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Questões
1. Qual a natureza jurídica da execução fiscal e da medida cautelar fiscal?
Identificar o fundamento e os requisitos legais da medida cautelar fiscal, bem
como apontar qual o momento oportuno para a sua propositura. (Vide anexos
I e II).
R. A natureza da execução fiscal é compreendida pelo processo exacional, relação
jurídica constitutiva de um fato conflito, ou seja (inadimplemento de uma obrigação pelo
contribuinte).
Já a natureza cautelar fiscal é definida de modalidade processual de providência
acautelatória, em razão de sua relação instrumentalidade de segundo grau “processo
cautelar é instrumento do instrumento: é instrumento em segundo grau (conclusão).”
A fundamentação da medida cautelar tem previsão na Lei nº 8.397/1992, sendo que seu
momento de propositura é após a constituição da obrigação tributário/crédito. A Lei nº
8.397/1992, nos artigos 2º e 3º 1, trás os requisitos estabelecidos.
2. A CDA que instrui a petição inicial do executivo fiscal pode ser retificada
quantas vezes bem entender o Fisco? Quais vícios fundamentam sua
retificação? Até que momento a CDA pode ser alterada? (Vide anexo III).
R. Entendo que petição inicial sim poderá ser modificada quantas vezes for necessário.
Os vícios de lançamento, nos processo administrativo e inscrição em dívida ativa.
Poderá ser alterada até o momento que não fizer coisa julgada, exemplo sentença.
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Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não
tributário, quando o devedor:
I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de pagar a obrigação no
prazo fixado;
II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o adimplemento da obrigação;
III - caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens;
IV - contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do seu patrimônio;
V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal:
a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade;
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;
VI - possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados ultrapassem trinta por cento do seu
patrimônio conhecido;
VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente,
quando exigível em virtude de lei;
VIII - tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta, pelo órgão fazendário;
IX - pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do crédito.
Art. 3° Para a concessão da medida cautelar fiscal é essencial:
I - prova literal da constituição do crédito fiscal;
II - prova documental de algum dos casos mencionados no artigo antecedente.
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3. Considerando as alterações relativas ao processo de execução trazidas pelo
CPC/15, pergunta-se:
(a) Aplicam-se os arts. 915 e 919 do CPC/15 nos processos de Execução
Fiscal? (Vide anexo IV);
(b) Na execução fiscal, ao executado ainda persiste o direito de, no prazo de
5 dias da sua citação, “garantir a execução”? Justifique sua resposta.
R. a - Entendo que não, a execução fiscal por ter legislação própria, existe toda a
previsão do procedimento processual a se seguir, prazos, efeitos, cabimento,
suspensão dentre outros.
b – Sim, conforme prevê o artigo 8º2 da Lei 6.830/1992.
2Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de
mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes
normas:
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devida inscrição em dívida ativa, ou seja fase pré-processual. Sendo que sua distinção
com o CPC, e que neste o marco inicial, é da propositura da ação de execução civil, ou
seja, fase processual.
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