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A União pretende cobrar um crédito tributário constituído em desfavor de uma empresa que

está dando sinais de imenso desgaste financeiro (insolvência).


Recentemente, a empresa tentou alienar os seus bens como o objetivo de não honrar os seus
compromissos e impedir a satisfação do crédito tributário.
Diante da situação hipotética narrada, responda:
1. Qual medida a União pode requerer para garantir a efetividade de futura execução
fiscal proposta contra a empresa?
R: À medida que a União pode requerer é a cautelar fiscal disposta na Lei nº 8.397,
especificamente no artigo 2º, III, dessa lei. Essa medida tem como finalidade tornar
disponíveis os bens do contribuinte, servido assim para garantir a prestação efetiva
e evitar que não honre seus compromissos.

2. No bojo de uma execução fiscal, quais são os meios de defesa do executado?


Estabeleça ao menos três diferenças entre eles.
R: Os meios de defesa do executado na execução fiscal, é através de embargos a
execução e exceção de pré-executividade. Os embargos à execução estão previstos
no artigo 16 e seguintes da LEF; exige uma garantia como deposito, fiança ou
nomeação a penhora; possui efeito suspensivo e o prazo é de 30 dias.
Já a exceção de pré-executividade não tem previsão legal, é construída através da
doutrina e da jurisprudência; não exige uma garantia, não possui efeito suspensivo e
não possui prazo.

Verdadeiro ou Falso
1. Na execução fiscal a penhora de bens móveis prefere a de imóveis. – FALSO

2. O mandado de segurança constitui a ação adequada para declarar o direito à


compensação tributária. – VARDADEIRO

3. A dívida ativa do ente público é constituída por dívidas tributárias e não tributárias. –

4. Caso ocorra a recusa do recebimento do tributo, ou a subordinação deste ao


pagamento de penalidade, o sujeito passivo do crédito tributário poderá promover ação
anulatória de lançamento tributário. –

5. O prazo prescricional para ajuizamento de ação anulatória é de 5 anos. –

6. No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor e/ou ausência


de bens e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de
suspensão, na forma do art.40, caput da LEF. –

7. É vedada a substituição da Certidão de Dívida Ativa até a sentença de embargos,


permitida a modificação do sujeito passivo. –
8. Os efeitos materiais da revelia podem ser aplicados na medida cautelar fiscal.

9. O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou


encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, correrá o
prazo de prescrição intercorrente. – VERDADEIRO

10. O prazo para oferecimento de embargos à execução fiscal é de 15 (quinze) dias. –

11. O mandado de segurança inadmite dilação probatória. –

12. O erro da determinação da alíquota aplicável do qual resulte pagamento a maior de


tributo devido constitui pagamento indevido, que gera direito ao sujeito passivo,
independentemente de prévio protesto, a restituir o indébito. –

13. A ação declaratória é uma ação de iniciativa do Fisco, que visa a declarar a existência
ou a inexistência de relação jurídico tributária. –

14. A ação de consignação em pagamento constitui meio adequado para que contribuinte
em dívida acerca da titularidade da capacidade tributária ativa consigne a importância
em juízo. Julgada procedente a ação, o pagamento se reputa efetuado e o crédito
extinto. –

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