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MANUAL DE CARGOS EM LOJA

LUZES
OFICIAIS
COMISSÕES

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho objetiva auxiliar e saciar a sede dos Oficiais ávidos pelo
desenvolvimento de um bom trabalho maçônico.
É fruto de pesquisa, observações, interpretações e da vontade de transmitir àqueles que
necessitam de orientação maçônica para complementarem os trabalhos dos Veneráveis
Mestres.
A Maçonaria é uma ciência para ser estudada, meditada e compreendida, caso contrário
será uma instituição inócua e sem finalidade.
O Venerável Mestre que consegue contar com a colaboração e a iniciativa de todos os
titulares dos cargos e das Comissões consegue tornar visível o seu trabalho com mais
facilidade.
A manutenção das tradições, usos e costumes é a razão pela qual se procura transmitir
experiências basilares e imprescindíveis que constituem a memória da Maçonaria. Daí a
razão e a preocupação do Grão-Mestrado em editar este Manual de Cargos em Loja -
Funções e Atribuições.
Os Veneráveis Mestres e os Obreiros das Lojas Jurisdicionadas devem prestigiar e
entusiasmar as Oficinas para a realização de bons trabalhos maçônicos para honra e
glória do Grande Arquiteto do Universo.

VENERÁVEL MESTRE

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Venerável Mestre, como Presidente de uma Loja Simbólica, é o principal responsável


por sua administração, cabendo-lhe representá-la junto à sociedade civil e ao GOSC.
O Venerável Mestre é o Guia da Fraternidade, devendo ser sublime e majestoso, por ser
o coordenador de um conjunto de idéias nobres, cujo objetivo precípuo é ascender ao
caminho do aperfeiçoamento.
O Venerável Mestre ao ser investido na função e receber o honroso título de Guia da
Fraternidade, assume o compromisso de transformar-se em harmonizador e unificador
de idéias, adaptando-se para bem exercer a nobre missão de governar sem isenção com
total isenção.
Sua conduta e predicados morais devem servir de exemplo aos que dirige e de prestígio
da Loja e da Ordem Maçônica
Sua inteligência, instrução geral e maçônica devem corresponder ao elevado posto que
ocupe, a fim de que sua autoridade seja sagrada e inviolável.
Sua delicadeza e doçura no trato com os Irmãos devem aliar-se à incorruptível firmeza
de caráter e à energia serena para exigir de todos a integral observância das Leis.
O VENERÁVEL MESTRE é aquele que tem a missão exata do equilíbrio e da equidade nas
decisões que a Loja deve tomar, não demonstrando jamais qual o rumo pessoal que
gostaria que pendesse o desfecho.
Jamais poderá tomar partido ou influenciar resultados, por tudo isto a Maçonaria se
torna a "Grande Universidade da Vida", que ensina como se deve dirigir, conviver e
proceder.
ASPECTOS OBJETIVOS DO CARGO

O VENERÁVEL MESTRE deve servir de exemplo em todas as situações, de tal maneira


que seus atos sirvam de regra geral, tendo como parâmetro de suas ações o esquadro e
o compasso, ou seja, a retidão e a exatidão perfeitas.
Para o bom desempenho do cargo é importante o conhecimento maçônico e o senso da
Razão, por ser o grande impulsor das suas atitudes, onde a Legislação, a Liturgia, o
Simbolismo, a Fraternidade e a Solidariedade sejam os verdadeiros sustentáculos.
O VENERÁVEL MESTRE não deve falar muito e, nem louvar-se nos exemplos profanos,
mesmo que de experiências bem sucedidas, posto que, tendo a Maçonaria leis próprias,
qualquer atitude de fora desvirtuará seus métodos.
As táticas profanas com a finalidade de aprovar ou recusar uma proposta ou idéia são
incompatíveis com o espírito maçônico, e jamais o Guia da Fraternidade deverá admitir
esse desvirtuamento.
Para atingir o elevado cargo de VENERÁVEL MESTRE é preciso "paciência" e
"humildade”. Sem ter demonstrado capacidade maçônica, não deve um Irmão pretender
ser o VENERÁVEL MESTRE de sua Loja.

ASPECTOS SUBJETIVOS DO CARGO

Os poderes adquiridos pelo VENERÁVEL MESTRE ao ser-lhe concedida a graça e a


condição de Guia da Fraternidade, face aos compromissos assumidos perante seus
pares, enchem-lhe de responsabilidades que jamais permitirão, convenientemente, fugir
aos sãos princípios da Moral e da Razão, uma vez que o cargo exige uma linha
equilibrada, cujo resultado configure a obra realizada para honra e glória do Grande
Arquiteto do Universo.
O LANDMARK é uma norma antiga, um hábito maçônico do passado, que através dos
séculos se transformou em lei.
No passado nada se escrevia, tudo era transmitido de boca a ouvido, razão por que são
considerados como lei não escrita, ou seja, consuetudinário.
A palavra "Loja" que significa "governo da fraternidade congregado", encerrando o
sentido vocabular de congraçado, harmonizado, para atingir as boas graças, ou melhor,
dizendo, que o VENERÁVEL MESTRE e os dois Vigilantes sintetizam todos os Irmãos da
Loja, representando as forças geradoras de uma obra da criação - força positiva, força
negativa e a neutra.
Em Maçonaria, "governar" compreende-se duplo sentido, ou seja, exercer a autoridade
espiritual, face ao poder que lhe foi outorgado por quem de direito em segundo,
administrá-la, em companhia dos Vigilantes e demais Irmãos. Assim, o VENERÁVEL
MESTRE localizado no Oriente, mundo divino dos princípios, local da Sabedoria, donde
provém a Luz, espelha que as decisões são extremamente internas, particulares e
incontestáveis, posto que, embasadas na Razão e na Justiça.
Em Maçonaria, a tradição fala mais alto, cujo princípio surgiu ao natural, sem se saber
de onde, nem quando, mas, com certeza, com bases sólidas assentadas no primordial,
no Totem simbólico e protetor de nossa coletividade, que originou tudo o que se pode
denominar "ORDEM MAÇÔNICA".

FUNÇÕES DO VENERÁVEL MESTRE

O VENERÁVEL MESTRE exerce duas funções bastante distintas: uma, de gerenciar ao


administrar a Loja, semelhante a uma instituição profana que, obrigatoriamente, possui
registros como uma sociedade comum, que tem patrimônio, que tem responsabilidades
a cumprir; a outra se refere ao governo da Loja, no Templo, a fim de atender os objetivos
iniciáticos.
Além das atribuições consignadas nos Landmarks, usos e costumes, Rituais e
Constituição da Maçonaria Simbólica Universal, compete ainda ao VENERÁVEL MESTRE:
01. Instruir-se nas Leis e tradições maçônicas, estudando os Landmarks, Constituição e
Regulamento Geral da Ordem do GOSC, Rituais do Rito Escocês Antigo e Aceito, bem
assim, as deliberações de quaisquer de seus órgãos e da própria Loja;
02. Dirigir a Loja em toda a sua plenitude, consciência e zelo;
03. Ser o guarda fiel da Carta Constitutiva, conduzindo-a aos trabalhos para abertura e
encerramento, de acordo com o Ritual, dirigi-los, mantendo a ordem e a disciplina;
04. Nomear seus auxiliares administrativos e litúrgicos, bem assim, as Comissões, para
o bom funcionamento da Loja;
05. Proceder as eleições regulamentares, constituindo a Mesa Eleitoral com o Guarda da
Lei e o Secretário, realizando a apuração devida e proclamando o resultado à Loja;
06. Verificar a coleta da Bolsa de Propostas e Informações, convidando para assisti-la o
Orador e Secretário, e, em seguida decifrar as colunas gravadas ai encontradas e dando-
lhe o conveniente destino;
07. Informar com a devida antecedência, o seu substituto - Primeiro Vigilante, Segundo
Vigilante ou Ex-VENERÁVEL MESTRE mais moderno - quando não puder comparecer,
porém sendo o responsável pela Loja;
08. Passar o Malhete da Sabedoria ao seu substituto presente, quando tenha que tomar
parte em qualquer discussão, voltando a ocupar o seu lugar depois da discussão e da
votação do assunto discutido;
09. Retirar a palavra ou cassá-la, quando algum Irmão se tornar inoportuno, a bem da
Loja não permitindo diálogo, apartes ou ataques que firam Irmãos ou criem desarmonia,
podendo até suspender os trabalhos por um golpe de malhete, determinando que o
causante cubra o Templo;
10. Impedir a discussão de qualquer assunto político-partidário ou religioso nas
reuniões;
11. Evitar sob qualquer hipótese, a formação de grupos ou correntes que possam
desestabilizar a Loja, ou criar dissensões;
12. Apresentar para a Loja as Propostas de Admissão conclusas e devidamente
chancelada por três Mestres Maçons, e dar andamento no Processo;
13. Determinar sindicâncias complementares sobre profanos propostos, sempre que
sentir necessidade de esclarecimentos;
14. Mandar ler em Loja, pelo Orador os Atos, Decretos, do Grão-Mestre e dos demais
órgãos do GOSC;
15. Mandar ler em Loja ou afixar no mural de avisos, pelo Secretário, o expediente
recebido do GOSC, que não estejam a cargo do Orador.
16. Examinar, sistematicamente, a escrituração da Loja, rubricando os respectivos
livros e documentos;
17. Visar todas as contas, autorizando o Tesoureiro a efetuar os pagamentos e
assinando juntamente com ele os cheques de movimentação de contas bancárias;
18. Iniciar profanos, filiar, regularizar, elevar Aprendizes, exaltar Companheiros,
respeitados os respectivos Rituais;
19. Providenciar o preenchimento dos cargos vagos, de acordo com o Regimento
Interno;
20. Apresentar à Loja, no término do seu mandato e antes de transmissão de cargos, um
RELATÓRIO e BALANÇO GERAL de sua gestão, enviando cópia ao GOSC, depois de
aprovado;
21. Elaborar o PLANEJAMENTO GERAL DO TRABALHO, onde constem as metas a serem
executadas e atingidas e, guiar-se pelo planejamento mensal;
22. Dar conhecimento à Loja dos assuntos que constarão da Ordem do Dia, podendo
incluir matéria do expediente;
23. Dar o devido destino ao EXPEDIENTE, no momento da sua decifração: arquivar,
responder, agradecer, passar à Ordem do Dia, permanecer sob malhete;
24. Fazer preencher, por intermédio do Mestre de Cerimônias, os lugares vagos, pelas
ausências dos titulares, observados os regulamentos e a hierarquia;
25. Esforçar-se pela obediência aos Rituais, recomendando aos titulares de cargos o
necessário estudo, antes da realização das Sessões Magnas, a fim de que haja bom
desempenho pelos Oficiais, em benefício da Loja;
26. Nomear COMISSÕES ESPECIAIS, em qualquer ocasião, com a finalidade de bem
representarem a Loja, para atendimento a convites, devendo ser prestada contas da
comissão na sessão seguinte;
27. Exigir o cumprimento obrigatório do SIGILO, assumido no juramento, fazendo
ressalva quando algum assunto deve ser liberado por razões de ordem, se assim o
entender;
28. Decidir toda questão de ordem, não podendo haver contestação;
29. Findo o mandato, o VENERÁVEL MESTRE terá o título de EX-VENERÁVEL, ocupando,
em Loja, o Trono à direita do VENERÁVEL MESTRE;
30. Logo que o VENERÁVEL MESTRE tiver conhecimento do falecimento de um Obreiro
do Quadro, nomeará uma comissão e tomará todas as medidas necessárias para
homenagear o falecido e socorrer a família, se for o caso;
31. Deverá comunicar o falecimento ao GOSC, enviando uma fotocópia do Atestado de
Óbito para as providências necessárias à liberação do Pecúlio à viúva e familiares
O VENERÁVEL MESTRE de qualquer Loja, depois de Instalado, jamais deverá renunciar a
seu mandato ou abandonar o cargo, salvo se a isso for compelido pela justiça maçônica,
por sentença passada em julgado ou por motivo de força maior devidamente aceito pela
Loja.
O Ex-Venerável recebe o título de “Past-Master” e é o que mais atribuições e
responsabilidade têm, a começar pela constituição de um Conselho de Mestres
Instalados, com a finalidade de colaborar, sugerir, opinarem, aconselhar, mediar e
julgar.

VIGILANTES

Os Vigilantes têm a direção das colunas, de acordo com o Ritual e, substituem o


Venerável Mestre, nas sessões e o sucedem em caso de ausências ou faltas
temporárias, tudo de acordo com o Regulamento Geral da Ordem.
Os Vigilantes podem, em matéria regimental ou doutrinária, lembrar atenciosamente ao
Venerável Mestre, quando lhes parecer haver equívoco ou diversa interpretação dos
textos.
Os Vigilantes deverão usar da palavra em sua coluna, depois do silêncio dos Obreiros e
a pedirão diretamente ao Venerável Mestre, com um golpe de malhete.
Os Vigilantes, como segundo e terceiro malhetes da Loja e substitutos do Venerável
Mestre serão eleitos, devendo satisfazer as condições de elegibilidade. Juntamente com
o Venerável Mestre são os legítimos representantes da Loja.

PRIMEIRO VIGILANTE

O "Primeiro Vigilante" é a segunda autoridade administrativa e litúrgica de uma Loja


Maçônica. Por isso, substitui o Venerável Mestre em suas ausências e impedimentos.
No caso de reuniões administrativas, fá-lo-á sempre com o consentimento do Venerável
Mestre.
O lugar do Primeiro Vigilante é no Ocidente, lugar do poente (declínio, fim, morte) do
lado da Coluna "B", responsável pelas Instruções aos Companheiros e propõe aumento
de Salário aos mesmos.
Ao Irmão PRIMEIRO VIGILANTE cabe a direção da Coluna do Norte e da Coluna do Sul
através do Segundo Vigilante. O Primeiro Vigilante encontra-se sob a Lua (símbolo da
água), próximo do Mar de Bronze, por onde o iniciando passa. Por ser uma das Luzes,
tem o Primeiro Vigilante que participar do assessoramento ao Venerável Mestre, sempre
que este necessitar, assumindo tarefas e ajudando-o para que a Loja funcione dentro da
normalidade.
Não é somente no dia de sessão que o Primeiro vigilante deve comparecer e
desempenhar o seu papel, mas em todos os momentos em que a Loja realizar encontros,
fazer visitas ou desenvolver outras atividades.
Obedecendo ao comando do PRIMEIRO Vigilante os Irmãos APRENDIZES ocupam lugar
ao Norte.
A Jóia correspondente ao cargo de PRIMEIRO Vigilante é um NÍVEL, significa a
igualdade entre os Irmãos, considerando que todos os homens são iguais perante as leis
naturais.

FUNÇÕES

Ao PRIMEIRO VIGILANTE compete cumprir inteiramente as funções constantes dos


Rituais e mais as seguintes de natureza administrativas:
A. cumprir e fazer cumprir as determinações do Venerável Mestre, dentro e fora do
Templo;
B. anunciar em sua Coluna as ordens do Venerável Mestre e comunicar a este o que lhe
for cientificado pelo Segundo Vigilante;
C. manter a ordem e o silêncio em sua coluna, evitando conversas paralelas no decorrer
dos trabalhos;
Dom não permitir que um Obreiro de sua Coluna passe para a outra, sem seu
consentimento, após a abertura dos trabalhos;
E. solicitar a palavra ao Venerável Mestre com um golpe de malhete para os Obreiros de
sua Coluna que a pedirem, observando a ordem das solicitações;
F. pedir ao Venerável Mestre licença para que qualquer Obreiro de sua Coluna possa
cobrir o Templo, devendo fazer isto sem perturbar os trabalhos;
G. usar a palavra por último da Coluna, falando sentado;
H. Orientar os Irmãos Companheiros com Peças de Arquitetura, dentro do Templo, ou
pelo diálogo fora deste.
I. Opinar, por escrito, sobre o aumento de salário dos Companheiros, quando julgarem
aptos;
J. substituir o Venerável Mestre, na vacância do cargo, depois de instalado na Cadeira
do Rei Salomão e, administrativamente, sem cobertura na ausência ou impedimento;
L. acompanhar o Venerável Mestre nas reuniões do GOSC, ou quando a Loja precisar
apresentar-se oficialmente em outras cerimônias.

SEGUNDO VIGILANTE

O Segundo Vigilante é a terceira autoridade litúrgico-administrativa da Loja, e é o


substituto do Venerável Mestre, na ausência do Primeiro Vigilante.
Ocupa espaço físico no meio da Coluna do Sul, local denominado de MEIO-DIA, ponto
estratégico para atestar a posição simbólica do Sol, no momento da abertura dos
Trabalhos.
O Segundo Vigilante dirige a Coluna do Sul, local de permanência dos Irmãos
COMPANHEIROS.
Além das ocupações constantes do Ritual, administrativamente o Segundo Vigilante
assessora os trabalhos do Venerável Mestre, colaborando com o bom desempenho das
atividades que a Loja promover.
A sua Jóia é o PRUMO, representa a verticalidade das ações, é o emblema da Justiça.
Sobre o Altar, na abóbada do Templo localiza-se uma ESTRELA DE 5 PONTAS, o
PENTAGRAMA, ou ESTRELA FLAMEJANTE; esta estrela de grande significado esotérico
e místico representa o homem perfeito, quando se encontra com a ponta para cima, a
cabeça, e as outras, os membros superiores e inferiores.
A estrela em sentido contrário, isto é, com a ponta para baixo, significa o oposto do ser
humano inteligente, quer dizer, representa a besta.
Em seu Altar encontra-se uma coluneta de Ordem da Arquitetura Coríntia, representando
a Beleza, que também é representada pela Estátua de Vênus, devendo estar colocada ao
lado do Segundo Vigilante.
O Segundo Vigilante é o responsável pelo repouso dos Irmãos, razão pela qual comanda
a recreação da Loja.
Instruir os Aprendizes, ensinando-lhes os rudimentos do Grau, em sua Filosofia, História,
Simbologia e Ritualística.

FUNÇÕES

Independente do que prescrevem os Rituais, ao Segundo Vigilante, especificamente são


atribuídas algumas funções administrativas:
A. substituir o Primeiro Vigilante em suas faltas e impedimentos;
B. cumprir e fazer cumprir as determinações do Venerável Mestre;
C. usar a palavra por último da Coluna, falando sentado;
D. conceder a palavra na sua Coluna através de um golpe de malhete, após autorização
do Venerável;
E. anunciar em sua Coluna as ordens do Venerável Mestre que lhes forem transmitidas
pelo Primeiro Vigilante e a este comunicar que reina silêncio em sua Coluna, quando
isso ocorrer;
F. orientar os Irmãos Aprendizes com Peças de Arquitetura, dentro do Templo, ou pelo
diálogo fora deste.
G. Opinar, por escrito, sobre o aumento de salário dos Aprendizes, quando os julgar
aptos;
H. dirigir a Loja administrativamente, a descoberto, na ausência do Venerável Mestre e
do Primeiro Vigilante, com ausência daqueles;
I. acompanhar o Venerável Mestre nas reuniões do GOSC, ou em caso de visita oficial da
Loja.
J. dar irrestrito assessoramento e colaboração ao Venerável Mestre, em casos
especiais, como convocações de Irmãos, viagens, festividades e sessões
extraordinárias.
K. cabe ainda ao Segundo Vigilante ensinar aos Neófitos os primeiros passos
ritualísticos, no dia de sua iniciação.

ORADOR

O Orador é um Oficial que abrilhanta as cerimônias com sua oração e Peças de


Arquitetura, zelando pelo cumprimento da lei, usos e costumes, a fim de que os
princípios e os ordenamentos não sejam desobedecidos.
O Orador é o porta-voz da Loja e sempre com autorização do Venerável Mestre, em todas
as cerimônias maçônicas, saúda as autoridades visitantes, recebendo o auxílio do Irmão
Chanceler sobre nomes e Lojas.
Nas honras fúnebres e festividades tem o cuidado de elaborar sua Peça de Arquitetura
por escrito, quando o caso assim o requerer, face a responsabilidade que o cargo exige
e até para evitar distorções.
Deve ser um estudioso da Instituição e conhecedor das leis que a regem; versado nos
Landmarks, Constituição, Regulamento Geral da Ordem, Estatutos, usos e costumes, a
fim de que a qualquer momento, possa ser o orientador sobre o que é razoável e justo.
Por isso tem o nome de GUARDA DA LEI.
Trata-se de um cargo fiscalizador, além de abrilhantador. E como Guarda da Lei
assemelha-se ao Promotor Público no campo da justiça, nos casos de processos
maçônicos.
Por ter de exercer a palavra em todas as sessões, o ORADOR fica muito exposto e
notado, principalmente pelos mais novos, devendo cuidar-se e policiar-se na postura, no
uso dos tratamentos e no vocabulário maçônico.
Fala ao final dos trabalhos, quando o cansaço é notório e, deve usar o bom senso não se
estendendo em considerações, limitando-se ao essencial, posto que, tanto no Templo,
como fora tem que dar as conclusões dos trabalhos, com sucintas abordagens.
Resume o ocorrido para ser lembrado pelos presentes, sem emitir opinião pessoal e ao
encerrar oferece sua conclusão a respeito dos trabalhos.
Por ser de sua exclusiva competência, o Guarda da Lei é o único que pode pedir a
palavra "PELA ORDEM", ao constatar alguma irregularidade. Os demais Irmãos, por não
serem fiscais da lei, poderão pedir a palavra pelo sistema maçônico.
O ORADOR deverá ser um Mestre Maçom de reconhecida prudência, competência e
discernimento fácil, capaz de interpretar maçonicamente o sentimento da Oficina, os
símbolos, emblemas e alegorias da Ordem em linguagem correta e de pronto
entendimento por todos, servindo ele mesmo dos ideais que expõe.
O ORADOR com assento no Oriente além das considerações expostas e atribuições
ritualísticas compete as seguintes:
A. observar e fazer observar as disposições contidas nos Rituais, Landmarks,
Constituição, Regulamento Geral da Ordem e demais leis do GOSC, opondo-se de ofício,
às deliberações que lhes forem contrárias, protestando contra elas e mesmo delas
recorrendo, mandando consignar o fato no balaustre respectivo.
B. estar sempre atento ao desenvolver dos trabalhos, posto que, sua obrigação é não
permitir que as leis sejam descumpridas;
C. manter em seu poder durante as reuniões, uma pasta-arquivo, contendo toda a
legislação vigente;
D. requerer, verbalmente, o adiamento da discussão de qualquer assunto, deliberação ou
proposta que lhe pareça ilegal ou não devidamente esclarecida, agindo com critério, sob
pena de responsabilidade;
E. certificar, juntamente com o Irmão Secretário o conteúdo da Bolsa de Propostas e
Informações e do resultado dos escrutínios secretos;
F. constituir a Mesa Eleitoral nas eleições para o Corpo Administrativo da Loja e do
Grão-Mestrado;
G. apor o seu "ne varietur" com o Venerável Mestre e o Secretário nos balaustres das
sessões depois de aprovada a sua redação, como testemunho de que a lei não foi ferida;
H. decifrar, por ordem do Venerável Mestre, os Atos e Decretos oriundos do Grão-
Mestrado;
I. verificar os "ne varietur" nos documentos oficiais escritos pela Loja;
J. entregar, por determinação do Venerável Mestre os Diplomas e demais documentos,
verificando a autenticidade do "ne varietur" aposto pelos favorecidos;
L. examinar toda a documentação dos visitantes, por determinação do Venerável
Mestre;
M. oferecer sua opinião sobre candidatos à Loja, quando da entrada da Proposta de
Admissão, ou por ocasião da discussão antes de o assunto ser votado;
N. celebrar com Peças de Arquitetura as festividades da Ordem Maçônica ou da Oficina,
pompas fúnebres, colação de grau e recepção aos visitantes, tudo sem fugir das linhas
da Maçonaria Simbólica Universal;
O. apresentar, podendo falar sentado, no encerramento das discussões de qualquer
assunto e dos trabalhos, as suas conclusões, fazendo-as em termos serenos e de modo
a não ferir suscetibilidades de Irmãos.
NOTA: O Orador não poderá discutir a matéria em debate sem transmitir o Cargo, só
voltando a ocupá-lo após a votação da matéria.

SECRETÁRIO

O Secretário é o quinto Oficial de uma Loja; é o responsável por todos os registros que
compreendem à memória maçônica.
De sua real e leal anotação depende a vida da Loja, posto que, o presente alicerça-se no
passado e constitui a base para um futuro promissor.
É um cargo eminentemente administrativo, cujo titular é de livre escolha do Venerável
Mestre e se localiza à esquerda da autoridade, no Oriente.
Cabe ao Secretário inventariar todo o material, não permitindo a retirada de livros,
pastas, arquivos, fichários, ou de outro qualquer expediente, sendo também de sua
competência a organização de todos os documentos e necessários registros.
O SECRETÁRIO é o responsável pelas comunicações, convocações, convites, etc. às co-
irmãs, ao GOSC, à Irmãos e convidados, por determinação do Venerável Mestre.
O Secretário está na vitrine pela pureza de sua linguagem, que deve ser de acordo com
o vocabulário maçônico.
Não deve transcrever no balaustre as passagens ritualísticas ou relatar, cerimônias,
somente fazendo o registro do ato realizado e da personagem envolvida, com o nome
completo e o respectivo grau.
O cargo de SECRETÁRIO é administrativo, não tendo função litúrgica, apenas representa
a memória da Loja, razão pela qual sua Jóia são duas penas cruzadas, simbolizando o
antigo homem que escrevia.
É representada na Árvore da Vida, como a inteligência, compreensão que registra,
geração de idéia, não se destacando no terreno litúrgico, fora sua competência
auxiliadora no aspecto administrativo.
Os Rituais determinam ao Secretário uma série de atividades, principalmente no
assessoramento ao Venerável Mestre, tanto em sessões econômicas ou
administrativas, como em Sessões Magnas. Independente dessas atribuições possui
inúmeras tarefas inerentes à função:
A. redigir, gravar e decifrar os balaustres das sessões, assinado-as após aprovada,
depois do Venerável Mestre e Orador;
B. receber as pranchas, circulares, boletins e demais expedientes concernentes à Loja,
examinando-os e deles dando conhecimento ao Venerável Mestre para organizar a
Ordem do Dia;
C. decifrar todo o expediente recebido, anotando a data e o despacho dado pelo
Venerável Mestre e rubricá-lo;
d. providenciar junto à Grande Secretaria de Relações Interiores o expediente para
publicações em boletim, assim como, demais documentos como solicitações,
comunicações, convites, etc.
E. preencher diplomas, certificados e outros formulários, obtendo as assinaturas legais,
tomando as providências para alcançar o desiderato;
F. arquivar o expediente e cópias depois de solucionadas, cuidando para que o Fichário
de Obreiros esteja sempre atualizado com os necessários registros;
G. expedir convocações e comunicações, bem assim, outros expedientes por
determinação do Venerável Mestre;
H. fazer a chamada dos Obreiros nas votações nominais e nas eleições, auxiliando o
Venerável Mestre na verificação;
I. providenciar as Relações do Quadro de Obreiros da Loja, para enviar à Grande
Secretaria de Relações Interiores, na época oportuna;
J. organizar a planilha da ficha de candidatos a iniciação, providenciando os devidos
registros das datas de entrada da Proposta de Admissão, das decifrações e escrutínio;
L. manter em ordem e em dia, sob sua guarda, os seguintes documentos:
- livros de balaustres; livro negro de rejeições;
- arquivo de atos, decretos e circulares do Grão-Mestrado;
- arquivo de pranchas recebidas e expedidas Peças de Arquitetura;
- arquivo de pastas individuais de obreiros, com toda a documentação desde o início de
sua vida maçônica.

TESOUREIRO

O Tesoureiro é o responsável pela arrecadação das finanças da Loja, bem assim, como o
pagamento das despesas por ela efetuadas.
É o destinatário de todos os recebimentos monetários, devendo manter sob sua guarda
o Livro Caixa.
Por se tratar de um cargo meramente administrativo, para cumprimento das
necessidades financeiras da Loja, não possui significados esotérico e filosófico mais
destacado.
Sua Jóia é uma chave, simbolizando o guarda seguro dos valores que lhes forem
confiados, encerrando a idéia do silêncio, circunspecção e discrição.
É uma função administrativa e burocrática contabilizando-se todo o movimento de
entrada e saída de valores monetários, em Livro Caixa, escriturando diariamente e a
disposição do Venerável Mestre e da Loja.
Trienalmente apresentar balancete de movimentação, encaminhando para a Comissão
de Finanças para emitir parecer e ser apresentado à Loja para aprovação.
Deverá manter em dia o arquivo dos comprovantes de receitas e despesas.
Atribuições:
A. manutenção atualizada da grade de pagamentos das contribuições mensais dos
Obreiros à Loja e desta ao GOSC;
B. preparar o Balancete Geral da prestação de contas da administração da Loja, para
que possa ser apreciado antes da transmissão dos cargos;
C. organizar e entregar à Secretaria, na época própria, a lista dos Obreiros em condições
de votar;
D. conferir o produto do Tronco de Solidariedade e comunicar por escrito ao Venerável
Mestre o valor arrecadado e transferi-lo ao Irmão Hospitaleiro;
E. efetuar todos os pagamentos e recebimentos referentes à Loja.

CHANCELER

Chanceler ou Guarda dos Selos é um Oficial que tem responsabilidades administrativas


secundando o Secretário, porém com funções específicas, competindo-lhe o controle
das Tábuas da Loja, dos registros individuais dos Obreiros e das grades de freqüência.
Embora um cargo meramente administrativo, participa da abertura ritualística da Loja; a
Jóia do seu cargo é um TIMBRE ou SINETE da Loja, que deve ser aposto nos
documentos concedidos, como diplomas, “quit-placet” e outros.
O Chanceler é o responsável pela gravação do "ne varietur" dos Irmãos do Quadro da
Loja, antes do ingresso no Templo, assim como, dos visitantes na tábua própria.
Nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação os neófitos lavrarão após a
cerimônia, conforme ritual, controlado pelo Chanceler.
O Chanceler é o responsável pelo controle dos natalícios dos Irmãos a das Cunhadas
citando-os na hora da Palavra a bem da Ordem em Geral e do Quadro em particular.
Atribuições:
A. timbrar os documentos destinados ao expediente;
B. timbrar todos os documentos que devam sair da Loja, quando sujeitos a pagamento e
só o fazendo depois de assinado pelo Tesoureiro;
C. ter a seu encargo o Livro de Presenças de Obreiros e de Visitantes da Loja;
Dom informar da assiduidade dos Obreiros e sobre pedidos de elevações e exaltações,
quanto ao número de sessões freqüentadas pelos candidatos;
E. informar nas sessões de eleições, quais os Obreiros em condições de votar, mediante
relação de freqüência, que entregará ao Secretário;
F. cuidar da parte social da Loja, divulgando as datas comemorativas, natalícios,
formaturas, casamentos e outros eventos, tendo por diapasão a união das famílias que
compõe a Oficina.

HOSPITALEIRO

O cargo de Hospitaleiro é muito importante não pelo trabalho de coleta de óbolos, que
executa em todas as reuniões maçônicas, mas pelo desempenho da nobre missão de
"levar o conforto espiritual" nos momentos difíceis que atravessa um Irmão ou Família
da Loja.
Pela função harmônica e caritativa é o responsável pela ligação do Irmão em
dificuldades e a Loja, devendo o cargo ser preenchido por um Irmão de idade madura e
de vivência na Loja, além de ser o portador da acentuada espiritualidade, a fim de que o
conforto por ele levado como conselheiro surta o efeito da filantropia e da solidariedade.
É um cargo que exige alguma independência do seu titular, no sentido de condições
financeiras e tempo, posto que, as visitas em nome da Loja e do Venerável Mestre são
imprescindíveis, quando as ausências se fizerem sentir.
A Jóia do Cargo é uma bolsa pequena denominada de "Bolsa para Tronco de
Solidariedade”, simbolizando seu utensílio de trabalho, para arrecadação dos metais
durante as reuniões.
A coleta dos metais é tradicional, obedecendo a normas rijas em cumprimento a
hierarquia de cargos e graus, conforme determinação ritualística.
É obrigação do HOSPITALEIRO depois da arrecadação, auxiliar a conferência do produto
junto ao Tesoureiro, que será escriturado, sendo obrigatoriamente usado com a
finalidade de auxílio a Irmãos do quadro necessitados ou familiares.
O auxílio aos Maçons da Oficina deverá ter a anuência da Comissão de Solidariedade e
do Venerável Mestre e, levado ao conhecimento da Oficina.
Independente ao auxílio com metais, cumprirá ao Hospitaleiro a visita aos Irmãos do
Quadro que faltarem aos trabalhos a fim de inteirar-se das razões da ausência, bem
assim, verificar se não é por motivo de saúde e necessita de ajuda, o que poderá ser
executado pela Comissão de Solidariedade.
Os problemas mais sérios e complexos deverão, de imediato, chegar ao conhecimento
do Venerável Mestre, que saberá conduzir o caso satisfatoriamente.
A tarefa litúrgica do Irmão HOSPITALEIRO diz respeito à solicitação feita ao Iniciando na
Iniciação, pedindo-lhe um óbolo aos necessitados, cuja alegoria deve ser feita
individualmente e sem que os demais tomem conhecimento, para que não haja
manifestação do estado de ânimo do neófito.
É de competência do Irmão Hospitaleiro o recolhimento junto aos familiares do Irmão
falecido, de documentos maçônicos, Rituais e paramentos, a fim de entregar a um
familiar maçom ou ao responsável pela Biblioteca.
MESTRE DE CERIMÔNIAS

O Mestre de Cerimônias é o diretor do cerimonial da Loja; é ele quem organiza e dirige o


cerimonial.
Maçonicamente trata-se de uma função litúrgico-ritualística, além de administrativa em
muitos momentos, pois é o responsável pelo bom andamento dos trabalhos de uma Loja.
O cargo deve ser exercido por um Mestre Maçom disciplinado e experiente, a fim de que
a ordem interna da Oficina, sob sua responsabilidade, seja executada em perfeita
harmonia.
É a ligação entre o Venerável Mestre e os demais Irmãos, para cumprimento
administrativo. Tem a liberdade de desempenhar sua função sem o Bastão, assim como,
andar sem formalidades ritualísticas.
Em função ritualística deve observar rigorosa sistemática maçônica, posto que, além de
harmonizador, deve dar exemplo aos mais novos maçons.
A Jóia do seu cargo é uma RÉGUA DE 24" , simbolizando o aproveitamento de todas as
horas do dia, que é dividido em três partes iguais: 8 horas para o trabalho, 8 horas para
o cultivo das faculdades mentais e 8 horas para o descanso, lembrando a pontualidade,
a precisão e a exatidão.
A sua insígnia representada maçonicamente pelo "bastão", conduzido pela mão direita é
o "cetro patriarcal do guia que todos seguem confiantes", encimando o bastão aparece
uma régua.
A Loja é a representação do universo, é a habitação do logos, do verbo da palavra e o
cargo do Mestre de Cerimônias como centro desse ordenamento, ou o coração, a bomba
que distribui o sangue para vitalizar o organismo, sendo assim, sua função deve ser de
harmonizador, no lugar onde tudo tende a se organizar.
Por essa razão e pela função que desempenha, o Mestre de Cerimônias é a beleza que
reside no coração e dele encarna; é a concepção luminosa do equilíbrio nas formas; é o
intermediário entre o Criador e a criação; é o ideal que inspira o Amor como força
atrativa que une os seres.
Compete ao MESTRE DE CERIMÔNIAS, tanto dentro como fora do Templo, estar atento
as possíveis determinações do Venerável Mestre, para auxiliá-lo com segurança na sua
atividade funcional e acompanhando-o nas suas movimentações litúrgicas.
O preparo do Templo para funcionamento ritualístico da Loja, em qualquer tipo de
cerimônia é função do Arquiteto, entretanto é atribuição do Mestre de Cerimônias a
supervisão do ambiente, a fim de que tudo esteja em perfeita ordem para o
desenvolvimento da sessão.
Antes do ingresso no Templo é sua função organizar a fila dupla de Irmãos, conforme o
Ritual, verificando se todos estão devidamente paramentados e exigindo total silêncio,
aguardando a determinação do Venerável Mestre, momento em que ordenará, com um
golpe de bastão na porta do Templo, a abertura da porta, não fazendo qualquer tipo de
manifestação verbal.
Ao adentrar ao Templo, postar-se na altura da Coluna "B", aguardando a entrada de
todos após o chamamento - Aprendizes, Companheiros, Mestres sem cargo, Oficiais,
Visitantes, Ex-Veneráveis, Dignidades, Venerável Mestre - o qual conduzirá até o Trono
do Rei Salomão.
Retornando ao seu lugar no Ocidente, verificará se todos os cargos estão preenchidos e
dirá:- "Venerável Mestre, a Loja está Composta!"
Durante o desenvolvimento da Abertura ritualística e no encerramento dos trabalhos
permanece no seu lugar, acompanhando o Ritual.
Após o cumprimento de uma determinação administrativa do Venerável Mestre, o
Mestre de Cerimônias, permanece no seu lugar e dirá:- "Venerável Mestre, vossas
ordens foram cumpridas!"
No decorrer dos trabalhos, ao exercer funções administrativas, não conduzirá o Bastão,
como por exemplo: ao levar a tábua do balaustre, que após ser lido e aprovado proferirá
o seguinte resultado: APROVADO ou NÃO APROVADO ao Venerável Mestre e Orador para
gravarem o "ne varietur"; fazendo circular a Bolsa de Propostas e Informações;
conduzindo expedientes; verificando votações simbólicas e comunicando o resultado;
distribuindo e recolhendo esferas nos escrutínios secretos; incinerando, entre colunas,
expedientes por determinação do Venerável Mestre, fazendo a distribuição de flores e
ramos misteriosos nas Sessões Públicas, apagando as velas e as luzes do Templo ao
retirar-se no final dos trabalhos.
Ao ser autorizado o ingresso no Templo, de Irmãos Retardatários ou visitantes é o
Mestre de Cerimônias o recepcionador, colocando-se junto a Coluna "B" e após a
entrada e a determinação do Venerável Mestre, os acompanhará até a mesa do
Chanceler para gravação do “ne varietur” na tábua da Loja, em seguida tomarão assento
nas colunas.
De acordo com o cerimonial é o responsável pela organização de comissões, delas
fazendo parte na recepção de autoridades e do Pavilhão Nacional, no Templo.
Da mesma forma o Mestre de Cerimônias é o responsável pela condução dos Irmãos
dentro do Templo, exceto os que fazem por dever de ofício.

DIÁCONOS

Os Diáconos ocupam lugares localizados à direita da autoridade à qual servem


(Venerável Mestre e Primeiro Vigilante), como executores das suas ordens em
cumprimento ao Ritual, funções Litúrgico-ritualísticas, não se envolvendo nos aspectos
administrativos.
O Primeiro Diácono é o mensageiro da sabedoria (Venerável Mestre) e compreensão da
Inteligência, é a faculdade da inspiração, que tem assento à direita da Eterna Sabedoria,
da qual dependem todas as manifestações do pensamento criativo, razão porque
transmite as suas ordens ao Primeiro Vigilante e por extensão a todos os Irmãos da
Loja.
O Segundo Diácono é a faculdade da Aspiração Estética, é o mensageiro da Inteligência,
que conduz a Palavra da Verdade, que saiu do Oriente emitido pelo Venerável Mestre até
o Segundo Vigilante, a Beleza, produzindo o sentido estético.

PRIMEIRO DIÁCONO

Compete ao Primeiro Diácono, além do que prescreve nos Rituais:


A. na abertura e fechamento dos trabalhos, proferir o texto e manter a melhor postura
para desempenhar sua função;
B. abrir e fechar o Painel da Loja, nos momentos oportunos;
C. observar o sistema ritualístico nos giros, movimentando-se pausadamente.
Segundo Diácono
Compete ao Segundo Diácono, além do que prevêem nos Rituais:
A. substituir o Primeiro Diácono;
B. proferir o texto ritualístico, na abertura e encerramento dos trabalhos, para bem
desempenhar sua função;
C. manter a ordem e a disciplina nas colunas, se necessário levantar-se sem ruídos,
conduzindo o Bastão, ficar à frente do Irmão faltoso, sem nada dizer e retornar ao seu
lugar, completando o giro.

EXPERTOS

O desempenho do Experto é bem definido, consoante prescrevem os Rituais, bem como


de uma grande responsabilidade, principalmente nas Sessões Magnas de Colação de
Grau.
A recepção de uma pessoa desconhecida, que deve ser bem conduzida, a fim de que não
sofra impactos ou traumas são de grande importância.
A seriedade durante as cerimônias, sem brincadeiras, sem distorções ritualísticas que
às vezes só servem para adaptações e invencionices, cabe ao Irmão Experto.
A seriedade deve ser transmitida aos seus auxiliares no caso de vários candidatos,
posto que o PRIMEIRO Experto seja o Chefe, nesta circunstância não conduz o neófito,
apenas dirige seus auxiliares.
O Irmão EXPERTO é o substituto eventual dos Vigilantes, cujo cargo deve ser
preenchido por um Ex-Venerável Mestre.
O EXPERTO será, no Templo, o SEGUNDO Ex-Venerável Mestre mais moderno.
O lugar do PRIMEIRO EXPERTO será à frente da Coluna "B" - simbólica e
esotericamente, o seu lugar fica no eixo da Loja, onde tem sua morada.
O SEGUNDO EXPERTO ocupa o lugar à frente da Coluna "J". Além das funções
determinadas no Ritual, o EXPERTO tem as atribuições seguintes:
A. preparar e conduzir os iniciandos nas suas múltiplas viagens simbólicas, dentro e fora
do Templo;
B. preparar os elevandos e exaltandos, acompanhando-os nas cerimônias dos
respectivos graus;
C. recolher com a urna as esferas distribuídas pelo Mestre de Cerimônias, por ocasião
dos escrutínios;
D. recolher a urna e envelopes contendo as cédulas, quando das eleições de Venerável
Mestre e Grão-Mestre;
E. auxiliar a guarda e policiamento do Templo, devendo estar atento para evitar que
qualquer Obreiro passe de uma para outra Coluna sem ter obtido a necessária
permissão.

ARQUITETO

O Irmão Arquiteto, também denominado ARQUITETO DECORADOR, é um Oficial da Loja


que aparentemente tem pouca atribuição, face não fazer parte do funcionamento
ritualístico, porém, subjetivamente, muito tem a ver com o ensino do Aprendiz no início
da carreira.
A decoração e ornamentação do Templo nos dias de sessão é tarefa do ARQUITETO,
mormente quando se realizam Sessões Magnas de qualquer espécie.
Terá um livro especial, onde escritura-se todos os utensílios, alfaias, móveis, etc.
características do objeto, nome do doador, ou valor da compra.
Este livro deve ser escriturado com todo o rigor e estará sempre à disposição do
Venerável Mestre para qualquer verificação, sobre o qual será apresentado balanço final
de cada gestão.
O ARQUITETO é membro efetivo da Comissão de Patrimônio da Loja e responde pelos
utensílios de trabalho.
A Jóia do cargo é o Maço e o Cinzel cruzados.
É atribuição do ARQUITETO:
A. preparar o Templo, distribuindo todo o material de trabalho a ser utilizado nas
sessões, contando com o auxílio do Mestre de Cerimônias;
B. ornamentar o Templo nas sessões Magnas, transformando o ambiente de
conformidade com a necessidade dos trabalhos;
C. recolher e guardar, após o encerramento dos trabalhos, todos os utensílios
empregados;
D. escriturar em livro próprio de carga e descarga todo o material da Loja, móveis,
utensílios, os quais permanecer sob a sua guarda e cuidado;
E. apresentar ao final do mandato, um inventário pormenorizado de todos os bens da
Loja e respectiva conservação ou sempre que o Venerável Mestre desejar;
F. requisitar da Tesouraria ou da Secretaria, os objetos necessários à preparação da
Loja para as sessões
G. ornamentar adequadamente o Templo para todas as Sessões que a Loja realizar, bem
como desfazer a referida ornamentação após a conclusão dos trabalhos.

COBRIDORES

Os cargos de Cobridor Externo e Guarda do Templo confundem-se desde a sua origem,


pois no passado só existia o COBRIDOR.
Cobridor era denominação única, interna e externa, responsável pela cobertura do
Templo, na hora da Sessão.
A necessidade de estar a Loja coberta, quando reunida, é um importante Landmark que
não deve ser descurado, pois se origina do caráter esotérico da Instituição Maçônica.
Com o decorrer do tempo o cargo sofreu algumas variações, como por exemplo, no Rito
Escocês Antigo e Aceito desdobrou-se em dois, cujas presenças passaram a ser
obrigatórias para o funcionamento regular de uma Loja Simbólica.
O cargo de COBRIDOR EXTERNO é tradicionalmente exercido por um Mestre Instalado,
tem como Jóia o alfanje (uma espada de folha larga e curva), arma que serve para
afastar indesejosos, evitando que se aproximem curiosos e indiscretos, simbolicamente
para impedir que se aproximem de nossa mente os maus pensamentos, tanto a fraqueza
e a traição.
A Jóia do GUARDA DO TEMPLO são duas espadas cruzadas, como que impedindo a
entrada de pessoas indesejosas, assim, como, a saída indevida de idéias, decisões e
principalmente como chamamento e segredo, condição indispensável para que cada um
compreenda os mistérios da vida.
Os ferros cruzados em guarda para o combate nos ensina a estar em defesa contra os
pensamentos contrários aos sãos princípios e a ordenarmos moralmente as nossas
ações.
O GUARDA DO TEMPLO entra em Loja em primeiro lugar, aguardando a entrada do
Venerável Mestre para fechar a porta, examinando se os Irmãos estão devidamente
trajados e paramentados.
Ao final da sessão é o último a se retirar, apagando as luzes e fechando a porta.
O GUARDA DO TEMPLO abre e fecha a porta com a permissão do Venerável Mestre e,
quando abri-la para verificação, o fará por uma pequena abertura.
O GUARDA DO TEMPLO não pode afastar do seu lugar, em Loja aberta, somente fazendo
para tomar parte na Cadeia da União, no encerramento dos trabalhos, quando a porta
será trancada.
Ao ouvir a bateria à porta do Templo, levanta-se e dará uma pancada com o punho da
espada na porta, significando aguardar; só faz o anúncio ao Irmão Segundo Vigilante no
momento oportuno, não podendo interromper qualquer ato ritualístico.
Este cargo exerce atividades importantíssimas nas Sessões Magnas e por isso deverá
estudar o Ritual, para bem desempenhar sua função.
O COBRIDOR EXTERNO tem a função de cobrir o Templo durante a realização dos
trabalhos e receber visitantes, trolhando-os e examinando sua documentação.
Após o ingresso do Venerável Mestre e a porta fechada, este titular toma assento no
Átrio e fica na expectativa de qualquer eventualidade, tanto dentro do Templo, como da
Sala dos Passos Perdidos, posto que, neste momento passa a ser o elemento de ligação
entre o interno e o externo, ou seja, o sagrado e o profano.
Uma das atribuições importantes do cargo é a execução do telhamento aos visitantes, e
o exame da DOCUMENTAÇÃO MAÇÔNICA e o recebimento da PALAVRA SEMESTRAL,
onde o Cobridor permitirá que o visitante dê a bateria do Grau.
O Cobridor Externo fica no Átrio somente durante a abertura dos trabalhos, entrando
depois e tomando assento em seu lugar atrás do Primeiro Vigilante.

PORTA ESPADA

O Porta Espada tem função bastante restrita durante os trabalhos ritualísticos, somente
funcionando nas sagrações de graus, como na Iniciação, Elevação e Exaltação.
Costumam-se designar o PORTA-ESPADA para conduzir o Pavilhão Nacional nas Sessões
Magnas, quando ele é introduzido no Templo, devendo estar sempre revestido de luvas
brancas.
Na consagração dos recipiendários, no momento em que o Venerável Mestre desloca-se
para o Ocidente, o PORTA-ESPADA apanha a almofada com a Espada Flamejante e o
acompanha, colocando-se ao seu lado direito, não podendo em hipótese alguma, tocar a
espada. Por isto este cargo deve ser preenchido por um Mestre Instalado.
A Jóia do Irmão PORTA-ESPADA é uma espada comum; a função desempenhada pelo
cargo é bastante profunda, por ser o condutor da Espada Flamejante ao Altar dos
Juramentos, para que o Venerável Mestre proceda a consagração do recipiendário.
Poucas atribuições são resguardadas ao PORTA-ESPADA:
A. acompanhar o Venerável Mestre ao Altar dos Juramentos, no momento das
consagrações, apanhando a almofada, quando ele se movimentar para sair do Trono;
B. segurar a almofada com ambas as mãos, com o punho da espada voltado para o lado
esquerdo, sem tocá-la;
C. colocar-se à direita do Venerável Mestre de modo a facilitar o alcance para este
apanhar a espada e colocá-la de volta na almofada;
D. retornar ao Oriente, no momento em que o Venerável Mestre determinar.

PORTA ESTANDARTE

Ao Porta-Estandarte compete o alto cargo de guardar e transportar o estandarte da Loja


e as condecorações que lhe forem atribuídas, conservando-os em lugar apropriado.
O Porta-Estandarte, no momento da consagração do neófito, se postará a esquerda do
Venerável Mestre e retornará ao Oriente após a conclusão da consagração.

MESTRE DE HARMONIA

As civilizações antigas usavam a MÚSICA como energizantes e harmonizadores. Na


Terapia dos estudos, acreditando-se que em seu emprego bom e benéfico, a MÚSICA
desempenhava papel de meditação entre o céu e a terra, como um canal de
comunicação entre o Homem e Deus e, uma chave para a libertação das energias do
Supremo neste plano.
COLUNA DA HARMONIA é o título dado a todo aquele Mestre que ocupa um esforço
subjetivo, não só cuidando do aspecto objetivo da música no Templo, como da
harmonização filantrópica, colaborando para o equilíbrio entre os Irmãos e a
manutenção do estado de Paz que deve reinar na Loja.
A denominação correta no cargo é de Irmão MESTRE DE HARMONIA - e a Jóia do cargo é
uma LIRA, instrumento de cordas dos mais antigos que se tem notícia - Símbolo da
Música Universal.
É de obrigação do MESTRE DE HARMONIA manter sob sua guarda discos ou fitas
contendo músicas especiais para cada tipo de sessão e executá-las nas horas
apropriadas, a fim de encher o ambiente com sons harmonizantes.
O MESTRE DE HARMONIA deve preparar o material de som, antes do início dos
trabalhos, de conformidade com o tipo de sessão.
Os Irmãos devem adentrar ao Templo, ao som de música selecionada, que deve perdurar
após todos ocuparem seus lugares, em silêncio, a fim de ser criado o ambiente
harmônico necessário.
O MESTRE DE HARMONIA deve trabalhar em consonância com o Venerável Mestre,
diminuindo, aumentando ou suprimindo o som conforme a necessidade do transcurso da
sessão.
O desempenho da função de MESTRE DE HARMONIA, não requer um membro profundo
conhecedor em música, bastando-se tão somente ter um mínimo de sensibilidade
musical, para organizar uma seqüência para cada tipo de sessão.
Ao MESTRE DE HARMONIA cabem os seguintes encargos:
A. embelezar uma sessão com músicas inerentes à liturgia que se está desenvolvendo
em Loja;
B. selecionar músicas adequadas e propiciatórias de acordo com o trabalho da Loja,
ouvindo, antes o Venerável Mestre;
C. manter em perfeito funcionamento os aparelhos de som ou instrumentos
indispensáveis à produção de músicas e sonoplastias exigidas para a execução exata
dos Rituais;
D. quando se tratar de execuções do Hino Nacional e Hino à Bandeira, só interromper a
música quando terminar a fase musical (caso contrário a música perde o sentido);
E. selecionar músicas maçônicas ou de autores maçônicos orquestradas;
F. o emprego de gravações prévias evita a busca de trechos especiais e as interrupções
inoportunas;
G. manter gravações prévias com músicas para:

I - SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO

- A Criação (Trechos da Abertura) - J. HAYDN


- Cravo bem Temperado - J.S. BACH
- A Vitória de Wellington (Trechos) - BEETHOVEN
- Apocalipse (Trechos da 1ª parte) - KLAUSHUBER
- Romance para Violino e Orquestra - BEETHOVEN
- Stereo Sound Effects - SELO CONTINENTAL
- Efeitos Sonoros de Água Corrente - SELO CONTINENTAL
- Dança Ritual do Fogo (Suite El Amor Brujo) - MANUEL FALLA
- Cena do Fogo Mágico (Ópera, A Valkíria) - WAGNER
- Panis Angelicus - CESAR FRANCK
- Dança dos 7 Véus (Ópera Salomé, Op 54) - RICHARD STRAUS
- Assim falou Zaratrustra (Op 30) - RICHARD STRAUS
- Die Seele Des Waltalls (kv 429) - MOZART
- Marcha Festiva (Suite Sigurd Jorsalfar op 56) - GRIEG
- Marcha da Coroação (Ópera, o Profeta) - MEYER BERR
- A Flauta Mágica (Final da Ópera) - MOZART
- Entrada dos Deuses no Valhala (Ópera, OURO DO RENO)
- Ode a Alegria (Sinfonia nº 9, Op 125) - BEETHOVEN
- Hino da Maçonaria - D. PEDRO I

II - SESSÃO MAGNA DE ELEVAÇÃO

- Concerto para Violino e Orquestra de Cordas - BACH


- Viagem de Siegried ao Reno - WAGNER
- Larghetto - Concerto em Ré Maior - WAGNER
- 3º Movimento: Adágio Molto e Cantabile 9ª Sinfonia em Ré Maior, Op 125 - BEETHOVEN
- Aleluia de Handel (O Messias - nº 9, Op. 7) - HANDEL
- Cravo bem Temperado (Prelúdio nº 1) - BACH
- Marcha Pomps and Circunstance - ELGAR
- Marcha da Coroação (Ópera, o Profeta) - MEYERBEER
-1º Movimento: ALLEGRO CON BRIO (5ª Sinfonia, Op 67) BEETHOVEN
-Ode a Alegria (9ª Sinfonia, Op 125 - Enxerto Orquestral) - BEETHOVEN
- Besellenreise (A viagem dos Companheiros - kv 468) - MOZART

III - SESSÃO MAGNA DE EXALTAÇÃO

- Valsa da Dor - HEITOR VILLA-LOBOS


- Misere (4º Ato da Ópera II Trovatore) - VERDI
- Sinfonia Inacabada (Trechos da SINFONIA Nº 8) - SCHUBERT
- Valsa Trinte (Op 44) - SIBELIUS
- Morte do Cisne (O Carnaval dos Animais) - SAINT SAENS
- Morte e Transfiguração (Op 24) - RICHARD STRAUS
- Marcha Fúnebre (Sinfonia nº 3, Op 55) - BEETHOVEN
-Marcha do Funeral de Siegfried (Ópera "O CREPÚSCULO DOS DEUSES" ) - WAGNER
- Marcha Fúnebre (Sonata nº 2, Op 35) - CHOPIN
- Ode Fúnebre Maçônica (kv 477) - MOZART
- Allegreto (Canto dos Pássaros da Sinfonia nº 6, Op 68) - BEETHOVEN
- Sinfonia nº 3, Op 55 "EROICA" - BEETHOVEN

IV - SESSÃO MAGNA DE ADOÇÃO DE LOWTONS

- Hino da Maçonaria - D. PEDRO I


- Hino Maçônico - MOZART
- Marcha Maçônica - BEETHOVEN
- Cravo Bem Temperado (PRELÚDIO Nº 1) - BACH
- Allegro (Sinfonia dos Brinquedos) - LEOPOLD MOZART
- Allegro (Pequena Serenata Noturna - kv 525) - MOZART
- Adágio para Órgão e Orquestra de Cordas - ALBINONI
- Andante Cantabile (Serenata do Divertimento - nº 17, Op 3) - HAYDN
- Allegro (Sonata para Piano) - MOZART
- Alla Turca (Allegretto) - MOZART
- Sonata para Cravo e Flauta - MOZART
- Dança Alemã nº 3 (Passeio de Trenó) - MOZART

V - SESSÃO MAGNA DE POMPA FÚNEBRE

- Ode Fúnebre Maçônica - MOZART


- Réquiem em Ré Maior - MOZART
- Quarteto de Cordas em Fá Maior (op 59, nº 1)BEETHOVEN
- Marcha Fúnebre (Sinfonia nº 3, op 55) - BEETHOVEN
- O Cisne (O Carnaval dos Animais) - SAINT SAENS
- Marcha Fúnebre (Sinfonia nº 5) - GUSTAV MAHLER
- Marcha Fúnebre (Sonata nº 2, Op 35) - CHOPIN
- Marcha do Funeral de Siegried (O Crepúsculo dos Deuses) - WAGNER
- Sinfonia Fúnebre (Sinfonia nº 33) - HAYDN
- La Passione (Sinfonia nº 49) - HAYDN
- A Morte e a Donzela - SCHUBERT
- Uma vida de Herói (Op 40) - RICHARD STRAUSS
- Réquiem - GABRIEL FAURÉ
- In Paradisum (Réquiem) - FAURÉ
- Morte e Transfiguração (Op 24) - RICHARD STRAUSS
VI - SESSÃO DE SAGRAÇÃO DO TEMPLO
- Salomão (ORATÓRIO) - HANDEL
- O Messias (ORATÓRIO) - HANDEL
VII- SESSÃO DE RECONHECIMENTO CONJUGAL
- Marcha Maçônica - BEETHOVEN
- Marcha Nupcial (3º Ato da Ópera Lohengrin) - WAGNER
- Os Clássicos mais populares do Mundo
- Ária da Suite nº 3 - BACH
- Meditação de Thais - MASSENET
- Ao Luar - BEETHOVEN
- Sinfonia nº 4 - BEETHOVEN
- Sonho de Amor nº 3 - LISTZ
- Alegria de Amor - FRITZ KREILER
- Ave-Maria - BACH
- Ave-Maria - GOUNOUD
- Ave-Maria - SCHUBERT
- Magnificat - VIVALDI
- Valsa das Flores (Suiete Quebra-Nozes) TCHAIKOWSKI
- Sonho de uma Noite de Verão - MENDELSSON

VIII - SESSÃO ECONÔMICA

8.1 - ENTRADA DO TEMPLO

- Grande Polonaise (Op 53, Lá maior) - CHOPIN


- Ressurreição - CANTO GREGORIANO
- Prelúdio da Gota D’Água - CHOPIN
- Sétima Valsa (Op 64, nº 27 - PIANO) - CHOPIN
- Concerto de Brandemburgo nº 04 (ALLEGRO) - BACH
- Prelúdio - HEITOR VILLA-LOBOS

8.2 - ABERTURA DO LIVRO DA LEI SAGRADA

- Regina Coeli - CANTO GREGORIANO


- Et Recipientis - CANTO GREGORIANO
- Salve Festa Dies - CANTO GREGORIANO
- Aleluia - CANTO GREGORIANO
- Angelus Domini - CANTO GREGORIANO
- Cristus Resurgens - CANTO GREGORIANO

8.3 - GIRO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS

- Ave-Maria de Gonoud (SÉRGIO ENDRIGO)


- Sagração da Primavera (STRAVINSKI)
- Temas de Verão - EBB TIDE EARL GRANT
- Noturno - PAUL MURIAT
- Funeral das Folhas - GLÊNIO P. FAGUNDES
- Ave-Maria no Morro - JACÓ DO BANDOLIM
- Malagueña - PAULINHO NOGUEIRA AO VIOLÃO

8.4 - ENCERRAMENTO

- Largo - BACH
- Ária da Corda Sol - BACH
- Valsa do Adeus (Op 569, nº 01) - CHOPIN AO PIANO
- Torna a Sorriento - E. CURTIS / CARMEM CAVALARO
- Missa Criolla - ARIEL RAMIREZ

BIBLIOTECÁRIO

O Irmão BIBLIOTECÁRIO é o Oficial encarregado da administração da Biblioteca da Loja


Simbólica.
A BIBLIOTECA é de natureza maçônica-cultural, informativa, de pesquisa e todo o seu
acervo se presta a um conjunto de conhecimentos e informações à disposição de todos
os Maçons Regulares.
A BIBLIOTECA tem por finalidade contribuir para a formação do Homem Maçom,
colocando à sua disposição um acervo bibliográfico de meios eficazes e proporcionar-
lhe rapidez e segurança na conquista de conhecimentos e do seu aperfeiçoamento.
A Maçonaria quase nada gerou de sua simboloteca, estando suas raízes genealógicas
fora do seu terreno estrito.
Ela "não gerou sua própria cultura", tão somente fazendo a amálgama das influências
originadas ou buscadas nas mais diversas Escolas de Pensamentos, Artes, Ciências e
Religiões.
A Jóia do cargo do Irmão BIBLIOTECÁRIO é um "livro aberto cruzado por uma pena".
Ao BIBLIOTECÁRIO compete:
A. reunir, organizar, ceder e difundir dentro do contexto da Maçonaria a documentação
bibliográfica necessária aos serviços, cursos, trabalhos, instruções ritualísticas, etc.,
realizados pela Loja Simbólica;
B. colaborar no trabalho de pesquisas que visem a busca de esclarecimentos sobre a
História da Maçonaria;
C. promover e incentivar a aquisição e doações de livros para a cultura maçônica e
geral;
D. promover e incentivar atividades relacionadas à CULTURA MAÇÔNICA através de
concursos, estudos, debates, pesquisas, palestras, conferências, enfim, qualquer
trabalho de natureza intelectual, objetivando o desenvolvimento do Quadro de Obreiros
e da Maçonaria como um todo;
E. colaborar com as Bibliotecas de outras Lojas Maçônicas visando um trabalho
harmônico, no planejamento e execução de um Programa Biblioteconômico;

COMISSÕES PERMANENTES E SUAS ATRIBUIÇÕES

I - COMISSÕES DE ASSUNTOS GERAIS

A. dar parecer sobre propostas que dependem da interpretação de Leis e Regulamentos;


B. dar parecer sobre denúncias contra Obreiros do Quadro;
C. dar perecer sobre a legalidade de projetos e resoluções;
D. informar os recursos eleitorais para a Grande Loja Maçônica do Estado de Mato
Grosso, feito por qualquer Obreiro;
E. dar parecer sobre "QUITE PLACET" ou "QUITE PLACET EX-OFFICIO", aos Obreiros, que
por seus atos se tornem indesejáveis à Loja;
F. informar todos os recursos enviados às Lojas por Obreiros;
G. propor medidas de relevância para o progresso da Loja e da Ordem como um todo.

II - COMISSÃO DE FINANÇAS

A. dar parecer sobre "PROJETO ORÇAMENTÁRIO";


B. examinar a escrituração da Tesouraria e dar parecer sobre "BALANÇOS" e
"BALANCETES”;
C. dar parecer sobre toda matéria que envolva despesas extras, diminuição de rendas
ou que se refira ao patrimônio da Loja.

III - COMISSÃO DE SOLIDARIEDADE

A. dar parecer sobre pedidos de "AUXÍLIO" e "ASSISTÊNCIA SOCIAL";


B. colaborar com o Irmão Hospitaleiro no atendimento a todos os encargos sociais.

IV - COMISSÃO CENTRAL

A. dar parecer sobre assuntos que não sejam privativos de outras Comissões;
B. dar parecer sobre a concessão de TÍTULOS HONORÍFICOS a Obreiros da Loja e de
outras Lojas Maçônicas.
OBSERVAÇÕES
01. as COMISSÕES são formadas por 03 (três) Obreiros tendo como Presidente o
"decano" entre os seus Membros;
02. as COMISSÕES reunir-se-ão com a presença mínima de 02 (dois) Membros;
03. o VENERÁVEL MESTRE, os VIGILANTES, o ORADOR, o TESOUREIRO, não poderão
fazer parte das COMISSÕES DE FINANÇAS E DE SOLIDARIEDADE;
04. o VENERÁVEL MESTRE em qualquer tempo poderá formar COMISSÕES EVENTUAIS,
com a finalidade de uma missão específica, para atender uma determinada
eventualidade; estas COMISSÕES terão número variável de Obreiros e, serão extintas
findo o motivo que as originou.

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