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LUZES
OFICIAIS
COMISSÕES
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho objetiva auxiliar e saciar a sede dos Oficiais ávidos pelo
desenvolvimento de um bom trabalho maçônico.
É fruto de pesquisa, observações, interpretações e da vontade de transmitir àqueles que
necessitam de orientação maçônica para complementarem os trabalhos dos Veneráveis
Mestres.
A Maçonaria é uma ciência para ser estudada, meditada e compreendida, caso contrário
será uma instituição inócua e sem finalidade.
O Venerável Mestre que consegue contar com a colaboração e a iniciativa de todos os
titulares dos cargos e das Comissões consegue tornar visível o seu trabalho com mais
facilidade.
A manutenção das tradições, usos e costumes é a razão pela qual se procura transmitir
experiências basilares e imprescindíveis que constituem a memória da Maçonaria. Daí a
razão e a preocupação do Grão-Mestrado em editar este Manual de Cargos em Loja -
Funções e Atribuições.
Os Veneráveis Mestres e os Obreiros das Lojas Jurisdicionadas devem prestigiar e
entusiasmar as Oficinas para a realização de bons trabalhos maçônicos para honra e
glória do Grande Arquiteto do Universo.
VENERÁVEL MESTRE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
VIGILANTES
PRIMEIRO VIGILANTE
FUNÇÕES
SEGUNDO VIGILANTE
FUNÇÕES
ORADOR
SECRETÁRIO
O Secretário é o quinto Oficial de uma Loja; é o responsável por todos os registros que
compreendem à memória maçônica.
De sua real e leal anotação depende a vida da Loja, posto que, o presente alicerça-se no
passado e constitui a base para um futuro promissor.
É um cargo eminentemente administrativo, cujo titular é de livre escolha do Venerável
Mestre e se localiza à esquerda da autoridade, no Oriente.
Cabe ao Secretário inventariar todo o material, não permitindo a retirada de livros,
pastas, arquivos, fichários, ou de outro qualquer expediente, sendo também de sua
competência a organização de todos os documentos e necessários registros.
O SECRETÁRIO é o responsável pelas comunicações, convocações, convites, etc. às co-
irmãs, ao GOSC, à Irmãos e convidados, por determinação do Venerável Mestre.
O Secretário está na vitrine pela pureza de sua linguagem, que deve ser de acordo com
o vocabulário maçônico.
Não deve transcrever no balaustre as passagens ritualísticas ou relatar, cerimônias,
somente fazendo o registro do ato realizado e da personagem envolvida, com o nome
completo e o respectivo grau.
O cargo de SECRETÁRIO é administrativo, não tendo função litúrgica, apenas representa
a memória da Loja, razão pela qual sua Jóia são duas penas cruzadas, simbolizando o
antigo homem que escrevia.
É representada na Árvore da Vida, como a inteligência, compreensão que registra,
geração de idéia, não se destacando no terreno litúrgico, fora sua competência
auxiliadora no aspecto administrativo.
Os Rituais determinam ao Secretário uma série de atividades, principalmente no
assessoramento ao Venerável Mestre, tanto em sessões econômicas ou
administrativas, como em Sessões Magnas. Independente dessas atribuições possui
inúmeras tarefas inerentes à função:
A. redigir, gravar e decifrar os balaustres das sessões, assinado-as após aprovada,
depois do Venerável Mestre e Orador;
B. receber as pranchas, circulares, boletins e demais expedientes concernentes à Loja,
examinando-os e deles dando conhecimento ao Venerável Mestre para organizar a
Ordem do Dia;
C. decifrar todo o expediente recebido, anotando a data e o despacho dado pelo
Venerável Mestre e rubricá-lo;
d. providenciar junto à Grande Secretaria de Relações Interiores o expediente para
publicações em boletim, assim como, demais documentos como solicitações,
comunicações, convites, etc.
E. preencher diplomas, certificados e outros formulários, obtendo as assinaturas legais,
tomando as providências para alcançar o desiderato;
F. arquivar o expediente e cópias depois de solucionadas, cuidando para que o Fichário
de Obreiros esteja sempre atualizado com os necessários registros;
G. expedir convocações e comunicações, bem assim, outros expedientes por
determinação do Venerável Mestre;
H. fazer a chamada dos Obreiros nas votações nominais e nas eleições, auxiliando o
Venerável Mestre na verificação;
I. providenciar as Relações do Quadro de Obreiros da Loja, para enviar à Grande
Secretaria de Relações Interiores, na época oportuna;
J. organizar a planilha da ficha de candidatos a iniciação, providenciando os devidos
registros das datas de entrada da Proposta de Admissão, das decifrações e escrutínio;
L. manter em ordem e em dia, sob sua guarda, os seguintes documentos:
- livros de balaustres; livro negro de rejeições;
- arquivo de atos, decretos e circulares do Grão-Mestrado;
- arquivo de pranchas recebidas e expedidas Peças de Arquitetura;
- arquivo de pastas individuais de obreiros, com toda a documentação desde o início de
sua vida maçônica.
TESOUREIRO
O Tesoureiro é o responsável pela arrecadação das finanças da Loja, bem assim, como o
pagamento das despesas por ela efetuadas.
É o destinatário de todos os recebimentos monetários, devendo manter sob sua guarda
o Livro Caixa.
Por se tratar de um cargo meramente administrativo, para cumprimento das
necessidades financeiras da Loja, não possui significados esotérico e filosófico mais
destacado.
Sua Jóia é uma chave, simbolizando o guarda seguro dos valores que lhes forem
confiados, encerrando a idéia do silêncio, circunspecção e discrição.
É uma função administrativa e burocrática contabilizando-se todo o movimento de
entrada e saída de valores monetários, em Livro Caixa, escriturando diariamente e a
disposição do Venerável Mestre e da Loja.
Trienalmente apresentar balancete de movimentação, encaminhando para a Comissão
de Finanças para emitir parecer e ser apresentado à Loja para aprovação.
Deverá manter em dia o arquivo dos comprovantes de receitas e despesas.
Atribuições:
A. manutenção atualizada da grade de pagamentos das contribuições mensais dos
Obreiros à Loja e desta ao GOSC;
B. preparar o Balancete Geral da prestação de contas da administração da Loja, para
que possa ser apreciado antes da transmissão dos cargos;
C. organizar e entregar à Secretaria, na época própria, a lista dos Obreiros em condições
de votar;
D. conferir o produto do Tronco de Solidariedade e comunicar por escrito ao Venerável
Mestre o valor arrecadado e transferi-lo ao Irmão Hospitaleiro;
E. efetuar todos os pagamentos e recebimentos referentes à Loja.
CHANCELER
HOSPITALEIRO
O cargo de Hospitaleiro é muito importante não pelo trabalho de coleta de óbolos, que
executa em todas as reuniões maçônicas, mas pelo desempenho da nobre missão de
"levar o conforto espiritual" nos momentos difíceis que atravessa um Irmão ou Família
da Loja.
Pela função harmônica e caritativa é o responsável pela ligação do Irmão em
dificuldades e a Loja, devendo o cargo ser preenchido por um Irmão de idade madura e
de vivência na Loja, além de ser o portador da acentuada espiritualidade, a fim de que o
conforto por ele levado como conselheiro surta o efeito da filantropia e da solidariedade.
É um cargo que exige alguma independência do seu titular, no sentido de condições
financeiras e tempo, posto que, as visitas em nome da Loja e do Venerável Mestre são
imprescindíveis, quando as ausências se fizerem sentir.
A Jóia do Cargo é uma bolsa pequena denominada de "Bolsa para Tronco de
Solidariedade”, simbolizando seu utensílio de trabalho, para arrecadação dos metais
durante as reuniões.
A coleta dos metais é tradicional, obedecendo a normas rijas em cumprimento a
hierarquia de cargos e graus, conforme determinação ritualística.
É obrigação do HOSPITALEIRO depois da arrecadação, auxiliar a conferência do produto
junto ao Tesoureiro, que será escriturado, sendo obrigatoriamente usado com a
finalidade de auxílio a Irmãos do quadro necessitados ou familiares.
O auxílio aos Maçons da Oficina deverá ter a anuência da Comissão de Solidariedade e
do Venerável Mestre e, levado ao conhecimento da Oficina.
Independente ao auxílio com metais, cumprirá ao Hospitaleiro a visita aos Irmãos do
Quadro que faltarem aos trabalhos a fim de inteirar-se das razões da ausência, bem
assim, verificar se não é por motivo de saúde e necessita de ajuda, o que poderá ser
executado pela Comissão de Solidariedade.
Os problemas mais sérios e complexos deverão, de imediato, chegar ao conhecimento
do Venerável Mestre, que saberá conduzir o caso satisfatoriamente.
A tarefa litúrgica do Irmão HOSPITALEIRO diz respeito à solicitação feita ao Iniciando na
Iniciação, pedindo-lhe um óbolo aos necessitados, cuja alegoria deve ser feita
individualmente e sem que os demais tomem conhecimento, para que não haja
manifestação do estado de ânimo do neófito.
É de competência do Irmão Hospitaleiro o recolhimento junto aos familiares do Irmão
falecido, de documentos maçônicos, Rituais e paramentos, a fim de entregar a um
familiar maçom ou ao responsável pela Biblioteca.
MESTRE DE CERIMÔNIAS
DIÁCONOS
PRIMEIRO DIÁCONO
EXPERTOS
ARQUITETO
COBRIDORES
PORTA ESPADA
O Porta Espada tem função bastante restrita durante os trabalhos ritualísticos, somente
funcionando nas sagrações de graus, como na Iniciação, Elevação e Exaltação.
Costumam-se designar o PORTA-ESPADA para conduzir o Pavilhão Nacional nas Sessões
Magnas, quando ele é introduzido no Templo, devendo estar sempre revestido de luvas
brancas.
Na consagração dos recipiendários, no momento em que o Venerável Mestre desloca-se
para o Ocidente, o PORTA-ESPADA apanha a almofada com a Espada Flamejante e o
acompanha, colocando-se ao seu lado direito, não podendo em hipótese alguma, tocar a
espada. Por isto este cargo deve ser preenchido por um Mestre Instalado.
A Jóia do Irmão PORTA-ESPADA é uma espada comum; a função desempenhada pelo
cargo é bastante profunda, por ser o condutor da Espada Flamejante ao Altar dos
Juramentos, para que o Venerável Mestre proceda a consagração do recipiendário.
Poucas atribuições são resguardadas ao PORTA-ESPADA:
A. acompanhar o Venerável Mestre ao Altar dos Juramentos, no momento das
consagrações, apanhando a almofada, quando ele se movimentar para sair do Trono;
B. segurar a almofada com ambas as mãos, com o punho da espada voltado para o lado
esquerdo, sem tocá-la;
C. colocar-se à direita do Venerável Mestre de modo a facilitar o alcance para este
apanhar a espada e colocá-la de volta na almofada;
D. retornar ao Oriente, no momento em que o Venerável Mestre determinar.
PORTA ESTANDARTE
MESTRE DE HARMONIA
8.4 - ENCERRAMENTO
- Largo - BACH
- Ária da Corda Sol - BACH
- Valsa do Adeus (Op 569, nº 01) - CHOPIN AO PIANO
- Torna a Sorriento - E. CURTIS / CARMEM CAVALARO
- Missa Criolla - ARIEL RAMIREZ
BIBLIOTECÁRIO
II - COMISSÃO DE FINANÇAS
IV - COMISSÃO CENTRAL
A. dar parecer sobre assuntos que não sejam privativos de outras Comissões;
B. dar parecer sobre a concessão de TÍTULOS HONORÍFICOS a Obreiros da Loja e de
outras Lojas Maçônicas.
OBSERVAÇÕES
01. as COMISSÕES são formadas por 03 (três) Obreiros tendo como Presidente o
"decano" entre os seus Membros;
02. as COMISSÕES reunir-se-ão com a presença mínima de 02 (dois) Membros;
03. o VENERÁVEL MESTRE, os VIGILANTES, o ORADOR, o TESOUREIRO, não poderão
fazer parte das COMISSÕES DE FINANÇAS E DE SOLIDARIEDADE;
04. o VENERÁVEL MESTRE em qualquer tempo poderá formar COMISSÕES EVENTUAIS,
com a finalidade de uma missão específica, para atender uma determinada
eventualidade; estas COMISSÕES terão número variável de Obreiros e, serão extintas
findo o motivo que as originou.