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ARGUIÇÃO DE NULIDADES
Nulidades atípicas de qualquer ato processual (art. 195º CPC)
PRESUNÇÃO ILIDÍVEL?
Artigo 343.º
Embargos de terceiro por parte dos cônjuges
O cônjuge que tenha a posição de terceiro pode, sem autorização do outro, defender por
meio de embargos os direitos relativamente aos bens próprios e aos bens comuns que
hajam sido indevidamente atingidos pela diligência prevista no artigo anterior.
RPinto 12
ESQUEMA EXPLICATIVO
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
CONDIÇÕES DO EMBARGO DE TERCEIRO
PENHORA OU QUALQUER ATO JUDICIALMENTE ORDENADO DE APREENSÃO
OU ENTREGA DE BENS
Atos executivos: penhora, apreensão para entrega
RPinto 20
Artigo 738.º [aditado o nº 8 pela Lei nº 114/2017, de 29 de dezembro)
Bens parcialmente penhoráveis
8 - Aos rendimentos auferidos no âmbito das atividades especificamente previstas na tabela a que se
refere o artigo 151.º do Código do IRS, aplica-se o disposto nos n.os 1 a 4 deste artigo, com as seguintes
adaptações:
a) A parte líquida dos rendimentos corresponde à aplicação do coeficiente 0,75 ao montante total pago
ou colocado à disposição do executado, excluído o IVA liquidado;
b) O limite máximo e mínimo da impenhorabilidade é apurado globalmente, para cada mês, com base no
total do rendimento mensal esperado do executado, sendo aqueles limites aplicados à globalidade dos
rendimentos esperados proporcionalmente aos rendimentos esperados de cada entidade devedora;
c) A impenhorabilidade prevista neste número é aplicável apenas aos executados que não aufiram, no
mês a que se refere a apreensão, vencimentos, salários, prestações periódicas pagas a título de
aposentação ou qualquer outra regalia social, seguro, indemnização por acidente, renda vitalícia ou
prestações de qualquer natureza que assegurem a sua subsistência;
d) A aplicação desta impenhorabilidade depende de opção do executado a apresentar por via eletrónica
no Portal das Finanças, ficando aquele obrigado a comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT):
i) A identificação das entidades devedoras dos rendimentos em causa com menção de que os mesmos
são auferidos no âmbito de uma das atividades especificamente previstas na tabela a que se refere o
artigo 151.º do Código do IRS;
RPinto 21
ii) O montante global de rendimentos que, previsivelmente, vai auferir, de cada uma das entidades
devedoras em cada mês;
iii) A inexistência de vencimentos, salários, prestações periódicas pagas a título de aposentação ou de
qualquer outra regalia social, seguro, indemnização por acidente, renda vitalícia, ou prestações de
qualquer natureza que assegurem a sua subsistência;
e) Com base nas informações prestadas nos termos da alínea anterior é emitida uma declaração relativa
aos limites máximo e mínimo da impenhorabilidade de todas as entidades pagadoras, que pode ser
consultada no Portal das Finanças pelo exequente e pelas entidades devedoras dos rendimentos, a quem
o executado deve fornecer um código de acesso especificamente facultado pela AT para este efeito;
f) A aplicação desta impenhorabilidade cessa pelo período de dois anos a contar do conhecimento da
inexatidão da comunicação a que se refere a alínea d), quando o executado preste com inexatidões essa
comunicação de forma a impossibilitar a penhora do crédito;
g) Para o exercício da competência prevista neste artigo, a AT pode utilizar toda a informação relevante
para o efeito disponível nas suas bases de dados.
RPinto 22
14ª QUESTÃO
Como é o procedimento de penhora de
VALORES DEVIDOS
saldos bancários e deAO AGENTE
produtos DE EXEC. (ART. 20º)
financeiros?
ESQUEMA EXPLICATIVO
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
OBJETO
OBJETO
PROCEDIMENTO
PENHORA DE SALDO BANCÁRIO
PENHORA DE SALDO BANCÁRIO
PENHORA DE SALDO BANCÁRIO
A instituição de crédito considera-se notificada
exceto se o pedido for insuscetível de tratamento técnico, por causa que não seja
imputável à instituição de crédito, caso em que a notificação apenas se considera
efetuada no primeiro dia útil em que o pedido possa ser tecnicamente tratado por esta
O DESBLOQUEIO
Na pendência daquele prazo de 5 dias, as instituições de crédito apenas podem
1.- No âmbito dos artigos 861º, nº 6 e 863º, nº 3, do Código de Processo Civil, são requisitos para a
suspensão da execução, da entrega da coisa:
2.- Doença aguda significa doença súbita e inesperada, por contraposição a doença crónica. Ela
tem um curso acelerado, terminando com a convalescença ou a morte em menos de três
meses. Por isso a lei exige que o atestado médico diga a duração provável da crise.
16ª QUESTÃO
Como são protegidos os direitos do arrendatário
na execução movida (por terceiro)
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
contra o senhorio?
ESQUEMA EXPLICATIVO
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
17ª QUESTÃO
Que efeitos tem a penhora sobre as vendas e arrendamentos
posteriores?
18ª QUESTÃO
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
Que efeitos tem a penhora sobre os contratos de arrendamento
e de trabalho anteriores?
RPinto 53
ESQUEMA EXPLICATIVO
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
UMA NOTA DESLIGADA……
RPinto 60
RPinto 61
ESQUEMA EXPLICATIVO + JURISPRUDÊNCIA
VALORES DEVIDOS AO AGENTE DE EXEC. (ART. 20º)
VALOR DOS HONORÁRIOS
O artigo 50º nº 6 al. b) equipara a valor garantido o “valor a recuperar por via de acordo
de pagamento”, do artigo 806º
Isto quer dizer que o exequente terá de pagar ao agente de execução a integralidade dos
honorários correspondentes à divida negociada, apesar de ainda a não ter visto saldada e de os
bens do devedor não terem sido vendidos para pagar, sequer, a responsabilidade do próprio
exequente perante o agente de execução.
Existe desproporção se não há nexo causal entre a atividade do agente de execução (normalmente
a promoção da penhora de alguns bens), e a obtenção (para o processo executivo), de valores
recuperados e garantidos ao exequente. Se foram as partes que tiveram a iniciativa do acordo, em
especial de acordo extrajudicial, o agente não pode ser pago pela totalidade da dívida exequenda,
mas apenas pelo valor efetivamente recebido peloexequente
ATENÇÃO: apesar da existência do regime dos arts. 806º ss. o exequente pode desistir da
instância ou do pedido (cf. arts. 277º al. d) e 849º nº 1 al. f) por qualquer que seja a razão –
incluindo porque celebrou um acordo extrajudicial com o executado
parece que o agente de execução deve ser remunerado em função do valor dos bens
Deverá o autor enviar ao agente de execução documento de desistência ou fazer lavrar termo
de desistência (cf. art. 290º nº 1), não carecendo de homologação judicial
Esta hipótese não cabe no âmbito do art. 50º nº 6 al. b) (pelo que o agente de execução só tem
de ser pago pelos atos processuais praticados, em sede remuneração fixa)? Ou deve ser
remunerado pelo valor dos bens penhorados?
RE 30- 11- 2016 /Proc. 3443/14.9T8STB.E1 (ALBERTINA PEDROSO)
III - Porém, ao invés do que ocorre na acção declarativa, não é homologada por sentença,
produzindo directamente, não apenas aqueles efeitos de direito civil, mas também o efeito
processual de extinção da obrigação exequenda.
V - Assim, sendo a declaração de desistência do pedido, uma das outras causas de extinção da
execução, a que alude a norma residual constante da alínea f) do n.º 1 do artigo 849.º do CPC, com
a notificação aos executados de tal acto jurídico (n.º 2 do mesmo artigo), opera-se
automaticamente a extinção da execução.
RL 9-2-2017 / Proc. 24428/05.0YYLSB-F.L1-2 (EZAGÜY MARTINS)
I–A remuneração adicional do agente de execução prevista na Portaria n.º 282/2013, de 29-08, é
sempre devida desde que haja produto recuperado ou garantido.
II–Como exceção a esta regra prevê-se unicamente, no artigo 50º, n.º 12 da referida Portaria, que
nos processos executivos para pagamento de quantia certa em que há lugar à citação prévia do
executado, se este efectuar o pagamento integral da quantia em dívida até ao termo do prazo para
se opor à execução, não há lugar ao pagamento de remuneração adicional.
Artigo 837.º
“1- Excepto nos casos referidos nos artigos 830.º e 831.º [venda em bolsa
e venda direta], a venda de bens imóveis e de bens móveis penhorados é
feita preferencialmente em leilão eletrónico, nos termos a definir por
portaria(…)”
REGIME APLICÁVEL
Regime aplicável
Só podem ser aceites ofertas de valor igual ou superior ao valor base da
licitação de cada bem a vender
As ofertas, uma vez introduzidas no sistema, não podem ser retiradas.
Artigo 825.º (Falta de depósito)
1 — Findo o prazo referido no n.º 2 do artigo anterior, se o proponente ou
preferente não tiver depositado o preço, o agente de execução, ouvidos os
interessados na venda, pode:
a)Determinar que a venda fique sem efeito e aceitar a proposta de valor
imediatamente inferior, perdendo o proponente o valor da caução constituída nos
termos do n.º 1 do artigo anterior; ou
b) Determinar que a venda fique sem efeito e efetuar a venda dos bens
através da modalidade mais adequada, não podendo ser admitido o proponente ou
preferente remisso a adquirir novamente os mesmos bens e perdendo o valor da
caução constituída nos termos do n.º 1 do artigo anterior; ou
c) Liquidar a responsabilidade do proponente ou preferente remisso,
devendo ser promovido perante o juiz o arresto em bens suficientes para garantir o
valor em falta, acrescido das custas e despesas, sem prejuízo de procedimento
criminal e sendo aquele, simultaneamente, executado no próprio processo para
pagamento daquele valor e acréscimos.
3 — O preferente que não tenha exercido o seu direito no ato de
abertura e aceitação das propostas pode efetuar, no prazo de cinco dias,
contados do termo do prazo do proponente ou preferente faltoso, o depósito do
preço por este oferecido, independentemente de nova notificação, a ele se
fazendo a adjudicação.
MOMENTO DIVERSO DO REGIME GERAL?
1.O Despacho da M. Justiça 12.624/2015, em DR, II Série, de 9.11.2015, que regula vários aspectos
da venda de bens em leilão electrónico, não viola o princípio da hierarquia das normas e actos
legislativos, porquanto o NCPC, aprovado pela Lei 41/13, de 26.6, prevê tal modalidade de venda,
remetendo os termos a definir para portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça,
que é a Portaria 282/2013, de 29.8, que por sua vez prevê que o dito leilão electrónico se processa
em plataforma electrónica acessível na Internet, nos termos definidos na referida portaria e nas
regras do sistema que venham a ser aprovadas pela entidade gestora da plataforma e homologadas
pelo membro do Governo responsável pela área da justiça. O Despacho 12.624/2015, veio
precisamente definir como entidade gestora da plataforma de leilão electrónico a Câmara dos
Solicitadores e homologar as regras do sistema aprovadas por essa entidade.
2. Estabelecida, assim, uma cadeia legislativa formalmente hierarquizada, em que a Lei remete para
um diploma hierarquicamente inferior, uma Portaria, e esta, por seu turno, para um Despacho
ministerial, também hierarquicamente inferior, inexiste a apontada inconstitucionalidade.
3. O art. 7º, nº 1, ao apontado Despacho, regula apenas sobre a apresentação de propostas, enquanto
o art. 22º da indicada Portaria regula sobre a duração do leilão, pelo que aquele normativo não atenta
contra este último preceito (ou contra o art. 837º, nº 1, do NCPC), não sendo, por isso, aquele
comando ilegal, por desrespeito de norma de grau superior, as da referida Portaria ou NCPC.
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4. O art. 817º, nº 1, a) do NCPC, que regula a publicidade da venda na venda por propostas em carta
fechada, não é aplicável à venda em leilão electrónico, porquanto o art. 837º, nº 2, não remete para
tal dispositivo, antes se aplicando neste campo o art. 6º do Despacho.
5. O art. 824º, nº 1, do NCPC, que dispõe sobre a caução a prestar pelos proponentes é privativo da
venda mediante propostas em carta fechada, ao invés quedando aplicável o art. 7º, nº 15, do
Despacho e Anexo I, que obriga o licitante com o encerramento do leilão ao depósito do preço no
caso de a sua proposta ser a mais elevada e superior ao mínimo de venda.
6. Nos termos do aludido art. 7º, nº 1, do Despacho, as propostas podem ser apresentadas até à hora
limite fixada, podendo, no entanto, essa hora limite ser diferida para além daquela hora, nos casos
previstos no mesmo número, alíneas a) e b).
7. Se a hora de fecho do leilão era às 10h e o leilão só foi encerrado às 11.24h, e não se demonstra
terem ocorrido as situações de excepção previstas nas ditas a) e b), foi praticada uma irregularidade
que viciou o resultado final do leilão, o que importa a anulação do mesmo (art. 835º, nº 2, do NCPC,
ex vi do art. 837º, nº 3).
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