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Constelações Familiares
A família eudemonista.........................................................................................7
Divórcio e separação.........................................................................................21
Referências Bibliográficas.................................................................................23
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O NOVO DIREITO DE FAMÍLIA E AS NOVAS FAMÍLIAS
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organizações familiares, não se cingindo ao modelo tradicional de família,
porquanto não poderia ser diferente diante do princípio da dignidade da pessoa
humana e da vedação à discriminação dele dimanada (DIAS, 2016).
Casamento
União estável
União homoafetiva
Família monoparental
Família eudemonista
Família individualista
Família subjetivada
Família relativizada
Família multiespécie
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Poliamor
Família avoeira
Dessa forma, o artigo 1565, § 2º, do Código Civil, afirma que o planejamento
familiar é de livre decisão do casal, sendo vedada qualquer forma de correção
por instituições públicas ou privadas. O dispositivo, a toda evidência, é
perfeitamente aplicável também nas uniões estáveis, consoante preconiza o
enunciado 99 da jornada Direito Civil.
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CASAMENTO, UNIÃO ESTÁVEL E FAMÍLIA HOMOAFETIVA
Para uma conceituação dela, vamos buscar na Lei 9.278 de 1996, a chamada
“Lei da União Estável”, no seu artigo 1º, a definição: “É reconhecida como
entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e
uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família. ”
Vale lembrar que, apenas para fins previdenciários, a lei 13.135/15 exige o
prazo de 2 (dois) anos para se obter os benefícios.
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tenha sido casada e passe a viver com uma outra pessoa numa união estável,
é importante que antes ela se divorcie.
Nesse caso, os bens recebidos por um dos conviventes por meio de doação,
de herança, de sub-rogação de bens particulares ou de bens anteriores à
união, não serão objeto de meação pelo outro companheiro, permanecendo
como bens particulares.
Duvida alguma existe de que uma relação contínua e duradoura entre pessoas
do mesmo sexo poderá produzir efeitos no âmbito do Direito de Família seja na
esfera pessoal ou na existencial. Trata-se de simples proteção do princípio da
pluralidade das entidades familiares, reconhecendo que a sua base
fundamental é a mesma das relações heteroafetivas, como o casamento e a
união estável. Bem por isso inclusive as uniões homoafetivas foram
reconhecidas pela Suprema Corte Brasileira como entidade familiar
merecedora de proteção estatal (ADIn 4277/DF).
Em seu artigo 2º, a lei define como entidade familiar “o núcleo social formado
pela união de um homem e uma mulher, por meio do casamento ou união
estável”.
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A FAMÍLIA EUDEMONISTA
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"A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros
atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações."
A entidade familiar requer proteção do Estado, por sua grande importância para
a sociedade. Porém, ao proteger o núcleo familiar não se pode excluir nenhum
modelo, é por isso que a sociedade e principalmente o direito, moldou-se aos
anseios sociais e passou a reconhecer diversos modelos de entidade familiar,
vendo o pluralismo desta entidade como um reforço para a mesma.
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PARENTESCO E SUA RELAÇÃO COM O DIREITO DE FAMÍLIA
Por afinidade:
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Padrasto, madrasta e enteados (1º grau)
O código civil de 1916 trazia em seu bojo uma distinção entre filhos concebidos
dentro do casamento, portanto “legítimos”, e filhos havidos fora do casamento,
“ilegítimos”, “adulterinos”. Fazendo com que o filho “ilegítimo” pagasse com o
erro do pai, pois era crime o adultério, mas de forma direta não era punido o
autor do crime, arcando com as consequências o filho que nasceu deste erro.
Este filho não possuía os mesmos direitos que um filho legítimo.
A Constituição Federal de 1988 trata no art. 226 a relação entre os filhos e seu
pai da seguinte forma “os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou
por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação”.
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VALIDADE DO CASAMENTO, REGIME DE BENS E PARTILHA
O Código Civil, em seu art. 1.639, diz: “é lícito aos nubentes, antes de
celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver”.
Com a lei 11.441/07, o processo de divórcio se tornou mais fácil para os casais
que concordavam com a separação. Não havendo impeditivos legais, o pedido
de divórcio passou a ser feito em cartório, deixando de ser necessário entrar na
justiça para tal feito.
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Passados 3 anos, em 2010, o legislativo facilitou este processo aprovando
a EC 66/10, na qual, não é mais necessário se separar e esperar um tempo
para conseguir o divórcio. Agora é direto.
Existem 2 formas de realizar um divórcio e cada uma delas tem as suas regras:
Neste tipo de divórcio, o casal não pode ter filhos menores de idade ou
incapazes, a mulher não pode estar grávida e o casal tem que concordar com
tudo que envolve o fim do relacionamento.
Para este processo, cada uma das partes deverá ser representada por
advogados distintos.
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A partilha pode ser:
- Partilha em vida: é válida a partilha feita por ascendente, por ato entre vivos
(doação) ou de última vontade (testamento), contanto que não prejudique a
parte legítima dos herdeiros necessários.
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A CONSTELAÇÃO FAMILIAR COMO FORMA DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS FAMILIARES
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O Mediador busca sempre ser imparcial e neutro.
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FILIAÇÃO:
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No reconhecimento voluntário o próprio pai manifesta a vontade de
reconhecimento formalizando sua vontade por escritura publica ou testamento
perante o Tabelião de Notas ou por um instrumento particular.
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GUARDA DOS FILHOS E ALIENAÇÃO PARENTAL
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A síndrome da alienação parental não se confunde, portanto, com a mera
alienação parental. Aquela geralmente é decorrente desta, ou seja, a alienação
parental é o afastamento do filho de um dos genitores, provocado pelo outro,
via de regra, o titular da custódia. A síndrome, por seu turno, diz respeito às
sequelas emocionais e comportamentais de que vem a padecer a criança
vítima daquele alijamento. Assim, enquanto a síndrome refere-se à conduta do
filho que se recusa terminantemente e obstinadamente a ter contato com um
dos progenitores e que já sofre as mazelas oriundas daquele rompimento, a
alienação parental relaciona-se com o processo desencadeado pelo progenitor
que intenta arredar o outro genitor da vida do filho. (FONSECA, 2007, P. 7).
“A separação para o genitor alienante foi mal elaborada e mal resolvida, dando
ensejo a uma série de sequelas emocionais. E, na busca do apaziguamento
dessas sequelas, o genitor alienante busca punir o ex-cônjuge privando-o do
convívio da prole. Provavelmente o genitor alienante atue movido por um
sentimento de vingança e lamentavelmente utilize os filhos como instrumento
de seu rancor” (WANDALSEN, 2009).
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Tomar decisões importantes a respeito dos filhos sem consultar o outro genitor
de ter acesso às informações escolares e/ou médicas dos filhos;
Sair de férias sem os filhos, deixando-os com outras pessoas que não o outro
genitor, ainda que esteja disponível e queira ocupar-se dos filhos;
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DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO
Quando o casal apenas deixa de viver junto como marido e mulher sem
recorrer ao judiciário, diz-se que o casal está separado. A separação não
quebra o vínculo jurídico do casamento, e o casal não poderá se casar outra
vez enquanto não estiver divorciado.
O divórcio pode ser consensual. Poderá ser feito diretamente no cartório, por
escritura pública, se o casal não tiver filhos menores ou incapazes. E terá que
ser feito pela via judicial, se houver filhos menores e incapazes.
E também pode ser litigioso, caso o casal discorde em algum aspecto.
Poderá fazer o pedido em cartório (se houver consenso e não houver filhos
menores ou incapazes) ou pela via judicial (se houver filhos menores ou
incapazes, ou se houver discordância).
É usada nos casos em que uma das partes quer forçar a saída da outra do
convívio familiar, normalmente movidas para evitar violência ou agressões, ou
apenas para garantir que a ruptura seja consumada o mais rápido possível,
quando a outra parte recusa-se a se separar.
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divórcio "sem culpa", é tido em conta o comportamento das partes na partilha
dos bens, regulação do poder paternal, e atribuição de alimentos.
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Referências Bibliográficas
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https://jus.com.br/artigos/62686/a-principiologia-do-novo-direito-das-familias-a-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento
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https://leonardopetro.jusbrasil.com.br/artigos/420215316/voce-sabe-o-que-e-
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https://constelacaoclinica.com/familia-eudemonista/
Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes.O que se entende por família eudemonista?
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eudemonista#:~:text=Em%20outras%20palavras%2C%20a%20fam%C3%ADli
a,comp%C3%B5e%2C%20independente%20do%20v%C3%ADnculo%20biol%
C3%B3gico.
Renata Vilas-Bôas. Redação Jornal Estado de Direito & filed under Artigos,
Destaque Principal, Direito de Família. Coluna Direito da Família e Direito
Sucessório.Você sabia que existem diversas formas de família?
Disponível em:
http://estadodedireito.com.br/voce-sabia-que-existem-diversas-formas-de-
familia/
Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudemonismo
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https://www.editorajc.com.br/a-nova-familia-eudemonista-brasileira/
Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-161/as-novas-entidades-familiares-
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C3%A7a.&text=Os%20bens%20que%20n%C3%A3o%20couberem,sendo%20
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Rodrigo da Curnha Pereira. 7 coisas que você precisa saber sobre partilha de
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COMPLEMENTAR CURSOS 2022
https://www.rodrigodacunha.adv.br/7-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-
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https://www.cnbsp.org.br/index.php?pG=X19leGliZV9ub3RpY2lhcw==&in=MTg
zNzk=&filtro=&Data=#:~:text=Receba%20nossos%20informativos-
,Artigo%3A%20Constela%C3%A7%C3%A3o%20familiar%20como%20m%C3
%A9todo%20mediador%20de,de%20conflitos%20%2D%20Por%20Marla%20C
amilo&text=Media%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20m%C3%A9tod
o%20de,do%20di%C3%A1logo%20entre%20as%20partes.
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http://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51776/a-eficacia-da-aplicacao-
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separacao/#:~:text=SEPARA%C3%87%C3%83O-
,Quando%20o%20casal%20apenas%20deixa%20de%20viver%20junto%20co
mo%20marido,vez%20enquanto%20n%C3%A3o%20estiver%20divorciado.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Div%C3%B3rcio
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perguntas-e-respostas
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