos iniciados nos graus filosóficos, do grau 4 ao 33, em
numero suficiente para a formação da sua Estrutura Filosófica e o Soberano
Supremo Conclave do Rito Brasileiro, reconheceria todos os graus a
-'
cima do de mestre, uma vez, que os grau filosóficos dos Irmãos, eram do Rito
Escocês Antigo e Aceito, inclusive este Autor.
Como estava em fim de ano, deixou-se para realizar a fundação dos Corpos
Filosóficos no inicio de 1992.
Tendo todos os graus filosóficos dos Irmãos reconhecidos pelo Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, sendo assim, em 26 de Abril de 1992, foi
fundado os Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, no Estado, com os seguintes
nomes:
• Ilustre e Respeitável Loja Complementar e Ilustre Capítulo "Universo da
Fraternidade".
• Poderoso Grande Conselho Kadosch Filosófico "Obreiros do Universo".
• Colendo Alto Colégio "Supremacia Universal".
Foi indicado ao Soberano Supremo Conclave o Irmão Antônio Fernandes
Teixeira, para ocupar o cargo de Delegado LitlJrgico do Rito Brasileiro para o Estado
de Mato Grosso do Sul; foi empossado em 13/03/92, com isso concretizou a
formação de toda a Estrutura do Rito Brasileiro no Estado, com Lojas Simbólicas,
Corpos Filosóficos e Delegacia Litúrgica.
Em 28 de Março de 1992, foi realizada a primeira Sessão Magna de Iniciação ao
grau de Aprendiz do Rito Brasileiro no Estado, foi realizado pela Loja De Emulação,
onde foram iniciados três candidatos, sendo que um continua até"hoje no Rito
Brasileiro, o Irmão Adelson de Souza, recentemente iniciado no grau 32.
No final de 1993, o Irmão Antônio Fernandes Teixeira, sai da Loja Edificadores de
Templos, do Rito Brasileiro e do Grande Oriente do Brasil, foi uma grande perda
para o Rito Brasileiro, sentimos muito, mas o Rito tinha que continuar sua
caminhada.
Sendo assim, foi nomeado para substituir o Irmão Antônio Fernandes
Teixeira, no cargo de Delegado Litúrgico, o Irmão Carlos Alberto Dias Barreira, que
foi efetivado em 14 de Abril de 1994, cargo que ocupou até dia 31 de Dezembro de
2000, sendo hoje este autor, o Delegado Litúrgico do Rito, fui empossado no cargo
em 07 de Fevereiro de 2001.
Em 23 de outubro de 1993, fundou-se o primeiro núcleo do Rito Brasileiro no oriente
de Anastácio, o Triângulo "Edificadores Pantaneiros", com participações de Irmãos
da Loja Edificadores de Templos, não teve sucesso a formação desse Triângulo, no
ano seguinte é fundada neste oriente uma Loja no Rito Escocês; o Estandarte desse
Triângulo, foi posteriormente aproveitado pela Loja Obreiros da Pátria.
Em 11 de Setembro de 1995, foi fundada no Estado, a primeira Loja Simbólica no
Rito Brasileiro, Loja Obreiros da Pátria, por iniciativa de Irmãos das Lojas: Justiça e
Perseverança, Edificadores de Templos e De Emulação, esse autor foi um dos
fundadores.
Com empenho e dedicação de irmãos da Loja De Emulação, foi fundada no
oriente de Aquidauana a segunda Loja Simbólica do Rito Brasileiro no Estado, a
Loja Luz do Pantanal, em 23 de Abril de 1996, vizinha à cidade de Anastácio.
Em homenagem a Loja Justiça e Perseverança, uma das fundadora do Rito
Brasileiro no Estado, (fundada no oriente de Rochedo), foi fundada em 11 de Junho
de 1996, a Loja Luz Justiça e Perseverança, no Oriente de Rochedo, tornando-se
assim a terceira Loja Simbólica, fundada no Rito Brasileiro no Estado.
Novamente por empenho de irmãos da Loja De Emulação, é fundada em 08
de Março de 1997, a Loja Simbólica Vigilantes do Taquarí, no oriente de Coxim,
tornando-se assim a quarta Loja Simbólica, fundada no Rito Brasileiro no estado.
A quinta Loja Simbólica fundada no Estado, foi a Loja Simbólica Paz Virtude e
Fraternidade, em 29 de Setembro de 1997, no oriente de Campo Grande e
novamente por Irmãos oriundos da Loja De Emulação.
A Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, caçula do Rito Brasileiro no Estado, foi
fundada em 10 de Maio de 2000, a Sessão Magna de Regularização, foi realizada
em 31 de Maio de 2000, constituindo a sexta Loja Simbólica, fundada no Rito
Brasileiro, a fundação dessa Loja, teve a participação desse autor e de irmãos das
Lojas
246
De Emulação, Justiça e Perseverança e Edificadores de Templos.
Hoje, com nove anos de vida no Estado de Mato Grosso do Sul, o Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, livres e Aceitos, pode-se considerar vitorioso, pois saiu do nada, em
1991/92 e hoje conta com nove Lojas Simbólicas trabalhando com vibração sem igual;
com Delegacia litúrgica e Corpos Filosóficos funcionando em todos os seus graus.
O Rito Brasileiro esta constituído no Estado, com aproximadamente 300 Irmãos, em
suas Lojas Simbólicas, o que faz do Rito Brasileiro, ser hoje, o segundo Rito mais
praticado no Estado.
Toda a estruturação do Rito Brasileiro no Estado, foi realizado graças aos trabalhos
realizados pelas Lojas Simbólicas: De Emulação, Justiça e Perseverança e Edificadores
de Templos, que foram as implantadoras do Rito Brasileiro' no Estado, como também
de todos os irmãos dos quadros dessas Lojas.
Também as Lojas Simbólicas, fundadas no Estado: Obreiros da Pátria, Luz do Pantanal,
Luz Justiça e Perseverança, Vigilantes do Taquarí, Paz, Virtude e Fraternidade e Estrela
de Anhanduí, que muito contribuíram pela estruturação do Rito em nosso estado.
Finalizando, podemos afirmar, que os trabalhos realizados em pró do Rito Brasileiro,
surtiu efeito, mais não estamos parados, como também não estamos totalmente
satisfeito, queremos, podemos e temos condição de crescer ainda mais no Estado,
potencial e vontade para trabalhar não tem faltado aos Irmãos da comunidade do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, livres e Aceitos no Estado.
Como a nível nacional, também no Estado de Mato Grosso do Sul, o Rito
Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos, é um RITO PERENE.
ÁLVARO PALMEIRA
I
"

I•
I
II

Se tivermos que enumerar os dez maiores Ma


çons desse Século, o Irmão Álvaro Palmeira estaria entre eles; se tivermos que
enumerar cinco Irmãos, também estaria entre eles e se tivermo$ que enumerar três
Irmãos, o Irmão Álvaro Palmeira estaria entre eles.
Teve uma vida Maçônica intensa, onde prestou serviços inestimáveis a nossa
Ordem, em seus 72 anos de vida Maçônica, de forma ininterrupta, somente deixou
a Ordem, após sua passagem para o Oriente Eterno.
D Irmão Álvaro Palmeira nasceu em 18 de Julho de 1899, no oriente do Rio
de Janeiro.
Foi iniciado em 17 de Dezembro de 1920, na Loja Fraternidade Espanhola (Rito
Francês) no oriente do Rio de Janeiro, sua iniciação estava marcado para o dia 09
de Dezembro, mais devido a grande presença de Irmãos, foi adiada para o dia 17
de Dezembro.
Naquele tempo, haviam duas sindicâncias, uma feita pela Loja e outra no Conselho
Geral da Ordem, na Loja o Irmão Álvaro Palmeira foi aprovado, mais no Conselho
houveram protestos, sob o argumento que o Irmão era muito jovem e líder dos
trabalhadores, o voto minerva foi dado pelo Grão Mestre Geral Thomaz Cavalcanti,
assim foi aprovado a iniciação do Irmão Álvaro Palmeira.
A seguir um texto escrito pelo ex. Grão Mestre do Estado do Rio de Janeiro, Irmão
José Coelho, que foi amigo e Irmão por mais de 50 anos de Álvaro Palmeira:
248
• "Álvaro Palmeira foi um fenômeno dentro da nossa Ordem. Ainda jovem, ele
assistia a uma palestra de um conferencista espanhol no Templo Nobre do Palácio
Maçônico da rua do Lavradio. À certa altura ele não concordou com a opinião do
ilustre Orador na abordagem de um problema social em nível Internacional. Apesar
de baixinho e franzino, se transformou num gigante ao ficar de pé em cima de um
banco, enquanto sua voz ecoava forte no ambiente: Eu Protesto! E apresentou
argumentos convincentes de sua discordância. Sua atitude impressionou a todos,
tanto foi que à saída vários dos Irmãos presentes o acompanharam e pediram a
preferência dele para ingressar nas suas Lojas. Ele optou pela Fraternidade
Espanhola do Rito Moderno, e nela ingressou aos 21 anos de idade. Logo de inicio
teve uma atuação brilhante, sempre voltada para as questões sociais. culto,
inteligente e ativo, chegou a ser confundido como admirador do comunismo, coisa
que ele nunca foi. Na sua vida de grandes feitos, ele exerceu várias atividades
com seriedade, foi Jornalista, Médico e Professor, chegando a ser diretor da
Escola Técnica Visconde de Mauá, em Marechal Hermes onde desenvolveu um
trabalho gigantesco. Mas foi como nosso Irmão que Álvaro Palmeira se destacou
em sua brilhante trajetória de 72 anos de vida maçônica, culminando com o
mandato de Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil. E seus
pronunciamentos neste posto são verdadeiras projeções do futuro, a exemplo de
quando prevê que a Humanidade precisará da Maçonaria na entrada do 30
Milênio".
No Rito Francês colou até o ultimo grau previsto
neste Rito, em 1934, foi eleito membro efetivo do Grande
Capítulo do Rito Francês.
Em 1935, é eleito Grande Orador da Poderosa Assembléia Federal Legislativa e,
também neste ano, é o relator do Tratado de Reconhecimento, firmado entre o
Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra.
Em 1937, toma posse como Membro Efetivo do Supremo Conselho do Rito
Escocês, neste mesmo ano, ~ toma posse como Membro Efetivo do Conselho Geral
do
Grande Oriente do Brasil. Em 1940, Institui o Conselho de Veneráveis e Comissão
Orientadora da Doutrina Maçônica.
Neste ano de 1940, o então Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil
Joaquim Rodrigues Neves assina o Ato n.o 1617, em 3 de Agosto, nomeando uma
Comissão para o Reerguimento do Rito Brasileiro, entre os membros dessa
Comissão estava os Irmãos Álvaro Palmeira e Otaviano de Menezes Bastos. Na
realidade foram ~sses dois Irmãos, os grandes mentores dessa tentativa de
reerguimento do Rito Brasileiro, o Grão Mestre Joaquim Rodrigues Neves, foi
induzido a editar este Ato.
Em 1941, é constituído o Supremo Conclave do Rito Brasileiro, tendo o Irmão
Otaviano de Menezes Bastos empossado como Grande Principal (hoje Grande
!Primaz) e o irmão Álvaro Palmeira, como Grande Propagador (hoje Grande
Regente).
Neste ano de 1941, o Grande Oriente do Brasil era uma potência mista, o Grão
Mestre Geral comandava todos os graus de um Rito, do Simbólico e do Filosófico,
isto é, era tanto Grão Mestre Geral, como também Chefe do Rito, no caso do Rito
Brasileiro, seria também Grande Principal, mas os Irmãos Otaviano Bastos e Álvaro
Palmeira, não dividiram a chefia do Rito Brasileiro, com o Grão Mestre Geral Irmão
Joaquim Rodrigues Neves e com isso abriram atrito com o Grão Mestre Geral, o
GOB, só faria a separação de Simbólico e Filosófico em 1951.
Em 1942, o Irmão Álvaro Palmeira é eleito Grão Mestre Geral Adjunto do Grande
Oriente do Brasil e o Irmão Joaquim Rodrigues Neves, como Grão Mestre GeraI.
Em 1943, o Irmão Álvaro Palmeira é empossado presidente da Poderosa
Assembléia Legislativa Federal do Grande Oriente do Brasil.
Em 22 de março de 1944, o Grão Mestre Geral Joaquim Rodrigues Neves,
atendendo resolução do Conselho Geral, suspende por dois anos, os direitos
maçônicos do Irmão Otaviano de Menezes Bastos, pelo Ato
n.o 1842 e o Irmão Álvaro Palmeira pelo Ato n.o 1845 em 30 de Março, sob a
acusação de conspiração contra o Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil, não
foi a primeira suspensão, em 10 de novembro de 1932, pelo Ato 1159, foi também
suspenso pelo Grão Mestre Octavio Kelli, pelo mesmo motivo.
Neste ano de 1944, após sua suspensão, funda com o Irmão Otaviano de Menezes
Bastos, o "Movimento Maçônico Restaurador" (instalado na rua Sete de Setembro
no oriente do Rio de Janeiro -RJ), que tinha a intenção básica de restaurar a Ética
e a Moralidade no Grande Oriente do Brasil, movimento de oposição ao Grão Mestre
Geral Irmão Joaquim Rodrigues Neves, editam um boletim para divulgação,
chamado de "Folha da Acácia".
Por esse Movimento Maçônico Restaurador, o Irmão Álvaro Palmeira edita, em 01
de março de 1945, um Manifesto Intitulado:
o Nazi-Fascismo no Grande Oriente do Brasil
• "A Constituição atual do Grande Oriente do Brasil é de 26 de fevereiro de 1938,
época em que nenhuma reunião maçônica podia livremente realizar-se. Tal
Constituição foi imposta a um pequeno numero de
1 • representantes de Lojas pelo então Grão Mestre Joaquim Rodrigues Neves, hoje
Grão Mestre Geral".
• "Por essa Constituição, e também violando-a, o referido Joaquim Rodrigues
Neves administra o Grande Oriente do Brasil com um régulo ou um soba, dispondo
a vontade de acervo moral e material da Ordem".
• "O Poder Judiciário foi abolido. A Assembléia Geral,

::. perdida a sua soberania, é hoje meramente decorativa. Também foi suprimido o
Tribunal de Contas".
• "O Conselho Geral é a cúpula do aberrante nazifascismo maçônico. É um
órgão totalitário: executivo, legislativo e judiciário, ao mesmo tempo. O Grão
Mestre nomeia a maioria dos membros desse Conselho Geral e também
livremente lhe prove as vagas. E mais: o Grão Mestre pode dissolver, quando o
entenda, o Conselho Geral, faculdade que assim lhe dá poderes pessoais
absolutos".
• "O Grão Mestre, sem freios estatutários ou espirituais, destrói a unidade
maçônica malbarata os metais da Ordem, decreta quitação de dividas, suspende
entidades jurídicas de sua atividade honesta, intervêm em Lojas, depõem
administrações e Veneráveis, cassa direitos associativos, distribui e cancela
honrarias. Pelo artigo 111, o Grão Mestre tem suspendido e eliminado da Ordem,
SEM PROCESSO DE DEFESA, maçons ilustres, membros de Altos Corpos,
inclusive

( da Assembléia Geral, do Conselho Geral e do Supremo Conselho. Nem o próprio


Grão Mestre Geral Adjunto, que esta subscreve, escapou à sanha nazifascista do
Grão Mestre".
• "Na Constituição do Grande Oriente do Brasil se decretou, à revelia do
Código Civil, o confisco do patrimônio das Lojas, quando estas se desligam do
mesmo Grande Oriente para se filiar a outro Corpo".
• "O Grão Mestre nomeia o tesoureiro geral e ambos podem livremente
levantar fundos em bancos".
• "Os Maçons e Lojas não tem liberdade de consciência, porque nada podem
imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, ou qualquer outro, sem expressa
permissão do Grão Mestre. Há censura previa absoluta".
• "O Grande Oriente do Brasil foi sempre uma força espiritual, genetriz de
liberdade e justiça, fundamentos de democracia. O atual Grão Mestre é um Anti
Maçom e em 1935 revelou-se favorável ao Integralismo, subscrevendo nesse
sentido um Parecer no Conselho Geral da Ordem, conforme se lê no Boletim do
Grande Oriente, de outubro daquele ano".
• "O Manifesto dos dissidentes, que hoje são milhares em todo o Brasil,
aderentes ao Movimento Maçônico Restaurador, dizia em 10 de fevereiro de 1944:
Perante a Constituição atual do Grande Oriente do Brasil, os maçons podem ser
homens de bons costumes, mas não são homens Livres".
• "Temos fé em que essa odiosa conspurcação dos ideais da Ordem não
poderá prevalecer por muito tempo".
As desavenças continuaram com o Grão Mestre Geral, Álvaro Palmeira e Otaviano
de Menezes Bastos, saem do Grande Oriente do Brasil e, fundam, no dia 18 de Maio
de 1945, uma nova Potência Maçônica, chamada Grande Loja do Brasil.
A 13 de Março de 1948, o Irmão Álvaro Palmeira, funda outra potência
Maçônica, o Grande Oriente Unido, fazem parte desse Grande Oriente os Irmãos
Moacyr Arbex Dinamarco e Osmane Vieira de Resende, que nos anos 70, foram
Grão Mestre do GOB.
No inicio de 1950, a quase falida Grande Loja do Brasil era absolvida pelo
Grande Oriente Unido.
Em 1953, após a morte do Irmão Joaquim Rodrigues Neves, seu grande desafeto,
o Irmão Álvaro Palmeira, inicia as conversações para seu regresso ao Grande
Oriente do Brasil.
Em 1953, no teatro João Caetano, Rio de Janeiro, quando da posse do seu amigo
Almirante Benjamim Sodré, como Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil,
que sucedeu o Grão Mestre Geral anterior, Irmão Joaquim Rodrigues Neves, foi
autor de uma Proclamação Pró-Unificação Maçônica, produzida em nome do
Grande Oriente Unido e de seu Grão Mestre Leonel José Soares, e belamente
secundado pelo Grão Mestre da Grancm Loja do Rio de Janeiro Irmão Euclides de
Figueiredo Sampaio, de sua Proclamação, lembremos o final:
• "A Ordem Maçônica no Brasil, ora dividida e enfraquecida, precisa unir-se,
como outrora, para influir, como lhe cabe, na solução dos problemas nacionais e
humanos da hora presente".
• "A unidade da Ordem no Brasil será saudada como o alvorecer de seu
renascimento, fortuna e glória".

Em Dezembro de 1956, em seu retorno ao Grande Oriente do Brasil, disse


ao Grão Mestre Geral Irmão Cyro Verneck de Souza e Silva, que retornava ao Lavra

Em 27 de Fevereiro de 1954, o Irmão Álvaro Palmeira na qualidade de Grão


Mestre do Grande Oriente Unido, assina, com o Grão Mestre Geral do Grande
Oriente do Brasil Almirante Benjamim Sodré, um tratado de regresso ao Grande
Oriente do Brasil.
25-+
dio e o Grande Oriente Unido se unificava com a Veneranda Potência, levando-lhe
51 Lojas, e disse em Manifesto:
• "Cremos, firmemente, que, em pouco, a Maçonaria, selecionada no recrutamento
de seus Aprendizes, depurada dos egoístas e fariseus, renovada em seus métodos
e objetivos, unida na solidariedade de seus Irmãos, vivificada no exemplário de sua
Doutrina, há de reconstituir-se no Brasil e no mundo em magnífica força operativa,
presente à solução dos problemas da Pátria e da Humanidade, não faltando à sua
destinação suprema, nesta época de uma civilização em mudança. Todos fomos
lançados na história da vida, e nela devemos intervir".
O regresso do Irmão Álvaro Palmeira se consumou em 22 de Dezembro de
1956, pelo decreto n.o 1767, que aprovou o Convênio para incorporação e
reincorporação ao GOB das Lojas do Grande Oriente Unido, com base no tratado
assinado entre o Irmão Álvaro Palmeira e o Irmão Almirante Benjamim Sodré, em
1954.
o
O Ato n.1767, foi assinado pelo Grão Mestre Gerai do Grande Oriente do Brasil Ciro
Werneck de Souza e Silva e pelo Grão Mestre do Grande Oriente Unido Álvaro
Palmeira.
Retornando ao Grande Oriente do Brasil, Álvaro Palmeira, por sua incontestável
capacidade de liderança, tornou-se um nome proeminente e quase oracular na
Obediência.
Em 29 de Junho de 1962, é eleito e toma posse como Presidente da Assembléia
Legislativa Federal do Grande Oriente do Brasil, tornando-se assim o primeiro
presidente eleito a dirigi-Ia, antes, quem precedia a Assembléia, era o Grão Mestre
Geral Adjunto; é o relator na revisão da Constituição Federal do Grande Oriente do
Brasil deste mesmo ano.
Ainda em 1962, funda o Boletim Informativo do Supremo Conselho do Brasil
para o Rito Escocês Antigo e Aceito, passa a ser Editor e Diretor Responsável, até
então, o Rito Escocês, não possuía um Boletim Informativo; permaneceu nesses
cargos, até o numero 7, em Dezembro de 1963, se retira da função, por ter sido
eleito e empossado Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
Em 1963, como candidato único, é eleito e empossado Grão Mestre Geral do
Grande Oriente do Brasil, sucedendo o Irmão Ciro Werneck de Souza e Silva, para
o mandato de 1963/1968, sete anos após o seu regresso ao Grande Oriente do
Brasil.
Foram nomeados para ajuda-lo na Administração do Grande Oriente do Brasil,
Irmãos do extinto Grande Oriente Unido, tais como: Antônio Tarcilio de Arruda
Proença, Moacyr Arbex Dinamarco (foi Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil,
após Álvaro Palmeira), Osmane Vieira de Resende (foi Grão Mestre, após Dinamar
I ..

co), Cândido Ferreira de Almeida (foi Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro),
Lysis Brandão da Rocha (foi
• Soberano Grande Primaz do Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro) e
Oscar Argola (remanescente do Conclave de 1940/44).
Em setembro de 1963, após sua posse como
I"

Grão Mestre Geral, o Irmão Álvaro Palmeira, vem ao es


!
tado de Mato Grosso do Sul, para visitar as Lojas do oriente de Corumbá, e numa
breve parada no oriente de Campo Grande, reúne-se com Irmãos desejosos em
fundar IJma Loja Simbólica em Campo Grande, hhaja visto que naquele tempo não
havia nenhuma Loja Simbólica do Grande Oriente do Brasil em Campo Grande, o
Irmão Álvaro Palmeira autoriza esses Irmãos a fundarem essa tão desejada Loja e,
em 01 de Maio de 1965, é fundada a Loja Simbólica União Fraternidade VI, hoje
essa Loja esta federada a COMAB (Grande Oriente Independente).
Em sua Administração, agitada, em seu inicio, pelo golpe de estado de 1964, Álvaro
Palmeira tratou da construção do prédio em terreno do GOB no bairro de Fátima no
Rio de Janeiro; da construção do Palácio Tiradentes em Belo Horizonte; do inicio da
construção das instalações do Grande Oriente do Brasil em Brasí'lia; do
tombamento do Palácio do Lavradio, como patrimônio Histórico da cidade do Rio de
Janeiro, que se concretizou no final de seu mandado, em 1968, o Palácio do
Lavradio estava ameaçado de demolição, graças ao trabalho de Álvaro Palmeira
isso foi evitado.
Em sua gestão, foram criados:
• ~ Editora Maçônica do GOB, através do Ato n.o 2761, de 12 de Julho de
1965.
• Inaugurou, o Escotismo no GOB, em 22 de Novembro de 1966, pelo Ato n.o
2809.

• Grêmio de Radioamadores do GOB, pelo Ato

n.o 2841, em 12 de Outubro de 1967.


• Em 21 de Abril de 1967, é criado o Superior Tribunal Eleitoral.

Em 05 de Março de 1967, o Irmão Álvaro Palmeira concorre ao cargo de Soberano


Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais alto cargo da Oficina
Chefe do Escocismo, disputando o Cargo com o Grande Comendador candidato a
reeleição, Irmão José Marcelo Moreira, o resultado dessa eleição, foi a derrota do
Irmão Álvaro Palmeira.
Quando o Irmão saiu derrotado dessa eleição, disse, que a partir daquele momento
estaria empenhado em trabalhar pelo reerguimento do Rito Brasileiro, que ele
chamou de Rito Brasileiro Renovado, com uma estrutura de 33 graus.
O irmão Álvaro Palmeira, se desliga do Supremo Conselho do Brasil para o Rito
Escocês Antigo e Aceito, onde fora um membro sempre atuante.
Após sua saída do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, o Irmão
Álvaro Palmeira, escreveu uma prancha ao Grão Mestre de São Paulo, e esta
prancha, chegou ao conhecimento do Supremo Conselho do Rito Escocês, através
do Irmão Moacyr Arbex Dinamarco. Na reunião do Sacro Colégio do Rito Escocês
realizada no dia OS de Outubro de 1967, o Irmão Moacir Arbex Dinamarco, da
conhecimento de uma parte dessa prancha, onde o irmão Álvaro Palmeira escreveu:
• "Não me interessa mais esse assunto do superado escocismo: vou implantar de
maneira definitiva, o Rito Brasileiro de 33 graus, fundado há meio século e que será
o Rito Escocês retificado, isto é, expungido do absolutismo e da ridicularia que o
situa fora do nosso tempo e sobretudo, liberta-lo da situação constrangedora de ser
dirigido por um Supremo Conselho espúrio, irregular e clandestino, em que são
nulos os graus concedidos".
Isso revoltou os Irmãos do Supremo Conselho, que enviaram prancha ao Irmão
Álvaro Palmeira, para confirmação do teor de sua prancha, foi marcada uma reunião
do Supremo Conselho para o dia 19 de Outubro de 1967, nesta reunião foi lida
prancha do Irmão Palmeira ratificando o que dissera e confirmando seu
desligamento do Supremo Conselho do Rito Escocês, que foi aceito. -~" "~OR'L\S -
RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
Após esse episódio, o Irmão Moacyr Arbex Dinamarco, tornou-se inimigo mortal do
Rito Brasileiro, tanto na função de Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil
(foi sucessor do irmão Álvaro Palmeira), como também, quanto exerceu anos após
o cargo de Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Para a comunidade do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, foi uma
benção do Supremo Arquiteto do Universo, fazendo, com que o Irmão Álvaro
Palmeira, sai-se derrotado dessa eleição, pois foi somente dessa maneira, que o
Rito Brasileiro, seria ressurgido pelas suas mãos em 1968.
Em Maio de 1967, já preparando para o reerguimento do Rito Brasileiro, em um dos
inúmeros Seminários que organizou, exortou os Irmãos, que deveriam ver a
Maçonaria da mesma altitude em que se colocara o Papa Paulo VI, quando se
referiu ao Cristianismo:
• "... é como uma arvore sempre em primavera, com suas flores e frutos, uma fonte
inexaurível de vitalidade e beleza", e acrescentou:
"
• "O lema do Grande Oriente do Brasil, Novae Sed Antiquae, impõe se concilie a
Tradição com a Evolução. A Tradição diz respeito à Doutrina, enquanto a Evolução
constitui a ação da Ordem no seio da comunidade. A Tradição está contida nos
Landmarques, na Iniciação, no Cerimonial, na Litúrgia e nos Símbolos, -o que
constitui um deposito intocável. Mas a Maçonaria não pode ser hierática, estática ou
paralisada. A Maçonaria apenas contemplativa, seria uma superfetação ou uma
superfluidade: não caberia normalmente no espirito do século. Ela há de ser também
militante e dinâmica".
Após a reunião do Ilustre Conselho Geral do
Grande Oriente do Brasil, em Março de 1968, que apro
vou por unanimidade a reimplantação do Rito Brasileiro,
o Irmão Álvaro Palmeira, disse que estava dando inicio ao ressurgimento do Rito
Brasileiro, com uma nova estrutura, conciliando a "Tradição com a Evolução":
• Tradição: Isto é, estruturando o Rito Brasileiro em seus graus Simbólicos
obedecendo toda Ortodoxia Maçônica.
• Evolução: Em seus graus superiores um Rito Diferente, estruturado na
Formação Moral (graus 4 ao 18), Formação Social (graus 19 ao 30), Formação
Cívica (graus 30 ao 32) e o Humanismo Maçônico (grau 33).

Disse, que o Rito Brasileiro seria um Rito Perene (existir para sempre;
eterno), estava assim cumprindo o que dissera em 1967, após ter perdido a eleição
para Soberano Grande Comendador do Rito Escocês.
Em 19 de Março de 1968, o Irmão Álvaro Palmeira dá inicio ao ressurgimento do
Rito Brasileiro, assinando
..
nesta data, o Ato n.o 2080, renovando o Ato n.o 1617 de 03 de Agosto de 1940,
nomeando uma Comissão Especial, composta de ,15 Irmãos para reconstituir o
Supremo Conclave, e uma nova Constituição, o Irmão Álvaro Palmeira por ser
remanescente do Conclave de 1940, seria assessor da Comissão.
Disse também, que estava concretizando o desejo da fundação de um Rito Nacional,
feito em 1864 pelo Irmão Miguel Antônio Dias, o que Álvaro Palmeira chamou: "O
Apelo de Um Século", ver: "História do Rito".
Os 'frutos começaram a aparecer em 25 de Abril, com a aprovação da nova
Constituição, novos Rituais e
260 "NO~1AS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
a fundação do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, que
passou a ter nova denominação: Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos,
com uma estrutura de 33 graus.
l\Ja realidade, os Rituais do grau 01 ao 32, foram escritos pelo Irmão Álvaro
Palmeira.
Também em 25 de Abril, é fundada a primeira Loja Simbólica do Rito
Brasileiro, a Loja Fraternidade e Civismo, no oriente do Rio de Janeiro (Guanabara),
passando assim ser a Loja Primaz do Rito Brasileiro,.
No dia 04 de Maio, é fundada a Loja Arariboia no Oriente de Niterói. Em 07 de
Maio, é fundada a Loja Castro Alves no Oriente de Salvador -BA.
E em 24 de Maio, a Loja Labor e Civismo do Oriente de Cataguases -MG
muda do Rito Francês para o Rito Brasilejro.
Essas quatro Lojas Simbólicas formaram o primeiro núcleo do Rito Brasileiro, hhaja
visto que até então, não havia nenhuma Loja Simbólica no Brasil trabalhando no
Sistema do Rito Brasileiro.
Como a Constituição do Grande Oriente do Brasil de 1967 em seu artigo 170, exigia
no mínimo três Lojas Simbólicas trabalhando no Rito, para firmar tratado de Amizade
e Aliança Maçônica com Oficina Chefe de Ritos, e como esse item já estava
cumprido, no dia 10 de Junho de 1968, o Grande Oriente do Brasil assina com o
Soberano Supremo Conclave do Rito Brasileiro o "Tratado de Amizade e Aliança
Maçônica", que foi aprovado pela Soberana Assembléia Legislativa Federal, em
sessão realizadas no dia 27 de Julho de 1968.
Em três meses o irmão Álvaro Palmeira, cumpria
o prometido, o reerguimento do Rito Brasileiro em toda sua estrutura:
• Lojas Simbólicas.
• Rituais editados de todos os graus.
• Constituição, Estatuto e Regimento do Rito Brasileiro.
• Formação da Oficina Chefe do Rito Brasileiro: Soberano Supremo Conclave
do Brasil para o Rito Brasileiro.
i~
• Assinatura do Tratado de Amizade e Aliança Maçônica com o Grande Oriente do
Brasil.
Em 11 de Junho de 1968, já no final d~ sua Gestão, pelo Decreto n.o 2085,
foi editado o Ritual de Instalação de Venerável Mestre, que até então apenas o Rito
de York possuía, como também o uso da sigla M.:. I:., Mestre Instalado,
posteriormente este Ritual foi reformulado em 1979, na gestão do Grão Mestre Geral
do Grande Oriente do Brasil, Irmão Osires Teixeira.
Àlvaro Palmeira realizou inúmeros Manifestos, Seminários e Atos em pró do Grande
Oriente do Brasil e da Maçonaria Brasileiro, que se fosse todos aqui enumerado
daria para escrever um Livro.
No dia 24 de Junho de 1968 o Irmão Álvaro Palmeira, entrega o Grão Mestrado ao
seu sucessor eleito Grão Mestre Geral Irmão Moacyr Arbex Dinamarco.
Em relação ao Rito Brasileiro, disse:
• "O Rito Brasileiro não veio criar competição no campo Maçônico, muito menos
qualquer cizânia (desarmonia, rixa), apenas assumir a posição que lhe cabe. Todos
os Ritos forâneos (de terras estranhas) são dignos e respeitáveis, merecem a nossa
Iraterna consíderação e estima. Queremo-lhes todo o bem, ao nosso lado, mas não
sob o seu molde e a sua égide. Porque temos alma, caráter, visão e gênio próprio i
a
nalienáveis: a Maçonaria não tem Pátria, mas o Maçom a tem", Após entregar o
Grão Mestrado ao seu sucessor,
o Irmão Álvaro Palmeira, passa a se dedicar exclusivamente ao Rito Brasileiro.
Poderia ser Soberano Grande Primaz do Rito, mas por sua vontade, assumiu o
cargo de Grande Instrutor do Rito, cargo que ocuparia até a sua passagem para
o Oriente Eterno.
O Rito Brasileiro passou a se expandir, sendo fundadas Lojas Simbólicas e Oficinas
Litúrgicas em vários Estados, mas as criticas ao Rito Brasileiro eram intlmeras.
Na realidade, o ressurgimento do Rito Brasileiro, não foi tão tranqüilo, como
imaginam alguns Irmãos, houveram muitas criticas de adversários do Rito Brasileiro
e ao Irmão Álvaro Palmeira (como hoje ainda há, mais não na escala daquela
época), em 1970, se manifestou da seguinte~ maneira a essas criticas:
• "Por que alguns maçons atacam o Rito Brasileiro, se ele representa a
maioridade maçônica do País".
• "Por que o repelem, se ele não veio tomar o lugar de nenhum outro Rito e
quer fraternalmente conviver com todos? Por que repudiam o seu titulo gentílico,
se isso não ofende os cânones universais? Por que agridem o Rito, se ele institui a
Evolução, mas a concilia com a Tradição, mantendo intacta a doutrina
constitucional? Por que condenam o seu preconicio Cívico, se isso não contrafez
as exigências da solidariedade humana?"
• "A Maçonaria sempre aplaudiu a Moral, a Cultura e o Civismo, trazidos de
fora, do mundo profano, mas agora o Rito Brasileiro, em seus Altos Graus, quer
apurar e desenvolver, entre as colunas dos Templos,

= Q "%RSt~~ -RITL-\LfsnCA E ESTRlTl R-\"' "NORMAS· RITUALÍSTICA E


ESTRUTURA" 263
essas categorias fundamentais da personalidade humana, porque a Maçonaria não
pode ser alienada, fugindo à Evolução, nem pode ser, jamais, desnacionalizante,
ignorando a Pátria, em que atua".
• "O Rito Brasileiro, regular, legal e legitimo, é de âmbito universal e pode ser
praticado em qualquer pais não é um RITO NACIONALISTA, MUITO MENOS
XENÓFOBO: se o fosse, seria a negação da Maçonaria. no Brasil, o Rito abre,
fraternalmente seus braços acolhedores a todos os homens de boa vontade; e
com que orgulho e carinho exalta aqueles que, nascidos em, outras terras,
compreendem a sua gloriosa missão e nela colaboram com entusiasmo e amor!".
• "É evidente que qualquer Maçom pode não adotar ou não seguir o Rito
Brasileiro e conservar-se nos Ritos Tradicionais: é um direito seu, inconteste,
absoluto, que~todos hão de respeitar e compreender. Nenhum Maçom, porém, pode
denegrir, ofender ou macular o Rito: é um crime maçônico, injustificável, perverso
e repulsivo. "Fraude de palavra é pior que fraude de dinheiro, "-lá está no Livro
Sagrado".

..
• "Quem são, realmente, no Brasil, os que combatem e difamam o Rito, atingindo-o
precisamente num dos seus pontos mas expressivos, que é a formação da
Cidadania

?"

Em 1973, quando da cisão do Grande Oriente do Brasil, com o surgimento dos


Grandes Orientes Independentes, o Irmão Álvaro Palmeira, manteve-se fiel, como
também as Lojas do Rito Brasileiro, ao Grande Oriente do Brasil.
Na época haviam 56 Lojas Simbólicas trabalhando no Rito Brasileiro, apenas 4
acompanharam os dissidentes, sendo que essas Lojas Simbólicas: Labor e Civismo
264
do oriente de Cataguases -MG; Loja Monte das Oliveiras do oriente de Oliveiras -
MG; Loja Austeridade e Justiça do oriente de Sete Lagoas -MG e Loja Estrela do
Oeste de Minas do oriente de Divinopolis -MG, fundaram, em 13 de Julho de 1974,
no Oriente de Cataguases Estado de Minas Gerais, uma outra Oficina Chefe do Rito,
o Soberano Supremo Conclave Autônomo do Brasil para o Rito Brasileiro, que existe
até hoje.
Foi Fundador e Editor do Jornal "O Semeador", veiculo de divulgação do Rito
Brasileiro, da primeira até a vigésima nona edição.
Escreveu e Editou os Documentos do Rito, até o seu numero 48, que passaram a
ser um dos Arcanos do Rito, esses Documentos eram textos e manifestos escritos
sobre o Rito Brasileiro.
Em 1983, com 84 anos de vida, escreve, talvez o único livro escrito pelo Irmão, com
o titulo:
"Umà Caminhada no Tempo".
O Irmão Alvaro Palmeira recebeu do Grande Oriente do Brasil, todos os Títulos de
Recompensas previstos na Constituição, pelos seus serviços prestados a Ordem:
• Benemérito da Ordem.
• Grande Benemérito da Ordem.
• Comenda de D. Pedro I.
• Estrela da Distinção Maçônica.
• Cruz da Pelieição Maçônica.
• Grão Mestre Geral Honorário.
• Soberano Grande Primaz Honorário do Rito Brasileiro.

Na sua vida profana, recebeu inúmeras homenagens de Sociedades Civis


Constituída, entre elas da Centenária Benemérita Sociedade Brasileira de Geogra
fia, o titulo de "Mestre em Brasilidade", em 24 de Maio de
1971, onde fez um discurso de agradecimentos, que é
uma Obra Prima de Civismo.
Alem da vida Maçônica, o Irmão Álvaro Palmeira, também teve uma intensa vida
profana, foi Jornalista e
..
Editor dos seguintes Jornais:
• "A Colmeia",
• "O Imparcial",
• "Â VOZ do Povo",
• Revistas: "O Ensino" e "A Pátria",

Foi professor e diretor da "Escola Visconde de Maúa" e da "Faculdade de Medicina


do Rio de Janeiro", faculdade, onde se formou Medico, gostava de ser chamado de
"PROFESSOR",
Na vida política, foi Vereador da Cidade do Rio de Janeiro·, em 1934, tentou
novamente ser vereador em 1947, mais não é eleito e assim abandona a vida
política.
A seguir texto de um Editorial escrito pelo Soberano Grão Mestre Geral do GOB,
Irmão Francisco Murilo Pinto, na comemoração de 100 anos de nascimento do Irmão
Álvaro Palmeira:
• "Álvaro Palmeira pregou a renovação da Maçonaria, amparada por dois
principais suportes: a Tradição e a Evolução. Aspirava uma Maçonaria militante e
preocupada com "todos os grandes problemas nacionais e universais com
implicações ou conseqüências no futuro da Pátria e da Humanidade", O trecho
prospectivo que abre este editorial foi produzido por ele no ano de 1971, e mostra
um cenário cujos traços cada vez mais se avivam no mundo de hoje".
• "E não só desejava e não só labutava como depositava fé ardente num
glorioso futuro para a nobre Insti
266
tuição ~ altura de suas gloriosas tradições. Homem como Alvaro Palmeira foi grande
e inolvidável (inesquecível) coluna que o século dezenove e generosamente ofertou
à centúria em extinção, é lembrado nesta passagem de tempo como paladino de
progresso e do fortalecimento da Ordem",
• "O que mais impressiona no pensamento de Álvaro Palmeira, entretanto, é
sua visão de futuro, e dentro dessa visão, o papel que estava reservado à
Maçonaria no jogo das forças operantes do próximo século, onde ele deve
prevalecer pelo seu inquestionável valor moral, fonte aglutinadora de idéias e de
inteligências que se desejem opor, e que certamente se oporão, à onda
avassaladora de materialismo, de intolerância e de desinteresse pelo destino dos
fracos que ameaça, hoje e amanhã a pobre humanidade",
• "Para formação de seu conceito de Maçonaria Renovada, ÁI~aro Palmeira
observou a presença, na História da culturas latinas, de valorosos Maçons,
mártires e heróis, que exerceram grande liderança, até na criação de
nacionalidades, sempre, porém, desvinculados da tradição maçônica, expressa
nos Rituais. Defendia que é indispensável à Maçonaria adaptar-se aos novos
tempos, não para a eles submeter-se, mas para dentro deles surgir e atuar, em
lugar decisivo, passando de objeto a sujeito da História".
• "E a esta altura do processo mundial, a quem restará duvida sobre a
necessidade premente de um fator que ponha ordem no caos moral e espiritual e,
de alguma forma, consiga frear no mundo a corrida do egoísmo, do ódio e da
insensibilidade? Álvaro Palmeira, otimista, embora angustiado, tinha na memória
as palavras bíblicas: "E sairá uma fonte da Casa do Senhor e regará a vala das
acácias"(Joel 4,18)",
• "Por isso, pôde formular este venturoso pensamento: "Só a Maçonaria Renovada
pode enviar à Humanidade do Ano 2000 -que são os nossos filhos de hoje -a
mensagem de que ele necessita: o Compromisso de que propugnará quando lhe
caiba, para a instauração de um mundo de Justiça, Liberdade e Paz, sob o
inalienável primado do Espirito" (1971)".
1--
A seguir um texto escrito pelo Irmão Fernando de Faria, Grande Secretário Geral de
Orientação Rtualística Adjunto para o Rito Brasileiro, escrito na comemoração de
100 anos de nascimento de Álvaro Palmeira:
• "Imperceptível prenúncio, tive a primeira noticia do professor Palmeira entre
uma aula e outra, em informação coloquial do estimado colega no trabalho da
Faculdade de Engenharia, Fundação Souza Marques, 1972, Rio de Janeiro.
Ednaldo· Coelho, seu nome. Sabendo-me Maçom, embora ele mesmo não fosse
dos quadros, falava-me o Coelho, quase todas as noites, do professor Palmeira,
membro da fundação, dando-me conta de o velho haver criado um Rito diferente,
fato que a um Mestre Maçom noviço, ignorante das coisas da Ordem, parecia
imaginativo, senão falso. Que Ignorância".
• "Só muitos anos depois conheceria pessoalmente o nosso herói e haveria
de compreender: de fato Palmeira criara um Rito novo, espantosamente tendo
escrito todos os Rituais necessários à prática de um sistema em 33 graus (bem ao
gosto brasileiro), sem violar qualquer dos preceitos da ortodoxia universal da
Franco-Maçonaria e, o que é melhor, dotando o Rito de um estrutura admirável,
diferente e nacional".
• "Não sei bem que função Palmeira, naquela época já com 73 anos, exercia
na Fundação, Colégio e Facul
268
dade. Só sei que ali comparecia com disciplina kantiana todos os dias úteis,
deslocando-se de seu apartamento em um fim de rua bucólico junto ao Rio
Maracanã, Tijúca, Rio de Janeiro, até o distante subúrbio de Cascadura -cujas
belezas, cá entre nós, não posso falar -onde ficava seu escritório. Dizem que Kant
era tão pontual que os moradores de Konigsberg acertavam no relógio por sua
passagem diária, sempre no mesmo ritmo e trajeto, sem faltas, em direção ao
trabalho ou retornando à casa. Um homem extremamente metódico, de pequena
estatura e físico frágil Kant. Palmeira também".
• "Devo dizer: Palmeira extremamente metódico, organizou pastas e mais
pastas, envelopes, tudo devidamente classificado, contendo obra inédita,
manuscrita, aquela letra característica dos antigos, obrigados, na escola, à
disciplina da caligrafia. Certa vez, quando prepàrávamos uma edição de O
Semeador, jornal que ele fundara para o Rito Brasileiro, tive a ousadia de dizer ao
mestre da necessidade de passar a limpo e submeter a um fichário aquele imenso
material que vinha acumulando em maços. "Faltam as adendas", foi a resposta
negativa".
• "Debalde muitos, e de maior prestigio, tentaram convencê-Ia da publicação
ainda em vida. Debalde alguns ainda falam nestes papeis sumidos do grande
público, por certo guardados por mãos ciumentas que não compreendem o
significado do que pode ali estar registrado. Uma pena, para todos nós".
• "Pequena estatura, físico frágil. Mas porte de um líder. A voz. A didática. Os
conceitos emitidos por Palmeira. Desculpar-me-ão os mais ilustres: não conheço
Maçom Brasileiro que tenha formulado tanto material doutrinário. Sem dúvida
ainda carente de interpretação minuciosa, porém capaz de trazer novas
e significativas luzes e caminhos à Maçonaria no Brasil. Daí a paixão que Palmeira
inspira nos antigos".
• "E deixou tanta saudade. Como tenho encontrado velhos Maçons (e bota
velho nisso), contando da magnificência dos seminários, os templos repletos,
pulsando de cultura, de civismo, de moralidade".
• "Em 1991, 4 de Maio, vi o mestre pela última vez (logo iniciaria o longo
retiro para a Passagem final). O Templo Nobre do Lavradio superlotado.
Compareceu, nonagenário, por certo o ultimo ato maçônico de sua longa e frutífera
carreira. Envergava, com o aprumo de sempre, trajes do grau 33, Rito Escocês
Antigo e Aceito. Ocupou o sólio, com destaque. A seu lado o José Coelho, também
pessoa de destaque na administração da Souza Marques, Grão Mestre estadual
ainda não empossado. Cerimonia matrimonial, e como o Irmão escalado tivesse
adoecido, coube a mim (nãO' mais o noviço da Souza Marques) dirigir o Ritual. Um
dos poucos Rituais Especiais escritos' por Palmeira. Pena que não tive o sentido
atento para registrar as palavras exatas, mas estou certo, ele me disse em certo
instante: vais bem, é isso mesmo".
• "A lembrança de Palmeira a tenho assim de modo estritamente pessoal,
mítica. Desenvolve-se em sonhos e esperanças, mas dáme gosto especial pela
prática maçônica, anima-me nas jornadas culturais de que ele tanto gostava,
impõe-me a renúncia das honrarias, mas não do ideal, reserva-me o direito de
imaginar em uma Ordem utópica, os Irmãos agradáveis uns aos outros,
compartilhando elevados valores morais, no objetivo comum de sermos felizes e
comunicarmos felicidade. Estas são lembranças. Ele mesmo pertence à
eternidade".


270
Eis as palavras do Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro Irmão Nei Inocencio
dos Santos:
• "O Rito Brasileiro teve duas reimplantações sem resultados. E só foi
reimplantado com sucesso em 1968, na gestão do Irmão Álvaro Palmeira no Grão
Mestrado Geral do Grande Oriente do Brasil".
• "De 1940 até 1968 não se falava em Rito Brasileiro, o Rito estava
completamente adormecido. A Ultima Loja tinha sido fundada em 1954, mas todas
as Lojas que vinham sendo fundadas· esporadicamente nos Estados não
progrediam porque não possuíam Rituais. Por isso na Reimplantação de 1968, não
havia nenhuma Loja funcionando. E quando o Ir:. Álvaro Palmeira anunciou de
gabinete do Palácio do Lavradia que ia reimplantar o Rito Brasileiro, que seria o
Rito Escoc,ês Ratificado, ele já tinha preparado pessoalmente todos os Rituais,
desde o Grau 4 ao 32, incluindo os três graus simbólicos, o que somados
representavam o grande alicerce do Rito Brasileiro".

No aniversario de 90 anos do Irmão Álvaro Palmeira, o Grande Primaz Nei Inocencio


dos Santos disse:
• "Deus é muito bom em nos permitir viver vosso exemplo de vida: -longeva,
saudável, benfazeja -como as três colunas -Sabedoria, Força e Beleza".
• "Irmão Álvaro Palmeira, três vezes sábio, como sois ser -Medico, Professor
e Mestre Maçom -reimplantador e Soberano Grande Instrutor do Rito Brasileiro,
Grão Mestre Honorário do GOB, nesse 18 de julho, só podemos dizer -Parabéns e
Obrigado".

O Irmão Álvaro Palmeira partiu para o Oriente Eterno em 19 de Agosto de 1992,


com 93 anos de idade e
72 anos de vida maçônica ininterrupta, deixando o Rito Brasileiro totalmente
estruturado, a nível Simbólico e Filosófico.
Pelos relatos acima, podemos afirmar, que neste século, não teve um Irmão que
deu e prestou tantos serviços a Maçonaria Brasileira, quanto o Irmão ÁLVARO
PALMEIRA:
• Colou os graus maxlmos nos Ritos: Francês, Escocês Antigo e Aceito e
Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos.
• Foi Conselheiro Federal da Ordem.
• Foi Presidente da Poderosa Assembléia Legislativa Federal.
• Foi Grão Mestre Geral Adjunto, e Grão Mestre Geral do Grande Oriente do
Brasil.
• Fundou a Grande Loja do Brasil, uma Potência

~ Simbólica.
• Fundou o Grande Oriente Unido, outra potência Simbólica, onde foi Grão
Mestre Geral.
• Ocupou todos os cargos de destaques na Estrutura Maçônica Brasileira.
• Implantador vitorioso do "RITO BRASILEIRO DE MAÇONS, ANTIGOS,
LIVRES E ACEITOS", que se constitui hoje, após 32 anos, no segundo Rito mais
praticada no Brasil, estruturado em todos os Estados da Federação.
• Recebeu do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o
titulo de Soberano Grande Primaz Honorário.

O Grande Oriente do Brasil, homenageou o Irmão Álvaro Palmeira, quando da


inauguração do Palácio Maçônico em Brasília, dando o nome ao Templo Nobre de:
"ÁLVARO PALMEIRA".
TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA
DO GOB COM RITO BRASILEIRO
T ranscrevo, na integra, o Tratado de Amizade e
Aliança Maçônica assinado pelo Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos com o Grande Oriente do Brasil:
• "O Grande Oriente do Brasil, Potência Simbólica e Soberana, e o Soberano
Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, ambos com sede à rua do
Lavradio, 97, ao Vale do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, hão por bem
afirmar por este instrumento a Amizade e Aliança, que devem existir entre as
referidas Potências".
Art. 1° -O Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro (nas demais
cláusulas denominado apenas de Soberano Supremo Conclave) reconhece o
Grande Oriente do Brasil como única autoridade regular, legitima e soberana,
exclusiva, no Brasil, para os três graus simbólicos.
Art. 2° -Por seu lado, o Grande Oriente do Brasil reconhece o Soberano Supremo
Conclave como única Potência regular, legal, legitima, soberana e Chefe do Rito
com exclusiva Autoridade e Jurisdição no Brasil.
$
Art. 30 -O Soberano Supremo Conclave, por este instrumento, abre mão do direito
de fundar Lojas Simbólicas e de iniciar nos três primeiros graus do Rito.
0

Art. 4 -Por seu lado o Grande Oriente do Brasil compromete-se, no Rito Brasileiro, a
só iniciar nos três primeiros graus.
:
Art. 50 -Todo Maçom, membro de qualquer Oficina da Jurisdição do Soberano
Supremo Conclave, é obrigado a pertencer a uma Loja da Jurisdição do Grande
Oriente do Brasil que pratique os graus simbólicos do Rito, figurando como membro
Ativo de seu Quadro, em pleno gozo de seus direitos maçônicos, observada a
disposição do Artigo r.
0
Art. 6 -Cada um dos Altos Corpos contratantes rege-se· pelas leis que adota e é
inteiramente independente na aplicação de taxas às Oficinas, Altos Corpos e
Maçons de sua respectiva jurisdição, sem interferência de um na economia privativa
do outro.
Art. r -Qualquer das Altas Partes Contratantes e soberana dentro de suas próprias
leis, para suspender, excluir, expulsar ou eliminar Obreiro de sua Obediência,
devendo a suspensão, exclusão, expulsão ou eliminação ser comunicada
imediatamente à outra Alta Parte, para sua apreciação.
0
Art. 8 -O Grande Oriente do Brasil excluirá de sua Jurisdição todo Maçom que se
'filiar ou ingressar em qualquer Oficina de Altos Graus, estranha à Jurisdição do
Soberano Supremo Conclave e das demais Jurisdição das Oficinas Chefes de Rito,
reconhecidas pelo mesmo Grande Oriente. Por sua vez, o Soberano Supremo
Conclave procederá de igual modo em relação a qualquer irmão, que se filiar ou
ingressar em Loja Simbólica fora da Jurisdição do Grande Oriente do Brasil.
Art. 9° -Reserva-se o Soberano Supremo Conclave o direito, inerente às suas
funções de Grande Oficina ", Chefe do Rito, exclusiva Reguladora e Guardiã de
seus Arcanos, de formular a doutrina ortodoxa dos Rituais dos três graus
Simbólicos, assim como dos Ritua.is Especiais às variadas Cerimônias litúrgicas,
que alem de Iniciação, também se praticam no Simbolismo, fornecendo ao Grande
Oriente do Brasil cópias autênticas de seu trabalho, para considerações dessa
Potência.
Art. 10° -Nas Sessões econômicas das Lojas Simbólicas, os Obreiros do Quadro,
de grau de Mestre ou Superior, colocarão aos nomes as siglas M:. M:..
Ness'as Sessões os Irmãos visitantes poderão assinalar o Alto Grau, que
possuírem, o que, entretanto, nenhuma prerrogativa especial lhes conferirá.
§ 1° -Nas Sessões Magnas (salvo as de Iniciação, passagem a Companheiro e
Exaltação a Mestre, Filiação e Regularização) é licito aos Obreiros do Quadro e
Irmãos visitantes, que possuam graus superiores ao de Mestre, comparecer
revestidos de suas insígnias e colocar após os nomes os seus respectivos graus.
§ 2° -Um Irmão visitante, no caso de representar
o Soberano Supremo Conclave ou Alto Corpo da Obediência Litúrgica, gozará das
honras e prerrogativas do protocolo, inerente ao seu grau e qualidade.
0

Art. 11 -Para garantir de um lado a unidade da Família Maçônica Brasileira, e de


outro a independência das Altas Partes contratantes, estas, por força deste
Tratado:
-Funcionarão no mesmo edifício possuindo porém, cada uma os Templos e Salas
destinadas aos seus trabalhos maçônicos e administrativos.
-Manterão os funcionários administrativos pró..... prios,
necessários aos seus serviços. -Organizarão as tabelas de emolumentos e os
respectivos orçamentos anuais, de receita e despesas.
'·ir

-Elaborarão as leis, rituais e regulamentos de seu uso particular e competência, e


mais efeitos maçônicos. -Terão escrita financeira e patrimonial independente.
Art. 12 -Os Rituais dos graus Simbólicos e demais Rituais do Simbolismo constituem
renda exclusiva do Grande Oriente do Brasil.
Art. 13 -A renda dos emolumentos do Rito Brasileiro, rélativa à elevação de graus,
acima do de Mestre e respectivos cartões, pertence exclusivamente ao Soberano
Supremo Conclave, que arrecada diretamente.
Art. 14 -Fica a cargo do Grande Oriente do Brasil a administração dos bens móveis
e imóveis da Ordem Maçônica, bem como a manutenção, conservação e po
liciamento do edifício em que funcionam as Altas Partes Contratantes.
.~.

Art. 15 -As duas Altas Partes contratantes só reconhecerão Maçons a elas


pertencentes, que estejam no gozo dos direitos maçônicos ou que pertençam a
Potências Maçônicas reconhecidas por uma das Partes. Obrigam-se ainda à mutua
comunicação de reconhecimento de outras Potências. Permutarão igualmente as
respectivas publicações oficiais.
Art. 16 -O Soberano Supremo Conclave e as Oficinas de sua Obediência só
concederão elevações de graus de sua competência e expedirão Certificados,
Diplomas, Breves, Patentes e Carteiras de identidade Maçônica aos Maçons que
provarem sua regularidade no Grande Oriente do Brasil, devendo todos possuir
atualizado o Cadastro Geral da Ordem, em uso nessa Potência Simbólica.
Art. 17 -O Grande Oriente do Brasil comunicará ao Soberano Supremo Conclave a
fundação de novas Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro e a expedição da respectiva
Carta Constitutiva, e também a incorporação ou reincorporação de Lojas Simbólicas
e a regularização de Maçons do Rito Brasileiro. Por sua vez, o Soberano Supremo
Conclave comunicará ao Grande Oriente do Brasil a nomeação e dispensa de seus
Delegados, a expedição de Patentes e Cartas para Sublimes Capítulos, Grandes
Conselhos e Altos Colégios necessários aos trabalhos do Rito em todo o território
nacional.
Parágrafo Único -O Soberano Supremo Conclave determinará às Lojas Simbólicas,
que organizem seus Sublimes Capítulos, tendo administração, escrita e econômica
própria, completamente independente e separados da Oficina Base.
Art. 18 -Os Diplomas, Breves e Patentes dos graus 4 ao 33 têm registro exclusivo
na Grande Secretaria da Magna Reitoria.
Art. 19 -É licito ao Soberano Supremo Conclave enviar às Lojas Simbólicas do Rito
Brasileiro da Jurisdição do Grande Oriente do Brasil publicações ou instruções
exclusivamente de natureza Litúrgica ou referentes ao Rito Brasileiro.
Art. 20 -A execução de todas as Cerimônias litúrgicas do Simbolismo compete ao
Grande Oriente do Brasil. A instalação de Veneráveis Mestres e a Sagração de
Templo, poderão ser realizados pelo Soberano Supremo Conclave.
Art. 21 -Em obediência ao principio da completa separação entre governos da
Maçonaria Simbólica e da
i" Maçonaria Filosófica, as Altas Partes contratantes têm
I~
por incompatíveis:
-Qualquer dos cargos de Grão Mestre Geral e Grão Mestre Geral Adjunto com
qualquer dos cargos de Grande Primaz e Grande Regente.
-Qualquer dos cargos de Grandes Secretários Gerais do Grande Oriente do Brasil
com qualquer dos cargos de Grande Secretário da Magna Reitoria e Gran
de Chanceler da Magna Reitoria.
-Qualquer dos cargos de Grão Mestre Estadual, Grão Mestre Estadual Adjunto e
Grande Secretário Estadual com qualquer dos cargos de Delegado Litúrgico,
Grande Prior e Egrégio Mestre.
Parágrafo Único -A posse em cargo considerado incompatível pelo Maçom que já
estiver em cargo do Grande Oriente do Brasil ou do Soberano Supremo Conclave,
importará na perda do cargo, que vinha exercendo.
Art. 22 -Quando um Alto Corpo Litúrgico convidar
o Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil a comparecer a qualquer
cerimônia, permissível pelo alto grau que possua, será ele recebido conjuntamente
com o Grande Primaz, o mesmo ocorrendo nas Lojas Simbólicas. Analogamente se
procederá com as demais Dignidades de uma e de outra Potência.
278 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
Art. 23 -As Altas Partes contratantes reconhecem e acatam reciprocamente a
legislação vigente em ambas as Jurisdições, mas só se obrigam expressamente aos
dispositivos do presente Tratado.
Art. 24 -Em protocolos adicionais, assinados em conjunto pelo Grão lV1estre Geral
e pelo Grande Primaz, serão solucionados, de comum acordo, os casos omissos.
Art. 25 -O presente Tratado vigorará por tempo indeterminado, podendo ser
denunciado por qualquer das partes, por meio de Prancha dirigida ao Grão Mestre
Geral ou ao Grande Primaz. Conforme o caso, com antecedência de 12 (doze)
meses.
Art: 26 -Este Tratado entrará em vigor a partir de sua retificação pelo Soberano
Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro e pela Soberana Assembléia
Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil.
As Grandes Secretarias Gerais do Grande Oriente do Brasil e do Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, ficam encarregados da publicação e
notificação do presente Tratado a todas as Oficinas, Altos Corpos e Maçons da
Federação e às Potência Maçônicas Estrangeiras. E, assim, justos e contratados,
firmam o presente, o Grão Mestre Geral, o Grande Secretário Geral de
Administração, o Grande Secretário Geral de Relações Maçônicas e o Grande
Secretário Geral da Guarda dos Selos do Grande Oriente do Brasil, e o Grande
Primaz, Grande Secretário e Grande Chanceler do Rito Brasileiro.
Dado e traçado no Salão Nobre do Palácio Maçônico à rua do Lavradio n.o 97, na
cidade do Rio de Janeiro (Estado da Guanabara), Brasil, no 4° dia da Luz de Si-

r "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 279


van do ano mundis 5968 (10 do mês de Junho de 1968 da Era Vulgar).
• Ass.) ÁLVARO PALMEIRA. Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
• Ass.) ADHEMAR FLÔRES.

Grande Secretário Geral de Administração.


I"!
r • Ass.)
HUMBERTO CHAVES. Grande Primaz do Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro.
• Ass.) ARDEVALDO RAMOS. Grande Secretário Geral do Soberano
Supremo Conclave.
• Ass.) EUGÊNIO MACEDO MATOSO. Grande Secretário das Relações
Maçônicas.

Este Tratado de Amizade e Aliança Maçônica, vem sucessivamente sendo


mantido, pelas varias alterações da Constituição do Grande Oriente do Brasil, isso
poderá ser veri'ficada na Constituição de 1999, em seu artigo 137, e no
Regulamento Geral da Federação em seu artigo 230.
TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA DO
RITO BRASILEIRO COM O RITO ADONHIRAMITA
T ranscrevo abaixo na integra o Tratado de Ami
zade e Aliança Maçônica assinado entre o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres
e Aceitos e o Rito Adonhiramita:
• "O Tratado de Amizade, Mútuo Reconhecimento e Aliança,.que firmam, o
Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos,
Livres e Aceitos e o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, ambas com sede
na cidade do Rio de Janeiro e Jurisdição em todo o Território do Brasil": i.
I -O Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos e o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, reconhecem-se,
mutualmente como Potências Maçônicas Filosóficas, regulares, legais e legitimas,
com autoridades e jurisdição sobre os Maçons das respectivas obediências em todo
o território da República Federativa do Brasil.
II -Reconhecem, outrossim, o Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos e o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita
que contelJdo hermético e filosófico dos perfeitos e sublimes graus das respectivas
hierarquias constituem perfeito sincretismo no que concerne ao ideal supremo da
Maçonaria Universal, qual seja o de conduzir o Homem ao Principio Transcendentes
-o Supremo Arquiteto do Universo.
111 -Assim identificados e mutualmente reconhecidas e em testemunho de sua
fraternal amizade e perfeita aliança, estabelecem as supramencionadas Potências
o seguinte:
1 -Haverá equivalência entre os graus das hierar
quias das Altas Partes contratantes assegurado aos Maçons das respectivas
obediências o direito de freqüentarem trabalhos litúrgicos de Lojas, Capítulos e Altos
Corpos de ambas, desde que se identifiquem por meio de documentos hábeis pelas
mesmas expedidos.
"

"2 -Considerada a hierarquia de maçom, será o mesmo recebido nas Oficinas


Litúrgicas ao Alto Corpo, a que tiver acesso como visitante, com as honrarias,
privilégios e distinções que as mesmas conferirem, habitualmente, aos membros
dos respectivos quadros.
3-O maçom excluído, ou expulso do quadro de obreiros de qualquer das signatárias
não será tolerado, como visitante em qualquer Oficina Litúrgica ou Alto Corpo que
lhes forem subordinados, nem em qualquer deles será admitido por iniciação ou
filiação.
4 -As Altas Partes signatárias recomendarão aos maçons das respectivas
obediências:
a) -a mais estreita colaboração quando se tratar de desempenho de atividades de
caráter social que interesse ao bem da Ordem em geral, da Pátria e da Família;
282 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
b) -prestigiarem, mutualmente, as Oficinas Litúrgicas e Altos Corpos, quando da
realização de festividades cívicas ou maçônicas;
c) -prestigiarem-se, rnutualmente, nas sessões especiais ou magnas de caráter
litúrgico; d) -manter a mais exemplar fraternidade.
IV -As Altas Partes signatárias consultar-se-ão, mutualmente, sobre assuntos de
relevante interesse para a Maçonaria, a Pátria e a Humanidade.
V -As Altas Partes signatárias esforçar-se-ão pela maior união da Família
Maçônica Brasileira, tanto no Simbolismo como no Filosofismo, e reafirmam
reconhecer o Grande Oriente do Brasil como única Potência para
o governo dos graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre.
VI -O presente Tratado de Aliança, Mútuo Reconhecimento e Amizade entre em
vigor na data de sua assinatura.
Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 1974.
• Ass.) Or. Cândido Ferreira de Almeida. Soberano Grande Primaz do Rito
Brasileiro.
• Ass.) Or. Aylton de Menezes. Magnífico Patriarca Regente do Rito
Adonhiramita.
283

RELACIONAMENTO DO RITO BRASILEIRO COM


OS RITOS MAÇÔNICOS
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, tem Tratado de Amizade e Aliança Maçônica apenas com o Rito
Adonhiramita, com os demais Ritos adotados pelo Grande Oriente do Brasil, tem
apenas, relacionamentos fraternais.
O Grande Oriente do Brasil, é uma potência Maçônica, constituída de vários Ritos
Maçônicos, isto é, uma Federação de Ritos, esses Ritos tem em suas Lojas
Simbólicas, relacionamentos fraternais.
No século XVIII, inicio da Maçonaria Especulativa, existiram mais de setenta Ritos
Maçônicos.
Hoje, no século XXI, segundo vários estudiosos Maçônicos, existem no mundo, mais
de 200 Ritos Maçônicos.
Entre esses mais de 200 Ritos, há inúmeros Ritos com nomes Nacionais: Mexicano,
Escandinavo, Francês, Alemão, Ucraniano e muitos outros.
O Grande Oriente do Brasil, tem assinado, com varias Oficinas Chefes de Ritos,
Tratados de Amizades e Alianças Maçônicas, que é um Tratado de Mutuo
Reconhecimento.
Esses Tratados foram assinados, na gestão do Irmão Álvaro Palmeira, quando
estava Grão Mestre Gerai do Grande Oriente do Brasil.
Em 1965, foram assinados Tratados de Amizades e Alianças Maçônicas, com os
Ritos: Escocês Antigo e Aceito, Francês (Moderno) e Adonhiramita.

iI •

RELACIONAMENTO DO RITO BRASILEIRO COM


OS RITOS MAÇÔNICOS
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, tem Tratado de Amizade e Aliança Maçônica apenas com o Rito
Adonhiramita, com os demais Ritos adotados pelo Grande Oriente do Brasil, tem
apenas, relacionamentos fraternais.
O Grande Oriente do Brasil, é uma potência Maçônica, constituída de vários Ritos
Maçônicos, isto é, uma Federação de Ritos, esses Ritos tem em suas Lojas
Simbólicas, relacionamentos fraternais.
No século XVIII, inicio da Maçonaria Especulativa, existiram mais de setenta Ritos
Maçônicos.
Hoje, no século XXI, segundo vários estudiosos Maçônicos, existem no mundo, mais
de 200 Ritos Maçônicos.
Entre esses mais de 200 Ritos, há inúmeros Ritos com nomes Nacionais: Mexicano,
Escandinavo, Francês, Alemão, Ucraniano e muitos outros.
O Grande Oriente do Brasil, tem assinado, com varias Oficinas Chefes de Ritos,
Tratados de Amizades e Alianças Maçônicas, que é um Tratado de Mutuo
Reconhecimento.
Esses Tratados foram assinados, na gestão do Irmão Álvaro Palmeira, quando
estava Grão Mestre Gerai do Grande Oriente do Brasil.
Em 1965, foram assinados Tratados de Amizades e Alianças Maçônicas, com os
Ritos: Escocês Antigo e Aceito, Francês (Moderno) e Adonhiramita.
o Tratado com o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, foi assinado,
em 1O de junho de 1968 e aprovado pela Assembléia Federal Legislativa, em 27 de
Julho de 1968.
Nas Lojas Simbólicas do Grande Oriente do Brasil, todos os Ritos tem seus graus
Simbólicos reconhecidos entre si, por causa de clausulas contidas nesses Tratados,
ver: "Regularidade de Rito" e "Reconhecimento de Rito",
O Grande Oriente do Brasil, administra os Graus Simbólicos de todos os Ritos
adotados; a nível Simbólico os Ritos não devem ter nenhum tipo de preconceito, um
para com o outro, todos são Regulares.
Com relação ao Reconhecimento dos Graus Filosóficos entre os Ritos, depende
também de um Tratado de Amizade e Aliança Maçônica entre Oficinas Chefes de
Ritos.•
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos, tem Tratado de Amizade e
Aliança lV1açônica com o Rito Adonhiramita, assinado em 1974, que esta em pleno
vigor até a presente data.
Com os demais Ritos adotados pelo Grande Oriente do Brasil, o Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos, não tem Tratados de Amizade e Aliança
Maçônica, não por vontade do Rito Brasileiro, mais por indiferenças das Oficinas
Chefes desses Ritos, embora,
o Rito Brasileiro os reconhecem.
RITOS MAÇÔNICOS
Alem do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, o Grande Oriente do
Brasil, adota em suas Lojas Simbólicas, os seguintes Ritos:
I -Rito de York (Emulação). "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 285
li -Rito Escocês Antigo e Aceito.
111 -Rito Francês ou Moderno.
IV -Rito Adonhiramita.
V -Rito Schroder.
Não aprofundarei em meus comentários sobre esses Ritos, uma vez, que existem
inumares publicações a disposição dos Irmãos, em Livrarias e Editoras Maçônicas.
I~
I-RITO DE VORK (EMULAÇÃO)
o termo correto para designar esse Rito, seria, Rito de Emulação, no Brasil
é que se usa o termo York.
No Brasil, a denominação Rito de York, já era usado no século passado pelo
Grande Oriente dos Beneditinos (posteriormente absolvido pelo GOB), que possuía
Lojàs trabalhando no sistema Americano, que usavam expressão: Rito de York.
Na tradução dos Rituais do Inglês para o Português, realizado em 1920, o Grande
Oriente do Brasil manteve o nome de Rito de York.
É o Rito mais praticado no mundo maçônico, chegando a 3/5 das Lojas
Maçônicas mundiais.
No Brasil, é adotado pelo Grande Oriente do Brasil e pelas Grandes Lojas
Brasileiras, são poucas as Lojas Simbólicas que praticam esse Rito.
O Grande Oriente do Brasil, tem tratado de Amizade e Aliança Maçônica, assinada
com o Rito de Emulação, através da Grande Loja Unida da Inglaterra, esse tratado
foi assinado em 1935, ratificando o tratado assinado em 1912.
Quando da assinatura desse Tratado, em 1935, ficou sob a responsabilidade da
Loja Distrital Inglesa, as Lojas Simbólicas então existentes na época e, as Lojas a
~86 "NOAAIAS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
serem fundadas, ficariam sob a responsabilidade do Grande Oriente do Brasil.
Em 26 de agosto de 2000, foi fundado o primeiro Supremo Conselho do
Rito de York para o Brasil (nome correto), com sede à rua do Lavradio, 97, no
oriente doi Rio de Janeiro, tem apoio e incentivo da Grande Loja Distrital da
América do Sul (com sede no Brasil) e dos Capítulos do Arco Real existentes no
Brasil, assim passara a ser a Oficina Chefe do Rito de York para o Brasil; esta
prestes a firmar Tratado de Amizade e Aliança Maçônica com o Grande Oriente do
Brasil.
Os Altos Corpos do Rito de York, são chamados de Capítulo do Arco Real, que
estão sob a Jurisdição da Grande Loja Unida da Inglaterra.
No Brasil, são subordinados ao Grande Capítulo Distrital, sob a direção da Grande
Loja Distrital, que por conseguinte, é a Loja que representa a Grande Loja Unida
da Ingiaterra. No Brasil possui os seguintes Capítulos:
• Capítulo Guanabara n° 5557, no oriente do Rio de Janeiro -RJ.
• Capítulo James Anderson n° 7768, no oriente do Rio de Janeiro -RJ.
• Capítulo SilveI' Jubilee n° 5560, no oriente de São Paulo. SP.
• Capítulo Centenary n° 5564, no oriente de São Paulo -SP.
• Capítulo Campos Sales n° 5565, no oriente de São Paulo -SP.
• Capítulo Santo Amaro Fênix n07250, no oriente de São Paulo -SP.
• Capítulo Wanderer n° 5562, no oriente de Santos -SP.
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 287
Os Capítulos do Real Arco Americano, estão subordinado ao The General Grand
Chapter of. Royal Arch Masons International (Grande Capítulo Geral de Maçons do
Real Arco Internacional), fundado em 09 de janeiro de 1799, em Providence Estado
de Rhode Island nos Esta

dos Unidos da América, esse Capítulo dirige todos os
Capítulos Mundiais do Real Arco Americano. No Brasil
há três Capítulos:
• Capítulo José Guimarães Gonçalves n.o 1 de Maçons do Real Arco, no
oriente do Rio de Janeiro -RJ.
• Capítulo Keystone U.D, no oriente do Rio de Janeiro -RJ.
• Capítulo Thomas Smith Webb de Maçons do Real Arco, no oriente de Porto
Alegre -RS.

Os Capítulos do Arco Real, subordinados a Grande Loja Unida da Inglaterra e os


Capítulos do Real Arco Americano, subordinados ao The General Grand Chapter of.
Royal Arch Masons International (Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco
Internacional), estão aberto a todos os Mestres Maçons Regulares do Brasil,
independente de Ritos e de Potências.
Não há equivalências de Graus desses Capítulos, com os Altos Graus do Rito
Brasileiro.
11 -RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
A base Maçônica do Rito na face especulativa, surgiu no Século XVIII, mas
precisamente em 1786, sob forte influencia dos Ritos de Heredon ou de Perfeição,
fundado em 1758 e do Rito de Namur, fundado em 1770, ver Capítulo:
"Regularidade" e Reconhecimento de Rito".
""

II~---------------"
~ss "~ORlv1AS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
o primeiro Supremo Conselho do Rito Escocês, foi fundado nos Estados Unidos,
em 31 de Maio de 1801, na cidade de Charleston, era totalmente estruturado no Rito
de Heredon ou de Perfeição, funciona do grau 4 ao 33; nos Estados Unidos da
América, não há Lojas de Graus Simbólicos, apenas Graus Filosóficos.
O Rito Escocês Antigo e Aceito, surgiu no Brasil, em 1829, com a fundação da Loja
Simbólica Educação e Moral, foi fundador e primeiro Venerável Mestre, o Irmão
Joaquim Gonçalves Ledo.
A Oficina Chefe, que tem tratado de Amizade e Aliança Maçônica com o
Grande Oriente do Brasil, é o Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês
Antigo e Aceito, com sede no bairro de São Cristóvão -oriente do Rio de Janeiro, foi
fundado em 12 de Novembro de 1832, pelo Irmão Francisco Gomes Brandão
(depois mudou o seu nome para Francisco Gê Acayaba de Montezuma), que se
tornou o primeiro Grande Comendador do Rito Escocês no Brasil.
A Oficina Chefe do Rito Escocês Antigo e Aceito, que tem reconhecimento
com todos os Supremos Conselhos Mundiais, é o Supremo Conselho do Grau 33
do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a Republica Federativa do Brasil,
com sede no bairro de Jacarepaguá no Oriente do Rio de Janeiro, esta ligado as
Grandes Lojas Brasileiras, esse Supremo Conselho, se diz fundado, em 12 de Março
de 1829, com intenção de diferenciar-se do Supremo Conselho para o Brasil do Rito
Escocês Antigo e Aceito, com sede em São Cristóvão.
Na realidade trata-se do mesmo fundador, pois, quem trouxe o Supremo Conselho
do Rito Escocês para
o Brasil, foi o irmão Francisco Gê Acayaba de Montezuma, que recebeu a Carta
Constitutiva do Supremo Conselho do Rito Escocês dos Países Baixos (hoje
Bélgica), datada de 12 de Março de 1829 e sua Instalação, foi realizada, em 12 de
Novembro de 1832.
/ "NORMAS· RITUAljSTICA E ESTRUTURA1t 289
Portanto, esses dois Supremos Conselho Escoceses, são os mesmos, um usa a
data da Carta Constitutiva, o outro, a data da Instalação, tudo isto, em vista da
grande cisão ocorrida no Escocismo no Brasil, em
1927/29.
." 1\10 Brasil há vários Supremos Conselhos, alem dos dois relatados acima. Há
um Supremo Conselho do Rito Escocês, no oriente de Porto Alegre, estado do Rio
Grande do Sul, que tem ligações com os Grandes Orientes Independentes
(COMAB -Confederação da Maçonaria Brasileira), tratase do: Supremo Conselho
do Rio Grande do Sul do 4° ao 33° do Rito Escocês Antigo e Aceito, fundado em
1894. Recentemente, foi fundado no Brasil, uma Potência Maçônica, trata-se da
Grande Loja Unida do Brasil, e aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, é
denominada de: Grande Loja Unida do Brasil para o Estado de Mato Grossô do
Sul, fundada em 01 de Outubro de 1997, com sede no oriente de Campo Grande,
adota unicamente, o Rico Escocês Antigo e Aceito. Essa Grande Loja, fundou em
10 de Dezembro de 1997, um Supremo Conselho, com a seguinte denominação:
Supremo Conselho do Brasil para o Estado de Mato Grosso do Sul do Rito
Escocês Antigo e Aceito, é um Supremo Conselho Autônomo, aceita em seus Altos
Corpos, visitações e filiações, independente de Potência Maçônica, há
equivalência de graus com outros Ritos. No Estado de Mato Grosso do Sul, há três
Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito:
• Um com ligações com a Grande Loja de Mato Grosso do Sul, subordinado
ao Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria
para a Republica Federativa do Brasil.

• Outro, com ligações com o Grande Oriente do Brasil, subordinado ao


Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
• O mais recente, com ligações com a Grande Loja Unida do Brasil.
O Rito Escocês Antigo e Aceito, é adotado por todas as Potências Maçônicas
Brasileiras, é também o Rito majoritário no Brasil.
Em Abril de 1969, o Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e
Aceito, que tem ligações com o Grande Oriente do Brasil, editou uma "Circular n°
01169", com uma clara e nítida preocupação com o Rito Brasileiro de Maçons
Antigos, Livres e Aceitos, que havia sido reerguido recentemente, um ano antes, em
1968, destaco alguns assuntos ali descritos:
CIRCULAR N° 01/69
VISITANTES
Solicitamos a máxima atenção das Oficinas litúrgicas de nossa jurisdição para o que
determina o Artigo 62 dos Estatutos do Supremo Conselho:
• "Nenhuma Oficina do Rito poderá receber em seu seio, como visitantes, a qualquer
Irmão cujo papéis não estejam em regra, provando sua qualidade e atividade. Para
Irmãos estrangeiros é absolutamente necessário o visto da Grande Secretaria do
Santo Império".
Assim, além do Cartão de Identidade e Cartão de grau, devem as Oficinas exigir do
irmão a Palavra Anual instituída pelo Decreto n° 104 de 05 de Setembro de
1962, e regulamentada pelo Decreto n° 133, de 04 de Fevereiro de 1966.
INCOMPATIBILlDADES
Artigo 84 dos Estatutos do Supremo Conselho:
• "O Soberano Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito manterá as mais
fraternais relações com os demais Ritos, estabelecendo, porém, que os Cargos do
Sacro Colégio, bem como as das administrações das Oficinas Litúrgicas
subordinadas são incompatíveis com as da administração de qualquer outro Rito".
Não será permitido, portanto, o exercício simultâneo de cargos
administrativos no Rito Escocês e qualquer outro Rito.
Nota do autor:
• "Estas exigências, estão valendo ate hoje".
EQUIVALÊNCIA DOS GRAUS
Diz o texto:
• "É certo que o grau 7 do Rito Moderno (Francês) corresponde ao grau 12
do Rito Adonhiramita e ao grau 18 do Rito Escocês".
• "Não ha equivalência de graus nos três Ritos. Há correspondência ou
correlação de nomenclatura. Um Rosa Cruz grau 7 do Rito Moderno corresponde
ao Rosa Cruz grau 12 do Rito Adonhiramita e ao Rosa Cruz grau 18 do Rito
Escocês. Mas não são equivalentes, não valem o mesmo como substancia, porque
~J~ "'OmIAS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
a extensão do conteúdo doutrinário não é do mesmo peso e qualidade. Cada Rito
tem sua própria doutrina: é uma escola maçônica, apresentando caracteres
próprios. Por isso, se um Rosa Cruz do Rito Moderno ou Adonhiramita quiser filiar-
se a um Capítulo escocês, terá de receber a instrução dos graus Escoceses do grau
4 ao 18 e prestar, em seguida, o novo compromisso litúrgico",
Fica, assim esclarecido que não existe equivalência de graus, não apenas quanto
aos Ritos mencionados, mas com todo e qualquer Rito diferente do Escocês Antigo
e Aceito.
Nota do Autor:
• "A equivalência de Graus, não se aplica ao Rito Brasileiro de Maçons Antigos,
Livres e Aceitos",
GRAUS SIMILARES
Tendo sido criado um novo Rito, com características idênticas ao Rito Escocês
Antigo e Aceito, o Supremo Conselho, esclarece que não há equivalência de graus,
o que esta especificamente definido na Lei do Escocismo.
Artigo 4° -"Os graus similares aos do escocismo, acima do de Mestre,
conferidos por um corpo Maçônico local, não são reconhecidos pelos Supremos
Conselhos Confederados, e Consequentemente, os irmãos dependentes de outro
poder maçônico, não são admitidos nas Oficinas Escocesas senão até o grau de
Mestre inclusive e somente na extensão do território de cada Supremo Conselho",
po

Artigo 5° -"Os Maçons pertencentes a Corpos regulares reconhecidos não poderão


gozar dos privilégios reseNados aos membros que fazem parte da Confederação,
senão colocando-se sob a jurisdição do Supremo Conselho Escocês constituído
para o território onde residem e obtendo a regularização de seus títulos maçônicos
a começar do grau 3".
Alertamos as Oficinas do Rito a se precaverem consta a exibição de documentos de
altos graus semelhantes aos do escocismo, os quais, segundo a Lei, não são
reconhecidos pelo Supremo Conselho do Brasil para
o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Nota do Autor:
• "A citação referida a um novo Rito, é com relação ao Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos".
• "A citação de novo Rito, com características idênticas ao Rito Escocês
Antigo e Aceito, não é verdade, pois os graus filosóficos do Rito Brasileiro, não são
idênticos ao Rito Escocês, são diferentes".
• "Quem sabe no futuro, essa Circular seja revogada".

111 -RITO FRANCÊS OU MODERNO


Foi fundado na França, em 24 de Dezembro de 1772, seu fundador foi o Irmão
Louis Philippe Joseph. Foi juntamente com o Rito Adonhiramita, os primeiros Ritos
adotados por Lojas Simbólicas Brasileiras.
É adotado pelo Grande Oriente do Brasil, possui poucas Lojas trabalhando
nesse Rito, possui uma Estrutura de 7 Graus.
Sua Oficina Chefe, tem sede no Oriente do Rio de Janeiro, com a denominação de
Supremo Conselho do Rito Moderno para o Brasil. .. 29-+ "NO~IAS - RITUALÍSTICA
E ESTRUTURA"
IV -RITO ADONHIRAMITA
o Rito Adonhiramita, foi fundado na França, em 1787, pelo Irmão Barão
Theodore Tchoudy. Foi junto com o Rito Francês, os primeiros Ritos Maçônicos
adotados pelas Lojas Simbólicas Brasileiras. Possui um Estrutura de 33 Graus,
anteriormente, possuía 13 graus.
É adotado pelas Lojas Simbólicas do Grande Oriente do Brasil, Grandes
Orientes Independentes e em algumas Grandes Lojas Brasileiras.
Os Altos Graus estão subordinados ao Excelso Conselho da Maçonaria
Adonhiramita, Oficina Chefe do Rito, com sede no oriente do Rio de Janeiro.
Tem Tratado de Amizade e Aliança Maçônica com
o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, assinado em 1974.
V-RITO SCHRODER
O Rito Schroder, foi fundado em Marbourg na Alemanha, em 1766, sua
fundação é atribuída ao Irmão Frederich Ludwig Schroder.
Não possui Altos graus, sua estrutura está baseada na Maçonaria Simbólica nos
graus de: Aprendiz, Companheiro e Mestre.

É muito praticado em países de Língua Alemã. No Brasil, é adotado pelo GOB e
pelas Grandes Lojas Brasileiras, não tem Oficina Chefe. Nos Estados de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, é onde tem o maior numero de Lojas Simbólicas.
FILIAÇÃO NOS CORPOS FILOSÓFICOS DO RITO
BRASILEIRO
Independentemente de não ter Tratados de Re
conhecimentos com os Ritos: York, Escocês Antigo e Aceito, Francês (Moderno) e
Schroder, o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, recebe com
o maior carinho e afeto em suas Oficinas Filosóficas, Visitações e Filiações de
Irmãos desses Ritos.
Com relação a Filiação de Irmãos desses Ritos aos Corpos Filosóficos do Rito
Brasileiro, os Irmãos, deverão cumprir as exigências do Tratado de. Amizade e
Aliança Maçônica, firmado entre o Grande Oriente do Brasil e o Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, como também da Constituição do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
Enumero dois lemas do Rito Brasileiro:
• "O Rito Brasileiro esta aberto a Maçons de todos os Ritos no âmbito de
seus graus Simbólicos e Filosóficos".
• "Seja qual for seu Rito, visite uma Oficina do Rito Brasileiro".

Na Constituição do Rito Brasileiro de 1976, diz o seguinte sobre a filiação de Irmão


de outros Ritos:
Artigo 35 -"A Vida Reta e Espirito Fraterno são exigências absolutas para o ingresso
ou permanência em

- :296 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"


qualquer Oficina litúrgica, como membro, alem da condição de ser membro Ativo de
uma Loja Simbólica do Rito Brasileiro".
Artigo 37 . "Como testamento de Fraternidade Maçônica, o Rito Brasileiro aceitará
em qualquer de suas Lojas e Oficinas litúrgicas, a filiação de Irmãos de outros Ritos
Regulares, desde que requeiram e sejam aceitos".
Parágrafo Único -"Os Irmãos, assim filiados, integrarão o quadro correspondente ao
Grau que possuírem, recebendo antes a instrução dos Graus anteriores do Rito
Brasileiro".
Na nova Constituição do Rito Brasileiro de 2001, no Artigo 11 diz o seguinte:
Artigo 11 -"O reconhecimento de Alto Grau concedido em outro Rito, como
afirmação da Fraternidade, é de competência exclusiva do Soberano Conclave,
consti
tuindo processo especial de aquisição de grau".
Nesse sentido observa-se, necessariamente:
• -liA filiação do candidato a uma Loja Simbólica do Rito Brasileiro, segundo normas
do Grande Corpo da Maçonaria Simbólica a que estiver jurisdicionada es· sa Loja".
• • "O atendimento de requisitos próprios, estabelecido, em cada país, pelo Supremo
Conclave".
Nos Estatutos dos: Sublimes Capítulos (Graus 4 ao 18); Grandes Conselhos (Graus
19 ao 30) e Altos Colégios (Graus 31 e 32), estabele-se também as condições da
Filiação de Irmãos oriundos de outros Ritos Maçônicos, que são:
• "Um Sublime Capítulo, Grande Conselho ou Alto Colégio, poderão filiar Irmão de
Graus Correspondentes em outros Ritos, desde que os interessados o requeiram e
sejam aceitos".
Para solicitar seu pedido de Filiação aos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos, o Irmão devera encaminhar toda a sua
documentação Maçônica, comprovando sua iniciação no Grau que deseja se filiar
ao Rito Brasileiro.
Essa documentação, será encaminllada ao Delegado LitlJrgico da Jurisdição, que
analisara a validade da documentação e encaminhara com o seu parecer ao
SoberanQ Supremo Conclave, para avaliação e autorização para o filiação do Irmão
requerente.
Nos Rituais dos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, é previsto a Filiação de
Irmão de outro Rito, no Ato Litúrgico: "FILIAÇÃO DE IRMÃO VINDO DE OUTRO
RITO", onde o Irmão prestará novo Juramento, Consagração e Reconhecimento no
Grau do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos.
A Filiação do Irmão é realizada em Sessão Ordinária, não necessitando para isso
uma Sessão Magna.
A Filiação de um Irmão de outro Rito Maçônico, somente se concretizará no
Corpo Filosófico do Rito Brasileiro, depois de ter cumprido todas a Exigências acima
enumerados.
Alem disso, o Irmão receberá antes as Instruções dos Graus Anteriores, somente
depois será realizada sua Filiação, no Sistema do Rito Brasileiro de Maçons Antigos
Livres e Aceitos.
~98 "NüRlVIAS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
DIPLOMAS, MEDALHAS E TíTULOS
HONORíFICOS DO RITO BRASILEIRO
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, confere a membros do Quadro de suas Lojas Simbólicas e Oficinas
Filosóficas, títulos de recompensas, pelos trabalhos relevantes, que esses Irmãos
tenham feitos para o Rito Brasileiro, como diz o artigo 36 da Constituição do Rito
Brasileiro:
• Artigo 36 -"0S membros das Oficinas que prestarem serviços relevantes ao Rito, a
juiso do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons,
Antigos Livres e Aceitos, poderão ser agraciados com os títulos de: Benemérito do
Rito e de Grande Benemérito do Rito, com suas respectivas medalhas de prata ou
de ouro".
Alem desses títulos, o Soberano Supremo Conclave, em junho de 2000,
passou agraciar, com Diplomas e Medalhas, a irmãos que tiverem, no mínimo 7 anos
e até 35 anos de vida Maçônica dedicado ao Rito Brasileiro.
Os irmãos homenageados pelo Rito Brasileiro, com suas esfinges, nas medalhas,
prestaram grandes serviços pelo engrandecimento do Rito Brasileiro, daí o
Soberano Supremo Conclave em homenagea-Ios com suas esfinges.
$i
I-PARA IRMÃOS COM 7 ANOS
Para irmãos com sete ou mais anos, recebe, um Diploma e uma Medalha com a
esfinge do Irmão Álvaro Palmeira, o grande responsável e mentor do ressurgimento
do Rito Brasileiro, em 1968.
11-PARA IRMÃOS COM 14 ANOS
Para irmãos com 14 ou mais anos, recebe, um Diploma e uma Medalha com a
esfinge do Irmão Joaquim Rodrigues Neves, que assinou, como Grão Mestre Geral
do Grande Oriente do Brasil, o Decreto de reerguimento do Rito Brasileiro, em 1940.
111 -PARA IRMÃOS COM 28 ANOS
Para irmãos com 28 ou mais anos, recebe, um Diploma e uma Medalha com
a esfinge do irmão Cândido Ferreira de Almeida, que participou do reerguimento do
Rito Brasileiro, em 1968 (juntamente com o Irmão Álvaro Palmeira), foi Soberano
Grande Primaz do Rito Brasileiro, por mais de dezessete anos, e durante sua gestão
a frente do Soberano Supremo Concl~ve, o Rito teve um estupendo crescimento, não
só em números de Lojas Simbólicas, como também colocou o Rito Brasileiro em
destaque.
IV -PARA IRMÃOS COM 35 ANOS
Para irmãos com 35 anos, recebe, um Diploma e uma Medalha com a esfinge do
irmão Otaviano de Menezes Bastos, que foi o primeiro Soberano Grande Primaz do
Rito Brasileiro, em 1941/44.
300

BRASÃO DO RITO E DA DELEGACIA LITÚRGICA


DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
O Brasão do Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos, foi introduzido,
na segunda tentativa de reerguimento do Rito, em 1940/44.
O Brasão da Delegacia Litúrgica de Mato Grosso do Sul, foi introduzido, na
sua fundação, em 26 de Abril de 1992.
BRASÃO DO RITO
O Brasão do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, é constituído
de uma E~trela de nove pontas (tríplice triângulo equilátero), tendo ao centro a
Constelação do Cruzeiro do Sul, (nas cores douradas), dentro de um circulo na cor
violeta.
A Estrela está contida numa orla circular em sua parte superior aparece a
legenda "URBI ET ORBI" (para a Cidade e para o Mundo), escrita em letras
douradas.
Dentro do Circulo aparece a Sol a direita e a Lua quarto crescente a esquerda, nas
cores douradas.
Na parte inferior do circulo escrito a locução latina "HOMO MOMINIS
FRATER", que quer dizer: "O Homem é um Irmão para o Homem", escrito em letras
douradas. "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 301
Encimando o circulo, um timbre constitufdo por dois ramos de Oliveira (nas
cores verdes), sustentando um Capute (na cor violeta), formando uma cercadura
onde se lê: "RITO BRASILEIRO", escrito em letras douradas.
BRASÃO DA DELEGACIA LITÚRGICA DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
Em circulo, contornando o Brasão, o distintivo da Delegacia, com os dizeres:
"DELEGACIA DO RITO BRASILEIRO PARA O ESTADO DE MATO GROSSO DO
SUL" inferiormente, fechando em circulo, os dizeres "FUNDADA EM 26 DE ABRIL
DE 1992". Tudo na cor preta, consagrada a Hiran e a Cristo, com fundo em azul
celeste, cor consagrada a morada celeste. No interior deste circulo, temos o
"Tríplice Triângulo" do Brasão do Supremo Conclave do Brasil, simbolizando a
Oficina Chefe do Rito Brasileiro, Potência Soberana, Legitima e Legal para todos os
graus da hierarquia Maçônica acima do de mestre, na cor violeta, com fundOc
branco, que é consagrada a Divindade.
No interior do Tríplice Triângulo, divisamos o desenho do timbre do Colendo
Alto Colégio "Supremacia Universal" que, em realidade é a fusão dos Timbres do
Poderoso Grande Conselho Kadosch Filosófico "Obreiro do Universo", com o do
Ilustre e Sublime Capítulo "Universo da Fraternidade", que formam os Altos Graus
do Rito Brasileiro sob a Jurisdição da Delegacia Litúrgica para o Estado de Mato
Grosso do Sul que, por sua vez é jurisdicionada ao Soberano Supremo Conelave
do Brasil.
302
Sobreposto ao ângulo superior do triângulo equilátero, temos um dístico em
faixa com os dizeres: "RITO BRASILEIRO", ratificando desta forma o Rito adotado,
tudo na cor preta, sendo a faixa em azul celeste.
Abaixo os dístico em faixa, vemos o "Triângulo Equilátero" (na cor azul
celeste, significando a morada celeste), que é o símbolo da Perfeição, Harmonia e
Sabedoria, envolvendo todos os outros símbolos. No ângulo superior do triângulo e
logo abaixo da faixa (RITO BRASILEIRO) temos o Olho Onividente, que é o
Absoluto, dentro e fora do homem. É o sírnbolo do Único Principio -o S:.A:.D:.U:.que
a tudo vê. Desse modo, o Pai, derrama sua proteção e orientação em todos os
nossos trabalhos.
A Coluna em construção (na cor amarela, símbolo da riqueza nacional),
caracterizando os grandiosos edifícios da civilização Maçônica que descansam
sobre duas colunas, em caráter figurado: Virtude e Ciência. A Virtude faz-se na sua
base completa de moral. A Ciência, empresta-lhe os predicados de grandeza
espiritual.
Encimando a Coluna, avistamos o Globo Terrestre (nas cores normais e
conhecidas para sua representação: azul, verde, branco e amarelo), com uma Coroa
(na cor branca, que é consagrada a divindade) representando a Supremacia da
Ordem Maçônica no Unwerso. Esta, como Instituição, não perdendo o caráter
principal, intrínseco e característico de Instituição Iniciatica de formação moral e
filosófica, deve, entretanto, estar presente no estudo dos problemas da civilização
contemporânea e neles intervir superlativamente. Dessa maneira concorre para que
a Humanidade possa encaminhar-se sobre o suporte da Fraternidade, a um Mundo
de Justiça, liberdade e Paz, porque não há antagonismo entre a Verdade e a Vida.
o Universo representado pelo Globo Terrestre, habitação natural de todos os povos,
em cujo seio se encontram os Maçons, com a obrigação de fazer obra na vida.
Maçons estes representados pelas Mãos (na cor da carne) que sustenta o Globo
Terrestre, pois que, o Maçom com instrumento da Ordem Maçônica, tem por
obrigação o esclarecimento de todo celebro denegrido pelo obscurantismo, e desta
forma, fraternalmente, como uma luz oculta, auxiliar e sustentar o progresso e
desenvolvimento da humanidade em sua ascensão espiritual e material.
Dois ramos de Acácia (na cor verde dà vida e da esperança), significando, a
"indestrutibilidade" dessa obra a que a Maçonaria se propõe através dos tempos e
por isso imperecível.
Finalmente, vemos o Pavimento de Mosaico, que serve c.omo base do
Triângulo Equilátero em situação tridimensional (em suas cores tradicionais preto e
branco), representando a imagem do mundo maçônico, formado por mais
heterogêneos elementos, de toda espécie, de cores e raças diferentes, das mais
variadas crenças e religiões, entretanto ligados pela mesma ergamassa: Tolerância
e Benevolência, enfim, o bem e o mal, a luz e as trevas, inerentes a vida do homem
na terra. O dualismo que sempre exige em todas as eircunstâncias, porém, nunca
confundidos, pois que, há uma força irresistível que une os Maçons que aspiram
sempre subir, com "FRATERNIDADE UNIVERSAL", e como "OBREIROS DO
UNIVERSO", que são e, desta forma alçarem a "SUPREMACIA UNIVERSAL" para
o bem comum de toda a civilização.
A Constelação do Cruzeiro do Sul, logo abaixo do Pavimento de Mosaico,
que é a base do Triângulo Equilátero, encerra com este símbolo a característica do
nosso Rito em toda a sua nacionalidade que muito bem identifica nosso Pais.

-
a
PARAIVIENTOS DOS CORPOS FILOSÓFICOS DO
RITO BRASILEIRO
N OS Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de
Maçons Antigos, Livres e Aceitos, o Irmão devera usar a Dalmática nas reuniões
de seu Corpo Filosófico, nas visitações a outros Corpos Filosóficos deve usar
o Terno igual ao usado na Loja Simbólica, com a Insígnia do seu grau filosófico.
Também poderá usar o Colar verde e amarelo em todas as reuniões, tanto
no seu Corpo Filosófico, como em visitações' a outros Altos Corpos.
A -DALMÁTICA
Nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro, usa-se uma Túnica chamada de
Dalmática, o que difer~ das Lojas Simbólicas, onde é usado o Balandrau.
Esta Túnica é chamada de Dalmática, uma vez que sua origem remonta a
antigüidade, é da região da Dalmácia no Adriático, foi muito usado pelos Gregos e
Romanos.
Os Imperadores romanos usaram-na em todas as solenidades. Na idade Média os
homens d'armas a vestiam, sobretudo na França e Espanha. :, ~ ":\"ORL'VIAS -
RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 305
Como ornamento litú)'gicos foi usado por Papas e Bispos, estendendo-se depois a
toda a hierarquia eclesiástica.
A Dalmática é uma veste simples e nobre, que exige, de quem a traz, uma
apresentação nobre e digna, lembra, pela sua uniformidade, a igualdade dos
Maçons.
A Dalmática é uma veste de lã ou de sede branca, com a manga até os punhos e
seu comprimento até os tornozelos.
Nos graus 4 ao 30, é orlada de estreito frisos pretos na gola, nos punhos e na bainha;
nos graus 31 e 32, esses frisos são na cor vermelha.
Afixada no centro do peito da Dalmática a Jóia do grau, o Irmão quando muda de
grau mantém a Dalmática e troca-se a Jóia do grau.
Pode também o Irmão usar o Colar verde amarelo, sobre a Dalmática, que deverá
estar pendente a Jóia do grau.
Em visitação a outro Corpo Litúrgico, o Irmão deve usar o Terno, com o Colar ou
Fita, o Avental ou Cinto do Grau, ou somente o Colar verde amarelo.
B -COLAR VERDE AMARELO
o Colar verde amarelo, foi instituído pelo Soberano Supremo Conclave do
Brasil para o Rito Brasileiro, no ano 2000, para ser usado nos Corpos Filosóficos do
Rito Brasileiro, pois assim, o Irmão não precisará ter gastos financeiros com a
aquisição dos Colares e Aventais dos Graus, é mais pratico e econômico.
O Colar, consiste de uma fita de 10 cm ou 8 cm, nas cores verde amarelo (o
amarelo por dentro), pendente no pescoço, tendo no vértice, a Jóia do grau.

-

2
.'06
Esse Colar, também poderá ser um cordão entrelaçado verde e amarelo de 50 em,
tendo na ponta a Jóia do grau.
O Colar verde amarelo, pode ser usado do Grau 4 ao 32, usando esse Colar, o Irmão
suprime o uso do Colar ou Fita, o Avental ou Cinto do grau, pode ser usado tanto
com a Dalmática, como também com o Terno.

c -JÓiAS
l\Jos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, os Irmãos, usam as Jóias dos graus: pendentes nos Colares ou Fitas, no
Colar verde amarelo, como também poderá ser afixado na Dalmátic~no centro do peito.
Não daremos os significados das Jóias, uma vez que este Livro será lido por Irmãos,
que não são iniciados nos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
1-GRAU 4
A Jóia do Grau 4 usado pendente no Colar, é uma Chave de cor marfim, com a
letra Z em preto-na Base. Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Chave em
azul.
11-GRAU 9
A Jóia do Grau 9 usado pendente no Colar, é uma pequena Espada na cor
dourada. Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Balança na cor violeta.
111-GRAU 14
A Jóia do Grau 14 usado pendente no Colar, é um Compasso coroado, cujas
pontas são postas sobre um quarto de círculo, tendo no centro de um lado o Sol
Radiante na cor dourada; sobre o quarto de círculo os mJmeros3, 5,7e 9.
Afixado na Dalmática no centro do peito, um Anel com um ponto central na cor verde.
IV -GRAU 15
A Jóia do Grau 15 usado pendente na Fita e no Colar, é um Sabre pequeno.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
V: GRAU 16
A Jóia do Grau 16 usado pendente na Fita ou Colar, é uma Medalha tendo
de um lado uma mão segurando uma Balança, de outro lado uma mão tendo uma
Espada e cinco Estrelas.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
VI-GRAU 17
A Jóia do Grau 17 usado pendente na Fita ou Colar, é um Heptágono de ouro
e prata, com as letras O:. H:. P:. G:. F:. S:. B:.; no centro do Heptágono um Cordeiro
de prata, deitado sobre o Livro dos Sete Selos.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia.
a
~.j' "~OR)L\.S· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
VII· GRAU 18
A Jóia do Grau 18 usado pendente no Colar, é um Compasso aberto a 60°
sobre um segmento de Circulo graduado. De um lado, um Pelicano ferindo o peito
para alimentar os sete filhos; do outro, uma Águia com as assas estendidas e a
cabeça inclinada para o solo. Entre a Águia e o Pelicano um ramo verde de Acácia.
Acima uma Cruz vermelha orlada de dourado. No Interseção dos ramos da Cruz há,
do lado do Pelicano, uma Rosa vermelha.
No segmento do Circulo lê-se do lado do Pelicano, a P:. S:.. Do outro lado a P:.de
P:., ambos em hieróglifos.
Nos ramos do Compasso escritos em letras prestas: do lado direito RITO
BRASILEIRO, do lado esquerdo LUX ET TENEBRIS.
No alto da Jóia, uma Coroa antiga. A Jóia é de ouro, o Pelicano e a Águia são de
prata.
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Cruz latina na cor vermelha de 3 x 2,
tendo o segmento vertical uma parte sobre a horizontal e duas partes abai-r xo.
VIII -GRAU 19
A Jóia do Grau 19 usado pendente no Colar, é uma placa de ouro, quadrada,
com um Alfa e um Ômega gravados.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma Jóia. •
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311
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IX-GRAU 22
A Jóia do Grau 22 pendente no Colar, é um Machado de prata, tendo no cabo
as letras A, P, I, C, T e na folha a letra E.
Afixado na Dalmática no centro do peito, um Machado na cor vermelha, em posição
vertical, dentro de uma circunferência azul de 10 cm. de diâmetro.
X -GRAU 26
A Jóia do Grau 26 usado pendente no Colar, é um Triângulo Equilátero de
ouro. Afixado na Dalmática no centro do peito, um Triângulo na cor verde.
XI-GRAU 29
A Jóia do Grau 29 usado pendente na Fita ou Colar, é uma Cruz de Santo
André, tendo em cima uma Coroa.
No centro da Cruz uma Pinha (ou um J), encerrada num Triângulo posto no meio de
um Anel, do qual se pende uma Chave, que fica entre os dois braços inferiores da
Cruz.
Nas extremidades dos braços da Cruz estão as iniciais das P:.S:.B:.J:.M:.N:..
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Cruz de Santo André.
XII-GRAU 30
A Jóia do Grau 30 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo Equilátero em
ouro, fundo vermelho, tendo ao centro o n.o 30.
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma jóia.
---,.......-

-
310 "NüRlVIAS -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
XIII -GRAU 31
A Jóia do Grau 31 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo
Equilátero em prata, fundo vermelho, tendo no centro o n° 31 .
Afixado na Dalmática no centro do peito, a mesma jóia.
XIV -GRAU 32
A Jóia do Grau 32 usado pendente no Colar, é um Tríplice Triângulo
Equilátero na cor dourada, fundo vermelho, tendo no centro o n° 32.
Afixado na Dalmática no centro do peito, o Acampamento na cor preta.
XV,-GRAU 33
A Jóia do grau 33, é usado tanto com a Dalmática, como com o Terno.
A Jóia do Grau 33, é um circulo dourado, constituído no centro de uma
Estrela de nove pontas (Tríplice Triângulo Equilátero) na cor dourada, sendo o
centro dessa Estrela na cor azul, onde esta gravado a Conste-.~ lação do Cruzeiro
do Sul com as estrelas douradas.
Na parte superior do circulo aparece a legenda "URBI ET ORBI" (para a
Cidade e para o Mundo), escrita em letras douradas.
Na parte inferior do circulo escrito a locução latina "HOMO MOMINIS
FRATER", que quer dizer: "O Homem é um Irmão para o Homem", escrito em letras
douradas.
Dentro do Circulo aparece a Sol a direita e a Lua crescente a esquerda, nas cores
douradas.
Encimando o circulo se lê: "RITO BRASILEIRO", escrito em letras douradas;
acima dessas letras dois ramos de Oliveira nas cores douradas. .,.
Acima dos ramos das Oliveiras esta um Triângulo Equilátero na cor vermelha, orlado
de ouro, tendo no centro o numero 33 em dourado.
A Jóia é usada pendente no Colar. O Colar é composto de elos dourados.
...
o -INSíGNIAS
Nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, as
Insígnias, são parecidas com as usadas no Rito Primitivo de Namur de 33 graus,
fundado em 1770, sendo a pura Tradição de um Rito de trinta e três graus, é a
Ortodoxia Maçônica.
Não daremos os significados das Insígnias, uma vez que este Livro será lido
por Irmãos, que não são iniciados riOS Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
Os Presidentes dos Corpos Filosóficos do. Rito Brasileiro, estando com a Dalmática,
deverão usar: o Colar verde amarelo ou a jóia do grau afixada no centro do peito da
Dalmática.
Usando terno, devera usar as Insígnias do grau ou
o Colar Verde Amarelo.
1-GRAU 4
A Insígnia do Grau 04, é constituído de um Colar e um Avental ou o Colar verde
amarelo.
O Colar é azul de 10 cm, forrado de preto, orlada de fita preta de 1/2 cm em toda
volta, inclusive na abertura do pescoço, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35 orlado de fita preta; preso por fitas pretas; Abeta azul
orlada de fita preta sobre o qual no terço médio inferior há um olho bordado na 312
lINORMAS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
cor dourada; partindo da base do Avental, caminhando para as laterais até o centro
há dois ramos cruzados, um de Loureiro, outro de Oliveira, formando uma coroa não
fechada e no centro da base do Avental uma letra Z sobreposta no cruzamento dos
ramos, forrado de preto.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
11 -GRAU 9
A Insígnia do Grau 09, é constituído de um Colar e um Avental, ou o Colar verde
amarelo.
O Colar é preto de 10 cm, forrado de preto; orlada de fita azul de 1/2 cm em toda
volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocadas nove rosetas
violáceas; quatro no lado direito, quatro no lado esquerdo e uma no vértice, na ponta
do colar pendente no vérticedo eolar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto, orlado de fita preta com nove
pequenas rosetas violáceas formando uma coroa, sendo quatro no lado direito,
quatro no lado esquerdo e uma no centro.
Sobre a Abeta um Braço bordado, sustentando uma pequena espada
dourada. No canto direito da Abeta um botãQ de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
111-GRAU 14
A Insígnia do Grau 14, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar Verde
Amarelo.
O Colar é vermelho de 10 cm, forrado de preto; orlada de fita verde de 1/2 cm em
toda volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocados do lado
direito e esquerdo ramos de Acácias na cor verde, e seus ramos entrelaçados no
vértice, e pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto; orlado de fita vermelha; no centro
da Abeta, bordado em verde, uma pedra plana ou quadrada, no centro da qual
chumbado um Anel na cor dourada.
No centro do Avental escrito em um Circulo o dístico: "O que a virtude une, a Morte
não separa", no centro do Circulo um ponto preto.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
IV-GRAU 15
A Insígnia do Grau 15, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo.
A Fita é na cor verde-mar de 10 cm, forrado na mesma-cor, colocada a
tiracolo da direita para a esquerda, sobre a qual estão bordados ossos, coroas e
espadas, tanto inteiros como partidos e no meio uma ponte, no arco da qual estão
escritas as letras L:. O:. P:., pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado na cor verde-mar; orlada de fita da
mesma cor de 1/2 cm em toda volta; sobre a Abeta duas Espadas cruzadas na cor
dourada e uma cabeça ensangüentada; no nteio do Avental estão bordados três
cadeiras de forma triangular (cinco elos em cada cadeira).
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
V -GRAU 16
A Insígnia do Grau 16, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo. 31-+ "NORl\lAS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
A Fita é na cor de pinhão de 10 em, forrado na mesma cor, colocada a tiracolo da
direita para a esquerda, sobre a qual estão bordado uma Balança.
O Avental é de Carmesim (Vermelho vivo) de 40x35, forrado e orlado de fita na cor
de Pinhão de 1/2 em toda volta; bordados no Avental, um Esquadro, em Escudo,
um Delta e a mão da Justiça.
No canto direito da Abeta um botão de 1 em de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VI· GRAU 17
A Insígnia do Grau 17, é constituído de uma Fita e um Avental ou Colar verde
amarelo.
A Fita é branca de 10 em., forrado e orlado de fita de 1/2 em na cor Carmezim
(vermelho vivo), colocada a tiracolo da direita para a esquerda.
Por cima da Fita Branca, um Colar preto, pendente ao pescoço, com uma Cruz de
braços iguais.
O Avental é de Cetim Amarelo, de 40x35, forrado e orlado de fita de 1/2 na cor de
Carmezim (vermelho vivo), tendo no centro do Avental o Heptágono.
No canto direito da Abeta um botão de 1 em de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VII· GRAU 18
A Insígnia do Grau 18, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar verde
amarelo.
O Colar é vermelho de 10 em, forrado de preto, orlada de fita de Ouro de 1/2 em em
toda volta, inclusive na abertura do pescoço, sobre o qual são colocados do lado
direito e esquerdo ramos de Acácias (à vontade) bordados na cor Dourada, e seus
ramos entrelaçados no vértice, e pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau. Na
parte inferior, no centro, bordados em ouro, o Pelica

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315
no; Sobre o Pelicano uma Cruz d~ quatro ramos iguais, tendo no centro uma Rosa,
tudo na cor Dourada, pendente no Colar a Jóia do Grau.
Na parte interior do Colar forrado de preto, tendo bordado uma Cruz Latina na cor
vermelha e o seu contorno na cor dourada, tendo raios irradiante na cor dourada,
com a Rosa mística em ouro.
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto, orlado de fita vermelha de 5 cm.
Abeta orlada de fita de 5 cm na cor vermelha, tendo no centro da Abeta um Triângulo
equilátero com a letra 100, bordado na cor dourada,
o Triângulo é irradiante na cor dourada.
No centro do Avental bordados de ouro: o Pelicano, sobre ele uma Cruz radiante de
quatro braços iguais, a Rosa mística no centro da Cruz e ramos de Acácias, saindo
debaixo do Pelicano e estendendo-se para ambos os lados, formando uma coroa;
avental é preso por 'fitas ve·rmelhas. No forro do Avental, em seu terço inferior,
bordado uma Cruz Latina, conforme o forro do Colar.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
VIII-GRAU 19
A Insígnia do Grau 19, é constituído de uma Fita ou Colar verde amarelo, não há
Avental. .
Fita de Carmesim de 10 cm, orlada de ma branca de 1/2 cm em toda volta, colocada
a tiracolo da direita para a esquerda, bordados com 12 Estrelas douradas; bordados,
no alto, o Alfa e em baixo o Ômega, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau, e
forrado de preto.
IX-GRAU 22
A Insígnia do Grau 22, é constituído de um Colar e um Avental ou Colar verde
amarelo. 3]6 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
o Colar é de 10 cm, na cor do Arco íris, forrado de vermelho, pendente no vértice do
Colar a Jóia do Grau. O Avental é Branco de 40x35, forrado de vermelho, tendo no
meio bordado uma Mesa redonda.
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
x -GRAU 26
A Insígnia do Grau 26, é constituído de um Colar um Avental ou Colar verde
amarelo. O Colar é de 10 cm, nas cores branco, vermelho e verde.
O Avental é Branco de 40x35, forrado e orlado de fita de 1/2 na cor vermelha,
tendo no centro do Avental bordado um Triângulo nas cores branco e verde.
. No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo.
XI-GRAU 29
A Insígnia do Grau 29, é constituído de uma Fita ~ ou um Colar e um Cinto ou
Colar verde amarelo.
A Fita é na cor vermelha de 10 cm, colocada a tiracolo da direita para a esquerda,
pender:.lte no vértice da Fita a Jóia do Grau.
A Fita pode ser substituída pelo Colar, não se usa junto a Fita e o Colar.
-O Colar é na cor verde, orlada de fita dourada de 1/2 cm em toda volta, inclusive
na abertura do pescoço, pendente no vértice a jóia do grau.
O Cinto é Branco, com franjas de ouro. A Fita, o Colar e o Cinto, são forrados de
vermelho. Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
317
XII· GRAU 30
A Insígnia do Grau 30, é constituído de um Colar e um Cinto, forrados de
preto, ou Colar verde amarelo.
O Colar é negro de 12 cm, debruado de branco em toda volta, inclusive na
abertura do pescoço; nos lados direito e esquerdo ramos de Acácias prateadas;
pendentes no Colar a Jóia do grau; na parte interna do Colar há três letras
C:.K:.f:.em disposição triangular, sobrepostas a letra C:. e em baixo as duas outras.
O Cinto negro, com 15 cm de largura, com debrum de prata, com o n° 30 ao
centro, dentro de uma coroa de louros, terminando por um pequeno laço, ao lado
esquerdo.
Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1 cm de diâmetro com as cores
verde e amarelo.
XHI· GRAU 31
A Insígnia do Grau 31, é constituído de um Colar e um Avental, forrados de
vermelho, ou Colar verde amarelo.
O Colar é branco de 10 cm, na frente bordado um Triângulo radiante com o
numero 31 no meio, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, debruado de ver-, melho, tendo no centro, a
representação do Decálogo. No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de
diâmetro com as cores verde e amarelo.
XIV· GRAU 32
A Insígnia do Grau 32, é constituído de um Colar e um Avental, ou Colar verde
amarelo.
o Colar é preto de 1O em, forrado de vermelho, tendo na base uma Águia
bicéfala bordada de prata, pendente no vértice do Colar a Jóia do Grau.
O Avental é Branco de 40x35, forrado e orlado de preto; sobre a Abeta a
Águia bicéfala negra; no centro do Avental, o Acampamento (só as figuras
geométricas em negro),
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de diâmetro com as cores verde e
amarelo,
xv -GRAU 33
No Grau 33 do Rito Brasileiro, a Insígnia, é um Colar de metal dourado, pendente a
Jóia do grau.
XVI -EMINENTE DELEGADO LITÚRGICO
O Delegado Litúrgico Estadual, usará em todas as Sessões Maçônicas suas
Insígnias do cargo.
Por força do Tratado de Amizade e Aliança Maçônica firmado pelo Grande Oriente
do Brasil e o Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o
Delegado Litúrgico representa a Oficina Chefe do Rito Brasileiro (Supremo
Conclave) na Jurisdição de seu Estado, e para isso usa suas Insígnias em todas as.
Sessões Maçônicas, tanto nos Corpos Filosóficos, como também nas Lojas
Simbólicas.
Em 26 de setembro de 1,997 da E:.V:., através
da Lei n.o 0035, assinada pelo Grão-Mestre Geral em exercício, Soberano Ir:.
Joferlino Miranda Pontes, ratifica, o uso das Insígnias, em Sessões Maçônicas.
Diz essa Lei:
0
• Artigo 1 -"O artigo 84 do Regulamento Geral da Federação passa a ter a seguinte
redação":

--
,-----------~ "NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 319
• "OS Maçons presentes às Sessões Magnas estarão trhajados de acordo com o
seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho,
camisa branca, sapatos e meias pretas, podendo portar somente suas insígnias e
condecorações relativas ao simbólico, excetuando-se as autoridades pertencentes
às Potências Filosóficas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil".
As Autoridades mencionadas nesta Lei são: o Soberano Grande Primaz, que tem
Jurisdição sobre o Território Nacional e o Eminente Delegado Litúrgico do Rito, que
representa a Oficina Chefe do Rito, o Soberano Supremo Conclave em seu Estado.
As Insígnias do Delegado Litúrgico, consiste de um Avental, um Colar e um Barrete.
É recomendado o uso do Barrete nas Sessões Magnas, em Sessões
Ordinárias, usa-se o Avental e o Colar.
O Avental é branco de 35x4ü; forrado de preto; orlado de fita de 5 cm na cor Bordo
frisado de fitas de 1/2 cm tanto internamente como externamente na cor dourada,
também na Abeta; no centro do Avental e abaixo da Abeta, será bordado a Bandeira do
Estado da Delegacia Estadual, e abaixo bordado em letras dourados D.
R. B., (Delegado do Rito Brasileiro); no canto superior do Avental um botão de 1
cm nas cores verde e amarelo. No centro da Abeta, será bordado o Brasão do Rito
Brasileiro.
O Colar é Bordo de 1ü cm; forrado de preto; bordado nos lados esquerdo e direito,
ramos de Oliveiras na cor dourada; pendente no Colar a Jóia do Grau 33.
O Barrete é na cor Bordo; circundado por uma fita na cor violeta, frisado de dourado;
na frente um losango branco, tendo bordado no centro uma Cruz Episcopal na cor
dourada.
XVII -SERENíSSIMO MEMBRO EFETIVO
Os membros efetivos do Soberano Supremo Conclave, usam nas Sessões um
Manto do Poder na cor violeta, e o cordão da Humanidade (Jóia do Grau 33), branco.
Na cabeça, um Barrete; ao pescoço o Colar de 33 nós. Na Sessão Magna de
Iniciação, porta um Chajado de madeira com três nódulos.
XVIII -EMINENTE MEMBRO EMÉRITO E EXTRANUMERÁRIO
Os membros Extranumerário e Enlérito do Soberano Supremo Conclave, usam na
cabeça um Barrete; no pêscoço um Colar de 33 nós pendente a Jóia do grau 33; na
cintura uma Faixa e Cinturão do Grau 33.
XIX -SOBERANO GRANDE PRIMAZ
O Soberano Grande Primaz usa nas Sessões um Manto Níveo (alvo como a
neve) ou de Luz Intensa, com
o Cordão da Humanidade, na cor violeta. Na cabeça usa o Solidéu brancp, com
quatro es
trias violeta.
No pescoço usa o Colar do Grau 33.
No dedo anular da mão direita usa um Anel elaborado em ouro, com ametista ou
turmalina violeta.
Na Sessão Magna de Iniciação, usa um Cedro da força, trabalhada em Acácia ou
Mogno, na parte central, e metal nobre, nas extremidades.
O Cedro é parcialmente oco para conter documentos especiais.
TEíSMO NO RITO BRASILEIRO
N ão tinha a intenção de inserir, o tema Teísmo,
neste livro, mais devido ao tema suscitar duvidas nos irmãos, resolvi neste ultimo
capitulo, escrever essas poucas linhas sobre, teísmo.
A definição de teísmo no Rito Brasileiro, foi primeiramente colocada na reinstalação
do Rito em 1968, pelo Irmão Álvaro Palmeira, o tema, teísmo, estava presente nos:
Documentos, Rituais, Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro.
t'Ja apresentação da Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro de 2001, escrito
pelo Irmão Fernando de Faria diz::
• "O Rito é teísta. Isto significa afirmação da existência de Deus, da possibilidade de
Deus revelar-se a cada um de nós (Revelação Divina), de Deus interferir em nossas
vidas (Providencia Divina). Teístas, cabe-nvs assim combater a superstição".
Nos preceitos do Rito Brasileiro, formulado pelo irmão Álvaro Palmeira, disse:
• "O Rito Brasileiro é teísta, afirma a existência e a crença em um Deus Criador,
proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo, a crença na imortalidade da
Alma e a fraternidade dos homens, filhos do mesmo Pai".
2J 5 22
Em varias preleções ministradas pelo irmão Álvaro Palmeira, sobre Teísmo, disse:
• "O teísmo é a doutrina religiosa que admite a existência de Deus e a sua
ação providencial no Universo. No teísmo, DéuS age sobre o mundo por sua
providencia e manifesta-se ao mundo por sua revelação" .
• "Toda religião representa um conjunto de práticas e doutrinas, que
constituem as relações do homem com a potência Divina. A palavra religião, do
latim religio, significa o laço, que une o homem a Deus, traduzido pela piedade e
pela devoção".
• "O teísmo considera Deus infinitamente perfeito, Criador e Regulador do
Universo. É um ser transcendente ao Universo. Para o teísta, Deus tem 5
• atributos metafísicos: unidade, simplicidade, imutabilidade, eternidade e
imensidade, e 7 atributos morais: inteligência, ciência, sabedoria, onipotência,
liberdade, personalidade e providência".
• "Para os teístas Deus é o Supremo Arquiteto do Universo; trabalhar à sua
gloria, significa trabalhar sob o signo de Deus e pelo procedimento reto merecedor
de suas benções".

O teísmo esta fortemente inserido em nossos Rituais, se os irmãos atentarem para


o tema, verificarão nos Atos Ritualísticos: "Abertura dos Trabalhos" e "Encerramento
dos Trabalhos", que o teísmo esta presente.
No Ato: "Iniciação", também o teísmo esta bem presente.
DADOS DO AUTOR
W illian Felicio da Mata, nascido em Campo
Grande Estado de Mato Grosso do Sul, em 27 de Janeiro de 1954, filho de Agostinho
Gonçalves da Mata e de Orlandina Viana da Mata.
Reside à rua São Remo, 243 -Jardim Vilas Boas Campo Grande -MS.
Bacharel em Desenho Industrial, formado em 1978, pela UNESP (Universidade
Estadual Paulista, campus de Bauru -SP).
Profissionalmente, trabalha no ramo de Alimentação, possui uma Rotisseria em
Campo Grande -MS.
Sua família é constituída de: esposa, Marley Lima de Oliveira Mata e dos filhos,
Renan de Oliveira Mata com 9 anos e Bianca Oliveira Mata com 6 anos.
Iniciou sua vida Maçônica, em dezembro de 1983, data de sua Iniciação na Loja
Simbólica Edificadores de Templos n.o 2013, no oriente de Campo Grande -MS.
Em 1986 participou como fundador da Loja Simbólica Virtus et Labor, do Rito de
York, sendo esta Loja a primeira neste Rito, no Estado de Mato Grosso do Sul.
Foi Grande Secretário de Orientação Ritualística Adjunto do Rito Escocês Antigo e
Aceito para o Estado de Mato Grosso do Sul, de 1987 a 1989.
Em 1991, participou ativamente na formação do Rito Brasileiro de Maçons Antigos
Livres e Aceitos, no Oriente de Campo Grande e no Estado de Mato Grosso do Sul,
através das Lojas Simbólicas: Edificadores de Templos, De Emulação e Justiça e
Perseverança.
SE
Participou da Fundação das Oficinas Litúrgicas do Rito Brasileiro de Maçons Antigos
Livres e Aceitos, em 26 de Abril de 1992, com as seguintes denominações:
• Ilustre e Sublime Capítulo: "Universo da Fraternidade".
• Poderoso Grande Conselho Kadosch Filosófico: "Obreiros do Universo".
• Colendo Alto Colégio: "Supremacia Universal".
• Delegacia Litúrgica do Estado de Mato Grosso do Sul.

Em 30 de junho de 1995, tomou posse como Venerável Mestre da Loja Simbólica


Edificadores de Templos do oriente de Campo Grande, com mandato de
1995/96.
Em 11 de Setembro de 1995, participou com fundador e incentivador da Loja
Obreiros da Pátria, que tornou-se a primeira Loja Simbólica fundada no Rito
Brasileiro no Estado de Mato Grosso do Sul.
Posteriormente, participou da fundação das seguintes Lojas Simbólicas no Estado
de Mato Grosso do Sul:
• Loja Simbólica Luz do Pantanal, 'fundada, em 23 de Abril de 1996, no
oriente de Aquidauana -MS -Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Luz Justiça e Perseverança, fundada em 11 de junho de
1996, no oriente de· Rochedo -I\IIS -Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Vigilantes do Taquarí, fundada em 08 de março de 1997, no
oriente de Coxim -MS -Rito Brasileiro.
.
• Loja Simbólica Paz, Virtude e Fraternidade, fundada em 29 de setembro de
1997, no oriente de Campo Grande -Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, fundada em 10 de maio de 2000, no
oriente de Campo Grande -MS -Rito Brasileiro.
Foi Grande Secretário de Orientação Ritualística Adjunto do Rito Brasileiro para o
Estado de Mato Grosso do Sul, de junho de 1999 a fevereiro de 2001.
Em 07 fevereiro de 2001, foi nomeado e empossado Delegado Litúrgico do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos Livres e Aceitos para o Estado de Mato Grosso do Sul,
pelo Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro Irmão Nei Inocencio dos Santos.
Em toda a sua vida maçônica, exerceu vários cargos d~ direção nas Lojas
Simbólicas, alguns deles por mais de uma vez, quer seja:
• Primeiro e Segundo Vigilante.
• Orador.
• Secretário.
• Chanceler.
• Tesoureiro.
• Mestre de Cerimônias.
• Deputado Estadual.
• Venerável Mestre,
• Grande Secretário Estadual.
• Delegado Litúrgico do Rito Brasileiro.

1
Participou como membro de Lojas Simbólicas de ) três Ritos Maçônicos: Rito
Escocês Antigo e Aceito, Rito de York e Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres
e ) Aceitos.
a s:
Realizou varias palestras sobre o Rito Brasileiro, em Lojas Maçônicas do estado de
Mato Grosso do Sul.
Organizou varias excursões em visitas a Lojas do Rito Brasileiro no interior do
estado, como também palestras sobre o Rito Brasileiro.
Atualmente é membro das seguintes Lojas Simbólicas:
• Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, do Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Obreiros da Pátria, do Rito Brasileiro.
• Loja Simbólica Paz, Virtude e Fraternidade, do Rito Brasileiro.
• Loja Fides et Labor, do Rito de York.

Esses são os dados Maçônicos e Profanos do Irmão Willian Felicio da Mata.


É expressamente proibido copiar ou editar esse Livro sem a autorização do
Autor. _
,
INDICE
-APRESENTAÇÃO -05 -AGRADECIMENTOS -09 -PREFÁCIO -11
NORMAS DO RITO BRASILEIRO
-CADEIA DE UNIÃO -17 -CARGOS DE LOJA -19 A -Venerável Mestre -20 B -
Primeiro Vigilante -23 C -Segundo Vigilante -23 D -'Orador -24 E -Secretário -25 F
-Tesoureiro -26 G -Chanceler -27 H -Hospitaleiro -28 I -Mestre de Cerimônias -29 J
-Diáconos -30 L -Expertos -31 IVI -Preparador -31 1\1 -Mestre de Harmonia -32 O -
Porta Bandeira 32 P -Porta Estandarte -33 Q-Mestre de Banquete -33 R -Guarda
do Templo -34 S -Cobrídor Externo -34 -INSíGl\llAS E JÓiAS DAS DIGNIDADES,
OFICIAIS E IRMÃOS -35 A -Insígnias -35
p
»
I -Venerável Mestre e Vigilantes -35 11 -Mestres -36 111 -Aprendizes e
Companheiros -37 B -Jóias -37 I -Venerável Mestre -37 11 -Primeiro Vigilante -37
III -Segundo Vigilante -38 IV -Orador -38 V -Secretário -38 VI -Tesoureiro -38 VII -
Chanceler -39 VIII -Hospitaleiro -39 IX -Mestre de Cerimônias -39 X -Diáconos -39
XI -Expertos -39 XII -Porta Bandeira 39 XIII ~ Porta Estandarte -40 XIV -Guarda do
Templo -40 XV -Preparador -40 XVI -Mestre de Harmonia -40 XVII -Mestre de
Banquete -40 XVIII -Cobridor Externo -40 -TRAJE DO RITO -41 -FESTAS
MAÇÔNICAS -42 -SESSÕES MAÇÔNICAS -44 A -Sessões Ordinárias -44 I -
Sessões de Instruções -44 II -Sessões Administrativas -45 III -Sessões de
Finanças -45 B -Sessões Especiais -46 I -De Eleições -46 II -De Conselho de
Família -46 III -De Expedição de Placet Ex-Officio -47 C -Sessões Magnas c/
Presenças de Maçons -48 D -Sessões Magnas c/ Presenças de Profanos -48 I -
Sessão de Adoção de Lawton -49
II -Sessão de Confirmação de Casamento -50 III -Sessão de Pompas Fúnebres -50
IV -Sessão de Conferências, Palestras e
Festivas -51
V -Sessão Cívico Cultural -51 -ABREVIATURAS -52 -CALENDÁRIOS
MAÇÔNICOS -53
A -Rito Brasileiro -53 B -Outros Ritos -54
-DATAS COMEMORATIVAS DO RITO -56 A -23 de Dezembro -56 B-19 de Março-
57 C-25 de Abril -57 D -10 de Junho -58 E-27 deJulho-59 F -20 de Agosto -59
-DATA COMEMORATIVA DO GOB -61 A -"17 de Junho -61
-INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO RITO -65 A -Sacolas (Bolsas) -65 B -
Bastões -66 '"
C -Espadas -67 D -Estrelas -67 E -Caixa de Escrutínio -67 F -Malhetes -68 G -
Tocha e Abafador -68
-COR ADOTADA PELO RITO -69
-PRÉDIO MAÇÔNICO DO RITO -71 A -Sala dos Passos Perdidos -71 B -Átrio -72
C -Templo -72 D -Câmara das Reflexões -73
-DECORAÇÃO DA LOJA DO RITO -74
A -Colunas: Jônica, Dórica, Coríntia e Compósita-74 I -Jônica -74 II -Dórica -75 ·
330 "NORMAS. RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
li' -Coríntia -76 IV -Compósita -76 8 -Colunas "8" e "J" -77 C -Sólio, Dossel e Retábulo
-78 I -Sólio -78 II -Dossel -78 li' -Retábulo -79 O -Altares e Mesas -79 I -Altares -79 " -
Mesas -80 E -Paredes -81 F-Teto-82 G-Piso-82 -CERIMÔNIA DAS LUZES -83 -
TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA -85 -PEQUENO DICIONÁRIO -88
PRÁTICAS RITUALíSTICAS DO RITO BRASILEIRO
-CIRCULAÇÃO EM LOJA -99 -EXAME RELATIVO A DOUTRINA DO GRAU PARA
ELEVAÇÃO E EXALTAÇÃO -102 A -Exame Oral e Votação no Mesmo Grau -103 8 -
Exame Oral no Mesmo Grau e Votação com Transformação de Grau -103 -ENTRADA
DE IRMÃO A LOJA APÓS O INICIO DA SESSÃO -104 -SAíDA DE IRMÃO ANTES
DO TÉRMINO DA SESSÃO -106 -ANÚNCIO AS COLUNAS E USO DA PALAVRA -
107 -PROCEDIMENTOS DO CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL -110
-PROTOCOLO DE RECEPÇÃO DE AUTORIDADES MAÇÔNICAS E DE LOJAS -
114 A -Autoridades Maçônicas na Loja Simbólica -114 I -Primeira Faixa -115 II -
Segunda Faixa -115 111 -Terceira Faixa -116 IV -Quarta Faixa -116 V -Quinta
Faixa -117 VI -Sexta Faixa -118 B -Autoridades Maçônicas na Oficina Litúrgica do
Rito -118 I -Oficinas Litúrgicas do Rito -119 II -De outros Ritos -120 111 -
Autoridades Maçônicas do Simbolismo -120 C -Lojas Simbólicas Maçônicas -121 -
CERIMONIAL DE SERViÇO FÚNEBRE PLIBLlCO MAÇÔNICO -122 -ABRAÇO
FRATERNAL -129
ATOS RITUALíSTICOS DE SESSÃO

ORDINÁRIA DO RITO BRASILEIRO
01 -PREPARAÇÃO DO TEMPLO -133 02 -INGRESSO NO TEMPLO -136 03 -
ABERTURA DOS TRABALHOS -139 A -Verificações Iniciais -139 B -Cerimônia
das Luzes -139 C -Transmissão da Palavra Sagrada -141 D -Abertura do Livro da
Lei -142 04 -LEITURA E APROVAÇÃO DE BALAÚSTRE -143 05 -EXPEDIENTE -
144 06 -SACO DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES -145 07 -ORDEM DO DIA -
147 3_~2 "~ORc'1AS - RITUALÍSTICA E ESTRUTURA"
08 -ENTRADA DE VISITANTES -149 09 -ESCRUTRíNIO SECRETO -150 10 -TEMPO
DE INSTRUÇÃO -153 11 -TRONCO DE BENEFICÊNCIA -154 12 -PALAVRA A BEM
GERAL DA ORDEM E DO QUADRO -155 13 -ENCERRAMENTO -156 A -
Procedimentos Preparatórios -156 B -Fechamento do Livro da Lei -156 C -Amortização
das Luzes -157 O -Conclusão -158 14 -SAíDA DO TEMPLO -159
ADENDO
01 -SUSPENSÃO DOS TRABALHOS PARA RECREAÇÃO E REABERTURA DOS
TRABALHOS -160 02 -DIÁCONOS -162
ESTRUTURA DO RITO BRASILEIRO
-PRECEITOS DO RITO BRASILEIRO -165 -REGULARIDADE DE RITO -171
REGRAS E EXIGÊNCIAS: -171 A -Exigências Gerais -171 B -Exigências Especiais no
0 0
1 Grau -172 C -Exigências Especiais no 2 Grau -
I ...


D -Exigências Especiais no 3° Grau -173 E -Graus Filosóficos -173 -
.RECONHECIMENTO DO RITO -178 -HIERARQUIA DE GRAUS -180 -ESTRUTU RA
DOUTRI NÁRIA -183 LOJAS SIMBÓLICAS -183 I -Grau 1 -Aprendiz -184 11 -Grau 2 -
Companheiro -184 III -Grau 3 -Mestre -185 ALTOS CORPOS -185 I -Iniciações -186
11 -Comunicações -187 III -Reconhecimento -187 A -Ilustres e Respeitáveis Oficinas
Integradas de Graus Superiores -188 B -Ilustres e Sublimes Capítulos -189 Graus De
Mestria Superior -189 "' -Grau 4 -Mestre da Discrição -190 11 -Grau 5 -Mestre da
Lealdade -190 111 -Grau 6 -Mestre da Franqueza -190 IV -Grau 7 -Mestre da Verdade
-191 V -Grau 8 -Mestre da Coragem -191 VI -Grau 9 -Mestre da Justiça -191 VII -Grau
10 -Mestre da Tolerância -191 VII -Grau 11 -Mestre da Prudência -192 IX -Grau 12 -
Mestre da Temperança -192 X -Grau 13 -Mestre da Probidade -192 XI -Grau 14 -
Mestre da Perseverança -193 Graus de Cavaleiros -193 -Grau 15 -Cavaleiro da
Liberdade -194 Grau 16 -Cavaleiro da Igualdade -194 Grau 17 -Cavaleiro da
Fraternidade -194 11 -Grau 18 -Cavaleiro da Perfeição ou Rosa Cruz -194 C -
Poderosos e Grandes Conselhos Kadosch Filosóficos -195 ·
-Grau 19 -Missionário da Agricultura e Pecuária -196 11
-Grau 20 -Missionário da Industria e Comercio -196 III -Grau 21 -Missionário da
Trabalho -197 IV -Grau 22 -Missionário da Economia -197 V -Grau 23 -Missionário da
Educação -197 VI -Grau 24 -Missionário da Organização Social -198 VII -Grau 25 -
Missionário da Justiça Social -198 VII -Grau 26 -Missionário da Paz -199 IX -Grau 27 -
Missionário da Arte -199 X -Grau 28 -Missionário da Ciência -199 XI -Grau 29 -
Missionário da Religião -200 XII -Grau 30 -Missionário da Filosofia -200 0-Colendos
Altos Colégios -201 I -t3rau 31 -Guardião do Bem Público -201 11 -Grau 32 -Guardião
do Civismo -202 E -Soberano Supremo Conclave -203 -ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA -204 ALTOS CORPOS -204 SOBERANO SUPREMO CONCLAVE
-209 A -Plenário -210 B -Magna Reitoria -211 C -Cúria Osiriana -212 O -Superior
Conselho de Cultura -213 E -Grande Procuradoria -214 F -Grande Consultoria -215 G
-Comissões -215 H -Delegacias Litúrgicas -216 I -O Semeador -217 . -HISTÓRIA DO
RITO -218 A -O Apelo de Um Século -218 B -Constituição da Maçonaria do Especial
Rito Brasileiro -220 C -Fundação o Rito -221
,z
.

r
...
I_
.,
!

I~
I'
"NORMAS· RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 335
D -Movimento de 1921 -222 E -Reimplantação do Rito 1940/44 -223 F -
Reimplantação do Rito 1968 -225
-HISTÓRIA DO RITO EM MATO GROSSO DO SUL.
-239 -ÁLVARO PALMEIRA -247 -TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA
MAÇÔNICA DO
GOB COM O RITO BRASILEIRO -272
-TRATADO DE AMIZADE E ALIANÇA MAÇÔNICA DO RITO BRASILEIRO COM
O RITO ADONHIRAMITA -280
-RELACIONAMENTO DO RITO BRASILEIRO COM OS RITOS MAÇÔNICOS -283
RITOS MAÇÔNICOS -284 I .-Rito de York (Emulação) -285 II -Rito Escocês Antigo
e Aceito -287 11I -~Rito Francês ou Moderno -293 IV -Rito Adonhiramita -294 V -Rito
Schroder -294
-FILIAÇÃO NOS CORPOS FILOSÓFICOS DO RITO BRASILEIRO -295 -
DIPLOMAS, MEDALHAS E TíTULOS HOI\JORIFICOS DO RITO BRASILEIRO -
298
-BRASÃO DO RITO E DA DELEGACIA LITÚRGICA DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL -300 Brasão do Rito -300 Brasão da Delegacia Litúrgica de MS
-301
-PARAMENTOS DOS GRAUS FILOSÓFICOS DO
RITO BRASILEIRO -304 A -Dalmática -304 B -Colar Verde Amarelo -305 C -Jóias -
306
I -Grau 4-306 11 -Grau9 -306 111 -Grau14 -307 IV -Grau 15-307
v-Grau 16 -307 VI -Grau 17-307 VII -Grau 18-308 VIII -Grau 19 -308 IX -Grau22-309 X -
Grau 26 -309 XI -Grau29-309 XII -Grau30-309 XIII -Grau 31 -310 XIV -Grau32-310 XV -
Grau33-310
O -Insígnias -311 I -Grau4 -311 li -Grau9 -312 111 -Grau14-312 IV -Grau15-313 V -
.Grau 16 -313 VI -Grau17-314 VII -Grau18-314 VIII -Grau 19 -315 IX -Grau22-315
X -Grau26-316 XI -Grau29-316 XII -Grau30-317 XIII -Grau 31 -317 XIV -Grau32-
317 XV -Grau33-318 ,
-XVI -Eminente Delegado Litúrgico -318 XVII -Sereníssimo Membro Efetivo -320
XVIII -Eminente Membro Emérito e
Extranumerário -320
XIX -Soberano Grande Primaz -320 -TEíSMO NO RITO BRASILEIRO -321 -
DADOS DO AUTOR -323 -BIBLIOGRAFIA -337
-.
I" ~~~

• ~

"NORL'L~S -RITUALÍSTICA E ESTRUTURA" 337


BIBLIOGRAFIA
-Documentos do Rito Brasileiro, editados pelo
Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro. -Livro:"Achegas para
a História da Maçonaria no Brasil" -Kurt Prober. -Jornais: "O Semeador", editados
pelo Soberano Supremo Conclave do Rito Brasileiro. -Jornais: "O Esquadro",
editados pelo Grande Oriente do Brasil. -Constituição do Soberano Supremo
Conclave do Rito
Brasileiro, edições: 1976 e 2001. -Estatuto do Rito Brasileiro, edições: 1976 e
2001. -Regimento do Rito Brasileiro, edições: 1976 e 2001. -Rituais elos Graus
Simbólicos e Filosóficos do Rito
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. -Regulamento Geral da Federação
do Grande Oriente
do Brasil. -Constituições do Grande Oriente do Brasil. -Revistas: "Minerva
Maçônica", editados pelo Grande
Oriente do Brasil. -Grandes Constituições Escocesas. -Boletins Informativos do
Supremo Conselho do Rito
Escocês Antigo e Aceito. -Livro: "Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e
Aceitos" -Mário Name. -Livro: "Cargos em Loja"-Xico Trolha

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