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Como montar um

antiquário

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Roberto Tadros

Diretor Presidente

Carlos Carmo Andrade Melles

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Eduardo Diogo

Unidade de Gestão de Soluções

Diego Demetrio

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

SEBRAE NA

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / / / / /
Sumário

1. .............................................................................................................................................................. 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. .............................................................................................................................................................. 2

4. .............................................................................................................................................................. 3

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 4

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 5

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 7

8. .............................................................................................................................................................. 7

9. .............................................................................................................................................................. 8

10. ............................................................................................................................................................ 9

11. ............................................................................................................................................................ 10

12. Investimento 10

13. ............................................................................................................................................................ 11

14. Custos ................................................................................................................................................. 12

15. ............................................................................................................................................................ 12

16. ............................................................................................................................................................ 13

17. ............................................................................................................................................................ 13

18. Eventos ............................................................................................................................................... 15

19. ............................................................................................................................................................ 16

20. ............................................................................................................................................................ 17

21. ............................................................................................................................................................ 18

22. ............................................................................................................................................................ 19

23. ............................................................................................................................................................ 20

24. ............................................................................................................................................................ 20

25. ............................................................................................................................................................ 21

26. ............................................................................................................................................................ 21
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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / / / Eventos / / / / / / / / /
Sumário

27. ............................................................................................................................................................ 21

28. ............................................................................................................................................................ 21
Mercado
1.
Loja ideal para quem quer adquirir ou investir em móveis e artefatos antigos. Mercado
de nicho que pode proporcionar ótimas oportunidades.

O móvel antigo nunca sai de moda! Embora o segmento de móveis e decoração


produza novidades a cada estação e a lucratividade da própria indústria depende deste
processo de renovação, o estilo vintage de valorização de peças antigas ainda possui
uma clientela cativa e fiel.

O antiquário é o local adequado para adquirir móveis e peças antigas. Trata-se de uma
loja especializada em comercialização de antiguidades, como armários, cômodas,
cristaleiras, aparadores, mesas, cadeiras, poltronas, sofás, chapeleiras, dunquerques,
camas, colunas, vitrines, baús, louceiros, esculturas, pinturas, luminárias, espelhos,
bandejas, vasos de porcelana, taças de cristal, peças de cozinha, relógios, castiçais,
dentre outros. Muitos antiquários funcionam como negócios complementares a lojas de
decoração, restaurantes, sebos e brechós.

Os clientes compram peças dos antiquários para a decoração de residências,


escritórios, restaurantes, lojas e outros pontos comerciais. Para um país jovem como o
Brasil, de apenas 500 anos, uma sala decorada com objetos de séculos passados
confere certo grau de requinte ao ambiente.

A tendência de “mash up”, que propõe a mistura criativa entre o novo e o velho,
também contribui para o crescimento do mercado. Decoradores e colecionadores
percorrem antiquários de norte a sul do país atrás de relíquias. E, quando encontram,
dificilmente deixam de adquirir a peça desejada por causa do preço.

Empreendedores dedicados que sejam amantes da arte e conhecedores do assunto


podem se candidatar a trabalhar neste mercado restrito, mas recompensador.

Mais informações sobre o empreendimento pode ser obtido por meio da elaboração de
um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais
próximo.

2. Mercado
O setor de decoração é um dos mercados que mais crescem no Brasil. De acordo com
a Associação de Decoração de São Paulo (Adesp), o segmento movimenta R$ 60
bilhões por ano no país. Os pontos comerciais, que somavam 20 mil há dez anos, hoje
correspondem a mais de 50 mil. Os shopping-centers temáticos saíram do eixo Rio –
São Paulo e já marcam presença em diversas cidades, tais como Belo Horizonte,

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Mercado /
Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Niterói.

Os elementos de decoração ganharam o conceito de qualidade de vida e superaram a


característica de “luxo para poucos”. A nova classe média do país é composta por 94,9
milhões de pessoas que, aos poucos, vão adquirindo a casa própria e investindo em
decoração. A internet e o aumento da quantidade de revistas sobre o tema formaram
uma geração de consumidores mais informados e interessados em novidades. A
abertura de mercado para produtos importados abasteceu as prateleiras das lojas e
estimulou o comércio de artigos de decoração.

Com as complicações urbanas relacionadas a trânsito e violência, o lar transformou-se


num ponto de recepção de amigos. A casa passou a ser um centro de entretenimento,
com atrativos visuais harmônicos e luxuosos. A valorização do lar contribui para a
adoção de modas e tendências em design de interiores, bem como para a contratação
de decoradores e profissionais do ramo. Em dez anos, o Brasil passou de 4 mil para 10
mil decoradores registrados, além da criação de dezenas de novos cursos técnicos e
faculdades de decoração.

Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de


pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas
sugestões:

• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para


quantificação do mercado alvo.
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre festas. Trata-se de um
instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando
concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade.
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos
estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho.
• Participação em seminários especializados.

3.
A localização do ponto comercial é uma das decisões mais relevantes para um
antiquário. Dentre todos os aspectos importantes para a escolha do ponto, deve-se
considerar prioritariamente a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais,
a concorrência, os fatores de acesso e locomoção, a visibilidade, a proximidade com
fornecedores, a segurança e a limpeza do local.

Shoppings de decoração, galerias, calçadões e ruas de comércio de moda são os


pontos ideais para este tipo de comércio. Geralmente, o público-alvo é bem
selecionado e prefere realizar as suas compras em locais limpos, seguros e
confortáveis.

Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:

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Mercado / /
• O imóvel deve atender às necessidades operacionais referentes à localização,
capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da
vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet;
• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e
descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;
• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco;
• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais;
• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura;
• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área
primitiva;
• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o
Plano Diretor do Município;
• O pagamento do IPTU referente ao imóvel encontra-se em dia;
• A legislação local permite o licenciamento das placas de sinalização.

4.
Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador –
profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa,
auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher
os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

O contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, no


momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais
indicados por empresários com negócios semelhantes.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para as


devidas inscrições. As etapas do registro são:

• Registro de empresa nos seguintes órgãos:


• Junta Comercial;
• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
• Secretaria Estadual da Fazenda;
• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao
recolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).
• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade
Social – INSS/FGTS”.
• Corpo de Bombeiros Militar.
• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o
caso) para fazer a consulta de local.
• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com o
Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal

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Mercado / / / Estrutura
a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal
fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).
• Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando
a vistoria das instalações e equipamentos.
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a
relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação
entre consumidores e fornecedores.

O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação


de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos
ou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociação
estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido
satisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.
Na maioria das vezes, os negócios envolvendo artigos usados não possuem garantias
contratuais e são baseados apenas em relações de transparência e confiança.

Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código
Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.

Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer
cobranças de dívidas.

Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e Pequena
Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de
2007.

5. Estrutura
Para uma estrutura mínima com um ponto comercial, estima-se ser necessária uma
área de 50 m2, com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do
negócio. Os ambientes podem ser divididos em área para a exposição de produtos,
área de vendas (com balcão de atendimento, caixa, empacotamento e entrega de
produtos), escritório e depósito para estoque. Muitos antiquários aproveitam melhor o
espaço ao disponibilizar todo o seu estoque no mostruário, ampliando a área de
atendimento ao público e eliminando a área de estoque.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal
É conveniente que o espaço de vendas possibilite o autoatendimento do cliente. O
empreendedor deve planejar o mostruário de produtos no começo da loja, com
gôndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro das normas
de segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

É importante que as vitrines externas permitam a maior transparência para o interior da


loja e que exponham, de forma organizada, uma boa variedade de produtos. Porém,
em cidades grandes e em locais pouco seguros, a fachada deve ter dispositivos
adicionais de segurança como alarmes, câmeras de vigilância e grades de ferro.

O escritório destina-se ao atendimento a clientes especiais e fornecedores, além de


funcionar como local de trabalho do proprietário. Deve ser composto por uma mesa de
trabalho, cadeiras e microcomputador.

Todo o ambiente deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar
conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso
deve ser de alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Cerâmicas e
ladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanato
oferecem luxo e sofisticação ao ambiente.

As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados para
ambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas
especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

A utilização de forros de gesso proporciona a criação de diferentes efeitos de


iluminação. Sancas com lâmpadas embutidas podem iluminar indiretamente o
ambiente, ao mesmo tempo em que focos direcionados a vitrines e prateleiras
destacam os produtos. Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final
do mês, a economia da conta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, a
preferência é pelas lâmpadas fluorescentes.

Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar a


definir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da loja,
orientando em questões sobre ergometria, fluxo de operação, design dos móveis,
iluminação, ventilação, etc.

6. Pessoal
O fator humano é fundamental para o sucesso de um antiquário. Contar com
profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista de prioridades
do empreendedor.

O número de funcionários da loja vai variar de acordo com seu o tamanho. Em geral,
uma pequena loja pode contar com dois vendedores, além do empreendedor. Suas
atribuições são:

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal
• Empreendedor: responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de
controle de estoque e da comercialização. Deve ter conhecimento da gestão do
negócio, do processo produtivo e do mercado. Precisa participar de leilões de peças
antigas e vasculhar oportunidades de aquisição em feiras de antiguidades;
• Vendedor: responsável pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas
principais qualidades devem ser:
• Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;
• Entender as necessidades dos clientes;
• Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;
• Conhecer as tendências do mercado;
• Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;
• Transmitir confiabilidade e carisma;
• Atualizar-se sobre as novidades do segmento;
• Zelar pelo bom atendimento após a compra.
Normalmente, a loja funciona em horário comercial das 10 às 18 h. Lojas situadas em
shopping centers seguem o horário do centro comercial, normalmente das 10 às 22 h.
Sábados e domingos são dias de grande faturamento. Dependendo do movimento e
da época do ano, pode ser necessária a ampliação do horário de funcionamento,
exigindo a contratação temporária de mais vendedores. Esta expansão do negócio
precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que
nesse segmento de negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com
os clientes. E os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da loja para novos clientes.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o


nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os
custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores
deve desenvolver as seguintes competências:

• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;


• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da loja;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores
nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações
trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis. O empreendedor pode
participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio,
para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor. O SEBRAE da
localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do
pessoal e treinamentos adequados.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos /
7. Equipamentos
Os materiais básicos para a instalação de um antiquário são:

• Vitrines e gôndolas;
• Móveis e materiais de escritório;
• Telefone;
• Aparelho de fax;
• Microcomputador;
• Impressora;
Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação,
decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para
a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.

8.
O estoque de mercadorias é muito importante para o sucesso de um antiquário. O
empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e vender artigos que satisfaçam
aos seus desejos de consumo. As principais peças ofertadas pela loja são:

• Abajures;
• Ânforas;
• Aparadores;
• Arandelas;
• Armários;
• Bandejas;
• Barômetros;
• Baús;
• Bombonieres;
• Cabeceiras;
• Cachepôs;
• Cadeiras;
• Camas;
• Candelabros;
• Castiçais;
• Chapeleiras;
• Colunas;
• Cômodas;
• Compoteiras;
• Cristaleiras;
• Dunquerques;

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• Esculturas;
• Espelhos;
• Filtros;
• Floreiras;
• Fruteiras;
• Garrafas;
• Louceiros;
• Luminárias;
• Lustres;
• Mesas;
• Pinturas;
• Poltronas;
• Relógios;
• Sofás;
• Taças de cristal;
• Termômetros;
• Vasos de porcelana;
• Vitrines;
Uma forma de minimizar o risco do negócio é oferecer uma ampla variedade de
produtos: peças de diferentes séculos e estilos. Com o tempo, será possível identificar
as preferências dos consumidores e investir nas mercadorias de maior procura.

Especificamente em um antiquário, um fornecedor é um potencial cliente e vice-versa.


Por isso, deve-se intensificar ao máximo o contato com fornecedores e clientes para
que a loja não tenha estoque elevado nem escassez de produto. O segredo do
sucesso está no giro de estoque, priorizando-se a escala de movimentação de
mercadorias ao invés da margem de lucro por produto. Vale mais vender cinco
produtos com uma margem de 20% do que vender um produto com margem de 100%.
Isso porque ao girar cinco produtos, o empresário realizou pelo menos 10 contatos
com fornecedores e clientes, ampliando a sua rede de relacionamentos e renovando o
seu estoque.

A oferta de novidades é a principal fonte de atração de clientes. Além do giro do


estoque, o empreendedor pode aumentar a oferta de produtos através do lançamento
de novas linhas de venda. Produtos acessórios como peças de porcelana, cristais,
talheres e roupas podem atrair novos consumidores e aumentar o faturamento da loja.

Além das pessoas que procuram a loja para vender seus artigos pessoais, outros
fornecedores podem ser explorados, como seguradoras, leilões da receita federal e
garage sales.

9.
O processo produtivo de um antiquário pode ser agrupado em duas grandes etapas:

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1) Aquisição de mercadorias.

No comércio, “vender bem” significa, acima de tudo, “comprar bem”. O empreendedor


deve ter perspicácia e sensibilidade para identificar oportunidades de aquisição que
não demandarão muito tempo ou esforço para a revenda. A aquisição de mercadorias
deve ser bem planejada e podem variar de acordo com as características do
estabelecimento, e especialmente com os hábitos de consumo da clientela. Leilões e
feiras oferecem grandes oportunidades para a compra de mercadorias. A modalidade
de consignação também é uma forma de ampliar a oferta de produtos à venda sem
imobilizar recursos em estoque.

2) Exposição e venda.

Os artigos prontos para a revenda devem ser separados em setores, de preferência


com etiquetas de preços e códigos de barra. A organização é fundamental para o
cliente encontrar com rapidez o que procura. Divisão por cores e tamanhos também
auxiliam na busca da peça desejada. Vendedores capacitados podem complementar o
autoatendimento, sempre com prestatividade e cortesia.

10.
Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar
o empreendedor na gestão de um antiquário (vide http://www.baixaki.com.br ou
http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opções:

• Aplicativo para Loja de Confecção;


• Atrex;
• Avante – Sistema de Controle de Loja;
• AZ Comércio.
• BitLoja Plus;
• CallSoft Informatize Empresarial;
• Chronus Store;
• CI-Lojas;
• Clothing Organizer;
• Dataprol Sistema Comercial Integrado;
• Elbrus Light Light;
• Emporium Lite;
• Empresarial Máster Plus;
• Gerenciador de Loja de Confecções e Calçados;
• Integrato Lite;
• Little Shop of Treasures;
• Loja Fácil – Easystore;
• Loja. Salutar;
• LojaSoft;

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• Myloja One;
• OnBIT S2 Loja 2008;
• Posh Shop;
• REPTecno Comercial Plus;
• REPTecno Loja Plus;
• SGI-Plus Programa Automação Comercial Completo Integração com Balança;
• SisAdven;
• SisAdvenPDV;
• SisGEF – Loja Comercial;
• Sistema de Gerenciamento de Vendas;
• Sistema Loja;
• Sistema LojaFacil Automação Comercial;
• Software Integrado Lojas Confecção;
• SupPort Confecções e Sapataria;
Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço
cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscal
municipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelo
fornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:

• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos (conta


corrente);
• Controle de mercadorias;
• Organização de compras e contas a pagar;
• Emissão de pedidos;
• Controle de taxa de serviço;
• Lista de espera;
• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento da loja.

11.
O principal canal de distribuição é a própria loja, onde se encontra o mostruário de
produtos. É possível ampliar os canais de distribuição por meio de venda pela internet
ou por telefone.

12. Investimento
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Um antiquário,
estabelecido em uma área de 50 m², exige um investimento inicial estimado em R$ 70
mil, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

• Vitrines, gôndolas e prateleiras: R$ 10.000,00;

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• Balcão vitrine: R$ 3.000,00;
• Móveis e materiais de escritório: R$ 3.000,00;
• Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$ 5.000,00;
• Capital de giro: R$ 14.000,00
• Estoque inicial: R$ 35.000,00.
Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que o
empreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no Sebrae.

13.
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir a dinâmica do seu processo de negócio.

O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a função de minimizar o


impacto das mudanças no ambiente de negócios onde a empresa atua.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos


fatores a seguir:

• Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;


• Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades desse
mercado;
• Baixo volume de vendas;
• Aumento dos índices de inadimplência;
• Altos níveis de estoques.
O empreendedor deve ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir
recursos sem previsão.

O empresário deve evitar a retirada de valores além do pró-labore estipulado, pois no


início todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o
crescimento e a expansão do negócio. Dessa forma a empresa poderá alcançar mais
rapidamente sua auto-sustentação, reduzindo as necessidades de capital de giro e
agregando maior valor ao novo negócio.

Geralmente, a necessidade de capital de giro corresponde a 20% do volume total de


investimento para a operação de um antiquário. O empreendedor precisa ter algum
recurso em caixa para compras eventuais de oportunidade.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos /
14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir um antiquário devem ser estimados considerando os itens abaixo:

• Salários, comissões e encargos;


• Tributos, impostos, contribuições e taxas;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
• Água, luz, telefone e acesso à internet;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
• Recursos para manutenções corretivas;
• Assessoria contábil;
• Propaganda e publicidade da empresa;
• Aquisição de matéria-prima e insumos;
• Despesas com vendas;
• Despesas com armazenamento e transporte.
Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:

• Comprar pelo menor preço;


• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;
• Evitar gastos e despesas desnecessárias;
• Manter equipe de pessoal enxuta;
• Reduzir a inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

15.
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

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Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / / / / Investimento / / Custos / / /
As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios
de valor agregado. No caso de um antiquário, existem várias oportunidades de
diferenciação, tais como:

• Criação de programas de fidelidade para os clientes mais assíduos;


• Ampliação da linha de produtos, como a oferta de discos de vinil e livros;
• Parceria com restaurantes, lojas de decoração, shopping centers e brechós para a
montagem de exposições itinerantes;

16.
A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de um antiquário. As
campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento da empresa, à sua
região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas
ações mercadológicas acessíveis e eficientes:

• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em escritórios e residências;


• Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes;
• Anunciar em jornais de bairro e revistas sobre decoração e antiguidades;
• Montar um website com a oferta de produtos para alavancar as vendas;
• Participar de eventos de decoração;
• Participar de feiras de antiguidades;
• Disponibilizar peças do mostruário em lojas de decoração;
• Realizar leilões com as peças mais raras e preciosas.
O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar
as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientes
satisfeitos e bem atendidos.

17.
O segmento de ANTIQUÁRIO, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) 4785-7/01 como a atividade de exploração
decomércio varejista de antigüidades: móveis, objetos de arte antigos, etc., poderá
optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos
e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado

• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do


empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:

• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;


• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

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empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
A seguir, são indicados os principais eventos sobre o segmento:

Casacor

Exibição Brasileira de Decoração

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1461 – cj 51

CEP: 01451-904

São Paulo – SP

Fone: (11) 3819-7955

Website: http://www.casacor.com.br

Casa & Jardim Show

Feira de Decoração e Produtos para o Lar

Rua Funchal, 538, 12º andar, cj 124

CEP: 04451-060

São Paulo – SP

Fone: (11) 3845-0828

Website: http://www.casaejardimshow.com.br

E-mail: assessoria@luciafaria.com.br

CONAD

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Congresso Nacional de Design de Interiores

Website: http://www.abd.org.br

Feira de Antiguidades

Praça Marechal Âncora

Rio de Janeiro – RJ

Website: http://www.rio.rj.gov.br /clf/feiras/antiga.htm

19.
A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

Associação Brasileira de Antiquários

Rua Siqueira Campos, 143, bl. D,sala 713

CEP: 22033-900

Rio de Janeiro – RJ

Fone: (21) 2548-9614

Fax: (21) 2257-2392

Website: http://www.associacaodeantiquarios.gov.br

E-mail: aba@rionet.com.br

Associação de Antiquários do Estado de São Paulo

Av. Fuzaro, 112

São Paulo – SP

Fone: (11) 5073-2709

ABD

Associação Brasileira de Designers de Interiores

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Al. Casa Branca, 652, cj. 71/72

CEP: 01408-000

São Paulo – SP

Fone: (11) 3064-6990

Website: http://www.abd.org.br

E-mail: falecom@abd.org.br

Iphan

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

SBN Quadra 2, Ed. Central Brasília – 6º andar

CEP: 70040-904

Fone: (61) 3326-7111

Fax: (61) 3414-6275

Website: http://portal.iphan.gov.br

E-mail: gab@iphan.gov.br

Receita Federal

Brasília - DF

Website: http://www.receita.fazenda.gov.br

SNDC

Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

Website: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

20.
As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes
referências para o mercado.

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As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de
segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação
final), mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões,
tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de
medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.

As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –


ABNT. Não existem normas técnicas que regulamentem este segmento empresarial.

21.
Segue a definição de alguns termos técnicos referentes aos produtos vendidos em
antiquários, extraída do dicionário Houaiss de língua portuguesa.

ARANDELA: aparelho de iluminação feito para funcionar preso à parede.

ÂNFORA: vaso cerâmico, bojudo, de gargalo estreito e base pontiaguda, com um par
de asas simétricas para facilitar o transporte, usado pelos antigos gregos e romanos
para conservar líquidos (vinho, azeite, água, etc) e cereais.

APARADOR: móvel constituído por um armário na parte inferior e, às vezes, por


prateleiras abertas ou envidraçadas na superior. É geralmente usado para guardar
aparelhagem de jantar e alimentos, além de servir de apoio para os pratos durante as
refeições.

BANDEJA: receptáculo de madeira, metal, plástico, etc, aberto, com fundo plano,
bordas baixas, com ou sem alças, e que serve para apoiar, servir, transportar ou
apresentar iguarias, bebidas ou objetos diversos, geralmente de uso doméstico.

BARROCO: na pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas, estilo, com


elementos da alta Renascença e do Maneirismo e ligado à estética da Contra-
Reforma, nascido em Roma c1600 e cujas características básicas são o dinamismo do
movimento com o triunfo da linha curva e (esp. na escultura e pintura) a busca da
captação das reações emocionais humanas.

BIBELÔ: pequeno objeto de adorno, de natureza vária, que se põe sobre mesa,
estante, cômoda, etc.

CACHEPÔ: vaso decorativo de porcelana, metal, cestaria, etc. É geralmente usado


para esconder vasos de plantas ou potes de material menos nobre.

CANDELABRO: espécie de luminária com vários braços, suspensa no teto e


geralmente de consideráveis dimensões.

CASTIÇAL: utensílio de materiais diversos (metal, madeira, porcelana, etc.), com base

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de apoio, e em cuja parte superior há um bocal onde se coloca uma vela para iluminar.

CHAPELEIRA: cabide para pendura, à entrada da casa, chapéus, bonés, etc.

COMPOTEIRA: recipiente côncavo, geralmente com pé e provido de tampa, onde se


guardam e servem compotas, cremes, doces em pasta, etc.

CRISTALEIRA: móvel de sala envidraçado no qual se guardam e expõem objetos de


cristal como copos, garrafas, compoteiras, etc.

DUNQUERQUE: armário constituído de prateleiras e portas envidraçadas de modo a


permitir a exposição de objetos de valor material ou afetivo.

ESCAPARATE: estante ou pequeno armário envidraçado onde se colocam em


exposição, e protegidos, objetos de valor material ou afetivo.

ETAGERE: construção, mobiliário.

LOUCEIRO: armário cujas portas costumam ser envidraçadas, onde se guarda a louça
da casa.

MOLHEIRA: recipiente em que se servem os molhos à mesa.

PAPELEIRA: secretária pesa ou portátil, com tampo de abaixar e levantar, e


escaninhos para guardar papéis e material de escrever.

PLAFON: luminária fixada próximo ao teto, sem ser suspensa.

SOPEIRA: vasilha em que se leva a sopa para a mesa, geralmente larga e bojuda,
com tampa.

TINTEIRO: pequeno vidro em que se deposita tinta para escrever.

22.
Um dos principais fatores de sucesso de um antiquário é o atendimento. Os
funcionários precisam prestar um serviço de qualidade para agradar um público-alvo
composto por pessoas exigentes e com alto poder aquisitivo.

O ambiente da loja deve ser limpo e confortável. De preferência, o ponto comercial


deve estar localizado em uma região segura e próxima de centros comerciais de
decoração.

Uma alternativa para ampliar o acervo é através da consignação. Desta forma, o


empreendedor expõe mercadorias de fornecedores na loja e somente paga pela peça

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se ela for vendida. Assim, não há a imobilização de capital, aumentando o giro de
estoque e, consequentemente, a rentabilidade do negócio.

23.
Neste segmento, o empreendedor precisa, fundamentalmente, de gostar de
antiguidades e conhecer o mercado. Há muitas fraudes neste mercado e o
empreendedor deve saber distinguir entre peças verdadeiras e falsas. Também precisa
ter tino comercial e estar atento aos hábitos dos clientes e às tendências de
decoração. Deve identificar os movimentos deste mercado e adaptá-los à sua oferta,
reconhecendo as preferências dos clientes e renovando continuamente a oferta de
produtos.

Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar no


sucesso do empreendimento:

• Busca constante de informações e oportunidades;


• Iniciativa e persistência;
• Comprometimento;
• Qualidade e eficiência;
• Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos;
• Planejamento e monitoramento sistemáticos;
• Independência e autoconfiança;
• Senso de oportunidade;
• Conhecimento do ramo;
• Liderança.

24.
ALICE, Maria e LOUZADA, Julio. Artes plásticas Brasil: volume13. Bragança Paulista:
J. Louzada, 2002.

BECKETT, Wendy. História da pintura. Santos: Ática, 1998. 400 p.

LAWRENCE, Mike. Manual completo de decoração e arranjos do lar. [S. l.]: Estampa,
1997. 256 p.

MEDEIROS, Heloisa de. Como entender de arte e aprender decoração. [S. l.]: Papel
Virtual, 2000. 508 p.

READ, Herbert. Escultura moderna: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,
2003. 326 p.

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RODRIGUES, Iesa e TERRA, Paulo. Decoração na medida certa. São Paulo: Senac,
2000.143 p.

SOTO, Victoria e ARRECHEA, Julio. Dicionário de pintura Século XX. [S. l.]: Estampa,
2002. 374 p.

TIRAPELI, Percival. Arte sacra colonial: Barroco memória viva. 2. ed. [S. l.]: Unesp,
2005. 287 p.

WALTON, Sally e WALTON, Stewart. Manual completo de decoração de interiores. [S.


l.]: Estampa, 1999. 256 p.

25.

26.

27.

28.

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