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DIREITO DAS SUCESSÕES

10º SEMESTRE

FACULDADE DE DIREITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROFESSOR SIMONE

GRAVAR ARTIGO

ART 1829:

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este


com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de
bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da
herança não houver deixado bens particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

ART 1845:

Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

Email professor:

Site:

Telefone:

P1 –

P2 –

EXAME –

SUBSTITUTIVA –

Bibliografia:

 Arnaldo Rizzaro (detalhista – interessante pra quem gosta e quer pesquisar)


 Maria Berenice Dias (visão só dela)
 Maria Helena Diniz (livro mais didático e ultra conservadora)
 Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald (melhor manual de direito
civil HOJE - jovens)
 Giselda Hironaka e Cahali (mais velhos – são os mais referenciados com
relação a direito de família).
 J. Fernando Simão e Flávio Tartucle (MANUALZÃO super pequeno – e
muito claro! Como pílulas para aprender)

AVALIAÇÕES

P1 – 21.09.16

P2 – 16.11.16

TRABALHO EXTRA (Até 1,0 na data da 2ª Prova) –

MOODLE – trabalho de aprendizagem.

Para Faltantes: 30.11.16

03/08/2016

Vou entender por sucessão toda e qualquer situação que vou ter alguém no
lugar de outra pessoa.

O vocábulo sucessão é utilizado muitas e muitas vezes para atribuir conceitos


jurídicos diferentes.

Nós temos várias sucessões. E esta cadeira deveria se chamar de direito da


sucessão mortis causa. Pois é uma sucessão em função da morte.

Nas classificações, teremos N vocábulos juridicamente válidos vinculados.

UNIVERSAL – alguém tomou o lugar do outro, de forma permanente, na


universalidade dos direitos e obrigações que uma pessoa tinha.

SINGULAR - A compra e venda de um bem é uma modalidade sucessória


singular... este BEM TEM infungibilidade, tem que suceder diretamente, para se ter
uma excluisvidade dominial. Ou seja, da consolidação das parcelas proprietárias para
que o próximo entre no seu lugar.

DETERMINAÇÃO LEGAL – há situuações que a legislação determina. Outras


que a pessoa determina como melhor lhe aprouver - VONTADE DAS PARTES. Há
determinadas que estabelecemos porque quero. No âmbito do dir sucessão por legal e
vontade. E a mais importante é aquela por vontade das partes. Esta tem preponderância
com relação à legal.

Somente se alguém falece sem testamento, aí é legal.


INTER VIVOS – de um pra outro ainda vivo.

MORTIS CAUSA – isso vem do dir romano para que não se perdesse nada e
tendo alguém para cuidar daquilo. Tem que ter dono, senão ele É RES DULIUS, e aí é
passível de apropriação por qualquer um.

Vou simplesmente lá e pego...

A morte, aqui, então, não é sinônimo de abandono.

REVISÃO NECESSÁRIA

Várias formas familiares – art. 226 CF – tem que ser lido de forma ampliativa –
seu rol é exemplificativo.

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração.

§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem


e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento. (Regulamento)

§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer


dos pais e seus descendentes.

§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente


pelo homem e pela mulher.

§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda
Constitucional nº 66, de 2010)

§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade


responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Regulamento

§ 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a


integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

ADPF 132 STF

Essa ADPF diz que não é apenas aquele rol para tipo de família.

Sucessões deve restringir a forma de tutela.

Gerando ônus para as pessoas, gera a disputa de patrimônio.

A lógica do direito de sucessões é: restritiva, limitativa, onerosa.


Dir família lida com a vida. Dir Suc com a morte.

Outras questões:

RELAÇÃO DE CONJUGALIDADE

Este é o vínculo, qualquer gênero, qualquer junção.

RELAÇÕES DE PARENTESCO

Este é diferente da conjugalidade. O vínculo vai determinar X coisas de


direito sucessório.

 Consanguíneo e civil
 Por afinidade

TODA VEZ QUE ESTIVER DIANTE DE UM CASO, primeira coisa é


fazer distinção do tipo de família e tipo de parentesco.

Saber se é casamento, união estável, concubinato, família poli afetiva...

O casamento 1515 > cartório

UE – 1723 > ato jurídico (escritura pública/contrato particular/testamento/ação


declaratória/título de um clube)

Três requisitos:

a) Pública
b) Interação familiar
c) Contínua e duradoura relação

Concubinato – 1727

Família muito parecida com união estável, mas tem algum dos impedimentos do
art 1.521.

Salvo se casado for separado de fato, aí não tenho cara de união estável, mas
tenho união estável.

Se eu tiver um relacionamento com minha ex-sogra, não posso casar e nem ter
união estável, porque tenho impedimento, e aí é concubinato.

O concubinato é usado para afastar o direito, pois não gera nada de direito
sucessório.

Quando falamos de UE falamos de marido e mulher ou companheiros,


concubinos ficam de fora.

É possível a diferença entre um companheiro e um cônjuge?


Tem direito sucessório de casal homossexual?

STF ainda não se manifestou. STJ tá dividido.

Site do STF

Jurisprudência

Repercussão geral

Pesquisa avançada

Digitar: art. 226 (recurso extraordinário que está pendente é 646721 – Min
Marco Aurélio.

883168 – OUTRO ACÓRDÃO SENDO CRIADO

878694 – ACÓRDÃO SOBRE DIR SUCESSÓRIO TAMBÉM

Todos acima sobre famílias homossexuais.

Concubinato não gera direito hereditário. Ninguém escolhe concubinato, pois


não muda nada.

Além desta revisão, que é da conjugalidade.

Relembrando REVISÃO DEPARENTESCO

Linha Colateral vai até 4º GRAU na linha sucessória.

CONTEÚDO DOS DIREITOS DAS SUCESSÕES: sucessão mortis causa.

Sucessão em geral: regras que valem em geral para todos os casos de sucessões.

Sucessão legítima: para sabermos terminologicamente a diferença entre alguns


códigos. Às vezes o código nomeia algo que não são os casos legítimos.

Sucessão testamentária:

Inventário e Partilha:

III – Terminologia vinculada ao Direito de Sucessões

1 - AUTOR DA HERANÇA – de cuius sucessioni agitur (É O MORTINHO)

2 - HERDEIRO –

o Herdeiro legítimo: 1829 CC


 Cuidado: companheiro – 1790 CC
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do
outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união
estável, nas condições seguintes:

I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente


à que por lei for atribuída ao filho;

II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a


metade do que couber a cada um daqueles;

III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço


da herança;

IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da


herança.

O companheiro NÃO É CONVIDADO PRA FESTA, ele apenas participa.

o Herdeiro necessário ou reservatório: 1845 CC


 Diferença entre herdeiro legítimo e necessário: colateral

TÍTULO II
Da Sucessão Legítima

CAPÍTULO I
Da Ordem da Vocação Hereditária

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente,


salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal,
ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou
se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver
deixado bens particulares;

II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

III - ao cônjuge sobrevivente;

IV - aos colaterais.

Se dermos uma olhada nesse artigo, temos uma lista de quem são os herdeiros
legítimos. DESCENDENTES (naqueles termos), ASCENDENTES, CONJUGE
SOBREVIVENTE, COLATERAIS.

LEGÍTIMOS;
I – Descentente/concorrendo com cônjuge
II – Ascendente/concorrendo com cônjuge
III – Cônjuge
IV – Colaterais

Existem os herdeiros reservatórios/necessários/reservados. Estes são os que tem


o privilégio de ter para si uma parcela de 50%, no mínimo. Estes estão no ART
1845 CC.

CAPÍTULO II
Dos Herdeiros Necessários

Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o


cônjuge.

Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos
bens da herança, constituindo a legítima.

Um irmão não é herdeiro necessário, então pode uma pessoa dar 100% de seu
patrimônio.

Os herdeiros legítimos recebem a herança.


Os reservatários ou reservatórios ou necessários vão ter direito à parte legítima
de 50%.

HERANÇA –
Acervo hereditário, monte mor, monte partível, massa hereditária, patrimônio
inventariado e espólio;
 Universalidade das relações jurídicas do de cujus: (art. 91 CC).
 Massa hereditária: não tem personalidade jurídica, somente legitimidade
processual-inventariante (art. 12, V CPC);
 Bem imóvel por definição legal: art. 80, II CC (não adianta tentar vender
nada).
 Indivisível até a partilha (art. 1.791 CC); (
 Condomínio Forçado (os legítimos são obrigados a ficar em condomínio forçado
até o fim do inventário).

10/08/2016 (PRESENTE)

Pra quem deixamos a Legítima? Herdeiros necessários. Art. 1845 CC.

Quando morre sem testamento? Sucessão legítima ou Ordem de Vocação


Hereditária (Ordem do Chamamento Hereditário) – serve para a pessoa que morre e não
pode testar a integralidade do patrimônio. Art. 1829 CC.

Sucessão do Companheiro. Art. 1.790 CC.


Herança é um conjunto de relações jurídicas. Não é só coisa, mas pode existir
bem imaterial patrimonial, como direito de exploração de softwares. Relação Jurídica
importa Direitos e Obrigações.

Relação Jurídica Personalíssima não é transferida por herança. Exemplo,


Gisele Bunchen tem obrigação de desfilar... seu sucessor não terá.

INTEGRAM O ACERVO HEREDITÁRIO

 Bens móveis e imóveis


 Obrigações
 Outros direitos e ações + quotas sociais
 Crédito perante terceiro
 Direito de propor ações judiciais

O QUE ESTÁ EXCLUÍDO DA SUCESSÃO?

 Obrigações Personalíssimas
 Questões Não Patrimoniais

Diferença

Crédito personalíssimo: o direito a receber uma prestação personalíssima de alguém é


sim hereditário.

Obrigação personalíssima: eu morro e tinha que fazer uma pintura, aí ninguém tem
que fazer.

Inventário: procedimento (judicial ou extrajudicial) necessário para efetuar a partilha

Arrolamento: procedimento simples de inventário

Alvará Judicial: ordem judicial para pequenas quantias. (Decreto 85845/8)

Inventário negativo: declaração de inexistência de bens a inventariar (evitar 1523, I


CC)

MOMENTO DE ABERTURA DA SUCESSÃO

No exato momento que a pessoa morre, todos os bens da pessoa se torna herança,
recebendo uma proteção jurídica imóvel.

Enquanto a pessoa estava viva, o patrimônio pertencia à ela.

Quando a pessoa falece, esse patrimônio jurídico fica acéfalo, porque não tenho
ninguém para dizer que é dono.

E se o patrimônio jurídico é acéfalo, tenho ninguém para responder por ele.

Presume-se que os herdeiros já são donos logo dos bens, mediante condomínio forçado.
Quando as pessoas vão receber sua quota-parte? Depois da partilha e finalização do
inventário.

QUANTO AO TEMPO: MORTE

 Real
 Presumida (art. 6 e 7 CC)
o Ausência – sucessão provisória
o Morte presumida (arts. 37 e 38 CC, art. 7 CC) – sucessão definitiva
 Comoriência (art. 8 CC) – geram a não herança entre eles.

DROIT DE SAISINE: origem – Art. 724 Code Napoleon

A morte transfere a posse* e propriedade* aos herdeiros.

Porém a quebra da massa hereditária somente ocorrerá com a PARTILHA.

EFEITOS DO DROIT DE SAISINE

 Definir a lei aplicável à sucessão (fenômeno da ultratividade da lei)


 Fixação da alíquota dos trinbutos (Súmula 112 STF)
 Verificação dos herdeiros: estar VIVOS, ou JÁ CONCEBIDOS.
 Permissão para transmissão de direitos; (art. 426 CC – proibição do pacta
corvina).

COMORIÊNCIA – EFEITOS: PRESUNÇÃO JURIS TANTUM

ART. 8 CC

O comoriente não participa da sucessão do outro;

Ex: doação com claúsula de reversão – não reverte.

Seguro de vida – ordem de vocação hereditária, como se não houvesse beneficiário –


art. 792 CC.

Procedimentos:

 Com prova contundente – no processo inventário;


 Sem prova contundente – ação própria;

CASE PARA ENTREGAR:

Martina faleceu na cidade de são Paulo em 28.01.2002 deixando vários imóveis naquela
cidade.

3 casas, duas salas comerciais e uma grande quantidade de contas bancárias abertas e
aplicaçãoes financeiras e seu apê no Rio onde passaram maior parte da semana.

Mas trabalhava em SP.


Possuía um apartamento em POA onde residiam os filhos Pedro e Carlos, maiores de
idade.

Martina tem uma filha de criação, Rafaela, que vive hoje em BH.

Dois dias antes de falecer, Martina havia firmado um contrato com uma empresa
Internacional para realizar palestras sobre sistemas de qualidade em curso especial que
renderia 100 mil reais.

Num pacto, havia cláusula penal pelo caso de descumprimento, no caso de Martina.
Com cláusula penal de restituir os 100 e de 50 mil de multa no caso de descumprimento.

Por ocasião de outro trabalho, Martina prestou consultoria pra uma grande rede
nacional, rede B, e ficou constatado que o diretor geral da rede foi negligente e foi
impedido de renovar o selo 14000. Dono entra com ação por dano moral pedindo 500
mil com pedido de desculpas públicas.

Há créditos de trabalhos a serem recebidos parceladamente da empresa C que importam


250 mil.

Martina estava grávida na hora da morte.

Martina deixou em testamento público ape do RJ para Olga, empregada, que a


acompanhava sua vida desde antes do casamento.

PERGUNTAS

1 – QUEM É O AUTOR DA HERANÇA? O mortinho.

2 – QUEM SÃO OS HERDEIROS?

2.1 NECESSÁRIOS OU RESERVATÓRIOS? Filhos, pois descendentes se


enquadram no CC, no artigo 1845.

Se tiver marido, o marido é um. Se estiver separado de fato:

Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao


tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de
fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se
tornara impossível sem culpa do sobrevivente.

Se estiver divorciado, não é herdeiro.

Se marido estiver morto.... NÃO É HERDEIRO!

Se o nascituro sobreviveu mais que a mãe, também é herdeiro necessário.

2.2 FACULTATIVOS?

2.3 LEGATÁRIOS? Empregada Olga, pois estava em testamento.


***** (DA PROF) MARIDO? FILHA DE CRIAÇÃO? NASCITURO?

Quando alguém é considerado filho biológico juridicamente? A partir do registro da


pessoa. Não haverá herança sem registro para alguém que se alega filho. Só vou ter
herança para alguém que já é filho no processo de sucessões.

No art. 1597 fala-se de presunção de paternidade.

Se eu não indiquei que tipo de filha de criação era a guria do caso, então ela não era
reconhecida ainda.

Este caso da Rafaela vai causar tumulto na herança, se ela conseguisse provar,
entraria como herdeira necessária.

Nascimento com Vida é o conceito da pessoa. Nascer é ser separada do útero, nascer
com vida é respirar sozinho, por conta própria.

O nascituro não é pessoa, mas o art. 2º põe a salvo desde a concepção os direitos do
nasciturno.

Se a criança morreu no mesmo momento da mãe, não tem herança.

Mas se ele morrer depois da mãe ou ficar vivo, aí faz jus à herança.

Se a criança ficou viva depois da morte da mãe, vai interferir na herança, e


provavelmente quem herda a quota-parte desse nascituro é o pai da criança.

O atestado de óbito é que vai atestar isso. O filho precisa ser concebido para figurar
como pessoa. Tem que sair da barriga da mãe, com vida.

Se o feto sobreviveu segundos depois da mãe, já eras. FODEO PROS OUTROOOS!

Com relação aos 500 mil, basta que tenha sido ajuizado para que, após título executivo
emitido, aí sim ser cobrado. Mas, de início, já se penhora o valor colocado em juízo.

O credor precisa se habilitar no inventário.

3 – A ADMINISTRADORA DA EMPRESA DE MARTINA QUER SABER SE A


EMPRESA VAI FICAR COM ALGUMA PARTE DA HERANÇA? Não, pois a
obrigação é personalíssima. Mas os 100 mil serão devolvidos.

4 – DE QUAIS BENS É CONSTITUÍDA A HERANÇA? Uma casa no RJ, um


apartamento em POA, aplicações, 2 salas comerciais, 3 casas. Créditos trabalhistas de
250 mil para receber da empresa C (isto não pois não estão na Lei de Benefícios).

Quando há créditos trabalhistas, vai-se na previdência para ver os cadastrados. Com


essa lista dos dependentes cadastrados perante a previdência social, eu habilito esses
três lá. Se tem algum maior de idade, não recebe. OU SEJA, eles não tem a ver com o
processo de inventário, a não ser que tenha ninguém que esteja habilitado pela
previdência. Só não vai ser do depedennte previdenciário CASO NÃO EXISTA.

LEI 6858/80 – dispõe sobre o pagamentos aos dependentes ou sucessos de valores não
recebidos em vida pelos respectivos titulares.

LEI 8213/91 – Lei de Benefícios. Art. 16.

Com relação à palestra, 100 mil que ela já recebeu terá de ser devolvido, mas os 50 mil
de multa não poderão ser pagos pois a obrigação era personalíssima.

5 – QUAL O MOMENTO DA ABERTURA DA SUCESSÃO? No exato momento


da confirmação da morte.

5.1 EM QUAL MOMENTO CADA UM DOS HERDEIROS SE TORNA


DONO E POSSUIDOR DA HERANÇA? Pedro e Carlos recebem posse e
propriedade direto logo após a morte. Em regime de condomínio. A empregada só no
momento da partilha, pois tem de ver se execede ou não a 50%, por exemplo.

Herdeiro legítimos recebem no momento exato da morte e o legatário só no momento da


partilha.

6 – QUAL A LEI APLICÁVEL À SUCESSÃO E POR QUÊ? (MOMENTO)


Código Civil de 1916, porque embora o novo código civil tenha sido publicado em 10
de janeiro de 2002, só começou a valer a partir de 10 de janeiro de 2003, segundo o art.
2044 do CC 2002.

7 – QUAL O FORO COMPETENTE PARA ABERTURA DO PROCESSO DE


INVENTÁRIO? (LUGAR) Foro do Rio de Janeiro por ser sua residência habitual.
Prevalência do último domicílio.

8 – MARTINA PODERIA DISPOR DA INTEGRALIDADE DE SEUS BENS EM


TESTAMENTO? POR QUÊ? Não, pois ela possui herdeiros necessários, que têm o
direito de receber 50% do conjunto de bens jurídicos patrimoniais.

9 – SE HOUVESSE UM ERRO MATERIAL NA DATA DO ÓBITO, E A DATA


CORRETA FOSSE 28.01.2003, QUAIS AS INFORMAÇÕES ACIMA
NECESSITARIAM DE ALTERAÇÃO? A única coisa que muda é a qualidade de
herdeiro do cônjuge e do companheiro. Antes eram herdeiros de terceira classe.

COMENTE ESTES ASPECTOS DO CASO E OS DEMAIS QUE ENTENDER


RELEVANTE, INDICANDO O FUNDAMENTO LEGAL DAS SUAS
RESPOSTAS.

17/08/16 (presente)
A regra para soma das posses que não são do direito sucessório é baseado no art.
1.207 do CC.

Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor;


e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos
legais.

Usucapião pode ser herdado pelo sucessor. Art. 1207 CC, tomar cuidado com
usucapiões especiais e das cidades, mudam prazos e condições.

A pessoa tem que residir para poder somar.

ACEITAÇÃO DA HERANÇA

Nada adianta ser herdeiro e não querer ficar com a herança. Herdeiro que cala,
consente. Se quero renunciar, tenho que declarar isso.

A aceitação tem um nome que é ADICIO.

O efeito da aceitação é sempre ex-tun, retro operante.

Tutor e curador só podem aceitar herança em nome do incapaz somente com


autorização judicial (art. 1.748 CC).

Mandatário: pode aceitar a herança por terceiros.

A cláusula de mandato específica para aceitação da herança tem que dizer até de
quem é a herança.

A aceitação é irrevogável. Não se pode voltar atrás.

No Cód de 1916 a aceitação era revogável. Em 2002 diz que a aceitação é


irrevogável.

No final das contas, sou obrigada a receber depois que aceitei ou eu posso me
arrepender? Se tenho uma sucessão que é válida perante o código de 16, a aceitação lá é
revogável ou irrevogável?

A sucessão se rege pela norma aplicável, mas os contratos intervivos não. A


aceitação é considerado ato inter vivos, pois aceito a herança perante os outros
herdeiros. É uma exceção à regra da lei aplicável da sucessão.

Se eu pergunto qual é a exceção à regra aplicável ao momento da sucessão, diz-


se: todos os atos praticados intervivos.

O ato de aceitação de herança é um ato feito perante outros herdeiros, sendo um


ato intervivos, pois o morto já não existe mais.

É um ato intervivos referente a uma sucessão hereditária. Se for um ato


sucessório, ele teria vigência num ato sucessório pós morte.
Quando não há ato sucessório, mas ato intervivos.

TODA ACEITAÇÃO É INCONDICIONADA!

Isso quer dizer que não posso aceitar a ação de alguém “desde que...”.

Se eu for herdeiro necessário, tenho de aceitar tudo.

Se for legatário, não preciso aceitar tudo.

QUANDO A PESSOA PODE ACEITAR EM PARTE?

Quando ela é legatária ou reúne sucessão legítima e testamentária junto.

O ATO DE ACEITAÇÃO TEM UMA NATUREZA NÃO RECEPTISTA.

ESPÉCIES DE ACEITAÇÃO:

Expressa? A pessoa vai aos autos e diz: eu quero, eu aceito.

O que é uma aceitação tácita? Vai aceitando sem falar nada.

Presumida? Aquela por decurso de prazo. PR do PRESUMIR é do PR do


PRAZO.

Direta? Aquela que recebe o bem na condição em que ele for herdado.

Indireta? Recebo a casa mas não recebo o carro (só no caso de só legatário ou
legatário e necessário)

O QUE NÃO É ACEITAÇÃO

Ato cooperal para conservar herança.

Cuidar do funeral.

Cessão pura e simples aos demais coerdeiros.

RENÚNCIA – diferente da aceitação a renúncia é ato de repúdio. A aceitação


posso fazer tacitamente. A renúncia não. JAMAIS se renuncia tacitamente. Se eu
renunciar tacitamente, eu aceito. Fazer cu doce é aceitação.

A renúncia é ato unilateral, não receptício. A renúncia é expressa, não posso


ficar “me fazendo”. Ou se diz “não quero”, solenemente, por escritura pública ou termo
nos autos, ou vai receber!

Eu não posso antecipar a renúncia de herança, enquanto a pessoa está viva.

Exige capacidade do agente.

Ato que exige vênia conjugal (art. 80, II c/c 1.647CC)


Ato irrevogável!

Renúncia TOTAL!

O regime de comunhão parcial de bens implica a não comunicação da herança,


da doação e do legado. O regime de comunhão universal de bens implica a comunicação
de herança, doação e legado.

Quando a pessoa é casada com a outra em comunhão universal, as pessoas


acham que na hora do intervalo A falece e tem dois filhos: B e C.

“B” é casado com Y em comunhão total de bens e “C” com Z em comunhão


parcial de bens. Y e Z são chamados ao inventário. Y tem legitimidade exclusiva e
direito para receber. Z é chamado só para ter ciência – tem um direito legal a ter ciência.

24/08/2016 (presente)

RENÚNCIA ADBICATIVA

Ou pura e simples: ato de repúdio à herança/

RENÚNCIA TRANSLATIVA

Ou in favorem: irá favorecer alguém (herdeiro ou terceiro). Implica em


aceitação – Código de 2002 equivale à CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS. Na
renúncia translativo eu já informo para quem eu estou passando. Terei de passar
imposto igual. Estou recebendo e transmitindo. Na prática aparece a mesma coisa, mas
com institutos diferentes. Não precisa ser para alguém que faça parte do monte-mor.

A Renúncia pura e simples devolve pra todos.

LEGITIMAÇÃO SUCESSÓRIA: quem são os excluídos de suceder;

É uma habilidade específica para figurar como sucessor numa determinada


vocação hereditária. É verificar se a pessoa é ou não herdeira daquela pessoa em
especial.

Quem é excluído de legitimidade sucessória? Nós temos três fatores que


contemplam esse negócio. A pessoa deve estar contemplada na ordem de vocação
hereditária (art. 1829).

É necessário ter capacidade para suceder. A pessoa tem que estar vivo ou já ter
sido concebida no momento da abertura da sucessão, pois a verificação da suscebilidade
se dá com a morte.

Eu Simone, até 20 de abril desse ano era: descentes tinha, ascendentes tinhas,
cônjuge tinha, colaterais tinha. A partir do momento que concebe, muda a regra, porque
surge uma legitimação sucessória para quem já está concebido na hora da morte. O
olhar para saber quem tem legimitimação sucessória. A lista de herdeiros inclui todos os
já concebidos. Todo mundo que já foi conceido inclui.

O meu bebê será meu herdeiro? Somente se ele nascer com vida.

EXCEÇÃO À LEGITIMIDADE:

Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:

I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde


que vivas estas ao abrir-se a sucessão;

É exceção porque pode ser que a pessoa não tenha sido fecundada antes da
morte.

E tem prazo pra isso? 2 anos até a abertura da sucessão (((CHAMADA PROLE
EVENTUAL))).

O testamento admite a clausulação. Posso eu escolher exatamente para quem


vou doar: “quero doar para a prole do Welber que seja filha e chamada Lúcia”.

É livre disponibilidade testamental.

2 anos após, sem nascimento do herdeiro esperado, os bens retornam aos


herdeiros legítimos.

ESPÉCIES SUCESSÓRIAS

SUCESSÃO LEGÍTIMA: decorre das regras descritas na lei.

SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA: a regra é descrita no testamento deixado pelo


falecido.

o Se não tem herdeiros necessários: pode 100%


o Se tem herdeiros necessários – só 50% (parte disponível)

SUCESSÃO MISTA: aplicam-se as duas (descrita na lei + testamentária).


Deixou testamento com parte do seu patrimônio.

Não pode doar, no mesmo momento, além da quota que deve restar à legítima.

SUCESSÃO LEGÍTIMA (5 pontos)

1/5 – se não houver testamento

Existência de testamento não exclui a sucessão legítima: basta que deixe


somente parte do patrimônio.
Primeiro olhamos o testamento.

2/5 – renúncia do herdeiro testamentário

3/5 – inexistência de substituição testamentária (1.947 CC)


- pré-morte do herdeiro testamentário, renúncia do herdeiro testamentário
= ficaria sem = suc. Legítima)
- MAS
- substituto no momento das disposições testamentárias

4/5 – reconhecimento da nulidade ou anulabilidade do testamento

Se o testamento for:
Celebrado por pessoa absolutamente incapaz (art. 1860 §ú CC – 16 anos)
Ilícito, impossível ou indeterminável seu objeto;
O motivo determinante comum a ambas as partes for ilícito;
Não revestir forma prescrita em lei
Preterida solenidade que a lei considere essencial para a validade do testamento
(ex: requisitos dos testamentos públicos etc).
Tiver por objeto fraudar lei imperativa (art. 1.802 CC)
Ex: Irmão do amante
O QUE MAIS É NULO? Art. 1900

Art. 1.900. É nula a disposição:

I - que institua herdeiro ou legatário sob a condição captatória de que este


disponha, também por testamento, em benefício do testador, ou de terceiro;

II - que se refira a pessoa incerta, cuja identidade não se possa averiguar;

III - que favoreça a pessoa incerta, cometendo a determinação de sua


identidade a terceiro;

IV - que deixe a arbítrio do herdeiro, ou de outrem, fixar o valor do legado;

V - que favoreça as pessoas a que se referem os arts. 1.801 e 1.802.

Art. 1.909. São anuláveis as disposições testamentárias inquinadas de erro,


dolo ou coação.

Parágrafo único. Extingue-se em quatro anos o direito de anular a disposição,


contados de quando o interessado tiver conhecimento do vício.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:

I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou


companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;

II - as testemunhas do testamento;

III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver
separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;

IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se


fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.

5/5 – Herdeiro testamentário excluído por indignidade

Tem-se 4 anos para ajuizar com ação.

Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:

I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou


tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge,
companheiro, ascendente ou descendente;

II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou


incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;

III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da


herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.

Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de


indignidade, será declarada por sentença.

Parágrafo único. O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário


extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão.

A pessoa matar os pais basta para deserdar?


NÃO!
Tem que ter ação de deserdação por indignidade.
Qualquer um que seja interessado legitimamente e o MP.

Na deserdação quem faz a ação tem que falar porque se está deserdando alguém.

HÁ DOIS PROCESSOS: de indignidade e deserdação.


Ação de indignidade: verificar se já motivos mesmo para ser indigno.
Ação de deserdação: vai ver se as causas legais se enquadram na legalidade para
deserdar.
21/09/16 (PRESENTE)
Legal – A ordem da lei só é usada quando acontecerem uma das cinco
possibilidades que estão no slide. Só vou usar a sucessão legítima para aquilo
que o testamento não abordar. Dentro dessa sucessão legal, chamada de sucessão
legítima, temos uma ordem de vocação hereditária, temos os herdeiros chamados
necessários e facultativos (colaterais).

Legatários são aqueles que recebem o testamento. Se houver testamento, é o


primeiro a ser lido.

Herdeiros necessários: ART 1845 – AQUI ENTROU COMPANHEIRO!


H. Facultativos: ART 1829 – AGORA O COMPANHEIRO SAI DAQUI E
VIROU HERDEIRO NECESSÁRIO!

Monte Mor – todas as relações jurídicas do morto.

O que tá fora?
-Obrigações personalíssimas
-Créditos Trabalhistas (que são dos dependentes previdenciários).
-Obrigações Não Patrimoniais
-Seguro de Vida (que só vai entrar pro monte mor se não houver um beneficiário
indicado).
-Previdência Privada
- Dívidas empresárias não compõe o monte-mor

Que questões temos de tomar cuidado?


- se a pessoa já era concebida na hora,
- a situação da prole eventual
- se a pessoa já era separada de fato há mais de 2 anos
- INDIGNO E DESERDADO não fazem parte da sucessão

DOIS CONCEITOS ESSENCIAIS E GERAIS:


- Aceitação (aditio) podendo ser expressa ou tácita ou presumida
- Renúncia sendo sempre expressa ou renúncia pública ou termos nos autos

TEMOS DOIS TIPOS DE HERANÇAS:


a) Por cabeça:
b) Por estirpe/Por representação: assumir o lugar do antecedente, dividindo a
sua quota parte.

Se o morto tem um apartamento em conjunto com alguém, só a parte dele fará


parte da herança.
Quando o cara tem uma MEI essa MEI fará parte da herança, pois bens de
pessoa física se misturam com bens de pessoa jurídica.

28/09/2016 (PRESENTE)

CÓDIGO ATUAL

1) Descendente concorrendo com o cônjuge


2) Ascentendente concorrendo com o cônjuge

Enquanto não tenha um decreto que diga que uma herança é do município, ele
não é possuidor.

A HERANÇA FICA PRIMEIRO JACENTE e depois VACANTE.

Ela fica Jacente quando não tem ninguém!

Art. 1844

VEREMOS...

Há dois modos de suceder:

Artigos 1851 e 1852.

Dentro da mesma classe, os mais próximos excluem os mais remotos.

Sempre os irmãos vão excluir os tios do morto.

Para sucessão descendente, os mais próximos

Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o
direito de representação.

Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por
cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.

Se não tiver pessoas no mesmo grau, retiramos todo mundo e tratamos todo mundo
por cabeça. Depois, nessa sucessão dos descendentes, a gente tem a sucessão dos
ascendentes. Pais, avós, bisavós, tataravós. Como eu faço para chegar à sucessão
ascedente?

Lembrem: primeiro fazer a concorrência dos descendentes com os cônjuges.

Na linha ascedennte, art. 1852:

Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na
ascendente.

Como funciona a sucessão do cônjuge?

Inexistindo descendentes e ascendentes: recebe o cônjuge a integralidade dos bens


(no caso, agora, companheiro recebe agora).
O cônjuge é herdeiro... saaalvo se....” salvo se casado este com o falecido no regime
da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único);
ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;”

Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do
casamento;

II - da pessoa maior de sessenta anos;

II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)

III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

Então... tem que tirar essas hipóteses. Casando em universal, não concorre, pois é
tudo do cônjuge/companheira. Se obrigatória, recebe nada.

HÁ CONCORRÊNCIA:

 Separação convencional de bens (é questão de escolha, por isso é diferente da


separação obrigatória de bens) – não tenho meação anterior e nem posterior.
 Comunhão parcial (com bens particulares) – tenho meação posterior
 Participação final de aquestos (regime misto – uma parte em comum e parte exclusiva)
– tenho meação posterior

Quando se é MEEIRO (ou seja, já dividia algum bem) não tem porque ser herdeiro, já vai
receber metade das coisas.

EXEMPLO: PAIS E DOIS FILHOS.

Ex do comunhão universal: se patrimônio de 100 mil, 50 (que já é desse cônjuge) é do cônjuge


e 50 pros filhos, por exemplo.

Ex sep obrigatória: 100 mil (30 mil é meação e fica com o outro cônjuge) os 70 mil restantes
são dos filhos, porque o cônjuge não é herdeiro.

Ex sep convencional: patrimônio do morto é dele. Dessa forma, os 100 mil serão dividos entre o
cônjuge e os filhos.

Ex com parc sem bens: 100 mil, divide por dois (sendo 50 de meação), 50 para meação e 50
dividido entre os dois filhos.

Ex participação final aquestos: separa a meação pro cônjuge porque pegaram juntos, mas
recebe o cônjuge uma parte que era exclusiva do outro.

MEAÇÃO É TUDO QUE COMPRARAM JUNTOS.

CASO DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS COM BENS

1ª INTERPRETAÇÃO

Homem tinha 30 mil antes de casar.


Em meação, 180 mil, após o casamento.

90 mil fica pra mulher como meação.

Ou seja, tem-se 90 + 30 = 120 mil como monte-mor para dividir herança.

Aí divide os 120 entre o cônjuge e os dois filhos: 40 mil cada.

2ª INTERPRETAÇÃO

Dos 90 mil da meação, divide-se 45 para cada filho.

E os 30 mil divide entre os 3.

É MEIO ILÓGICO TUDO ISSO.

Exercício: casal com 3 filhos

PATRIMÔNIO TOTAL DO CASAL: 800 MIL

HOMEM TINHA ANTES: 200 MIL

Comunhão Universal:

Morre o marido. Divide-se 1.000.000 em 2. 500 mil de meação para a mulher. 300 mil + 200 mil
= divide entre os três filhos.

Comunhã Parcial:

1ª Morre o marido. Divide-se 800 em 2. 400 mil de meação para a mulher. Somam-se os outros
400 mil e 200 mil = 600 mil e divide-se entre os quatro.

2ª Morre o marido. Divide-se 800 em 2. 400 mil de meação para a mulher. 200 mil de antes
entre os 4. 400 mil do homem (que seria exclusico) aí é só dos filhos.

A MORTE EXTINGUE REGIME DE BENS, então o crédito entra no monte-mor.

Crédito por dano moral – VAI SER MEADO.

Crédito trabalhista – DESCARTADO (vai para dependendente previdenciário). Lei 6858/80 art.
1º.

SENÃO QUE É NOVIDADE. ART. 1832


05/10/2016 (PRESENTE)

PRA PROVA

1845

1829 – D + C (REGIME DE BENS)

RB CONJUGE MEEIRO CÔNJUGE OBS: SOBRE O QUE


HERDEIRO HERDA?
CUB SIM NÃO NÃO
SOB SIM (súm 377 STF) NÃO NÃO
C P B (sem bens
SIM NÃO NÃO
particulares)
S Convencional B NÃO SIM TODO
PFA SÓ DOS
SIM TODO
AQUESTOES / NÃO
C P B (com bens SIM SIM (por ter bem a. Sobre o todo
particulares) particular anterior) b. Só dos particulares

Ações importantes para delimitar os efeitos sucessórios:

1. Desenho
2. Tipo de família
3. Regime de bens
4. Começa-se a identificar o monte-mor (monte partível) – a primeira coisa a se fazer para
identificar é devolver àquela pessoa aquilo que é dela por direito próprio. Tenho que
olhar todos os bens para ver o que vai e não vai entrar no direito hereditário.
a. A primeira coisa a fazer é tirar a MEAÇÃO, pois é direito próprio e não
herança;
b. Tira os bens excluídos
c. Lista de bens do “morto” entram
5. Questão dos herdeiros (lista)
6. Fracionamento

CONCUBINATO não gera direito hereditário, por exemplo.

COLAÇÃO

Se os pais doaram a um filho sem exceder a legítima:

A) COM CONSENTIMENTO DOS OUTROS FILHOS:


Quando se doa para um filho antes da morte, se os pais dispensarem da colação, não
subtrai da herança. Porém, se não dispensarem, ou seja, se houver o dever de
colacionar, então subtrai do que lhe seria devido na herança.

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