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DIREITO DO TRABALHO I

(2022/2023)
Caso prático n.º 3

Em outubro de 2019, o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria celebrou


uma convenção coletiva com a Associação de Hotéis, nos termos da qual:
a) A retribuição dos rececionistas é de € 800,00;
b) O período anual de férias tem a duração mínima de 25 dias.
Em dezembro de 2019, o Governo emitiu uma portaria de extensão sobre esta convenção
coletiva.
Em outubro de 2020, o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria e a
Associação de Hotéis celebraram uma nova convenção coletiva, que substituiu a anterior,
nos termos da qual, apesar da atribuição de um conjunto muito significativo de regalias aos
rececionistas, a retribuição destes passou a ser € 700,00.
Em dezembro de 2020, o Governo emitiu uma portaria de extensão em relação a esta última
convenção coletiva, substituindo assim a portaria publicada no ano anterior. Em simultâneo,
emitiu também uma portaria de condições de trabalho aplicável ao setor da hotelaria.
Em janeiro de 2021, o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria celebrou
uma convenção coletiva com o Hotel Sol, que é membro da Associação de Hotéis, nos
termos da qual, entre outras cláusulas, se determinou o seguinte:
a) O período anual de férias tem a duração mínima de 23 dias úteis;
b) O período experimental dos rececionistas tem a duração de 100 dias.
c) Os porteiros não têm período experimental.
Quid iuris?

Responda agora às seguintes questões autónomas:


1. António, filiado no Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Hotelaria e
trabalhador do Hotel Sol há vários anos, pretende saber qual o seu período anual de férias,
considerando as convenções coletivas acima referidas, e, bem assim, o facto de o seu
contrato de trabalho prever que tem direito a 21 dias úteis de férias. Quid iuris?
2. Em junho de 2022, o Hotel Sol emitiu um regulamento, nos termos do qual o período
de férias são 23 dias úteis. Quid iuris?

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