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O verdadeiro significado, aquele que transcende o campo material só é adquirido pela experiência
da Iniciação.
A Ordem Maçônica baseia os seus muitos princípios e os seus diversos ensinamentos em símbolos
e rituais. Podemos afirmar que uma das principais características da Maçonaria, seja justamente
aquela de procurar velar e proteger os seus muitos segredos dos olhos daqueles que ainda sejam
considerados profanos. A maneira encontrada pela Ordem Maçônica para ministrar os seus muitos
segredos e ensinamentos aos seus Iniciados, é procurar sempre fazê-lo utilizando-se de símbolos e
metáforas (CAMPANHA, 2003, p.38). Esta Simbologia Maçônica, sua interpretação e o seu
entendimento são as ferramentas utilizadas pelos maçons para o seu constante escavar de
masmorras ao vício e no seu permanente edificar e levantar de templos às virtudes:
Ferramenta
Para o aprendizado maçônico, é necessário entender o correto uso simbólico das ferramentas. Seu
uso é apresentado somente na Maçonaria Simbólica, de acordo com a tradição de seu início
operativo. As ferramentas são usadas, em primeiro lugar, para desbastar a Pedra Bruta, e, em
segundo, erguer uma edificação de alvenaria. As ferramentas de trabalho são colocadas na Loja, à
vista dos maçons, sendo as mais usadas a Régua de Vinte e Quatro Polegadas, o Malho (ou
Malhete), o Esquadro, o Nível, o Prumo, o Cinzel ou Escopro, a Alavanca, o Lápis, o Cordel e a
Trolha.
• O Maço e o Cinzel – A associação do Maço e do Cinzel nos indica que a Vontade e a Inteligência,
a Força e o Talento, a Ciência e a Arte, a Força Física e a Força Intelectual, quando aplicadas em
doses certas, permitem que a Pedra Bruta se transforme em Pedra Polida.
• A Régua de 24 Polegadas e a Alavanca - A Régua representa a Retidão do caráter e a Exatidão de
conduta, e nos lembra que não devemos perder tempo na ociosidade, planejando para as vinte
quatro horas do dia,representa a divisão do dia entre trabalho, oração, repouso e estudo; a
Alavanca, símbolo da força, firmeza da alma, da coragem inquebrantável do homem
independente, do poder invencível que desenvolve o amor pela liberdade e do poder do trabalho,
serve para vencer a resistência da inércia e possibilita o desempenho de grandes tarefas, sob o
ponto de vista intelectual, exprime a segurança da lógica e a força da vontade, que se tornam
irresistíveis quando emanam da inteligência isenta da justiça. É também a imagem da filosofia,
cujos princípios invariáveis não permitem fantasias nem superstições.
• O Esquadro e o Compasso - A posição do Esquadro e do Compasso sobre o L.’. L.’. no A .’. dos
J.’. , determina o Grau em que a Loja está trabalhando. No Grau de Companheiro, o esquadro e o
Compasso se apresentam entrelaçados, com o Esq.’. na posição do Gr.’. - ponta dir.’. do Comp.’.
sobre o Esq.’.. Simbolizando que, o Companheiro já atingiu um estágio evolutivo de equilíbrio
entre Materialidade e Espiritualidade. A haste livre do Compasso pretende demonstrar que a
mente turvada por preconceitos e convenções que impediam o Aprendiz de livremente pesquisar
e procurar a Verdade, começa a se abrir e o Companheiro, com certa liberdade de raciocínio,
encontra-se no caminho de se tornar um Livre - Pensador, que lhe possibilitará encontrar a
Verdade.
•O Nível – Simboliza a Igualdade
• O Prumo – Simboliza o Equilíbrio, a Prudência e a Retidão.
• A Espada – Simboliza a Igualdade e também o Poder e a Autoridade. Simboliza ainda a Coragem,
a Lealdade e a Honra.
• A Trolha ou Colher de Pedreiro – Simboliza a virtude da Tolerância e também serve para
glorificar o Trabalho, o Trabalho Perfeito do Maçom.
•Conclusão:
Os Painéis sintetizam os mistérios de cada grau, estudando, analisando cada Símbolo,
descobriremos a riqueza histórica, e evolução da Maçonaria Universal, adentraremos com maior
facilidade, polindo as imperfeições inerentes a todos seres humanos, do Neófito ao mais alto Grau
Hierárquico, estudo, prática,estudo e prática, engrandece o Iniciado na Arte Real.
http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com/2012/09/o-painel-da-loja-de-companheiro.html
6. No Segundo Grau não devem existir nem vendas nos olhos e nem o
descobrimento simbólico do peito e do joelho esquerdo, porque o Aprendiz já
conheceu a Verdade, ou o caminho da Verdade. O Grau de Aprendiz tem o
interrogatório do profano aceito, a fim de que esclareça suas idéias sobre o vício e
a Virtude. No Segundo Grau deve esclarecer o que descobriu sobre a Verdade e a
prática da Virtude, porque, sem Virtude, não se pode chegar à Verdade.
Cinco são as perguntas, mas variam segundo os Rituais. São:
7. Que é o Pensamento?
O Ser Pensante ou o Pensador é o Primeiro Aspecto do Deus Íntimo, no Reino do
Homem, que tem a seu cargo o mundo do pensamento e suas modalidades, como
a meditação, imaginação, concentração etc...
O ser humano se imagina como pensa, pensa como sente e sente como deseja;
desta regra deduz-se que, para pensar bem, devemos ter bons desejos e bons
sentimentos. Então o Pensamento é a faculdade de conhecer as coisas e
relacionar a mente do Pensador com essas coisas.
E assim se pode entender o que disse o Mestre: "Tal como pensa o homem em
seu coração, assim é ele."
Do exposto conclui-se que o PRIMEIRO CAMINHO PARA O MUNDO DIVINO É O
PENSAMENTO.
8. QUE é a Consciência?
Consciência significa "com conhecimento". Pelo pensamento chegando à
Consciência, chegamos a dar-nos conta. Com a Consciência, o homem se sente
que é "EU", e "pensa porque é". Por ser "EU" penso, e, porque penso, adquiro
consciência de meus pensamentos.
9. Que é a Inteligência?
A Inteligência é a faculdade que penetra para ler no interior das aparências.
Por meio da Inteligência que é como consciência aplicada ao pensamento o
homem chega a conhecer a natureza de todas as coisas que caem sob seus cinco
sentidos, e, assim, por meio desta faculdade, já poderá conhecer as Leis que
governam o Universo, e, sobretudo, AQUELAS QUE GOVERNAM SEU PRÓPRIO
MUNDO INTERNO. SUA PRÓPRIA VIDA ÍNTIMA FÍSICA, MENTAL E ESPIRITUAL. Com
a
Inteligência, o homem se distingue do animal, porque com a inteligência , já pode
usar a Vontade, bem como usar conscientemente o intento do Pensamento, o
que o distingue dos seres inferiores a sue escala.
2 ° GRAU
ESTA É A MAÇONARIA
EDITORA PENSAMENTO
SÃO PAULO
Depois disso, ele continua dando breves explanações conceituais e morais sobre a Régua, a Linha,
a Trolha, o Nível, o Esquadro, o Compasso, o Cinzel e o Maço Comum, nesta sequência. As suas
descrições e o aparecimento desses novos Instrumentos, em 1792, sugerem tratar-se de algo novo
nas questões ritualísticas formais, surgidas ao final da década de 1780. Numa preleção manuscrita,
datada possivelmente do final da década de 1790 e originária de Lancashire, algo muito
semelhante aparece, em circunstâncias que parecem ser um acréscimo a uma antiga Preleção. Por
conter ainda mais do que a de Preston, nós a reproduzimos a seguir:
Como os vários instrumentos e utensílios de nossa profissão são Emblemáticos de conduta de vida
e se destinam a inculcar em nossa mente as sérias e sábias Verdades que todo maçom deve bem
entender e constantemente mentalizar, uma Explanação sobre tais Implementos é o requisito
desta preleção: