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À GL.·. DO G.·.A.·.D.·.U.·.

M.·. R.·. GRANDE LOJA MAÇÕNICA DO PARÁ

A.·.R.·.L.·.S.·. HARMONIA E FRATERNIDADE Nº 9

ALUIZIO M. BARROS FILHO

SEGUNDA INSTRUÇÃO DE A.·. M.·.

BELÉM

2021
M.·. R.·. GRANDE LOJA MAÇÕNICA DO PARÁ

A.·.R.·.L.·.S.·. HARMONIA E FRATERNIDADE Nº 9

ALUIZIO M. BARROS FILHO

SEGUNDA INSTRUÇÃO DE A.·. M.·.

Peça arquitetônica apresentado como


requisito de acessão ao primeiro
degrau da escada de Jaco da segunda
instrução de A.·. M.·.

Orientada pelo Ir.·. 1º Vg.·.

BELÉM

2021
À.·. GL.·. DO G.·. A.·. D.·. U.·.

M.·. R.·. GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO PARÁ

A.·.R.·.L.·.S.·. HARMONIA E FRATERNIDADE Nº 9

ALUIZIO M. BARROS FILHO

SEGUNDA INSTRUÇÃO DE A.·. M.·.

Sereníssimo Grão-Mestre: EDILSON ARAÚJO DOS SANTOS

Ven.·. Mestr.·. Adenildo Pantoja da Silva

Orad.·. Manoel Vicente Oliveira Mota

Sec.·. Fernando Monteiro de Oliveira

1° Vig.·. Antonio Maria..

BELÉM

2021
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO PARÁ
AUG E RESP GR BENLOJA SIMB HARM E FRAT Nº 9
(Leitura: AUGUSTA E RESPEITÁVEL GRANDE BENEMERITA LOJA
SIMBÓLICA HARMONIA E FRATERNIDADE Nº 9)

Sugestão de como iniciar...


Elaboração da 1ª Peça de Arquitetura para a apresentação à AUG E
BEN Loja Simb Harm e Frat Nº 9, da Jurisdição da Grande Loja
Maçônica do Estado do Pará, com a finalidade de... (lembrando que a
PRIMEIRA INSTRUÇÃO você pode abordar: a riqueza do simbolismo
(SÍMBOLO) e alegorias (SIGNIFICADOS) na Maçonaria (por meio do PAINEL
DE LOJA DO 1º GRAU (Painel de Aprendiz). Também, conhecido como
QUADRO. Assim como lapidar seus conhecimentos).

PRIMEIRA INSTRUÇÃO DE APRENDIZ MAÇOM

Cumprimento o V M desta Aug Loj, os IIr 1º e 2º Vigilantes e


a todos os IIr App, CC e MM MM presentes.
(Leitura: Cumprimento o Venerável Mestre desta Augusta Loja, os Irmãos
1º e 2º Vigilantes e a todos os Irmãos Aprendizes, Companheiros e Mestres
Maçons presentes.)

Agora podes desenvolver, escrevendo, sua Peça de Arquitetura...

Entendendo que a Ordem Maçônica pretende, através da Iniciação,


dar ao iniciado uma responsabilidade maior não somente como ser humano
com vida espiritual, mas também como homem e cidadão. E isso os antigos
o faziam por meio de ritos iniciáticos (esforcemo-nos para que sejamos
reconhecidos não pelo toque, pelo sinal ou pela palavra, mas por nossas
ações no âmbito maçônico, social e profissional).

Compreendam, também que o AM é a base da filosofia simbólico


compete-nos, então, o trabalho de desbastar a Pedra Bruta. Logo podem
simbolizar a vida e a necessidade de evolução do ser humano, isto é, o
verdadeiro desbastar da Pedra Bruta (PB). Mostrando dessa maneira
que a transformação ocorre por meio dos ensinamentos, ou seja, tiramos
defeitos e vícios para nos aperfeiçoarmos moralmente através da verdade e
virtude.

Não esqueçam do Painel de Aprendiz, pois o mesmo apresenta todas


as alegorias (significados) que facilitam o processo de interpretações que
necessitarão para a elaboração desta Peça de Arquitetura. O Painel mostra
quase toda a simbologia (símbolos) de um Templo Maçônico. Vale ressaltar:

O TEMPLO (é baseado no Templo de Salomão, que por sua vez foi


inspirado no Tabernáculo. Com formato: quadrilongo. Orientação: Leste a
Oeste. Comprimento: Oriente ao Ocidente. Largura: De Norte a Sul.
Profundidade: Superfície ao Centro da Terra. Altura: Da Terra ao Zênite
(Céu).
AS COLUNAS (Loja sustentadas por três colunas: SABEDORIA, FORÇA e
BELEZA).

Analogicamente:
 Coluna da Sabedoria (Representa Salomão (o Templo de Jerusalém) e
mostra o mundo divino ou religioso).
 Coluna da Força (Representa Hiram (Rei de Tiro, fornecendo homens e
materiais aos trabalhos do Templo) e mostra o mundo físico e mental).
 Coluna da Beleza (Representa Hiram-Abiff (Pelo trabalho de
Coordenação e direção das obras) e mostra o mundo espiritual ou
metafísico).
A ABÓBADA CELESTE (É o teto das Lojas, sendo que o caminho para o
céu infinito é representado pela Escada de Jacó).

A ESCADA DE JACÓ (A Escada de Jacó é o instruir maçônico, indicando


que para trilharmos todos os degraus da maçonaria deveremos passar por
essa escada. Se compreendermos o real simbolismo dessa escada, teremos
aproveitado bem o aprendizado e passaremos a ter a união com o Grande
Arquiteto do Universo para a nossa evolução).

No final a conclusão que o ensinamento foi deixado por esta


instrução... (espero ter fixado a cada um guardar, fielmente, os segredos
que foram confiados e trabalhar para o progresso da Maçonaria. Vencendo
suas paixões, os seus vícios, tornando-os homens livres e de bons
costumes.

Irmão (Ir) ________(seu nome completo)___________ é A M e


membro ativo da Loja Harmonia e Fraternidade, nº 9, do REAA (Rito
Escocês Antigo e Aceito).

TRABALHO SOBRE 2ª INSTRUÇÃO DE APRENDIZ MAÇOM

PONTOS IMPORTANTES OBSERVADOS NA 2ª INSTRUÇÃO :


VERDADE COMUM
- A existência do G.´.A .´. D .´. U .´. , criador de tudo que existiu, existe e existirá na face
da Terra.
INTELIGÊNCIA
- Uma vez dirigida por uma sã Moral, nos permite distinguir entre o Bem e o mal.
MORAL MAÇÔNICA 
- Amor ao próximo, base de todos os princípios de qualquer Ensinamento Moral.
SER LIVRE E DE BONS COSTUMES
 - Todo homem é livre.
 - Entraves sociais podem privá-lo de parte de sua Liberdade, tornando-o escravo de suas
próprias paixões e preconceitos.
 - Aquele que abdica de sua Liberdade deve ser excluído de nossos Mistérios.
 - Aquele que não é senhor de sua própria individualidade não poderá assumir
compromissos sérios.

LOJA :
 - Local onde trabalhamos.
 - Formato de um quadrilongo
· Comprimento do Or .´.  ao Oc .´.
· Largura do N .´.  ao S .´.
· Altura da Terra ao Céu
· Profundidade da Superfície ao Centro da Terra
 - Abóbada Azul
· Semeada de estrelas e nuvens, na qual circulam o Sol, a Lua e outros Astros que se
mantém em equilíbrio pela atração de uns sobre os outros.
· Sustentáculos : 12 Colunas representando os Signos do Zodíaco, ou seja, as 12
Constelações, percorridas pelo Sol durante um ano solar.
 - 3 Pilares
· Sabedoria, Força e Beleza, representados por 3 grandes Luzes.
 - Figuras Alegóricas
· Pórtico - elevado sobre degraus e ladeados por 2 Colunas sobre cujos Capitéis descansam
3 romãs abertas.
· Pedra Bruta; Pedra Polida; Esquadro; Compasso; Prumo; Nível; Malho e cinzel; Painel da
Loja; Sol e Lua; Pavimento Mosaico.
 - Oriente em relação ao Ocidente
· Oriente = de onde provém a Luz.
 = simboliza o mundo invisível, o abstrato, o mundo espiritual.
· Ocidente = Para onde se dirige a Luz.
 = Simboliza o mundo visível, que nossos sentidos alcançam, tudo que é natural.
- Romãs
· Representam os bens produzidos pela influência das estações.
· Representam as Lojas e os maçons espalhados pela superfície da terra.
· As sementes intimamente ligadas lembram a fraternidade e a união que deve existir entre
os Maçons.
- Pedra Bruta
· Representa o homem sem instrução, com suas asperezas de caráter, devidas à ignorância
em que se encontra e as paixões que o dominam.
- Pedra Polida
· Representa o homem instruído que, dominando as paixões e abandonando os
preconceitos, se libertou das asperezas da Pedra Bruta, que poliu.
- Prancheta
· Representa a memória.
· Faculdade que permite efetuarmos nossos julgamentos, conservando o traçado de todas as
nossas percepções.
- Sol e Lua
· São os esplendores que a Abóbada Celeste mais ferem a imaginação do homem.
- Pavimento Mosaico
· Representa a variedade do solo terrestre.
· Formado pelas pedras brancas e pretas, ligadas pelo mesmo cimento, simboliza a união
de todos os Maçons, apesar das diferenças de cor, de classe social, de opiniões políticas e
religiosas.
· Imagem do Bem e do Mal, de que se acha semeada a estrada da vida.
- Orla dentada
· Exprime a união que deverá existir entre todos os homens quando o amor fraternal
dominar todos os corações.
A ESCADA DE JACOB
· É o caminho para se atingir a Abóbada Celeste, representada pelo teto da Loja.
· Cada degrau representa uma das virtudes exigidas ao Maçom para caminhar em busca da
Perfeição Moral.
· Possui 3 símbolos :
Na base : Fé no G\A\D\U\. É a sabedoria do Espírito.
No centro : Esperança, no aperfeiçoamento moral. É a força do espírito.
No topo : Caridade, para com seus semelhantes. E a beleza que adorna o espírito.
Virtudes Morais que devem preencher o espírito e o coração de qualquer ser humano e
principalmente do Maçom.

JÓIAS
· 3 móveis = Esquadro, Nível e Prumo.
 (Porque são transferidos periodicamente aos novos Veneráveis e Vigilantes, juntamente
com a passagem da administração).
· 3 Fixas = Prancheta, Pedra Bruta e Pedra Polida.
(Porque representam o código moral, aberto à compreensão de todos os homens; o Mestre
guia os aprendizes no trabalho indicado na prancheta, traçando o caminho que devemos
seguir para o aperfeiçoamento, a fim de podermos progredir nos trabalhos da ARTE
REAL).

PONTO DENTRO DO CÍRCULO


· Existe dentro da Loja Maçônica, Regular, Justa e Perfeita, e não deve ser transposto por
um Maçom.
· Limitado por duas linhas paralelas.
· Ao sul, representando Salomão.
· Ao Norte, representando Moisés.
· Na parte superior fica o Livro da Lei, suportando a escada de Jacob, cujo cimo toca o céu.

AS 4 BORLAS
· Pendentes dos 4 cantos extremos da Loja servem para lembrarmos das 4 virtudes
cardeais.
1. Temperança
2. Justiça
3. Coragem
4. Prudência

Segunda Instrução

Venerável Mestre
Irmão Primeiro Vigilante
Irmão Segundo Vigilante
Caros Irmãos

A Segunda Instrução nos mostra uma grande verdade, a existência de um ser superior, do
Grande Arquiteto do Universo (G.’.A.’.D.’.U.’.) criador de tudo que existiu, existe e
existirá.
Sabemos disso pois somos dotados de inteligência, e com ela sabemos distinguir o bem do
mal e a Maçonaria está aí para nos ajudar a fazer progressos e a aperfeiçoar a forma de
distinguir o bem que devemos sempre fazer do mal que devemos evitar em nós e nos que
nos cercam.
Chamamos a isso de Moral, e na Maçonaria encontramos o ensinamento necessário para
seguir nosso caminho para o bem. Na Maçonaria encontramos a mais pura e propícia
formação de nosso caráter, tanto do ponto de vista social como individual.
Podemos fazer uma analogia deste progresso de aperfeiçoamento com nossa vida, dividida
em infância, quando este discernimento é rudimentar, passando pela adolescência onde nos
deparamos com muitos questionamentos e no final, na nossa fase adulta, onde podemos
aperfeiçoar e elevar ao mais alto grau a nossa concepção de moral.
Sabemos desde nossa entrada na Maçonaria que o caminho será árduo e longo, mas não
devemos esmorecer jamais, com certeza passaremos por bons e maus momentos, nestes
casos, devemos retirar o máximo proveito dos bons momentos e fazer de trampolim os
maus momentos.
A moral se baseia no amor ao próximo e a Deus e esta deve ser a base de todo o
ensinamento moral.
Quando de nossa iniciação, provamos que somos livres e de bons costumes, mas só isso
não basta, precisamos ter em nossas mentes que isso deve ser seguido em todo o resto de
nossas vidas.
Nos é explicado que todo homem é livre, ninguém deve viver em escravidão, não devemos
viver na escravidão que nossa vida profana muitas vezes nos priva de sermos livres por
estar presos a conceitos. Não é ser escravo de sua liberdade, mas ser escravo de suas
paixões. Por isso dizemos que temos de vencer nossas paixões e submeter nossas vontades,
fazendo progresso na Maçonaria.
Quando fomos recebidos Maçons, estávamos nem vestidos e nem nus, despojados de todos
os metais e com os olhos vendados para que ficássemos privados de nossa visão. A
privação dos metais nos faz lembrar o homem em seu estado natural sem nenhuma
vaidade, sem nenhum vício e sem orgulho e a cegueira momentânea nos leva ao homem
primitivo, em sua ignorância sobre todas as coisas. Tudo isso nos leva a ver que tudo isso é
imprescindível para alcançar a plenitude Moral.
Quando fizemos nossas viagens entre do Ocidente para o Oriente e do Oriente ao Ocidente,
na primeira viagem é um caminho cheio de obstáculos, dificuldades e nebuloso, o segundo
caminho é mais ameno, mas ouvindo o tilintar de armas e no final um caminho plano,
rodeado de silêncio.
O primeiro caminho representa o caos que se acredita ter sido a criação do mundo, os
primeiros anos do homem, o início dos tempos, onde as paixões dominam. sobrepujando a
razão e as leis. O ruído das armas na segunda viagem representa a ambição dos homens,
antes de encontrar o equilíbrio, as lutas travadas pelos homens para se colocar em
igualdade com seus semelhantes. A terceira viagem, plana, sem obstáculos e rodeada de
silêncio, nos mostra paz e tranqüilidade resultante da ordem e da moderação das paixões
quando atinge sua maturidade moral.
Representativamente cada uma destas viagens findou em uma porta em que batemos. A
primeira ao sul, onde foi nos mandado passar, na segunda, no Ocidente, fomos purificados
pela água e na terceira, no Oriente, recebemos a purificação pelo fogo. Significando que
para estar em condição de receber a Luz da Verdade, o homem deve se livrar de todos os
preconceitos sociais e de educação e entregar-se de corpo e alma na procura da Sabedoria.
Estas três portas representam as três disposições para buscar a Verdade, a Sinceridade, a
Coragem e a Perseverança.
Foi nos dada depois a Luz, Luz que nos ferio os olhos para nos fazer perceber que os raios
da Luz da Verdade pode ofuscar a visão daquele que não está preparado para receber a Lua
da Verdade,
Fomos ligados a Ordem Maçônica por um juramento, onde dissemos, com nossas palavras
que guardaremos segredos que nos foram confiados, juramos amar, proteger e socorrer
nossos irmãos sempre que isso for necessário.
Nenhum arrependimento tenho até o momento e quero que assim continue até o final de
meu tempo com minha entrada da Maçonaria. Estou dando meus primeiros passos e quero
fazer disso uma grande caminhada. Na segunda instrução é questionado se há algum
arrependimento e digo do fundo do coração que não, fiz um juramento e, como nos ensina
a segunda instrução, o faria novamente sem pestanejar se assim se fizesse necessário.
Estou me tornando um Maçom, muitos caminhos ainda terei que trilhar para alcançar meus
objetivos ou os objetivos de todo o bom Maçom, e quero que todos os irmãos como tal me
reconheçam.
Deverei ser reconhecido como Maçom pelos atos que praticar, buscando o ensinamento da
Moral em nossos Templos, sei também me fazer reconhecer pelo Sinal, pela Palavra e pelo
Toque. A palavra, como aprendiz, não a pronuncio, mas a soletro pois no meu início, como
colocado na fase da ignorância, devo receber para depois passar adiante.
A representatividade do avental, que sempre tenho de estar usando em Loja, me faz
lembrar que o homem nasceu para o trabalho e devo trabalhar incessantemente para buscar
a Verdade e para buscar o aperfeiçoamento da humanidade.
Trabalhamos em um Templo na forma de um paralelogramo estendendo-se o mesmo o
Oriente para o Ocidente de largura de Norte a Sul e altura da Terra ao Céu com
profundidade até o centro da Terra. Templo este coberto pela abóbada azul onde
encontramos estrelas e nuvens, tendo também representado o Sol e a Lua bem como
inúmeros astros que conservam o equilíbrio da atração de uns aos outros. Abóbada
sustentada por doze colunas que representam os doze signos zodiacais onde o sol percorre
em um ano zodiacal. Nossa Loja também é sustentada pelas três fortes colunas
representando a Sabedoria (Venerável Mestre) a Força (Irmão Primeiro Vigilante) e a
Beleza (Irmão Segundo Vigilante), também conhecidas como as Três Luzes, uma no
Oriente e as outras a Sul e a Norte.
O Oriente indica o ponto de onde provém a Luz e o Ocidente para onde ela se dirige. O
Ocidente representa o mundo visível, de um modo geral, tudo o que é material e o Oriente
simboliza o mundo invisível, tudo o que é abstrato, o mundo espiritual.

Outras figuras alegóricas fazem-se presentes em nosso Templo, são elas:


O pórtico, ladeado por duas colunas (que representam os dois paralelos solsticiais) em
cujos capitéis encontramos três romãs (que, pela sua divisão interna, representam as Lojas
e os Maçons espalhados pelo mundo e suas sementes, intimamente ligadas, nos lembram a
União e a Fraternidade que deve existir entre os homens) abertos que nos mostram suas
sementes.
A pedra bruta. Representa o homem sem instrução, nu de conhecimento quando as paixões
ainda o dominam.
A pedra Polida ou Cúbica. Depois de receber instruções, já dominando suas paixões, o
homem se liberta de suas asperezas, polindo a pedra.
O Esquadro, o Compasso, o Nível e o Prumo. Por serem instrumentos de precisão,
indispensáveis na construção de qualquer edifício que se queira ser perfeito, nos fazem ver
que na Construção Social do Maçom, também devemos fazer uso dos mesmos para nossas
novas conquistas. O Esquadro como a Retidão, o Compasso para a Justiça de nossos atos, e
o Nível e o Prumo para a igualdade que devemos ter junto a nossos irmãos e a todos os
homens.
O Maço ou Malho e o Cinzel. Representam a Inteligência e a Razão, ferramentas usadas
pelo Aprendiz Maçom para o discernimento do Bem e do Mal.
O Painel da Loja. Onde encontramos todos os simbolismo de nossa Loja.
Ao Oriente o Sol e a Lua. O Sol e a Lua representam, respectivamente a Luz Ativa e a Luz
Refletida, ou a Sabedoria e seus efeitos.
Ao Ocidente o Pavimento Mosaico. Representa a variedade de raças, cores, climas,
religiões, opiniões políticas, mas ligados entre si, representa a União de todos os Maçons
sem levar em conta estas diferenças.
A Prancheta da Loja ou Prancha de Traçar. Representa a memória, necessária para
podermos fazer nossos julgamentos, conservando sempre o traçado que nossos Mestres nos
traçam para nos guiar, também são indicados os esquemas que constituem a chave para o
alfabeto Maçônico.
Toda a virtude deve ser exaltada, deve ser perseguida e abraçada com todas as nossas
forças, devemos lutar para alcançar todas as virtudes. Em contrapartida, os vícios devem
ser abandonados, execrados, afastados de nossos corpos e nossas mentes, por isso dizemos
que em nossa Loja levantamos Templos à Virtude e cavamos Masmorras aos vícios.
Em nossa Loja estaremos sempre lutando para vencer nossas paixões, submeter nossa
vontade e fazer novos progressos na Maçonaria.
O caminho é árduo, cheio de obstáculos e armadilhas, mas devemos trilhá-lo com o
coração aberto, despojados de qualquer rancor que faça com que não alcançamos nossos
objetivos. Devemos deixar de lado nossas paixões e vontades e nossas vaidades, o vaidoso
busca posição para se destacar, o verdadeiro Maçom busca o trabalho para destacar a
Maçonaria. Todo o valor de que nós Maçons buscamos, será medido pela busca incansável
do Bem.

Trabalho de 2ª Instrução de Aprendiz Maçom

O painel da loja representa todo o templo e mostra todos os símbolos maçônicos


necessários para o desenvolvimento dos trabalhos do seu respectivo grau.
A loja é o local onde trabalhamos. Ela tem o formato de um quadrilongo, com o
comprimento do Oriente ao Ocidente, largura do Norte ao Sul, altura da Terra ao Céu e a
profundidade da Superfície ao Centro da Terra. Representa o Universo.
A orientação do Templo vai de Leste a Oeste, ou do Oriente para o Ocidente, pois o
primeiro é de onde vem a Luz, simbolizando o mundo invisível, o abstrato, o mundo
espiritual. Já o Ocidente é para onde se dirige a Luz. Simboliza o mundo visível, que
nossos sentidos alcançam tudo que é natural.
A luz do sol e as luzes do Evangelho da civilização vieram do Oriente espalhando-se pelo
Ocidente.
O Templo de Jerusalém é o nome dado ao primeiro e principal centro de culto religioso do
antigo povo de Israel.
O Templo de Jerusalém situava-se no Monte Moriá (também chamado Monte do Templo),
ao Norte do Monte Sião. Foi o sucessor do Tabernáculo construído pelo profeta Moisés
segundo uma revelação Divina.
É uma espécie de compêndio de saberes misteriosos. Ele encerrava, em sua estrutura, algo
mais que finalidades estético-arquitetônicas. Ao longo de sua história, entre destruições e
reconstruções, ele foi palco de adorações, iniciações, unções, orações, sermões,
julgamentos, sacrifícios e outros rituais religiosos e, até mesmo, cerimônias políticas.
A Ordem Jônica é conhecida como a Ordem de Atenas, e por isso é representativa da
Sabedoria. Seu lugar é no Oriente, junto ao Venerável Mestre.
A Ordem Dórica é a ordem arquitetônica mais rústica das três gregas. Prioriza-se a
robustez em detrimento da beleza e é comumente vista nos templos dedicados a deuses
masculinos. Por isso está relacionada com a Força, representada no templo pela Coluna do
Norte, governada pelo Primeiro Vigilante.

A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se conscientizar que haverá um


caminho longo a percorrer. Pode-se dizer que é um caminho sem fim. Ao longo dessa
caminhada há bons e maus momentos. Os bons deverão ser aproveitados como incentivo, e
os maus não poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da viagem iniciada. A
linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz que o Aprendiz Maçom é uma
pedra bruta que deve talhar-se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica. É o início da
sua jornada Maçônica.

O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde de nossa primeira


instrução recebida:  A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Com o progresso, nós
Maçons vamos recebendo outros objetos, tais como o nível, o prumo, o esquadro, o
compasso, a corda, o malhete e outros.
Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os símbolos nos abrem as
portas sob condição de não nos atermos apenas às definições morais. É em nossa 4a
instrução, onde começamos a entender os significados de nossa jornada maçônica, do
espírito Maçônico , que nos ensina, um comportamento original que não se encontra em
nenhum outro grupo de homens. Se isso não for absorvido, não será um bom Maçom, livre
e de Bons costumes.

O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica?


Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da
palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o
tornem escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve
libertar, mas, só o fará se for de Bons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos
(virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.

O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina,
mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao
aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e,
pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e
mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços
indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças,
condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.

Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra
isento de qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou
restrição.

A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de


ação a respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem
legal e, principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é
faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a
qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre
determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se
institua princípio restritivo ao exercício da atividade.

Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens
nos aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos
possibilitam ser, cada vez mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de
uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos
esforços.

O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito
jurídico. Para ser homem livre, não basta Ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali.
Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões , que não se deixa dominar
pela torpeza dos seus instintos de fera humana.Não é homem livre, não desfruta da
verdadeira liberdade, quem esta escravizado a vícios. Não é homem livre aquele que é
dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações. Não é homem livre,
quem se enchafurda no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica
voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas
qualidade, anulando-as.

Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que
infamam, que desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas
as propensões para o mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho
das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da
perfeição intangível.

Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, o homem deve, sempre pautar
sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e
usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais
traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que
estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.

Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das
pessoas e a dignidade ou decoro social.

A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéia ou sentido de moral, pois, os
princípios que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado,
com abuso que é defeito, crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos
desvia do mal. O bom maçom, livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os
demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos, cultiva a
fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da
fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora, recusa
agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um
semelhante.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta
com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem, é nobre na
vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os,
pratica o bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo suas dores, que nos
aperfeiçoamos.

O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da
virtude, que ele deve cultivar, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da
humanidade. O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser maçom, não
humilha os fracos, os inferiores, porque é covardia, e a maçonaria não é abrigo de
covardes, trata fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de fraternidade,
não se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os
objetivos da maçonaria.

O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não
vê no auxílio ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de
solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode
cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói,
só a amizade constrói.

Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer
é trair os sentimentos de fraternidade. O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego aos
cargos, porque isto é cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a
elevação dos sentimentos que o bom maçom deve cultivar.

Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o


trabalho em que façam destacar a maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Dicionário Aurélio – 1999
Adaptação do Texto Original do Ir.•. Nery Saturnino – A.•.R.•.L.•.S.•. Amor e
Fraternidade

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