Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1ª Etapa
- Valor: 20 pontos
- Valor: 20 pontos
2ª Etapa
- Valor: 20 pontos
* Prova – 30/11
- Valor: 20 pontos
Roteiro 01
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, a palavra sucessão, sem sentido amplo,
significa o ato pelo qual uma pessoa assume o lugar de outra, substituindo-a na
titularidade de determinados bens.
- Conceito:
De acordo com Tartuce “Direito das Sucessões como o ramo do Direito Civil que tem
como conteúdo as transmissões de direitos e deveres de uma pessoa a outra, diante
2
Caio Mário define como o modo de adquirir, a titulo universal ou a titulo singular, bens
e direitos que passam de um sujeito que morre, aos que lhe sucedem, isto é, passam a
ocupar a sua situação jurídica.
a) Sucessão legítima – Aquela que decore por lei, que enuncia a ordem hereditária,
legislador prevê por lei quem terá direito aos bens deixados pelo de cujus. Presumindo
a vontade do autor da herança. Também pode ser denominada como sucessão ad
intestato por NÃO exigir testamento.
I - se concorrer com filhos comuns terá direito a uma quota equivalente à que por lei
for atribuída ao filho;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
*** Legítima:
Art. 1.846/CC Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens
da herança, constituindo a legítima.
Art. 1.788/CC Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros
legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no
testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado
nulo.
Por estarem expressamente proibidos os pactos sucessórios, nosso direito não admite
a sucessão contratual.
Art. 2.018/CC É válida a partilha feita por ascendente, por ato entre vivos ou de última
vontade, contanto que não prejudique a legítima dos herdeiros necessários.
Nos dizeres de Maria Berenice Dias, não se pode reconhecer como pacto sucessório a
possibilidade de o ascendente proceder a partilha da parte disponível de seus bens por
ato entre vivos (art. 2018/CC). Da mesma forma, não é pacto sucessório a doação feita
de ascendentes para descendentes, o que configura adiantamento de legitima (art.
544/CC). Isso porque ambas as liberalidades são levadas a efeito pelo seu titular, não
pelos herdeiros.
5
De acordo com Caio Mário a natureza jurídica da partilha em vida define-se como uma
sucessão antecipada.
4. Morte
Art. 88. Poderão os Juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de
pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer
outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for
possível encontrar-se o cadáver para exame. (Renumerado do art. 89 pela Lei nº 6.216,
de 1975).
Art. 6° A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a
data provável do falecimento.
4.1. Comoriência:
Art. 8°/CC Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo
averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão
simultaneamente mortos.
Art. 1.784/CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros
legítimos e testamentários.
A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e
posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Art. 49/CPC A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último
domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o
cumprimento de disposições testamentárias.
Art. 70/CC
Art. 10/LNDB A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação
dos bens.
Art. 5, XXXI/CF - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela
lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja
mais favorável à lei pessoal do "de cujus”.
Caso onde o inventario será processado no Brasil, mas poderá ser aplicado a lei
estrangeira.
Competência
Art. 1.787/CC Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da
abertura daquela.
Súmula 112/STF
ITCMD
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança;
incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse,
demostrando o valor dos bens herdados.
Obs. Tributos
9