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FACULDADE DE DIREITO
I - aos descendentes;
II - aos ascendentes;
1.1 – O cônjuge não concorrerá com os descendentes (ou seja, não dividirá
a herança deixada que irá integralmente para os descendentes):
a) na comunhão universal de bens, pois o supérstite já terá direito à meação,
e, então, o legislador entende que não haverá o direito à concorrência, já que o
sobrevivente terá bens próprios suficientes a garantir seu sustento.
a) na participação final nos aqüestos, pois neste regime não haverá comunhão
jamais, e o cônjuge sobrevivente poderá ver-se sem qualquer patrimônio ao fim
do casamento;
Como regra, o artigo 1832 determina que o cônjuge herdará quinhão igual ao
dos descendentes que sucederem por cabeça. Entretanto, o artigo faz uma
ressalva: a quota do cônjuge não poderá ser inferior a ¼ se for ascendente dos
herdeiros com quem concorrer.
Exemplificamos.
b) Cônjuge e dois filhos (comuns ou não): 1/3 para o cônjuge e 1/3 para cada
filho;
c) Cônjuge e três filhos (comuns ou não): ¼ para o cônjuge e ¼ para cada filho
e) Cônjuge e quatro filhos só do falecido: 1/5 para o cônjuge e 1/5 para cada
filho.
Contudo, essa solução poderá ser objeto de crítica, por parte de certo segmento
hermeneuta, sob a alegação de que, aplicando-a, não se satisfará o espírito do
legislador do novo Código Civil, uma vez que este pretendeu privilegiar o
cônjuge supérstite – dirão estes críticos –– nestas condições de reserva de parte
ideal, tão somente quando tal cônjuge fosse também ascendente dos herdeiros
de primeira classe com quem concorresse. Ora, se sujeita a essa crítica, tal
proposta não deveria prevalecer como possível, não obstante garanta quinhões
iguais aos filhos de ambos os grupos (comuns e exclusivos) e ao cônjuge
sobrevivente”.
“Da mesma forma com a qual se cuidou de refutar a proposta anterior, também
aqui se pode chegar à mesma conclusão de inobservância do espírito do
legislador do Código Civil. Mas, aqui, tal inobservância se verifica na exata
medida em que o tratamento de todos os descendentes do de cujus como seus
descendentes exclusivos, acabaria por afastar a reserva da quarta parte do monte
partível garantida ao cônjuge sobrevivo, como forma de lhe garantir um maior
amparo em sua viuvez.
Exemplificamos.
b) Comunhão parcial de bens com bem particular: Dos bens comuns, 50%
pertence ao marido e 50% à mulher. O bem particular pertence 100% ao marido.
Assim, com o falecimento do marido, seus 50% dos bens comuns e 100% do
bem particular serão partilhados entre a esposa e os pais do falecido.
b) Falecido deixa 3 avós vivos e a esposa. Metade para a esposa e outra metade
para os três avós.
D - Conclusão
BIBLIOGRAFIA