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1° Grau
- Aprendiz Maçom -
Cerimônias Aprovadas do
Rito Escocês Antigo e
Aceito
2017
1
Caráter de Autenticidade
O exemplar deste Ritual de Grau Simbólico do 1° Grau do
REAA (Rito Escocês Antigo e Aceito, praticado no Grande Oriente
Maçônico do Brasil – GOMB) só será considerado autêntico quando,
além do número de ordem e do timbre do Grande Oriente Maçônico do
Brasil – GOMB, levar as rubricas do Grande Secretário de Orientação
Ritualística.
N°_______
__________________________
Ricardo Saliba Urbano 33º
Soberano Grão Mestre Geral
Grão Prior Supremo Cavaleiro de Jerusalém
__________________________
Humberto Mazzari
Grande Secretário Geral de
Orientação Ritualística
2
Cerimônias Aprovadas do RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO,
revisadas, Organizadas e Ordenadas em 2016, pelos IIr Humberto
Mazzari – Grande Secretário de Ritualística, e retificadas pela Suprema
Grande Capela dos Cavaleiros de Jerusalém.
Este exemplar de Ritual de Aprendiz Maçom do RITO ESCOCÊS
Ir___________________________________________________,
membro efetivo da A R L S
_________________________________________________________
________________________________
Venerável Mestre
___________________________________
Secretário
3
Rito Escocês Antigo e Aceito
(Ritual praticado no GOMB)
1° Grau
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Origem das Colunas
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6
REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO ZODÍACO
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COLUNAS ZODIACAIS – LITERATURA
Signos do Zodíaco
Nº Signo Elemento Planeta
A Áries Fogo Marte
B Touro Terra Vênus
C Gêmeos Ar Mercúrio
D Câncer Água Lua
E Leão Fogo Sol
F Virgem Terra Mercúrio
G Libra Ar Vênus
H Escorpião Água Marte
I Sagitário Fogo Júpiter
J Capricórnio Terra Saturno
K Aquário Ar Saturno
L Peixes Água Júpiter
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ABÓBADA CELESTE
(Plano do Teto)
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PLANO DO TETO
DA MAÇONARIA
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consciente de homens inteligentes, virtuosos, desinteressados,
generosos e devotados. Irmãos livres e iguais, ligados por deveres de
fraternidade, para se prestarem mútua assistência, e concorrerem, pelo
exemplo e pela prática das virtudes, para esclarecer os homens e
prepara-los para a emancipação progressiva e pacífica da
Humanidade.
DO TEMPLO MAÇÔNICO
1
Para chegar ao Trono (Sólio) do Ven M, é necessário subir Sete (7) degraus, por Quatro (4), e Três (3).
Os quatro primeiros degraus representam: FORÇA, TRABALHO, CIÊNCIA e VIRTUDE - Os três do Trono são:
PUREZA, LUZ e VERDADE.
2
O LIVRO DA LEI é o LIVRO SAGRADO de cada religião, onde os crentes julgam existir as verdades pregadas
por seus profetas. Assim, o Juramento deve ser prestado sobre o Livro Sagrado da crença do iniciado, pois,
pelos princípios básicos da Maçonaria, deve haver o máximo de respeito às crenças de cada um.
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metro e doze centímetros de altura.
Ainda no eixo do Templo, no solo das CCol, próximo ao Oriente, fica
o Painel Alegórico da Loja (Figura 3 – Painel da Loja de Aprendiz)
sem, entretanto, impedir a passagem de uma para outra parte do
Templo. À sua frente será colocado o Pavimento Mosaico.
Entre os assentos das três luzes da Loja e as paredes deverá existir
espaço bastante para a passagem de uma pessoa.
De cada lado da entrada do Templo fica uma Coluna, de altura
proporcional à porta. Estas Colunas são encimadas por capitéis, com
sete ordens de malhas entrelaçadas. Rematando os capitéis, duas
ordens de romãs ao redor das malhas. A Coluna da esquerda de quem
entra chama-se B e a da direita J.
Na mesa do Tesoureiro, onde haverá uma luz, ficam, além do
necessário à escrita, o Tronco de Solidariedade e, nas Sessões de
Iniciação, os atributos destinados aos iniciados. Na do Secretário, onde
também haverá uma luz, ficam o Livro de Atas e a Bolsa de Propostas e
Informações. Na do Chanceler, o Registro de Visitantes, o Livro de
Presença dos OObr e a Caixa de Escrutínios.
Em volta da parede, junto ao teto, uma Corda (física ou pintada), com
81 nós ou voltas, cujas pontas penderão aos lados da entrada
principal, fazendo, também, pender, em suporte, duas borlas nos dois
pontos da parede do Oriente.
O teto do Templo representa o céu. Do lado do Oriente, um pouco à
frente do trono, o Sol; por sobre as mesas dos 1º e 2º VVig,
respectivamente, a Lua e uma Estrela de cinco pontas. Estes emblemas
poderão ser pintados ou em relevo ou, então, pendentes do teto.
No centro do teto, três estrelas da constelação de Orion. Entre estas e
o Nordeste, ficam as Plêiades, as Híadas e Aldebaran; a meio caminho,
entre Orion e o Noroeste, Régulus, do Leão; ao Norte, a Ursa Maior; a
Nordeste, Arcturus (em vermelho); a Leste, a Spica, da Virgem; a Oeste,
Antares; ao Sul, Fomalhaut. No Oriente, Júpiter e Mercúrio junto ao
Sol; no Ocidente, Saturno, com seus satélites, próximo a Orion e
Vênus.
As estrelas principais são 3 de Orion, 5 das Híadas, 7 das Plêiades e
Ursa Maior. As estrelas chamadas reais são: Aldebaran, Arcturus,
Régulus, Antares e Fomalhaut, de acordo com o que apresenta a
Figura 4 – Plano do Teto.
O Estandarte da Loja fica ao Sul, no topo da Grade do Oriente, e a
Bandeira Nacional ao Norte, no outro topo da Grade.
Os Obreiros sentam-se nas partes Norte e Sul do corpo do Templo. Os
assentos e os irmãos de cada uma dessas partes denominam-se
Colunas.
O 1º Vig tem assento à esquerda e um pouco à frente da Col B e
o 2º Vig ao Sul, à meia distância entre a Col J e a Grade do
Oriente. As mesas dos VVig ficam sobre um estrado e têm a mesma
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forma do Altar do Ven M. Nessas mesas ficarão além do candelabro
de três luzes e um malhete: no do 1º Vig, ao lado esquerdo, uma
pedra bruta; no do 2º Vig, ao lado esquerdo, uma pedra polida. O
estrado do 2º Vig tem um e o do 1º Vig dois degraus.
A colocação dos OOf está demonstrada na Figura 2 – Plano
do Templo.
1. Venerável Mestre
2. Maior autoridade Maçônica
3. 1º Vigilante
4. 2º Vigilante
5. Orador
6. Secretário
7. Tesoureiro
8. Chanceler
9. Mestre de Cerimônias
10. Mestre de Cerimônias Adjunto
11. Hospitaleiro
12. 1º Diácono
13. 2º Diácono
14. Porta Bandeira
15. Porta Estandarte
16. Porta Espada
17. 1º Experto
16
18. 2º Experto
19. Guarda do Templo
20. Cobridor
21. Mestre de Banquetes
22. Arquiteto Decorador
23. Mestre de Harmonia
A. Altar dos Perfumes
B. Coluna “B”
C. Altar dos Juramentos
D. Pedra Bruta
E. Pedra Cúbica
F. Altar de Abluções – Mar de Bronze
G. Painel Simbólico
H. Pira – Altar das Purificações
I. Prancheta da Loja
J. Coluna “J”
K. Carta Constitutiva
L. Pavilhão Nacional
M. Estátua de Minerva – Sabedoria
N. Estandarte
O. Colunas Toscanas - Col dos Signos do Zodíaco
P. Estátua de Hércules – Força
Q. Estátua de Vênus - Beleza
Os IIr eleitos como adjuntos terão assento ao lado dos seus
respectivos titulares. O novo Iniciado senta-se no topo da Col do
Norte, pois senso costume inaugurar os trabalhos de construção dos
edifícios sagrados com a colocação de uma pedra no ângulo nordeste,
fica ele colocado neste lugar para, simbolicamente representar essa
pedra.
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PLANO DO TEMPLO
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JOIAS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
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As joias representativas dos cargos, confeccionadas em metal
branco, são as seguintes:
V M - Um Esquadro
1º Vig - Um Nível
2º Vig - Um Prumo
Orad - Um Livro aberto sobre fundo radiante
Secr - Duas Penas cruzadas
Tes - Uma Chave
Chanc - Um Timbre
M CC - Uma Régua
Hosp - Uma Bolsa
GT - Duas Espadas Cruzadas
Cobr - Um Alfanje
1º Diác - Uma Pomba inscrita em um Triângulo
2º Diác - Uma Pomba em voo livre
1º e 2º Exp - Um Punhal
Porta Bandeira - Uma Bandeira
Porta Espada - Uma Espada
Porta Estandarte - Um Estandarte
Arquiteto - Um Maço e um Cinzel cruzados
Bibliotecário - Um Livro aberto com uma pena sobreposta
Mestr Harm - Uma Lira
Mestr Banq - Uma Cornucópia
Ex-Ven - Um Esquadro e o diagrama da 47º
proposição do livro 1 de Euclides
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MARCHAS, SINAIS E SAUDAÇÕES
A Marcha do Aprendiz é iniciada na porta de Templo e é feita em
direção única, do Ocidente para o Oriente, no Eixo da Loja, por três passos
completos e sucessivos. Os passos da Marcha do Aprendiz têm íntima
ligação com os três primeiros Signos do Zodíaco, representados pelas três
primeiras Colunas Zodiacais colocadas na Coluna do Norte: Áries, Touro e
Gêmeos. Esses três Signos Zodiacais sofrem a influência de três notáveis
planetas do mundo sideral: Marte, Vênus e Mercúrio. Assim, o Primeiro
Passo da Marcha do Aprendiz denomina-se LUTA, sabido que o Carneiro,
animal símbolo do ardor e da coragem, representa as disposições do
Aprendiz para os conhecimentos de seu Grau. Áries recebe a influência de
Marte, deus mitológico da guerra.
21
Sentado – O Obreiro deverá permanecer com o tronco do seu
corpo ereto encostado no respaldo da cadeira, a parte inferior das
pernas alinhadas na vertical com a planta dos pés inteiramente posta
no piso. As mãos deverão estar apoiadas sobre as coxas, o antebraço
junto ao corpo. É proibido o cruzamento das pernas, braços e o abrigo
dos pés sob a cadeira.
22
Sinal de Abstenção: Feito exclusivamente na aprovação da
redação das atas dos Trabalhos em que o Obreiro não esteve
presente, uma vez que não podem votar sobre a redação da ATA. Faz-
se ficando de pé e à Ordem.
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CÂMARA DE REFLEXÕES
É um cubículo que não deve receber Luz do exterior, sendo
iluminada apenas por vela ou lamparina. Dentro dela o silêncio deve
ser absoluto. Seu interior, todo pintado de preto, ostenta várias
inscrições e emblemas formando um conjunto.
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Na parede à esquerda estará pintado um Esqueleto Humano
(se o espaço for insuficiente bastam a Caveira e duas Tíbias cruzadas).
Na parte mais alta desta parede a frase: SE TENS MEDO, NÃO VÁS
ADIANTE. De um lado do esqueleto uma Ampulheta; do outro, um
Alfanje. Ainda nesta parede, estará a frase: SE QUERES BEM
EMPREGAR A TUA VIDA, PENSA NA MORTE.
Somos pó e ao pó tornaremos.
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LUZES E OFICIAIS
TRAJES
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Nas sessões de Loja todos os Obreiros deverão usar seus
aventais e demais paramentos dos graus simbólicos que possuírem. Os
oficiais usarão colares de fitas de dez centímetros de largura, terminando
em ponta sobre o peito, com a joia do cargo. As três Luzes (Ven Mestr,
1º e 2º VVig) usarão punhos de seda orlados de galão, tendo na face
externa, bordados, o atributo do respectivo cargo.
VISITAÇÃO
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TELHAMENTO
V M - Sois Maçom?
V M - De onde vindes?
V M - Que Trazeis?
V M - Que desejais?
Vis - U L E V
DA PREPARAÇÃO DO TEMPLO
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Em Loja de Apr Maç, o Templo deve permanecer iluminado
durante toda a Sessão, tanto no Oriente quanto no Ocidente, desde a
entrada até a saída definitiva dos Obreiros, não sendo permitido, em
hipótese alguma, o uso de efeitos luminosos durante o desenvolvimento
ritualístico dos trabalhos, uma vez que tais procedimentos contrariam os
princípios litúrgicos recomendados aos ensinamentos do 1º Grau.
DA COMPOSIÇÃO DA LOJA
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d) Ultrapassar o tempo a que tem direito;
e) Fazer ataques pessoais.
32
O pedido da palavra entre CCol poderá ser concedido pelo
Ven Mestr, desde que solicitado antes da abertura dos trabalhos,
sendo obrigatório levar ao conhecimento do Ven Mestr o assunto
que será tratado pelo Obreiro, respeitando-se o Grau dos Irmãos
envolvidos na situação.
DA COBERTURA DO TEMPLO
SAÍDA DO TEMPLO
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VVig, MMII e Dignidades, Oficiais, MM, CComp, AAp e, por
último, os IIr M de Harmonia, G do Templ e Cob.
DO FECHAMENTO DO TEMPLO
DA CIRCULAÇÃO EM LOJA
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INSTRUMENTOS DE TRABALHO
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No interior do Templo, a espada deve ser embainhada quando
não estiver sendo usada. O Guarda do Templo deve manter a espada
empunhada quando no desempenho de suas funções (na Abertura e
Encerramento dos trabalhos, para dar ingresso ou saída a Obreiros, etc.)
Somente o Guarda ao Templo é permitido abrir e fechar, ou mesmo tocar a
porta do Templo e, em hipótese nenhuma, pode sair de seu lugar. O
Cobridor, durante os trabalhos, mantém a espada sempre empunhada.
CADEIA DE UNIÃO
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Após alguns momentos de profundo silêncio e reflexão, ou de
meditação e recolhimento, o VM sussurra a Palavra no ouvido
esquerdo do Orador e no direito do Secretário que, de forma idêntica, a
transmitirão ao Irmão que estiver do seu lado até chegar aos ouvidos
do Mestre de Cerimônias, através dos Vigilantes.
DA PALAVRA SEMESTRAL
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Deve ser transmitida somente aos Irmãos do quadro da Loja,
em Cadeia de União, e deve ser exigida dos Visitantes para apurar sua
regularidade.
DO LIVRO DA LEI
DO PAVILHÃO NACIONAL
41
Será introduzida no Templo solenemente nas Sessões
Magnas, sendo conduzida pelo Irmão Porta Bandeira, calçado com
luvas brancas, acompanhado pelo M de CCer e pela Guarda de
Honra.
42
Chegando ao Oriente, o Porta Bandeira coloca a Bandeira à
direita do Trono, junto à Grade do Oriente e aguarda determinação d
Ven Mestr para retornar ao seu lugar.
43
Obs.: O Porta Bandeira deverá imprimir à marcha, um ritmo
cadenciado, de tal forma que a sua chegada à porta de saída seja
coincidente com o término da primeira estrofe do Hino à Bandeira.
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O Vig é sempre o último de sua Col a fazer o uso da
Palavra, e deverá pedi-la com um golpe de Malhete e ela lhe será
concedida da mesma forma, pelo Ven Mestr.
45
Norte cruze com o par de espadas anterior. Após a recepção, espadas
e estrelas permanecem perfiladas e não acompanham a autoridade
que está entrando.
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prolongamento do braço. O braço esquerdo deve ficar caído ao longo do
corpo, mão aberta e o dorso da mão voltado pra frente.
G do Temp e Cobridor (sentados) – Terão suas espadas
sobre as coxas com o punho voltado para o lado direito.
Jamais deve ser tocada por um Irmão, nem mesmo pelo Porta
Espada. E deve ser conduzida obrigatoriamente por um Mestre Instalado.
Em Loja aberta, ficará sobre o escrínio, à frente do Ven Mestr.
ORNAMENTAÇÃO DO TEMPLO
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Venerável Mestre que o Templo está devidamente ornamentado e
pronto para o início dos trabalhos.
DA ENTRADA E DA SAÍDA
48
Durante a entrada, o M de Harmonia executará música
apropriada, preferencialmente de autor maçom, a fim de propiciar a
criação de um clima tranquilo e envolvente.
I. Abertura Ritualística;
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X. Palavra a bem da Ordem em geral e do Quadro em particular ou,
em se tratando de Sessão Magna, Palavra somente sobre o
Ato realizado;
DA ENTRADA NO TEMPLO
Ninguém terá ingresso no Templo, qualquer que seja o pretexto,
antes da hora fixada, salvo os Irmãos que tiverem de prepará-lo para as
cerimônias.
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conservando-se em pé sem estar a ordem, voltados para o eixo do
Templo.
1º VIG Ir G do T, cumpri vosso dever (ou - o Templo está a coberto?).
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G DO T Ir 1º Vig, o Templo está a coberto. (Volta ao seu lugar)
(Todos os que se acham nas CCol, levantam-se e ficam à ordem, voltados para o
Oriente. O 1º Vig faz a verificação e após diz)
1º VIG Todos os que se encontram nas CCol são maçons, Ven M.
2º DIÁC Para ser o executor e o transmissor de suas ordens e velar para que os
IIr se conservem nas CCol com o devido respeito, disciplina e ordem.
53
VEN Onde tem assento o Ir 1º Diác?
2º VIG Para poder melhor observar o Sol no seu meridiano, chamar os obreiros
para o trabalho e mandá-los à recreação, a fim de que os labores prossigam com ordem e
exatidão.
1º VIG Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar o dia, assim aqui
se coloca o Ir 1º Vig para fechar a Loja, pagar os obreiros e despedi-los contentes
e satisfeitos.
1º VIG Assim como o Sol nasce no Oriente para fazer sua carreira e iniciar o
dia, assim aí fica o Ven M para abrir a Loja, dirigir-lhe os trabalhos e esclarecê-la
com as luzes de sua sabedoria nos assuntos de nossa Sublime Instituição.
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VEN Ela é regional?
CHANC Não, Ven M, ela é universal e suas Oficinas se espalham por todos
os recantos da Terra, sem preocupação de fronteiras e de raças (Saúda e senta-se).
(O Ven M descobre-se)
VEN (*-*-*).
1º VIG (*-*-*).
2º VIG (*-*-*).
55
M DE CCer Ir Orador, por determinação do Ven M, vos convido a abrir
o L da L.
(Neste momento o Ir Orad vai postar-se ao Oc do Altar dos Juramentos,
acompanhado do M de CCer, que ficará ao lado Norte do Altar. Os 1º e 2º
DDiác vão, respectivamente, para os lados Norte e Sul e cruzam seus bastões por
sobre o Altar, pelas pontas ao alto. Depois de saudar o Delta, o Orador abre o L da
L no texto apropriado (Salmo 133) e depois de lê-lo com o livro em mãos,
deposita-o sobre o Altar dos Juramentos e sobrepõe-lhe o E sobre o C, este com
as pernas voltadas para o Oc e aquele com os ramos voltados para o Or,
ocultando as pontas do primeiro; e à ordem, aguarda a prece, a saudação, a bateria
e a aclamação para depois voltar ao seu lugar)
Fazes, Senhor, com que nossos corações e inteligências sejam, sempre iluminados
pela luz que vem do alto e que, fortificados por Teu amor e bondade, possamos
compreender que para nosso trabalho ser coroado de êxito necessário é que, em
nossas deliberações, subjuguemos paixões e intransigências à fiel obediência dos
sublimes princípios da Fraternidade, a fim de que nossa Loja possa ser o reflexo da
Ordem e da Beleza que resplandecem em Teu trono.
VEN (*) A mim, meus Irmãos, pela saudação, pela bateria e pela aclamação.
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(Todos os que se acham junto ao Altar dos Juramentos, depois do Orad saudar o
Delta, voltam a ocupar seus lugares. O 2º Diácono, ao retornar ao seu lugar e passar
pelo painel da Loja, abre-o. O Ven Mestre cobre-se)
VEN Ir Secr, tendes a bondade de nos dar conta do balaústre de nossos
últimos trabalhos.
57
VEN Ir Orad, dai-me vossas conclusões.
ORAD ..........
VEN Os Irmãos que aprovam a redação do balaústre que acaba de ser lido,
com as alterações propostas, queiram fazer o sinal. (Caso tenha observações
acrescentará: com as observações do Ir F.........)
(À cada expediente lido pelo Secr, o Ven M irá dando o devido destino, sem
submeter o assunto à discussão ou apreciação da Loja. Os Decretos e Atos do Grão-
Mestre serão lidos pelo Orad, com a Loja em pé e à ordem)
1º VIG (*) IIr que decorais a Coluna do Norte, de parte do Ven M, eu
vos anuncio que vai circular a Bolsa de Propostas e Informações.
2º VIG (*) IIr que abrilhantais a Coluna do Sul, de parte do Ven M, eu
vos anuncio que vai circular a Bolsa de Propostas e Informações.
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(O M de CCer coloca-se entre CCol)
VEN Ir M de CCer, dirigi-vos a este Altar. IIr Orad e Secr, vinde
comigo conferir o conteúdo da Bolsa de Propostas e Informações.
(Se não houver conteúdo): Meus IIr, eu vos comunico que a Bolsa de
Propostas e Informações colheu apenas os bons fluidos dos IIr presentes.
ORDEM DO DIA
SECR ..........
(Será realizada com os assuntos indicados nos itens 6 e 7 do Capítulo 11, da página
.... Os trabalhos continuam em sessão ordinária, para o Ritual de Iniciação - página
59
.... Quando houver necessidade de circulação da palavra para manifestação dos
OObr esta será concedida diretamente pelo V M às CCol, precedida por um
golpe de malhete, cujo anúncio de silêncio será feito pelos VVig após golpe de
malhete, e Or, como no exemplo abaixo. O Ir que desejar fazer uso da palavra
pedira diretamente ao Vig de sua Col, batendo a palma da mão direita sobre a
mão esquerda, aguardando a autorização. No Or o pedido será feito diretamente
ao V M. - Encerrada a O D circulará o T S)
(Não havendo outros assuntos a serem tratados na Ordem do Dia, esta deve ser
encerrada)
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
1º VIG (*) IIr que decorais a Coluna do Norte, de parte do Ven M, eu vos
anuncio que vai circular o Tronco de Solidariedade.
2º VIG (*) IIr que abrilhantais a Coluna do Sul, de parte do Ven M, eu vos
anuncio que vai circular o Tronco de Solidariedade.
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(O Hosp coloca-se entre CCol)
VEN Ir Hosp, dirigi-vos a mesa do Ir Orador para com ele conferir o
conteúdo do Tronco de Solidariedade.
VEN Meus IIr, eu vos anuncio que o Tronco de Solidariedade rendeu, (....)
medalhas cunhadas e (...) sestércios, que será creditada à Hospitalaria e debitada à
Tesouraria.
VEN (Se houver visitantes) Ir Orad, eu vos concedo a palavra para fazer a
saudação ao(s) Irmão(s) Visitante(s).
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PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM
PARTICULAR
1º VIG (*) IIr que decorais a Coluna do Norte, de parte do Ven M, eu
vos anuncio que a Palavra será concedida a bem da Ordem em geral e do Quadro, em
particular, aos IIr que dela queiram fazer uso.
(Feito o anúncio, a palavra passa pelas CCol e pelo Or, por anúncio do V M,
precedido por um golpe de malhete, cujo anúncio de silêncio será feito pelos VVig
após golpe de malhete)
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(Após, o V M concede a palavra ao Ir Orad para as conclusões. O Orador
não deve fazer um resumo da reunião para fazer a sua conclusão, a qual deve ser
feita de forma sucinta)
1º DIÁC Para transmitir vossas ordens aos IIr 1º e 2º VVig e demais OOf,
a fim de que os trabalhos sejam executados com regularidade e prontidão.
2º VIG Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os OObr para o
trabalho e mandá-los à recreação, a fim de que os labores prossigam com ordem e
exatidão a bem da Pátria e da Humanidade.
1º VIG Assim, como o Sol se oculta no Ocidente para terminar o dia, aqui
tenho assento para fechar a Loja, pagar aos OObr e despedi-los contentes e
satisfeitos.
(Todos batem com a palma da mão direita no Avental – três vezes, em sinal de
afirmação, menos as luzes)
1º VIG ..........
VEN (*-*-*).
1º VIG (*-*-*).
2º VIG (*-*-*).
64
(O Ven M se descobre e, com o mesmo cerimonial da abertura, transmite-se a
P S)
VEN Ir M de CCer, queira convidar o Ir Orad para fechar o L da L.
(Os IIr que foram abrir o L da L vão, com as mesmas formalidades da abertura,
postar-se junto ao Altar dos juramentos)
VEN (*) Ir 1º Vig, estando tudo justo e perfeito, tendes minha
permissão para fechar a Loja.
VEN (*) A mim, meus Irmãos, pela saudação, pela bateria e pela aclamação.
(Todos os que se acham junto ao Altar dos Juramentos, depois do Orad saudar o
Delta, voltam a ocupar seus lugares. O 2º Diácono, ao retornar ao seu lugar e passar
pelo painel da Loja, fecha-o. - O Ven M cobre-se)
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VEN Retirai-vos em Paz, meus IIr.
2º VIG Para melhor observar o Sol na sua passagem pelo meridiano, chamar os
obreiros para o trabalho e mandá-los à recreação.
2º VIG (*) Meus Irmãos, de ordem do Ven M, os trabalhos vão ser
suspensos por alguns momentos, para que vos entregueis à recreação, tendo o devido
cuidado de ficar nas proximidades, a fim de atenderdes o chamado de volta ao
trabalho (*).
1º VIG (*).
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(O Ir que abriu o L da L vai fechá-lo, colocando-lhe por cima o Compasso e o
Esquadro, na posição do grau. O 2º Diác fecha o painel)
VEN (*).
1º Vig (*).
2º Vig (*).
2º VIG (*) Meus IIr, de ordem do Ven M, suspendei vossa recreação
para retomardes o trabalho.
1º VIG (*).
VEN (*).
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INICIAÇÃO
2 - que o profano que ceder o lugar a outro seja conservado em local diverso
e com os olhos vendados;
5 - que todas as viagens sejam feitas pelos profanos em conjunto, mas que
um só bata nas mesas e no Altar, permanecendo os demais em fila e cada um com a
mão direita pousada sobre o ombro do que lhe estiver à frente (ou conduzidos pelos
auxiliares).
A purificação pelo Fogo deverá ser feita sem qualquer perigo de acidente, podendo
ser utilizada uma pira, cuba ou simples prato em que se derrame um pouco de álcool.
Sobre as chamas, passam-se as mãos do iniciando, por três vezes, a uma altura em
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que este possa sentir o calor sem, contudo, produzir-lhe queimaduras.
O profano deve ser conduzido à Loja por Ir designado pelo V M, vendando-o
cuidadosamente antes de chegar ao edifício da Loja. Na sala dos PP PP, entrega-o
ao Ir Experto, que, batendo-lhe levemente ao ombro, dir-lhe-á:
Depois de fazê-lo dar algumas voltas pelo edifício, sem permitir que qualquer Ir
fale ou se aproxime e muito menos que lhe faça qualquer pilhéria, introduzi-lo-á na
Câmara de Reflexões, onde o preparará convenientemente, tirando-lhe todos os
metais que, colocados num envelope, serão depositados, logo após a abertura dos
trabalhos, na mesa do Ir Tesoureiro. O candidato deverá ter o lado esquerdo do
peito, o braço direito, até o ombro, e a perna direita, até o joelho, nus, substituindo-
se-lhe o sapato do pé direito por um chinelo. Depois de assim preparado, o Experto
tira-lhe a venda e lhe diz:
“Profano, eu vos deixo entregue às vossas reflexões; não estareis sós, pois Deus
que tudo vê, será testemunha da sinceridade com que ides responder às nossas
perguntas”.
69
Senhor
(data)...........de..........................de 19.....
70
(Se algum Ir tiver observação a fazer pedirá a palavra por intermédio do Vig de
sua Col. A opinião emitida não será discutida, mas, simplesmente, posta em
votação secreta, decidindo a maioria de votos presentes. Então, se a Loja recusar a
admissão ou adiá-la para novas diligências, interrompe-se o ritual neste ponto,
cientificando-se ao profano que ainda não chegou o dia de sua iniciação e, com as
mesmas formalidades da entrada, retirar-se-lo-á do edifício. Não havendo objeções)
Ir Secr, o Grande Oriente Maçônico do Brasil enviou o(s) placet de iniciação
desse(s) candidato(s)?
VEN Ir Experto, ides ao lugar onde está(ão) o(s) profano(s) e dizei-lhe(s) que,
sendo perigosas as provas por que tem(têm) de passar, é conveniente que faça(m)
o(s) seu(s) testamento(s) e, ao mesmo tempo, nos responda(m) às questões que
submetemos ao seu espírito para bem conhecermos os seus princípios e do
merecimento de suas virtudes.
(O Exp executa a ordem e, depois de recebidas as respostas, volta a dar conta de sua
missão, trazendo o questionário na ponta da espada e entrando no Templo, sem
formalidades)
EXP Ven M, o(s) profano(s) cumpriu(ram) a sua primeira obrigação. Eis
aqui o(s) seu(s) testamento(s) e as suas respostas.
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(Em caso afirmativo, todos fazem sinal de aprovação. Se houver alguma objeção, a Loja, por
maioria de votos secretos, decidirá)
EXP Suspendei vossa espada, Ir G do T, pois ninguém ousaria entrar neste recinto
sagrado sem vossa permissão. Desejoso(s) de ver a Luz, este(s) profano(s) vem humildemente
pedi-la.
72
G DO T Admiro-me muito, meu Ir, que, em vez de virdes meditar conosco nos
Augustos Mistérios que procuramos desvendar, deles vos alheeis, conduzindo a este
Templo um curioso (curiosos), talvez um dissimulado (dissimulados).
VEN Por que, IrExp, viestes interromper nosso silêncio, conduzindo à nossa
Loja um profano(s) para participar(em) de nossos mistérios? Como poderia(m) ele(s)
ter(em) concebido tal esperança?
VEN Não é o bastante, meu Ir, sabeis, porventura, dos seus merecimentos?
Conheceis esse(s) profano(s)? Sabeis o(s) seu(s) nome(s), onde nasceu(ram), sua(s)
idade(s), sua(s) religião(ões), sua(s) profissão(ões), seu(s) estado(s) civil(s) e onde
mora(m)?
EXP Ven M, este(s) profano(s) chama-se (chamam-se) .......... nascido aos ...
do .......... do ...., (solteiro, casado, divorciado ou viúvo), crê em Deus, exerce a
profissão de .......... e mora à rua .......... . Ele(s) vem(vêm) pedir-vos que o(s) inicieis
em nossos Augustos Mistérios.
VEN Meus IIr, ouvistes o que declarou o Ir Exp. Se concordais com os
desejos do(s) profano(s), se o(s) julgais digno(s) de receber(em) a revelação de nossos
mistérios, manifestai-vos pelo sinal.
73
(Havendo mais de um candidato as perguntas que se seguem devem ser feitas
alternadamente entre os candidatos)
PROF ..........
PROF ..........
VEN A arma, cuja ponta sentis, simboliza o remorso que, ferindo vosso
coração, há de perseguir-vos, se trairdes a associação a que desejais pertencer.
Também serve para advertir-vos de que deveis mostrar-vos acessível(is) às verdades
que se sentem e que não se exprimem. O estado de cegueira em que vos encontrais é
o símbolo das trevas que cercam o mortal que ainda não recebeu a Luz que o guiará
na estrada da virtude. (Pausa)
(O G do T retira a espada)
PROF ............
VEN E esse desejo é filho de vosso coração? É por vossa vontade, sem
constrangimento algum, que vindes pedir admissão entre nós?
PROF ............
VEN Refleti bem no que pedis. Não conheceis os dogmas, as Leis e os fins da
Sublime Ordem a que desejais pertencer. A Maçonaria não é uma sociedade de
auxílios mútuos ou de caridade; ela tem responsabilidades e deveres para com a
Sociedade e para com a Humanidade. Preocupada com o progresso e adstrita aos
princípios de uma severa Moral, assiste-lhe o direito de exigir de seus adeptos o
cumprimento de sérios deveres, além de enormes sacrifícios.
PROF ..........
VEN Ainda uma vez, refleti, senhor(es). Se vos tornardes Maçom (Maçons),
encontrareis em nossos símbolos a realidade do dever. Não deveis combater somente
as vossas paixões e trabalhar para vosso aperfeiçoamento, mas tereis, ainda, de
combater os outros inimigos da Humanidade, tais como sejam os hipócritas que a
enganam, os pérfidos que a defraudam, os ambiciosos que a usurpam e os corruptos e
sem princípios que abusam da confiança dos povos. A estes não se combate sem
perigos. Senti-vos com energia, coragem e dedicação para combater o obscurantismo,
a perfídia e o erro?
PROF ..........
VEN Pois se essa é a vossa resolução, não respondo pelo que vos possa acontecer.
Ir Terrível, levai esse(s) profano(s) para fora do Templo e conduzi-o(s) por
esses caminhos escabrosos por onde passam os temerários que aspiram conhecer nossos
arcanos.
(O Exp toma o(s) profano(s) pelo braço esquerdo, leva-o(s) para fora do Templo e,
depois de fazê-lo(s) dar algumas voltas, condu-lo(s) novamente à porta do Templo
(um de cada vez), onde o(s) arroja de pequena altura, amparando-o(s)
convenientemente. Para esse fim, convém ter preparado um pequeno plano
inclinado de cerca de 40 a 60 centímetros de altura, colocado à porta do Templo e
pelo qual subirá o profano, de maneira que ao chegar à extremidade, caia(m) dentro do
Templo, onde alguns IIr devem estar posicionados para ampará-lo(s), a fim de não se
magoar(em). Findo esse processo)
75
EXP Ven M, o(s) profano(s) deu(deram) provas de resignação e de
coragem.
VEN Senhor(es), é somente através dos perigos e das dificuldades que se pode
alcançar a iniciação. Embora a Maçonaria não seja uma religião e proclame a liberdade
absoluta de consciência, tem, contudo, uma crença: ela proclama a existência de um
princípio CRIADOR, ao qual denomina G A D U. É por isso que nenhum Maçom
se empenha em uma tarefa, sem primeiro invocar o auxílio do G A D U.
Ir Exp, conduzi o(s) profano(s) para junto do Ir 2º Vig e fazei-o(s) ajoelhar-
se(rem-se).
(Havendo mais de um candidato todos caminham em fila, colocando a mão direita sobre
o ombro direito do candidato à frente. Depois de executada a ordem)
Profano(s), tomai parte na oração que, em vosso favor, vamos dirigir ao Senhor dos
Mundos e Autor de todas as coisas.
76
VEN Senhor(es), nos extremos lances de vossa vida, em quem depositais a
vossa confiança?
PROF ............
VEN Pois que confiais em Deus, levantai-vos e segui com passo seguro o vosso
guia e nada mais receeis.
(O Exp conduz o(s) profano(s) para entre CCol, devendo reinar profundo
silêncio)
VEN (*).
1º VIG (*).
2º VIG (*).
PROF ..........
VEN Em parte já vos dissemos com que fim fostes submetido(s) à primeira prova a
da TERRA. Os antigos diziam que havia quatro elementos: a Terra, a Água, o Ar e o Fogo.
Vós estáveis na escuridão e no silêncio, como um encarcerado numa masmorra, e cercado
de emblemas da Morte e de pensamentos alusivos, principalmente para compelir-vos a
refletir séria e profundamente antes de realizardes um ato tão importante como o da
iniciação em nossos mistérios. A caverna onde estivestes é simbólica, assim como tudo
que nos cerca. Os emblemas que ali existem vos levaram, certamente, a refletir sobre a
instabilidade da vida humana, lição trivial sempre ensinada e sempre desprezada.
77
VEM Credes em um Princípio Criador?
PROF ..........
PROF ..........
PROF ..........
2º VIG É tudo o que avilta o homem. É o hábito desgraçado que nos arrasta para o
mal. E para impormos um freio salutar a essa impetuosa propensão, para elevarmo-nos
acima dos vis interesses que atormentam o vulgo profano, e acalmarmos o ardor de
nossas paixões, é que nos reunimos neste Templo. Aqui, trabalhamos para adaptar nosso
espírito às grandes afeições e a só concebermos idéias sólidas de virtudes, porque
somente regulando nossos costumes pelos eternos princípios da Moral é que poderemos
dar à nossa alma esse equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a Ciência da Vida.
Esse trabalho é penoso e, por isso, deveis refletir bem antes de vos fazerdes Maçom
(Maçons), pois, se fordes admitido(s) entre nós, a ele tereis de vos sujeitar com
satisfação. (Pausa)
PROF ..........
PROF ..........
VEN Senhor(es), toda associação tem leis particulares e todo associado tem
deveres a cumprir. Como não seria justo sujeitar-vos a obrigações que não conheceis,
ouvi a natureza desses deveres.
Ir Orad, dizei ao(s) profano(s) quais são os deveres que terá(ão) que
cumprir se persistir(em) em partilhar dos bens de nossa Ordem.
78
ORAD (Lendo) O primeiro, é o mais absoluto silêncio acerca de tudo
quanto ouvirdes e descobrirdes entre nós, bem como de tudo quanto, para o futuro,
chegardes a ouvir, ver e saber.
O segundo dos vossos deveres, o que faz com que a Maçonaria seja o mais puro dos
ideais, além de ser a mais nobre e a mais respeitável das instituições humanas, é o de
vencer as paixões ignóbeis que desonram o homem e o tornam desgraçado, cabendo-
vos a prática constante das virtudes, socorrer os irmãos em suas aflições e
necessidades, encaminhá-los na senda da Virtude, desviá-los da prática do Mal e
estimulá-los a fazer o Bem, dando-lhes exemplos de Tolerância, Justiça e respeito à
Liberdade, exigências primordiais de nossa Subl Inst.
PROF ..........
VEN Senhor(es), ainda exigimos de vós um juramento de honra que deve ser
prestado sobre a Taça Sagrada. (Pausa)
PROF ..........
79
VEN (Depois de chegado o candidato) Irmão Terrível, vós que sois o
sacrificador dos perjuros, apresentai ao candidato a Taça Sagrada.
(O Exp apresenta a Taça com água adocicada e espera o sinal do Ven M para
dar a bebida ao candidato. Junto deve estar um frasco contendo tintura de quássia
(liquido amargo) para ser despejado na Taça no momento oportuno e sem que o
profano perceba)
“Juro guardar o mais profundo silêncio/ sobre todas as provas a que for exposta
minha coragem./ Se eu for perjuro/ e trair os meus deveres,/ se o espírito de
curiosidade aqui me conduz,/ consinto que a doçura desta bebida (Ao sinal do Ven
M, o candidato beberá alguns goles do conteúdo adocicado) se converta em
amargor,/ e seu efeito salutar/ seja para mim/ como um sutil veneno.” (A outro sinal
do Ven o candidato beberá novamente, agora com o amargo)
VEN (*).
1º VIG (*).
2º VIG (*).
VEN (Com voz forte) Que vejo? Altera-se vosso semblante? Vossa
consciência desmentiria, porventura, as vossas palavras de sinceridade? A doçura
dessa bebida mudar-se-ia em amargor?
80
VEN Senhor(es), não quero crer que tenhais o intuito de nos enganar.
Entretanto, ainda podeis retirar-vos, se assim o quiserdes. (Pausa)
PROF ..........
(O Exp faz o(s) candidato(s) dar(em) uma volta rápida e senta-o(s) na Cadeira das
Reflexões)
PROF ..........
81
(O Exp, segurando o profano, havendo mais de um candidato o Exp será
auxiliado por seus ajudantes, pela mão esquerda e colocando a sua mão direita
sobre o braço direito do profano, fá-lo(s) percorrer um caminho cheio de obstáculos.
Durante essa viagem o silêncio da Loja é quebrado por sons imitando trovão. Uma
música adequada pode ser executada. Tudo cessará quando o(s) candidato(s)
chegar(em) à mesa do 2º Vig, onde o Exp fá-lo bater à frente, com a mão
direita, três pancadas)
EXP (Depois de recolocar o(s) candidato(s) entre colunas) Ven M, o(s)
profano(s) terminou(aram), com coragem, a sua primeira viagem.
1º VIG (*) Esta primeira viagem, com seus ruídos e obstáculos, representa o
segundo elemento o AR. Símbolo da vitalidade, emblema da vida humana com seus
tumultos de paixões e suas dificuldades; os ódios, as traições, as desgraças que ferem o
homem virtuoso; em uma palavra: a vida humana na luta dos interesses e das ambições,
cheia de embaraços aos nossos intentos. Vendado como vos achais, representais a
ignorância, incapaz de dirigir vossos esforços, sem um guia esclarecido. Este símbolo,
porém, se adapta a uma série de grandes concepções.
VEN Estais disposto(s) a vos expor aos riscos de uma segunda viagem?
PROF ..........
83
(O Exp conduz o(s) profano(s) para junto do Mar de Bronze, em cujas águas o M
de CCer mergulha as mãos do(s) candidato(s) (um de cada vez), enxugando-as em
seguida)
EXP (Depois de reconduzir o(s) profano(s) entre CCol) Ven M, está
feita a segunda viagem.
84
VEN E como pode(m) ele(s) conceber tal esperança?
VEN Pois se assim é, passe(m) pelas chamas do Fogo Sagrado para que de
profano nada lhe(s) reste.
(O Exp conduz o(s) candidato(s) ao Altar dos Perfumes, onde o M de CCer o(s)
incensa por três vezes. Voltando para entre CCol, no caminho, entre o Oriente e o
Ocidente, deve(m) passar três vezes pelas chamas do Fogo Sagrado)
(O Chanc irá aproximar do peito do(s) candidato(s) um foco luminoso que apenas
lhe(s) transmita a impressão de calor)
VEN Graças lhe(s) seja concedida, pois, um sinal desta natureza é inútil
porque não penetra no coração onde a mão de Deus imprimiu o selo da Caridade.
(Pausa)
Deveis, como final de vossa iniciação, prestar uma promessa solene. Ouvi com
atenção a fórmula desse juramento, que não é incompatível com os deveres morais,
cívicos ou religiosos. Se notardes alguma coisa que seja contrária à vossa consciência,
o que eu não creio, declarai-o com franqueza, porque sendo ele tão solene, só deve
ser prestado livremente. Prestai atenção e refleti bem, antes de vos decidirdes.
85
ORAD (Lendo a fórmula) Juro e prometo de minha livre vontade, por minha honra,
em presença do Grande Arquiteto do Universo e dos membros desta Loja, que são os
representantes de todos os Maçons espalhados pelo Universo, nunca revelar os mistérios
da Maçonaria que me vão ser confiados, senão em Loja regularmente constituída; nunca
os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-
los; comprometo-me a defender e proteger os meus Irmãos esparsos pelo mundo,
em tudo que puder e for necessário e justo.
Juro e prometo, ainda, reconhecer como autoridade Maçônica legal e legítima, nesta
jurisdição, o Grande Oriente Maçônico do Brasil, da qual esta Loja depende; seguir suas
leis e regulamentos, bem como todas as decisões ou ordens legais e legítimas dos que
vierem a ser meus superiores maçônicos, procurando aumentar e aperfeiçoar os meus
conhecimentos, de acordo com os Landmarks e as Leis da Ordem. Procurarei tornar-me
sempre um elemento de paz, de concórdia e de harmonia no seio da Maçonaria; repelirei
toda e qualquer associação ou seita que, por juramento, prive o homem dos direitos e
deveres de cidadão e de sua liberdade de consciência.
Tudo isso prometo cumprir sem sofisma, equívoco ou reserva mental e consinto, se
faltar à minha palavra, em ser excluído de toda a sociedade de homens de bem, que,
então, deverão ver em mim um ente sem honra e sem dignidade.
PROF ..........
86
(O M de CCer o(s) faz ajoelhar-se (ajoelharem-se) sobre o joelho direito,
colocando a mão direita sobre o L da L e tendo, pelo menos um deles, na
esquerda, um compasso cuja ponta encostará o peito descoberto, sobre o coração.
Havendo mais de um candidato todos deverão colocar a mão direita sobre o L da
L, fazendo um semicírculo)
Senhor(es), jurais e prometeis por vossa livre vontade, por vossa honra e
vossa fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e de todos os Maçons
espalhados pela superfície da Terra, dos quais somos aqui os legítimos
representantes, nunca revelar os mistérios da Maçonaria que vos forem confiados,
senão em Loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir
ou empregar outros quaisquer meios pelos quais possais divulgá-los?
PROF Eu o juro!
VEN Jurais, mais, defender e proteger vossos Irmãos esparsos pelo mundo em tudo
que puderdes e for necessário e justo?
PROF Eu o juro!
PROF Eu o juro!
87
PROF Eu o juro!
VEN (Ao(s) Iniciando(s)) Agora, senhor(es), repeti as palavras que vou ditar
e que são o complemento de vosso juramento. (repetidas pelos(s) iniciando(s))
“TUDO ISSO EU PROMETO CUMPRIR SEM SOFISMA, EQUÍVOCO OU RESERVA MENTAL; E SE VIOLAR ESTA
PROMESSA, QUE FAÇO SEM A MÍNIMA COAÇÃO, SEJA-ME ARR A LING, MEU PESC CORT E MEU
CORPO ENTERRADO EM LOCAL IGNORADO, ONDE FIQUE EM PERPÉTUO ESQUECIMENTO, SENDO EU
DECLARADO SACRÍLEGO PARA COM DEUS E DESONRADO PARA COM OS HOMENS. ASSIM SEJA!”
PROF ..........
Meus IIr, conduzi o(s) iniciando(s) ao Átrio para lhe(s) mostrar o que
lhe(s) poderá suceder doravante, quer permanecendo entre nós e expondo-se aos
botes da ignorância e da perversidade dos que ainda tateiam nas trevas, quer
tornando-se perjuro e expondo-se, por isso, ao nosso desprezo.
(O(s) iniciando(s) é(são) levado(s) para o Átrio, onde estará colocada uma figura
representando São João Batista degolado. Uma luz fraca de lâmpada iluminará a cena.
Todos estarão em pé, sem insígnias, com meia máscara ou capuz que lhes ocultem os
rostos, empunhando as suas espadas com as pontas voltadas para o(s) candidato(s). O
Ven M dá, lentamente, a bateria e, à última pancada, o M de CCer desvenda
o(s) profano(s). Todos se manterão em profundo silêncio)
88
VEN O corpo que aí vedes representa o nosso Mestre São João Batista,
friamente assassinado para satisfação dos caprichos de uma mulher vingativa, depois
de encarcerado em uma masmorra, por ter proclamado publicamente as faltas e os
erros então cometidos pelos ricos e poderosos, pelos que martirizavam o povo, pelos
que usavam da violência e da arbitrariedade, abusando do poder e pelos que juravam
falso para melhor exercer suas vinganças. Ele representa o verdadeiro Maçom,
sacrificando-se pelos supremos ideais, imolando-se às arbitrariedades dos poderosos
e dos tiranos. Esse clarão pálido e lúgubre da chama que vedes é o emblema do fogo
sombrio que há de alumiar a desgraça que os perjuros e os traidores preparam para si
próprios. Essas espadas vos dizem que não haverá recanto da Terra onde os perjuros
possam encontrar refúgio, sem que sejam perseguidos pela vergonha do crime.
Ir 1º Vig, sobre quem se apóia uma das CCol deste Templo, agora que a
coragem e perseverança deste(s) candidato(s) fizeram-no(s) sair vitorioso(s) do porfiado
combate entre o homem profano e o homem maçom, que pedis em seu favor?
(O M de CCer conduz o(s) neófito(s) ao Altar dos Juramentos para onde irá
também o Ven M que ficará em face ao neófito. O Porta-Estandarte,
empunhando o Estandarte, o Porta-Espada portando a Espada e o Orador
empunhando a Carta Constitutiva, se postarão ao lado direito do(s) neófito(s), que
se ajoelhará(ão). Havendo mais de um, o primeiro colocara a mão direita sobre o L
da L, os demais ficarão em fila, colocando a mão direita sobre o ombro direito de
quem está a sua frente. Todos continuam em pé e à ordem)
90
VEN Sentai-vos, meus IIr (Ao(s) neófito(s)). Meu(s) Irmão(s) (entregando-
lhe(s) um avental), recebei este avental, a mais honrosa insígnia do Maçom, pois é o
emblema do trabalho a nos indicar que devemos ser sempre ativos e laboriosos.
Deveis usá-lo e honrá-lo, porque jamais ele vos desonrará.
Sem ele não podereis comparecer às nossas reuniões, mas também não deveis usá-
lo para visitar uma Loja em que haja um irmão contra o qual tenhais animosidade ou
com o qual estejais em desarmonia. Deveis, antes e nobremente, restabelecer vossas
relações de fraternidade e cordial amizade. Reatadas elas, podereis, revestido de
vossa insígnia, trabalhar em Loja; mas se, desgraçadamente, não puderdes
restabelecer as vossas relações, melhor será que vos retireis, antes que a paz e a
harmonia da Loja sejam perturbadas com a vossa presença.
91
MDE CCER O T de A.
MDE CCER Como aprendiz não sei ler nem escrever, Ven M, sei apenas
soletrar P I N V-la P D S S; D-me a P L e V D a S.
VEN (Ao(s) neófito(s)) Esta palavra (ZOOB) deriva da Col colocada ao lado
Norte da porta do Templo de Salomão e significa FORÇA MORAL, APOIO.
Dai mais dois PP iguais ao primeiro (o(s) neófito(s) executa(m)). É com esses três
PP que se entra numa Loja em trabalhos, fazendo-se em seguida a saudação ao
Ven M e aos VVig, da seguinte forma.
Para que tomeis conhecimento das Leis que nos regem, recebereis
posteriormente um exemplar da Constituição e do Regulamento Geral do Grande
Oriente Maçônico do Brasil, e o Regulamento particular desta Loja. Lede-os
refletidamente, pois pelos dois primeiros tomareis conhecimento dos poderes que nos
regem, dos vossos deveres e direitos, em geral; pelo outro aprendereis o que deveis à Loja
em particular.
Agora, meu(s) Irmão(ãos), recebei o abraço fraternal que vos dou por todos os
Obreiros desta Loja e que, crentes na sinceridade de vossas intenções, esperam
encontrar em vossa ação maçônico-social a prática rigorosa dos sãos e sublimes
princípios da verdadeira Maçonaria. (Dá o abraço)
(O Ven M, Orador, Porta-Estandarte e Porta- Espada, voltam aos seus lugares)
Ir M de CCer, conduzi o(s) irmão(s) neófito(s) ao Ir 2º Vig para que o(s)
reconheça pelo S, pelo T e pela P, e ao 1º Vig, para que o(s) ensine(m) a
trabalhar na P B.
1º VIG Ven M, o(s) Aprendiz(es), depois de reconhecido(s) pelo S, pelo
T e pela P, já começou(ram) a desbastar a P B e está(ão) entre CCol.
VEN Ir 1º Vig verificai quem assim bate, se for o Ir M de CCer
com o(s) Neófito(s), franqueai-lhe o ingresso.
1º VIG Ven M, o(s) Irmão(s) Neófito(s) fez(fizeram) sua entrada como
Aprendiz(es)-Maçom(ns) e acha-se (acham-se) entre CCol.
VEN (Ao(s) neófito(s)) Meu(s) Irmão(s), este é para vós um dia de glória que
jamais deveis esquecer. Permiti que vos felicite por terdes sido admitido(s) em nossa
Ordem.
94
(Cumprida a ordem)
Conheceis agora o Templo simbólico e sabeis perfeitamente que ele não se constrói com
pedras e madeiras, porém com virtude, sabedoria, força, prudência, glória e beleza, enfim,
com todos os elementos morais que devam ser o ornamento dos Maçons.
96
FILIAÇÃO
VEN (*) Meus IIr, acha-se na sala dos PP PP o nosso Ir F .........., cuja
filiação foi aprovada por esta Loja; consulto-vos se estais ainda de acordo a que se
proceda à sua recepção.
(Se houver alguma oposição justificada, o Ven M, sem abrir discussão, submete
a votos, decidindo a maioria. Caso, pelos motivos alegados, a Loja julgue dever adiar
ou anular a filiação, dar-se-á participação ao Ir candidato. Não havendo
impugnação e reinando silêncio, é anunciado pelos VVig)
VEN Ir M de CCer, ide à sala dos PP PP buscar o nosso Ir filiando.
97
VEN Franqueai-lhe o ingresso, Ir G do T.
VEN (Descobrindo-se) Sede bem-vindo, meu Irmão, e que nossa Loja seja para
vós uma habitação de paz e de concórdia, onde, unindo-vos a nós pelos sagrados laços de
fraternidade leal e sincera, possais continuar os trabalhos em prol da emancipação da
Humanidade. Sois Maçom e, portanto, já conheceis vossos deveres para com a Família, a
Pátria e a Humanidade.
Ir M de CCer conduzi o nosso Irmão ao Altar dos Juramentos para ratificar
seus compromissos.
FILIANDO JURO E PROMETO, por minha honra e por minha fé, cumprir e fazer
cumprir a Constituição e as Leis do Grande Oriente Maçônico do Brasil, bem como o
Regulamento e deliberações desta Loja, pautando minha vida pelos sãos princípios da
Maçonaria Universal e reconhecendo este Grande Oriente Maçônico do Brasil como
Obediência Maçônica legal e legítima nesta jurisdição.
VEN Em nome desta Loja aceito vosso compromisso e vos proclamo membro
ativo de seu Quadro. Recebei, por meu intermédio, as saudações sinceras de todos os
Irmãos, que esperam o auxílio eficaz de vossos esforços para o levantamento moral e
material desta Oficina, a fim de que ela possa continuar a desobrigar-se nobremente
dos deveres que contraiu para com a nossa Ordem.
98
(Depois de executada a ordem)
INSTRUÇÕES INICIAIS
(Ao Ir Iniciado)
99
V M - ( ! ) - IIr M CC, Orad e VVig, ajudai-me a instruir os
nossos Irmãos Aprendizes e a todos em geral.
100
- O Toque é este: (dá o Toque individualmente) ao qual se
corresponde da mesma forma. Este Toque indica o pedido da P
S (Palavra Sagrada), que não se escreve nem se pronuncia.
Dá-se por Letras e Silabas. Ensinarei à pedi-la juntamente com
um Ir.
2º Diac - O T de Apr.
2º Diac - Como Apr, não sei ler nem escrever; sei apenas soletrar.
Por isso, N.V.P.D.S.S.D.A.P.L.Q.E.V.D.A.S.
101
V M - Esta P deriva da Col que colocada ao Norte da porta do
Templo de Salomão, significa FORÇA, MORAL e APOIO.
2º Vig - Ir 1º Vig, nossos IIr AApr foram reconhecidos pelo S,
T, e P.
102
1º Vig - V M, nossos IIr AApr, depois de reconhecidos pelo S,
T, e P, já começaram a desbastar a P B.
104
sentimentos, rastejando no círculo dos preconceitos e seguindo,
servilmente, os velhos erros hereditários, mas, como ser superior
aos demais, usando conscientemente de seus deveres e de seus
direitos, para chegar ao apogeu da Perfeição a que é destinado.
Eis porque nossas cerimônias se destinam a mostrar-vos que, a
partir de hoje, tendes de desempenhar o glorioso papel de
Construtores Sociais.
105
melhor, a transformação moral porque tereis de passar. Lançados
sozinhos no antro da miséria e da morte, ficastes entregues a vós
mesmos, para que pudésseis meditar e refletir, pois a reflexão é a
vida da alma e, sem ela, o homem seria um animal entregue aos
mais grosseiros instintos. Começou, a Maçonaria, a vos fazer
refletir sobre vosso destino, e longe de vos atrair por mentirosas
aparências, clareou o quadro que deveria ferir vossa imaginação,
para que não a acuseis de, no dia de vosso batismo, ter sido
capciosa ou indulgente para convosco. Mesmo que vos houvesse
tomado embaixo ou no cume da escala da civilização e, embora
fôsseis pequeno ou grande, rico ou pobre, a Maçonaria, para
melhor mudar as disposições de vossa natureza moral, vos
considerou como uma larva, que, para chegar ao seu completo
desenvolvimento, passa por sucessivas transformações.
Cercando-vos de máximas morais ela patenteou que sua
linguagem não é a comum das sociedades profanas.
106
INSTRUÇÕES
107
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
(Explicação do Painel da Loja de Aprendiz)
Orad - (de pé, sem estar à ordem) - Meus IIr, O Painel da Loja, que
vedes, representa o caminho que deveis trilhar para atingirdes,
pelo trabalho e pela observação, o domínio de vós mesmos.
Vosso único desejo deve resumir-se em progredir na Grande
Obra que empreendestes ao entrardes neste Templo. Quando, no
término do trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo
desbastar das asperezas dessa massa informe a que chamamos
Pedra Bruta, houverdes pela Fé e pelo Esforço conseguido
transformá-la em Pedra Polida e apta à construção do edifício,
podereis descansar o Maço e o Cinzel para empunhardes outros
utensílios, subindo a escada da hierarquia Maçônica. Para isso,
recebereis sete Instruções no Grau de Aprendiz. Antigamente, o
Aprendiz passava cinco anos encerrado no Templo, para o qual
entrava após dois anos de observação por parte dos
Companheiros e Mestres; assim, completava os sete anos
exigidos, naquela época, para o compromisso no Primeiro Grau.
108
- Orienta-se a Loja do Oriente ao Ocidente, (Leste a Oeste)
porque, como todos os lugares do Culto Divino e Templos
antigos, as Lojas Maçônicas assim devem estar, porque:
1º. O Sol, que é a maior Glória do Senhor, nasce no Oriente e se
oculta no Ocidente;
109
- A essas Colunas foram dadas três ordens de Arquitetura: a
Jônica, para representar a Sabedoria; a Dórica, significando a
Força e a Coríntia simbolizando a Beleza.
110
Orad - (de pé, sem estar à ordem) - No interior de uma Loja
Maçônica encontramos:
- O Sol, que representa a principal Luz da Loja, simboliza a
Glória do Criador e nos dá o exemplo da maior e da melhor
virtude que deve encher o coração do Maçom: a Caridade.
Espalhando luz e calor, ensino e conforto, por toda parte onde
atingem seus raios vivificantes, nos ensina a praticar o Bem, não
em círculo restrito a amigos ou de afeiçoados, mas a todos
aqueles que necessitam, até onde nossa Caridade possa
alcançar.
- O Pavimento Mosaico, com seus quadrados brancos e
pretos, nos mostra que, apesar da diversidade, do antagonismo,
de todas as coisas da Natureza, em tudo reside a mais perfeita
harmonia. Isso nos serve de lição para que não olhemos as
diversidades de cores e de raças, o antagonismo das religiões e
dos princípios que regem os diferentes povos, senão, e apenas,
como uma exterioridade de manifestação, pois toda a
Humanidade foi criada para viver na mais perfeita harmonia, na
mais íntima Fraternidade.
111
haver desbastado as asperezas de seu Eu, representadas pela
ambição, orgulho, egoísmo e demais paixões, que torturam os
corações profanos.
II. O PRUMO, trazido pelo 2º Vigilante, significa que o Maçom deve ser
reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse nem pela
afeição.
112
III. O NÍVEL sem o PRUMO nada vale, do mesmo modo que este sem
aquele, em qualquer construção. Por isso, os dois se completam
para mostrar que o Maçom tem o Culto da Igualdade: nivelando
todos os homens e cultuando a Retidão não se deixará pender, ou
pela amizade ou pelo interesse, para qualquer dos lados.
Orad - (de pé, sem estar à ordem) - As JÓIAS FIXAS são três: a
Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a Pedra Polida.
113
SEGUNDA INSTRUÇÃO
(Moral Maçônica – Loja Maçônica)
114
1º Vig - Na Maçonaria, V M, porque aqui se ensina a Moral mais
pura e mais propícia à formação do caráter do Homem, quer
considerado sob o ponto de vista social, quer sob o individual.
116
V M - Que significam os ruídos e os trovões da Primeira Viagem?
117
2º Vig - Na primeira, mandaram-me passar, na segunda, fizeram-
me purificar pela água e na terceira, fui purificado pelo Fogo.
1º Vig - A Luz, V M
118
2º Vig - Compreendi, depois, que essas espadas refletiam os raios
da Luz da Verdade que ofuscam a visão intelectual daquele
que ainda não está preparado, por sólida Instrução, para
recebê-la.
V M - Qual é o S?
119
V M - Ir 1º Diac, cumpri vosso dever.
V M - Por quê?
120
para a descoberta da Verdade e para o aperfeiçoamento da
Humanidade.
V M - Onde trabalhamos, meu Ir
121
V M - Como são representados, em nossa Loja, esses atributos?
122
simboliza o mundo invisível, tudo o que é abstrato, isto é, o
mundo espiritual.
1º Vig - _______.
125
TERCEIRA INSTRUÇÃO
(Segredo Maçônico)
1º Vig - Um Segredo.
1º Vig - A Maç
V M - Que é a Maç?
126
2º Vig - Honrar e venerar o G A D U a quem agradece, sempre,
as boas ações que pratica para com o próximo e os bens, que lhe
couberem em partilha; tratar todos os homens, sem distinção de
classe e de raça, como seus iguais e irmãos; combater a
ambição, o orgulho, o erro e os preconceitos; lutar contra a
ignorância, a mentira, o fanatismo e a superstição, que são os
flagelos causadores de todos os males que afligem a
Humanidade e entravam o progresso; praticar a Justiça recíproca,
como verdadeira salvaguarda dos direitos e dos interesses de
todos; a Tolerância, que deixa a cada um o direito de escolher e
seguir sua religião e suas opiniões; deplorar os que erram,
esforçando-se, porém, para reconduzi-los ao verdadeiro caminho,
Enfim, ir em socorro dos deserdados da fortuna e dos aflitos.
1º Dia - Como Apr não sei ler nem escrever, sei apenas soletrar. Por
isso, N V P D S S - D A P L Q E V D
A S.
128
G do Temp - Um amigo que depois reconheci como Ir. (Saúda e
senta-se).
130
- Os três PP, formando cada um e a cada junção dos pés um
ângulo reto, significam que a retidão é necessária para quem
deseja vencer na ciência e na virtude.
131
- O Pavimento Mosaico, emblema da variedade do Sol, formado
de pedras brancas, unidas pelo mesmo cimento, simboliza a
união de todos os Maçons no globo, apesar da diferença de
cores, de clima e de opiniões políticas e religiosas; são a imagem
do bem e do mal de que está cheio o caminho da vida.
1º Vig - A de um quadrilongo.
V M - E sua largura?
V M - Qual a profundidade?
133
V M - Em que base se apoia nossa Loja?
134
1º Vig - Porque a ignorância é a mãe de todos os vícios, e seu
princípio é nada saber; saber mais que sabe, e saber coisas
outras além do que deve saber. Assim o ignorante não pode
medir-se com o sábio, cujos princípios são a Tolerância, o Amor
Fraternal e o respeito a si mesmo. Eis porque os ignorantes são
grosseiros, irascíveis e perigosos; perturbam e desmoralizam a
sociedade, evitando que os homens conheçam seus direitos e
saibam, no cumprimento de seus deveres, que, mesmo com
constituições liberais, um povo ignorante é escravo. São inimigos
do progresso, que, para dominar, afugentam as luzes,
intensificam as trevas e permanecem em constante combate
contra a Verdade, o Bem e a Perfeição.
135
adquirir a firmeza de caráter, como consequência natural da nítida
compreensão dos deveres sociais e dos altos ideais da Ordem.
1º Vig - Sem boas e justas razões, não. Nossa Ordem nos ensina a
amar a Pátria, e, portanto, a sermos bons cidadãos. Não o
seríamos, nem nós poderíamos julgar merecedores desse nobre
título e da confiança de nossos IIr, se ao bem público,
antepuséssemos os interesses de uma pessoa menos apta ou
menos digna , de trabalhar pelos interesses da sociedade e da
Pátria.
1º Vig - São afirmações dos que, não conhecendo a razão das coisas,
julgam incondicional nossa solidariedade. Se há Maçons que
galgam posições elevadas e de grandes responsabilidades
sociais, a razão se oculta, evidentemente, no seguinte: nossa
Ordem não acolhe Profano, sem, antes, examinar lhe Inteligência,
Caráter e Probidade. Daí, é natural que, de nossa Ordem,
cuidadosamente selecionada, surjam cidadãos que se destaquem
por suas qualidades pessoais, tornando-se, assim, dignos de
serem aproveitados na conquista do progresso e da felicidade do
povo.
138
QUINTA INSTRUÇÃO
(A Simbologia dos Números 1, 2, 3 e 4)
139
- O emprego dos números, sobretudo de alguns números, em
todos os monumentos conhecidos, é muito frequente, para que se creia
que só o acaso os tenha produzido. E, neste ponto, a História vem em
nosso auxílio. Todos os povos da Antiguidade fizeram uso emblemático e
simbólico dos números e das fórmulas e, em geral, do número e da
medida. A obra moderna do sábio francês, o Abade Moreaux – “Ciência
Misteriosa dos Faraós”, - no-lo constata de um modo absoluto, provando, à
evidência, que as dimensões, orientação e forma das Pirâmides
obedeceram a razões poderosíssimas, pois que elas encerram, além de
outras verdades (provavelmente ainda não estudadas), a direção do
Meridiano Terrestre, o valor entre a circunferência e seu raio, a medida de
peso racional (Libra inglesa) e até a distância aproximada da Terra ao Sol.
140
- Vê-se, pois que os números se prestam facilmente e tornam-
se símbolos, figuras das ideias simples e de suas relações morais e de
ligação indestrutível com o mundo material, isto é, a filosofia foi sempre
exposta por um sistema numérico e representada por números.
O NÚMERO UM
O NÚMERO DOIS
141
- Para mostrar isso, tomemos o exemplo concreto de uma das
sete ciências maçônicas - a Aritmética, em que 2 + 2 = 2 x 2.
- Esta é, ainda, uma das razões pela qual o Apr M, é guiado
em seus trabalhos iniciático: sua passagem pelo número 2, duvidoso,
traiçoeiro e fatídico, pode arrastá-lo ao abismo da dúvida, do qual só sairá
se o forem buscar.
O NÚMERO TRÊS
143
em nós à noção do "Verdadeiro". Este é o mais precioso talismã
que pode possuir o Iniciado, quando condensa seu ideal no Justo,
no Belo e no Verdadeiro.
144
V M - E estas qualidades são inseparáveis?
V M - Vede, pois, meus IIr AApr que todo Maçom que quiser ser
digno deste nome, deve cultivar igualmente essas três qualidades
representadas pelos três pontos (.∙.) que apõe a sua assinatura,
como as três estrelas, que brilham no Or da Loj.
146
Da Cabala Hebraica: - Keter (Coroa), Hokma (Sabedoria) e Binah
(Inteligência);
Da Trindade Cristã: - Pai, Filho e Espírito Santo;
Da" Trimurti: - Brahma, Vishnu, e Siva; Sat, Chit, e Ananda; "
Dos "Três Gounas", ou qualidades inerentes à Substância Eterna
(Maia), na Índia: - Tamas (Inércia), Rajas (Movimento), e Sattva
(Harmonia);
Do Budismo: - Buda (iluminado), Dharma (Lei), e Sanga (Assembléia
de Fiéis);
Do Egito: - Osiris, Isis e Horus; Ammon, Mouth e Khons;
Do Sol, no Egito: - Horus (Nascer), Ra (Zênite), e Osiris (Ocaso);
Da Caldéia: - Ulomus (Luz), Olosurus (Fogo) e Elium (Chama).
O NÚMERO QUATRO
147
- O Tetragrama IOD-HE-VAU-HE, apesar de se compor de
quatro letras, tem somente três diferentes – IOD-HE-VAU -, para
simbolizar as três dimensões do corpo: comprimento, largura e altura
ou profundidade. A letra VAV, cujo valor numérico é 6, indica as 6 faces
dos corpos.
148
BANQUETE
149
pelo Ven Mestr. Durante os brindes cessam as mastigações. Os
brindes obedecerão a seguinte ordem:
150
HINO NACIONAL BRASILEIRO
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
151
II
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
153
HINO DA MAÇONARIA
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
154
Nobres inventos não morrem
Vencem do tempo a porfia
Há de os séculos afrontar
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
156
LANDMARK’S
158
auxilio seis Mestres Maçons, pelo menos, forma uma Loja e, sem nenhuma
prova prévia, confere os graus aos candidatos; findo isso, dissolve a Loja e
despede os Irmãos. As Lojas convocadas por esse meio são chamadas
“Lojas Ocasionais” ou de “Emergência”.
159
se representava por si mesmo. Hoje, são representados por seus Oficiais.
Nem por motivo dessa concessão, feita em 1717, deixa de existir o direito
de representação, firmado por este Landmark.
160
XXI. É indispensável à existência, no Altar, de um Livro da Lei, o
Livro que, conforme a crença, se supõe conter a verdade revelada pelo
Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas
peculiaridades de fé religiosa dos seus membros, esses Livros podem
variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark, que um
“Livro da Lei” seja parte indispensável dos utensílios de uma Loja.
161