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TRABALHO DA TERCEIRA INSTRUÇÃO DE COMPANHEIRO MAÇOM DA

A.R.L.S. JAIR ASSIS RIBEIRO Nº 4108

Venerável Mestre Julierme Gonçalves


Meus Caros Irmãos

À honra do Gr:.Arq:.do Unv:.

AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer ao Grande Arquiteto do Universo por permitir estar aqui
apresentando meu trabalho da Terceira Instrução de Companheiro Maçom. Sem duvida nenhuma
quero agradecer aos meus pais Sonia luzia e Avilmar pelo carinho, respeito e paciência, sem vocês
nada disso seria possível. E não esquecendo da Janaina minha companheira, amiga e parceira de
todas as horas. E meu filho Luis Henrique um amor único.

1. HISTORICO

O breve estudo nos diz respeito ao simbolismo do grau de companheiro e nosso ritual e
simbolismo, tentando descrever neste trabalho um pouco sobre a alavanca e a régua. É notório
salientar que o nosso ritual o uso da régua e da alavanca nos mostra que nossas ações tem força e
nossa palavra deve ser medida sempre.
Segundo nosso ritual na pagina 189 o 2ºVIG.’. nos fala: ”É para evitar os funestos efeitos da
força representada na alavanca ,que a régua acompanha, pois é o símbolo do julgamento reto e
representa a firmeza, a coragem, o respeito pessoal e a confiança em si próprio atributos morais que
o Maçom deve conquistar em seu terceiro ano de aprendizagem.”
Nesta terceira viagem nos foi solicitado que falássemos sobre os instrumentos da terceira
viagem, para exaltação do companheiro maçom ao grau de mestre, cuja a passagem bíblica nos
referimos ao citamos Reis capitulo 3 versículo 7 a 12.” Este passagem nos refere ao inicio do
reinado do Rei Salomão.
Segundo João Anatalino¹ “É uma profecia bastante figurativa de um acontecimento histórico
que atingiu a nação de Israel, provocando a sua cisão em dois reinos inimigos, gerando um clima
conflituoso que dura até os dias de hoje”.
São símbolos que representam o trabalho do maçom como construtor do universo moral e
material. Quem possui retidão de caráter, não trai, significando toda lealdade, que o Companheiro
tem de ter para com o Venerável Mestre e com seus Irmãos e acima de tudo, sua fidelidade ao Grande
Arquiteto do Universo.
Temos que nos empenhar mais, nos dedicar mais, e me imagino como criei tempo para
buscar conhecimento em um uma situação onde o tempo é escasso. Em meio aos deveres diárias com
a família, voltando a estudar, pacientes e inúmeros outros assuntos que se acumulam, com isso ainda
temos nosso tempo dedicado a nossa Sublime ordem que por diversas vezes nos faz pensar em ser
uma pessoa melhor mais justa e mais humana.
Quando era aprendiz imaginei quais as minhas obrigações como maçom e entendi que era
desbastar o meu eu, identificar os meus vícios e vencer as minhas paixões.“O Aprendiz maçom
assimilou o vício e a virtude e, para isso teve que caminhar das trevas à Luz, o Companheiro maçom
terá que cumprir cinco viagens para utilizar com eficácia as ferramentas do seu grau.”
Neste trabalho falarei apenas sobre as ferramentas do terceiro viagem a alavanca e a régua
de 24 polegadas. Sinônimos este de força e aferição, respectivamente.

1. A ALAVANCA E A TERCEIRA VIAGEM

Neste trabalho venho falar um pouco sobre o instrumento de trabalho do grau de


companheiro, a alavanca e a régua. Temos por princípios a evolução do ser como uma das principais
ferramentas do maçon. Este maçom como aprendiz deve desbastar e evoluir a pedra bruta para a
pedra cubica.
Aparentemente não há muita diferença entre o painel de aprendiz maçom e o de companheiro
maçom, entretanto algumas mudanças são colocadas como as cinco colunas e as ferramentas que são
acrescentadas da alavanca e o escopro, ferramenta esta que serve para lavrar pedra, madeiras..
Ao escrever estou apenas dando um direcionamento, um caminho, propondo uma forma de
preservarmos os costumes Adonhiramita antes que sofram mais mutilações e alterações, criando pelo
registro uma alavanca que possa elevar a autoestima Adonhiramita, valorizar e divulgar o rito e, se
possível, ser um instrumento para sua maior propagação.
A Maçonaria é uma instituição que tem princípios a evolução do homem, desbastando a pedra
bruta. Ela faz entender a importância da régua medindo nossas ações e também da alavanca que nos é
expressada como símbolo da força e serve para elevar os mais pesados fardos. Representa a moral a
firmeza da alma e a coragem inquebrantável do homem independente. A régua outro símbolo do
segunda grau que é representada na terceira viagem nos direciona a coragem o respeito pessoal, a
confiança em si próprio e principalmente a moral que o aprendiz adquiriu nestes três anos e assim
devemos sempre trabalhar para melhorar o “eu” a assim eliminando alguns vícios como: egos
inflamados, vaidade e arrogância tendo essas como paixões, e podemos “vencer as minhas paixões”
e buscamos o aprimoramento do meu eu, cavando masmorra aos vícios e levantando templos as
virtudes.
O maçom deve observar esses aspectos “lapidares”, isto é trabalhar a pedra bruta e cada vez
mais polir suas ações na vida maçônica assim como na vida profana. Tudo isso é aprimorado
diariamente, buscando ampliar a sua força, o companheiro maçom, faz uma subida íngreme na escada
de Jacó rumo ao autoconhecimento.
Como instrumento da terceira viagem podemos utilizar a alavanca no intuito de realizar
tarefas que outrora não poderíamos realizar. Este instrumento sobre à força aliada a inteligência nos
permitirá realizar obras sociais, morais, intelectuais e filantrópicas infinitamente maiores. Podemos
também utilizar a régua para medir nossas ações, nossas palavras e nossos limites sendo um dos
principais instrumentos para causar simpatia, compreensão e discernimento. O maçom pode por
diversas vezes ao dia utilizar o propulsor da alavanca como facilitador do aumento da carga que o
trabalho foi designado e também usar da régua para medir suas ações.
Quando estamos em loja observamos que em nossa coluna, o primeiro vigilante recebe a
chama sagrada que simboliza a coluna da força e externa a seguinte frase: “Que a força habite entre
nós” podemos entender que a força está em nós, no nosso conjunto e quanto mais trabalhamos um
pelos outros, mais estaremos agindo para o nosso próprio bem lembrando sempre da força da coluna
e a ferramenta que a constitui a alavanca.
Busquei no dicionário algumas das definições de força que tentarei explicar da seguinte
forma:” O que tem grande vigor ou potência física; vigor, robustez, também podemos entender como
toda causa capaz de agir”. Afim de produzir um efeito. A água e o ar são forças naturais, estas duas
podem ser observadas como fenômeno da natureza, força avassaladora que pode destruir tudo que
encontrar pela frente. Quando falamos de movimentos temos como a razão do movimento ou aquilo
faz alguma coisa se mover; impulso.
Já no esporte de contato podemos traçar a ação agressiva, bruta; violência, já em situações
diversas vemos nas escolas, torcidas organizadas ou em brigas de facção criminosas. Este uso da
força com o intuito de vencer o inimigo ou adversário ou a si mesmo. Podemos também entender
força com ideia de domínio que se tem sobre uma situação ou sobre alguém; influência, poder; a
força de uma crítica que serve para ofender ou menosprezar nossos irmãos.
Entramos na Maçonaria para combater a tirania e cavarmos masmorra aos vícios. Observei
em nossa oficina uma demonstração de autoridade e não de liderança usando o domínio da força e até
mesmo a falta de entendimento dos irmãos para promover a discórdia e a intolerância. Foram
utilizadas de várias formas de força; como à violência da agressão verbal e até mesmo o ato de
pronunciar palavras a determinados membros que apenas calaram e afastaram da oficina ou pior,
pediram o desligamento da nossa loja.
Estes valorosos irmãos usaram a força do silêncio como exemplo calando e se afastando desta
oficina por entender que quando nos calamos mostramos a força da nossa serenidade, e até mesmo
uma sabedoria transmitindo assim paciência e até mesmo temperança levantando templos a virtude.
E também houve os valorosos irmãos que permaneceram por entender que a nossa força da nossa
oficina estava no uso da alavanca e da régua e estavam no seu modo de agir muito acima de uma
ação egoísta isolada.
Da palavra ego origina-se de “egoísmo”, que é a forma negativa da personalidade humana.
Porém, em certas ocasiões, o homem necessita desse egoísmo; quando zela pelos seus interesses, seu
bem-estar, saúde, o egoísmo é salutar. Na máxima bíblica: “Ama o próximo como a ti mesmo”,
encontramos a expressão egoísta de que, “antes de amar o próximo”, o homem deve aprender a amar
a si mesmo, como exercício e como campo experimental, para depois poder com eficiência amar o
próximo.
E este pensamento filosófico nos abre uma margem simples para entender que s amamos o
próximo se souber primeiro amar a nós mesmo. Podemos entender que a força neste momento estava
no crescer, aperfeiçoar minhas ações, minhas qualidades e principalmente novas virtudes e assim
buscando a força para que o G’.’A’.’D’.’U.’. continue aprimorar sua obra através das nossas ações e
nossas atitudes, haja vista que nossa força é infinita como nosso irmão primeiro vigilante abre nossos
trabalhos da forma de costume quando temos a cerimônia do fogo.
A regra é, primeiro da maçonaria é preparar o homem, moldá-lo conforme às exigências da
Arte, e depois colocá-lo como um instrumento a serviço da humanidade. Ao entender e aceitar essa
distinção, podemos evitar a frustração e o sofrimento desnecessário ao nos concentrarmos no que
podemos controlar e trabalhar para melhorar essas áreas em nossas vidas, nos permitindo cultivar um
senso de autoeficácia e confiança em nossas próprias habilidades e decisões. assim como a coluna
Jônica que simboliza a sabedoria que nos dá força necessária para enfrentarmos à adversidade.
Nossa simbologia do terceiro grau é a régua que simboliza a prudência que o maçom deve
desenvolver para que sua força não seja manipulada sem uma medida, sem o conselho do bom senso
e da justiça. Ela nos alerta para que tenhamos sempre a coragem de praticarmos um julgamento reto,
firme, honesto e justo sobre todas as coisas, preservando o respeito pessoal e a confiança em si
mesmo.
Neste ponto da evolução espera-se que o maçom já tenha desenvolvido a capacidade da
escolha correta em relação à matéria prima que irá utilizar na Obra, possuindo então, o
conhecimento suficiente para ajuizar do lado a que são destinadas os matérias e munido da alavanca
possuindo a força necessária para orientando com propriedade os aprendizes e seguindo com justeza
as orientações dos Mestres, e neste caso sempre preferimos silencio e discernimento em nossas ações
representada tambem pela linguagem simbólica. Representando a capacidade de interpretar suas
intuições no mundo iniciático ou profano, seguindo a orientação de seu Mestre Interior, ou o eu mais
íntimo do homem, ou consciência, que deve ser o seu guia.

2.A ALAVANCA E O MAÇOM

Aliados no auxílio ao próximo, carente e infortunado, Deus multiplicar-nos-á as bênçãos, não


apenas cresceremos, mas, e sobretudo, seremos felizes, muito mais felizes. Segundo a bíblia o Não
pronunciar o nome de Deus em vão; o “eu sou” que é o nome de Deus deve ser evitado, como por
exemplo: “eu sou bom”; “eu faço isto ou aquilo” .Observando a força nesta situação como
compreender o erro do meu irmão não pode ser uma situação para julga-lo mas sim de ampara-lo,
ajuda-lo e até mesmo escuta-lo.
A alavanca tem como principal função levantar e mover objetos, dos mais leves aos mais
pesados. É indispensável a aplicação de um outro, o ponto de apoio, o homem, como forma simbólica
demonstra a evolução da nossa compreensão e inteligência, impelindo nossos movimentos para que
direcionem ao seu lugar de destino para edificação do Templo Interno.
É símbolo da inteligência humana, o atestado de força moral, em que o ponto de apoio precisa
ser tão forte quanto a própria ferramenta, evitando que a execução do trabalho seja comprometida,
representa o direcionamento, transporte e posicionamento dos materiais utilizados e trabalhados
durante todo processo, é a força de vontade, é o poderio da vontade e da intensificação do trabalho.
Pode também ser explicada como o símbolo da potência, do esforço, da perseverança e da vontade
consciente dirigida para a meta de atingir, que para o M∴ é o Conhecimento. É resistível da vontade,
secundada pela inteligência e pela bondade é o símbolo da perfeição dos Iniciados.
A bem da verdade, a Maçonaria, uma instituição iniciática que busca melhorar o homem, de
fato não carece trazer discussões político-partidárias e nem religiosas para dentro das suas Lojas. É
notório saber que o homem, que é a sua atual matéria prima, é por si só um ser político. O que não
cabe nesse contexto são discussões político-partidárias no âmbito das sessões maçônicas. A
Maçonaria não é uma religião, no entanto respeita a crença de cada um dos seus membros. Para a
Sublime Instituição basta que o maçom creia em um “Ente Supremo” que ela denomina, de modo
conciliatório, o “G∴ A∴ D∴ U∴”. De resto, o bom senso deve sempre imperar nas questões dessa
qualidade.
Demonstra características inversamente proporcionais, flexibilidade e resistência, como todo
maçom deve portar-se, resistente e flexível. Resistir ao assédio dos vícios e também praticando a
tolerância diária. Denota-se a necessidade de nunca nos separar da régua, pois está nos ensina a
importância da retidão em nossas condutas, somado à alavanca, onde devemos impelir todos os
nossos esforços, pois visto a capacidade de multiplicação proporcional da força que a ferramenta
proporciona.
Podemos entender que "O homem sábio é aquele que entende que sua felicidade depende das
coisas que estão sob seu controle" - atribuída ao filósofo estoico Sêneca. E neste patamar da escalada
evolutiva mereceremos então receber o título de Venerável, aquele que deve ser honrado por sua
Loja.
Já Arquimedes pensa e entende que “dê-me uma alavanca e um pé de apoio e levantarei o
mundo” palavras inspiradoras que deveriam ferver em nossos corações, mas não o fazem, pois o que
querem no mundo são cordeiros para o abate e não leões vitoriosos para a prosperidade e crescimento
da humanidade.
Podemos buscar a nossa paz a nossa realização usando as ferramentas de um companheiro
maçom no intuito e na perseverança do crescimento único das suas faculdades mentais e até mesmo
do acesso as informações do mundo maçônico.
Contudo entendemos que o maçom, para alcançar o conhecimento, buscar o progresso interior
e exterior, deve plantar a sua conduta dentro da Loja com exemplar paciência. Os impacientes e os
que, na Maçonaria, apenas procuram interesses espúrios ou tolas vaidades, não conseguem realizar
esse objetivo. As precipitações, o afoitamento, a pressa são meios conturbadores.

3.A PACIÊNCIA DO MAÇOM

Contudo o Maçom cultiva a paciência e a tolerância estas duas podem ser consideradas almas
gemas da virtude de um maçom. Ambas devem ser as ferramentas que nós maçom devemos nos
capacitar para suportar as adversidades, as dores, os infortúnios, com resignação subordinada à
fortaleza da alma.
Como sabem os Irmãos, o culto à paciência, o maçom ainda que alguns entendam
diferentemente o seu significado, tem cunho espiritualizado. Joseph Anderson, um dos organizadores
da Maçonaria Especulativa, era pastor protestante e muito do que nos é ensinado veio para a Ordem
com a finalidade de, mesmo não sendo um dogma, não deixa de ser um aprendizado espiritual.
Devemos tambem entender que a paciência é o caminho mais curto para alcançar-se a paz.
Perdoar àqueles que conosco caminham para colocarem nossa paciência à prova é a caridade mais
meritória. La Fontaine ensina que “A paciência e o tempo dão mais resultado que a força e a raiva”.
Só aprende a perdoar que atinge um nível mínimo de inteligência capaz de relevar as atrocidades
cometidas por um irmão ou não.
Principalmente quando o que colhemos do perdão melhora o convívio com outros irmãos, nos
proporcionam verdadeiras pérolas, que fundamentam fartas reflexões e muitas vezes em que o termo
foi “invocado”, parecia mais apropriado substituir pelo termo respeito.
Diz-se que o tempo, a paciência e a perseverança nos conferem a integridade e habilitam a realizar
todas as coisas. A paciência significa equilíbrio e o controle do dualismo, o freio para o instinto, o
fruto da meditação, o caminho da sabedoria. A paciência conduz à perseverança, e está à conquista do
alvo planejado. Porém e mesmo discordando, o grupo deve respeitar a preferência daquele membro.
Para que o maçom esteja em uma Egrégora seja reinante, é necessário que todos respeitem a
liberdade de cada um viver e conviver com suas preferências, sejam elas quais forem, noutro local
que lhe seja apropriado, longe do grupo exatamente para não conflitar a predominância energética do
grupo.

4.O QUE NOS DIZ A BIBLIA:

A Bíblia também nos, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Esta
ferramenta a da paciência pode alavancar e promover em nossa oficina um espirito mais fraterno e
mais colaborativo de nossos irmão. E esta árduo trabalho de perdoar que devemos nos moldar a cada
dia tanto em nossa loja, no transito, no trabalho e principalmente em nossos lares.
Apesar de a maioria das pessoas considerarem paciência como uma espera passiva ou
tolerância gentil, a maioria das palavras gregas traduzidas como “paciência” no Novo Testamento
são palavras ativas e saudáveis. Considere, por exemplo,( Hebreus 12:1). Então devemos caprichar
nas palavras, pensamentos e ações com nossos semelhantes para que não aja dupla interpretação, seja
sempre sereno e integro em suas ações.
O Rei Salomão ensina: “Descansa no SENHOR, e espera nele: não te indignes por causa
daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (Salmo
37:7). Esta passagem da bíblica pode até nos mostrar que devemos sempre esperar que o
G.’.A.’.D.’.U.’. nos ajude e como bom pai ele nos ajuda sim mas também temos que fazer a nossa
parte procurando evoluir sempre em nossas ações, sentimentos e palavras.
Lembremos que Pedro e Paulo ambos apostolo de Jesus eram exemplos de tirania Jó foi
exemplo de paciência e perseverança (Tiago 5:11).
Tenhamos em mente que este ensinamento religioso e também Maçônico e serve para nos
lembrar que seu propósito é para o nosso crescimento moral e intelectual, aprimorando assim, a já
desbastada pedra polida . Agora, da próxima vez que for posta à prova a sua paciência, por ter sido
magoado por um Irmão, desavisado ou mesmo no mundo profano, não haja com impaciência, a qual
acaba levando a mais estresse, raiva e frustração.
Saibamos meus irmãos e sempre busquemos também entender e interpretar que um
verdadeiro Maçom também comete erros e nós sem prévios julgamentos devemos procurar
compreender os prós e os contras de cada situação. A dualidade existe em todo o ser humano: o Eu
Superior e o Inferior, Anjo e Demônio, Positivo e Negativo, Luz e Trevas, Certo e Errado, Bem e Mal
. Devemos aprender a dominar estas forças antagônicas, essas posições extremadas e radicais que
possuímos e que nos fazem questionar sobre conceitos e valores que não se medem por recursos
materiais.
Podemos entender que uma das nossas missões como Maçom e entender a paciência agente
pratica diariamente e ela bem desbastada como fizemos no grau de aprendiz quando aprendemos a
desbastar a pedra bruta nos leva a um grau do saber ensinado por Jesus quando fala de amor do
respeito e da bondade.Este caminho nem sempre é fácil, mas a escolha é fruto do nosso coração.
O ponto de equilíbrio é saber lidar com esta dualidade. Pois Deus criou o Universo e o
Homem á sua imagem e semelhança, mas nos permitiu a capacidade de escolha, deu-nos o livre
arbítrio para decidirmos o caminho a seguir. E não importa se o outro não vai nos dar bom dia ou não
vai nos Quando mergulhamos em nossos ensinamentos, aperfeiçoando-nos em nossa ritualística e
exercitamos esse aprendizado, também no mundo profano, transcendendo as paredes do Templo. O
maçom deve buscar no seu interior, no seu “Eu Íntimo”, o Mestre que nele habita, atingindo o
equilíbrio necessário para tornar-se digno da Maçonaria e perante o Grande Construtor dos Mundos,
o Grande Arquiteto do Universo.
E ao buscar este caminho encontramos o nosso M.’.M.’. interior mais facilmente, sem nos
perdermos em estradas tortuosas e quando buscamos internamente a harmonia em nossas ações,
fazendo prevalecer a compaixão e nos colocando no lugar do próximo, antes de qualquer decisão ou
julgamento. Somente assim permaneceremos justos e perfeitos, atingindo objetivos benéficos a nós
mesmos, mas principalmente a toda a humanidade.

5.CONSIDERAÇÕES SOBRE O UNIVERSO DO COMPANHEIRO MAÇOM


No segundo grau, ou grau de companheiros temos considerado o grau do trabalho, do
polimento da nossa pedra cubica. Esta conjuntura de ações nos molda também a evoluir sempre o
nosso ego, a nossa vaidade buscando assim o conjunto organizado de conhecimentos relativos à
determinados sentimentos, especialmente obtidos mediante a observação a experiência dos fatos
ocorridos dentro do seu cotidiano através de ações positivas ou negativas que nos proporciona a
evoluir desde um Caos a um Estado de Ordem e Harmonia.
É claro que paciência não acontece da noite para o dia na nossa vida. Para o desenvolvimento
da paciência é preciso que a mesma seja exercitada diariamente. Nossa paciência se desenvolve e
fortalece ainda mais quando procuramos a íntima ligação com o nosso mundo interior que é o
GADU, nosso Deus.
Somos Homens Livres e de Bons Costumes, buscando a Fraternidade, cultivando o Sagrado e
a Espiritualidade, e reunidos em uma Organização denominada Maçonaria e através de Alegorias,
esta Ordem leva seus Membros a refletir nas vantagens de um aprimoramento moral e social.
Cultivando a Tolerância, respeito às Opiniões e Religiões, praticando a bondade, a sinceridade,
a coragem, a perseverança, o Maçom, ao se dirigir ao Supremo Poder, com certeza não terá as mãos
manchadas com o sangue dos seus semelhantes, nem a mente repleta de egoísmo e preconceitos.
Podendo assim novamente nos expressar pelo livro da lei em um dos seus Salmo Bíblico (Nº
26) nos remete a seguinte reflexão: “Meus pés estão firmes, em um caminho reto.” Esta afirmação
bíblica nos leva a interpretar como deve ser o trabalho com a alavanca transformando os defeitos em
suas melhores qualidades. E com a régua medimos nossas ações e as convertemos em virtudes.

6. CONCLUSÃO

Infelizmente há os irmãos que percorrem todos os degraus da escada de Jacó apenas por
formalidade e neste caso o tombo é bem maior. Aqui juramos ser homens melhores e para isto
lutamos diurnamente contra as vaidades que nos são inerentes. Entretanto, uma vez que se beberam
do Poder, ainda mais difícil se torna com ele conviver ou dele se abster, assim pode ser considerado o
irmão que usou, usa e usará a força da ofensa para agredir irmãos que estão ali de livre e espontânea
vontade a permanecer em loja, fica aqui as meus dizeres do que busco em mim observar os erros dos
outros e corrigi-los em mim, pois basta um momento de reverência e o irmão já se investe de uma
autoridade que apenas representa e nela termina por revelar as Paixões ocultas.
Tal é o poder envaidece e é seletivo pois ao término consegue isolar os muitos Chamados dos
poucos e Verdadeiros ESCOLHIDOS, afastando os irmãos e até mesmo enfraquecendo as colunas de
nossa oficina. Aqueles capazes de atingir o cume e regressar à base, com a naturalidade de saber que
é ali que se faz a sustentação para erguer a pirâmide do conhecimento.
Neste últimos seis meses busquei sempre ir a uma loja com o grau de companheiro. Porem em
minha oficina não houve sequer uma sessão para que nos preparássemos melhor para ir visitar outra.
Poderia neste instante fazer apenas uma critica aos membros diretores que organiza o calendário,
porem ao invés disso tive a satisfação de apenas entender o calendário que no qual foi cedido para
filhas de Jó, ou por outro motivo.
É importante destacar a importância de reconhecer que há coisas que podemos controlar em
nossas vidas, como nossas escolhas, pensamentos e atitudes, e outras coisas que estão fora de nosso
controle, como eventos externos e ações de outras pessoas.
Ao juntar homens livres e de bons costumes, independente das suas raças, credos, religiões e
preferências políticas, dispostos a alcançar um objetivo comum. “O primeiro Grau do Simbolismo
Maçônico, Grau de Aprendiz, é consagrado à Fraternidade, tendo como objetivo principal a união de
toda a humanidade. A fórmula de reconhecimento do Maçom no Grau de companheiro são o da força
do trabalho que indica a força com deve trabalhar e suar clareza de suas ações e principalmente o uso
das palavras praticando estas ações e buscando sempre a evolução do ser Maçom.
Como Construtores Sociais temos que lutar para construirmos uma sociedade mais fraterna,
mais justa, por isso temos que combater o orgulho, exercitando a humildade e combatendo o
egoísmo, exercitando o altruísmo, pois é, nessas duas chagas, que se encontram a origem de todo o
mal da humanidade.
Nós Maçons, temos que ter uma enorme vontade de fazer a diferença para melhor, e de ajudar
a construir uma sociedade mais justa, com menos desigualdades e com mais oportunidades para
todos.
Nesta perspectiva a Maçonaria tem algo que até não podemos concordar com alguma
situação, ou com algum irmão, mas quando entendemos seus princípios e a sua filosofia e crescemos
na ordem e aceitamos o valoroso irmão. E assim entendemos que por diversas oportunidades
teremos que nos preparar para que opiniões contrarias e valores diferentes dos seus, mas se
vestirmos a pureza do aprendizado, e esta será nossa maior virtude do crescimento moral,
intelectual.
E por isso meus irmãos que venho apresentar um pouco de razão que é a capacidade da
mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas, bem como nos
da a plenitude do perdão, da paciência valores no qual o maçom deve sempre estar aprimorando,
treinando e valorizando a cada dia.
A paciência, a razão e a mansidão são, entre outros, um dos meios pelo quais nós maçons
devemos usar a alavanca para treinar estas qualidades trabalhando sempre, medido, observando, bem
como tal usando a razão e a observação para não julgar e sim orientar um irmão sendo este novo ou
velho.
A busca e o trabalho deve ser construído de forma diária, a resposta que devemos dar é para
nós mesmo construindo assim um maçom melhor mais polido e intenso nas ações.
Nenhum irmão é mais importante que o outro; nenhum irmão é mais autêntico ou melhor que
o outro, cada um tem importância ímpar, e deve ser respeitado. Sob essa conjuntura, cada maçom
deve contribuir para a construção de uma sociedade melhor, justa e igualitária, todavia respeitando
sempre as liberdades individuais e as preferências políticas e religiosas de cada um, alavancando
seres humanos melhores mais prudentes e assim é prudente que aquele que se prepara para ser um
Mestre Adonhiramita . Na minha ótica o companheiro maçom deve aprender a liderar, ter a
humildade de um aprendiz trabalhando sempre a melhoria do homem que procura dominar a si
mesmo.
7.BIBLIOGRAFIA

1. Disponível em: www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br/visualizar.php?


idt=6046365 Acesso em: 17/07/2023 às 0830
2.Azevedo, André Luís TRABALHO DA TERCEIRA INSTRUÇÃO DE
COMPANHEIRO MAÇOM DA A.R.L.S. GUILHERME I Nº 253. Carazinho,
fevereiro de 2019.
3.PEÇA DE ARQUITETURA AS FERRAMENTAS E UM VISLUMBRE DAS 5 4,
M∴. Fernandes. José Carlos – Ir∴ Zackar ,VIAGENS DO GRAU DE COMPANHEIRO
L.’. obreiros da luz 44, dezembro de 2020.
5. Ir: TARNAWSKI, IVAN -OS INSTRUMENTOS DO GRAU DE COMPANHEIRO
-oriente Jaraguá do sul, A.’.R.’.L.’.S.’. luz da Acácia 2586, março 2023.
6.Melkisedek,FCR,O COMPANHEIRO ADONHIRAMITA, editora a Gazeta maçônica
7. KNIGHT,CHRISTOPHER & LOMAS , ROBERT, A Chave de Hiram, editora
landmark,São Paulo,Brasil, 1996

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