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"NORMAS _ RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 5
4 "NORMAS-RITUALISTICA - ESTRUTURA"
Capa:
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Bianca Oliveira Mota
O Aceitos, é uma Instituição Maçônica com sis-
temas de cerimoniais iniciaticas e ensinamentos maçôni- Diagramação e Revisão:
cos de caráter universal. Willian Felicio da Mota
Acata os Landmarques e os demais pnncípios tra-
dicionais da Maçonaria, atendendo a todos os requisitos Terceira Edição:
da OrtodoxIa Maçônica. 2011
A base do Rito é a Maçonaria Simbólica de São
João, sob a jurisdição do Grande Oriente do Brasil.
É um Rito Teísta, pois afirma a existência de um Impressão:
Deus Criador, proclama a glória do Supremo Arquiteto do Gráfica e Editora Pontual ltda
Universo, e a crença na imortalidade da alma.
São obrigadas nas Lojas Simbólicas do Rito, a pre-
sença das três Luzes da Maçonaria: o Livro da Lei, o Es- Mota, Willian Felicio da
quadro e o:Compasso. RITO BRASILEIRO
O Rito Brasileiro é uma Instituição Regular, Legal e
Legitima, preserva a universalidade maçônica, adota o ti- DE MAÇONS ANTIGOS, LIVRES E ACEITOS
tulo distintivo de Maçonaria Renovada, sob cuja designa- "NORMAS - RITUALlSTICA - ESTRUTURA"
ção pode ser implantada em qualquer pais. 283 paginas
É uma instituição essencialmente iniciatica, filosófi-
ca, filantrópica e progressista, assentada na Tradição e na
Evolução.
O incentivo e a prática do Civismo constituem-se . É expressamente proibido copiar ou editar
em um dos altos objetivos do Rito Brasileiro. esse Livro sem a autorização do Autor
Concilia a Tradição com a Evolução, o Maçom não
deve ser apenas contemplativo (Tradicional), mais tam-
Direitos Autorais reservado ao Autor
bém militante (Evolutista).
O Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Ri- Willian Felicio da Mota
to Brasileiro é a Grande Oficina Chefe do Rito, é o Guar- Rua São Remo, 243 - Jardim Vilas Boas
dião da Doutrina e dos Arcanos do Rito Brasileiro. Telefone: Res. (67) 3341-4840 - Com. (67) 3341-4348
*
ritobrasileiroms@gmail.com ,-
O Autor Campo Grande - MS
"NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTURA" 7 6 "NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTURA"
um lado o vertiginoso progresso material: projeteis tele- como lhe cabe, na solução dos problemas nacionais e
guiados, aviões supersônicos, celebro eletrônico, energia humanos da hora presente";
atômica; de outro lado, o mais violento desnível econômi- VII - "A unidade da Ordem no Brasil será saudada
co e a mais vergonhosa descensão de valores e virtudes como o alvorecer de seu renascimento, fortuna e gloria".
morais, estabelecendo-se por toda parte o primado anti-
maçônico da matéria sobre o espírito. Temos que intervir, Quando comuniquei, como Grão Mestre do Grande
para sobreviver". Oriente Unido, em novembro de 1956, ao Grão Mestre do
Em agosto de 1961, na renovação do mandato do G,rande Oriente do Brasil Irmão Cyro Werneck de Sousa e
Silva, que retornávamos ao Lavradio e o Grande Oriente
Irmão Aurélio, em São Paulo, ponderava:
Unido se unificava com a Veneranda Potencia levando-
"Assumistes Irmão Aurélio, o supremo Malhete Es- lhe 51 Lojas, dizia em Manifesto: '
tadual numa época difícil para a Instituição. Porque a Ma-
. "Cremos, firmemente, que, em pouco, a Maçonaria,
çonaria não pode mais permanecer estática e inerte, à
selecionada ~o recrutamento de seus aprendizes, depu-
margem do grande rio da vida. Ela há que operar uma re-
rada dos eqoístas e fariseus, renovada em seus métodos
formulação, larga e profunda, em sua atividade, mantendo
e objetivos, unida na solidariedade de seus Irmãos vivifi-
a imanência substantiva de sua doutrina, mais atualizado
cada no exemplário de sua Doutrina, há de reconstituir-se
o que é nela adjetivo e contingente".
no Brasil e no ~undo em magnífica força operativa, pre-
"NãO renovemos a Maçonaria pelo temor, mas não
s~nte nas_soluçoes dos problemas da Pátria e da Huma-
tenhamos temor de renová-Ia. Se o não fizermos, a Ma-
~Idade, nao falt.a~?o à sua destinação suprema, nesta
çonaria será superada pela fase tumultuaria deste ciclo epoca de uma CIVIlizaçãoem mudança. Todos fomos lan-
histórico em que vivemos". çados na historia da vida, e nela devemos intervir".
Em [unho de 1962, o imperativo da Renovação,
_ Em agost? de 1960, em alocução que foi lida pelo
que crescia no Brasil, impôs-se com força e vigor entre os
Ir~ao M~~cyr Dinamarco, em São Paulo, na posse do Ir-
. Irmãos paranaenses. O Irmão Otavio Blatter Pinho apre-
mao Aurelio de Souza, como Grão Mestre Estadual, aler-
sentou ao Congresso de Maringá a tese "Atualização e tava:
Reforma de Base da Maçonaria", aprovada por unanimi-
dade:
, "A fase== que atravessam o Brasil e o mundo,
eXige da Maçonaria uma atuação social, externa de sumo
"Que fazer então? Evoluir, conceitualmente, dessa
vigor. Não coletivamente, como Instituição, ma~ individu-
já aveihantada fase Especulativa. Em ouras palavras; a-
a~mente os Obreiros, como células fecundantes no orga-
cordar a Maçonaria. Que ela saia dessa posição cômoda
nismo da comunidade".
e quase inútil de instituição Espéculo-Estática e adquira
"Jamais nenhuma geração de maçons ·teve sobre
uma posição Normo-Dinâmica. Essa sim, a única solução
seus ombros responsabilidade maior do que á' atual. Te-
de base para o estiolamento da Ordem. Que deixe ela
m_osque manter a Tradição, mas sem prejuízo da Evolu-
como fase passada o investigar as causas como foram e
ç~o. Temos que rever as nossas obrigações e as nossas
entre no futuro, fixando as cousas como devem ser",
a~ltudes, à vista da época espantosa em que vivemos, as-
sinalada pela tremenda contradição contemporânea. De
"NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTURA" 23
toda a parte cabe à Maçonaria o papel de dirigir, reger e 22 "NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTURA"
comandar".
Em dezembro de 1963, em meio a uma grande cri-
Em maio de 1967, na 20° aula do Seminário, conci- se político-institucional em nossa pátria, lancei, como
tava, mais uma vez, à renovação da Ordem. Exortei os Grão Mestre Geral, na "Mensagem aos Obreiros da Juris-
Irmãos a que deveríamos ver a Maçonaria da mesma alti- dição", um rumo e um apelo:
tude em que se colocara o Papa Paulo VI, quando se re- "Só há uma forma de vencer a crise e dominá-Ia: é
fe~iu ao Cristianismo: "...é como um arvore sempre em a ~n~ficação dos esforços, dispares, mas sinergéticos, sob
primavera, com novas flores e frutos, uma fonte inexaurí- a ,eglde. do Grande Oriente, restabelecendo-se o indispen-
vel de vitaüdace e beleza". E acrescentei: savel dialogo democrático entre as classes interessadas
"O lema do Grande Oriente do Brasil (Novae Sed proscrito qualquer recurso à força e à subversão. Mudar:
Antiquae) impõe se concilie a Tradição com a Evolução. A para melhorar, dentro da lei".
Tradi9ã? diz _respeito à Doutrina, enquanto a Evolução "No Brasil só o Grande Oriente, que é a maior Insti-
constituí a açao da Ordem no seio da comunidade. A Tra- tuição Civil do País, com um século e meio de gloriosas
dição está contida nos Landmarques na Iniciação, no Ce- tradições, pode ser o homocentro natural da Evolução,
rimonial, na Liturgia e nos Símbolos, - o que constitui um posto na vanguarda do momento histórico, confluindo pa-
deposito intocável. Mas a Maçonaria não pode ser hieráti- ra .ele t?dos quantos desejam um Brasil próspero, liberto e
ca, estática ou paralisada. A Maçonaria apenas contem- feliz. Ja Anderson, em 1723, em Londres, antecipava ser
plativa seria uma superfetação ou uma superfluidade: não a Maçonaria, "um centro de União".
caberia normalmente no espírito do século. Ela há de ser "Na atual conjuntura, o Grande Oriente exige de
também militante e dinâmica". seus membros uma fidelidade ativa aos ideais da Institui-
ção".
Tudo isso, porém, que foi dito acima, todo o empe-
nho de fazer a Maçonaria o sujeito e não o objeto da His- Em setembro de 1964, no Seminário de Estudos
~oria, .toda a ânsia de crescer e de subir, toda a porfia em Maçônicos, na 9° aula, disse aos Irmãos:
Intervir no momento que passa, em prol dos interesses "Temos que manter na Maçonaria o que é tradicio-
nacionais é humanos, - tudo isso só podia caber com au- nal e imutável, isto é, aquilo que constitui a parte substan-
tenticidade, num Rito que, mantendo a substancia vene- tiva e estática, é o resguardo dos valores imperecíveis.
randa da Doutrina, impusesse a formação da Cultura ao Mas não podemos ser misoneistas: conservadores sim
lado da prática do Civismo em suas Lojas de Irmãos, para mesmo ortodoxos, daquilo que configura a essên~ia d~
que uma crescente dignificação da vida pública e social, In~tit~ição. ~ I~be.rais, amplamente liberais, em sua parte
em cada Pátria. adjetiva e dinámlca, para que a Instituição nunca perca
Por Isso, em 1968, em março, foi Reimplantado o s~a destinação de órgão propulsor do progresso social:
Rito Brasileiro, para servir a esses nobres ideais. nisso estamos fieis ao espírito da latinidade. Em verdade
a genuína ação maçônica deve transcender os limites do
espaço e do tempo e se estender a toda Historia".
"~a.çonaria pU,ramente estática é Maçonaria ampu-
tada. Direi melhor: e Maçonaria decapitada. Porque em
"NORMAS - RITUALÍSTICA "ESTRUTURA" 25 24 "NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA"
- O estudo de todos os grandes problemas nacio-
nais e internacionais com implicação no futuro da Pátria e
=
da H~m~nidade, tendo como referências: a prevalência
direitos humanos; a autodeterminação dos povos; a
Igualdade dos Estados; a Justiça na distribuição dos fato-
res de produção e das riquezas; a solidariedade humana'
a ausência de preconceitos em qualquer modalidade; o Rito Brasileiro de Maçons Antigos Livres e
Estado de direito democrático.
- O respeito à Natureza, é decorrente da convicção
O Aceitos é uma Instituição Maçônica com siste-
ma de cerimoniais iniciaticos e ensinamentos maçônicos
de que, para preservar o Mistério da Vida, o homem deve de caráter universal.
promover medidas capazes de manter a harmonia ambi- Acata os Landmarques e os demais princípios tra-
entaI.
dicionais da Maçonaria, atendendo a todos os requisitos
. - Se~no teu caminho topares com alguém, por de-
da Ortodoxia Maçônica.
mais cansado e sofrido para te dar um sorriso, dá-lhe o A base do Rito é a Maçonaria Simbólica de São
seu. João, sob a jurisdição do Grande Oriente do Brasil.
- O valor e a dignidade do homem crescem à medi- É um Rito Teísta, pois afirma a existência de um
da que se torna mais profunda sua vida moral e espiritual.
Deus Criador, proclama a glória do Supremo Arquiteto do
- A consciência do bem comum universal existe no
Universo, e a crença na imortalidade da Alma.
Maçom, que possuir apuro moral; base cultural e forma-
São obrigadas nas Lojas Simbólicas do Rito, a pre-
ção cívica. :=
sença das três Luzes da Maçonaria: o Livro da Lei, o Es-
- Eram os que afirmam haja a Maçonaria encerrada
quadro e o Compasso.
a sua missão histórica. Verdade seria, sim, se ela não re-
O Rito Brasileiro é uma Instituição Regular, Legal e
novasse para realizar o aprimoramento humano, que é
Legitima, preserva a universalidade maçônica, adota o ti-
eterno.
tulo distintivo de Maçonaria Renovada, sob cuja designa-
- Lib.ertemo-nos do egoísmo. Impeçamos o livre
ção pode ser implantada em qualquer pais.
curso da vlolêncla e da rapina, que geram as dissensões
E uma instituição essencialmente iniciatica, filosófi-
entre os hO.!TIense as guerras entre as Nações.
ca, filantrópica e progressista, assentada na Tradição e na
- Quando a consciência se fecha sobre si mesma
Evolução.
ela ,se resseca e fica desabrida e atormentada. Quando:
O incentivo e a prática do Civismo constituem-se
porem, se abre ao amor, liberta-se das cadeias interiores
em um dos altos objetivos do Rito Brasileiro.
e desabrocha fecundante.
No Rito não é aceitável a intervenção maçônica na
- O símbolo do amor humano não deve ser o cora-
competição dos partidos políticos, no proselitismo e ideo-
ção atravessado por uma flecha, mas o coração encimado
logias sectárias.
por uma cruz.
São vários os Preceitos do Rito Brasileiro, abaixo
_ - O progresso é uma síntese da Tradição e Reno-
serão enumerados alguns deles:
vaçao. O Rito Brasileiro assim o compreende e constitui,
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 27 26 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
pensar em Maçonaria parada no seio da História, um por isso a adoção de uma estrutura nova para a nossa
quisto á margem do tempo. Ordem.
- O Rito Brasileiro sustenta que nenhum homem é - Dedica-se o Rito Brasileiro no aperfeiçoamento
tão superior que possa ficar acima da Lei, nem tão inferior dos maçons, concilia a Tradição com a Evolução, para
que não goze de sua proteção. que, assim, a Maçonaria não se torne uma força esgota-
- A Maçonaria tem uma signa: caminhar. É uma da.
instituição ,:'em route", peregrina, porque é formada de - O Rito Brasileiro especializa-se no cultivo da Dou-
homens e o ser humano é o "homo viator". Não terá nun- trina, Filosofia, Litúrgia, Simbologia, História e Legislação
ca o direito de parar. Em cada Pais, onde nasceu ou em Maçônicas e estuda todos os grandes problemas nacio-
que vive, o·Maçom tem o dever fundamental de contribuir nais e universais com implicações ou conseqüências no
para o Bem Público, porque se a Maçonaria não tem Pá- futuro da Pátria e da Humanidade.
tria, os Maçons a têm. - Realiza a indispensável cultura doutrinário-
- O Rito Brasileiro dá ao Maçom o necessário ca- maçônica e também a cultura político-social dos Obreiros.
bedal (principal) de conhecimento para torná-lo um ele- - Impõem a prática do Civismo em cada Pátria,
mento atuante e construtivo no meio social, em que vive: porque a Maçonaria é supranacional, mas não pode ser
cultura soelal e política. desnacionalizante.
- As instituições magistrais, como a Maçonaria, lu- - O Maçom vive para o seu século e constrói para o
tam num campo difícil, que é o comportamento moral e seu século, isso porque, sem perder jamais de vista os
cívico do Cidadão. O homem sabe que não pode violar Princípios Fundamentais, que configuram a perenidade da
impunemente as Leis da Física, mas entende que pode Ordem, o Maçom sabe que esses Princípios se devem a-
transgredir os Códigos do Direito. Ninguém, normal de justar à realidade e ao contexto histórico de cada época.
espírito, se atreve a pôr a mão em água fervente ou a - A Humanidade precisa da Maçonaria para que o
precipitar-se ao solo do alto de um edifício, porque sabe Bem prevaleça, porque só há bem sobre o suporte da
os resultados funestos e imediatos, que adviriam, mas há Fraternidade. Em cada época se articula o mundo de a-
muitos que enganam, furtam, roubam e assassinam por- manhã. Procuremos todos contribuir para que o terceiro
que esperam fazê-lo sem a punição social ou dela esca- milênio se alicerce, efetivamente na Liberdade, na Paz e
par. Há por,isso, que se dar à Ética uma condição de exis- na Justiça.
tência reat'como a Física, com acatamento compulsório. - O humanismo maçônico confere ao Iniciado o pri-
- Nó aprimoramento da formação cívica de seus vilegio de compreender o século, em que vive, e nele agir
Irmãos, isto é, na formação para a cidadania, o Rito Brasi- em prol do supremo ideal da fraternidade humana.
leiro, proclama, de inicio, que a Maçonaria, em sua ação - A Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica já ad-
esotérica MO esta nem à direita nem à esquerda da polí- mitiu o imperativo da Evolução e, segundo um de seus
tica profaná de nenhum País, nem ao centro. Esses de- pontífices, "Caminha de fato, juntamente com a Humani-
signativos de centro, direita e esquerda são relativamente dade e compartilha a sua sorte no seio da História". Di-
recentes e a Maçonaria é milenária: tem a sua própria ori- zemos nós: Também a Maçonaria. Só os ignavos podem
entação, que se veio formando ao longo dos séculos.
28 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 29
responsável pelo bem comum de todos os povos. Esse - A Maçonaria não é partido político nem sai à rua
evento, entretanto, não suprimiria as Pátrias. De fato, as como instituição, de bandeiras desfraldadas, pugnando
fronteiras físicas poderão, talvez, um dia serem elimina- por seus objetivos. Ela pode, sim emitir de Público sua o-
das, jamais, porém, as raias culturais, morais e espirituais pinião sobre problemas nacionais e humanos, pelo seu
dos vários grupos humanos. Em outras palavras: haverá órgão representativo, o Grão Mestre, mas a sua atuação
sempre a sxrstêncía de aspirações e propósitos distintos normal, como organização magistral, é a formação da
de cada grupo humano, a vocação nacional, a individua- con~ciência do maçom dentro dos Templos, e é o Maçom,
ção dentro-do grande todo. Seremos simultaneamente Ir- assim estruturado que vai agir no meio social, em que vi-
mãos na grande família humana e cidadão em uma Pá- ve.
tria. - Para nós Maçons,' a ordem política esta sujeita á
- O Rito Brasileiro é teísta, afirma a crença em um ordem moral. Já foi dito "a sã política é filha da moral e da
Deus Criador, Proclama a Glória do Supremo Arquiteto do razão" e que "o desenvolvimento do País depende da mo-
Universo e a fraternidade dos homens, filhos do mesmo ralidade e da justiça social". O Estado pode ser forte, des-
Pai. de que seja justo, porque a segurança do Estado não po-
- Quem quiser decidir com Justiça, deve perquirir o de gerar a insegurança do Cidadão.
que os bons têm de mau e descobrir o que os maus têm - O homem é um ser social e a sociedade humana
de bom. é anterior ao Estado, ou melhor, é ela quem o cria, para a
- Se;:chorares por haveres perdido o Sol, as lagri- garantia do bem comum ou do bem Público dos indiví-
mas impedirão que vejas as estrelas. duos e das instituições. Os direitos do homem não ema-
- Ninguém pode incutir a Fraternidade, se não é fra- nam assim da generosidade do Estado e dos que o en-
terno. A fraqueza está no ódio. carnam, mas são uma conquista irreversível de toda a Ci-
- Tudo está em nós mesmos: serás a Beleza, que vilização. O Estado pode tudo aquilo e só aquilo que é
criares; a Bondade, que tiveres; a Verdade, que pregares. necessário para a promoção do bem comum. O Estado
deve existir para a realização do bem comum, isto é, o
Estado é um meio para um fim. Só nos regimes totalitários
é que o Estado representa o fim em si próprio.
- Nenhum modelo de vida publica e social, em
qualquer época, agora ou logo, pode afirmar-se como de-
finitivo: esta sempre aberto um caminho para o alto, uma
aspiração permanente para o melhor. O ideário democrá-
tico, ou qualquer outro, não é, pois imutável ou definitivo.
E mais: toda ideologia ou ideário político adapta-se ao
ambiente histórico e aos recursos geo-econômico do País
e, por isso, adquirem-se características peculiares.
- O ideal a atingir é, por certo, a organização plane-
tária da sociedade humana: um organismo mundial seria
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 31
30 "NORMAS - RITUALÍSTICA. ESTRUTURA"
na Franco Maçonaria.
praticado em qualquer Pais". do Grau 1 ao ultimo que ele tenha estabelecido, mas hoje
• "As designações localístas: York; Escocês; A- em dia os Ritos trabalham com a divisão entre Simbólico
lemão; Francês; Brasileiro, significam apenas a e Filosófico.
origem e nada mais". O Rito Brasileiro como os demais adotados pelo
• "Não há, nem pode haver, nenhum Rito regio- Grande Oriente do Brasil, cumprem rigorosamente essas
nalista ou Nacionalista, porque sua Universali- 13 Regras de Regularidade de Rito, tornando-se assim
dade é condição essencial, mas em cada Pátria Ritos Regulares.
todo Rito, há de ter um elemento de Progresso Atendendo a todos essas exigências, um Rito pas-
Moral, Cultural e Cívico, os que assim não fo- sa a ser regular.
rem, estarão alienados no tempo". A seguir texto escrito em 1976, pelo Grão Mestre
• "Um Rito nada tem que ver com outro Rito. Ja- Geral Honorário do Grande Oriente do Brasil Irmão Álvaro
mais se viu no mundo Maçônico um Rito pedir a Palmeira, sobre Regularidade de Rito:
outro que o considere Regular, só as Potências
Simbólicas é que se Reconhecem entre si". • "Não há nenhum órgão ou Organização Maçô-
• "Nenhum Rito pode acusar outro Rito de Irregu- nica que tenha autoridade ou atribuição para
lar; na Maçonaria Especulativa ou atual, o 10 conceder licença para a criação de Ritos. Os Ri-
Congresso Internacional Maçônico realizado em tos se criam livremente e só no século 18 surgi-
1834, e nele se proclamou solenemente a inde- ram mais de 70".
pendência dos Ritos entre si". • "Criado um Rito, ele pode, se quiser, funcionar
• "Os Ritos só tem relação diretas de Regularida- do grau 1 ao ultimo que tenha estabelecido, e
de com a Potência Simbólica Regular, mais são viver livremente, sem pedir licença a ninguém".
inteiramente independentes entre si, sem preju- • "Porem, na fase maçônica em que estamos, se
ízo da vida harmônica que devem viver". admite a divisão da Maçonaria, em Simbólica
• "Foi em atenção ao principio básico da Fraterni- nos graus 1, 2 e 3 e Filosófica (graus acima do
dade que o Soberano Supremo Conclave do de Mestre)".
Brasil para o Rito Brasileiro e o Excelso Conse- • "Não há nenhum Órgão, Instituto ou Organiza-
160 da Maçonaria Adonhiramita, firmaram um ção Maçônica para conceder licença a criação
Tratado de Amizade e Aliança Maçônica, em 21 de Ritos, como também, não há nenhum, Ór-
de Novembro de 1974 da E:. V:. no Rio de Ja- gão, Instituto ou Organização Maçônica para
neiro - RJ". reconhecer um Rito, salvo a Potência Simbóli-
• "A expressão Rito Reconhecido Universalmente ca".
significa tão somente que se trata de um Rito • "Os Ritos surgem, e se impõe conforme sua Es-
Regular, capaz de ser praticado ou reconhecido trutura Doutrinária e as necessidades do Ambi-
em qualquer Pais". ente Maçônico, se assim não fosse, não haveria
• "Todo Rito Regular guarda os Arcanos da ma- progresso" .
çonaria tradicional". • "Todo Rito regular é Universal, porque pode ser
34
•
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"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 35 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
I
qualquer outro Rito, nem interessa propriamente • "No Brasil, há quem pense que existe um Órgão
a nenhum deles". Maçônico Internacional, que aprova ou desa-
• "Essa cadeia Internacional ou, melhor essa pr~- prova os Ritos".
ocupação Escocesa de internacionali~mo, den- • "A confusão existente, no trato do assunto, deri-
va de um inicial; propósito de Fredenco 11,qu~ va do seguinte: no Rito Escocês Antigo e Acei-
se auto proclamou em 1786 "Grão Mestre UnI- to, a Oficina Chefe é o Supremo Conselho. Su-
versal", isto em 1o Maio". . premos Conselhos de vários países reúnem-se
• "Isto contraria o espírito da Orde~, que p~eco~l- periodicamente em Convenção Internacional,
za a Soberania ou as Soberanias Heqlonais. com intervalo nunca inferior a cinco anos. Essa
Tanto assim é, que o Rito de York, ~ue a~olhe Convenção Geral, quando reunida, examina e
415 da Maçonaria Mundial e ser o mais antlg~ e decide os assuntos administrativos gerais do
o mais praticado de quantos atualm~nte. exis- Escocismo, inclusive o Reconhecimento de
tem, não realiza Convenções Internacionais .p~- qualquer novo Supremo Conselho Escocês ou,
rà sua política interna, nem prec.i,:ou. constlt~lr no caso de cisão de um Supremo Conselho
até hoje, nenhuma cadeia de uruao Interna?lo- qual é a fração regular, e qual a fração irregular
nal Yorquiana; também não o ~aze~ os Ritos (espúria.). Atua então como tribunal Escocês. A
Alemães, o Francês, o Adonhirarnita, nem o fração regular é alçada à condição de Supremo
pretende fazer o Rito Brasileiro". Conselho, isto é, aprovada na cadeia de uma
• "O que faz a efetiva união dos maçons ~m.todo união Escocesa, e a fração irregular (espúria) é
o' mundo, é a correta vivência e obs.ervan~la da excomungada, isto é, colocada fora da comu-
Doutrina e das leis da Ordem e a.un~versalldade nhão Escocesa, como irregular e clandestina".
dos meios de reconhecimento (sinais, toques e • "Há atualmente no Brasil três Supremos Conse-
palavras)" . , . . lhos Escoceses, mais só um é considerado Re-
• "Cada Rito pode erigir o seu propno e harmoni- gular, desde a Convenção Escocesa de 1929,
oso Templo Geométrico de Trabalho, fecundan- reunida em Paris - França".
do a Tradição genuína da Ordem com ,o Sopro • "O Supremo Conselho Reconhecido Mundial-
Renovador da Evolução, isto é, o conteudo eso- mente é o Supremo Conselho do Grau 33 do Ri-
térico com o pragmatismo esotérico~ a M.~çona- to Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a
ria Contemplativa com a Maçonaria MIlitante, Republica Federativa do Brasil, com sede a Rua
porque a Ordem há de ser, com? esta na le- Barão, 1317 Jacarepaguá, oriente do Rio de
genda do Grande Oriente do Brasil "No,~~e se? Janeiro, e ligado as Grandes Lojas Brasileiras".
Antique" ou melhor "Antique sed Novae , ISto e, • "Todavia, essa distinção de puros e impuros,
Antiga porem Nova". . decretada por essa Convenção Escocesa, rela-
• "É como o Rito Brasileiro de Maçons Antl~o_s, tiva a Supremos Conselhos Escoceses, é pro-
Livres e Aceitos, pretende fazer aliar a Tradição blema interno e domestico do Escocismo, nada
com a Evolução". tendo que ver, direta ou indiretamente, com
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 37
36 "NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
BIERAlQlJIA DE GRAlJS
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
O "Aceitos, quando de sua fundação em 1914,
O reconhecimento é conferid? entre um Gran,de
Oriente ou uma Grande LOJaRegular, que e a
não possuía Oficina Chefe constituída, como também não
possuía uma Estrutura Doutrinária definida. potência Simbólica e o Rito Regular representado pela
Na tentativa de reerguimento do Rito Brasileiro em sua Oficina Chefe.
1940/41, foi fundada a Oficina Chefe do Rito, que tinha O Rito Regular se dirige à Potência Simbólica, e ela
como Grande Principal (hoje Grande Primaz) o Irmão 0- examina o conteúdo do Rito nos três graus simbólicos,
taviano de Menezes Bastos, sua hierarquia de Graus era para saber se ele atendeu as Exigências Gerais e Especi-
de 7 Graus, não teve vida longa, vindo a adormecer em ais da Regularidade.
1944. Em caso positivo, a Potência Simbólica reconhece
A Estrutura Doutrinária do Rito Brasileiro foi final- o Rito como Regular, e passa a administrar os três graus
mente formada em 1968, por obra desse grande maçom, simbólicos, ficando os Altos Graus sob a administração da
Irmão Álvaro Palmeira, então Grão Mestre Geral do Gran- Oficina Filosófica do Rito, e firmam entre si um "Tratado
de Oriente do Brasil, isto ocorreu no dia 25 de Abril de de Amizade e Aliança Maçônica".
1968, com o reerguimento da Oficina Chefe do Rito, que Esse reconhecimento por parte da Potência Simbó-
se passou a denominar-se: Rito Brasileiro de Maçons, An- lica é uma ratificação da Regularidade do Rito, assim pro-
tigos, Livres e Aceitos. cedeu o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Acei-
A Híerarquia de Graus foi formada por 33 graus, tos e o Grande Oriente do Brasil, bem como todos os Ri-
concretizando o sonho de muitos Maçons Brasileiros, que tos Maçônicos adotados pelo GOB. . .
há muito pleiteavam e brigaram pelo funcionamento de O Rito Brasileiro representado pela sua Oficina
um Rito nosso, Brasileiro, novo e inovador, em seus ensi- Chefe, o Soberano Supremo Conclave do Brasil para o
namentos .. Rito Brasileiro, firmou e assinou no dia 10 de Junho de
Muitos Irmãos pensam e até afirmam que o Rito 1968, com a Potência Mãe da Maçonaria Brasileira o
Brasileiro organizado em 33 graus, é igual aos Ritos que Grande Oriente do Brasil, o Tratado de Amizade e Aliança
usam esses mesmos números de graus, como é o caso Maçônica, que foi aprovado no dia 27 de Julho de 1968
do Rito Escocês e do Rito Adonhiramita. O que não é ver- pela Assembléia Federal Legislativa Maçônica do Grande
dade, apenas são iguais o numero de graus (33), o conte- Oriente do Brasil.
údo de ensinamentos do Rito Brasileiro é diferente. Neste ano de 2011, foi reafirmado este Tratado,
O Soberano Irmão Fernando de Faria, diz em um com a redação de um novo, ver capitulo "Tratado de Rer-
de seus artigos: ratificação de Reconhecimento Amizade e Aliança Maçô-
nica do Grande Oriente do Brasil com o Rito Brasileiro.
)
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 39 38 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
• "Novae Sed Antique - Nova porém Antiga. A le- • "O sistema de 33 graus pode parecer um copia
genda do Grande Oriente do Brasil, é uma inci- afrontosa. Apenas parece, mas, não é. Adotou-
tação: nossa Ordem deve ser antiga, poré~, se o sistema de 33 graus como continuidade de
nova. Isto significa que deve sempre evoluir, uma forma de imenso prestigio no Brasil Maçô-
sem abandonar as fontes primeiras milenares. A nico do século XX, formula que precisa ser a-
Maçonaria especulativa só tem 250 anos. Nas- tualizada com o século, mas conserva uma ín-
ceu no tempo do candeeiro de querosene e dos dole e um carisma, que não podem ser despre-
larnplões de óleo de baleia. Hoje estamos no zados. Tantos e tantos comportamentos huma-
século da automação e da cibernética. Pergun- nos, anotados pela Sociologia e pela Ciência
ta-se: vamos permanecer à margem da vida em geral, procedem pelo mesmo método: ado-
contemporânea, ou devermos renovar a Ordem, tar o anterior, atualizando-o com a época ou as
para que ela enfrente os problemas de cada sé- necessidades. Não há a preocupação de ser o-
culo". riginaI. Preocupa-nos a eficiência".
• "A Maçonaria é uma instituição estável e per-
manente, fundamentada na Tradição. Sua atua- O Irmão Álvaro Palmeira quando formulou a Estru-
ção, entretanto desenvolveu-se no moment? tura Doutrinária do Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, li-
que passa, e por isso, há que adequar a Tradi- vres e Aceitos em 33 graus, foi buscar a sua Estrutura
ção à Evolução: através do tempo, cada período Tradicional, no século XVIII, mais precisamente nos Rito
h1stórico difere do anterior, o que significa que a de Heredon e no Rito Primitivo de Namur, a seguir texto
realidade sempre se renova Continuidade e E- escrito pelo Soberano Irmão Álvaro Palmeira:
v?lução não se excluem".
• "Frederico 11 ao instituir o Rito Escocês Antigo e
Há autores que contestam a legitimidade da Consti- Aceito, em 1786, adotou o numero de graus do
.tuição Escocesa de Frederico 11, em 1786, isso porque Rito Primitivo de Namur, fundado em 1770. O
nesta data ele estava afastado da Maçonaria. Rito Primitivo não se deixou absolver, nem tam-
Afirmam mais, que essa Constituição foi inventada bém o Rito de Heredon ou de Perfeição, pela
pelos fundadores do primeiro Supremo Conselho do .Rito reforma de Frederico 11 em 1786. Subsistiram
Escocês Antigo e Aceito de Charlrston (Estados Unidos independentes por mais de meio século, sendo
da America), em 1801, para legitimá-lo, uma vez que Fre- o primeiro com o Rito de 33 graus e o segundo
derico 11 era bem conceituado nos Estados Unidos. como Rito de 25 graus. Ragon e Otaviano de
Menezes Bastos dão a nominata de 33 graus ao
Rito Primitivo".
• "O Rito Brasileiro fez o mesmo, quando estabe-
leceu a sua Hierarquia de graus, dando porem,
a esses graus nomenclatura consentânea à é-
poca atual".
"NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA" 41
40
"NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA"
Meras inovações, desligadas da Tradição, não re-
presentam nada, a não ser a garantia de perturbação do
trabalho maçônico. Também podemos dizer que sem Tra-
dição não há progresso.
Para que a Tradição seja conservada em sua pure-
za na Maçonaria Renovada, o pesquisador dedicado es- Eminente Irmão Ivaldo de Melo Medeiros
força-se em fortalecer os mitos e os ritos - os fundamen-
tos da Arte Real e a forma de ensinamento iniciático ado-
tada pela instituição - ao lado do simbolismo maçônico.
Famoso autor já disse que a Maçonaria não é uma C
.
om a vigência da nova Constituição, divulgada
pel? ~oberano Supremo Conclave do Brasil pa-
escola noturna (Alec Mellor). Mas o Mestre Maçom não é r~ o Rito ~r~sllelro neste primeiro ano do milênio (2001), o
um professor assalariado para transmitir conhecimento à Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, as-
maneira profana. sume. decididamente, a qualidade de Maçonaria Renova-
Uma sumidade universitária pode não se identificar da.
com o modelo de ensinamento costumeiro na Ordem. Im- De fato, seus altos graus estão estabelecidos de
porta acatar os mitos, os ritos, os símbolos, as lendas, modo a valorizar, antes de tudo, a busca do progresso
etc. ~u~ano e social, que revelam a determinação da Obedi-
As Lojas do Rito Brasileiro exigem dos seus ínici- encia de trabalhar pela consecução desse desiderato.
andos, exatamente como em outros ritos, o solene jura- Os últimos acontecimentos mundiais tiveram o efei-
mento, perante o Supremo Arquiteto do Universo e a as- to de fazer voltar à atenção da humanidade para o futuro,
sembléia de maçons, de fidelidade à potência simbólica e e provavelmente esse porvir chegará a ser, por algum
aos princípios tradicionais da Maçonaria. tempo, o centro das preocupações dos povos.
Um tlispositivo da Constituição do Rito Brasileiro, O Rito Brasileiro define a Maçonaria, num dos ritu-
conhecido por todos os membros da Maçonaria Renova- ais expedidos pelo Grande Oriente do Brasil, como uma
da, impõe que a potência simbólica ligada por um tratado instituição que tem por fim tornar feliz a humanidade, vol-
para administrar seus respectivos graus - os graus brasi- tada, portanto, para o mundo circundante, para o futuro e
listas - "deve preservar a ortodoxia maçônica e filiar-se à para o progresso.
corrente que obedece aos tradicionais deveres, usos e Entretanto, a nova Constituição também proclama
costumes da Franco-Maçonaria", os princípios basilares, imutáveis e rígidos da Maçonaria
Não obstante essa sólida adesão à Maçonaria Tra- Renovada: os Landmarques, os antigos deveres, usos e
dicional, o Rito Brasileiro não perde de vista o momento costumes; o sigilo e demais fundamentos da Maçonaria
que passa, nem o destino que nos espera. Universal.
Está explícito no grau correspondente, que o Ma- Foi Álvaro Palmeira, o verdadeiro ideá logo do Rito
chado, antigamente usado para derrubar os cedros do Lí- Brasileiro, quem escreveu, em 1989: "A tradição é com-
bano, transformou-se hoje num instrumento alegórico pa- ponente do progresso, porque o progresso é uma resul-
tante da Tradição e da Renovação".
"NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTlJRA" 43
42 "NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTURA"
• Grau 14 para o grau 15, quatro meses. No Rito Brasileiro o grau 12 desenvolve-se em tor-
no da idéia central da Temperança que impede a petulân-
• Grau 15 para o grau 16, quatro meses.
cia, a modéstia, a vaidade, a insolência e o orgulho do
• Grau 16 para o grau 17, quatro meses. poder; é a moderação de nossos atos.
• Grau 17 para o grau 18, quatro meses.
A Temperança é também o neutralizador dos sete
• lnterstíclo mínimo do grau 14 ao 18, é de de- pecados teologais: a soberba, a ira, a luxuria, a preguiça,
zesseis meses. a inveja, a avareza e a gula.
• Interstício mínimo do grau 04 ao 18, é de vinte e
quatro meses.
GRAU 13 - MESTRE DA PROBIDADE
SOBERANO SUPREMO
A ~strutura administrativa do Rito Brasileiro de
Maçons Antigos Livres e Aceitos, divide-se em
duas partes:
CONCLAVE
O Sumo Grau 33, de Servidores da Ordem da Pá-
• Altos Corpos.
tria e da Humanidade, é o mais alto grau da Estrutura
• Soberano Supremo Conclave.
Doutrinária do Rito Brasileiro, é de inteira responsabilida-
de do Soberano Supremo Conclave, consolida-se a for-
ALTOS CORPOS mação dos Graus anteriores, através da síntese do Hu-
manismo.
Os Altos Corpos do Rito Brasileiro de Maçons Anti- A investidura no Sumo Grau 33 é de competência
gos, Livres' e Aceitos, são Associações Civis sem fins lu- exclusiva do Soberano Grande Primaz que, em Ato Espe-
crativos, dotados ou não de personalidade jurídica pró- cial e em virtude de impedimento absoluto, pode designar
pria, regidas por estatutos elaborados em conformidade Representante para desincumbir-se da honrosa tarefa de
com a Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro. consagrar Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanida-
Para a formação de um Alto Corpo, há a necessi- de.
dade de uma petição ao Soberano Grande Primaz, subs- O interstício mínimo do grau 32 ao 33, é de 12 me-
critas no mínimo por treze Maçons do Rito Brasileiro, os ses, e do grau 4 ao 33, é de sessenta e oito meses.
'signatários devem ser: A organização funcional do Soberano Supremo
Conclave do Rito Brasileiro, esta contido no próximo Capí-
• Para a formação de um Colendo Alto Colégio, tulo: "Estrutura Administrativa".
Irmãos portador do Grau 32 ou superior.
• Para formação de um Grande Conselho Kados-
ch Filosófico, Irmãos portadores do Grau 30 ou
superiores.
• Para formação de um Ilustre e Sublime Capítu-
lo, Irmãos portadores do Grau 18 ou superiores.
• Para formação de Ilustre e Respeitável Oficina
Integrada de Graus Superiores, Irmãos portado-
res do Grau 4 ao 33.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 65
64 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
5 - Grande Secretário.
6 - Grande Mestre de Cerimônias. Após o deferimento da petição instala-se um Alto
7 - Grande Guarda do Templo. Corpo mediante Sessão de Regularização presidida pelo
Soberano Grande Primaz ou comissão para tal fim espe-
Os outros cargos serão acumulados, até completar cialmente constituída por Ato do Grande Primaz.
14 (quatorze), que serão ocupados pelos seguintes Ir- Cada Alto Corpo do Rito Brasileiro é Administrado
mãos: por uma Diretoria composta de quatorze membros, a sa-
ber:
• Grande Orador: será também Grande Tesourei-
ro e Grande Hospitaleiro. Dignidades:
• Grande Secretário: será também Grande Chan-
celer. 01 - Presidente.
• Grande Mestre de Cerimônias: será também 02 - Primeiro Grande Vigilante.
Grande Experto, Grande Porta Estandarte, 03 - Segundo Grande Vigilante.
Grande Porta Bandeira e Grande Mestre de 04 - Grande Orador.
Harmonia. 05 - Grande Secretário.
)
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 73 72 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
• Assessorar o Soberano Grande Primaz em Eventuais lacunas das normas legais do Rito, serão
questões de ensino e cultura universal. supridas por decisões ou jurisprudência da Cúria Osiriana,
• Editar livros sobre Maçonaria, que versam sobre fundamentadas na analogia com a lei maçônica ou civil,
história, doutrina, filosofia, etc., do Rito Brasilei- nos costumes maçônicos e nos princípios gerais da Fran-
ro. co Maçonaria.
• Atender e responder às consultas dos Irmãos, Os assuntos apreciados pela Cúria Osiriana origi-
Lojas Simbólicas e Oficinas Litúrgicas sobre na-se por determinação do Soberano Grande Primaz, por
matéria maçônica, exceto de natureza adminis- meio de processo instruído pelo Grande Orador do Sobe-
tratíva. rano Supremo Conclave; em prancha do Presidente de
• Organizar seminários, encontros, congressos e cada Oficina Litúrgica subordinada, acompanhada de pe-
promoções culturais do Rito Brasileiro. tição circunstanciada e de copia dos autos da decisão re-
• Dirimir dúvidas, interpretações, lacunas e omis- corrida.
sões, às vezes encontradas nos rituais do Sim- É absolutamente interdito, fora do âmbito da Cúria
bolismo e das Oficinas Litúrgicas do Rito Brasi- e de seu lugar de reunião, qualquer comentário ou dis-
léiro. cussão de qualquer assunto sob seus cuidados.
• Produzir o material necessário a publicação re- Os Membros da Cúria Osiriana gozam das imuni-
gular dos Documentos do Rito, dando continui- dades próprias da função judiciária e o exercício da fun-
dade á coleção encetada por Álvaro Palmeira. ção.
O terno Osiriana, vem de Osíris deus da Mitologia
Egípcia, que julgava após a morte do homem, o que ele
GRANDE PROCURADORIA fez de Bem e o que fez de Mal.
Cúria vem de Tribunal (julgamento).
É um órgão de Assessoria do Soberano Supremo No grau 31, Guardião do Bem Público, é ministrado
.Conclave, essa função é exercido pelo Grande Procura- ensinamentos sobre o Tribunal de Osíris .
dor do Rito.
A escolha e nomeação do Irmão para exercer esse SUPERIOR CONSELHO DE
cargo, é de livre escolha do Soberano Grande Primaz, a
função do Grande Procurador é de advocacia externa.
CULTURA
um (ou mais) período, se assim desejar a comunidade Es- 74 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
tadual do Rito.
A escolha e nomeação do Irmão para exercer esse
_ Os Delegados Litúrgicos atuam como elo de liga- cargo, é de livre escolha do Soberano Grande Primaz,
çao entre o Soberano Supremo Conclave e as Oficinas Li- sua função é de consultoria geral.
túrgicas dos Estados, Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro
e Autoridades Maçônicas.
Quando necessário, o Soberano Grande Primaz do COMISSÕES
Rito, ~oderá n~m~ar Delegados Litúrgicos Adjuntos, pre-
ferencialmente Indicados pelo titulares. O Soberano Supremo Conclave dispõe de cinco
Comissões, que funcionam como órgãos de apoio e as-
O Delegado Litúrgico é o representa legal e legiti-
mo do Soberano Supremo Conclave em seu Estado, e o sessoramento, cada uma dentro de sua área especifica,
representara junto aos poderes Maçônicos, Lojas Simbóli- que são:
cas, <?~icinasLitúrgicas ou outras atribuições que forem
especificadas pelo Soberano Supremo Conclave. • De Graus.
Poderá ainda a Delegacia Estadual, ter em sua Es- • De Finanças.
trutura Administrativa: • De Relações Publicas e Maçônicas.
• De Litúrgia e Ritualística.
• Secretário. • De Jurisprudência e Legislação.
• Tesoureiro.
• Comissão de Graus. As escolhas e nomeações dos Irmãos para exerce-
•• Conselho de Cultura. rem cargos nessas Comissões são de livre escolhas e
nomeações do Soberano Grande Primaz.
o SEMEADOR Cada Comissão são composta de três Irmãos esco-
lhidos e nomeados pelo Soberano Grande Primaz, dentre
É o principal veiculo de divulgação do Soberano os Membros Efetivos do Supremo Conclave.
Sup~emo Conclave, publicado regularmente, e também é
o veiculo de comunicação dos membros do Superior Con- DELEGACIAS LITÚRGICAS
selho de Cultura do Rito Brasileiro.
~ Rito Brasileiro tem como preceito regulamentar a Em cada Estado da Federação, quando há Oficinas
pro~oçoes de cursos de estudos maçônicos, como forma Litúrgicas, terá uma Delegacia Litúrgica, que ~éa repre-
~e divulgar e expandir a doutrina do Rito, e o principal ar- sentante Legal e Legitima da Oficina Chefe do Rito em
ticulador desse preceito e expansão dessa mentalidade é seu Estado.
realizado através de "O Semeador", e pelo Superior C~n- Para exercer o cargo de Delegado Litúrgico do Rito
selho de Cultura. Brasileiro, o Irmão deve ter colado o Sumo Grau 33 do Ri-
to Brasileiro.~;
O Delegado Litúrgico é nomeado pelo Soberano
Grande Primaz, para um período de três anos, vencido
esse período, poderá novamente ser nomeado para mais
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTlJRA" 77
Assim termina o prólogo. . • "Em 1864 foi publicado em Paris - França, "Bi-
Os grifos são do próprio autor. blioteca Maçônica ou Instrução Completa do
Era a antevisão do futuro, só no século XX, real- Franco Maçom", de autoria do Irmão Miguel An-
mente o apelo se tornou realidade. tônio Dias, de origem portuguesa, que modes-
O autor, clássico em Maçonaria, quando se referiu tamente se disse "um cavaleiro Rosa Cruz". E-
aos Altos Graus "diferentes e nacionais", não estava, evi- ra, aliás, usual, entre os grandes autores maçô-
dentemente, pretendendo criar uma Maçonaria nacional, o nicos essa modéstia".
que seria uma negação da Ordem Universal, tanto que • "A "Biblioteca Maçônica ou Instrução Completa
encareceu '.fossem os Graus Simbólicos do novo Rito do Franco Maçom" é uma obra clássica, com-
"comum a todos os Ritos". E é nesse ponto precisamente pleta, em 2 volumes e 6 tomos, citada como
que se resguarda a unidade Doutrinária da Ordem. consulta por todos quantos se ocupam de Ma-
çonaria".
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 79 78 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
• O clero achava que a Maçonaria era a fonte de O autor entendeu, pois, corretamente, que se devia
conspiração dessas reformas, dando início a um manter fidelidade à universal Tradição maçônica do Sim-
embate dos bispos contra a Arte Real. bolismo, mas os Altos Graus serem formulados sob a in-
• Contudo, na época, existiam inúmeros sacerdotes fluência do meio histórico e geográfico da Pátria em que
filiados à Ordem e pessoas ilustres que pertenciam se vive, sob a sua índole, inspiração e pendores.
às Irmandades religiosas e eram Maçons. É esse, sem dúvida, o ideal em Maçonaria: a diver-
• A partir de 1872, na Província de Pernambuco, sidade dentro da unidade, atendendo-se ao gênio de cada
com a chegada do Frei Vital Maria Gonçalves de Raça, porque a Maçonaria não é desnacionalizante.
Oliveira, Bispo de OI inda, o embate entre a Igreja Agora, perguntamos nós: não veio o Rito Brasileiro
pernambucana e a Maçonaria chegou ao seu clí- realmente sancionar esse apelo do consagrado autor da
max, proibindo que o clero funcionasse em cerimô- "Biblioteca Maçônica ou Instrução Completa do Franco
nias'Maçônicas. Maçom"? Decerto que sim.
• D. VJtal de posse de inúmeros nomes de sacerdo-
tes filiados à ordem e de maçons pertencentes às CONSTITUiÇÃO DA MAÇONARIA
Irmandades religiosas, publicados pelos jornais, ar- DO ESPECIAL RITO BRASILEIRO
tlculóu-se violentamente para afastar os clérigos da
Foi encontrada na Biblioteca Nacional do Rio de
Maçonaria e expulsar os Maçons das Irmandades.
Janeiro, entre os documentos deixados pelo Imperador do
• As rrmandades se recusaram a expulsar seus Ir-
Brasil, D. Pedro 11, em dois volumes, a Constituição da
mãos Maçons e foram interditadas pelo Bispo, isto
Maçonaria do Especial Rito Brasileiro.
é, foram proibidas de assistirem missa como socie-
Esse movimento foi realizado e idealizado por um
dades religiosas. Nesta altura a contenda se es-
comerciante de nome José Firmo Xavier, no oriente de
tendeu para a Província do Pará, onde o Bispo D.
Recife estado de Pernambuco.
Antônio Macedo imitava o Bispo de Olinda.
Abaixo transcrevo texto de autoria do Eminente Ir-
• O desenrolar da história acabou por envolver o Im-
mão Jose Robson Gouveia Freire:
perador D. Pedro 11, que teve sua figura aviltada
• O Estado Brasileiro, nos idos de 1850, com intuito
pelos Bispos, que quando instados a suspenderem
de superar as dificuldades que a Igreja causava ao
suas ações, não reconsideraram os seus atos, de
progresso do País, aos poucos, por meio de leis
techarern setenta Irmandades, capelas e igrejas e
ordinárias foi pau)atinamente afastando á Igreja de
procissões.
determinadas prerrogativas: criação do registro civil
• Esgotado o diálogo, D. Vital e D. Macedo foram
obrigatório, criação do casamento civil, construção
presos após recurso do Imperador ao Conselho do
de cemitérios pelas câmaras municipais' sem qual-
Estado, pois os Bispos estavam fora da lei por ne-
quer dependência da autoridade eclesiástica, revi-
garem legitimidade ao beneplácito imperial que va-
são de decisões dos padres por tribunais ou magis-
lidava as Bulas do Papa, pois as Bulas que exco-
trados civis. ~
mungavam os Maçons não foram submetidas a D.
Pedro li.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 81
80 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Junho, com a entrega solene das Cartas dos Libertos pelo
• Os clérigos foram anistiados em 1875, pelo Duque
respectivo cofre de emancipação. de Caxias, Maçom e Presidente do Gabinete, que
A Regência das Casas durava o período de um
em pouco tempo galgaria ao Grão-Mestrado da
ano, e era composta de um Venerável, quatro Vigilantes
Ordem, a contragosto do Imperador, que transfor-
(dois titulares e dois suplentes), um Orador, um Secretá-
mou a contenda em caso pessoal, nunca perdoan-
rio, um Tesoureiro, um Fiel, dois Guardas da Cruz, quatro
do aos Bispos, mesmo depois da anistia.
Defensores e quatro Acusadores, quatro Sindicantes,
• Luís Alves de Lima e Silva demonstrou com a sua
quatro Mestres, quatro Andadores e dois Guardas do
magnanimidade, que na Maçonaria há tolerância,
Templo. O Irmão eleito Venerável só poderia ser reeleito
solidariedade humana e fraternidade.
depois de findar quatro anos da sua administração.
No período compreendido entre 1878 a 1882 o
Além do Oriente, os Irmãos tomavam assento na
negociante José Firmo Xavier criou uma sociedade secre-
Coluna do Norte do Vale do Soberbo Amazonas, de res-
ta à feição da Maçonaria, colocando-a sob os auspícios
ponsabilidade do Primeiro Vigilante, e na Coluna do Sul
da S. M. Imperador D. Pedro 11, da Família Imperial e do
do Vale do Prata, sob os cuidados do Segundo Vigilante;
Papa, era a Maçonaria do Especial Rito Brasileiro para as
pediam Vênia por duas palmas ao Venerável.
Casas do Círculo do Grande Oriente de Pernambuco.
O Irmão Orador tinha assento em lugar especial ao
Tinha por finalidade defender a religião católica,
lado esquerdo do Venerável; além de exercer as atuais a-
sustentar a Monarquia Brasileira, praticar caridade, de-
tribuições do cargo, ele também era o relator de todos os
senvolver as ciências, as letras, as artes, a indústria, o
processos, que eram entregues ao Acusador.
Os Irmãos Acusadores (Coluna do Norte) eram comércio, a agricultura e contribuir para a extinção do e-
lemento servil.
responsáveis pela acusação das faltas e erros dos Ir-
mãos, sendo a escolha de um deles por votação da Re- Era destinada somente a todos os brasileiros na-
gência. OS~,lrmãos Defensores (Coluna do Sul) eram ocu- tos, sem distinção de classe, como especifica o art. 30 da
pados na defesa dos Irmãos processados, sendo um de- sua Constituição.
A base do Rito era a Maçonaria Simbólica com
les escolhido pelo Irmão acusado.
Os Irmãos Sindicantes tomavam assento na Colu- seus três Graus Simbólicos. Sobre essa base erguia-se a
na do Pratà e na Coluna do Amazonas e eram responsá- hierarquia dos 20 Altos Graus. As Lojas Simbólicas de ho-
je eram chamadas de Casas e tomavam o nome que qui-
veis em bem examinar e indagar das faltas chegadas quer
sessem, mas não podiam substituí-lo sob pretexto algum.
pela voz pública, ou pelas pranchas que receberem.
Os lrrnãos Mestres tomavam assento em ambas as Quando uma Casa abatia colunas, era proibido se instalar
outra com o mesmo nome.
Colunas e, dentre outras competências, eram responsá-
A Constituição deste Rito, em diversos artigos, re-
veis por erisínar aos Irmãos da sua Coluna os toques, si-
feria-se à emancipação dos escravos, dispensando cari-
nais e escrituração para bem poderem gozar e vencerem
nho e atenção à alforria, inclusive com a criação de um
nos mistérios da Santa Irmandade, bem como executar
cofre especial para se deitar o óbolo que quiserem a bem
todo trabalho cerimonial do Rito e de fazerem a polícia in-
da emancipação dos escravos, que era comemorada com
terna do Tabernáculo. festa, na data magna do aniversário do Rito, no dia 29 de
. I
Grande, Oriente do Brasil, na forma do artigo 71, da No final de sua gestão no Grande Oriente do Brasil,
Constituição: o Irmão Álvaro Palmeira, reimplanta o Rito Brasileiro.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA 1\ 95
94 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
• 7 - Considerando que recentemente foram regulariza-
das no Rito Brasileiro: em 1956 a Augusta Loja "Reno- A GÊNESE DO RITO BRASILEIRO
vação", no Poder Central; em 1957 a Augusta Loja
"Fraternidade e Progresso 111", ao Oriente de Petrópolis • 1 - Considerando que o Grande Oriente do Brasil é ho-
e nesse mesmo ano a Augusta Loja "Alvorada", ao O- je, pelo numero de suas Lojas, a maior Potência Ma-
riente de São Paulo, compelidas depois a mudarem de çônica da latinidade e a terceira em todo o mundo.
Rito, assim como a Augusta Loja "Quatorze de Julho • 2 - Considerando que o Rito Brasileiro foi reconhecido
V", ao Oriente de Belo Horizonte, que não se pôde ins- pelo Grande Oriente do Brasil e incorporado (Decreto
talar no Rito, pelos motivos já referidos. n.? 500, de 23 de Dezembro de 1914), reconhecido,
• 8 - Considerando que o vigente Regulamento Geral da consagrado e autorizado (Decreto n.° 536, de 17 de
Ordem refere-se em seu artigo 24 ao Rito Brasileiro Outubro de 1916, de conformidade com a resolução
(Regulamento Geral, ed. de 1958). da Soberana Assembléia) e adotada e incorporada
sua Constituição (Decreto n." 554, de 13 de Julho de
A INEVITÁVEL POSiÇÃO DA 1917, o que este decreto constituía, já então, uma cla-
ra afirmação de maioridade maçônica).
MAÇONARIA UNIVERSAL
• 3 - Considerando que houve duas tentativas para a
implantação efetiva do Rito, uma em 1921 em São
• 9 - Considerando que o Rito Brasileiro, por seu conte- Paulo e outra em 1940 na Guanabara, publicando-se
údo, é hoje mais do que ontem, uma necessidade da na oportunidade alguns Rituais e fundando-se algu-
Ordem Universal, integrando na Maçonaria Contem- mas Lojas.
plativa a Maçonaria Militante, isto é, harmonizando o • 4 - Considerando que à revelia nesses movimentos,
estrutural com o temporal.
um tanto ou quanto obstaculizados, surgiram em épo-
• 10 - Considerando que em um inquérito recente, reali- cas diferentes, em diversos Orientes, Lojas do Rito
zado nos Estados Unidos da América (sem dúvida um Brasileiro, e ultimamente várias outras, mas fracassa-
dos sustentáculos da Tradição) entre 1500 maçons da ram, pela falta de Rituais completos e ausência de go-
maior evidência, 74% responderam afirmativamente à verno no Filosofismo do Rito.
necessitlade de uma reformulação da Maçonaria, para
• 5 - Considerando que em 1940 foi baixado pelo Grão
que ela' possa responder às exigências da época em
Mestrado Geral um Ato, o de numero 1617, de 3 de
que vive (vide: "Boletim do Grande Oriente do Brasil
Agosto, nomeando 7 Irmãos para constituírem o nú-
mês de março/abril de 1961, reproduzindo a revista
cleo do Corpo máximo do Rito Brasileiro (Supremo
Die Bruderschaft, de maio de 1960").
Conclave) e em 1941 outro Ato, o de numero 1636, de
• 11 - Considerando que qualquer inovação no compor-
6 de Fevereiro, designando a Comissão encarregada
tamento do trabalho maçônico não pode, porém, ja-
de regularizá-lo.
mais horizontalizar o peculiar e alto conteúdo doutriná- • 6 - Considerando que depois de 1940 vários Irmãos de
rio da Instituição. relevo foram agraciados com os mais altos títulos do
Rito, mas o Supremo Conclave, logo adiante, adorme-
ceu, por motivos vários.
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 97 96 "NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTIJRA"
mentais, que são a razão de ser da Ordem, ele sabe
contudo que a aplicação desses Princípios à realidade • 12 - Considerando que a Maçonaria, sem perder esse
varia com o contexto histórico da época, e que os caráter principal, intrínseco e característico de Institui-
ção Iniciatica de formação moral e filosófica, deve, en-
tempos novos exigem atitudes novas" (Alexandre
Chevalier, Grão Mestre do Grande Oriente da França, tretanto estar presente ao estudo dos problemas da ci-
em "Centre de Documentation", janeiro/fevereiro de vilização contemporânea e neles intervir superlativa-
1966). "' mente, para que a Humanidade possa encaminhar-se,
sobre o suporte da Fraternidade, a um mundo de Jus-
• 18 - Considerando que esse conceito de Evolução,
tiça, Liberdade e Paz, porque não há antagonismo en-
sem ferir a ortodoxia, está sendo afirmado, fora da li-
tre a Verdade e a Vida.:
nha latina, por outras Potências co-irmãs, como recen-
temente a Grande Loja de Israel, quando afirma "te- • 13 - Considerando que no Rito Brasileiro todos esses
mos sido duramente reclamados por um aumento de problemas podem fraternalmente ser debatidos, tendo
em vista que um dos fins do Rito é a formação da cul-
nossa atividades cívicas, numa forma digna para uma
tura político social dos Obreiros, paralela à indispen-
Ordern.sque tem os objetivos e o futuro da Franco Ma-
çonaria" (editorial da revista "Haboneh Hahofsch", ór- sável cultura doutrinária maçônica, para que os Ma-
gão oficial novembro de 1967). çons possam sentir, captar e dirigir o espírito de cada
século.
• 19 - Cchstderando que nessa mesma revista há uma
proclamação do M:. R:. Irmão Doyne Inmam, Grão • 14 - Considerando que a falta de objetivos públicos
tem concorrido para a formação de organizações pa-
Mestre da Grande Loja de Wisconsin (EUA), acentu-
ramaçônicas profanas, como o Rotary, Lion's, etc., on-
ando que "o patriotismo é uma qualificação essencial
de os maçons aplicam o inato pendor de bem fazer,
da Franco Maçonaria" e esta "o suporte da autoridade
mas desvinculados do suporte da Tradição, o que im-
legal e dos altos ideais sobre os quais a Nação foi fun-
pede rendimento maior e melhor.
dada".
.:;
~ •. • 15 - Considerando que a Igreja Católica nos apresen-
ta, hoje, um exemplo marcante de que é possível a
· A INATA VOCAÇÃO DO uma Instituição milenária atender à contingência do
GRANDE ORIENTE DO BRASIL momento que passa, sem perder a imanência das fon-
tes primeras da Doutrina.
• 20 - Considerando que foram exclusivamente as ativi- • 16 - Considerando que a Tradição não significa a abs-
dades físicas e de alto significado político nacional, tenção, nem exige o.imobilismo; que em 1717 se inau-
desde a Independência em 1822 até hoje (exercidas a gurou a fase atual da Maçonaria, e assim e?sa fase já
deslado dos cânones primordiais) que deram o brilho, tem dois séculos e meio; que sem renovação não há
a honra e a grandeza do Grande Oriente do Brasil, vida e o que se faz necessário é desenvolver dinâmi-
com o aplauso da Nação Soberana. ca: "o que importa é partir e não ter chegado".
• 21 - Considerando que, mesmo antes da Independên-
cia, a consclêncla dos maçons do Brasil os conduzia
• 17 - Considerando que na realidade "o Maçom vive
com o seu século, constrói para o seu século e se ele
inelutavelmente ao supremo trabalho em prol da Li-
não deve perder jamais de vista os Princípios Funda-
"~ORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 99
98 "NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
so desafio da vida contemporânea, como força esgo-
tada, - ou defrontá-Ia fortuitamente ao sabor dos acon- berdade e da Justiça Social, às custas, muitas veze~,
tecimentos. do sacrifício máximo, como Tiradentes e os RepublI-
• 27 - Considerando por fim que é mister produzir o "fiat" canos de Pernambuco de 1817, - o que ocorreu tam-
inicial do processo de implantação regular do Rito Bra- bém gloriosamente em outras terras latinas, - r:n~s es-
sileiro e essa alta e bela incumbência a assume o sas magnas atividades só cabem, .co~ autent~c.ldade,
Grão Mestre Geral, com a aprovação unânime do Ilus- num Rito que, como o Brasileiro, irnpoe a pr~tlc~. do
tre Conselho Federal da Ordem. Civismo em cada Pátria, para uma crescente diqnifica-
ção da vida pública social, - e não foi outro pens~me~-
to dos pioneiros de 1914, quando fundaram o Rito, li-
DECRETA:
derados pelo nobre e ínclito Lauro Sodré.
• 22 - Considerando que esse caráter construtivo do Ri-
• Art. 1° #- Fica constituída uma Comissão Especial,
to Brasileiro absolutamente não excede os parâmetros
composta der 15 Poderosos Irmãos com relevantes e
da Maçonaria, porque se, em verdade, a M~çon~ria é
notórios serviços prestados á Ordem, para rever, com
supranacional, ela não é, porém, de~na~lonallzan~e
plenos poderes, a Constituição do Rito Brasileiro, pu-
ou, em outras palavras: se a Maçonaria nao tem Pa-
blicadapelo Grande Oriente do Brasil em 1940, E:.
tria, os Maçons a têm.
V:., em face dos manifestos anteriores do referido Ri-
• 23 - Considerando, desta arte que é fácil vencer os
to, de modo a pô-lo rigorosamente de acordo às exi-
obstáculos da rotina e da incompreensão, tanto mais
gências maçônicas da Regularidade Internacional, fa-
quanto o Rito Brasileiro, sem incompatibilidade, convi-
zê-lo de âmbito Universal, separar o Simbolismo do Fi-
vera fraternalmente com todos os Ritos regulares, não
losofismo e constituí-lo em real veiculo de renovação
vem tomar o lugar de nenhum deles, mas preencher
da Ordem, conciliando a Tradição com a Evolução.
uma visível lacuna.
• Art. 2° .:-A Comissão acima referida, composta dos E- • 24 - Considerando o atual desejo insistente de nume-
minentes Irmãos: Almirante Benjamim Sodré Grão rosos Irmãos, em vários Orientes, de trabalharem no
Mestre Geral Honorário, e Erasmo Martins Pedro Grão sistema do Rito Brasileiro, mantendo, todavia sua fide-
lidade e gratidão aos Ritos tradicionais.
Mestre beral Adjunto e Deputado Federal; e mais os
Poderosos Irmãos: Professor Adhmar Flores, Alberto
Alves Sarda, Or. Álvaro de Melo Alves Filho, Ardvaldo HIC ET NUNC
Ramos; Dr, Cândido Ferreira de Almeida, Or. Edgar
Antunes de Alencar, Professor Eugênio Macedo Mato- • 25 - Considerando que o assunto não permite delon-
so, Or. Humberto Chaves, Or. Jorge de Biittencourt, gas, tanto mais quanto a Humanidade atra~essa u~a
Professor Jurandyr de Castro Pires Ferreira, Or. Nor- fase de mudanças de civilização e o futuro Invade VIO-
berto Santos, Or. Oscar Argollo (vindo do Supremo lentamente o presente.
Conclave de 1940) e General Tito Ascoli de Oliva Ma- • 26 - Considerando mais que o Maçom deve .conduzir e
não ser conduzido e, por isso, a Maçonaria não pode
continuar insensível ou, melhor, estranha ao vertigino-
"NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTURA" 101 100 "NORMAS - RITUALÍSTICA ~ESTRUTURA"
Rito assim constituída: Almirante Benjamim Sodré, Gran- ya, constituirá o núcleo de um mês para a revisão pre-
de Primaz de Oficio; Jorge de Bittencourt, Grande Regen- tendida.
te; Ardvaldo Ramos, Grande Secretário; Oscar Argollo,
Grande Orador; Adhmar Flores, Grande Chanceler; Cân- • Art. 3° - O atual Grão Mestre Geral, por ser um dos
dido Ferreira de Almeida, Grande Tesoureiro Hospitaleiro; remanescentes do adormecido Conclave de 1940 e
Alberto Alves Sarda, Grande Mestre de Cerimônias; Nor- também porque a projetada Constituição obviamente
berto dos Santos, Grande Guarda do Templo e Álvaro envolverá matéria pertinente ao Filosofismo, mas com
Palmeira Grande Instrutor do Rito. implicações no Simbolismo, será o assessor da referi-
Também em 25 de Abril de 1968, foi fundada a da Comissão.
primeira Loja Simbólica do Rito Brasileiro nessa reimplan-
tação, a Loja Simbólica "Fraternidade e Civismo", no ori- • Dado e traçado no Gabinete do Grão Mestrado Geral
ente do Rio de Janeiro (Guanabara), o próprio nome é da Ordem, na cidade do Rio de Janeiro (Guanabara),
bastante sugestivo, uma vez que o Rito Brasileiro concilia em 19 de Março de 1968, E:. V: •.
a Tradição (Fraternidade) com a Evolução (Civismo), essa
Loja passou a ser a Loja Primaz do Rito Brasileiro. • A Notificação e a publicação do presente Decreto fi-
Em 04 de Maio de 1968, foi fundada a Loja Simbó- cam a cargo do Irmão Grande Secretário Geral de
lica "Arariboia", no Oriente de Niterói -RJ, tornando-se a
Administração para as Lojas, Delegacias e Grandes
segunda Loja do Rito.
Orientes Estaduais e o Grande Secretário Geral de
Em 07 de Maio de 1968, foi fundada a Loja Simbó-
Relações Maçônicas para as Potências co-irmãs do
lica "Castro Alves" no Oriente de Salvador- BA, tornando-
Simbolismo e do Filosofismo.
se a terceira Loja do Rito.
Em 24 de Maio de 1968, a Loja Simbólica "Labor e
• Grão Mestre Geral, a) Professor Álvaro Palmeira; o
Civismo" do Oriente de Cataguases - MG muda do Rito
Grande Secretário Geral de Administração a) Profes-
Francês para o Rito Brasileiro, tornando-se a quarta Loja sor Adhmar Flores; o Grande Secretário Geral de Re-
do Rito.
lações Maçônicas a) Professor Eugênio Macedo Mato-
Em 01 de Junho de 1968, é publicado no Boletim
so. Selado e Timbrado: a) Manoel Rodrigues Alves Fi-
do GOB, a provação da Constituição do Rito Brasileiro,
lho Grande Secretário da Guarda dos Selos.
pelo Conselho Federal da Ordem.
Para a assinatura de Tratado de Amizade e Aliança
O Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Ri-
Maçônica, deveria ter embasamento Constitucional.
to Brasileiro foi reerguido em 25 de Abril de 1968, o Rito
Na Constituição do Grande Oriente do Brasil de
passou a ter nova denominação: Rito Brasileiro de Ma-
1955 em seu artigo 125 dizia o seguinte: çons Antigos, Livres e Aceitos.
• "Exigia sete Lojas Simbólicas funcionando na A Constituição do Rito Brasileiro foi aprovada em
Federação e Universalmente Reconhecido,
Sessão Especial do Soberano Supremo Conclave, reali-
nunca para Ritos a serem criados".
zada em 25 de Abril de 1968, foi lida, discutida e aprova-
da com algumas emendas, ficando a Magna Reitoria do
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 1m 102 "NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTURA"
Em 30 de Junho de 1968, o Grande Oriente do Mas na Constituição de 1962, tendo o Irmão Álvaro
Brasil constava com 699 Lojas Simbólicas sendo: 592 Lo- Palmeira como Presidente da Poderosa Assembléia Fe-
jas do Rito Escocês Antigo e Aceito; 47 Lojas do Rito deral Legislativa e também sendo Relator dessa revisão
Francês (Moderno); 37 Lojas do Rito Adonhiramita; 16 Lo- Constitucional, por sua influência, foi mudada a exigência
jas do Rito York e 4 Lojas do Rito Brasileiro de Maçons para assinatura de Tratados de Reconhecimentos, ficando
Antigos, Livres e Aceitos. assim em seu artigo 147:
Em 27 de Julho de 1968, a Assembléia Legislativa
Federal, aprova por unanimidade e com aplausos do Ple- • "O Grande Oriente do Brasil só celebraria Tra-
nário de pà, o Tratado de Amizade e Aliança Maçônica, tados de Mutuo Reconhecimento com qualquer
assinado pelo Grande Oriente do Brasil e o Supremo Potência Litúrgica, cujo Rito Regular seja prati-
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro. cados pelo menos por 3 Lojas Simbólicas".
Em 16 de Julho, foi fundada a Loja Simbólica "16
de Julho" do Oriente de Itaboraí - RJ, tornando-se a quinta Na revisão da Constituição em 1967, ratifica o arti-
Loja do Rito. go 147, com um novo artigo, 170 que diz:
Em 07 de Novembro, foi fundada a Loja Simbólica
"Estrela de Paracambí", do oriente de Paracambí - RJ, • "Ratifica o artigo 147 da Constituição de 1962, e
tornando-se a sexta Loja do Rito. da autonomia ao Grão Mestre Geral do Grande
Em 08 de Novembro de 1968, foi fundada a Loja Oriente do Brasil de celebrar esses Tratados de
Simbólica "14 de Julho", do oriente de Santo Amaro - BA, Reconhecimento" .
tornando-se a sétima Loja do Rito.
Em Novembro de 1968, foi fundada a Loja Simbóli- E sendo assim, com o Rito Brasileiro possuindo
ca "Cruzeiro Fluminense", do oriente de São Gonçalo -
quatro Lojas Simbólicas e preenchendo as exigências pa-
RJ, tornando-se a oitava Loja do Rito.
ra o seu Reconhecimento, em 10 de Junho de 1968, foi
Com a grande cissão ocorrida em 1973 no Grande assinado o Tratado de Amizade e Aliança Maçônica entre
Oriente do Brasil, devido à desavença políticas, varias Lo- o Grande Oriente do Brasil e o Soberano Supremo Con-
jas Simbólicas se desligaram do GOB e formam Grandes clave do Rito Brasileiro, que é o tratado de Reconheci-
Orientes Estaduais Independentes, com isso, em 13 de
mento entre a Potência Simbólica e Filosófica.
Julho de 1974, quatro Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro
Em 24 de Junho de 1968, o Soberano Irmão Álvaro
se desligaram do GOB e fundam em Cataguases no Ori-
Palmeira, passa o Grão Mestrado ao Soberano Grão Mes-
ente de Minas Gerais, uma outra Oficina Chefe do Rito
tre Geral eleito, Irmão Moacyr Arbex Dinamarco, compa-
Brasileiro, 'que recebeu o nome de Soberano Supremo
nheiro de Álvaro Palmeira no Grande Oriente Unido.
Conclave Autônomo do Rito Brasileiro, onde congregam
Entregando o Grão Mestrado ao seu sucessor, o
as Lojas Simbólicas do Rito Brasileiro dos Grandes Orien-
Irmão Álvaro Palmeira, passa a se dedicar-se exclusiva-
tes Independentes - COMAB.
mente ao Rito Brasileiro, que deixara totalmente constitu í-
A partir de sua estruturação em 1968, o Rito Brasi-
do , com sua Oficina Chefe funcionando e quatro Lojas
leiro passou a se expandir pelo Território Nacional, for-
Simbólicas também funcionando.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" )os )04 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Brasil, patente do The General Grand Chapter of Royal mando Lojas Simbólicas e Oficinas Litúrgicas, constituin-
Arch Masons, Internacional) e Escocês Antigo e Aceito do hoje, no segundo Rito mais praticado no Brasil, estan-
(Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e do presente em todos os Estados da Federação.
Aceito da Maçonaria para a Republica Federativa do Bra- O Rito Brasileiro teve em sua História os seguintes
sil).
Soberanos Grandes Primazes:
o crescimento, fortalecimento e firmamento do Rito
Brasileiro, devem-se ao trabalho realizado pela sua Gran-
1° - Otaviano de Menezes Bastos, de 1941 a 1944.
de Oficina Chefe, o Soberano Supremo Conclave do Bra-
2° - Almirante Benjamim Sodré, Soberano Grande
sil para o Àito Brasileiro, que é uma Oficina Chefe atuan- Primaz Honorário.
te, nas pessoas de seus Soberanos Grandes Primaz, co- 3° - Humberto Chaves, de 25/04/68 à 21/12/68.
mo também o fora com o Soberano Irmão Alvaro Palmei- 4° - Adhemar Flores, de 21/12/68 à 31/08/71.
ra. 5° - Cândido Ferreira de Almeida, de 31/08/71 à
Atualmente esse trabalho é executado pelo Sobe- 09/12/88.
rano Grande Primaz Irmão Nei Inocêncio dos Santos, que 6° - Nei Inocêncio dos Santos, empossado em
não mede 'estorços de estar sempre junto com as Lojas
09/12/88, deste então é o Soberano Grande Primaz do Ri-
Simbólicas, Delegacias Litúrgicas e Corpos Filosóficos,
to, e devido ao seu trabalho pelo engrandecimento do Rito
em todo o Brasil, dando assistência e amparo.
Brasileiro, com certeza permanecerá por muitos anos diri-
A criação do Rito Brasileiro engloba uma história de
gindo o Rito, participou do reerguimento do Rito em 1968.
ideais, enfatizando que "a Maçonaria é universal, mas o
Maçom tem uma Pátria". Assim, o Rito Brasileiro vem a-
Neste ano de 2011, o Rito Brasileiro de Maçons
tender as peculiaridades sócio-geográficas que influenci-
Antigos, Livres e Aceitos, chega aos seus 43 anos de Re-
am o Maçom Brasileiro. implantação (1968) instalados em todos os Estados da
Álvaro Palmeira propôs a Maçonaria Social, que Federação, com Oficinas Simbólicas e Liturgicas funcio-
remete a maçonaria Universal, a Quarta fase, ao Quarto nando, constituindo no segundo Rito Maçônico mais prati-
Período, ao Quaternário. É a Maçonaria dinâmica, partici- cado no Brasil.
pativa, ecológica, preocupada com a sorte da Humanida- Apenas 43 anos de Reimplantação, se comparar-
de. É o Renascimento maçônico, no que a Ordem possui
mos aos nossos Ritos co-irmãos adotado pelo Grande O-
de mais belo e profundo: o Conhecimento e a Fraternida-
riente do Brasil, nós somos jovens, todos possuem mais
de esta é a missão destinada ao Rito Brasileiro, ideal de
de 200 anos de existência.
Álvaro Palmeira.
Neste inicio de século 21, o Rito Brasileiro repre-
sentado pela nossa Grande Oficina Chefe, o Soberano
Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, possui
Tratados de Reconhecimento: com os Ritos: Adonhiramita
(Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita); Moderno
(Supremo Conselho do Rito Moderno para o Brasil); York
(Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 107 106
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
ferecido pelo Grão Mestre Adjunto, Irmão Paulo César de Orador - Márcio Pestes Martins;
Melo, o Templo anexo ao Palácio, nesta capital, que, após Secretario - Affonso Miguel Arichelli;
mobiliado, poderia ser ocupado pela Loja, provisoriamen- Tesoureiro - Sérgio Henrique Cance;
te, sem nenhum ônus durante um ano, ou seja, 12 meses; Chanceler - Olímpio Stiehler Júnior.
nesse local a Loja realizou sua primeira sessão através do A seguir todos prestaram o juramento de fidelidade
registro em Balaustre n° 01 de 13 de Outubro de 1997 no e o compromisso de assistir com assiduidade as Sessões
grau de Aprendiz, após ter adquirido todo material neces- da Loja ora fundada, ocupando os seus respectivos car-
sário.
gos.
Para as sessões seguintes, o funcionamento fora Decidiu a Diretoria Provisória que deve solicitar a
regular; porém, sempre preocupados com o processo de autorização provisória de funcionamento junto ao Grande
regularização da Loja, para tanto, o Irmão Ivaldo Casse- Oriente do Estado de Mato Grosso do Sul e após, a Carta
miro Martins projetou o Estandarte da Loja. Constitutiva ao Grande Oriente do Brasil para ser reco-
nhecida como Loja Regular, Justa e Perfeita de acordo
Interpretação do Estandarte com as Leis Maçônicas em vigor.
A Ata foi lida e aprovada por todos os presentes
Na intersecção das duas alianças está representa- supra mencionados, bem como, por: este escrevinhador;
da a triloqia do nome da Loja: Paz - representada pela Carlos Alberto Dias Barreira; Assem Dib Neto; Paulo Cé-
pombinha branca; mãos entrelaçadas branca e escura _ sar de Melo; Adalton Aparecido Gimenes e Antonio Cubel.
virtude e fraternidade; compasso e esquadro - significam A Ata s/n° foi editada e registrada em 29. de Se-
retidão e que o homem maçom tem que ser. tembro de 1997, no livro n° 01 - Sessão Especial, fls. 01 e
Contornando as alianças, as estrelas douradas re- 02 da Loja Simbólica "Paz, Virtude e Fraternidade", assim
presentam os Estados e a Capital, atualmente existentes como foi Registrada em Cartório de Registro de Títulos e
no Brasil.
Documentos do 4° Ofício no livro n° A-35, sob n° 26.477
Contornando as estrelas, estão as faixas coloridas , em Campo Grande, aos 02 de Agosto de 1998. .
representando as cores do GOB.
A seguir, a Diretoria Provisória comunicou ao Or-
Na parte interna das alianças vamos encontrar o gão Superior, GOB/MS que foi Fundada a Loja Simbólica
sol e a lua;"representando lei dos opostos, assim como o "Paz, Virtude e Fraternidade" dia 29 de Setembro de 1997
ramo de acácia que possui grande significado para os e solicita autorização de funcionamento conforme prancha
Mestres Maçons.
expedida. Após apreciação do processo em que solicitava
Confeccionado com tecido de cetim branco, no in- o funcionamento provisório da Loja, o Grão-Mestre Esta-
terior, e o restante com tecido veludo azul, sendo que o dual baixou o Ato n° 294/95-99.
Branco representa a hora de trabalho e a paz; enquanto A Diretoria empossada tomou as primeiras provi-
dências quanto ao local de trabalho dos Irmãos, sendo 0-
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 129 128 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Atualmente a Loja reuni-se à rua Caiuas, bairro
Santo Antonio, em prédio cedido pela Loja Simbólica "Fra- que o Azul representa o céu celestial com seus astros lu-
ternidade e Segredo", federada a COMAB. A mudança de minosos e iluminados.
endereço ocorreu na Administração 1999/2000. Finalmente, o Estandarte, com suas franjas e faixa
Os Veneráveis eleitos desta Loja são os seguintes: verde/amarela, traçada em diagonal, representando o Rito
1° - Ir:. Ivaldo Cassemiro Martins - período 1997/1998. Brasileiro, contendo as inscrições ARLS "Paz, Virtude e
2° - Ir:. Emanuel Pereira de Souza - período 1998/1999. Fraternidade n° 3099", dia, mês e ano de Fundação e as
3° - Ir:. Hedviges de Arruda Souza - período 1999/2000. siglas GOB/GOEMS.
4° - Ir:. Lupércio Abbud - período 2000/2001. Foi definido o dia 05 de Dezembro de 1997 para a
5° - Ir:. Olímpio Stiehler Jr. - período 2001/2002. Regularização da Loja; Instalação e Posse do Venerável )
6° - Ir:. Silasneiton Gonçalves - período 2002/2003. Mestre; Sagração do Estandarte e do Templo do anexo
]O - Ir:. Má!"cioPrestes Martins - período 2003/2004. do Palácio Maçônico do GOB/MS, local em que funcionou
8° - Ir:. Sérgio Henrique Cance - período 2004/2005. a Loja.
9° - Ir:. Antônio José de Castro - período 2005/2006. Tendo ocorrido à eleição para diretoria provisória,
10° - Ir:. VAldir Céspede - período 2006/2007. no dia 01 de Dezembro de 1997, correspondendo ao pe-
ríodo 19971998, assim composta:
11° - Ir:. - Neimar de Jesus Alves dos Santos - período
2007/2008. Venerável Mestre - Ivaldo Cassemiro Martins;
1° Vigilante - Hedviges de Arruda Souza;
12° - Ir:. - Eliseu Eliéser Linhares - período 2008/2009.
2° Vigilante - Lupércio Abbud;
13° - Ir:. - Marcos Flavio Tavares Soares, período
2009/2010. Orador - Márcio Prestes Martins;
14° - Ir:. - Edson Machado de Souza, período 2010/2011 Secretario - Affonso Miguel Arichelli;
Tesoureiro - Sérgio Henrique Cace;
Da :j0 a atual Diretoria, todos os Veneráveis foram Chanceler - Olímpio Stiehler Jr.
Iniciados no Rito Brasileiro. A segunda diretoria, e primeira como Loja Regular,
Na comemoração dos dez anos de fundação da Lo- foi eleita para o período de 1998/1999 e ficou assim cons-
ja, foram homenageados todos os fundadores, este es- tituída:
crevinhador foi um deles.
Venerável Mestre - Emanoel Pereira de Souza;
LOJA SIMBÓLICA "ESTRELA DE ANHANDUí" 1° Vigilante - Hedviges de Arruda Souza;
2° Vigilante - Lupércio Abbud; .
No ano de 2000, como Grande Secretario Estadual Orador - Olimpio Stiehler Jr;
de Orientação Ritualística para o Rito Brasileiro, fui procu- Secretario - Sérgio Henrique Cance;
rado por alguns Irmãos oriundos do Rito Escocês Antigo e Tesoureiro - Álvaro Peixoto da Silva;
Aceito, para fundarmos uma Loja Simbólica em Campo Chanceler - Márcio Prestes Martins;
Grande, no Distrito de Anhanduí.
Deputado Estadual - Ivaldo Cassemiro Martins.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" Dl 130
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
(Confederação da Maçonaria do Brasil), mais conhecido
como Grandes Orientes Independentes. A intenção da fundação dessa Loja Simbólica era
de Iniciarmos, apenas candidatos moradores do Distrito
Tanto a COMAB como o Grande Oriente do Brasil, de Anhanduí.
adotam seis Ritos Maçônicos, e um deles, é o Rito Brasi-
leiro. Portanto, constitucionalmente é permitido as Lojas Fizemos varias reuniões com possíveis candidatos
no Distrito de Anhanduí, o resultado foi pífio, de todos es-
Simbólicas à adoção do Rito Brasileiro na COMAB.
ses candidatos, vingaram apenas três iniciados, e apenas
A escolha do nome da Loja foi porque o dia Sete de
dois continuam na Ordem.
Setembro e a data magna do Brasil, e também, um dos
A Loja Simbólica Estrela de Anhanduí, foi fundada
lemas do Rito Brasileiro, a pratica do Civismo, disse o So-
em 10 de Maio de 2000, a Sessão Magna de Regulariza-
berano Irmão Álvaro Palmeira: "A Maçonaria não tem Pá-
tria, mas o Maçom tem". ção, foi realizada em 31 de Maio de 2000, constituindo a
Participaram como fundadores da Loja, um expres- sexta Loja Simbólica, fundada no Rito Brasileiro, a funda-
sivo numero de Irmãos de Dourados, filiados as Lojas ção dessa Loja, teve a participação desse autor e de Ir-
Simbólicas: "Ceres", "111 Milenium" e "Edgar Buytendorp", mãos das Lojas Simbólicas: "De Emulação", "Justiça e
esses Irmãos são: Benjamim Barbosa, Claudemi da Silva, Perseverança" e "Edificadores de Templos".
Edson Remolli Padilha, Emigdio Ruben Araujo Ramirez, No ano de 2006, devido à dificuldade de funciona-
Evandro Bandeira Lecey, Evandro Silva Rosa, João Batis- mento e de não termos atingido nosso objetivo de iniciar-
ta Grecco Pelloso, Jonas Luis Mendonça Rodrigues dos mos apenas candidatos moradores do Distrito de Anhan-
Anjos, Jose Geraldo Pinheiro, Jose Gildo Pimentel, Jose duí e, para não fecharmos a Loja, a mesma foi incorpora-
Roberto Arcanjo, Laudir Antonio, Munaretto, Luis Admir da a Loja Simbólica "Obreiros da Pátria".
Marques, Marcus Fernando Pereira, Milton Roque Duri-
LOJA SIMBÓLICA "SETE DE SETEMBRO"
gon, Oswaldo Aparecido Nogueira, Renzo Patrik de Lima
Ribeiro, Rodolfo Rupp, Sandro Marcia Pereira e Wiinicyus
A Loja Simbólica "Sete de Setembro", foi fundada
Nobre Bispo Pereira.
no oriente de Dourados, em 07 de Setembro de 2005.
A Loja Simbólica "Sete de Setembro", adotou os Ri-
A razão da fundação da Loja foi de levar a região
tuais Simbólicos elaborados pela nossa Grande Oficina
sul do nosso Estado, a pratica do Rito Brasileiro, uma vez,
Chefe, o Soberano Supremo Conclave do Brasil para o que na região não existia nem uma Loja trabalhando no
Rito Brasileiro, também usados pelo Grande Oriente do nosso Rito, já consolidado na capital Campo Grande.
Brasil, isso porque as Lojas já constituídas no Estado u- Alem disso, a idéia se prosperou por causa do em-
sam esses Rituais e em qualquer duvida ou outra neces- penho do Irmão Evandro Bandeira Lecey, que era prati-
sidade, a contribuição será mais rápida, e também essas cante do Rito Brasileiro na região sul do Brasil e freqüen-
Lojas possuem Irmãos em seus Quadros de Obreiros, tava as Lojas do GOMS '(COMAB) em Dourados.
com alto conhecimento do Rito Brasileiro. O Rito Brasilei- A Loja Simbólica "Sete de Setembro", tornou-se a
ro de Maçons, Antigos, Livres e Aceitos, é um Rito Frater- primeira Loja Simbólica. praticante do Rito Brasileiro de
nal, independente das filiações dos Irmãos a esta ou a- Maçons Antigos, Livres e Aceitos do Grande Oriente de
quela Potsncía Maçônica. Mato Grosso do Sul (GOMS), confederado a COMAB
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" LB
132 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Ficou sabendo que a Loja Simbólica "Vigilante de
Brasilândia", do oriente do mesmo nome, se reunia no No primeiro ano de Existência, a Loja realizou três
prédio maçônico da Loja Simbólica "Aquários". Iniciações, totalizando 20 Iniciados.
Os Irmãos Rosevaldo Antonio dos Santos, Luis Em dois anos, a Loja construiu, decorou e sagrou
Reis Junior, Flavio Jose de Oliveira, Francisco Dias Neto, seu Templo próprio, dentro dos padrões adotados pelo Ri-
Onildo Arcioli Pinho, Nilton Firmino da Costa, Andre Luis to Brasileiro.
Bacala Ribeiro e Aguinaldo Ferreira Nogueira, membros Nas comemorações de um ano de existência, a Lo-
ja Simbólica "Sete de Setembro", homenageou todas as
dos quadros das Lojas Simbólicas, "Vigilante de Brasilân-
dia" e "Aquários", o convidaram a filiar-se na Loja Simbóli- Lojas Simbólicas do Estado praticantes do Rito Brasileiro,
ca "Vigilante de Brasilândia", o que ocorreu. ' estive presente, foi uma belíssima Sessão.
Esses Irmãos comunicaram ao Irmão Edson Ma-
LOJA SIMBÓLICA "WAL TER CASTELANI"
chado de Souza, que eles tinham interesse de mudarem a
Loja do oriente de Brasilândia, para o oriente de Três La-
Com o intuito de expandir o Rito Brasileiro na regi-
goas, haja vista que a maioria dos Irmãos residiam e ain-
ão de Dourados, os Irmãos da Loja Simbólica "Sete de
da residem no oriente de Três Lagoas e contavam com Setembro", fundaram no dia 12 de Setembro de 2008, no
sua participação e o convidaram para assumir a Veneran- oriente de Laguna Carapã (cidade vizinha de Dourados),
ça da Loja,.que foi aceito.
a Loja Simbólica "Walter Castelani", tornando-se a segun-
No ano de 2007, concretizaram a mudança para o da Loja adotar o Rito Brasileiro no Grande Oriente de Ma-
oriente de Três Lagoas e mudaram o nome da Loja Sim-
to Grosso do Sul (GOMS) confederado a COMAB (Confe-
bólica para "São João".
deração da Maçonaria do Brasil).
Concretizado a mudança de oriente e do nome da
A Loja esta em formação, atualmente funciona nas
Loja, os Irmãos relacionados acima, sabendo que o Irmão instalações da Loja Simbólica "Sete de Setembro" e
Edson Machado de Souza pertencia ao Rito Brasileiro, quando estiver fortalecida, será instalada no oriente de
propuseram, que a Loja mudasse do Rito Escocês Antigo Laguna Carapã.
e Aceito para o Rito Brasileiro, o Irmão Edson iniciado,
praticante e entusiasta do Rito Brasileiro, aceitou de pron- LOJA SIMBÓLICA "SÃO JOÃO"
to.
Quem não gostou nada disso, foi a Loja Simbólica No ano de 2006, o Eminente Irmão Edson Macha-
"Aquários", que assim, solicitou de volta o espaço cedido do de Souza membro da Loja Simbólica "Paz, Virtude e
no Templo para as reuniões da Loja Simbólica "São Jo- Fraternidade", Coronel da Policia Militar do Estado, mu-
ão", sendo assim, a Loja ficou sem endereço e sem local dou-se para o oriente de Três Lagoas, para assumir o
para reunir-se. posto de comandante da Policia Militar da região.
A Loja não poderia ficar sem local para se reunir, e Lá chegando visitou a única Loja Simbólica do
solicitou da:Loja Simbólica "Arquitetos da Pirâmide", do o- Grande Oriente do Brasil na cidade, "Aquários'; no intuito
riente de Selviria, município vizinho de Três Lagoas, a ce- de freqüentá-Ia ou talvez até filiar-se.
dência do templo para suas reuniões, que foi aceito.
"NORMAS _ RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 135 134 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
gueira; Marcio Medeiros; Marcio Molinari; Paulo Roberto . A Loja Simbólica "São João" passou a reunir-se
MasseUi; Renato Forti Duarte; Ricardo Jabor Rosa; Roge- qUlnz.e~al~e,~te no Templo da Loja Simbólica "Arquitetos
rio Silva Espindola; Sebastião Parente Teles; Tomas Ar- da Pirâmide , a cerca de 50 quilômetros do oriente de
thur Binn; Vladimnir Benedito Struck e Wagner Werneck Três Lagoas.
Ribeiro Rondon de Melo. A Mas a Loja precisava de endereço no oriente de
A primeira Diretoria é constituída dos seguintes Ir- T.res Lagoas, conseguiu da Prefeitura Municipal, a cedên-
mãos: ~ era de um prédio inacabado na forma de comodato com
Venerável Mestre - Irmão Killarney Kendall Branquinho da prazo indetermina~o. Os Irmãos reformaram o prédi;, de-
Costa; ?oraram nos padroes do Rito Brasileiro e a Sagraram ho-
Primeiro Vigilante - Alexandrino Teles Parente; Je a Loja ~~mbólica ."São João" tem endereço e local para
Segundo Vigilante - Jose Carlos Kiyoshi Kurashige; suas raumoes no onente de Três Lagoas.
Orador - Irmão João Manoel Andrade Coelho; Atualmente a Loja Simbólica "São João", cede seu
Secretario - Irmão Edson Jose Coelho; Templo para as reuniões do Ilustre e Sublime Capitulo e
Tesoureiro - Irmão Ricardo Jabor Rosa; Grande Conselho Kadosch Filosófico do Rito Escocês An-
Chanceler - Irmão Alcineide Parente Teles; tigo e Aceito.
Deputado Estadual- Irmão Ari Ribeiro Lopes. As desavenças com a Loja Simbólica "Aquários" fo-
A loja funcionará no Templo da Loja Simbólica "Edi- ram saneadas e atualmente vivem em harmonia.
ficadores d~ Templos", no primeiro domingo de cada mês.
A ídéta da fundação partiu dos Mestres Conselhei- LOJA UNIVERSITÁRIA
ros dos Capítulos DeMolay "Álvaro Palmeira" e "Dois de "CAVALEIROS DA ESPERANÇA"
...
Abril"
Fundada neste ano de 2011, no oriente de Campo
Neste ano de 2011, comemoramos dezenove anos Grande .
.da implantação do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Li- . , ~artic,~pa~~m de sua fundação, Irmãos das Lojas
vres e Aceitos no Estado de Mato Grosso do Sul, somos 51mbollcas: Edlticadores de Templos", "Aurora 11" "Nova
vitoriosos, 'pois de sua inexistência em 1991/1992 e hoje Esperança" e "Justiça e Perseverança". '
(2011), contamos com doze Lojas Simbólicas trabalhando Os Irmãos fundadores são: Agnaldo Pereira da
com vtbração sem igual; com Delegacia Litúrgica e Cor- Costa; Alberto Valencio de Souza; Alcineide Parente Tei-
pos Filosóficos funcionando em todos os seus graus. xeira; Alexandre Botelho Martinez; Alexandrino Teles Pa-
O Rito Brasileiro esta constituído no Estado com re.nt~; Antonio Pionti; Argemiro Hildebrando França; Ari
doze Lojas Simbólicas e com aproximadamente 300 Ir- Ribeiro Lopes; Claudio Souto; Daniel Brites da Cruz· Ed-
mãos, o que faz do Rito Brasileiro, ser hoje, o segundo Ri- son José Coelho; Elias Ramão Sanches; Faruilde d~ Silva
to mais praticado no Estado. Morales; Gerson Costa; Gustavo Maçol Rocha; João
Todá a estruturação do Rito Brasileiro no Estado foi K~ndos; J~ão M~noel Andrade Coelho; Jose Carlos Kiyo-
concretizada graças aos trabalhos realizados pelas Lojas shl. Kurashiqe; Klllarney Kendall Branquinho da Costa;
Simbólicas: "De Emulação", "Justiça e Perseverança" e LUIs Abrahan Taleno Orozco; Luis Carlos de Souza No-
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 137
136
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
maçons podem ser homens de bons costumes, mas da, o Conselho Geral, faculdade que assim lhe dá po-
não são homens Livres". deres pessoais absolutos".
• "Temos fé em que essa odiosa conspurcação dos ide- • "O Grão Mestre, sem freios estatutários ou espirituais,
ais da Ordem não poderá prevalecer por muito tempo". destrói a unidade maçônica malbarata os metais da
Ordem, decreta quitação de dividas, suspende entida-
As desavenças continuaram com o Grão Mestre des jurídicas de sua atividade honesta, intervêm em
Geral, Álvaro Palmeira e Otaviano de Menezes Bastos, Lojas, depõem administrações e Veneráveis, cassa di-
saem do Grande Oriente do Brasil e, fundam, no dia 18 de reitos associativos, distribui e cancela honrarias. Pelo
Maio de 1945, uma nova Potência Maçônica, chamada artigo 111, o Grão Mestre tem suspendido e eliminado
Grande Loja do Brasil. '. da Ordem, SEM PROCESSO DE DEFESA, maçons i-
A 13 de Março de 1948, o Irmão Alvaro Palmeira, lustres, membros de Altos Corpos, inclusive da As-
funda outra: potência Maçônica, o Grande Oriente Unido, sembléia Geral, do Conselho Geral e do Supremo
fazem parte desse Grande Oriente os Irmãos Moacyr Ar- Conselho. Nem o próprio Grão Mestre Geral Adjunto,
bex Dinamarco e Osmane Vieira de Resende, que nos que esta subscreve, escapou à sanha nazi-fascista do
anos 70, foram Grão Mestre do GOB. Grão Mestre".
No inicio de 1950, a quase falida Grande Loja do • "Na Constituição do Grande Oriente do Brasil se de-
Brasil era absorvida pelo Grande Oriente Unido. cretou, à revelia do Código Civil, o confisco do patri-
Emj 953, após a morte do Irmão J9aquim Rodri- mônio das Lojas, quando estas se desligam do mesmo
gues Neves, seu grande desafeto, o Irmão Alvaro Palmei- Grande Oriente para se filiar a outro Corpo".
ra, inicia as conversações para seu regresso ao Grande
• "O Grão Mestre nomeia o tesoureiro geral e ambos
Oriente do Brasil.
podem livremente levantar fundos em bancos".
Em 1953, no teatro João Caetano, Rio de Janeiro,
• "Os Maçons e Lojas não tem liberdade de consciência,
quando da posse do seu amigo Almirante Benjamim So-
porque nada podem imprimir ou publicar sobre assun-
dré, como Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Bra-
to maçônico, ou qualquer outro, sem expressa permis-
sil, que sucedeu o Grão Mestre Geral anterior, Irmão Jo~-
são do Grão Mestre. Há censura previa absoluta".
quim Rodrigues Neves, foi autor de uma Proclamaçao
• "O Grande Oriente do Brasil foi sempre uma força es-
Pró-Unificação Maçônica, produzida em nome do Grande
piritual, genetriz de liberdade e justiça, fundamentos
Oriente UnIdo e de seu Grão Mestre Leonel José Soares,
de democracia. O atual Grão Mestre é um Anti Maçom
e belamente secundado pelo Grão Mestre da Grande Loja
e em 1935 revelou-se favorável ao Integralismo, subs-
do Rio de Janeiro Irmão Euclides de Figueiredo Sampaio,
crevendo nesse sentido um Parecer no Conselho Ge-
de sua Proclamação, lembremos o final:
rai da Ordem, conforme se lê no Boletim do Grande
• "A Ordem Maçônica no Brasil, ora dividida e enfraque- Oriente, de outubro qaquels ano". _
cida, precisa unir-se, como outrora, para influir, como • "O Manifesto dos dissidentes, que hoje são milhares
lhe cabe, na solução dos problemas nacionais e hu- em todo o Brasil, aderentes ao Movimento Maçônico
manos da hora presente". Restaurador, dizia em 10 de fevereiro de 1944: Peran-
te a Constituição atual do Grande Oriente dÇ,> Brasil, os
'NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 145
144 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Em seu regresso ao Grande Oriente do Brasil, en-
tregou a este, todo o Patrimônio, inclusive, todo o dinheiro • "A unidade da Ordem no Brasil será saudada como o
que havia em caixa, depondo no Altar do Templo Nobre alvorecer de seu renascimento, fortuna e glória".
do Lavradio as suas Insígnias de Grão Mestre Geral do
Grande Oriente Unido, dizendo que voltava ao Grande O- Em 27 de Fevereiro de 1954, o Irmão Álvaro Pal-
riente do Brasil como um simples Mestre Maçon. meira na qualidade de Grão Mestre do Grande Oriente
Retornando ao Grande Oriente do Brasil, Álvaro Unido, assina, com o Grão Mestre Geral do Grande Orien-
Palmeira, por sua incontestável capacidade de liderança, te do Brasil Almirante Benjamim Sodré, um tratado de re-
tornou-se um nome proeminente e quase oracular na O- gresso ao Grande Oriente do Brasil.
bediência .. Em Dezembro de 1956, em seu retorno ao Grande
Em 1957 toma posse como Deputado da Soberana Oriente do Brasil, disse ao Grão Mestre Geral Irmão Cyro
Assembléia Legislativa Federal e é eleito Grande Orador. Verneck de Souza e Silva, que retornava ao Lavradio e o
Em 29 de Junho de 1962, é eleito e toma posse Grande Oriente Unido se unificava com a Veneranda Po-
como Presidente da Soberana Assembléia Legislativa Fe- tência, levando-lhe 51 Lojas, e disse em Manifesto:
deral do Grande Oriente do Brasil, tornando-se assim o • "Cremos, firmemente, que, em pouco, a Maçonaria,
primeiro presidente eleito a dirigi-Ia, antes, quem precedia selecionada no recrutamento de seus Aprendizes, de-
a Assembléia, era o Grão Mestre Geral Adjunto; é o rela- purada dos egoístas e fariseus, renovada em seus mé-
tor na revisão da Constituição Federal do Grande Oriente todos e objetivos, unida na solidariedade de seus Ir-
do Brasil deste mesmo ano. mãos, vivificada no exemplário de sua Doutrina, há de
Ainda em 1962, funda o Boletim Informativo do Su- reconstituir-se no Brasil e no mundo em magnífica for-
premo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e ça operativa, presente à solução dos problemas da
Aceito, passa a ser Editor e Diretor Responsável, até en- Pátria e da Humanidade, não faltando à sua destina-
tão, o Rito . Escocês, não possuía um Boletim Informativo·, ção suprema, nesta época de uma civilização em mu-
.permaneceu nesses cargos, até o numero 7, em Dezem- dança. Todos fomos lançados na história da vida, e
bro de 1963, se retira da função, por ter sido eleito e em- nela devemos intervir".
possado Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
Em 1963, como candidato único, é eleito e empos- O regresso do Irmão Álvaro Palmeira se consumou
sado Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil su- em 22 de Dezembro de 1956, pelo decreto n.? 1767, que
cedendo o.Irmão Ciro Werneck de Souza e Silva, p~ra o aprovou o Convênio para incorporação e reincorporação
mandato de 1963/1968, sete anos após o seu regresso ao ao GOB das Lojas do Grande Oriente Unido, com base no
Grande Oriente do Brasil. tratado assinado entre o Irmão Álvaro Palmeira e o Irmão
Foram nomeados para ajudá-lo na Administração Almirante Benjamim Sodré, em 1954.
do Grande Oriente do Brasil, Irmãos do extinto Grande O- O Ato n.° 1767 foi assinado pelo Grão Mestre Geral
riente Unido, tais como: Antônio Tarcilio de Arruda Proen- do Grande Oriente do Brasil Ciro Werneck de Souza e
ça, Moacyr Arbex Dinamarco (foi Grão Mestre do Grande Silva e pelo Grão Mestre do Grande Oriente Unido Álvaro
Oriente do Brasil, após Álvaro Palmeira), Osmane Vieira Palmeira. .
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 147
146 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
• A Editora Maçônica do GOB, através do Ato n.? 2761,
de 12 de Julho de 1965. de Resende (foi Grão Mestre, após Dinamar?o), Cândi?o
• Inaugurou, o Escotismo no GOB, em 22 de Novembro Ferreira de Almeida (foi Soberano Grande Primaz do Rito
de 1966, pelo Ato n.° 2809. Brasileiro), Lysis Brandão da Rocha (foi Soberano Gra~d~
• Em 1966 concedeu o titulo de Primaz do Grande Ori- Primaz do Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasilei-
ente do Brasil a Loja "Comercio e Artes". ro) e Oscar Argolo (remanescente do Conclave de
1940/44). _
• Grêmio de Radioamadores do GOB, pelo Ato n.? 2841,
em 12 de Outubro de 1967. Em setembro de 1963, após sua posse como Grao
Mestre Geral, o Irmão Álvaro Palmeira, veio ao estado de
• Em 21 de Abril de 1967, é criado o Superior Tribunal
Eleitoral. Mato Grosso do Sul, para visitar as Lojas do oriente de
Corumbá, e numa breve parada no oriente de Campo
Em 05 de Março de 1967, o Irmão Álvaro Palmeira Grande, reúne-se com Irmãos desejosos em fundar uma
concorreu ao cargo de Soberano Grande Comendador do Loja Simbólica em Campo Grande, haja visto que naquel~
Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais alto cargo da Oficina época não havia nenhuma Loja Simbólic_ado Grande Or~-
Chefe do Escocismo, disputando o Cargo com o Grande ente do Brasil em Campo Grande, o Irmao Alvaro Palmei-
Comendador candidato a reeleição, Irmão José Marcelo ra autoriza esses Irmãos a fundarem essa tão desejada
Moreira, o resultado dessa eleição, foi a derrota do Irmão Loja e, em 01 de Maio de 1965, é fundada a Loja Simbóli-
Álvaro Palmeira. ca "União Fraternidade VI", hoje essa Loja esta federada
Quando o Irmão saiu derrotado dessa eleição, dis- a COMAB (Confederação da Maçonaria Brasilei:~) ..
se, que a partir daquele momento estaria empenhado em Em sua Administração, agitada, em seu IniCIO,pelo
trabalhar pelo reerguimento do Rito Brasileiro, que ele golpe de estado de 1964, Álvaro Palmeira t~atou da ~~ns-
chamou de Rito Brasileiro Renovado, com uma estrutura trução do prédio em terreno do GOB no b~l~ro d.e Fatima
de 33 graus. no Rio de Janeiro; da construção do Palácio Tiradentes
O Irmão Álvaro Palmeira, se desliga do Supremo em Belo Horizonte; do inicio da construção das instala-
Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, ções do Grande Oriente do Brasil em Br~síl~a;.do ~o~~a-
onde fora um membro sempre atuante. mento do Palácio do Lavradio, como patrimônio Histórico
Após sua saída do Supremo Conselho do Rito Es- da cidade do Rio de Janeiro, que se concretizou no final
cocês Antigo e Aceito, o Irmão Álvaro Palmeira, escreveu de seu mandado, em 1968, o Palácio do Lavradio e,stava
uma prancha ao Grão Mestre de São Paulo, e esta pran- ameaçado de demolição, graças ao trabalho de Alvaro
cha, chegou ao conhecimento do Supremo Conselho do Palmeira isso foi evitado.
Rito Escocês, através do Irmão Moacyr Arbex Dinamarco.
Em sua gestão, foram criados:
Na reunião do Sacro Colégio do Rito Escocês reali-
zada no diâ 05 de Outubro de 1967, o Irmão Moacir Arbex
• Em 1963 introduziu no GOB o ritual de Mestre Instala-
Dinamarco: da conhecimento de uma parte dessa pran-
do, somente editado; em 1968.
cha, onde o Irmão Álvaro Palmeira escreveu:
• Em 1964 criou o ato,."Quarto de Hora de Estudos" nos
rituais do GOB.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 149
o mo BRASILEIRO ISEUS •
• Fundou o Grande Oriente Unido, outra potência Sim-
bólica, onde foi Grão Mestre Geral.
Ocupou todos os cargos de destaques na Estrutura
Maçônica Brasileira.
• Implantador vitorioso do "RITO BRASILEIRO DE MA-
ÇONS, ANTIGOS LIVRES E ACEITOS", que se cons-
titui hoje, com 43 anos, no segundo Rito mais pratica-
da no Brasil, estruturado em todos os Estados da Fe-
O·
deração.
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e • Recebeu do Soberano Supremo Conclave do Brasil
Aceitos, possui Tratados de Amizades e Alian- para o Rito Brasileiro, o titulo de Soberano Grande
ças Maçônicas com o Grande Oriente do Brasil e com to- Primaz Honorário.
dos os Ritos Maçônicos adotados, com exceção do Rito
• Foi benemérito de diversas Lojas e Institutos, possuía
Schroder, que não possui Grande Oficina Chefe. um impressionante medalheiro.
Nos capítulos seguintes deste Livro, transcrevo na
• Esse é apenas parte do seu Currículo Maçônico, e
integra todos esses Tratados.
muito teríamos que escrever sobre o seu currículo pro-
O Soberano Irmão Fernando de Faria, escreveu o fano, que é realmente expressivo.
seguinte, Sobre esses Tratados de Amizades e Alianças
Maçônicas: • O Grande Oriente do Brasil, homenageou o Irmão Ál-
..~ varo Palmeira, quando da inauguração do Palácio Ma-
çônico em Brasília, dando o nome ao Templo Nobre
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Acei-
de: "ÁLVARO PALMEIRA",
tos é um dos mais verdadeiramente maçônicos ornamen-
tos da Maçonaria no Brasil. •
Para melhor apreciá-lo, deve-se levar em conta Essa é a nobre figura que dedicou seus esforços
que, a maçonaria sendo uma instituição como qualquer para que o Rito Brasileiro se consolidasse e cumprisse
seus desígnios.
outra - destarte objeto de leis estabelecidas pela Sociolo-
gia - em cada país e época se manifesta com as peculia- Ao deixar o Grão Mestrado em 1968, estava con-
ridades e a-potenclalldace da cultura local. vencido de que a Maçonaria não podia continuar alienada
Debalde será, pois, qualquer tentativa de fazê-Ia da vida contemporânea, presa a idéias de 1717, como o
desenvolver-se por métodos artificiais ou de impedir suas que era bom há dois séculos e meio, fosse ainda bom pa-
legítimas manifestações, embora em um país apenas. Os ra os nossos dias. Para ele o Rito Brasileiro pretende abrir
maçons compreendem perfeitamente o sentido da afirma- ou iniciar um novo período na História da Maçonarla Uni-
versal. -
tiva: UNIDADE NA DIVERSIDADE.
Como se sabe, são praticados atualmente no
Grande Oriente do Brasil seis Ritos: o Escocês Antigo e
Aceito, que congrega o maior numero de membros no
"NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA" 165
164 "NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA li
)
"NORMAS- RITUALÍSTICA. ESTRUTURA" 171
170
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
Nessas Sessões os Irmãos visitantes poderão as- Art. 6° - Cada um dos Altos Corpos contratantes
sinalar o Alto Grau, que possuírem, o que, entretanto, ne- rege-se pelas leis que adota e é inteiramente independen-
nhuma prerrogativa especial lhes conferirá. te na aplicação de taxas às Oficinas, Altos Corpos e Ma-
§ 1° - Nas Sessões Magnas (salvo as de Iniciação, çons de sua respectiva jurisdição, sem interferência de
Passagem a Companheiro e Exaltação a Mestre, Filiação um na economia privativa do outro.
e Regularização) é licito aos Obreiros do Quadro e Irmãos
visitantes, que possuam graus superiores ao de Mestre, Art. ]O - Qualquer das Altas Partes Contratantes e
comparecer revestidos de suas insígnias e colocar após soberana dentro de suas próprias leis, para suspender,
os nomes os seus respectivos graus. excluir, expulsar ou eliminar Obreiro de _sua Ob~d!ênc~a,
§ 2°~ Um Irmão visitante, no caso de representar o devendo a suspensão, exclusão, expulsão ou eliminação
Soberano Supremo Conclave ou Alto Corpo da Obediên- ser comunicada imediatamente à outra Alta Parte, para
cia Litúrgica, gozará das honras e prerrogativas do proto- sua apreciação.
colo, inerente ao seu grau e qualidade.
Art. 8° - O Grande Oriente do Brasil excluirá de sua
Art. 11° - Para garantir de um lado a unidade da Jurisdição todo Maçom que se filiar ou ingressar em qual-
Família Maçônica Brasileira, e de outro a independência quer Oficina de Altos Graus, estranha à Jurisdição do So-
das Altas Partes contratantes, estas, por força deste Tra- berano Supremo Conclave e das demais Jurisdição das
tado: Oficinas Chefes de Rito, reconhecidas pelo mesmo Gran-
de Oriente. Por sua vez, o Soberano Supremo Conclave
procederá de igual modo em relação a qualquer Irmão,
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 175
174 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA li
1IATADO DlIIIDI€AÇ10
• Ass.) ÁLVARO PALMEIRA.
00GOBIM O. BRASILIIO •
Grande Secretário Geral de Administração.
Ass.) HUMBERTO CHAVES.
Grande Primaz do Soberano Supremo
Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro.
• Ass.) ARDEVALDO RAMOS.
Artigo 15° - Os Diplomas, Breves e Patentes = clusivamente ao GOB, que a arrecada diretamente.
Assinam:
• Marcos Jose da Silva - Grão Mestre Geral
• Nei Inocêncio dos Santos - Grande Primaz
T ranscrevo. abaixo na" i~tegra o Tratado de Ami-
zade e Aliança Maçônica assinado entre o Rito • Claudio Roque Buono Ferreira - Grão Mestre Geral
Adjunto
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos e o Rito
Adonhiramita: • Walter Alexandre Ferraz - Grande Regente
• Ronaldo Fidalgo Junqueira - Secretario Geral de
• "O Tratado de Amizade, Mútuo Reconhecimento e Ali- Administração do GOB
ança, que firmam, o Soberano Supremo Conclave do • Jose Robson Gouveia Freire - Grande Secretario
Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres do Supremo Conclave
e Aceitos e o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhi- • Jose Edmilson Carneiro - Secretario Geral da
ramita, ambas com sede na cidade do Rio de Janeiro Guarda dos Selos do GOB
e Jurisdição em todo o Território do Brasil": • Edson Tavares Bandeira de Mello - Grande Chan-
celer do Supremo Conclave
I - O'Suprerno Conclave do Brasil para o Rito Brasi- • Fernando Tulio Colacioppo Junior - Secretario Ge-
leiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos e o Excelso rai de Relações Maçônicas Exteriores do GOB
Conselho da Maçonaria Adonhiramita, reconhecem-se, • Ariovaldo Torresson - Grande Secretario de Rela-
mutualmente como Potências Maçônicas Filosóficas, re- ções Exteriores do Supremo Conclave
gulares, legais e legitimas, com autoridades e jurisdição • João Francisco Guimarães - Secretario Geral de
sobre os Maçons das respectivas obediências em todo o Gabinete do GOB
território dá' República Federativa do Brasil. • Cesar Roberto Daniel Dourado - Grande Chefe de
Gabinete do Supremo Conclave
11 - Reconhecem, outrossim, o Supremo Conclave
do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres
e Aceitos e o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhira-
mita que conteúdo hermético e filosófico dos perfeitos e
sublimes graus das respectivas hierarquias constituem
perfeito sincretismo no que concerne ao ideal supremo da
Maçonaria ~niversal, qual seja o de conduzir o Homem ao
"NORMAS - RITUALÍSTICA. ESTRUTURA" IS9
ISS "NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTURA"
c) - prestigiarem-se, mutuamente, nas sessões es-
peciais ou magnas de caráter litúrgico; Principio Transcendentes - o Supremo Arquiteto do Uni-
d) - manter a mais exemplar fraternidade. verso.
Art. 11 ° - Ficam os Grandes Secretários, respecti- Art. 6° - Caso um membro da alta administração do
vamente, do Supremo Conclave do Brasil do Rito Brasilei- Supremo Grande Capitulo de Maçons do Real Arco do
ro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos e do Supremo Brasil ou do Supremo Conclave do Brasil do Rito Brasilei-
ro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos se apresente para
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 197
196 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
ILAClONAMINTO DO RITO BlWlIIIRO Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil in-
cumbidos do registro, publicação e notificação do presen-
te Tratado a todas as Oficinas de Altos Corpos com que
mantenham relacionamento formal, bem com as oficinas
COM OS RITOS MAÇôNICOS subordinadas.
•
-
"É certo que o grau 7 do Rito Moderno (Francês) cor-
cas de nossa jurisdição para o que determina o Artigo 62
dos Estatutos do Supremo Conselho: ~
responde ao grau 12 do Rito Adonhiramita e ao grau
18 do Rito Escocês". • "Nenhuma Oficina do Rito poderá receber em seu sei-
• "Não h~ equivalência de graus nos três Ritos. Há cor- o, como visitantes, a qualquer Irmão cujo papéis não
respondência ou correlação de nomenclatura. Um Ro- estejam em regra, provando sua qualidade e atividade.
sa Cruz grau 7 do Rito Moderno corresponde ao Rosa Para Irmãos estrangeiros é absolutamente necessário
Cruz grau 12 do Rito Adonhiramita e ao Rosa Cruz o visto da Grande Secretaria do Santo Império".
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 207
206 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Artigo 5° - "Os Maçons pertencentes a Corpos re-
gulares reconhecidos não poderão gozar dos privilégios grau 18 do Rito Escocês. Mas não são equivalentes,
reservados aos membros que fazem parte da Confedera- não valem o mesmo como substancia, porque a ex-
ção, senão colocando-se sob a jurisdição do Supremo tensão do conteúdo doutrinário não é do mesmo peso
Conselho Escocês constituído para o território onde resi- e qualidade. Cada Rito tem sua própria doutrina: é
dem e obtendo a regularização de seus títulos maçônicos uma escola maçônica, apresentando caracteres pró-
a começar do grau 3". prios. Por isso, se um Rosa Cruz do Rito Moderno ou
Adonhiramita quiser filiar-se a um Capítulo escocês,
Alertamos as Oficinas do Rito a se precaverem terá de receber a instrução dos graus Escoceses do
consta a exibição de documentos de altos graus seme- grau 4 ao 18 e prestar, em seguida, o novo compro-
lhantes aos do escocismo, os quais, segundo a Lei, não misso litúrgico".
são reconhecidos pelo Supremo Conselho do Brasil para Fica, assim esclarecido que não existe equivalência
o Rito Escocês Antigo e Aceito. de graus, não apenas quanto aos Ritos mencionados,
mas com todo e qualquer Rito diferente do Escocês Anti-
Nota do Autor: go e Aceito.
• "A citação referida a um novo Rito, é com relação ao
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos". Nota do Autor:
• "A citação de novo Rito, com características idênticas • "Hoje (2011) a equivalência de Graus é reconhecida
ao Rito Escocês Antigo e Aceito, não é verdade, pois pelo Supremo Conselho".
os graus filosóficos do Rito Brasileiro, não são idênti-
cos ao Rito Escocês". GRAUS SIMILARES
• "São equivalentes. Os cobridores dos graus são i-
guais". Tendo sido criado um novo Rito, com característi-
cas idênticas ao Rito Escocês Antigo e Aceito, o Supremo
RITO FRANCÊS OU MODERNO Conselho, esclarece que não há equivalência de graus, o
que esta especificamente definido na Lei do Escocismo.
Foi fundado na França, em 24 de Dezembro de
1772, seu fundador foi o Irmão Louis Philippe Joseph. Artigo 4° - "Os graus similares aos do escocismo,
Foi juntamente com o Rito Adonhiramita, os primei- acima do de Mestre, conferidos por um corpo Maçônico
ros Ritos adotados pelas Lojas Simbólicas Brasileiras. local, não são reconhecidos pelos Supremos Conselhos
É adotado pelo Grande Oriente do Brasil, possui Confederados, e conseqüentemente, os Irmãos depen-
poucas Lojas trabalhando nesse Rito, possui uma Estrutu- dentes de outro poder maçônico, não são admitidos nas
ra de 7 Graus. Oficinas Escocesas senão até o grau de Mestr.e inclusive
Sua Oficina Chefe tem sede no Oriente do Rio de e somente na extensão do território de cada Supremo
Janeiro, cdm a denominação de Supremo Conselho do Conselho".
Rito Moderno para o Brasil.
\ORMAS - RITUALÍSTICA. ESTRUTURA" 2()l)
PARA O mo BRASUIRO
sinado em 14 de Setembro de 1985.
RITO ADONHIRAMIT A
DISCRiÇÃO DO BRASÃO
Nos;Estatutos dos: Sublimes Capítulos (Graus 4 ao • "Seja qual for seu Rito, visite uma Oficina do Ri-
18); Grandes Conselhos (Graus 19 ao 30) e Altos Colé- to Brasileiro".
g~~s (~raus 31 ~ 32), ~stabelece também as condições da
Flllaç~o de Irmaos onundos de outros Ritos Maçônicos, Na Constituição do Rito Brasileiro de ~976, diz o
que sao: seguinte sobre a filiação de Irmão de ~~tros Ritos: _
Artigo 35 - "A Vida Reta e Espírito Fraterno sao e-
xigências absolutas para o ingresso ou permanência em
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 223 222
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
mo BRASILEIO
em outros Ritos, desde que os interessados o requei-
ram e sejam aceitos".
HONORtFlCOS DO Para solicitar seu pedido de Filiação aos Graus Fi-
losóficos do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos, o Irmão devera encaminhar toda a sua documen-
O·•··
tação Maçônica, comprovando sua iniciação no Grau que
Rio Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e deseja se filiar ao Rito Brasileiro.
Aceitos, confere a membros do Quadro de su-
Essa documentação será encaminhada ao Delega-
) as Lojas Simbólicas e Oficinas Filosóficas, títulos de re- do Litúrgico da Jurisdição, que analisara a validade da
compensas, pelos trabalhos relevantes, que esses Irmãos
documentação e encaminhara com o seu parecer ao So-
tenham realizados para o Rito Brasileiro, como diz o artigo
berano Supremo Conclave, para avaliação e autorização
36 da Constituição do Rito Brasileiro:
para a filiação do Irmão requerente.
Nos Rituais dos Corpos Filosóficos do Rito Brasilei-
• Artigo 36 - "Os membros das Oficinas que prestarem
ro, é previsto a Filiação de Irmão de outro Rito no Ato Li-
serviços relevantes ao Rito, ajuízo do Soberano Su-
túrgico: "FILIAÇÃO DE IRMÃO VINDO DE OUTRO RI-
premo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de
Maçons, Antigos Livres e Aceitos, poderão ser agraci-
!Q2, onde o Irmão prestará novo Juramento, Consagra-
ção e Reconhecimento no Grau do Rito Brasileiro de Ma-
ados com os Títulos de: Benemérito do Rito e de çons Antigos, Livres e Aceitos.
Grande, Benemérito do Rito, com suas respectivas
A Filiação do Irmão é realizada em Sessão Ordiná-
medalhas de prata ou de ouro".
ria, não necessitando para isso uma Sessão Magna.
A Filiação de um Irmão de outro Rito Maçônico,
Alem desses Títulos, o Soberano Supremo Concla-
somente se concretizará no Corpo Filosófico do Rito Bra-
ve, em Junho de 2000, passou agraciar, com Diplomas e
sileiro, depois de ter cumprido todas as Exigências acima
Medalhas, à Irmãos que tiverem, no mínimo 7 anos e até enumeradas.
35 anos de' vida Maçônica dedicados ao Rito Brasileiro.
Além disso, o Irmão receberá antes as Instruções
Os Irmãos homenageados pelo Rito Brasileiro, com
dos Graus Anteriores, somente depois será realizada sua
suas esfinges, nas medalhas, prestaram grandes serviços
Filiação, no Sistema do Hito Brasileiro de Maçons Antigos,
pelo engrandecimento do Rito Brasileiro, daí o Soberano Livres e Aceitos.· .
Supremo Conclave em homenageá-los com suas esfin-
ges.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 225
224
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
mo UlUlO
228 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
Barrete
Cobertura de cabeça, usados pelos Eminentes Ir-
mãos e Sereníssimos Irmãos, membros Extranumerários
e Efetivos do Soberano Supremo Conclave do Brasil para
o Rito Brasileiro componentes da Magna Reitoria.
Cor Violeta
A predominância da cor Violeta no Brasão do Rito,
porque é a cor adotada pelo Rito Brasileiro, que são as
misturas da cor Vermelha, significando a matéria e a cor
Azul significando o espírito, resultando a cor Violeta, que
significa a divindade, o Supremo Arquiteto do Universo.
Cor Dourada
As predominâncias das letras douradas simboli-
zam: o Ouro, mineral nobre, e os raios do Sol, simboli-
zando a iluminação da Sabedoria.
"NORMAS - RITUALÍSTICA "ESTRUTURA" 235
DISCRiÇÃO DO ESTANDARTE
DOITOB_O
A Jó"ia do Grau 4 usado pendente no Colar é uma Em visitação a outro Corpo Litúrgico, o Irmão deve
Chave de cor marfim, com a letra Z em preto. na Base. usar o Terno, com o Colar ou Fita, o Avental ou Cinto do
Grau, ou somente o Colar verde amarelo.
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Cha-
ve em azul.
COLAR VERDE AMARELO
GRAU 9
o Colar verde amarelo, foi instituído pelo Soberano
A JÓia do Grau 9 usado pendente no Colar é uma Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, no ano
pequena E$pada na cor dourada. . 2000, para ser usado nos Corpos Filosóficos do Rito Bra-
Afixado na Dalmática no centro do peito, uma Ba- sileiro, pois assim, o Irmão não precisará ter gastos finan-
lança na cor violeta. ceiros com a aquisição dos Colares e Aventais dos Graus,
é mais pratico e econômico.
GRAU 14 O Colar consiste de uma fita de 10 cm ou 8 cm nas
cores verde amarelo (o amarelo por dentro), pendente no
A Jóia do Grau 14 usado pendente no Colar é um pescoço, tendo no vértice, a Jóia do grau.
Compasso coroado, cujas pontas são postas sobre u~ Esse Colar, também poderá ser um cordão entrela-
quarto de círculo, tendo no centro de um I?do o Sol ~adl- çado verde e amarelo de 50 cm, tendo na ponta a Jóia do
grau.
ante na cor dourada; sobre o quarto de circulo os nume-
ros 3, 5, 7 é 9. O Colar verde amarelo, pode ser usado do Grau 4
ao 32, usando esse Colar, o Irmão suprime o uso do Colar
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 239
..
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 241
Nos Corpos Filosóficos do Rito Brasileiro de Ma- A Jóia do Grau 32 usado pendente no Colar é um
çons Antigos, Livres e Aceitos, as Insígnias, são pareci- Tríplice Triângulo Eqüilátero na cor dourada, fundo verme-
lho, tendo no centro o n° 32.
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 243
242 "NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
o Colar é preto de 1O cm, forrado de preto; orlada
de fita azul de 1/2 cm em toda volta, inclusive na abertura das com as usadas no Rito Primitivo de Namur de 33
do pescoço, sobre o qual são colocadas nove rosetas via. graus, fundado em 1770, sendo a pura Tradição de um
láceas; quatro no lado direito, quatro no lado esquerdo e Rito de trinta e três graus, é a Ortodoxia Maçônica.
uma no vértice, na ponta do colar pendente no vértice do Não daremos os significados das Insígnias, uma
Colar a Jóia do Grau. vez que este Livro será lido por Irmãos, que não são inici-
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto, or- ados nos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro.
lado de fitá preta com nove pequenas rosetas violáceas Os Presidentes dos Corpos Filosóficos do Rito Bra-
formando uma coroa, sendo quatro no lado direito, quatro sileiro, estando com a Dalmática, deverão usar: o Colar
no lado esquerdo e uma no centro. verde amarelo ou a jóia do grau afixada no centro do peito
Sobre a Abeta um Braço bordado, sustentando da Dalmática.
uma pequena espada dourada. Usando terno, devera usar as Insígnias do grau ou
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de di- o Colar Verde Amarelo.
âmetrocom as cores verde e amarelo.
GRAU 4
GRAU 14
A Insígnia do Grau 04 é constituída de um Colar e
A Insígnia do Grau 14 é constituída de um Colar e um Avental ou o Colar verde amarelo.
um Avental ou Colar Verde Amarelo. O Colar é azul de 10 cm, forrado de preto, orlada
O Colar é vermelho de 10 cm, forrado de preto; or- de fita preta de 1/2 cm em toda volta, inclusive na abertu-
lada de fita verde de 1/2 cm em toda volta, inclusive na ra do pescoço, pendente no vértice do Colar a Jóia do
abertura do pescoço, sobre o qual são colocados do lado Grau.
direito e esquerdo ramos de Acácias na cor verde, e seus O Avental é Branco de 40x35 orlado de fita preta;
ramos entrelaçados no vértice, e pendente no vértice do preso por fitas pretas; Abeta azul orlada de fita preta so-
Colar a Jóia do Grau. bre o qual no terço médio inferior há um olho bordado na
O Avental é Branco de 40x35, forrado de preto; or- cor dourada; partindo da base do Avental, caminhando
lado de fita vermelha; no centro da Abeta, bordado em para as laterais até o centro há dois ramos cruzados, um
verde, uma pedra plana ou quadrada, no centro da qual de Loureiro, outro de Oliveira, formando uma' coroa não
chumbado um Anel na cor dourada. fechada e no centro da base do Avental uma letra Z so-
No centro do Avental escrito em um Circulo o dísti- breposta no cruzamento dos ramos, forrado de preto.
co: "O que a virtude une a Morte não separa", no centro No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de di-
do Circulo um ponto preto. âmetro com as cores verde e amarelo .
.'
No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de di-
âmetro com as cores verde e amarelo. GRAU 9
GRAU 33
no Colar a Jóia do grau; na parte interna do Colar há três
No Grau 33 do Rito Brasileiro, a Insígnia, é um Co- letras C:. K:. F :.em disposição triangular, sobrepostas à
lar de metal dourado, pendente a Jóia do grau que é o letra C:. e em baixo as duas outras.
Brasão do Rito Brasileiro. O Cinto negro, com 15 cm de largura, com debrum
Recentemente o Supremo Conclave passou adotar de prata, com o n° 30 ao centro, dentro de uma coroa de
o Avental e Colar com Insígnia do grau 33. louros, terminando por um pequeno laço, ao lado esquer-
Pode-se usar, tanto o Colar de metal, como o A- do.
ventai composto com o colar. Na frente do Cinto, à direita, um botão de 1 cm de
diâmetro com as cores verde e amarelo.
EMINENTE DELEGADO LITÚRGICO
GRAU 31
o Delegado Litúrgico Estadual usará em todas as
Sessões Maçônicas suas Insígnias do cargo. A Insígnia do Grau 31 é constituída de um Colar e
Por força do Tratado de Amizade e Aliança Maçô- um Avental, forrados de vermelho, ou Colar verde amare-
nica firmado pelo Grande Oriente do Brasil e o Soberano lo.
Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o De- O Colar é branco de 10 cm, na frente bordado um
legado Litúrgico representa a Oficina Chefe do Rito Brasi- Triângulo radiante com o numero 31 no meio, pendente
leiro (Supremo Conclave) na Jurisdição de seu Estado, e no vértice do Colar a Jóia do Grau.
para isso usa suas Insígnias em todas as Sessões Maçô- O Avental é Branco de 40x35, debruado de verme-
nicas, tanto nos Corpos Filosóficos, como também nas lho, tendo no centro, a representação do Decálogo.
Lojas Simbólicas. No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de di-
Em 26 de setembro de 1.997 da E:. V :., através da âmetro com as cores verde e amarelo.
Lei n.? 0035, assinada pelo Grão-Mestre Geral em exercí-
cio, Soberano Ir:. Joferlino Miranda Pontes, ratifica, o uso GRAU 32
das Insígnias, em Sessões Maçônicas.
Diz essa Lei: A Insígnia do Grau 32 é constituída de um Colar e
um Avental, ou Colar verde amarelo.
• Artigo 1° - "O artigo 84 do Regulamento Geral da Fe- O Colar é preto de 10 cm, forrado de: vermelho,
deração passa a ter a seguinte redação": tendo na base uma Águia bicéfala bordada de prata, pen-
• "Os Maçons presentes às Sessões Magnas estarão dente no vértice do Colar a Jóia do Grau. .
trajados' de acordo com o seu Rito, com gravata na cor O Avental é Branco de 40x35, forrado e orlado de
por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho, ca- preto; sobre a Abeta a Águia bicéfala negra; no centro do
misa branca, sapatos e meias pretas, podendo portar Avental, o Acampamento (só as figuras geométricas em
somente suas insígnias e condecorações relativas ao negro). .•
simbólico, excetuando-se as autoridades pertencen- No canto direito da Abeta um botão de 1 cm de di-
âmetro com as cores verde e amarelo.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 251
250 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
SERENíSSIMO MEMBRO EFETIVO
ADORMECER
Com a mesma significação de abater colunas.
ADORMECIDO
Diz-se de um Maçom ou Loja que cessou suas ati-
vidades maçônicas.
N esse pequeno dicionário os significados de pa-
lavras contidas neste Livro:
ARCANOS ADENDO
Segredos. Mistérios. Que se ajunta a um Livro ou a uma Obra.
"NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA" 257 256 "NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA"
CADEIA DE UNIÃO ARQUITETO DO UNIVERSO
Simbolizamo-nos mesmos, unidos estreitamente, O Supremo S:. A:. D:. U:. Nome pelo qual o Rito
entrelaçados em nossos propósitos.
Brasileiro designa Deus.
Todos somos iguais, ninguém é mais débil.
ESQUADRO
GRADE DO ORIENTE
Simboliza a retidão, a equidade que deve reger
Gradil ou balaustrada que divide o Oriente do Oci-
dente. nossas ações.
ESTANDARTE
GRAVAR Insígnia usada pelas Oficinas Maçônicas, para figu-
Escrever. rar em suas sessões e servi-lhe de bandeira ao represen-
tar-se em alguma solenidade.
GRÃO-MESTRE
A maior autoridade que preside a maçonaria simbó- ESTRELA RADIANTE
lica e constitui seu Poder Executivo. Estrela de cinco pontas raiadas, tendo no centro a
letra G.
GUARDIÃO Também chamada de Estrela Flamígera, Flamejan-
Funcionário superior de algum convento. te ou Resplandecente.
Tratamento usado para os Irmãos portadores dos É o emblema da Divindade.
Graus 31 e32 do Rito Brasileiro.
FARONEO
INSíGNIA Que vem de fora.
Distintivo. Designação emblemática. Forasteiro.
INTÊMERATO FUSTE
Purá. Integro. Incorrupto. Parte da Coluna correspondido entre a base e o
Tratamento usado para o Presidente do Ilustre e capitel.
Sublime Capítulo do Rito Brasileiro.
GALO
Significa Vigilância.
Colocado na Câmara das Reflexões.
'NORMAS - RITUALÍSTICA "ESTRUTURA" 263
262 "NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA"
Usados pelo Venerável Mestre e Vigilantes.
100
MAGNA REITORIA Letra cabalística que significa Deus ou Principio. I-
Órgão Administrativo do Soberano Supremo Con- nicio do tetragrama lEVE. Inicial do nome de Deus.
clave, composto de sete Soberanos Irmãos.
KADOSCH
MALHO Purificado. Consagrado.
Simboliza a constância. Denominação do Grande Conselho do Rito Brasilei-
'.
ro.
MAR DE BRONZE
Recipiente para as purificações litúrgicas pela á- LANDMARQUE
gua, cuja localização correta no Templo é no sudoeste, Palavra de origem Inglesa, composta de dois ter-
próximo a balaustrada, de acordo com diversas edições mos: "Land", que significa solo, terra, território, povo, na-
da Bíblia Sagrada. ção, e "Marque" que significa limite, indicação.
Na Ordem Maçônica, a palavra Landmarque, de-
MEDALHA CUNHADA signa os usos, práticas e tradições, que são princípios
Dinheiro ou moeda. Metais. fundamentais da Ordem.
;.
MISTÉR LOJA
Ocupação. Emprego. Trabalho. A sociedade de Maçons, como organismo de cons-
~ trução moral, social e especulativa, chama-se Loja. Tem-
NEÓFITO plo é o local onde os Maçons se reúnem.
Noviço. Pessoa recém admitida na Ordem.
LUX ET TENEBRIS
NE ~ARIETUR A luz vem das trevas.
Pronuncia-se "né variétur", significando em latim
"para que nada seja mudado". Locução usada para indicar MALHETE
reprodução muito fiel. Símbolo de autoridade e de virtude.
"NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA" 265
264 "NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA"
Tratamento usado para os Irmãos portadores dos
Graus 31 e 32, do Rito Brasileiro. ÓBOLO
Pequena moeda Grega.
PRIMAZ Pequeno donativo. Esmola.
Que ocupa o primeiro lugar.
Pessoa que tem Jurisdição sobre um grupo. ÓSCULO
Deneminação do dirigente máximo do Soberano Beijo de paz e amizade.
Supremo Conclavs do Rito Brasileiro.
PAVIMENTO DE MOSAICO
PRIOR Um dos Ornamentos da Loja, que deve ser contor-
Dignatário. nado, por ser espaço consagrado.
Superior de Convento de um Monastério. O preto e o branco de seus quadrados simbolizam
Tratamento usado para o Presidente do Grande a dualidade.
Conselho Kadosch Filosófico do Rito Brasileiro.
PEÇA DE ARQUITETURA
PROFANO Discurso ou trabalho (prancha) escrito.
Palavra de origem Latina e é composta de "pró",
antes, fora, e "fanum", templo. PEDRA
Aquilo ou aquele que está fora do Templo, que está Símbolo das obras morais e todos os materiais da
inteligência aplicadas ao fim maçônico, no qual tem varias
diante do Templo, mas ainda não foi admitido e nem está
dentro. denom inações.
,-
PERENE
PR~NCHETA DE TRAÇAR
Que dura muito tempo.
Retângulo que serve para os Mestres Maçons de-
e
.senharem traçarem, os trabalhos a serem executados.
Eterno. Incessante .
REGENTE POSTIGO
Aquele que rege. Abertura quadrangular na porta do Ocidente, para
observar o Átrio sem abrir a porta.
Pessoa que rege (dirige) uma reunião só por um
tempo.
PRANCHA
Denôminação para o substituto legal do Soberano
Oficio ou carta maçônica.
Grande Primaz do Rito Brasileiro.
PRECLAROS
Ilustres. Notáveis. Brilhantes.
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 267 266 "NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA"
TELHAMENTO
Referente à Telha. RETÁBULO
Usado no Rito Brasileiro para conferência do cobri- Armação com louvores que se coloca na parte pos-
dor do grau do Irmão. terior do Sólio.
TRAÇAR SANEFA
Faixa de fazenda larga que se atravessa como or-
Escrever, redigir.
nato na parte superior do Dossel, Altares e Mesas das
Dignidades da Loja.
TROLHAMENTO
Referente à Trolha. SERENíSSIMO
Apaziguamento de atritos entre Irmãos. Titulo que se dava a algumas altas personalidades
Também usado como conferencia do cobridor do e a certos Estados.
grau do Irmão em alguns Ritos.
Antigo titulo de honra de monarcas e infantes por-
tugueses.
VÊNUS Titulo de honra da casa de Bragança (família real
Simboliza o encanto perene que dimana da obra Portuguesa), em Portugal.
excelsa do Supremo Arquiteto do Universo.
Tratamento usado para o membro efetivo do Sobe-
Também Simboliza a beleza, a bondade, para evi-
rano Supremo Conclave do Rito Brasileiro.
tar a nossos irmãos tudo aquilo que não queríamos para
nós mesmo.
SOLlDÉU
Pequeno Barrete com que os padres cobrem a co-
VENERÁVEL MESTRE roa.
Titulo com que nos países latinos em geral se de-
Usado pelo Soberano Grande Primaz do Rito Brasi-
signa o presidente de uma Loja Simbólica. leiro.
VER A LUZ
Iniciar-se na Maçonaria.
SÓLlO
Assento real. Trono.
VIÚVA Cadeira Pontifícia.
Mesa (Trono) do Venerável Mestre.
E alegoricamente a mãe comum que dá origem ao
tratamento de Irmãos aos Maçons, que por isso são cha-
mados Filhos da Viúva.
SUMO
Que esta no lugar mais alto.
Muito elevado.
Supremo. Máximo.
Denominação do grau 33, do Rito Brasileiro, "Ser-
vidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade".
268 "NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA"
"NORMAS - RITUALÍSTICA" ESTRUTURA" 269
tam reciprocamente o cumprimento da legislação vigente § 4° As duas Altas Partes signatárias só reconhecerão
w
na jurisdição da potencia visitada e obrigam-se a observar Maçons que estejam em pleno gozo de seus direitos ma-
expressamente os dispositivos do presente Tratado. çônicos, a elas pertencentes.
Artigo 8° ...Os casos omissos serão solucionados de co- §_5°- O Maçom suspenso, excluído ou expulso da jurisdi-
mum acordo. çao de qualquer das signatárias não será tolerado como
visitante em qualquer Oficina Litúrgica ou Alto Corpo que
Artigo 9° As partes signatárias acordam que este Trata-
w
lhes. :orem subordinados, nem em qualquer deles será
do vigorará por tempo indeterminado. admitido por Iniciação ou Filiação.
Dado e traçado no Gabinete do Soberano Grande Artigo 4° - As Altar Partes signatárias comprometem-se a
Comendadbr. Campo de São Cristovão, n° 114, São Cris- mut~a comunicação e a permutarem, igualmente as res-
tovão, Bairro Imperial Rio de Janeiro - RJ - ao 1° dia do pectivas publicações oficiais.
mês de agosto do ano de 2011 da E:. V:.
Assinam o Tratado, o Soberano Grande Primaz do Artigo 5° - As Altas Partes signatárias consultar-se-ão,
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, Irmão mutuam~nte so?r~ assuntos de relevante interesse para a
Nei Inocêncio dos Santos e os membros da Magna Reito- Maçonana, a Patna e a Humanidade.
ria, como também, o Soberano Grande Comendador do
Rito Escocês Antigo e Aceito, Irmão Enyr de Jesus da Art.igo 6°.~As Altas ~~rles signatárias esforçar-se-ão pela
Costa e Silva e os membros do Santo Império. maior uruao da Farnllia Maçônica em todos os seus as-
pectos e níveis.
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 273 272 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
seus Instrumentos de Trabalho, etc., porque faz parte do
nosso passado histórico, através desses conhecimentos
nos reconhecemos um Irmão como tal. Não devemos ser
apenas Maçom Contemplativo (Tradicional) ver o tempo
passar e ficarmos estáticos e inertes devemos ser tam-
bém Maçom Militante, dinâmico (Evolutista) e colocarmos
em ação os conhecimentos maçônicos recebidos. O Ma-
çom na,sce-evive para o seu tempo. '
Alvaro Palmeira, tentou por varias vezes, mudar o
comportamento maçônico, em sua longa vida civil de 93
anos de idade e 72 anos de vida maçônica ininterrupta.
odemos dizer que sim, o que falta é os Irmãos
So~ente teve condição de concretizá-Ia com a reimplan-
taçao do Rito Brasileiro em 1968, para melhor entendi- P transformá-los em ação, se não vejamos, con-
m~nto, dos Irmãos, vejam os seguintes capítulos: Porque forme relatarei abaixo. "
fOI Relmplantado o Rito Brasileiro, 43 anos de Rito Brasi- Este é o ultimo capitulo desse LIvro, dedlc~do ao
leiro, Preceitos do Rito, Estrutura Doutrinaria do Rito, Tra- nosso Perene Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
dição e Evolução, Historia do Rito e Álvaro Palmeira, Aceitos. , t n
Disse Alvaro Palmeira, que os ideais do Rito Brasi- Não repetirei aqui os capítulo~ anteno,res cons a -
leiro, somente seriam concretizado pelo trabalho e dedi- tes deste Livro, mais apenas comenta-los, .a ~Imde que ~s
cação da nossa Grande Oficina Chefe, o Soberano Su- Irmãos tenham ciência de que o Rito Br~sllelro conssquiu
premo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, foi o que sim, alcanças os ideais de Alvaro Palmeira. ,,'
realmente ocorreu. Não devemos nos esquecer que o Rito Brasileiro, e
A Grande Oficina Chefe do Rito Brasileiro tem exe- novo (novíssimo) para os padrões maçônicos, temos ape-
cutado a sua parte, levando a todos os rincões do Brasil nas 43 anos de vida ininterrupta, e estamos em eterna
os ensinamentos do Rito Brasileiro, efetivando a funda~ Evolução, por isso ele é Perene.
ções de Lojas Simbólicas e Corpos Filosóficos, e hoje to- Os demais Ritos Maçônicos adotados pelo Grand~
dos Estad~s do Brasil, possuem essas estruturas, Aqui no Oriente do Brasil são Ritos bicentenários: Rit.?s Ad~nhl-
nosso Estado de Mato Grosso do Sul, possuímos toda es- ramita Moderno (Frances), Schroder e Escoces Antigo e
tr~tur~ ,do Rito Brasileiro há disposição dos Irmãos: Lojas Aceito' e um quase tricentenário, Rito de York. T~dos es-
51mbollcas,- Ilustre e Sublime Capítulo (grau 4 ao 18), ses Ritos são Tradicionalistas, praticam maçonana base-
Conselho Kadosch Filosófico (grau 19 ao 30), Colendo Al- ado nos ideais formulados há mais de 200 anos. _ '
to Colégio (graus 31 e 32) e Delegacia Litúrgica (grau 33). O Rito Brasileiro; foi formulado pelo Irmao Alv~ro
Só não participam os irmãos que não quiserem, também Palmeira, para ser não só Tradicionalis~a, m~s. t~mbe~
estamos fazendo a nossa parte. um Rito Evolutista. Daí ele disse que o Rito Brasileiro V~IO
Muitos Irmãos criticam a Ordem Maçônica pela sua para ser o Rito da Renovada Maçonaria, ?evem~s, Sim,
inércia, isso é nato do Brasileiro, que tem o costume de possuirmos os conhecimentos da Maçonana 1ra?lclonal,
através de seus Cobridores de Graus, seus Sfrnbolos,
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTIJRA" 275 274 "NORMAS - RITUALÍSTICA . ESTRUTURA"
I~~··:tC •••••••••
:~ criticar e colocar a culpa nos outros, mas esses Irmãos
esquecem, que nos com tal, temos deveres, que não são
executados por esses Irmãos.
Ouvimos em todas as sessões maçônicas nas Lo-
ESTRUTURA DO RITO jas Simbólicas, no Encerramento da Sessão, o seguinte:
BRASILEIRO
"Um Maçom para ser eficiente, deve ter capacidade
- POR QUE FOI REIMPLANTADO O RITO BRASILEIRO- civil, moral ilibada, sentimento cívico, compreender os fins
15 ' maçônicos e querer executa-los".
- PRECEITOS DO RITO BRASILEIRO - 24 "Nossos deveres como Maçom, são: cultivar a
- REGULAiplDADE DE RITO - 30 harmonia no meio maçônico, principalmente em nossas
- REGRAS E EXIGÊNCIAS: - 30 sessões. Intensificar o conhecimento da liturgia, filosofia,
- Exigências Gerais - 30 simbologia, historia e legislação maçônica. Propagar sem
- Exigências Especiais no 1° Grau - 31 reservas de lugar e de pessoas, os ideais da Ordem. Fre-
- Exigências Especiais no 2° Grau - 31 qüentar as sessões da Oficina e cumprir os deveres im-
- Exigências Especiais no 3° Grau - 31 postos, nunca ocasionando reparos".
- Graus Filosóficos - 31 "Um maçom, para ser completo, deve ser educado,
- RECONHECIMENTO DO RITO - 36 ativo, estudioso, verdadeiro e firme, e possuir espírito pú-
- HIERARQUIA DE GRAUS - 37 blico".
- TRADiÇÃO E EVOLUÇÃO - 40 Pergunto, compreendemos e executamos esses
- ESTRUTURA DOUTRINÁRIA - 43 ensinamentos? Alguns sim, mais a maioria quase que ab-
- LOJAS SIMBÓLICAS - 43 soluta, não pratica, infelizmente,
- Grau 1 - Aprendiz - 44 Em um dos nossos graus, na sessão de passagem
- Grau 2 - Companheiro - 44 de grau, em uma de suas viagens simbólica nos mostra
- Grau 3 - Mestre - 45 que devemos matar do nosso Eu Interno, a Ignorância, o
'.' - ALTOS CORPOS - 45 que ocorre é que muitos Irmãos passam por essa viagem,
- Iniciações - 46 e não a compreende, continuam tocando suas vidas ma-
- Comunicações - 46 çônicas, uns alcançam o grau maximo do nosso Rito, e
- R~conhecimento - 47 não assimilaram nenhum dos ensinamentos contidos nos
- Ilustres e Respeitáveis Oficinas Integradas de Graus nossos Rituais. A culpa não é da Ordem Maçônica e do
Superiores - 48 Rito Brasileiro, mais de nos mesmo.
- Ilustres e Sublimes Capítulos - 48 O sumo grau 33 'diz tudo "Servidor da Ordem da
- Grau~ de Mestria Superior e Graus de Cavaleiros _ Pátria e da Humanidade", devemos servir e não ser ser-
48 vido. "O que importa é partir e não ter chegado". Di-
- Graus de Mestria Superior - 49 zemos parodiando; "O importante não é ter partido,
- Grau 4 - Mestre da Discrição - 49 mais estar sempre no caminho".
"NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA" 277 276 "NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA"
- Soberano Supremo Conclave - 62
- Grau 5 - Mestre da Lealdade - 50
- ESTRUTURA ADMINISTRATIVA - 63
- Grau 6 - Mestre da Franqueza - 50
- ALTOS CORPOS - 63
- Grau 7 - Mestre da Verdade - 50
- SOBERANO SUPREMO CONCLAVE _ 67
- Plenário - 69 - Grau 8 - Mestre da Coragem - 50
- Magna Reitoria - 69 - Grau 9 - Mestre da Justiça - 51
- Cúria"Osiriana - 71 - Grau 10 - Mestre da Tolerância - 51
- Grau 11 - Mestre da Prudência - 51
- Supe[ior Conselho de Cultura - 72
- Grande Procuradoria - 73 - Grau 12 - Mestre da Temperança - 52
- Grau 13 - Mestre da Probidade - 52
- Grande Consultoria - 73
- Grau 14 - Mestre da Perseverança - 52
- Comissões - 74
- Graus de Cavaleiros - 53
- Delegacias Litúrgicas - 74
- Grau 15 - Cavaleiro da Liberdade - 53
- O Semeador - 75
- HISTÓRIA DO RITO - 76 - Grau 16 - Cavaleiro da Igualdade - 53
- Grau 17 - Cavaleiro da Fraternidade -53
- O Apelo de Um Século - 76
Grau 18 - Cavaleiro da Perfeição ou Rosa Cruz -
- Constituição da Maçonaria do Especial
Rito Brasileiro - 78 54
- Poderosos e Grandes Conselhos
- Fundação o Rito - 83
Kadosch Filosóficos - 54
- Movimento de 1921 - 88
- Grau 19 - Missionário da Agricultura e Pecuária -
- Reimplantação do Rito 1940/44 - 89
55
- R~implantação do Rito 1968 - 93
- Grau 20 - Missionário da Indústria e Comercio -
- HISTORIA DO RITO EM MATO GROSSO DO SUL-
106 56
- Grau 21 - Missionário do Trabalho - 56
- Instalação do Rito no Estado - 107
- Corpos Filosóficos - 113 - Grau 22 - Missionário da Economia - 56
- Grau 23 - Missionário da Educação - 57
- Lojas Simbólicas - 115
- Grau 24 - Missionário da Organização Social -
- Tri,angulo Maçônico "Edificadores Pantaneiros" _ 116
57
- LOJaSimbólica "Obreiros da Pátria" - 117
- Grau
25 - Missionário da Justiça Social -58
- Loja Simbólica "Luz do Pantanal" - 118
- Grau
26 - Missionário da Paz - 58
- Lo~a S!mb~l!ca ::L~~, Justiça e Perseverança" _ 120
- Grau
27 - Missionário da Arte - 58
- Lo~a S~mbo"ca VIgIlantes do Taquarí" - 123
- Grau
28 - Missionário da Ciência - 59
- LOJaSImbólica "Paz, Virtude e Fraternidade" _ 124
- Grau
29 - Missionário da Religião - 59
- Loja Simbólica "Estrela de Anhanduí" - 129
- Grau
30 - Missionário da Filosofia - 60
- Loja Simbólica "Sete de Setembro" - 130
- Colendos Altos Colégios - 60
- Loja Simbólica "Walter Castelani" - 132
- Grau 31 - Guardião do Bem Público - 61
- Loja Simbólica "São João" - 132
- Grau 32 - Guardião do Civismo - 61
"NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA" 279
278 "NORMAS - RITUALÍSTICA • ESTRUTURA li
- Grau 26 - 247
BIBLIOGRAFIA - Grau 29 - 247
- Grau 30 - 247
- Documentos do Rito Brasileiro, editados pelo - Grau 31 - 248
Soberano Supremo Conclave do Brasil para o Rito - Grau 32 - 248
Brasileiro. - Grau 33 - 249
- Livro: "Achegas para a História da Maçonaria no - Eminente Delegado Litúrgico - 249
Brasil" - Kurt Prober. - Sereníssimo Membro Efetivo - 251
- Jornais: "O Semeador", editados pelo Soberano - Eminente Membro Emérito e Extranumerário - 251
Supremo Conclave do Rito Brasileiro. - Soberano Grande Primaz - 251
- Jornais: "O Esquadro", editados pelo Grande Oriente do - TEíSMO NO RITO BRASILEIRO - 252
Brasil.
- PEQUENO DICIONÁRIO - 254
- Constituição do Soberano Supremo Conclave do Rito - TRATADO MAÇÔNICO DE ALIANÇA FI3ATERNAL
Brasileiro, edições: 1976 e 2001. AMIZADE E ESTRITA COLABORAÇAO - 268
- Estatuto do Rito Brasileiro, edições: 1976 e 2001. - OS IDEAISDE ÁLVARO PALMEIRA FORAM
- Regimento do Rito Brasileiro, edições: 1976 e 2001.
CONCRETIZADOS? - 272
- Rituais dos Graus Simbólicos e Filosóficos do Rito - BIBLIOGRAFIA - 281
Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. - DADOS DO AUTOR - 282
- Regulamento Geral da Federação do Grande Oriente do
Brasil.
- Constituições do Grande Oriente do Brasil.
- Revistas: "Minerva Maçônica", editados pelo Grande
Oriente do Brasil.
- Grandes Constituições Escocesas.
- Boletins Informativos do Supremo Conselho do Rito
Escocês Antigo e Aceito.
- Livro: "Rito Brasileiro de Maçons, Antigos, Livres e Acei-
tos" - Mário Name.
- Livro: "Cargos em Loja"- Xico Trolha.
- Site do Soberano Supremo Conclave Autônomo.
- Site do Soberano Supremo Conclave do Brasil para o
Rito Brasileiro.
- Site do Grande Oriente do Brasil.
- Textos do Soberano Irmão Fernando de Faria.
"NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA" 283 282 "NORMAS - RITUALÍSTICA " ESTRUTURA"
• Participou da instalação do Rito de York em 1986 no
•
oriente de Campo Grande, na fundação da Loja Sim-
bólica "Virtus et Labor.
Participou ativamente da instalação do Rito Brasileiro
de Maços Antigos, Livres e Aceitos no Estado de Mato
DADOS DO AUTOR
Grosso ~doSul, em 1991.
• Participbu ativamente das Fundações dos Corpos Fi-
losóficos e Delegacia Litúrgica do Rito Brasileiro no
W illian Felicio da Mota.