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FAU – UNICENTRO QUESTÕES TRIBUTÁRIO

SIMPLES NACIONAL

DIVIDA ATIVA

Presume fraudulenta a alienação de bens por sujeito passivo em débito com a Faz Pública, por credito tributário
regularmente inscrito como dívida ativa.

Não é vedada a divulgação de informações relativas à dívida ativa.

A omissão de quaisquer requisitos obrigatórios para inscrição para divida ativa, ou erro, são causa de nulidade, que
podem ser sanadas até a decisão de primeira instância mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito
passivo, acusado, interessado o prazo pra a defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

O termo de inscrição indicará obrigatoriamente a origem da dívida e do crédito, mencionada especificamente a


disposição da lei e quem seja fundado, bem como a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.

§ 6º - O executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e garantir a execução do saldo devedor.

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

A PJ de direito privado que resultar de incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a
data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado incorporadas.

DENUNCIAÇÃO ESPONTÂNEA

A responsabilidade é excluída pela denúncia, acompanhada do pagamento do tributo, juros e mora ou o deposito da
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante dependa de apuração. Não se considera
espontânea apresentada após inicio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização.

PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

A ação de cobrança para crédito tributário prescreve em 5 anos, contados da sua constituição definitiva (lançamento).

MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Pagamento

Compensação

Transação

Remissão

Prescrição e a decadência

Conversão de depósito em renda

O pagamento antecipado e a homologação do lançamento

A consignação em pagamento

A decisão administrativa irreformável, que não possa ser objeto de ação anulatória.

Decisão judicial passada em julgado.

A dação em pagamento de bens imóveis.


SUSPENDE A EXIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Moratória

Deposito do seu montante integral.

As reclamações e os recursos nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo.

A concessão de medida liminar em mandado de segurança.

A concessão de medida cautelar ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial.

O parcelamento.

MORATÓRIA

Somente será concedida:

Em caráter geral:

A PJ de direito público competente para instituir o tributo a que se refira

Pela União quanto aos tributos de competência dos Estados, Distrito Federal, ou dos Municípios, quando
simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado.

Em caráter individual:

Por despacho da autoridade adm, desde que autorizada por lei, nas condições do inciso anterior.

A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do
território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

LANÇAMENTOS

Lançamento de ofício: É realizado pela autoridade fiscal, independentemente de qualquer ação por parte do
contribuinte. O prazo para o lançamento de ofício varia conforme a legislação tributária de cada tributo. Em geral, há
um prazo prescricional que determina até quando a autoridade fiscal pode lançar o tributo, contado a partir do fato
gerador. Esse prazo pode ser de cinco anos para tributos sujeitos ao regime comum.

Lançamento por declaração: O contribuinte é responsável por fornecer informações sobre a ocorrência do fato gerador
e o cálculo do tributo por meio de uma declaração. O prazo para o lançamento por declaração é definido pela legislação
específica de cada tributo e pode variar. Normalmente, é estabelecido um período específico para que o contribuinte
apresente a declaração e cumpra com suas obrigações acessórias.

Lançamento por homologação: O contribuinte é responsável pelo cálculo e pagamento do tributo, sendo que a
autoridade fiscal realiza a homologação posteriormente. Nesse caso, o prazo para o lançamento é indeterminado, pois
a autoridade fiscal tem o direito de revisar a escrita fiscal do contribuinte dentro de um prazo prescricional, a fim de
verificar se o pagamento foi feito corretamente.

Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Destaco a seguir um trecho do livro Direito Tributário, do Ricardo Alexandre, 11ª Ed., p. 449, que sintetiza essas
modalidades: “no lançamento de ofício ou direto, a participação do sujeito passivo é praticamente inexistente; no
lançamento por declaração ou misto, há um equilíbrio entre a participação do sujeito passivo e a atividade do sujeito
ativo; no lançamento por homologação, ou "auto-laçamento", o sujeito passivo é responsável por quase todas as
atividades que compõem o procedimento.

PRAZO PRESCRICIONAL 5 ANOS DO CRÉDITO JÁ CONSTITUÍDO. EXECUÇÃO FISCAL.

PRAZO DECADENCIAL. 5 ANOS PARA REALIZAR LANÇAMENTO. CONSITUIR O CRÉDITO.

Resumo do prazo decadencial:

Art. 173 I - Regra geral da contagem -> do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado

Art, 173 II - "Interrupção" da decadência -> da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento

Art. 173 §u - Regra da antecipação da contagem -> contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito
tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 150 §4 - Lançamentos por homologação (declara e paga) -> contado a partir do fato gerador

CICLO TRIBUTÁRIO

1º - O legislador cria uma hipótese de Incidência do tributo

2º - Ocorrência do fato gerador relativamente à previsão em lei.

3º - Com a ocorrência do fato gerador, nasce a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

4º Com a ocorrência da obrigação, o crédito passa a ser EXIGÍVEL e a Faz. Pública passa a ter o direito de realizar o
LANÇAMENTO do crédito

5º Após o lançamento, o crédito pode se tornar exequível mediante a INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

OPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
A ALIQUOTA APLICÁVEL AO TRIBURO É AQUELA VIGENTE NA DATA DO FATO GERADOR, AINDA QUE MAIS AGRESSIVA.
Art 144. CTN.

A MULTA PODERÁ SOFRER REDUÇÃO NO VALOR SE HOUVER ALTERAÇÃO QUE IMPLIQUE EM MENOR SEVERIDADE A
PENALIDADE.

TAXAS

Somente poderão ser cobradas em razão do poder polícia e somente quando vinculadas a um serviço específico
divisível.

PRAZO PRESCRICIONAL PARA AÇÃO ANULATÓRIA QUE DENEGAR A RESTITUIÇÃO AO TRIBUTADO É DE 2 ANOS.

NO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO A ENTREGA DA DECLARAÇÃO PELO CONTRIBUINTE RECONHECENDO O


DÉBITO FISCAL CONSTITUI O CRÉDITO TRIBUTÁRIO, DISPENSADA QUALQUER OUTRA PROVIDÊNCIA POR PARTE DO
FISCO.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a
ele atribuídos ou que excluem a exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

INTERPRETAÇÃO LITERAL DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

ANTINOMIA TRIBUTÁRIA

Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará
sucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II - os princípios gerais de direito tributário;

III - os princípios gerais de direito público;

IV - a eqüidade.

A ISENÇÃO

É hipótese de exclusão do crédito tributário. É decorrente de lei, mesmo que prevista em contrato. Salvo disposição a
contrário (em lei) não é extensível às taxas e às contribuições de melhoria. Salvo disposição a contrário (em lei) não é
extensível aos tributos instituídos posteriores a sua concessão. Pode ser de caráter individual ou geral. A fiscalização
exercida pela administração tributária alcança as entidades imunes e isentas, mesmo sendo de caráter pessoal.
IPTU – HÁ POSSIBILIDADE DE PROGRESSIVIDADE EM RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL; TER ALÍQUOTAS DIFERENTES EM
RAZÃO DA SUA LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL.

ITBI/ITIV– TAMBÉM CHAMADO DE IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTERVIVOS, É REGULADO PELO MUNICÍPIO.

É VEDADO A UEMDF cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado.

É VEDADO A UNIÃO instituir isenção de tributos de competência dos EMDF.

O LANÇAMENTO É EFETUADO E REVISTO DE OFÍCIO PELA AUTORIDADE QUE O SUJEITO PASSIVO OU TERCEIRO EM QUE
BENEFICIE DAQUELE, AGIU COM DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO.

LISTA DO TRIBUTOS DO SIMPLES NACIONAL

- IRPJ;

- IPI;

- CSLL;

- COFINS;

- PIS/PASEP;

- CPP;

- ICMS;

- ISS;

Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

II - pelo protesto judicial;

III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO, EM FAVOR OU CONTRA UM DOS OBRIGADOS, FAVORECE OU PREJUDICA OS DEMAIS.


O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL É REGIDO PELO DISPONO NA EMENDA CONSTITUCIONAL N º 18 EM LEIS
COMPLEMENTARES, EM RESOLUÇÕES DO SENADO FEDERAL (NOS LIMITES DA SUA COMPETENCIA) EM LEIS FEDERAIS,
NAS CONSTITUIÇÕES E EM LEI ESTADUAIS, E EM LEIS MUNICIPAIS.

TRIBUTOS DE COMPETENCIA DA UNIÃO

IPI - Imposto sobre produtos Industrializados;

IE - Impostos de Exportação;

IR - Imposto sobre a Renda;

II - Imposto de Importação;

ITR - Imposto Territorial Rural;

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras;

IGF - Imposto Sobre grandes Fortunas.

Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao
acusado, em caso de dúvida quanto:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

A LEI PODE AUTORIZAR A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA A CONCEDER REMISSÃO TOTAL OU PARCIAL DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.

A INCIDENCIA DE MULTA E JUROS PODERÁ OCORRER APÓS O PARCELAMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.

CDN (NEGATIVA) SOMENTE SERÁ EXPEDIDA QUANDO O CONTRIBUINTE ESTIVER SEM NENHUM DÉBITO VENCIDO EM
COBRANÇA. EXPEDIDA NO PRAZO DE 10 DIAS A PARTIR DA DATA DA ENTRDA DO REQUERIMENTO NA REPARTIÇÃO.

CPD-EM (POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA) – QUANDO HOUVEREM DÉBITOS VENCIDOS MASN ÃO ESTEJAM EM
COBRANÇA.

RESPONSABILIDADE

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; (Redação dada pelo
Decreto Lei nº 28, de 1966)

II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

SÃO PESSOALMENTE RESPONSÁVEIS O ADQUIRINTE OU REMITENTE PELOS TRIBUTOS RELATIVOS AOS BENS
ADQUIRIDOS OU REMIDOS

A PESSOA JURIDICA DE DIR PRIVADO QUE RESULTAR DE FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO DE OUTRO EM
OUTRA É RESPONSÁVEL PELOS TRIBUTOS DEVIDOS ATÉ Á DATA DO ATO EPLAS PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO
PRIVADO FUSACIONADAS, TRANSFORMADAS OU INCORPORADAS.

DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

O contribuinte pode eleger, em regra, o seu domicílio, porém a a autoridade administrativa pode recusar o domicílio
eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização.

CONTRIBUINTE É AQUELE SUJEITO PASSIVO, PESSSOA OBRIGADA AO PAGAMENTO DO TRIBUTO OU PENALIDADE


PECUNIARIA.

RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO AQUELE O QUAL NÃO É O CONTRIBUINTE MAS É LEE QUE ASSUME O PAPEL DE RESOLVER
A OBRIGAÇÃO PRINCIAL DO SUJEITO PASSIVO E ISSO DECORRE EXPRESSAMENTE DA LEI.

Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de
que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

III - as empresas de administração de bens;

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V - os inventariantes;

VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão.

NÃO DEPODERA RECOLHER IMPOSTOS SOBRE SIMPLES NACIONAL ME EPP QUE TENHA SÓCIO DOMICILIADO NO
EXETERIOR.

• Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,


gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de
ativos (asset management) ou compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring) ou que execute operações de empréstimo, de
financiamento e de desconto de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo
como contrapartes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte, inclusive sob a forma de empresa simples de crédito;
• De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual
ou municipal;
• Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
• Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica.
Art. 113 Obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento do tributo ou
penalidade e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas o negativas nela
prevista no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária.

Impostos, empréstimos compulsórios e contribuições sociais não necessitam de uma contraprestação do Estado.
Diferentemente de taxas e contribuições de melhoria.

Tributos fiscais, extrafiscal (objetivo de interferência no domínio econômico, mas também para restringir certas
condutas, como de atividades nocivas), Parafiscal]

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de
atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como
sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a
que se refere o artigo seguinte;

VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à
aplicação de penalidade pecuniária;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou,
ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Sujeito Ativo: Ente Público

Sujeito Passivo: Contribuinte ou responsável

Objeto: prestação pecuniária (entregar dinheiro) ou acessória.

Causa: a obrigação decorre da lei (é uma obrigação ex lege).

Modalidades de Lançamento:
-Lançamento de ofício ou direto (art. 149): Não há participação do sujeito passivo, o contribuinte "apenas" paga Ex:
IPTU

-Lançamento por declaração ou misto (Art 147): Há participação intermediária do contribuinte, pois esse presta à
autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, apesar de não pagar
antecipadamente. Ex: ITBI

-Lançamento por homologação ou "autolançamento" (art. 150): Há menor participação do Fisco, o contribuinte
antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. Ex: ISS

ITBI

Finalidade: Fiscal

Fato Gerador: Transmissão de bens imóveis, e direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão
dos direitos a sua aquisição.

Base de Cálculo: Valor venal do imóvel

Alíquota: Reduzida/Majorada por lei

Contribuinte: Qualquer uma das partes na operação tributada

Lançamento: Por declaração

- Alguns pontos acerca do ITBI são muito cobrados em provas:

• Não incide ITBI sobre usucapião e desapropriação.

• Incide ITBI sobre a arrematação em hasta pública.

• O ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em
realização de capital;

• O ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens
ou direitos, localização de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

• O ITBI compete ao Município da situação do bem.

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