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E
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Caderno Teórico
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Aula 1 – 21/9/2022
DIREITO DA FAMÍLIA
FONTES E NOÇÕES
Vamos estudar cada uma destas figuras. Aquela onde vamos trabalhar
mais a fundo é o casamento.
1578º e seguintes – existem normas mais gerais que são relevantes para a
compressão de outras normas.
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Temos o casamento civil e católico e civil sob forma religiosa.
Quando dizemos isto temos diferentes formas de celebração de
casamento, mas no católico é mais que isso. O católico e civil são regidos
por normas e regimes diferentes. – no católico, alem das normas do CC
está sujeito ao regime do direito canónico próprios para o casamento
católico.
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. linha colateral A/B
Artigo 1580º - LINHA RETA – pode ser ascendente ou descendente.
A A
| /\
B B C
|
C
1º CASO:
2ºCaso:
B e C são parentes em segundo grau colateral
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Mas se alguém casar com um impedimento impediente, HAVERÁ UMA
SANÇÃO PATRIMONIAL.
A
|
B
|
CxO
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De acordo com o 1576º só temos estas relações familiares, por isso aquilo
que era considerado família em 1976, não é aquilo que em 2022 traduz
aquilo que é a família.
NOTA : Contudo, isto não significa que não haja efeitos atribuídos a
união de facto, semelhantes ao casamento, como a casa da família,
subsídios por morte, pensão de sobrevivência – Lei 7/2001
última aula:
última aula 1576º e seguintes – casamento
Parentesco, afinidade e adoção
Objecto
1 - A presente lei adopta medidas de protecção das uniões de facto.
2 - A união de facto é a situação jurídica de duas pessoas que, independentemente do sexo, vivam em condições
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análogas às dos cônjuges há mais de dois anos.
Para que a união de facto possa produzir efeitos jurídicos tem de haver
uma situação análoga à dos cônjuges por o período mínimo de 2 anos.
Artigo 2ºA
Artigo 2.º-A
Prova da união de facto
Artigo 2.º
Excepções
Impedem a atribuição de direitos ou benefícios, em vida ou por morte, fundados na união de facto:
a) Idade inferior a 18 anos à data do reconhecimento da união de facto;
b) Demência notória, mesmo com intervalos lúcidos e situação de acompanhamento de maior, se assim se
estabelecer na sentença que a haja decretado, salvo se posteriores ao início da união;
c) Casamento não dissolvido, salvo se tiver sido decretada a separação de pessoas e bens;
d) Parentesco na linha recta ou no 2.º grau da linha colateral ou afinidade na linha recta;
e) Condenação anterior de uma das pessoas como autor ou cúmplice por homicídio doloso ainda que não consumado
contra o cônjuge do outro.
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Se se verificar algumas destas exceções, a união de facto não
pode ser invocada à luz da lei.
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sujeitos passivos casados e não separados de pessoas e bens;
e) Protecção social na eventualidade de morte do beneficiário, por aplicação do regime geral ou de regimes
especiais de segurança social e da presente lei;
f) Prestações por morte resultante de acidente de trabalho ou doença profissional, por aplicação dos regimes
jurídicos respectivos e da presente lei;
g) Pensão de preço de sangue e por serviços excepcionais e relevantes prestados ao País, por aplicação dos regimes
jurídicos respectivos e da presente lei.
Relativamente ao 1793º
O tribunal vai aferir qual é unido que tem mais necessidade da
casa. Esse convivente pode não ser o titular da casa de morada
de família ou pode ser parcialmente, aí constitui-se um contrato
de arrendamento, onde a renda será definida por tribunal.
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Devendo apenas comunicar-se ao senhorio que mé o titular do
contrato de arrendamento.
Artigo 5.º
Protecção da casa de morada da família em caso de morte
1 - Em caso de morte do membro da união de facto proprietário da casa de morada da família e do respectivo
recheio, o membro sobrevivo pode permanecer na casa, pelo prazo de cinco anos, como titular de um direito real de
habitação e de um direito de uso do recheio.
2 - No caso de a união de facto ter começado há mais de cinco anos antes da morte, os direitos previstos no número
anterior são conferidos por tempo igual ao da duração da união.
3 - Se os membros da união de facto eram comproprietários da casa de morada da família e do respectivo recheio, o
sobrevivo tem os direitos previstos nos números anteriores, em exclusivo.
4 - Excepcionalmente, e por motivos de equidade, o tribunal pode prorrogar os prazos previstos nos números
anteriores considerando, designadamente, cuidados dispensados pelo membro sobrevivo à pessoa do falecido ou a
familiares deste, e a especial carência em que o membro sobrevivo se encontre, por qualquer causa.
5 - Os direitos previstos nos números anteriores caducam se o interessado não habitar a casa por mais de um ano,
salvo se a falta de habitação for devida a motivo de força maior.
6 - O direito real de habitação previsto no n.º 1 não é conferido ao membro sobrevivo se este tiver casa própria na
área do respectivo concelho da casa de morada da família; no caso das áreas dos concelhos de Lisboa ou do Porto
incluem-se os concelhos limítrofes.
7 - Esgotado o prazo em que beneficiou do direito de habitação, o membro sobrevivo tem o direito de permanecer no
imóvel na qualidade de arrendatário, nas condições gerais do mercado, e tem direito a permanecer no local até à
celebração do respectivo contrato, salvo se os proprietários satisfizerem os requisitos legalmente estabelecidos para
a denúncia do contrato de arrendamento para habitação, pelos senhorios, com as devidas adaptações.
8 - No caso previsto no número anterior, na falta de acordo sobre as condições do contrato, o tribunal pode fixá-las,
ouvidos os interessados.
9 - O membro sobrevivo tem direito de preferência em caso de alienação do imóvel, durante o tempo em que o
habitar a qualquer título.
10 - Em caso de morte do membro da união de facto arrendatário da casa de morada da família, o membro sobrevivo
beneficia da protecção prevista no artigo 1106.º do Código Civil.
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facto de haver uma casa pode não satisfazer as necessidades da
família.
Constitucionalmente:
Temos na nossa CRP algumas normas que se referem ao direito
da família:
- artigo 36º da CRP – DLG’s (que princípios constitucionais
encontramos nesta norma?). O nº1 tem o reconhecimento de
dois direitos: o direito de constituir família e o direito de contrair
casamento- em condições de plena igualdade. A família não
assenta apenas no casamento. (DR. Pereira Coelho diz que não
abrange todas as formas de casamento?)
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É lei civil que regula os efeitos do casamento – a lei regula os
requisitos do casamento independentemente À sua forma de
celebração – CAUSAS DE VALDIADE OU INVALIDADE. Porém há
também um choque entre a lei civil ou lei eclesiástica. Como há
uma articulação? - -artigo 1626º (reproduziu um artigo da
concordata de entre o estado português e a santa sé).
O protocolo adicional veio a causar alterações relativamente ao
divórcio perante a lei – em 1976º vem uma nova CRP em 77 veio
um reforma do Código Civil, que também não mexeu com o
1625º, isto significa que utilizando o elemento histórico,
reconhece na mesma uma competência dos tribunais
eclesiásticos.
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Aula
12/10/2022
Características do casamento:
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Temos assim deveres conjugais
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matrimoniais i) sistema do casamento civil obrigatório, ii)
casamento religioso obriga´torio, iii) casamento civil
subsidiário iv) casamento civil facultativo
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noventes, mas na verdade não tínhamos casamento civil
subsidiário, tínhamos casamento civil facultativo. O civil e o
católico eram dois institutos diferentes, regidos por normas
próprias. Como temos 2 institutos diferentes, temos duas
formas.
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A principal alteração voltou a alterar o divorcio na latura do 25
de abril onde quem estivesse casado catolciamente poderia pedir
divorcio ao abrigo da lei civil
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2. É um negócio jurídico
3. É um contrato jurídico
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Quando é que há lugar a estas indemnizações, haverá justo
motivo quando de acordo com as condições sociais em que os
noventes se inserem, em que a condição não é exigível.
Aula
19/10/2022
4 características do consentimento:
. pessoal
. puro e simples
. prefeito
. livre
. atual
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Pessoalidade – há de ser expresso pelos próprios noventes, pessoalmente
no ato de celebração do casamento. – artigo 1619º; A vontade é
estritamente pessoal;
Existe também a possibilidade do casamento por procuração - um dos
noventes ( que só pode ser um) se faz representar por um representante. O
legislador previu a possibilidade do casamento por procuração – artigo
1620º. + artigo 43º e 44º do CREgCivil.
Não abre mão ao princípio da atualidade do artigo 1617º não é pelo facto
de alguém se fazer representar pelo procurador que pode-se fazer um
exceção à atualidade – não se abre mão a este princípio. (a vontade é
declarada no momento do casamento e não no momento da procuração)
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Se faltasse requisitos formais- seria nulo por falta de forma - 220º
Artigo 1618º d) – o casamento é considerado inexistente nestes casos.
Artigo 1621º - cessam todos os efeitos.
Se o nosso legislador não admite o casamento por carta é porque ele quis
que o procurador o represente na sua vontade e não só na sua declaração.
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Puro e simples – esta característica do consentimento está no artigo
1618º do CC
Prefeito
Não só a declaração de vontade tem de ser concordante uma com a outra.
Deve haver uma concordância entre a declaração e a vontade real das
partes no casamento.
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Para efeitos de invalidade só valem as situações que estão tipificadas -se
não se verificar alguma das causas.
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Livre – O legislador presume que o consentimento é livre – artigo 1634º.
Este consagra uma dupla presunção que o consentimento é perfeito e
livre.
Poderíamos aqui estar nos vícios da vontade: erro e coação.
Erro :
Só vale o erro sobre qualidades essenciais sobre a pessoa do outro
conjuge – não há erro sobre os motivos, natureza dos negócios.
O erro tem de recair sobre: artigo 1636º- erro para efeitos de
consentimento.
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. o erro tem de ser próprio – o que é isto da propriedade do erro? O erro é
próprio se não recair sobre qualquer requisito legal de validade ou
existência do casamento; (ex: se eu me casar com 15 anos, se não tiver
casamento há um impedimento à celebração do casamento) (ex: vou-me
casar com B e estou em erro quanto ao seu estado civil que ainda é
casado). O erro incidiu sobre um pressuposto de validade do casamento.
Princípio geral do concurso de normas – por ser mais favorável, mais vale
pelo concurso de normas aplicar as normas que são mais fáceis de aplicar.
Coação:
O casamento também pode ser anulado por coação. A coação para
efeitos do casamento importa nos termos do artigo 1638º do Código Civil.
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Para efeitos de celebração sô casamento só é relevante se estiverem
reunidos 5 pressupostos:
. a coação deve ser essencial ou determinante da vontade- o negócio
nunca teria sido celebrado se não houvesse coação.
. tem de haver a intençã ode extorquir a declaração
. deve haver uma cominação injusta ou ilícita (deve-se querer retiar da
coação um resultado injusto ou ilícito)
(estes são os 3 pressupostos gerais)
. tem de ser grave ou mal determinado (ou casas comigo ou mato-te p ex)
. tem de ser justificado o receio da sua consumação.
(acrescentam-se mais 2)
Aula 5
2/11/2022
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O formalismo exigido para o casamento serve essencialmente para evitar
precipitações na celebração de negócio e ser vê para provar esse ato e há
duas razões para justificar a especifica forma de casamento. Quando
falamos da forma pensamos em documento escrito, a forma de
celebração do casamento é a própria cerimónia de celebração do
casamento.
O funcionário de registo civil faz o papael do parago no casamento
católico – a cerimonia do casamento civil serve para incutir a seriedade do
at oque estão a celebrar
Formalidades preliminares:
A nossa lei exige uma aferição prévia da capacidade material por parte dos
utentes. – artigo 134º do CregCivil Qualquer conservatória do registo civil
é competente para a organização do processo preliminar de casamento.”-
296 e 297º - o processo preliminar de casamento tem de se celebrar
sempre.
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casamento.” - no processo preliminar podem ambos estar representados
por intermédio de procurador.
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artigo 136.º, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 143.º” + artigo
143º nº1 “ Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, compete ao
conservador verificar a identidade e capacidade matrimonial dos
nubentes, podendo colher informações junto de autoridades, exigir prova
testemunhal e documental complementar e convocar os nubentes ou os
seus representantes legais, quando se mostre necessário ” + artigo
143ºnº4 “No caso de ter sido declarada a pretensão de celebração de
casamento civil sob forma religiosa, o conservador deve efetuar
diligências no sentido de assegurar que os nubentes têm conhecimento do
disposto nos artigos 1577.º, 1600.º, 1671.º e 1672.º do Código Civil.” No
casamento civil sob forma religiosa, o conservador não está presente na
celebração.
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O primeiro destes incidentes é a possibilidade ou a necessidade de ser
obtido uma dispensa do impedimento – há alguns impedimentos que são
dispensáveis – artigo 1609º do CC.
Se assim for, é preciso obedecer ao processo de dispensa de impedimento
no código do registo civil – artigo 253º e 354º ( em relação apenas ao
motivos previsto no artigo 1609º). Também pode acontecer que os
nubentes tenham demonstrado a sua vontade em cassar civilmente ou
sob forma religiosa. Neste caso, não é necessário o certificado para
casamento, previsto nos artigos 16º e 147º.
No fim, o último incidente é o de ser detetado um impedimento.
No artigo 142º e o mesmo se diz no artigo 1611º - a existência de
impedimentos pode ser – artigo 245º a 252º - processo de impedimento
de casamento. – artigo 245º a 252º do cregisto civil.
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qualquer dos nubentes ou do procurador não seja verificada por uma das
seguintes formas: a) Pelo conhecimento pessoal do conservador; b) Pela
exibição dos respetivos documentos de identificação; c) Pela exibição do
título ou autorização de residência, do passaporte ou documento
equivalente, se os nubentes forem estrangeiros. “ existem sanções para
quando o celebrado ser celebrado com a presença de duas testemunhas.
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O casamento cujo registo é obrigatório não pode ser invocado, seja pelos cônjuges
ou seus herdeiros, seja por terceiro, enquanto não for lavrado o respectivo assento,
sem prejuízo das excepções previstas neste código.
Os assentos podem ser por inscrição ou por transcrição ( é feito por uma
entidade que se baseia em documentos elaborados por outrem-
casamento católico- ou casamento civil sob forma religiosa) nos artigos
52º e 53º vamos ver as diferenças dos registos por inscrição ou por
transcrição.
Os averbamentos são atualizações dos assentos.
Se olharmos para o artigo 62ºcregcivil (princípio da não alteralidade dos
factos registados, contudo pode haver atualizações) eles são inalteráveis–
não podemos atualizar relativamente à pessoa mas pode acontecer que o
assente de nascimento e casamento tenha de haver atualizações quando
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há divórcios- os averbamento são essas mesmas atualizações. O artigo 92
diz que o registo juridicamente nulo ou inexistente deve ser alterado ou
ratificado – artigos 83º + 85º e seguintes fala-nos dos vícios do registo.
REGISTO DO CASAMENTO
Para que ocorra um cancelamento do registo temos de observar o que diz
nos artigo 90º e seguintes - pode dar-se de duas formas ou mediante
processos de ratificação administrativa ou processo de justificação judicial.
Artigo 92ºnº1 + 93º - só é assim quando ocorrem as situações do artigo a)
b).
Os de justificação administrativa são os mais recorrentes, porem também
pode ocorrer judicialmente – no artigo 94º do cregcivil “ O registo é
retificado mediante decisão proferida em processo de justificação judicial
quando se suscitem dúvidas acerca da identidade das pessoas a quem o
registo respeita.”
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pode haver direitos adquiridos por terceiros que desconheciam a
existência de casamento – artigo. 1670º - artigo 188º cregcivil.
direitos e deveres de natureza pessoal dos cônjuges e dos filhos, a não ser que,
tratando-se de registo por transcrição, esta tenha sido feita dentro dos sete dias
subsequentes à celebração.
FORMALIDADES DO CASAMENTO:
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Pressupostos deste casamento urgente:
- código civil 1622º e seguintes + cregcivil 156º e seguintes.
Só nestes casos é que se admite a celebração do casamento sem processo
preliminar e sem presença de funcionário do registo civil - . risco de morte
próxima + iminência de parto.
A lei exige que estas estejam preenchidas, agora não é preciso provar
propriamente isso é preciso que os nubentes estejam convictos que as
circunstancias se verificaram.
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Há quem considere que o registo de casamento não pode ficar
dependente de ser um casamento civil ou casamento catolico.
Imagine-se o impedimento que cessa no momento da transcrição ou da
homologação: se for católico, a conservador transcreve e fica registado; se
for civil, cancela a homologação e não fica celebrado. E por isso há quem
defenda que se aplica os dois.
Mas outros dizem que há uma diferença fundamental: o casamento civil
urgente é inexistente e desaparece na ordem juridica, mas o casamento
católico urgente existe no direito canónico.
São duas perspetivas, sendo certo que os autores optam pela equiparação
ao casamento católico urgente.
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matrimonial e a passagem do respectivo certificado em qualquer
conservatória do registo civil. 2 - O certificado é passado pelo conservador
mediante a organização prévia do processo de casamento e dele devem
constar todos os elementos de identificação do interessado, bem como do
outro nubente, e o prazo para a celebração. 3 - O português residente no
estrangeiro que pretenda casar perante as autoridades locais pode
requerer a verificação da sua capacidade matrimonial a qualquer
conservatória do registo civil ou aos agentes diplomáticos ou consulares
competentes para a organização do processo preliminar de casamento.
Aula 9
9/11/2022
Aplicam-se também ao casamento civil sob forma religiosa
Formalidades :
A lei da liberdade religiosa no seu artigo 19º - reconhecem-se efeitos civis
ao casamento religioso “ministro do culto” – artigo 135º nº4 do cregisto
civil.
Este artigo diz mais ou menos a mesma coisa – indicação do ministro do
culto credenciado para o culto -artigo 19ºnº2 Lei de liberdade religiosa.
Artigo 137º nº6 e nº7 – onde se diz que caso de casamento civil deve ser
oficiosamente comprovada.
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O artigo 143º - nº4 faz referencia ao casamento civil sob forma religiosa –
o conservador deve efetuar algumas diligências
Artigo 144º da lei de liberdade religiosa- despacho final conde é atestada a
capacidade matrimonial dos nubentes. Artigo 146º e 147º do código de
registo civil.
Artigo 1670º do. CC parte final – esta eficácia retroativa só não acontece
se estivermos a falar do período necessário para a transcrição. – é para
abranger este período de tempo necessário.
O estudo do casamento como um ato – começamos por ver a sua noção e
vemos os requisitos de forma. Há determinadas situações em que o
casamento pode ser inválido, em termos amplos.
Por outro lado não temos nulidades, apenas temos anulabilidade -quando
falamos em casamento civil apenas há anulabilidade. Relativamente ao
regime da inexistência, se não houver uma referência na lei quanto à
invalidade, o casamento é valido -artigo 1627º do Cc.
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Artigo 1630º - casamento juridicamente inexistente e nem sequer é
putativo. Esta pode ser invocada por qualquer pessoa...
Sabemos que de acordo com o 1631º o casamento só anulável nestes
casos. O regime da anulação não é igual – temos aqui 3 regimes diferentes
consoante os interesses e que o legislador quis proteger com o regime da
anulabilidade.
Por vezes o. regime da anulabilidade é estabelecido no interesse dos
cônjuges e até no interesse público é o caso dos impedimentos
dirimentes.
Anulabilidade pode ser suscitada por interesses mais gerais pode ser
invocada pelos cônjuges.
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Artigo 1647ºnº2 – quando apenas um dos cônjuges está de boa-fé
- ver impedimentos-
- esta aula deu sono, logo tenho de ver melhor -
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2º SEMESTRE:
Modificação da relação matrimonial:
É possível modificar o vínculo e depois vamos ver o vínculo.
Existe a possibilidade da modificação do vínculo
Tradicionalmente os autores chamavam o relaxamento do vínculo da
casamento – afrouxamento do vínculo. Do casamento.
As partes continuam casadas mas com algumas alteraçãoes e aqui vamos
ver 2 figuras:
. 1 simples separação judicial de bens; - esta só interfere na esfera
patrimonial dos cônjuges (das partes)- 1767º e seguintes.
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. 2 separação de pessoas e bens;
Esta figura tem. Sempre um carater litigioso pois é sempre decreada pelo
tribunal “judicial”.
Carater. Litigioso – 1768º do CC – tem de haver uma má administração,
não pode haver um motivo que não seja imperioso.
Efeitos- artigo 1770 do CC
Irrevogabilidade d o1770º do CC – na esfera pessoal nada é alterado no
casamento só na. Esfera patrimonial
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1794º E seguintes - separação “judicial” de
pessoas e. bens
Não usamos sempre a expressão judicial pois há. Situações em que pode
correr na conservatória do registo civil – DL 272/2001 de 13 de outubro
(processos que correm na conservatória do registo civil)
O 1724º é uma norma puramente remissiva, quando o divorcio corre no
tribuna uma separação de pessoas e bens com o mesmo fundamento
também corre no tribunal se o. divórcio decorrer numa conservatória
uma separação de pessoas e bens também corre na conservatória.
Dos 5 poderes conjugais, a lei diz que 2 podem cessar.
Efeitos:
A separação de pessoas e bens afecta os cônjuges quanto às pessoas e
quanto aos bens. –
Remissão para o divorcio 1794º - grande parte do regime do divorcio é
aplicável À separação de pessoas e bens
Art1795.o-
A- Art. 2133.o/3 – se uma pessoa morre no. Estado de casado, em regra o
cônjuge é herdeiro
Pouca gente recorre a esta figura pois pode haver uma intuito fraudulento
– para afastar património
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O legislador não acabou com esta figura mas vamos ter de articular com o
decreto lei.
Efeitos (cont)
Nome: n.o 1 do art. 1677.o B e art. 1677.o C
Filiação: cessa a presunção de paternidade do marido da mãe, nos termos
do art. 1829.o
Exercício responsabilidades parentais: em matéria de regulação do
exercício das responsabilidades parentais sobre filhos comuns, aplicam-se
as mesmas regras do divórcio, isto é, os artigos 1905.o e 1906.o
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Reconciliação – os cônjuges podem a todo o tempo voltar ao estado de
casados- ver norma que está acima – houve uma revogação tácita nos
termos do artigo 13º c) – a competência para a reconcialiação é sempre
da conservatória (?)
Conversão em divórico. 1795º -D. – se forem os. dois podem fazer a todo o
tempo, se for só um tem de esperar um ano.
DIVÓRCIO
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O divórcio é uma causa de dissolução do casamento decretada
pelo tribunal ou pelo conservador do registo civil, a
requerimento de um ou de ambos os cônjuges.
A Lei n.o 61/2008, de 31 de outubro, alterou o regime do
divórcio em Portugal.
MODALIDADE –
1773º
Mútuo Consentimento -
1773º (mutuo consentimento)
1773ºn2 – o divorcio por mútuo consentimento pode correr na
conservatória (administrativo) -e também pode correr no
tribunal – divórcio por mútuo consentimento judicial. Temos
assim duas figuras de divórcio.
1776º+1775º do CC
48
Entender que o acordo não poe em causa o interesse da crina
dando nota ªAs partes entaõ o conservador. Segue com o
divóico.
;as p ode netende ruqe o acordo poe em casua o interesse da
criança
De acordo com. O 1779º nº1 CCe artigo 931º nº1 do CPC, existira
uma tentativa de conciliação dos cônjuges. Caso esta tentativa
não resulta, o juiz tentará obter. O acordo dos cônjuges por
divorcio por mutuo c consentimento – 1779ºnº3
49
1779ºnº3 – ATUALIZOU – em qualquer momento pode passar
para um divórcio por mútuo. acordo
50
b) - se um deles tem uma alteração das faculdades mentais
coloca em causa a vida em comum o legislador permite que isso
possa ser causa de divórcio. Ex doença psiquiátrica muito grave.
EFEITOS DO DIRVÓRCIO:
AQUI SÓ RELEVA QUE ODIVORICIO FOI DECRETADOE NÃO A MODALIDADE.
Pode haver uma retroatividade quando à data da entrada a ação e não quando for
decretado o casamento.
A cessação dos efeitos patrimoniais do casamento entre as partes produz-se, por
retração à data da propositura da ação – artigo 1789º nº1 2ª parte.
Quando nos reunimos com alguém que se pretende divorciar uma das coisas que se
deve fazer é saber que negócios foram celebrados desde que houve desde a separação
ode facto e antes da entrada da ação de divórcio.
EFETIOS DO DIV´ROCIO:
. a finidade que ligava cada um dos cônjuges aos parentes do outro cessa – artigo
1585º a contrario.
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. 1790º Temos uma especificidade no que diz respeito à partilha – vem de 2008 pois
poderá colocar em causa a autodeterminação dos cônjuges. Em caso do divorcio
nenhum poderia receber mais do que receberia através da comunhão de adquiridos-
ISTO SO VALE PARA O DIVROCIE NÃO PARA A MORTE VAMOS ATENDER o regime da
comunhão de adquiridos nenhum poderia receber mais. Mesmo que as partes casem
na comunhão geral de bens, no caso divorcio ano vamos fazer a partilha nos exatos
termos desse regime – o legislador permite a escolha do regime de bens, mas, através
de divorcio a partilha não é feita consoante o regime de bens selecionado. – Intuito de
casamentos com interesse patrimonial.
Uma leitura desatenta vem a concluir que a partilha é feita noutros termos – artigo
1750º.
EXEMPLO DA AULA:
Estes 40000 e 60000 podem ser compostos de diversas formas – isto jamais
aconteceria no regime da comunhão de adquiridos.
. reparação dos danos – artigo 1792º nº1 – o cônjuge lesado tem o direito de pedir a
reparação dos danos causados nos termos da responsabilidade civil – não se
estabelece culpa no âmbito do divorcio mas há responsabilização no âmbito do
casamento é fechada a porta da culpa mas abre uma janela relativa a responsabilidade
civil dos cônjuges.
Existem varais posições- apenas se pretendia a responsabilidade extracontratual
alguma contratual (factos que levem o outro cônjuge, mas que não tenha
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necessariamente a ver com o contrato de casamento). Situações de direitos de
personalidade entre os cônjuges. Teríamos resposanbildiadade no âmbito do 483º e
seguintes. A violação de deveres conjugais pode ser passível de responsabilidade ??? –
esta açã ode responsabilidade correrá nos tribunais judiciais e não dos de família.
Se a casa for um bem comum , após o divorcio fica A a viver na casa, se a casa é dos
dois B fica privado de uma casa que também é sua. – o legislador diz que pode haver
um arrendamento entre os cônjuges. Entrada de parte de B na casa.
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Se a casa for um bem próprio de B e quem fica la a viver é o A? A vai para o
arrendamento a B – arrendamento entre os cônjuges que a lei estabelece.
1793º nº2. O valor da renda pode não seguir as regras do valor de mercado. 987º do
CPC ??? – processos de jurisdição voluntária.
No artigo 2009 temos o elenco das pessoas que tem de prestar alimentos em caso de
necessidade.
Em primeira linha de ajuda – mesmo com os efeitos do divorcio não cessa a
solidariedade por meio do casamento. Pode haver a possibilidade de prestar alimentos
ao ex-conjuge.
Deve haver sempre este binómio dos alimentos. Podem existir situações em que um
deles necessite de alimentos e o outro possa presta-los. Estando reunidas as condições
para os alimentos.
A partir de 2008 foi resolvido a partir do n3 do 2016 A – não pode beneficiar do padrao
de vida que havia durante o casamento.
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2019º - os alimentos e a sua prestação não dura para sempre se tornar indigno do seu
comportamento moral, novo casamento ou união de facto. 2016º -“devendo ter em
conta um novo casamento” – não há uma contradição.
Aquele que casar ou celebrar uma unicao de facto, perde a pensão de alimentos. O
que o 2016ºA refere é que o novo casamento do que presta alimentos que isso pode
interferir na prestação de alimentos.
O 2019 é a nova união de facto do que recebe alimentos.
Sentido amplo: Sentido biológico e em sentido jurídico que pode coincidir ou não.
Em sentido restrito estamos apenas a dar conta do estabelecimento de filição
enquanto laço biológico.
O nosso legislador pode privilegiar o laço mesmo quando não haja os superior
interesse da criança.
Além dos princípios do direito da família- princípios da inseparabilidade dos pais e dos
filho artigo 36º.
EXISTEM OUTROS PRINCÍPIOS QUE SÃO IMPORTANTANTES PARA A ODIREITO DA
FILIÇÃO – são princípios muito importantes:
Artigo 26º da constituição – direito a identidade pessoal e desenvolvimento da
personalidade. – Isto é importante até para os casos em que não há pai nos registo –
pode ser intentada uma ação de investigação de paternidade. Um dos direitos que
invoca é ao livre. Desenvolvimento e identidade pessoal.
Dentro da identidade pessoal- existe o direito a conhecer as suas origens. AÇÃO DE
INVESTIÇÃO DE PATERNIDADE - há quem entenda que o prazo para esta ação é
inconstitucional.
. princípio da verdade biológica – o fundo deste princípio é de que o laço jurídico deve
corresponder ao laço biológica ol legislação diz que a verdade biológica deve
corresponder à verdade jurídica.
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O nascimento por si só tinha uma relevância jurídica e seria sujeita a registo. –
primeiro vem o nascimento e só depois vem a filiação.
Vamos ter sempre de invocar este artigo – um diz respeito a maternidade e outro diz.
Respeito a paternidade. O nosso legislador tem um cariz relevante para o nascimento.
– 1796º há aqui um pequeno desvio se houver gestação de substituição esta não será a
que consta como mãe no registo.
O nº2 diz respeito à paternidade.
Devemos relacionar com o artigo 1º do CREgCivil.
1798º - momento da conceção da filiação – durante décadas não tínhamos uma forma
de saber o período legal da conceção.
Para fazer a prova de quem seria o pai teríamos uma mulher que dá a luz uma criança
e para que haja uma paternidade estabelecida,- ????.
O período legal de conceção consiste nos primeiros 120 dias dos 300 que precederam
o nascimento. – Presunção jurídica. -os tribunais têm tabelas próprias para determinar
este período. – há aqui um princípio da indivisibilidade da conceção a conceção de ser
no melhor momento dos 120 dias.
Hoje em dia podemos recorrer a exames científicos para resolver questões ligadas À
filiação- os exames de ADN não resolvem tudo:
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. apreciação livre da recusa
. inversão do ónus da prova – 344º do CC remissão do CPC
Hoje em dia os registos até podem ser feitos nas unidades de saúde
Pode acontecer que tenhamos o registo feito mas sem a maternidade estabelecida.
E se noa registo tivermos uma mãe que não corresponde à verdade biológica? Isto
pode acontecer muitas vezes quando se trocam bebés – açã o de impugnação da
maternidade registada 1807º do CC
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Existe discussão doutrinal – artigo 30º do CPC que mé que tem interesse direto em
contradizer? – poderá ser também o filho
Posição que adota o 846º - guilherme Oliveira e francisco pereira coelho – sendo
conhecido devemos chamar o pai, pois são relações triangulares.
Poderá intervir aqui o ministério publico- esta averiguação oficiosa pode acontecer.
. quanto a maternidade
.quanto a paternidade.
Lei 141º/2015
1819º -legitimidade passiva quem será o reu nesta ação – a pretensa mãe.
Vamos ter aqui desvios na legitimidade e vamos esclarecer desde logo a paternidade.
AULA – 15/3/2023
- Demonstração de ADN;
- pode haver exumação do cadáver
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. reconhecimento – artigo 1796º nº2 2ª parte – 1847º - devemos distinguira aqui o
reconhecimento judicia e o reconhecimento voluntário.
Nos termos do artigo 1796nº2, neste artigo temos a regra geral, se estamos no âmbito
do casamento há aqui uma PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE, se estamos fora do
casamento será necessário o reconhecimento que pode ser: voluntario ou judicial.
1826º e seguintes do CC- tem como pai o marido da mãe- esta pode ser afastada, mas
porque é que há esta presunção – por uma questão de probabilidade.
A nossa lei tem forma de fazer cessar esta lei (cessação ode presunção de paternidade-
esta não chega a operar.
Este prazo de 2019 terminou?? – um bebe pode ser concebido num casamento e ser
tido no segundo – nestas situações temos o artigo 1834º do Código Civil.
CESSAÇÃO DA PRESUÇÃO –
Aqui a presunção não chega a operar por força da lei -artigo 1828º do CC – as crianças
nos termos das presunções legais se nas cem nos primeiros dias 180 dias do
casamento, esta foi criança fora do casamento.
Assim a presunção de paternidade é mais fraca e admite, por mera declaração, no
registo que esta presunção pode ser afastada. Quem é que pode AFASTAR ESTA
PRESUNÇÃO DE MATERNIDADE E O MARIDO – o marido da mãe pode afastar a
presunção de paternidade.
1832º - outro exemplo de cessação de paternidade.
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registada? . No caso da união de facto, o estabelecimento da paternidade vai depender
da vontade do pai (o pai perfilha), se não o fizer tem de haver reconhecimento judicial.
1829º - outra cessação exemplo- se o nascimento do filho for 300 dias após a
coabitação. O funcionário do registo já não deixará funcionar a presunção.
aula22/3/2023
Faltei
Cfr – 2032º do CC
Quando é que usamos o direito de representação – vamos ter uma vocação indireta,
não é a primeira pessoa a ser chamada.
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MODOS DE VOCAÇÃO SUCESSÓRIA – artigo 2032º do CC conseguimos perceber
quando temos uma vocação indireta ou subsequente. Chamamento ou de uma
vocação subsequente. A vocação subsequente ocorre num momento posterior ao
momento da sucessão.
Artigo 2044º -a partilha por estipe não se confunde com a partilha por cabeça.
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A substituição pode ser singular, plural ou recíproca. – 2281º+2282º+2283º,
respetivamente. Não tem a ver com os bens mas sim com as pessoas.
HERANÇA JACENTE- esta não tem personalidade jurídica mas tem personalidade
judiciaria - artigo 12º a) do CPC.
Pura e simplesmente
Benefício de inventário.
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OS EFEITOS DO REPUDIO- em regra, se a pessoa repudia é considerada não chamada
mas funciona em nome dos seus descentes e houver representação. Qual a forma
exigida para a. alienação da herança- artigo 2126º. Forma da alienação é a mesma
forma de repudiar a herança- escritura publica ou documento particular autenticado.
Ou seja,n o 2063. Que remete par ao 2126º - 2066º depois de repudiar, não há volta
atrás, o repudio é irrevogável - artigo 2065º- é anulável por dolo ou coção mas na
opor simples. Erro.
1683ººnº2- pode haver. referencia ao repudio em q eu é necessário o. consentimento.
Do cônjuge??
HABILITAÇÃO DE HERDEIROS
Pode pedir judicialmente e a restituição dos bens da herança. Há uma ação que o
herdeiro pode lançar mão. 2078 qualquer um dos herdeiros tem legitimidade para
lançar mão da petição. Administração da herança- o cabeça de casal é aquele que
administra, por regra a herança – cabeçalar.
2079º - cabeça da herança até à liquidação e partilha. – pode haver mais do que um
cabeça de casal ??. Podem, o casal, decidir que m ´que vai ser o cabeça de casal –
administração por quaisquer outros pessoa que não o cabeça de casal. – Artigo 2085º
do CC Pode haver um incidente de remoção do cabeça de casal. - artigo 2090º.
PARTILHA DA HERANÇA:
Partilha da meação conjugal daquilo que- a meação que cabe ao que morreu – 1082º
e seguintes- 1085º quem é que tem legitimidade para recolher inventário?
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2133º - Estas classes impõe também algumas regras – 2133º - ordem das diferentes
classes. E m cada alínea- o Cônjuge é o único que aparece em duas classes- se não.
Existirem descendentes.
O cônjuges não é chamado a herança se. Encontrar separado e pessoas e. bens por
pessoa que se. Venha a separar. -
Existem regras que apesar de. serem sucessão legitima vamos aplicar à sucessão
legitimária. – Não pode ser inferior à quarta parte da herança. Em princípio vamos
dividir por parte iguais.
2146º - não trata os irmãos todos da mesma forma- irmãos germanos é relevante fazer
a distinção.
SUCESSÃO LEGITIMÁRIA
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Artigo. 2157º REGRAS DA SUCESSÃO LEGITIMAM- pela ordem e segundo as regras da
sucessão legítima. O cônjuge deixa ascendentes e deixa descendestes. Aplicamos as
regras da sucessão legitima. À legitimaria - segundo a regras da sucessão legitima. Há
sempre aqui uma norma remissiva. Identificamos a preferência de classes- 2133ºa. )
2134º. 2135º - dentro de cada classe. Os mais próximos preferem sobre os que são de
grau mais afastado.
Legitima do 2156º - esta será a quota indisponível- legitima indisponível. Essa porção
de bens é, de tal forma, indisponível. Cada um dos herdeiros legitimários tem direito a
uma parte dessa quota indisponível – legitima indisponível.
EXISTEM VARIAS PARCELAS QUE dái é que vamos chegar aos 2/3 que vimos
anteriormente – relictum – quando ele morre vamos ver os bens que deixou, o valor
dos bens doados.
Não confundir o 2110º do CC o 2104º.
Aquilo que o autor da sucessão gratuitamente gastou em favor dos seus descendentes
vai ser tido em conta- 2110º nº3.
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