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Dizer popular: “QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO”.
Assim, para o Direito, quem não é visto não é família.
Atualmente: Postagem e marcações nas redes sociais (lavrar ata notarial – art.384 do
Código de Processo Civil).
Durabilidade:
Necessidade de que o relacionamento seja estável;
Não existe tempo mínimo;
Tudo vai depender das circunstâncias do caso concreto.
Julgado da 8ª Câmara Cível do TJRS deixou de reconhecer como união estável
que perdurou por apenas três dias em razão do falecimento do convivente.
A Quarta Turma do STJ, em julgamento sob a relatoria do Ministro Luis Felipe
Salomão, entendeu que a convivência deve ser duradoura, “permitindo que se
dividam as alegrias e tristezas, que se compartilhem dificuldades e projetos
de vida, sendo necessários um tempo razoável de relacionamento.” Por essas
razões o colegiado negou o reconhecimento de uma união estável post
mortem em um relacionamento de apenas duas semanas de coabitação,
precedidos de dois meses de namoro.
Continuidade:
A vida comum tem que ser contínua, sem interrupções que lhe retirem a
característica da permanência. O vai e vem de encontros e desencontros denota
instabilidade da união, a ser aferida, caso a caso, na pendenciado tempo e das
condições que tenha ocorrido a temporária separação dos conviventes. (Madaleno,
2017, pág. 448).
OBJETIVO DE CONSTITUIR FAMÍLIA:
O propósito de constituição de família exterioriza-se exatamente na vida em
comum, sob o mesmo teto ou não, aos olhos públicos e com afeição
recíproca, como se casados fossem, em mútua colaboração econômica,
parcerias em negócios e conjunto de esforços.
Como se fossem casados.
Tratamento recíprocos como esposos.
STJ – Res 1.332.773-MS. Rel. Min. Villas Bôas Cueva – Reconhece a igualdade dos
regimes de bens do casamento/união estável.